PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, março 16, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] YES, I CAÑ(A)... HIC !

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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CARTÕES CORPORATIVOS: O ''SEU'' CARTÃO É UMA NAVALHA... *

PRESIDÊNCIA GASTA 405% MAIS COM CARTÕES

CRESCIMENTO, SÓ NO CARTÃO


Autor(es): Regina Alvarez
O Globo - 16/03/2009

Apesar da crise, gastos corporativos da Presidência da República aumentam 405% em 2009

De 1º de janeiro até o último dia 11, as despesas com cartões corporativos da Presidência da República chegaram a R$ 2,785 milhões. O valor é 405% maior do que o desembolsado no primeiro trimestre do ano passado. Até o fim de março, as despesas devem crescer. Os dados são do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira). O volume deste ano equivale a 65% de tudo o que foi gasto em todo o ano de 2008. As despesas estão relacionadas principalmente a viagens do presidente Lula e suas comitivas de apoio e segurança. Os cartões são usados para pagar despesas diversas, de hospedagem a alimentação. No ano passado, o escândalo com cartões corporativos de ministros – usados até para comprar tapioca – foi investigado pelo Congresso e o governo prometeu reduzir os gastos

O ano ainda está no começo e a crise econômica se agravou, mas as faturas dos cartões corporativos utilizados pela Presidência da República já registram gastos de R$2,785 milhões, 65,5% de tudo que foi gasto com os cartões em 2008: R$4,250 milhões. As despesas se referem principalmente aos gastos com as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com as comitivas do presidente e as equipes de apoio e de segurança. Parte dessas despesas foi realizada em dezembro de 2008, mas faturada em 2009.

Os gastos entre 1º de janeiro e 11 de março deste ano representam uma alta de 405,8% sobre as despesas do primeiro trimestre de 2008. De janeiro a março do ano passado foram gastos com os cartões corporativos R$550,6 mil. Os R$2,785 milhões deste ano foram gastos só até 11 de março, data em que foi fechado o levantamento. Até o fim do trimestre, a alta registrada será ainda maior.

Os cartões corporativos são usados no governo para pagar despesas diversas, incluindo hospedagem e alimentação nas viagens presidenciais. Um grupo de funcionários, chamados de ecônomos, utiliza os cartões, mas nem todas as despesas são registradas no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), porque parte delas é protegida pelo sigilo garantido ao presidente da República, por razões de segurança nacional. No ano passado, o presidente fez 162 viagens, 20 a mais do que no ano anterior. As despesas com hospedagem cresceram 62% e, com alimentação, 39%, segundo registro do próprio governo.

Mais de R$740 mil em segurança durante cúpula

Segundo os registros do Siafi, sistema informatizado de acompanhamento financeiro do governo, os maiores gastos da Secretaria de Administração da Presidência da República com cartão corporativo em 2009 foram feitos pela ecônoma Maria Emilia Matheus Evora. Ela pagou despesas no valor de R$857,3 mil, sendo que só uma das faturas é de R$741,9 mil. O levantamento dessas despesas - realizado pela Consultoria Técnica de Orçamento do DEM - mostra ainda que Maria Emília também pagou com cartão corporativo gastos de R$66 mil, de R$45,3 mil e de R$4 mil, todas faturadas este ano.

Segundo a Casa Civil, a despesa de R$741, 9 mil paga pela ecônoma foi realizada em dezembro de 2008, para atender as necessidades do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão ligado à Presidência, durante a Cúpula da América Latina e do Caribe, na Costa do Sauípe, na Bahia, que teve a participação de 30 delegações estrangeiras. As demais despesas não foram detalhadas.

Até o ano passado, Maria Emília cuidava das despesas da primeira-dama Marisa Letícia. Mas com a revelação dos abusos no uso do cartão corporativo - que resultou na exoneração da ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro - os gastos realizados pela ecônoma ganharam destaque na imprensa e ela foi deslocada para outras funções.

Os registros do Siafi mostram que o ecônomo Clever Pereira Fialho, também lotado na Presidência, pagou com cartão corporativo gastos no valor de R$331,8 mil em 2009. A Casa Civil informou que Clever acompanhou diversas viagens do presidente Lula e o valor de R$331,8 mil se refere a despesas relacionadas com essas viagens presidenciais, em especial o Fórum Social Mundial, realizado em janeiro, em Belém (PA).

Reflexo das viagens em 2008, diz Casa Civil

Segundo a Casa Civil, o aumento das despesas com cartão corporativo em 2009 é reflexo das viagens do presidente Lula realizadas ainda em 2008 e de eventos organizados pela Presidência, que têm a presença de delegações estrangeiras, como, por exemplo, a Cúpula em Sauípe e o Fórum Social em Belém. "Nestes eventos houve a participação de inúmeras delegações estrangeiras que foram atendidas em questões de segurança pelo GSI", explica.

