PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, julho 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] O MELHOR DA DEFESA É O ATAQUE

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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BRASIL/JUÍZES & PROMOTORES [In:] ''Oh! HAPPY DAY..." *


Férias de 60 dias de juízes causam revolta



Dirigentes sindicais criticam férias prolongadas; projeto prevê redução


Autor(es): agência o globo:Demétrio Weber
O Globo - 29/07/2011

Proposta de Suplicy que abrevia para 30 dias está parada no Congresso


BRASÍLIA. Dirigentes de centrais sindicais criticaram ontem o fato de juízes e promotores terem férias mais longas do que as demais categorias. Para o vice-presidente da Força Sindical, Antonio de Sousa Ramalho, magistrados e membros do Ministério Público deveriam desfrutar de 30 dias - e não 60, como ocorre atualmente. A redução foi defendida esta semana pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, em entrevista ao GLOBO.

- Acaba sendo um privilégio - disse Ramalho. - Se na iniciativa privada são 30, acho que juiz e promotor também deveriam ter 30 dias.

Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique condena o privilégio. Segundo ele, a duração das férias deve ser igual para funcionários públicos e privados.

- Nossa defesa é pela igualdade de direitos - afirmou Henrique, lembrando que a CUT já propôs, sem sucesso, a concessão de 45 dias de férias anuais, divididos em três períodos de 15 dias, para todos os trabalhadores.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é outro que critica o período mais longo de férias para a magistratura. Ele apresentou projetos de lei que fixam em 30 dias a duração das férias de juízes e promotores. As propostas, porém, estão paradas no Congresso.

- Compreendo a tarefa tão significativa dos juízes e dos promotores, mas há tantas outras profissões que exigem extraordinária dedicação e, nem por isso, têm férias maiores do que é normal para toda a população - disse o petista.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, disse que a entidade ainda não se posicionou sobre o tema. Mas, pessoalmente, afirmou ser favorável à redução.

- Fere a igualdade que deve existir entre os cidadãos. A Justiça brasileira é morosa por problemas estruturais, como falta de servidores e juízes, mas também porque há muita paralisação na atividade judicante em função das férias, do recesso e dos feriados regimentais.

O presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, César Mattar Jr., defende a regra atual. Segundo ele, juízes e promotores não têm carga horária semanal, compensação por horas extras e nem por plantões.

- O debate não é tão simples quanto o discurso político do presidente Peluso. Ele não representa a massa de magistrados. Fala por si.

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(*) Canção do filme ''MUDANÇA DE HÁBITOS''.

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POF/IBGE [In:] BRASIL OBESO


O PERIGO CHEGA À MESA DO BRASILEIRO



A DIETA BRUTA DA VIDA MODERNA
Correio Braziliense - 29/07/2011

Bombardeada pela publicidade, nova classe média troca o feijão com arroz por produtos industrializados que antes não consumia. Professora da UnB alerta para a necessidade de uma política alimentar no país

Nos últimos anos, quase 40 milhões de brasileiros passaram a integrar a classe média. A ascensão, porém, não foi assim tão benéfica no que diz respeito à alimentação. À medida que a renda cresce, revela pesquisa do IBGE, o consumo de alimentos de alto teor calórico e baixo valor nutritivo entre essas pessoas vai subindo. "Elas são bombardeadas pela publicidade, o que gera um anseio de consumo por produtos dos quais eram privadas", avalia Elizabetta Recine, professora do curso de nutrição na UnB. Entre os principais problemas alimentares no país está a ingestão excessiva de açúcar e gordura saturada e o consumo insuficiente de fibras. Esse padrão alimentar de baixo teor nutricional, encontrado principalmente em estabelecimentos de fast food, pode acarretar consequências danosas, como obesidade e doenças crônicas.

Sociedade


Alegando falta de tempo e facilidades financeiras, brasileiros enchem os pratos de comidas com muita caloria e pouco teor nutritivo, segundo o IBGE. Especialistas alertam que o hábito pode virar um problema de saúde pública

Júnia Gama

Larissa Leite



Os quase 40 milhões de brasileiros que passaram a integrar a classe média, nos últimos anos, não estão se alimentando bem. A renda vem aumentando com o consumo de alimentos com alto teor calórico e baixo valor nutritivo. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a população está abandonando componentes de uma dieta saudável, como arroz, feijão e verduras, e os substituindo por pizzas, salgados, doces e refrigerantes.

Segundo especialistas, o aumento da renda é seguido pela globalização, que facilita o acesso a refeições rápidas e pouco nutritivas. Para a nutricionista Joana D"Arc Pereira Mura, autora do livro Tratado de alimentação, nutrição & dietoterapia, a multiplicação das redes de fast food alterou a relação das pessoas com a alimentação. O Brasil estaria caminhando, segundo ela, em direção a um cenário visto em países onde a obesidade é um problema generalizado de saúde pública.

O estudo realizado pelo IBGE mostra o consumo excessivo de açúcar (61% da população), sódio (90%) e gorduras saturadas (82%). As fibras, importantes para o bom funcionamento do sistema digestivo, são insuficientemente ingeridas por 68% dos brasileiros. A coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, alerta para a gravidade do problema entre os adolescentes. Segundo ela, o padrão alimentar de baixo teor nutricional pode trazer consequências como obesidade e doenças crônicas.

A estudante Luciana Brasil, 18 anos, encaixa-se no perfil que preocupa os agentes do ministério. Ela conta que seus pais têm uma alimentação saudável e que brigam com ela por conta de suas preferências alimentares. "Fast food é mais barato, mais prático, vale mais o prazer da comida gostosa que a saúde", diz a jovem, que costuma ir a lanchonetes com as amigas Renata Teixeira, Talitha Adnet e Fernanda Vargas.

O aumento do consumo de alimentos pouco nutritivos é seguido pelo crescimento do consumo de alimentos saudáveis, o que pode parecer uma contradição. A professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) Elizabetta Recine explica o motivo. É preciso, segundo ela, atentar para o momento atual, em que o movimento de ascensão social é recente. As camadas de renda menor, que têm protagonizado a formação da nova classe média, tendem a consumir mais produtos industrializados, aos quais não tinham acesso. Elizabetta relata que a velocidade de incorporação desses alimentos na dieta dos brasileiros deve-se em parte ao apelo publicitário. "Essas pessoas são bombardeadas pela publicidade, o que gera um anseio de consumo por produtos de um mercado do qual antes eram privadas", diz.

Nas camadas de renda mais elevadas, onde a ascensão social não resulta de um processo tão recente, a informação sobre a qualidade nutritiva dos alimentos tende a ser maior, o que explica o alto consumo de frutas, verduras e legumes. "Pessoas com mais informação incluem itens saudáveis na dieta", afirma a professora.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


29 de julho de 2011

O Globo


Manchete: Ficha limpa? - Mulher de novo coordenador do Dnit representa empresas

Marcelino e Sonia Rosa são chamados em Brasília de 'casal Dnit'

Promovido a coordenador-geral de Operações Rodoviárias do Dnit, o servidor de carreira Marcelino Augusto Rosa comanda serviços milionários no órgão com empresas representadas por sua mulher, Sônia Lado Duarte Rosa. Ele também responde a processo disciplinar na Controladoria Geral da União (CGU) por suposto favorecimento a empreiteiras. Sônia é procuradora de oito empresas, a maioria responsável por sinalização de rodovias. Graças a aditivos, algumas conseguiram dobrar o valor de seus contratos nos últimos anos. Sônia e Marcelino são chamados de "casal Dnit" em Brasília. Ela nega favorecimento e diz que "é uma coisa comum" parentes de servidores do Dnit atuarem no órgão. Ontem, mais um diretor foi afastado, e a autarquia hoje está sem um diretor sequer. (Págs. 1, 3 e 4)

Filme sérvio é vetado agora em todo o país

Ministério da Justiça recusou-se a dar uma classificação indicativa para o filme sérvio "A Serbian film - Terror sem limites", o que, na prática, impede sua exibição no país. Uma decisão definitiva dependerá de parecer da Consultoria Jurídica da pasta sobre o filme, acusado de incentivar a pedofilia e que já tivera sua exibição suspensa no Rio, por liminar obtida pelo DEM. (Págs. 1 e 11)

