PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

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terça-feira, novembro 08, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] O RISO DOS RATOS...(IV)

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MINISTRO LUPI [In:] ... QUANTO TRABALHO!!!

INVESTIGAÇÕES COLOCAM LUPI NA BOLA SETE

PDT DEIXA LUPI NA FRIGIDEIRA
Autor(es): Paulo de Tarso Lyra e Júnia Gama
Correio Braziliense - 08/11/2011

A situação do ministro Carlos Lupi, do Trabalho, é delicada. Ontem, ele teve uma conversa reservada de 20 minutos com a presidente Dilma. Na saída, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, evitou defender o colega, que pode se tornar o sétimo a perder o cargo no atual governo. Alvo de diversas denúncias de fraude em convênios para capacitação profissional. Lupi sofreu outros dois reveses no dia. O primeiro foi a decisão da Comissão de Ética da Presidência da República de apurar o caso. O outro, ainda mais contundente, veio de seu próprio partido: o PDT anunciou que pedirá à Procuradoria-Geral da República que investigue o pedetista.


Ministro do Trabalho é alvo do próprio partido, que pede à PGR investigação sobre as denúncias envolvendo a pasta. Comissão de Ética Pública abre processo preliminar e situação do pedetista fica delicada

A decisão de parlamentares do próprio PDT de pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma investigação contra o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, bem como a abertura de um processo preliminar pela Comissão de Ética Pública da Presidência, fragilizaram ainda mais a situação de Lupi no governo. O pedetista, alvo de diversas denúncias veiculadas pelo Correio apontando fraudes em convênios de capacitação profissional, convocou para hoje uma reunião com as bancadas da Câmara e do Senado para tentar defender-se dos ataques. Pedetistas históricos estão irredutíveis. "A militância está incomodada em ver o nome do partido envolvido em denúncias de corrupção. Podemos ganhar ou perder eleições ou disputas, mas não queremos ver o partido exposto assim", reclamou o deputado Miro Teixeira (RJ).

Ao lado do deputado Reguffe (DF) e dos senadores Pedro Taques (MT) e Cristovam Buarque (DF), Miro Teixeira pretende protocolar hoje uma petição para que o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, peça a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar as denúncias de irregularidades. O documento terá como base a suposta cobrança de propina de organizações não governamentais para evitar que convênios pendentes sejam suspensos e um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontando a falta de fiscalização em processos que deveriam ser acompanhados de perto pela pasta. As mesmas informações vão basear o processo na Comissão de Ética Pública, onde Lupi terá 10 dias para apresentar sua defesa.

Ontem, Lupi passou o dia tentando demover os companheiros de partido de pedir uma investigação ao Ministério Público. A principal dificuldade é que três dos quatro signatários da petição também defenderam as investigações quando havia suspeitas de irregularidades contra ministros de outras legendas. "Não estamos prejulgando ninguém, mas todas as denúncias precisam ser investigadas", defendeu o senador Pedro Taques (MT).

Dos quatro parlamentares, Miro talvez seja o mais próximo do ministro Carlos Lupi. O parlamentar fluminense lembra que as denúncias envolvem também um deputado federal, Weverton Rocha (MA), o que justifica o pedido de investigação no Supremo, já que o parlamentar tem foro privilegiado. "Não transigimos com esse tipo de coisa", completou Miro, dizendo que tem sido procurado por militantes tradicionais do partido, que cobram providências.

Embora não esteja diretamente ligada à crise, a união entre o PDT e a Força Sindical — presidida pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP) — também incomoda Miro. Desde que o PDT assumiu a pasta do Trabalho, em 2007, a Força tem indicado vários representantes para atuar em diversas secretarias ligadas ao ministério. "Não apoiamos o loteamento do ministério. Para nós, ministérios pertencem ao contribuinte e não podem ser divididos dessa maneira por integrantes dos partidos", disse Reguffe.

Carlos Lupi participou ontem normalmente de uma reunião no Palácio do Planalto, com representantes da base aliada, para discutir a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (leia mais na página 12). Em seguida, teve uma conversa reservada de 20 minutos com a presidente Dilma Rousseff. Na saída, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi questionada sobre a situação de Lupi e evitou defendê-lo. "Nós temos a obrigação de prestar todos os esclarecimentos. Os ministros têm sido reiteradas vezes acionados para prestar esclarecimentos e as providências têm sido tomadas", afirmou Ideli, destacando o decreto assinado pela presidente Dilma no fim de outubro que suspende por 30 dias convênios com ONGs até que todos sejam analisados. Segundo Ideli, a intenção é fazer um "verdadeiro pente-fino" nesses contratos.

