PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, julho 03, 2007

XÔ! ESTRESSE: "ALÔ!? DON CORLEONE???" *



[Chargistas: Clériston, Humberto, Marco Aurélio, Amarildo].
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(*) Título Original: The Godfather, 1972 [O Poderoso Chefão]. "Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma "família" de Nova York. (...) Os verdadeiros problemas começam para Vito quando Sollozzo (Al Lettieri), um gângster que tem apoio de uma família rival, encabeçada por Phillip Tattaglia (Victor Rendina) e seu filho Bruno (Tony Giorgio). Sollozzo, em uma reunião com Vito, Sonny e outros, conta para a família que ele pretende estabelecer um grande esquema de vendas de narcóticos em Nova York, mas exige permissão e proteção política de Vito para agir. Don Corleone odeia esta idéia, pois está satisfeito em operar com jogo, mulheres e proteção, mas isto será apenas a ponta do iceberg de uma mortal luta entre as 'famílias'". [www.adorocinema.com.br].

RENAN CALHEIROS: "VÁ P'RÁ CASA, PADILHA!" *

Manobra fracassa e Renan sofre três derrotas no Senado.

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), viveu nesta terça-feira, 3, o seu pior dia, desde que a representação do PSOL foi encaminhada por ele mesmo, ao Conselho de Ética, em 31 de maio. Segundo um dos integrantes da Mesa Diretora do Senado, Renan sofreu três derrotas ao longo da reunião desta manhã, que foi interrompida várias vezes, por telefonemas do próprio Renan aos dirigentes da Casa. A discussão do caso Renan foi parar na Mesa do Senado na última segunda-feira por decisão de Leomar Quintanilha, presidente do Conselho de Ética, que tirou o processo do órgão e o devolveu à Casa para retomar o caso do zero. Renan responde a processo por quebra de decoro, acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista. Sua primeira derrota desta terça-feira foi a fracassada tentativa de arquivar a representação do PSOL, na própria Mesa. Não houve ambiente político sequer para prosseguir a discussão dessa alternativa posta pelo primeiro vice-presidente, senador Tião Viana (PT-AC). Não houve uma só voz, na Mesa, que se levantasse em favor do arquivamento. A segunda ofensiva dos aliados de Renan foi a de levar a votação ao plenário do Senado, que teria de decidir se cabia arquivamento ou o envio da representação ao Conselho. Os aliados de Renan defenderam que o plenário tomasse sua decisão pelo voto fechado. Mas o advogado do Senado, Alberto Cascais, foi chamado a opinar e esclareceu que o regimento interno não permitia o voto fechado. Informado dessa decisão pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que acompanhou parte da reunião, Renan tentou ainda uma terceira alternativa: o voto aberto, em plenário. Embora o PSDB e o PFL tenham recomendado a seus representantes decidir pelo envio direto da representação ao conselho, houve um momento da reunião em que todos os membros da Mesa decidiram, por unanimidade, que a representação deveria passar pelo plenário. O senador Tião Viana, que conduzia a reunião, chegou a dizer que os membros da Mesa tinham apenas duas alternativas: "ou vai para o plenário ou a representação morre aqui". A Mesa votou e decidiu que a discussão via plenário era a melhor saída. Só que nesse momento, segundo um dos participantes, "instalou-se um tumulto". Emissários de Renan dispararam telefonemas para os membros da Mesa, quando o advogado do Senado voltou a ser acionado e opinou que a votação aberta em plenário seria, na verdade, um pré-julgamento do Conselho de Ética. O presidente do Senado teve então que recuar, porque também foi alertado de que corria o risco de ser desautorizado pelo plenário. A decisão, então, foi de voltar o assunto diretamente para o Conselho de Ética, sem passar pelo plenário, como defendiam, no início da reunião, o PSDB e o PFL. O tumulto foi tamanho, segundo relato de participantes, que o caso do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) nem chegou a entrar em pauta. Também nesta terça-feira, o PSDB decidiu pedir o afastamento de Renan da presidência do Senado e a devolução do processo contra o senador ao Conselho de Ética, seguindo a linha já adotada pelo DEM (ex-PFL). E os governistas teriam se manifestado contra o encaminhamento do documento à Mesa do Senado, segundo o senador Demóstenes Torres (DEM). Torres afirmou ter recebido do senador Aloizio Mercadante (PT), esta manhã, a informação de que o bloco governista divulgaria uma nota oficial defendendo a continuidade, no Conselho de Ética, da investigação sobre Renan. Christiane Samarco, do Estadão.
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(*) Bordão utilizado em um antigo programa humorístico na TV.