Férias de 60 dias de juízes causam revolta

Estudiosos do sistema judiciário, trabalhadores em geral e centrais sindicais reagiram ontem à defesa, por associações de juízes, das férias de 60 dias para a categoria. Todos acham que magistrados são trabalhadores como os demais e não podem ter privilégios. (Págs. 1, 9 e Dos Leitores)


Presidente da Petrobras diz que 'o problema do Rio são os cariocas' (Págs. 1 e 23)


BC admite que inflação só ficará perto de centro da meta em 2013 (Págs.. 1 e 19)


Vendas para China puxam alta de 126% no lucro da Vale no 1º semestre (Págs. 1 e 24)


Peru: oposição vaia Humala em posse

O novo presidente do Peru, Olanta Humala, tomou posse jurando sobre a Constituição de 1979, e não a vigente, elaborada durante a ditadura de Alberto Fujimori, sendo vaiado por opositores. Alan García, que deixou o governo, polemizou ao não entregar a faixa a Humala. (Págs. 1 e 26)

Prato do brasileiro tem feijão, arroz e poucos nutrientes (Págs. 1 e 28)


César Maia e Gabeira devem ser candidatos a vereador do Rio (Págs. 1 e 10)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Dilma teme 'insensatez' e vê ameaça de crise global

Presidente critica 'incapacidade' de EUA e Europa e pede união a vizinhos

Em meio a turbulência econômica no hemisfério Norte, a presidente Dilma Rousseff disse que a "insensatez" e a "incapacidade política" dos EUA e da União Europeia para resolver suas crises são "ameaça global".

"Esse quadro onde a insensatez é a regra só reforça a necessidade de nossa união", afirmou Dilma a nove presidentes sul-americanos, em encontro da Unasul em Lima. Países do grupo farão na próxima semana reunião para discutir ação conjunta contra a crise. (Págs. 1, Poder A4 e Mundo A16)

Aviação doméstica do país é a que mais cresce

O Brasil foi o país que teve maior alta em receita com passageiros na aviação doméstica no primeiro semestre deste ano em relação a 2010. O crescimento (19%) superou o da Índia (17,7%) e o da China (7,8%). A média mundial ficou em 4%.

A oferta de assentos no período também subiu, mas em ritmo menor - 11,7%. (Págs. 1 e Mercado B1)

Brasileiro ingere muita caloria e pouco nutriente

A dieta do brasileiro é rica em calorias e pobre em nutrientes, aponta pesquisa do IBGE. O cardápio tem menos frutas, verduras, leite e fibras que o recomendado e excesso de biscoitos e refrigerantes - combinação que eleva risco de hipertensão o brasileiro precisa diminuir consumo de sódio e açúcar, avalia André Martins, do IBGE. Segundo ele, um dos "vilões" é o refrigerante, um dos cinco mais consumidos. (Págs. 1 e Saúde C12)

Foto legenda: Birra

Alan Garcia dá faixa presidencial a militar e não vai a posse de Ollanta Humala, que depois a recebe do chefe do Congresso peruano. (Págs. 1 e Mundo A12)

Apagão atinge 700 mil na zona oeste paulistana

Um apagão de uma hora afetou 700 mil pessoas em Pinheiros, Perdizes e Vila Madalena, na zona oeste de SP. Passageiros ficaram presos na linha 4 do Metrô.

A Eletropaulo atribuiu o corte de energia a uma falha em uma subestação de outra empresa. (Págs. 1 e Cotidiana C1)

Gilberto Kassab

PSD lamenta e repudia coleta ilegal de apoios. (Págs. 1 e Opinião A3)

Poder

Com alta de 55%, lucro da Vale vai a R$ 10,27 bilhões (Págs. 1 e A1l)


Mônica Bergamo

Convênios terão de bancar mais 50 procedimentos médicos. (Págs. 1 e E2)


Editoriais

Leia "Brasil moreno", sobre a classificação oficial do IBGE para definir a cor da pele, e "Tutela descabida", acerca de censura a um filme sérvio no Brasil. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Desaceleração faz BC acenar com fim da alta dos juros

Ata do Copom diz que as medidas para conter a inflação terão impacto acentuado; mercado duvida

O Banco Central sinalizou que o ciclo de alta dos juros pode ter chegado ao fim diante de um quadro "mais favorável" para a inflação no curto prazo, da desaceleração econômica em curso e das incertezas "crescentes" sobre o ritmo de recuperação global. A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, diz que as medidas já tomadas para controle dos preços e do crédito vão ter impacto mais acentuado nos próximos meses. Economistas não entenderam a mensagem desse jeito e apostam que o Copom só vai cumprir sua tarefa de entregar a inflação na meta em 2013. Fontes do governo, entretanto, consideraram exagerada essa avaliação. (Págs. 1 e Economia B1)

Dólar volta a se valorizar

Desde que o governo agiu no câmbio, na quarta, a moeda subiu 2% e fechou a R$ 1,569. (Págs. 1 e Economia B4)

País lidera expansão global do setor aéreo

Com taxa de 19% ao ano, o Brasil tem a maior expansão do setor aéreo no mundo, à frente de China, Índia, EUA e Europa. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), porém, alerta que para evitar paralisia do setor e continuar crescendo, o País deve se organizar e investir pesadamente. (Págs. 1 e Economia B14)

Brasileiros comem muito e mal, mostra IBGE

O brasileiro não abre mão do feijão com arroz e tem carne no prato, mas combina o trivial com uma alimentação de alto índice calórico e baixo teor nutritivo. E ainda abusa do sal e do açúcar. É o que revela a Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizada pela primeira vez pelo IBGE. Segundo a pesquisa, apenas um entre dez brasileiros come as 400 gramas diárias de frutas, verduras e legumes recomendadas pelo Ministério da Saúde. (Págs. 1 e Vida A16)

Colunista: Ignácio de Loyola Brandão

Fritando linguiça na banha de porco

Pobres têm o sentido aguçado para comida, com um impacto jamais esquecido. A cozinha de uma época em que nada havia no Brasil. Matava-se frango na hora. Era corriqueiro. O politicamente correto não existia. (Págs. 1 e Caderno 2, D8)

Internação de menor drogado tem aval jurídico

Um parecer da Procuradoria Geral do Município deu aval jurídico para a adoção da internação compulsória de meninos de rua usuários de droga em São Paulo. A decisão depende agora do prefeito Gilberto Kassab. (Págs. 1 e Cidades C1)


Novo presidente do Peru toma posse e copia Lula (Págs. 1 e Internacional A15)


Fifa se exime no uso de verba pública em sorteio (Págs. 1 e Esportes E1)


Honda anuncia recall de 102 mil carros Civic (Págs. 1 e Economia B14)


Nelson Motta

Sindicato dos estudantes

Se o futuro do Brasil está nas mãos dos estudantes e quem os representa é a UNE, então é bom começar a pensar em um plano B. (Págs. 1 e Nacional A10)

Notas & Informações

O novo pacote cambial

As novas medidas podem funcionar em caráter emergencial, mas o governo tem de fazer sua parte. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: O perigo chega à mesa do brasileiro

Bombardeada pela publicidade, nova classe média troca o feijão com arroz por produtos industrializados que antes não consumia. Professora da UnB alerta para a necessidade de uma política alimentar no país

Nos últimos anos, quase 40 milhões de brasileiros passaram a integrar a classe média. A ascensão, porém, não foi assim tão benéfica no que diz respeito à alimentação. À medida que a renda cresce, revela pesquisa do IBGE, o consumo de alimentos de alto teor calórico e baixo valor nutritivo entre essas pessoas vai subindo.“Elas são bombardeadas pela publicidade, o que gera um anseio de consumo por produtos dos quais eram privadas”, avalia Elizabetta Recine, professora do curso de nutrição na UnB. Entre os principais problemas alimentares no país está a ingestão excessiva de açúcar e gordura saturada e o consumo insuficiente de fibras. Esse padrão alimentar de baixo teor nutricional, encontrado principalmente em estabelecimentos de fast food, pode acarretar consequências danosas, como obesidade e doenças crônicas. (Págs. 1 e 6)