No Planalto, a avaliação é de que a falta de apoio a Lupi dentro do próprio partido pode agravar a situação do ministro. Assessores procurados pelo Correio lembraram que o ministro do Esporte, Orlando Silva, tinha contra si denúncias mais graves, já que havia uma testemunha — o policial militar João Dias — que o acusava diretamente. Mas, diferentemente do caso do ministro do Trabalho, Orlando teve o apoio do partido, o PCdoB. "Ele caiu quando a denúncia foi aceita no STF. Se essa, movida pelo próprio partido de Lupi, também for aceita, a situação dele ficará difícil", confirmou um aliado da presidente.

CORRUPÇÃO: EU QUERO UMA PRÁ VIVER... *

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Dora Kramer

História sem fim

Publicado em 08/11/2011 |
Agência Estado • dora.kramer@grupoestado.com.br



Surpresa não há. Pior, nem estranheza provoca a notícia de que mais um ministério, desta vez o do Trabalho, está infestado pela prática do uso privado do patrimônio público.

As urdiduras relativas ao desempenho heterodoxo do ministro Carlos Lupi – desde que armou uma briga com a Comissão de Ética Pública por causa do óbvio conflito de interesses decorrente do acúmulo das funções de ministro e presidente de partido, o PDT – já o colocavam na lista dos considerados “bola da vez”.

Em setembro, reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrava como Lupi favorecia com cargos integrantes do partido que de fato nunca deixou de presidir e com verbas (R$ 11 milhões só com 2011) do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) centrais sindicais que, pela regra do Tribunal de Contas da União, não podem receber dinheiro público.

Prática, diga-se, herdada do governo de Fernando Henrique Cardoso. Na época, a Controladoria-Geral da União acumulou um fornido dossiê sobre repasses irregulares à Força Sindical. Com raiva, o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, atacava a controladora, Anadyr de Mendonça, chamando-a de “mal-amada”.

Paulo Pereira era candidato a vice na chapa de Ciro Gomes (em 2002). Atualmente é bajulado pelos tucanos interessados em ter um movimento sindical para chamar de seu.

Aquela investigação deu em nada e agora nota-se o resultado da condescendência.

Voltando aos dias de hoje, o que se denuncia é quase o mesmo: contratação de cursos de capacitação que simplesmente não existem.

No lugar do sindicato, contratam-se organizações não governamentais. A partir de um esquema de extorsão levado a cabo dentro do ministério por assessores do ministro, criam-se dificuldades (apontando óbvias irregularidades existentes nos convênios) para vender facilidades – resolução rápida do “problema” mediante o pagamento de propinas.

E aqui temos de novo em cena ONGs bandidas, distorcendo o saudável ambiente do “terceiro setor”, assessores do ministério, convênios de fachada, ausência de controle, corrupção, instrumentalização do setor público em favor de partidos.

A mesma história (sem fim) vista recentemente em outros ministérios cujos titulares foram substituídos sem que, no entanto, fossem de fato alterados os procedimentos que resultam na produção de escândalos em série.

E outra vez há um ministro na berlinda. Ministro este que já havia apresentado suas credenciais quando acusou a Comissão de Ética Pública de persegui-lo politicamente, por ter sugerido ao então presidente Lula sua demissão.

Lula contemporizou. Apoiou Lupi, mas sugeriu que ele se licenciasse da presidência do PDT, o que ocorreu apenas formalmente. Marcílio Marques Moreira, presidente na Comissão de Ética na época, deixou o cargo.

Lupi ganhou a parada, mas se tornou um fator de acúmulo de um passivo que expõe a trilha por onde caminha a impunidade no Brasil.

Balcão

Executivo e Legislativo fazem o papel do roto reclamando do rasgado quando se queixam do mútuo jogo de pressões tendo como arma de guerra as emendas parlamentares ao orçamento da União.