O Tribunal de Contas da União (TCU) é encarregado de fiscalizar os gastos do governo com cartão corporativo e já identificou vários abusos e irregularidades nas despesas com esse sistema de pagamento. Após o escândalo que resultou na saída de Matilde Ribeiro, em 2008, os gastos globais por meio desse instrumento diminuiram e a fiscalização ficou mais rigorosa.

O procurador do Ministério Público junto ao TCU Marinus Eduardo Marsico destaca que o aumento dos gastos com cartões corporativos é preocupante, especialmente neste momento de crise econômica grave. Ele faz um alerta aos gestores desses cartões:

- Qualquer aumento nos gastos de 2009 será acompanhado com lupa pelo Ministério Público - diz o procurador.

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(*) Brasil [Cazuza].

Composição: Cazuza / Nilo Roméro / George Israel

Não me convidaram/Pra esta festa pobre/Que os homens armaram/Pra me convencer/A pagar sem ver/Toda essa droga/Que já vem malhada/Antes de eu nascer.../Não me ofereceram/Nem um cigarro/Fiquei na porta/Estacionando os carros/

Não me elegeram/Chefe de nada/O meu cartão de crédito/É uma navalha.../Brasil!/Mostra tua cara/Quero ver quem paga/Pra gente ficar assim/Brasil!/Qual é o teu negócio?/O nome do teu sócio?/Confia em mim.../

Não me convidaram/Pra essa festa pobre/Que os homens armaram/Pra me convencer/ A pagar sem ver/Toda essa droga/Que já vem malhada/Antes de eu nascer.../Não me sortearam/A garota do Fantástico/Não me subornaram/Será que é o meu fim?/Ver TV a cores/Na taba de um índio/Programada/Prá só dizer "sim, sim"//Brasil!/Mostra a tua cara/Quero ver quem paga/ Pra gente ficar assim/ Brasil!/ Qual é o teu negócio?/ O nome do teu sócio?/ Confia em mim.../

Grande pátria/ Desimportante/ Em nenhum instante/ Eu vou te trair/ Não, não vou te trair.../

Brasil!/ Mostra a tua cara/ Quero ver quem paga/ Pra gente ficar assim/ Brasil!/ Qual é o teu negócio?/ O nome do teu sócio?/ Confia em mim...(2x)/ Confia em mim/ Brasil!!/
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http://letras.terra.com.br/cazuza/7246/
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BRAS-ILHA: TERRA DE ANÕES, MENSALÕES E "ALICES" EM PLANTÕES

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Anões e mensalões


Autor(es): Jorge Maranhão
O Globo - 16/03/2009

Por que há momentos na vida nacional em que parece que é sempre o pior de nós que nos representa? Será que tem mesmo de ser assim? Uma desclassificada classe política a fazer todos os cidadãos eleitores de palhaços? E todos achando que não tem saída, como se o título primeiro dos princípios fundamentais da Constituição Federal fosse letra morta! Art. 1º, parágrafo único: todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.

Se os nossos representantes estão abaixo do nível mínimo de compostura tolerável em qualquer outro campo da expressão da cultura brasileira, o que nos impede de nos unir e partir para a ação política direta? Se estão a dar este trágico espetáculo de desfaçatez e cinismo, batendo boca em cadeia de mídia nacional, mutuamente se acusando das piores torpezas, é sinal que os homens de bem, os melhores de nós, estão omissos! O nobre senador por Pernambuco acusa a maioria dos representantes de seu próprio partido de corrupção e o nobre senador pelo Rio Grande, do mesmo partido, diz que é isso mesmo, todos os partidos são iguais, e fica o dito pelo não dito.

Como se do outro lado da mídia não houvesse a menor possibilidade de reação por parte de um cidadão cada vez mais indignado e inerte diante de tantas baixarias. Se o senador Jarbas acha mesmo que "sua entrevista é polêmica, não retira uma vírgula, mas também não pode comandar um processo de mudança", fica a sensação inequívoca de leviandade. Como leviana também é a própria nota pública da comissão executiva de seu partido que declara que "não dará maior atenção à entrevista em razão das generalidades das alegações... reduzindo suas graves acusações a um simples desabafo que não merece maior relevo". Como previu o senador Demóstenes Torres, apostam na miséria de nossa cultura política.

Parece que se esqueceram os nobres senadores de um passado não muito distante em que a cidadania se uniu e tomou a dianteira sobre o processo político com os movimentos das "Diretas Já" e do impeachment de Collor. Pois vinte anos se passaram e estamos ficando cheios de tantos anões, mensalões e castelões. É chegada a hora de as entidades da sociedade organizada se articularem e agirem diretamente em torno da prioridade maior que é a completa e inadiável reforma política, única forma de transformar a cultura de impunidade numa cultura de plena cidadania e mudar radicalmente os costumes políticos nacionais. Pois não precisamos mais ser representados por esse tipo de gente!