BC interrompe alta dos juros. Dólar sobe de novo (Págs. 1, 8, 9 e Visão do Correio, 12)


A cada dia, 32 mulheres são espancadas em Brasília

Foram oito anos de agressões, um dedo e 13 dentes quebrados pelo marido. Mas, no dia em que ele agarrou a filha mais nova e ameaçou jogá-la contra a parede, a mulher de olhos verdes resolveu dar um basta e o denunciou. Dramas como o de Sabrina*, de 27 anos, se repetem com frequência assustadora no DF. Em média, por dia, 32 vítimas de violência procuram a Delegacia da Mulher para denunciar o companheiro. (Págs. 1, 22 e 23)

STJ exige valorização dos concursos

Ministro que determinou a substituição de um funcionário terceirizado propõe mudanças na lei, reduzindo a contratação de temporários. (Págs. 1 e 10)

UnB suspende a segunda chamada

A nova convocação do vestibular foi adiada para 1º de agosto devido ao elevado número de liminares para registro de alunos sem diploma do ensino médio. (Págs. 1 e 24)

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Valor Econômico


Manchete: Concessões de elétricas devem ser prorrogadas

Mesmo com todo o desgaste político que poderia advir da decisão, que encontra resistências na área empresarial, o governo está convencido de que o melhor caminho para o setor energético é mudar a legislação e prorrogar as concessões de hidrelétricas, distribuidoras e redes de transmissão que vencem a partir de 2015.

O próprio presidente da estatal Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, deixou de lado a neutralidade e passou a defender no governo a prorrogação das concessões. "Para o benefício do país, a renovação é o melhor caminho", disse Costa ao Valor. (Págs. 1 e A3)


Tesouro dos EUA vai pagar títulos antes

O Tesouro dos EUA dará prioridade ao pagamento de juros aos detentores de títulos governamentais no vencimento, caso o Congresso não chegue a acordo para elevar o teto de endividamento do país, segundo uma fonte do governo. O Tesouro informou que cerca de US$ 90 bilhões em dívidas vencem em 4 de agosto e a conta total de vencimentos no próximo mês chega a US$ 500 bilhões. Autoridades do governo Obama falarão hoje publicamente, após o fechamento dos mercados, sobre as prioridades para pagamento do Tesouro, caso o limite de US$ 14,3 trilhões não seja elevado. (Págs. 1 e A11)

Mercado surpreso e desorientado

O pacote cambial focado no mercado de derivativos surpreendeu e desorientou o sistema financeiro. Por isso, o Ministério da Fazenda decidiu adiar para 5 de outubro o recolhimento do IOF sobre as posições vendidas em derivativos cambiais. A postergação, embora a cobrança tenha entrado em vigor ontem, foi um pleito de instituições financeiras em reunião na quarta-feira com integrantes da equipe econômica. BM&FBovespa e Febraban, que lideram a interlocução, deixaram em Brasília uma lista de dúvidas sobre a abrangência, objetividade e operacionalidade da medida. As fontes do mercado financeiro consultadas pelo Valor afirmam que há muitas dificuldades técnicas e jurídicas para a execução do pacote. (Págs. 1, C1 e C3)

Dilma deu sinal verde a medidas duras

Na terça-feira, quando o dólar bateu em R$ 1,537, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, foram ao Palácio do Planalto, almoçaram com a presidente Dilma Rousseff e saíram de lá autorizados a agir duro no mercado de derivativos cambiais.

A Medida Provisória 539 já estava rascunhada. Pela sua natureza sigilosa, não seria possível consultar agentes do mercado nem câmaras de compensação (BM&F e Cetip) para saber das dificuldades para cobrar o novo tributo. Editou-se a MP com vigência imediata para, após conversa com os representantes do sistema financeiro, se fixar um período de adaptação. O governo tem pressa, pois prevê que o agravamento da crise europeia trará riscos para o Brasil. (Págs. 1 e A2)

Credit Suisse paga mais por 49% da Griffo

O banco Credit Suisse terá de desembolsar duas vezes mais em real ou três vezes mais em dólar, dependendo da moeda usada, para adquirir os 49% da gestora Hedging-Griffo que restam nas mãos de acionistas minoritários, comparado ao que pagou há cinco anos.

O grupo suíço adquiriu 50% mais uma ação da gestora Hedging-Griffo por US$ 294 milhões ou cerca de R$ 635 milhões, e ficou com a opção de comprar o restante em cinco anos. Agora, o Credit Suisse estima que o custo para exercitar sua opção este ano seja de R$ 1,27 bilhão ou US$ 856,2 milhões. O banco explica que os acionistas têm o direito de vender as ações a um preço baseado no desempenho da subsidiária - que tem sido bom. (Págs. 1 e C10)

Foto legenda: Plano ambicioso

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, diz que o novo programa de investimentos da companhia é "o maior plano de negócios do mundo". Ele admitiu que pode voltar à política. (Págs. 1 e D5)

Bases sólidas para Dilma no Senado

O esforço do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eleger maioria estável no Senado, sua maior fonte de problemas, deu resultado. A média de apoio aos projetos de interesse do governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, fechou o semestre em 55,18% dos votantes. A média do segundo mandato de Lula foi de 48,66%. Das 18 votações no plenário do Senado, o governo ainda não perdeu uma sequer. Na Câmara, a presidente manteve o apoio obtido pelo ex-presidente com um índice também superior aos 50%. Dos partidos da base, o PDT, do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, foi o segundo menos fiel ao governo. Na análise das bancadas dos Estados, aqueles governados pela oposição, como São Paulo e Rio Grande do Norte, estiveram entre os que mais votaram contra o governo. (Págs. 1 e A14)

Rússia e Brasil perto de acordo para carnes

O Brasil deverá aceitar a nova oferta da Rússia para a entrada de suas carnes no mercado desse país, em troca do apoio brasileiro para Moscou ingressar na OMC. O acordo pode ajudar a pôr fim ao embargo temporário a carnes de 85 frigoríficos brasileiros.

Pela oferta, a Rússia acaba com a discriminação geográfica nas cotas para carne suína e cria cota de 400 mil toneladas/ano até 2020. Para bovinos, oferece cota de 410 mil toneladas para "outros países", da qual o Brasil pode abocanhar quase tudo. Para o frango, a cota global será de 250 mil toneladas. (Págs. 1 e B12)

Presos na alfândega

Minimizados pelos governos, continuam os problemas comerciais com a Argentina. Há 6,5 mil aparelhos eletroeletrônicos retidos na alfândega argentina. Cristina Kirchner visita hoje o Brasil. (Págs. 1 e A4)


Desaceleração paulista

A atividade da indústria de transformação paulista teve forte desaceleração no primeiro semestre do ano, ao crescer apenas 3,4% sobre mesmo período de 2010. A variação é praticamente um terço da registrada no ano passado. (Págs. 1 e A4)

Investimentos no Ceará

Até o fim de 2014, os investimentos no Ceará devem ultrapassar R$ 30 bilhões, incluindo US$ 11 bilhões para a instalação da refinaria premium II, da Petrobras. (Págs. 1 e Relatório Especial Ceará)

Emergentes ajudam Casino

Os países emergentes já representam 44% das vendas do grupo francês Casino, sócia do Pão de Açúcar. Foram justamente esses mercados que permitiram a forte progressão de 18,8% do faturamento da varejista francesa. (Págs. 1 e B4)

Interesse pela América Latina

A economia europeia em crise e o mercado de emergentes em expansão fizeram a Veolia, de tratamento de água, se voltar à América Latina, que responde por apenas 8,1% das receitas globais. (Págs. 1 e B8)

Empresas menores exportam

Apesar do câmbio, pequenas e médias empresas buscam elevar suas exportações, principalmente para países ricos. Um dos caminhos é exportar com ajuda de companhias de serviços de logística, como a DHL, diz Juliana Vasconcelos. (Págs. 1 e Relatório Pequenas e Médias Empresas)


Credores do Banco Santos

O comitê de credores do Banco Santos pediu a Justiça que marque uma assembleia geral para as 1.944 empresas e pessoas que aguardam a quitação de seus créditos pela massa falida da instituição. (Págs. 1 e C10)

Ideias

Luiz Carlos Bresser-Pereira

Governo deveria enviar projeto de lei ao Congresso proibindo que o Estado assine contratos com cláusula de indexação. (Págs. 1 e Al3)

Ideias

Yu Yongdint

Problemas econômicos da China são mais estruturais que cíclicos e, sem mudanças, os próximos cinco anos serão difíceis. (Págs. 1 e A13)

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quinta-feira, julho 28, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] O HÁBITO FAZ O MONGE...