Agora, às vésperas do vencimento da DRU (Desvinculação de Receitas da União), pela qual o governo pode manejar 20% do orçamento como quiser, deputados e senadores da base aliada ameaçam não votar se não forem liberados os recursos.

O Executivo, por sua vez, não cumpriu o acordo firmado em agosto pelo qual liberaria até outubro verbas remanescentes de orçamentos anteriores. Na ocasião, os parlamentares ameaçavam fazer uma “operação padrão”, como se o Congresso fosse um sindicato.

O Planalto deixou para tratar do problema agora, justamente a fim de poder trocar votos por emendas. Ou seja, dois dos três poderes da República não demonstram o menor esforço em corrigir esse tipo de relação já qualificada como “promíscua”.

Ao contrário: fazem de tudo para reforçá-la.

Até tu. Gilberto Carvalho aderiu ao “Cansei”.


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(*) "Brasil! mostra a tua cara..." (Cazuza).

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


08 de novembro de 2011

O Globo


Manchete: Comissão de ética e PDT fragilizam ministro Lupi

Órgão da Presidência e colegas de partido cobram explicações sobre acusações

A permanência de Carlos Lupi à frente do Ministério do Trabalho tornou-se ainda mais ameaçada ontem, após a decisão da Comissão de Ética da Presidência de lhe pedir explicações sobre o descontrole na fiscalização de convênios com ONGs. A cobrança por esclarecimentos cresceu no próprio partido do ministro. Pressionado, Lupi, que é presidente licenciado do PDT, marcou para hoje reunião com parlamentares e a Executiva da legenda. "O PDT tem história, de vitórias e de derrotas e até brigas, mas nunca esteve sob suspeita de envolvimento em prática de corrupção", afirmou Miro Teixeira, um dos deputados pedetistas que deverão entrar hoje no Ministério Público com pedido de investigação. Lupi não obteve demonstração de apoio do governo e, numa audiência privada conseguida à última hora, tentou se explicar à presidente Dilma Rousseff. Após a reunião, disse que é "osso duro de roer" e defendeu cadeia para corruptos. (Págs. 1, 3 a 5, Gil Castelo Branco e editorial "Os limites da 'governabilidade”)

Denúncia de propina atinge Agnelo

Alvo de inquérito sobre irregularidades em sua gestão no Ministério do Esporte, o governador do DF, Agnelo Queiroz (ex-PCdoB, hoje no PT), agora é citado em outra denúncia: a deputada distrital Celina Leão (PSD) o acusa de ter recebido R$ 50 mil em propina quando era diretor da Anvisa. A deputada se baseia no depoimento gravado de Daniel Almeida Tavares, ex-funcionário do laboratório União Química, que apresentou recibo de um depósito de R$ 5 mil na conta de Agnelo em janeiro de 2008. O governador nega e diz que emprestou o dinheiro a Daniel por sua amizade com o dono da empresa. O proprietário da União Química negou o pagamento de propina, mas informou desconhecer o empréstimo. Celina Leão anunciou que o rapaz daria depoimento público sobre o caso, mas ele não apareceu. (Págs. 1 e 9)

Itália tem juro recorde; Berlusconi balança

Pressionado pelo resto da Europa e tendo que submeter o país ao monitoramento do FMI, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pode renunciar. Ele pedirá voto de confiança ao Parlamento para aprovar as reformas, mas ontem sofreu forte golpe: enfrentando a desconfiança dos investidores, a Itália pagou juros de 6,67% nos seus bônus, pela 1ª vez no euro. (Págs. 1 e 21)

França acelera corte de gastos

O governo francês pretende economizar € 18,6 bilhões no orçamento até 2013, no maior corte de gastos desde a Segunda Guerra Mundial. Ele vai cortar benefícios e elevar impostos, como o IVA, de 5,5% para 7%. O objetivo é manter a nota "AAA". (Págs. 1 e 23)

De Papandreou a Papademos?