RENAN CALHEIROS: "O DIA DO FICO" *

Senadores pedem saída; Renan diz que fica.

O plenário do Senado foi palco na tarde desta terça-feira (3) de pedidos para que Renan Calheiros (PMDB-AL) deixe a presidência da Casa. Presidindo a sessão, Renan avisou que não pretende ceder à pressão. "Sucumbir à sedução de um pseudo clamor é incompatível com a coragem e honradez que tenho me pautado. Com serenidade, entendo que devo permanencer na presidência, mesmo que, com isso, contrarie apetites políticos de ocasião", disse Renan. O presidente do Senado se manifestou após discurso feito na tribuna pelo líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM), para anunciar a posição oficial do partido de defender seu afastamento do cargo durante o processo contra ele. Renan é acusado de receber ajuda de um lobista para pagar despesas pessoais. "O PSDB entende que, neste momento, com esse gesto, Vossa Excelência teria o direito a ampla defesa", disse. "Não é com prazer que PSDB sugere esse caminho. Mas esse julgamento precisa ter dois pressupostos: amplo direito de defesa e ampla investigação sobre os fatos", disse Virgilio. Logo depois das falas de Virgilio e Renan, foi a vez de o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), reafirmar a posição tucana. Renan ainda teve que ouvir o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fazer o mesmo apelo. "Reafirmo que, em nome da Casa que o senhor jurou defendê-la, entendo que é melhor para o Senado que esse processo seja feito com outra pessoa no seu lugar provisoriamente", afirmou. Ao chegar no plenário, Renan cumprimentou Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS), desafetos no PMDB, e o líder do Democratas, José Agripino (RN), que também defende seu afastamento do cargo. A decisão da Mesa Diretora do Senado de devolver nesta terça ao Conselho de Ética o processo contra Renan aumentou o desgaste contra ele entre os colegas. No Senado, o clima nesta tarde é de que Renan se enfraqueceu politicamente depois da tentativa frustrada de arquivar o processo por meio da Mesa Diretora. O presidente do Senado chegou a pedir para que a Mesa solicitasse o aval do plenário sobre o futuro de seu processo. Preocupado com uma derrota, que politicamente o enfraqueceria ainda mais, Renan recuou. Sem maioria na Mesa, não quis enfrentar os colegas em plenário e teve que aceitar o retorno da investigação ao Conselho, onde seus aliados são minoria. A postura oficial do PSDB e do PDT de pedir nesta terça seu afastamento imediato do cargo deixou Renan apenas com o apoio da ala governista do PMDB e de alguns senadores da base do governo. Dentro da base, aliás, Renan já perdeu aliados como Renato Casagrande (PSB-ES), Eduardo Suplicy (PT-SP), Augusto Botelho (PT-RR) e Aloizio Mercadante (PT-SP), que defendem uma investigação profunda sobre o caso. "É a imagem da instituição em jogo", diz o líder do Democratas, José Agripino (RN). Da tropa de choque de Renan, poucos aparecem para defendê-lo publicamente. A tarefa tem sido comandada pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), principal interlocutor de Renan durante a crise. Já José Sarney (PMDB-AP) tem sido um dos principais conselheiros, mas não se manifesta aos jornalistas. Nos últimos dias, o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), não faz mais a defesa de Renan como antes. Já a líder do PT, Ideli Salvatti (SC), chegou a liderar com Jucá o grupo pró-Renan, mas, pressionada pela bancada, recuou e agora passa a defender, pelo menos, a investigação. Ideli teve que ler em plenário uma nota aprovada pela bancada do PT em defesa da posição da Mesa Diretora de devolver o processo ao Conselho de Ética. G1, Leandro Colon, Brasília.
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(*) Em 9 de Janeiro de 1822 o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta, ficando no Brasil. Esse é o Dia do Fico. [www.pt.wikipedia.org].