Homenagem aos chargistas brasileiros.
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ELEIÇÕES 2012 [In:] ... e PT, saudações !!!



Carvalho diz que fazer prévias no PT para 2012 seria 'desastre'



Direção do PT age para mudar estatuto em congresso e esvaziar as prévias


Autor(es): Vera Rosa
O Estado de S. Paulo - 28/07/2011



Ministro Gilberto Carvalho afirma ao "Estado" que seria um "desastre" uma disputa interna para escolher o nome do candidato à Prefeitura de São Paulo


Acostumado a enfrentar polêmica tanto no PT como no governo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que "seria um desastre" o partido promover uma prévia para a escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo. Carvalho cobrou "maturidade política" do PT no momento em que o partido começa a debater as alianças para as eleições de 2012 e a reforma de seu estatuto. A tendência do 4.º Congresso do PT, marcado para setembro, é dificultar as prévias.

"Seria um desastre ter prévia no PT em São Paulo", afirmou Carvalho ao Estado. "As prévias acabaram se transformando em trauma para nós porque, toda vez em que foram realizadas, houve enorme dificuldade para juntar o partido e reunificar a base. Com a disputa no nosso campo, as prévias oferecem munição para o adversário."

O diagnóstico de Carvalho, um dos mais respeitados quadros do PT, coincide com avaliações reservadas feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff. Embora desvie do assunto publicamente, sob o argumento de que foi ele quem instituiu no PT o voto dos filiados para a escolha de candidatos a presidente, governador e prefeito, Lula se movimenta para convencer o partido a enterrar as prévias, conforme revelou o Estado na segunda-feira. O alvo são as cidades estratégicas para o projeto de poder petista, como São Paulo e Belo Horizonte.

O assunto promete agitar o 4.º Congresso do PT, de 2 a 4 de setembro, em Brasília. Convocado para mudar o estatuto do PT, o Congresso vai repaginar o sistema de consulta aos filiados para definição de candidatos a cargos majoritários. Propostas em discussão preveem, ainda, o aumento do dízimo petista para saldar a dívida do partido, na casa dos R$ 35 milhões, e a possibilidade de "recall" para troca de direção, antes do fim do mandato.

De todos os temas, porém, o que mais tem causado desconforto é a defesa do fim das prévias. Na capital paulista, Lula prega a candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), à sucessão do prefeito Gilberto Kassab. Para abençoar o calouro Haddad, ele recorreu a cálculo político semelhante ao utilizado em 2010, quando bateu o martelo sobre o nome da então desconhecida ministra Dilma, sem ouvir o PT. Na sua avaliação, Haddad é um nome sem desgaste, que pode atrair a classe média em São Paulo.

A preferência do ex-presidente constrange a senadora Marta Suplicy, que quer entrar novamente no páreo pela Prefeitura e já está em campanha. Os deputados Carlos Zarattini e Jilmar Tatto, secretários de Marta quando ela foi prefeita (2001-2004), também estão de olho na vaga.

Em um cenário no qual o PSDB poderá bancar a candidatura do ex-governador José Serra, o PMDB põe à prova o deputado Gabriel Chalita e o PSD de Kassab ensaia o apoio ao secretário Eduardo Jorge (PV), Lula terá dificuldade para enquadrar a cúpula do PT, que não se entusiasma com Haddad.

Além de Marta e de dois integrantes de seu antigo grupo, hoje rachado, o senador Eduardo Suplicy (PT) já avisou que, se o acordo for inviável, não desistirá de disputar a indicação para concorrer a prefeito. Mesmo que seja com Marta, sua ex-mulher.

Obama. "Voltar atrás nas prévias, ou mesmo esvaziá-las, seria uma incongruência", comentou Suplicy. "No ano passado, a direção do PT fez um apelo para que eu abrisse mão da candidatura ao governo para Aloizio Mercadante, mas agora é diferente. Assim como Barack Obama e Hillary Clinton se deram tão bem em 21 debates, eu, Marta e todos os demais podemos interagir com os filiados", emendou o senador, numa referência à eleição nos EUA, em 2008.

Ministro da Ciência e Tecnologia, Mercadante está mais interessado, hoje, na eleição para o governo paulista, em 2014. Ele não quer deixar a Esplanada.

"Não se sabe quem vai ser o candidato em São Paulo, mas espero que prevaleça o bom senso no PT e haja acordo", insistiu o ministro Carvalho. Na sua opinião, as prévias só se justificam quando se trata de uma "disputa simbólica", como a que ocorreu entre Lula e o próprio Suplicy, sete meses antes da eleição presidencial de 2002.

Coordenador da comissão encarregada de preparar a reforma do estatuto do PT, o deputado Ricardo Berzoini (SP) foi na mesma linha. "O novo estatuto do partido tem de traduzir o debate político, e não uma visão burocrática de que qualquer pessoa pode disputar prévia apenas para marcar posição", argumentou Berzoini, ex-presidente do PT.

"Existe a preocupação de evitar o desgaste, mas ninguém quer fazer disso um Fla-Flu", completou ele.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


28 de julho de 2011

O Globo


Manchete: Governo cria nova taxa para frear especulação com dólar

Moeda registra alta de 1,3%, a maior num dia nos últimos nove meses

Para evitar o derretimento do dólar, o governo criou ontem uma espécie de pedágio. A partir de agora, os bancos estarão sujeitos a uma taxação de 1 % - podendo chegar a 25% - de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a diferença entre as compras e as vendas no mercado futuro de câmbio. Calcula-se que hoje há U5$ 25 bilhões a mais em operações que apostam em queda do dólar no mercado. Pela manhã, a cotação chegou a subir 2,21%, mas, no fim do dia, o valor já estava em R$ 1,557, com alta de 1,3%, a maior num dia desde outubro de 2010. (Págs. 1, 21 e 22 e editorial "Medidas no câmbio são paliativas")

Negócios & Cia

Comércio e indústria têm visões diferentes sobre dólar baixo. Prejudica fábricas, mas ajuda consumo. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 24 e 25)

Míriam Leitão

As medidas podem conter o excesso de especulação, mas o problema cambial é maior e muito difícil de resolver. (Págs. 1 e 22)

Nos EUA, o tempo está acabando

Em mais um dia de corrida contra o relógio, os republicanos adiaram para hoje a votação de uma proposta para cortar gastos públicos e conter o déficit. Os Estados Unidos lutam para elevar o teto do endividamento no Congresso até o dia 2 de agosto para que não entrem em moratória. O presidente Obama não quer aumentar o limite por decreto. (Págs. 1 e 23)

Copa 2014 dribla sexta-feira 13

Por superstição, abertura é antecipada para a quinta

A Copa do Mundo do Brasil vai romper uma tradição dos últimos três Mundiais: não começará numa sexta-feira. A razão é a superstição. Para driblar o azar da sexta-feira, dia 13 de junho de 2014, o jogo de abertura, com a presença da seleção brasileira, e possivelmente no novo estádio de São Paulo, foi antecipado para o dia 12, uma quinta-feira. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Fila, Joseph Blatter, na Marina da Glória, local do sorteio dos grupos das eliminatórias no sábado. (Págs. 1 e Caderno Esportes )

Para Noruega, extrema-direita é legítima

O premier da Noruega, Jens Stoltenberg, disse que visões da extrema-direita são legítimas, mas condenou o uso da violência. Ideias do atirador ganharam respaldo de um ex-ministro italiano e de extremistas na Europa. (Págs. 1 e 29)