Na Grécia, as negociações para o governo de coalizão emperraram: o ex-vice do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos é o mais cotado para substituir o premier George Papandreou. Portugal recebe missão do FMI para fiscalizar as contas. (Págs. 1, 21 e 22)


Dilma indica outra mulher para o STF

A presidente Dilma indicou outra mulher para assumir, no Supremo Tribunal Federal, a vaga da ministra Ellen Gracie. A escolhida foi Rosa Maria Weber, ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Rosa Marie foi juíza e desembargadora. (Págs. 1 e 11)


Rede privada puxa aumento do número de universitários (Págs. 1 e 12)


ONU: Irã pode estar mais próximo de ter uma bomba atômica (Págs. 1 e 31)


Foto legenda: Protesto nas alturas

Até o Cristo Redentor ganhou faixa em protesto contra novas regras para os royalties. Depois de amanhã, haverá manifestação na Candelária. (Págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Juros disparam na Itália e Berlusconi pode cair

Taxa para refinanciar dívida bate recorde e põe país no epicentro da crise do euro

Os juros de títulos da dívida italiana alcançaram o maior nível desde 1997, inflados pelos rumores de que o premiê Sílvio Berlusconi, cujo governo vem perdendo apoio, renunciaria ontem.

Desde a semana passada, a taxa cobrada pelo mercado para refinanciar a dívida do país bate recordes. Ontem chegou a 6,66% ao ano. Qualquer valor acima de 6% é tido como zona de perigo. (Págs. 1 e Mundo A12)

Clóvis Rossi
Quando Berlusconi cair, terão soçobrado Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. (Págs. 1 e A16)

Foto Legenda: A bota na lama

Nas ruas de Gênova, trabalhadores retiram a sujeira provocada pelas enchentes que castigam cidades italianas; fenômeno climático divide atenção com a turbulência econômica que afeta o país.

Agnelo, governador do DF, recebeu depósito de lobista

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), recebeu em sua conta pessoal R$ 5.000 de um lobista quando trabalhava como diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2008.

O dinheiro foi transferido para a conta de Agnelo por Daniel Almeida Tavares. (Págs. 1 e Poder A4)

Dilma nomeia gaúcha Rosa Weber para vaga no Supremo Tribunal Federal (Págs. 1 e Poder A10)


Em crise de identidade, tucanos debatem se adotam "Yes, we care" como seu lema (Págs. 1 e Poder A8)


Assembleia de SP dificulta acesso a notas de gastos dos deputados (Págs. 1 e Poder A11)


Em 90 minutos, bandos roubam 3 casas no Morumbi

Entre 7h e 8h30 de ontem, três casas de alto padrão no bairro do Morumbi foram invadidas, e seus moradores, acabaram como reféns.

No caso de assalto mais grave, para pressionar a família, os bandidos amordaçaram um menino de 8 anos e o ameaçaram de morte. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Alunos decidem manter invasão da reitoria da USP (Págs. 1 e Cotidiano C6)


Infravermelho na esteira combate celulite, diz estudo (Págs. 1 e Saúde C10)




Editoriais

Leia "Rios moribundos”, sobre os programas de despoluição do Tietê e do Pinheiros, e "Professor mal pago", acerca dos salários dos educadores. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Lupi perde apoio dentro de seu partido após denúncias

Suspeita de corrupção no Trabalho é 'gravíssima', diz pedetista; comissão da Presidência cobra ministro

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu ontem abrir processo preliminar contra o ministro Carlos Lupi (Trabalho). Ele terá dez dias para se explicar sobre denúncias de que assessores da pasta atuam em um esquema de extorsão de dinheiro para liberação de recursos a ONGs. O PDT, partido do ministro, rachou por causa das acusações. Os deputados Antônio Reguffe (DF) e Miro Teixeira (RJ) vão hoje à Procuradoria-Geral da República pedir a abertura de inquérito para apurar as suspeitas de irregularidades no ministério. "As denúncias são gravíssimas", afirmou Reguffe. Dilma Rousseff manifestou preocupação, em reunião realizada na noite de domingo com auxiliares, com a "fritura" de Lupi por correligionários. Acusações de corrupção já derrubaram cinco ministros do atual governo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Por 'renovação', PSDB ataca Lula e Dilma

Em encontro de tucanos, FHC disse que Lula "deformou" seu legado, e Aécio Neves ironizou a ação contra a corrupção. (Págs. 1 e Nacional A8)

Foto-legenda: Na berlinda

Lupi, na saída do ministério: 10 dias para se explicar.