LULA [In:] "DESCOBRIDOR DOS 7 ARES" * [FESTA JULINA]

Lula viaja à Europa e tema dos biocombustíveis domina agenda.

Os biocombustíveis serão o tema principal da viagem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz esta semana à Europa. Amanhã, ele participa da reunião de cúpula Brasil-União Européia, lançamento de uma aliança estratégica que inclui o País num seleto grupo do qual já fazem parte Estados Unidos, Canadá, Rússia, Índia e China. Na quinta-feira, Lula será o convidado de honra de um seminário sobre biocombustíveis promovido pela União Européia, em Bruxelas. Os dois atos marcam o início da presidência portuguesa no bloco. O Brasil é o último dos 'Brics' (grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China) a formalizar uma aliança com a Europa. Ainda assim, a iniciativa causou ciumeira na vizinhança. O governo uruguaio enviou correspondência a Lula na semana passada pedindo detalhes sobre a parceria, preocupado com a possibilidade de o País iniciar negociações diretamente com a Europa, sem considerar as posições dos demais sócios no Mercosul. A Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a costura do acordo Mercosul-União Européia estarão na pauta de discussões mas, destacou a diretora do Departamento de Europa do Itamaraty, embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, essa não será uma reunião negociadora. Da mesma forma, o chefe da delegação da União Européia no Brasil, embaixador João Pacheco, afirmou que as negociações comerciais serão com o Mercosul. A aliança estratégica a ser lançada amanhã vai tratar de outros temas, que independam do Mercosul. Nessa pauta, que passa por meio ambiente, tecnologia e agricultura, os biocombustíveis sobressaem. A Petrobrás e a empresa portuguesa de energia Galp assinarão memorando de entendimento para a produção de óleos vegetais no Nordeste e, futuramente, na África. No mais, a declaração final deverá ser um conjunto de boas intenções políticas que, se tudo correr bem, serão concretizadas nos próximos meses. As reuniões de cúpula deverão se repetir a cada ano, e a expectativa é que isso acelere os entendimentos nessas áreas. De reunião de cúpula, que será realizada à tarde, participarão, além de Lula, o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, o primeiro-ministro português, José Sócrates, e o primeiro-ministro da Eslovênia, Janez Jansa. Mais tarde, o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, oferece um jantar do qual deverão participar também a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, o primeiro-ministro da Finlândia, Matti Vanhanen, o primeiro-ministro da Hungria, Ferenc Gyurcsany, e o primeiro-ministro da Finlândia, Jan Peter Balkenende. Antes da reunião, Lula fará o encerramento da cúpula empresarial Brasil-União Européia. Nesse evento, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fará uma apresentação sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Pelo lado brasileiro, deverão participar os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, da Copersucar, Hermelindo Ruete de Oliveira e da Unica, Marcos Jank, entre outros. O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, deverá ser representado pelos diretores da Área Internacional, Nestor Cerveró, e de Gás e Energia, Ildo Sauer. Além de Dilma, Lula virá acompanhado dos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Também fazem parte da comitiva o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Estadão, Lu Aiko Otta.
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(*) Tim Maia - Descobridor Dos Sete Mares [Tim Maia]. "(...) Pois bem cheguei/ Quero ficar bem a vontade na verdade eu sou assim/ Descobridor dos 7 mares, navegar eu quero (...)". [www.vagalume.com.br].

OPERAÇÃO XEQUE-MATE/SP: "DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL..." *

Policial acusado de ligação com caça-níquel tinha R$ 168 mil em casa.