Até delegado federal era de milícia no Rio

Entre os 14 presos de urna quadrilha de milicianos que atuava há 13 anos em Jacarepaguá, estão um delegado federal, um inspetor, um PM, dois militares da Aeronáutica e um assessor parlamentar. Eles cobravam taxa até sobre água. (Págs. 1 e 12)

Crack é causa de violência maior no NE

O aumento da violência no país, especialmente no Nordeste, está ligado ao consumo de crack, mas o governo ainda não concluiu um plano, prometido na campanha eleitoral, para enfrentar o drama. (Págs. 1 e 3)

Férias complexas

Associações de juízes reagiram à proposta do presidente do STF, Cezar Peluso, de reduzir as férias de 60 dias da categoria. Os juízes a1egam que usam as férias para estudar processos complexos e que se trata de uma questão de saúde. (Págs. 1 e 4)

Mais um diretor do Dnit perde o cargo, o 20º demitido na crise (Págs. 1 e 10)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo age e dólar tem maior alta em um ano

Contra especulação, haverá 1% de IOF em operações que elevem exposição em derivativos acima de US$ 10 milhões

O governo anunciou ontem medidas para inibir a especulação com o dólar. As operações ficarão mais caras, pois quem fechar novos negócios com derivativos e elevar sua posição acima de US$ 10 milhões recolherá 1 % de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

O primeiro efeito do pacote foi conter a queda da moeda americana, que teve alta de 1,3% - a maior em um ano - e atingiu R$ 1,557. (Págs. 1 e Poder A4)

Vinícius Torres Freire
Fazenda usa bomba atômica (Págs. 1 e Mercado B4)



Nota boa de aluno vai definir bônus na rede municipal

A partir de 2012, o desempenho dos alunos em matemática e português também será critério para bônus dos professores do ensino fundamental da cidade de SP. Hoje, vale só a assiduidade.

Regina de Assis, doutora em educação pela Universidade de Columbia, criticou a medida. "Ficam com essas falácias", disse. (Págs. 1 e Cotidiano C8)

'Histeria' sobre terrenos acabará, diz secretário

O secretário Marcos Cintra (Desenvolvimento) disse, em entrevista à Folha, que o repasse de terrenos da Prefeitura de São Paulo a construtoras em troca de creches começará em dois meses. O plano é criticado pela vizinhança. Para Cintra, "a quase histeria" acabará quando o projeto for conhecido. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Mercado já vê possibilidade de calote dos EUA

A cinco dias de vencer o prazo para elevar o limite da dívida dos EUA, a mídia faz análises catastrofistas e os mercados já veem a possibilidade de calote. Se o Congresso não ampliar o limite, o governo terá de escolher entre dar calote em credores externos, não pagar aposentados ou cortar repasses aos Estados. (Págs. 1 e Mundo A12)

Noruega não encontra ligação de atirador com grupo terrorista (Págs. 1 e Mundo A16)


Editorias

Leia "Promessas verdes", sobre o descumprimento da lei ambiental da cidade de São Paulo, e "A esfinge peruana", acerca do novo governo do Peru. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Governo faz sua maior intervenção no câmbio e ameaça ir mais longe

Pacote para o mercado futuro vai taxar e controlar apostas na valorização do real

Em sua mais agressiva ação contra a alta do real, o governo decidiu controlar as apostas na queda do dólar no mercado futuro - que ontem atingiram US$ 22,8 bilhões, quase todas feitas por estrangeiros - e acenou com novas medidas. Haverá cobrança de 1% de IOF para quem apostar mais de US$ 10 milhões no real, e operações com derivativos fora da bolsa terão de ser registradas. O ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola aponta "desespero". "Isso tende a reduzir a liquidez aqui e aumentar no exterior.” Já para Alexandre Tombini (BC), "a economia sai mais forte". O dólar subiu 1,5% e fechou a R$ 1,559, após cinco dias de queda. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)

Maioria dos brasileiros é contra união gay, diz Ibope

Pesquisa feita pelo Ibope Inteligência revela que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do Supremo Tribunal Federal que autoriza união estável entre pessoas do mesmo sexo, informa José Roberto de Toledo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor enquanto 63% dos homens são contra. Foram ouvidas 2 mil pessoas e as opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade. (Págs. 1 e Vida A16)

Londres exclui diplomatas líbios e chama rebeldes

A chancelaria britânica ordenou ontem a imediata expulsão de todo corpo diplomático do regime da Líbia que ainda permanecia na Grã-bretanha. A embaixada que representava a ditadura de Muamar Kadafi Será ocupada por um emissário do Conselho Nacional de Transição, que congrega as várias facções da oposição líbia. Londres desbloqueou US$ 150 milhões - acumulados por Kadafi em bancos britânicos - para repassá-los aos insurgentes. (Págs. 1 e Internacional A12)

Carvalho diz que fazer prévias no PT para 2012 seria 'desastre'

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que "seria um desastre" o PT fazer prévias para a escolha do candidato à Prefeitura de São Paulo. Carvalho cobrou "maturidade política" do PT no momento em que o partido começa a debater as alianças para 2012. (Págs. 1 e Nacional A4)

Tema era Copa; Blatter só fala de corrupção (Págs. 1 e Esportes E1)


Brasileiro é insatisfeito com carro, diz pesquisa (Págs. 1 e Economia B19)


Eugênio Bucci

O desvio de informações

Os sites do Ministério dos Transportes e do Dnit não trazem uma única linha sobre os processos que realmente interessam ao público. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Notas & Informações

A visita de Cristina

O comércio, principal fonte de controvérsias entre Brasil e Argentina, está fora da pauta. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Brasil puxa o freio do dólar

O Governo vai cobrar pedágio de quem apostar na valorização do real. Após decisão, moeda americana reage e tem a maior alta do ano. No mundo, cresce o medo de um calote dos EUA

Em meio a um conturbado cenário internacional, com a Europa em crise e os Estados Unidos à beira do abismo, o governo brasileiro decidiu cobrar taxa que pode ir de 1% a 25% nas operações com dólar nos mercados futuros. O objetivo é conter a especulação e evitar que uma possível queda da moeda americana abaixo de R$ 1,50 leve a indústria nacional a sucumbir diante dos importados. O efeito da taxação foi imediato: o dólar interrompeu o ciclo de quedas, chegou a subir 2,21% durante o pregão e fechou o dia em alta de 1,50%, a R$ 1,559. (Págs. 1 e 12 a 15)

Enquanto isso, consumidor faz a festa

Viagens internacionais, compra de eletrônicos, vinhos, bons queijos e cosméticos importados... Enquanto o governo brasileiro toma duras medidas para evitar a supervalorização do real, os consumidores torcem para que o dólar fique ainda mais barato. Muitos deles ignoram que a elevação da moeda nacional pode levar à quebra da indústria, provocar desemprego em massa e mergulhar o país numa crise. Ainda mais se tudo sair errado nas negociações de Obama com os republicanos e os EUA derem um calote no mundo. O Brasil é o quarto maior credor do Tio Sam. (Págs. 1 e 12 a 15)

Matrículas na UnB estão na mira da promotoria

O Ministério Público desconfia da validade dos certificados de ensino médio apresentados por alunos com menos de 18 anos que passaram no vestibular. Os estudantes podem perder a vaga na instituição. (Págs. 1 e 37)

Planos de saúde: Novos prazos para a portabilidade

A ANS reduz de dois para um ano o tempo mínimo de permanência na seguradora. O consumidor também terá quatro meses para a mudança. Desde 2009, apenas 1,3 mil pessoas utilizaram o benefício.(Págs. 1 e 18)

Direitos dos idosos: Mais vigilância contra agressões

Nova lei obriga hospitais públicos e privados a informarem às autoridades sanitárias os casos de violência física ou psicológica atendidos. A eficácia da medida divide opinião de especialistas. (Págs. 1 e 10)

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Valor Econômico


Manchete: CMN assume batalha cambial

Com uma medida provisória e um decreto o governo promoveu ontem uma reviravolta no mercado de derivativos de câmbio. A MP 539 teve três grandes objetivos, segundo o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa: dar todos os poderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para regular o mercado de derivativos cambiais no país, exigir que os contratos de balcão sejam registrados nas câmaras de compensação (BM&FBovespa e Cetip) para ter validade jurídica e tributar com IOF, que pode chegar a 25%, a variação das posições vendidas em moeda estrangeira das empresas, bancos e fundos. O decreto fixou a alíquota do IOF ontem em 1%.