Itália vira epicentro da crise e ameaça Berlusconi

O epicentro da crise europeia está agora na Itália, cujo risco país equivale ao de Portugal e Irlanda quando foram resgatados. A pressão é para que Silvio Berlusconi dê lugar a um premiê que consiga aprovar medidas de austeridade. A Itália é a terceira maior economia da União Europeia. (Págs. 1 e Economia B1)


França anuncia outro pacote de austeridade

O governo da França anunciou o segundo pacote de austeridade em três meses, em nova tentativa de controlar o déficit orçamentário. Paris quer economizar € 7 bilhões em 2012. (Págs. 1 e Economia B4)

Estrangeiros orientaram Irã sobre a bomba, diz jornal

Dados obtidos pela AIEA, a agência nuclear da ONU, mostram que o Irã já domina as etapas para fabricar uma bomba atômica. O país contou com ajuda de especialistas estrangeiros, informou o Washington Post. A entidade deverá emitir um relatório nesta semana com suas conclusões. (Págs. 1 e Internacional A14)

Análise

David E. Sanger

Os planos americanos de contenção ao Irã serão inúteis se Teerã resolver repassar uma bomba para algum grupo terrorista. (Págs. 1 e A14)

Foto-legenda: Invasões em série

Sem-teto em prédio na Avenida Ipiranga, um dos 11 invadidos ontem no centro de São Paulo: na maior ocupação em número de edifícios registrada, manifestantes cobram moradias populares. (Págs. 1 e Cidades C4)

País dobra o número de universitários

Nos últimos 10 anos, o número de brasileiros matriculados no ensino superior cresceu 110%. São, hoje, 6,5 milhões de universitários no País, 173 mil na pós-graduação. (Págs. 1 e Vida A20)


Hotel de luxo de SP tem comida vencida

A polícia achou mais de 100 quilos de alimentos vencidos em câmaras frias e na cozinha do Hotel Grand Hyatt, em São Paulo. O chef e a nutricionista foram detidos. (Págs. 1 e Cidades C5)


PM quer regular cobertura após morte de cinegrafista (Págs. 1 e Cidades C1)


Dora Kramer

História sem fim

Surpresa não há. Nem estranheza provoca a notícia de que mais um ministério está infestado pela prática do uso privado do patrimônio públic
o. (Págs. 1 e Nacional A8)


José Paulo Kupfer

Novas convicções

Análises econômicas também dão voltas. Defensores dos gastos públicos agora pedem disciplina fiscal. E críticos do governo, corte de juros. (Págs. 1 e Economia B6)


Notas & Informações

Outro feudo, outro escândalo

O medo maior de Carlos Lupi é o desmonte da usina de beneficiamento do PDT. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Investigações colocam Lupi na bola sete

A situação do ministro Carlos Lupi, do Trabalho, é delicada. Ontem, ele teve uma conversa reservada de 20 minutos com a presidente Dilma. Na saída, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, evitou defender o colega, que pode se tornar o sétimo a perder o cargo no atual governo. Alvo de diversas denúncias de fraude em convênios para capacitação profissional. Lupi sofreu outros dois reveses no dia. O primeiro foi a decisão da Comissão de Ética da Presidência da República de apurar o caso. O outro, ainda mais contundente, veio de seu próprio partido: o PDT anunciou que pedirá à Procuradoria-Geral da República que investigue o pedetista. (Págs. 1, 3 e 4)



Judiciário: Dilma indica Rosa Weber para Supremo

Ministra do TST vai ocupar no Supremo Tribunal Federal a vaga aberta pela aposentadoria de Ellen Gracie. Nascida no Rio Grande do Sul. ela teve o apoio do governador Tarso Genro. (Págs. 1 e 7)

Encontro: Tucanos em busca de um novo discurso

Caciques tucanos, como Aécio, FHC e Serra se reúnem no Rio, criticam projetos do governo Dilma e traçam estratégia para enfrentar o PT nas eleições do ano que vem e de 2014. (Págs. 1 e 2)

Servidores: Governo pede ao Congresso para barrar reajustes

A presidente Dilma recorreu à crise financeira internacional para dar um duro recado aos líderes da base parlamentar do governo: não deve ser aprovado nenhum aumento salarial aos servidores neste ano. (Págs. 1 e 12)

Crise no euro: Eleições na Grécia e arrocho na França

O pleito será realizado em 19 de fevereiro e um governo de coalização vai administrar o caos econômico do país até lá. Em Paris, os franceses vão cortar 7 bilhões de euros do orçamento de 2012. (Págs. 1 e 13)