Promotores do Ministério Público Estadual (MPE) encontraram R$ 168 mil e US$ 1.123 na casa do policial civil Fernando Barreto Ferrara, chefe dos investigadores do 15º Distrito, no Itaim-Bibi, área nobre da capital. Ferrara é investigado há um ano e meio sob a suspeita de recolher propina dos donos de caça-níqueis. Inicialmente, ele exercia a mesma função de chefia na 6ª Delegacia Seccional, responsável pelos distritos policiais da região de Santo Amaro, zona sul. Ele e outro policial foram afastados ontem pela Corregedoria da Polícia Civil.A quantidade de notas aprendidas era tanta que os agentes do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPE, e da corregedoria levaram uma hora para contá-la. Quando promotores e agentes chegaram à casa do investigador, em Pirituba, na zona norte, o policial não estava. O dinheiro estava em três sacolas no escritório da casa. Também foram apreendidos alguns documentos para investigação.“As provas mostram que ele (Ferrara) transformou as funções que exercia em um verdadeiro balcão de negócios. Ele negociava proteção às máquinas como se fosse uma mercadoria lícita”, afirmou o promotor Roberto Porto, do Gaeco. A propina deixava as máquinas sob a proteção dos policiais, servindo de garantia contra apreensões. A apuração do Gaeco começou quando os promotores foram procurados pelo representante de uma empresa que explora cerca de 500 máquinas na região de Santo Amaro. Ele estava cansado de pagar propina e concordou em colaborar. Com autorização judicial, os promotores infiltraram um agente no esquema.O agente foi levar o dinheiro ao chefe Ferrara. O pagamento de R$ 100 em notas de R$ 50 ocorreu em uma padaria. A entrega foi fotografada e serviu para que a Justiça concedesse a quebra do sigilo telefônico do investigador. “Há muitos nomes e situações citadas nas conversas desse investigador que serão alvo de investigação”, afirmou o promotor José Reinaldo Guimarães, do Gaeco.Entre os nomes que surgiram está o do outro investigador afastado - Herbert Gonçalves Espuny, da 6ª Delegacia Seccional. Segundo os promotores, os pagamentos aos policiais eram quinzenais. Para funcionar, cada máquina devia render R$ 50 de propina aos investigadores. No dia 15, era a vez do 11º Distrito Policial (bairro de Santo Amaro) receber seu quinhão (R$ 700). No dia 30, o pagamento era feito à Seccional (R$ 1 mil).Para os promotores, trata-se de um esquema semelhante ao descoberto por meio da apreensão dos papéis do advogado Jamil Chokr (leia texto abaixo). Em uma das conversas interceptadas, um dono de caça-níqueis reclamava do fato de ter de pagar propina ao 11º DP, pois já pagava à Seccional, que chefia o DP. Os policiais, no entanto, diziam que era assim mesmo que as coisas deviam funcionar. Os pagamentos podiam ocorrer à vista ou à prazo. “Está muito claro que há um esquema de corrupção. Falta saber os nomes de todos os participantes”, afirmou o promotor Guimarães.Segundo o Gaeco, com base nos dados obtidos pela escuta telefônica, foi pedida à Justiça o mandado de busca e apreensão na casa de Ferrara - transferido recentemente da 6ª Delegacia Seccional para o 15º DP. “Não prendemos o policial na primeira entrega de dinheiro porque a intenção era aprofundar a investigação”, disse Porto. Além de formação de quadrilha, o MPE apura crimes de concussão (crime do servidor que exige propina) e enriquecimento ilícito. A quebra dos sigilos bancário e fiscal dos suspeitos foi pedida. Bruno Tavares e Marcelo Godoy, Estadão.
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(*) Paulinho da Viola - Pecado Capital [Paulinho da Viola]. "Dinheiro na mão é vendaval/É vendaval/Na vida de um sonhador/De um sonhador/Quanta gente aí se engana/E cai da cama /Com toda a ilusão que sonhou/E a grandeza se desfaz/Quando a solidão é mais/Alguém já falou/Mas é preciso viver/E viver não é brincadeira não/Quando o jeito é se virar/Cada um trata de si/ Irmão desconhece irmão/ aí dinheiro na mão é vendaval/Dinheiro na mão é solução/E solidão". [www.vaglume.com.br].