Publicados no Diário Oficial cinco dias após a presidente Dilma Rousseff declarar que não faria intervenções na taxa de câmbio enquanto o cenário externo fosse de grandes incertezas, a MP e o decreto criaram muitas dúvidas e perplexidades nos mercados. (Págs. 1, C1 e C2)

EUA preparam plano para o dia do calote

O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos vai detalhar o que fará com os 100 milhões de cheques que emite todos os meses se o Congresso não aumentar até dia 2 de agosto o teto de endividamento público. Isso vai abrir a cortina de um plano mantido em segredo e que pode ter consequências dramáticas para a economia. O governo Barack Obama espera que possa evitar o lançamento desse plano se um acordo for fechado no Congresso, mas o prazo está acabando.

Executivos de Wall Street acreditam que o Tesouro vai reestruturar a maneira como paga suas contas, de modo que detentores de títulos de dívida, inclusive governos como o da China, tenham prioridade. Isso evitaria que o país ficasse inadimplente em seus títulos de dívida - algo que até a Grécia conseguiu evitar. O Tesouro tem outras saídas, bastante nocivas, mas melhores do que deixar de fazer um pagamento de juros. Pagar detentores de títulos antes de beneficiários da Previdência, por exemplo, pode gerar ira política e processos na Justiça. (Págs. 1 e A10)

WEG desenvolve sistemas para veículos elétricos

A WEG está apostando no desenvolvimento do mercado de carros elétricos no Brasil. A empresa vai montar laboratório em Jaraguá do Sul (SC) com o objetivo de capacitar-se como fornecedora de sistemas de tração elétrica para veículos de passeio puramente elétricos e híbridos. Para isso, obteve financiamento de R$ 7,5 milhões do BNDES. O custo total do projeto é de R$ 12 milhões. (Págs. 1 e B9)

Empresas brasileiras entram na corrida pelas terras-raras

A decisão chinesa de limitar a exportação dos compostos de terras-raras - a China domina 90% do mercado mundial - criou uma corrida por estoques e reservas desses minerais estratégicos no Brasil. Além da Vale, outras empresas, inclusive estrangeiras, procuram ser uma opção à produção chinesa e abocanhar parte de um mercado global de cerca de US$ 5 bilhões. As terras-raras englobam 17 elementos químicos usados na produção de produtos como fibras ópticas, notebooks e celulares.

Segundo Francisco Loureiro, pesquisador do Centro de Tecnologia Mineral, os recursos identificados e medidos no Brasil são maiores do que as reservas oficiais da China. "O Brasil tem potencial para entrar nesse mercado", diz Almir Clemente, diretor da fabricante de ligas metálicas Resind. Há seis meses Clemente desenvolveu uma tecnologia para produzir uma liga de terras-raras para abastecer, em uma primeira etapa, a cadeia da indústria automobilística. (Págs. 1 e B8)

União entre Dasa e MD1 na mira do Cade

A união entre a Diagnósticos da América (Dasa) e a MD1 Diagnósticos será suspensa pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O órgão antitruste está preocupado com concentrações de mais de 55% no mercado de diagnósticos e também com notícias de que a Dasa e a MD1 estão promovendo a integração de suas operações há seis meses. (Págs. 1 e B3)

Integração corta custo de transporte

Miritituba é um pequeno lugarejo na margem direita do Tapajós, no Pará, a 1.600 km de Belém. Em 2012, quando o asfaltamento da Cuiabá-Santarém for concluído, sua rotina vai mudar. Localizada na confluência de importantes eixos de logística, que incluem a Hidrovia Juruena-Tapajós, o município começou a atrair grandes empresas, interessadas em instalar ali entrepostos. Por um motivo: a integração desses modais de transporte reduzirá em três dias o tempo para levar mercadorias da Amazônia aos principais centros no país e no exterior.

Modernizar e ampliar nove eixos logísticos na região pode levar a uma economia de R$ 3,8 bilhões por ano no custo do transporte. Para isso, é preciso investir R$ 6,8 bilhões em 34 projetos. (Págs. 1 e Especial Caminhos da Amazônia)

CNI quer medidas mais severas contra o dumping (Págs. 1 e A3)


Investimentos em energia

As distribuidoras de energia entregaram recentemente ao governo a previsão de investimento de R$ 11 bilhões por ano até 2014, informou o presidente da entidade do setor, Nelson Fonseca Leite. (Págs. 1 e A4)

Eletrodomésticos mais caros

Depois de negociações por quatro meses, o varejo vai repassar o aumento de preços dos eletrodomésticos a partir de agosto. Desde abril, os fabricantes de linha branca tentam entrar em acordo com as redes de varejo para repor o aumento de custos. (Págs. 1 e B4)

Cota de frango para o Brasil

A Rússia está disposta a conceder ao Brasil uma cota específica para importação de frango, diz Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura. Hoje, o Brasil está incluído na rubrica "outros" dentro da cota total de importação. (Págs. 1 e B12)

Títulos em moeda local

O G-20 pretende adotar iniciativa para estimular os mercados de títulos em moeda local em emergentes, com a finalidade de ajudar na gestão de fluxos enormes de capital. O grupo vai dinamizar um mecanismo que o Banco Mundial desenvolve. (Págs. 1 e C8)

Ouro como investimento

Visto como porto seguro em fases de turbulência nos mercados, os investimentos em ouro voltaram a ser procurados com o aumento das incertezas. Seu preço bateu novo recorde nesta semana. (Págs. 1 e D1)

Resultados da Vale

A Vale divulga hoje o balanço do segundo trimestre do ano. Analistas esperam resultados muito bons, influenciados pela alta de mais de 20% no preço do minério no período. (Págs. 1 e D3)


Precatório paga débito de ICMS

Uma decisão tomada pela maioria dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul garantiu a um contribuinte o direito de quitar débitos de ICMS com precatórios gerados pelo próprio Estado. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

Presidente autoriza ministro da Previdência a tocar projeto de lei que cria previdência complementar do funcionalismo. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Luiz Fernando de Paula

É ingênuo pensar que economias como a brasileira possam se dar ao luxo de prescindir de bancos públicos. (Págs. 1 e Al5)

Braskem compra ativos da Dow na Alemanha e EUA, diz Fadigas (Págs. 1 e B6)


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quarta-feira, julho 27, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] PANDORA...





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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


27 de julho de 2011

O Globo


Manchete: Brasil chega a 5º lugar em ranking de investimentos

Em 2010, país recebeu US$ 48 bi do exterior e avançou dez posições

Com ingresso recorde de US$ 48,4 bilhões no ano passado em investimentos produtivos do exterior, o Brasil avançou dez posições e tornou-se o quinto em ranking da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Comércio (Unctad). O país está atrás apenas de Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica como maior destino de investimentos mundiais. Entre os atrativos do país, estão Copa, Olimpíadas e petróleo. No ano passado, pela primeira vez, os países emergentes superaram os mais ricos na captação desse dinheiro. O ano marcou também a retomada do fluxo global de recursos para a produção após a crise de 2008. (Págs. 1 e 23)



Enquanto isso, nos EUA de Obama ...