Lojas já contratam temporários

A expectativa é de que o comércio selecione 6 mil pessoas para as vendas deste fim de ano. Pelo menos 20% devem ser efetivadas nas empresas. (Págs. 1 e 21)

Bauer vai a júri popular após 24 anos

Acusado de matar a namorada e estudante da UnB Thaís Muniz Mendonça, em 1987, Marcelo Bauer continua foragido, mas será julgado à revelia. (Págs. 1 e 27)

As várias faces de Juscelino

Após reunir mais de 100 caricaturas de JK. O pesquisador Jorge Brito quer recontar num livro um dos períodos mais importantes da história do Brasil. (Págs. 1 e Diversão & Arte, capa)

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Valor Econômico


Manchete: Dilma revê estratégia para a África

A presidente Dilma Rousseff decidiu que a África terá uma estratégia especial do governo para exportação de mercadorias e serviços. Técnicos já estudam a criação de novos mecanismos de garantia de financiamentos, um dos maiores obstáculos ao aumento dos negócios com o continente. A pedido de Dilma, será criado um "grupo África", para associar vendas e investimentos a programas de desenvolvimento local.

Nos próximos dias, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, fará a primeira reunião do grupo, com pelo menos cinco ministérios, especialistas e executivos para discutir as diretrizes da presidente. Na próxima semana, ele vai comandar a missão da Agência de Promoção de Exportações (Apex), que levará empresários brasileiros a Angola, Moçambique e África do Sul para discutir investimentos e perspectivas de comércio com os governos e o setor privado desses países. (Págs. 1 e A3)

Investimento direto atingirá US$ 60 bilhões

O Brasil caminha para fechar o ano com a maior participação já registrada no fluxo mundial de investimento estrangeiro direto (IED), em torno de 5,4%, e com cifras mensais que surpreenderam boa parte dos analistas e o próprio Banco Central. Apesar do desaquecimento global, mais de US$ 60 bilhões devem aportar no Brasil em 2011 sob essa forma de investimento, já descontadas as aplicações no exterior, garantindo o financiamento do déficit em transações correntes, previsto pelo BC em US$ 54 bilhões. (Págs. 1 e C1)


Hypermarcas dá prejuízo e faz duro ajuste

A Hypermarcas, maior indústria brasileira de produtos de consumo do país, enfrenta dura batalha para administrar os efeitos negativos dos ajustes em sua estrutura. "Ninguém gosta de mostrar esses números fracos, mas acreditamos estar no caminho certo", disse o presidente da empresa, Claudio Bergamo, ao anunciar prejuízo de R$ 190 milhões no 3º trimestre.

Juros mais altos e variação cambial afetaram os resultados. Mas o problema central, que reduziu as vendas, foi a decisão de rever a política comercial segundo a qual as companhias adquiridas pela Hypermarcas ofereciam descontos generosos e facilidades aos atacadistas. (Págs. 1 e D1)

Foto-legenda: Parceria na fidelidade

A Multiplus, gestora do programa de fidelidade da TAM, e sua congênere canadense Aimia criam empresa no país para desenvolver planos de fidelidade para terceiros, diz Eduardo Gouveia. (Págs. 1 e B1)


Lavouras de soja avançam sobre pasto no leste de MT

A região leste de Mato Grosso, até poucos anos dominada pela pecuária, vive um novo panorama com o crescimento da agricultura. Muitos produtores estão convertendo áreas de pastagens em lavouras. Apesar do bom momento nos mercados de soja e milho, a velocidade dessa transformação ainda é limitada pela falta de mão de obra qualificada, o que estimula a "importação" de trabalhadores de outros Estados.

Nesse contexto, a pecuária extensiva perde espaço na paisagem das estradas de terra que cortam a região. Nesta safra 2011/12, a área plantada com soja no Mato Grosso, que lidera a produção nacional, deverá somar 6,8 milhões de hectares, 6,3% mais que em 2010/11, e puxar o aumento nacional. (Págs. 1 e B14)

Brasil oferece US$ 10 bi para ajuda à Europa

O Brasil prometeu contribuir com US$ 10 bilhões para aumentar os recursos do FMI na negociação do acordo para oferecer proteção internacional contra o contágio da crise grega a outros países. A oferta, feita no G-20, em Cannes, é equivalente a 3,3% das contribuições previstas para o Fundo e similar ao montante que o país colocou sobre a mesa durante a crise de 2009.