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Jovem que teve cabelo roubado vai para o psicólogo. A comerciária Simone Regina Penteado, 19 anos, segue abalada por ter tido seu cabelo roubado por um casal na noite deste domingo (1º). Ela foi atacada quando voltava da Igreja em Araraquara, a 273 km de São Paulo. Preocupados, seus familiares a levaram para conversar com um psicólogo nesta terça-feira (3). No ataque, um homem encostou uma faca na barriga dela e ameaçou machucá-la caso gritasse. Uma mulher então cortou cerca de 90 cm de seu cabelo com uma tesoura e os dois fugiram. A jovem tinha quase um metro de cabelo e as mechas chegavam até a cintura. G1, SP.

JOAQUIM RORIZ [In:] EU TAMBÉM QUERO!

Roriz busca alternativas para escapar de eventual processo de cassação.

Com prazo de 20 dias para que apresente suas explicações ao MPF (Ministério Público Federal), o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) busca alternativas para escapar de um eventual processo de cassação no Senado. A estratégia do senador é adiar ao máximo a sua eventual renúncia de mandato em meio a dúvidas jurídicas sobre a abertura do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. A Folha Online apurou que ele comemorou as controvérsias em torno do limite permitido para que renuncie ao cargo, o que evitaria a sua cassação. O regimento interno do Senado dá margem a essas dúvidas. Há três compreensões sobre o prazo limite para que um parlamentar possa renunciar sem o risco de ser cassado: quando é protocolada representação contra ele na Mesa Diretora do Senado, quando o senador é notificado pela Mesa ou no momento em que a Mesa Diretora decide encaminhar o processo ao Conselho de Ética. Em meio às dúvidas, o ex-governador do Distrito Federal discute com o advogado Everardo Ribeiro e correligionários alternativas para evitar a punição máxima --a cassação. Segundo aliados do peemedebista, o momento não é favorável a Roriz porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), trabalha nos bastidores para sair do foco das denúncias por quebra de decoro parlamentar. Se for cassado pelos colegas, Roriz ficará inelegível até o ano de 2022 --o resto do atual mandato mais oito anos. Ainda nesta semana, a Mesa Diretora do Senado deve decidir sobre o encaminhamento da representação elaborada pelo PSOL contra Roriz. Uma vez enviado ao conselho será instaurado o processo por quebra de decoro parlamentar. Segundo reportagem da Folha publicada hoje, Roriz estuda renunciar em bloco junto com o primeiro suplente, Gim Argello, e o segundo, Marcos de Almeida Castro --de quem teria partido a proposta. A saída tornaria obrigatória nova eleição para senador no Distrito Federal. Nesta segunda-feira, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, abriu procedimento administrativo contra o senador baseado em gravações de conversas telefônicas de Roriz com o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília) Tarcísio Franklin de Moura. Nas conversas, Roriz supostamente acerta com Moura a partilha de R$ 2,2 milhões no escritório do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. O senador alega que ficou com apenas R$ 300 mil do valor total e argumenta ter devolvido a diferença a Constantino. Ele afirma que gastou parte do dinheiro na compra de uma bezerra e, com o restante, ajudou um amigo que enfrentava dificuldades financeiras. Reportagem publicada pela revista "Veja", no entanto, afirma que Roriz usou parte dos R$ 2,2 milhões para subornar juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal em processo contra ele nas eleições do ano passado. Renata Giraldi, Gabriela Guerreiro, da Folha Online, em Brasília .