A Câmara dos Representantes deverá votar hoje pacote que prevê US$ 1,2 tri em cortes de gastos em dez anos e aumento do teto da dívida de US$ 1 tri por seis meses. Obama deve vetar a proposta, enquanto se esgota o prazo para aumentar o limite de endividamento. (Págs. 1, 24, 25 e editorial "Mundo fica refém das eleições americanas")

Oslo: advogado pode abandonar atirador

Defensor diz que deixará o caso se assassino se recusar a fazer exames de sanidade mental

Escolhido por Anders Breivik, o atirador norueguês que matou 76 pessoas, o advogado Geir Lippestad disse que pode deixar o caso se seu cliente não fizer exames de sanidade mental. O advogado é filiado ao Partido Trabalhista, alvo do atentado: "Tudo indica que ele é louco. Ele não é como qualquer um." Entre as vítimas de Breivik, havia também imigrantes e descendentes. Em seu manifesto, ele disse que "subtribos" paralisam o desenvolvimento no Brasil. (Págs. 1, 29 e 30)

Elio Gaspari

Manifesto mostra mais que um simples desequilibrado. (Págs. 1 e 6)

Zuenir Ventura

A extrema-direita choca o ovo da serpente do terror. (Págs. 1 e 7)

Muita estrada para pouca polícia

Dutra, BR-040 e Ponte têm só 4 agentes em oito postos da PRF

Ao percorrer um total de 374 quilômetros em três estradas, segunda-feira, repórteres do GLOBO não viram patrulhas da Polícia Rodoviária Federal nas pistas. Pior. Havia apenas quatro agentes entre os oito postos da Polícia Rodoviária Federal na Presidente Dutra, na BR-040 e na Ponte Rio-Niterói. Quatro dos postos estavam fechados. Aposentadorias e afastamentos por desvios de conduta, somados à falta de concurso, reduziram o efetivo da Polícia Rodoviária. (Págs. 1 e 14)

Foto-legenda:
O posto da Polícia Rodoviária Federal fechado no Belvedere, na BR-040; na segunda-feira, havia mais três postos vazios

Dnit foi todo loteado por partidos nos estados

As 23 superintendências do Dnit nos estados foram loteadas entre partidos aliados desde o governo Lula, sendo que 12 delas ainda estão nas mãos do PR do ex-ministro Alfredo Nascimento. O superintendente de São Paulo, Ricardo Rossi Madalena, já foi condenado e cumpriu pena por desvio de cimento. No Rio, Marcelo Cotrim Borges é indicação do PR paulista. (Págs. 1 e 3)

Um dia depois, Pagot já faz consultoria

Sem cumprir quarentena, pouco depois de formalizar a saída do cargo de diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot se reuniu com empresários interessados em sua consultoria. (Págs. 1 e 4)

Juiz derruba sigilo de ação sobre morte de ambientalistas (Págs. 1 e 12)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Investimento externo no Brasil bate recorde

No 1° semestre, país recebeu US$ 32,5 bilhões, a maior marca desde 1947

O investimento estrangeiro no setor produtivo da economia atingiu US$ 32,5 bilhões no primeiro semestre deste ano - recorde desde 1947, quando começou a série do Banco Central.

Esse fluxo anula o efeito das medidas do governo para conter a queda do dólar. (Págs. 1 e Poder)

Jobim, ministro de Dilma, revela que votou em Serra em 2010

O ministro Nelson Jobim (Defesa) revelou seu voto na eleição-2010: "Votei no Serra". E afirma que a presidente Dilma sabia. "Não costumo fazer dissimulações."

Jobim avalia que um governo tucano "seria a mesma coisa" no manejo das recentes crises, como a do combate a corrupção nos Transportes. (Págs. 1 e Poder A9)

SP fará teste para cobrar pedágio por km rodado

O governo de SP testará a partir de novembro ou dezembro a cobrança de pedágio por quilômetro rodado em estradas estaduais.

A meta é que o sistema, de chip nos veículos, esteja nas principais estradas em dois anos. Para ser viável, modelo exigirá fim de praças de pedágio. (Págs. 1 e Cotidiano C1)


Foto legenda: Fora da meta

Reciclador em cooperativa no centro de SP, onde prefeitura descumpre lei que criou há dois anos; hoje há só 42 dos 96 ecopontos (de entulho e reciclagem) prometidos e menos de 1% do lixo é reaproveitado. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Editoriais

Leia "Usuários e traficantes", sobre a aplicação de lei que prevê penas alternativas, e "Interesses em jogo”, acerca do dinheiro público para o Itaquerão. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Investimento estrangeiro direto atinge US$ 32,5 bilhões

Entrada no primeiro semestre é recorde desde 1947 e cobre o déficit de US$ 25,5 bilhões nas contas externas

A entrada de investimentos estrangeiros diretos atingiu no primeiro semestre a marca de US$ 32,5 bilhões, a mais alta desde 1947. O total em seis meses superou o volume de ingressos anuais de toda a série, com exceção de quatro anos. O desempenho cobriu com folga o déficit das contas externas. O saldo negativo de US$ 25,5 bilhões, impulsionado por gastos sem precedentes com viagens internacionais e com o aluguel de equipamentos, também foi recorde na primeira metade do ano. Já a entrada de investimentos estrangeiros estritamente financeiras somou US$ 11,6 bilhões, quase a metade do observado no primeiro semestre do ano passado. O BC voltou a negar irregularidades no ingresso de investimentos diretos, apesar das suspeitas que circulam no mercado e no próprio governo. A desconfiança é que a rubrica estaria sendo usada para os investidores driblarem a taxação mais alta do IOF. (Págs. 1 e Economia B1)

Dólar: 5º dia de queda

O Banco Central voltou a atuar ontem para conter a desvalorização do dólar, mas a moeda fechou a R$ 1,537, a menor cotação desde 15 de janeiro de 1999. (Págs. 1 e Economia B3)

Norueguês pode ser réu por crime contra a humanidade

O autor confesso dos atentados da Noruega, que deixaram 76 mortos no dia 22, e provavelmente demente, segundo seu advogado. A análise não muda os planos da Justiça, que planeja processar Anders Behring Breivik por crimes contra a humanidade, informa o enviado especial Andrei Netto. Assim, a pena máxima pode subir de 21 para 30 anos de detenção. (Págs. 1 e Internacional A10)


Auditor indica falhas no órgão que faz o Enem

Auditoria da Controladoria-Geral da União diz que o Inep, órgão responsável pelo Enem, dispensa licitações sem respaldo legal. Além disso, sua área de tecnologia da informação não está preparada para lidar com possíveis situações de risco, como o vazamento de dados dos alunos inscritos. O Ministério da Educação negou irregularidades e disse ter providenciado mapeamento dos riscos de segurança. (Págs. 1 e Vida A14)

Transportes é ministério que mais gasta no PAC (Págs. 1 e Nacional A4)


Novas regras para plano de saúde entram em vigor (Págs. 1 e Vida A17)


Rolf Kuntz

A inundação continua

O governo acena com medidas para conter a valorização do real, enquanto uma enxurrada de dólares leva o poder de competição da indústria. (Págs. 1 e Economia B8)


Dora Kramer

Lá se vão os anéis

Sem ação criminal, os 18 demitidos na “faxina” no Ministério dos Transportes poderão alegar no futuro que nada se provou contra eles. (Págs. 1 e Nacional A6)

Antero Greco

Tudo pela Copa

O torneio nem começou e já mexe com nossa rotina. Primeiro, no bolso. Agora, na locomoção, com o aeroporto fechado para o sorteio no Rio. (Págs. 1 e Esportes E2)


Notas & Informações

Roubar, não pode mais

Dilma indica que o mau hábito de passar a mão na cabeça de corruptos faz parte do passado. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: O dólar furado

Moeda cai pelo sexto dia seguido frente ao real. Fechou ontem cotada a R$ 1,536. Descontada a inflação, vale o mesmo que em 1998, antes da desvalorização cambial brasileira naquele ano. No mundo inteiro, analistas acompanham com apreensão o impasse americano. Investidores ainda acreditam em um acordo de última hora. Mas o tempo de Barack Obama está acabando. E muitos começam a perder a confiança. Temem que a pressão republicana no Congresso passe dos limites, leve os Estados Unidos a dar um calote em suas dívidas e lance o planeta numa crise sem precedentes. Quarto maior credor dos EUA, o Brasil pode ser atingido em cheio.

Brasil já é a quinta nação que mais atrai investidores.