Ontem, a zona do euro estava novamente mergulhada na incerteza e em intermináveis negociações, enquanto o contágio ameaçava a Itália. (Págs. 1 e C10)



Judiciário manobra por reajuste

O governo deve ceder à pressão para conceder reajuste de 56% ao Judiciário, apesar da oposição da equipe econômica. Habilidosa articulação feita pelo presidente do STF, Cezar Peluso, com o deputado Henrique Alves (PMDB-RN), líder do PMDB na Câmara, resultou no provável isolamento do PT na luta contra o reajuste. Peluso e Alves têm defendido que o aumento, uma reposição da inflação acumulada desde 2006, não se trata apenas de "justiça salarial", mas também de arma anticrise, porque reforçará o poder de compra dos servidores. O reajuste teria um impacto de no mínimo R$ 7,8 bilhões no Orçamento de 2012. (Págs. 1 e A8)

Estado poderá pagar delator de empresas

Os Estados de São Paulo, Mato Grosso e Espírito Santo poderão pagar de R$ 17,5 mil a R$ 36 mil a quem denunciar empresas suspeitas de sonegação fiscal. A proposta de criar a "delação premiada fiscal" está em três projetos de lei idênticos que tramitam nas Assembleias Legislativas desses Estados. O delator, que também poderia obter isenção de impostos, forneceria as informações por meio de um serviço de disque-denúncia criado pelas Secretarias de Fazenda. De acordo com as propostas, as recompensas seriam custeadas com o dinheiro arrecadado a partir da execução fiscal originada pela denúncia. Em São Paulo, o projeto já tem parecer favorável do relator na Comissão de Constituição e Justiça, deputado André Soares (DEM). (Págs. 1 e E1)

Na defensiva, Brasil é o novo "vilão" na Organização Mundial do Comércio (Págs. 1 e A3)


Itália na linha de tiro

A taxa de retorno para o investidor ("yield") dos títulos de dez anos da Itália supera os 6,5%, níveis similares aos alcançados dias antes de países como Grécia, Portugal e Irlanda serem forçados a buscar resgate financeiro. (Págs. 1, A9 e C2)


Grandes da Europa buscam saídas

O governo francês anunciou ontem planos para cortar o Orçamento em mais € 7 bilhões em 2012 e € 11,6 bilhões em 2013, enquanto a Alemanha vai cortar € 6 bilhões em impostos para reativar sua economia. (Págs. 1, A9 e C2)


Negros sofisticam o consumo

O crescimento da economia mudou o padrão de vida da população negra do país, que atingiu um novo patamar de compras: o de bens duráveis mais sofisticados. Mas apesar da melhora, as "diferenças em relação aos não negros continuam”, diz Renato Meirelles. (Págs. 1 e B4)


Ceia fica mais cara

Os frigoríficos estimam um aumento entre 10% e 15% para os preços das carnes natalinas neste ano, devido ao repasse de custos. Apesar da alta, a estimativa é de vendas 8% maiores. (Págs. 1 e B7)


Na OMC, com subsídios e barreiras

A Rússia poderá ingressar na Organização Mundial do Comércio no fim do ano com margem para elevar os subsídios que concede ao setor agrícola e sem compromisso para acabar com restrições às exportações de carne bovina e de frango. (Págs. 1 e B13)


"Concordata" não inclui warrant

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determina que títulos de warrant e Certificados de Depósito Agropecuário (CDA) não são protegidos na recuperação judicial. A Brasfumo tentava impedir a retirada de mercadorias depositadas em armazém. (Págs. 1 e E1)


Arbitragem em aditamento

O Superior Tribunal de Justiça decidiu pela validade de cláusula arbitral mesmo não prevista em edital e firmada posteriormente ao contrato de licitação. O caso envolvia a Compagás, distribuidora paranaense de gás canalizado. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Delfim Netto

A situação da economia mundial tem todos os ingredientes para continuar se agravando. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Yoshiaki Nakano

Crescimento da economia brasileira é baixo porque juros e tributação são altos e o câmbio está excessivamente apreciado. (Págs. 1 e A11)

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