RENAN CALHEIROS: VIM, VI E VENCÍ *

Aliado adia tramitação de processo contra Renan;

O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), ignorou as ameaças e críticas da oposição e devolveu para a Mesa Diretora o processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com isso, a tramitação do processo será adiada, pois sua análise será praticamente retomada do zero. Ele tomou essa decisão sem consultar os demais membros do conselho. A justificativa dele é que é preciso corrigir sanar vícios do processo contra Renan para evitar a sua "nulidade". Quintanilha afirma, em nota oficial, que solicitou parecer à consultoria jurídica do Senado para evitar que processo seja questionado no futuro. "Passei o fim de semana estudando os pareceres e decidi, dentro de minhas atribuições como presidente do conselho, encaminhar o processo à Mesa Diretora do Senado para o necessário saneamento", afirma. Para devolver o processo à Mesa, ele se baseou em parecer encomendado à consultoria jurídica do Senado. De acordo com o parecer, houve falhas na representação por quebra de decoro parlamentar contra o senador. Uma das irregularidades seria a perícia realizada pelo Conselho de Ética em documentos encaminhados por Renan. A perícia, segundo o parecer, deveria ter sido solicitada pela própria Mesa Diretora da Casa --uma vez que o conselho não teria autonomia para pedir a análise dos documentos. O parecer alega, ainda, que somente as CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) têm poderes para investigar de forma efetiva o senador. Com as perícias solicitadas pelo Conselho de Ética, o órgão teria extrapolado suas funções no caso Renan. Outra irregularidade levantada no parecer está relacionada ao próprio processo contra Renan. Segundo o parecer, o processo por quebra de decoro só deveria ter sido aberto depois do aval de integrantes da Mesa Diretora. O ex-presidente do conselho, Sibá Machado (PT-AC), chegou a devolver o processo à Mesa. Mas Renan, sozinho, encaminhou o processo para a analise do órgão sem o aval dos demais integrantes da Mesa Diretora. Quintanilha é um dos principais aliados de Renan no Conselho de Ética e chegou a "desconvidar" o senador Renato Casagrande (PSB-ES) para relatar o processo contra Renan depois que ele propôs investigações rigorosas sobre o presidente do Senado. A oposição está disposta a reagir à devolução do processo à Mesa Diretora do Senado. O líder do DEM (ex-PFL) no Senado, José Agripino Maia (RN), disse hoje que não existem irregularidades na tramitação do processo que justifiquem o seu envio à Mesa. "Se isso vier a acontecer, estaria com cheiro de armadilha jurídica para procrastinar o processo. A maioria dos senadores não está disposta a comprometer a imagem da instituição", disse ele antes da decisão de Quintanilha. Agripino afirmou que se o processo for devolvido à Mesa Diretora, os partidos de oposição no conselho vão reagir. "O plenário se reunirá e deliberará. O conselho não pode ser prisioneiro de arbitrariedades. Eu me recuso a acreditar que isso venha a ser proposto", disse. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), divulgou hoje nota oficial para criticar a manobra de Quintanilha. Virgílio também critica, na nota, a estratégia articulada por aliados do presidente do Senado de repassar ao STF (Supremo Tribunal Federal) a competência das investigações sobre Renan. "O PSDB entende que essa medida seria meramente protelatória. A concretizar-se, desestabilizaria aquele Conselho [de Ética], retirando-lhe o que lhe resta de credibilidade", diz Virgílio. Segundo o tucano, a PGR (Procuradoria Geral da República) já deixou claro que cabe ao Conselho de Ética dar prosseguimento às investigações relacionadas à quebra de decoro parlamentar no caso Renan. O PSDB reúne amanhã sua bancada no Senado para discutir estratégias que impeçam a protelação do processo contra Renan, que vêm sendo articuladas nos bastidores por aliados do senador. Folha Online, Gabriela Guerreiro, Brasília.
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(*) Veni, vidi, vici (em português: "Vim, vi, venci") é uma famosa frase latina (supostamente) proferida pelo general e cônsul romano Júlio César em 47 a.C.. César utilizou a frase numa mensagem ao Senado Romano descrevendo sua recente vitória sobre Farnaces II na Batalha de Zela. A frase serviu tanto para proclamar seu feito, como também alertar aos senadores de seu poder militar (Roma passava por uma guerra civil). [www.pt.wikiepedia.org].