Mantega diz que o país está preparado para enfrentar crise. (Págs. 1 e 8 a 10)

STJ manda concursada substituir terceirizado (Págs. 1 e 11)


Investigação: Os fantasmas do Trabalho

PF apura desvio de R$ 11,5 milhões e pede a quebra do sigilo de três entidades financiadas pelo ministério de Carlos Lupi. (Págs. 1 e 2)

Hepatite: Um milhão de mortes por ano

A doença já atinge um terço da população mundial e o quadro se agrava com a falta de informações sobre a contaminação. (Págs. 1 e 19)

Massacre: 30 anos na cadeia

A polícia da Noruega quer denunciar o jovem que confessou a morte de 76 pessoas por crime contra a humanidade. (Págs. 1 e 16)

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Valor Econômico


Manchete: Cai o ritmo de importações no ano

As importações avançam a um ritmo bem mais fraco neste ano. No primeiro semestre, o volume importado total aumentou 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado, uma alta bem mais modesta que os 37% registrados em 2010, segundo números da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). O crescimento mais moderado da economia, em especial da indústria, tem um papel importante para explicar o movimento, por reduzir especialmente a demanda por bens intermediários (insumos e matérias-primas), que respondem por mais da metade da pauta de importações. A base de comparação elevada também tem algum peso nesse processo.

De janeiro a junho, as importações de bens intermediários subiram 10,8% sobre a primeira metade do ano passado, muito menos que os 39,7% de 2010. O economista-chefe da Funcex, Fernando Ribeiro, diz que essa perda de fôlego se deve ao ritmo mais fraco de crescimento da indústria neste ano. Em geral, nota ele, as compras externas de insumos crescem de três a quatro vezes mais rápido que a produção da indústria, proporção que em alguns momentos chega até a ser superada, como vem ocorrendo neste ano. Em 2010, a produção industrial avançou 10,4%, enquanto as importações de intermediários subiram quase 40%; neste ano, de janeiro a maio (dado mais recente), a indústria cresceu 1,8%, enquanto as compras externas de insumos aumentaram mais de 10% no primeiro semestre. (Págs. 1 e A3)

Impasse leva fundos e empresas dos EUA à proteção da liquidez

Fundos de investimento no mercado monetário de curto prazo nos EUA estão entesourando dinheiro para se proteger contra a eventualidade de o Congresso não elevar o limite de endividamento, distorcendo o mercado da dívida pública americana e elevando os custos da tomada de empréstimos por bancos e outras instituições financeiras.

Esses fundos estão melhorando sua liquidez e mantendo distância de determinados títulos, por temores de que uma não elevação do teto de endividamento possa deflagrar resgates de aplicações por parte de clientes. Os fundos que só aplicam em títulos governamentais ampliaram o volume de dinheiro disponível para atender resgates de 48% (no fim de março) para 68% dos ativos, segundo a Barclays Capital. Eles evitam os títulos de um mês do Tesouro com vencimento em 4 de agosto e 11 de agosto. (Págs. 1 e A11)

Mercado se fecha para captações externas

As férias de verão dos investidores do hemisfério Norte chegaram antes da hora para as empresas brasileiras interessadas em emitir papéis de dívida no exterior. Com as incertezas sobre a elevação da dívida dos EUA, emissores e compradores de bônus praticamente paralisaram suas atividades antes mesmo do início de agosto, tradicional mês de folga para americanos e europeus.

Os bônus corporativos brasileiros, por outro lado, estão superando os congêneres dos principais países emergentes, num momento em que a crise da dívida da zona do euro ofusca as perspectivas de crescimento da economia da Rússia e preocupações de ordem contábil minam a confiança nas empresas chinesas, segundo a 'Bloomberg". (Págs. 1 e C1)

Juiz de Fora renasce com incentivos

A fábrica da Mercedes-Benz de Juiz de Fora está sendo readaptada para produzir caminhões, em vez dos automóveis para os quais foi originalmente construída. Esse é um dos 14 projetos industriais e de serviços que estão em execução no município mineiro, totalizando investimentos de R$ 1,49 bilhão e criando 8 mil empregos.

O clima na cidade é de reversão de expectativas em relação ao desânimo e decadência constatados pelo Valor em maio de 2009, com fuga de empresas para o vizinho Rio de Janeiro e indicadores gerais de crescimento econômico bem abaixo da média do Estado. (Págs. 1 e A14)

CUT se sente alijada e quer opinar sobre novos projetos

Quando Lula era presidente, os dirigentes da CUT frequentemente eram convidados a se hospedar na Granja do Torto. Sete meses depois de iniciado o governo Dilma Rousseff, nem audiência com a presidente conseguiram ter. Em entrevista ao Valor, o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, reclama de não ter sido consultado sobre o projeto de desoneração da folha nem da concessão de aeroportos e diz que a pauta pós-recesso da entidade inclui ainda redução da jornada e fim do fator previdenciário.

A CUT movimenta-se apartada das demais centrais sindicais - Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CGTB - que preparam mobilizações com temas semelhantes em São Paulo. O divórcio entre as centrais emergiu com a negociação do salário mínimo. A Força aproxima-se das lideranças tucanas. Além do governador Geraldo Alckmin, a Força estreita relações com o senador Aécio Neves, que, em agosto, filiará 150 dirigentes sindicais ao partido, em Minas, com vistas às eleições municipais. (Págs. 1, A6 e A7)

Votorantim duplica fábrica de cimento

Na véspera da inauguração da fábrica de cimento em Paulista (PE), a direção da Votorantim Cimentos comunicou ontem ao governo do Estado que aprovou a duplicação da unidade. O novo investimento, de R$ 370 milhões, vai permitir colocar mais um forno e adicionar 750 mil toneladas do produto. O mercado-alvo é o Nordeste, onde o consumo mais cresceu nos últimos anos. "Esse valor nem está incluído no nosso programa de R$ 5 bilhões no Brasil, iniciado em 2007. É um investimento adicional", diz Walter Schalka, presidente da VC.

O cimento produzido na fábrica foi desenvolvido para uso em obras na região - mais resistente à maresia e à umidade. Schalka explica que uma das vantagens do projeto é a reserva de calcário da VC em Paulista. O minério é matéria-prima básica para a produção de clínquer, material que é moído e depois transformado em cimento. (Págs. 1 e B1)

Investimento externo direto bate recorde e chega a US$ 68,8 bi em doze meses (Págs. 1 e C8)


Pequenas empresas já se tornaram o principal alvo das hackers (Págs. 1 e B9)


Recorde da carga tributária

A arrecadação da União e Estados atingiu o maior patamar em 21 anos. Nos 12 meses até junho, a carga tributária chegou a 30,02% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior valor desde 1990. (Págs. 1 e A3)

Mais disputas comerciais

Brasil poderá abrir mais litígios comerciais para combater barreiras contra exportações e examinar alternativas de acordos bilaterais diante de novo impasse que pode significar o fim da Rodada Doha. (Págs. 1 e A4)

Procedimentos operacionais

As companhias aéreas, a Infraero e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo preparam plano para aumentar em até 20% a capacidade de pousos e decolagens de aeroportos mais movimentados. (Págs. 1 e B4)

Falconi no COB

O Comitê Olímpico Brasileiro adotou um modelo de negócios com objetivos e metas, que poderá ser replicada pelas 29 confederações desportivas. Para isso, foi contratado o Instituto de Desenvolvimento Gerencial, de Vicente Falconi. (Págs. 1 e B6)

Gradin versus Odebrecht

Ontem, durante a sessão de julgamentos da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, o desembargador Paulo Roberto Bastos Furtado adiou o julgamento de um recurso no processo que opõe Odebrecht e Gradin. (Págs. 1 e B7)

Preço inibe exportação de açúcar

Os embarques de açúcar nos portos de Santos e de Paranaguá começam a indicar que a demanda pelo produto pode estar arrefecendo, diante dos preços mais elevados da commodity. Ontem, a bolsa de Nova York registrou nova alta. (Págs. 1 e B12)

Aversão ao risco

Os grandes bancos internacionais cortaram em US$ 145,4 bilhões sua exposição nos países europeus desenvolvidos no primeiro trimestre, em meio aos abalos causados pela crise da dívida soberana, revela o BIS. (Págs. 1 e C8)

Ideias

Gustavo Franco

Juros não caem muito para manter um mercado semicativo de títulos públicos que amparam uma dívida grande. (Págs. 1 e A12)

Ideias

Jean-Pierre Lehmann

A incapacidade de modernizar e fortalecer a governança e as instituições globais pode sair extremamente caro. (Págs. 1 e Al3)

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