JORGE MARANHÃO é publicitário e diretor do Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão. Email jorge@professa.com.br.

LCP/MADEIREIROS [In:] O DISCÍPULO SUPERANDO O MeSTre

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PF apura aliança entre sem-terra e madeireiros para desmate




Autor(es): EDUARDO SCOLESE

Folha de S. Paulo - 16/03/2009

O esquema abrange, segundo a PF, a escolha da propriedade, a invasão, a expulsão do fazendeiro, o desmate e a divisão do lucro com a venda da madeira.

Do lado dos sem-terra, afirma a polícia, a parceria é composta pela LCP (Liga dos Camponeses Pobres), uma dissidência do MST. A direção da LCP não quis comentar o relatório.


Uma investigação da Polícia Federal detectou uma "aliança informal" entre sem-terra e madeireiros no interior de Rondônia. O esquema envolveria, de acordo com a polícia, a escolha da propriedade, a invasão da terra, a expulsão do fazendeiro, o desmatamento e, por fim, a venda da madeira.
Segundo relatório da PF obtido pela Folha, a parceria é formada pela LCP (Liga dos Camponeses Pobres) e madeireiros da região de Buritis, Nova Mamoré e Campo Novo de Rondônia. O lucro da venda é dividido entre líderes sem-terra e os donos das madeireiras.
Criada em 2003, a LCP é uma dissidência radical do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Em Rondônia, tem diálogo com a superintendência regional do Incra, toma conta de assentamentos e reivindica a desapropriação de outras áreas.
"Os madeireiros de Buritis, após explorar até a exaustão a madeira em áreas de manejo autorizadas pelo Ibama e nas reservas indígenas próximas, fizeram uma aliança com os líderes da LCP a fim de avançar sobre as reservas florestais das grandes fazendas", diz a PF.
A Folha procurou a direção da LCP, mas ninguém quis comentar o relatório da PF, assim como proprietários de algumas madeireiras locais.

O esquema
Na prática, segundo a polícia, essa "aliança" começa na escolha da terra a ser invadida. Os sem-terra "não invadem médias e pequenas propriedades, porque seus proprietários, em geral, exploram suas reservas florestais para se capitalizar, não restando, portanto, quantidade economicamente interessante aos líderes da LCP".
Esses sem-terra visam sempre a invasão de áreas com reservas florestais, em especial aquelas voltadas para a pecuária. Dessa forma, o gado pode ser abatido para sustentar o acampamento. Segundo a PF, os integrantes do movimento social nunca invadem área sob controle dos madeireiros.
De acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a região é o principal foco do desmatamento no Estado -um dos líderes do desmate na região da Amazônia.
Quem lidera as invasões é um braço armado da LCP, com cerca de dez homens, segundo o relatório. Esses homens entram na propriedade, expulsam fazendeiro e peões e autorizam a entrada dos demais sem-terra para montar o acampamento e extrair a madeira. No local de atuação dessa "aliança informal", entre meados de 2007 e meados de 2008, o Ibama aplicou 538 multas, que totalizam cerca de R$ 35 milhões.
Vítimas dessa aliança, os fazendeiros desconhecem a participação dos madeireiros, retaliando, então, apenas os sem-terra. Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência, 12 crimes motivados por conflitos fundiários ocorridos desde meados de 2006 nessa mesma região permanecem sem esclarecimento.
"Os inquéritos policiais são extremamente precários. Isso explica essa sequência de mortes", disse Ailson Machado, assessor de mediação de conflitos agrários da secretaria. "Todas essas barragens do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] vão causar uma migração para o Estado, o que tende a agravar os problemas, essa violência", diz Fermino Fecchio, ouvidor-geral da Cidadania da secretaria e que assina ofício enviado ao procurador-geral de Justiça de Rondônia pedindo explicações sobre os crimes.
Procurada pela Folha e informada sobre o teor da reportagem, a Secretaria da Segurança Pública de Rondônia não se manifestou.
Essa aliança é de conhecimento do Ministério Público de Rondônia, que mantém o tema sob sigilo para, segundo o procurador-geral de Justiça, aguardar o momento certo para flagrar os madeireiros.
Para os madeireiros, oriundos do Sul do país, a aliança permite usar mão-de-obra de um movimento sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), ou seja, que não pode ser responsabilizado, e não se indispõem com os fazendeiros, a maioria de São Paulo.


OPEP/PREÇOS: ESCASSEZ DE DEMANDA

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Opep abre reunião com ideia de continuar corte da produção

Viena, 15 mar (EFE).- A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) abriu hoje, em Viena, sua 152ª conferência ministerial, determinada a continuar "fechando as torneiras" para defender o preço da commodity em meio a uma decrescente demanda, prejudicada pela crise econômica mundial.

Os ministros do setor dos 12 países-membros do grupo abriram a reunião, uma das duas conferências ordinárias do ano, sem uma decisão prévia, mas determinados a reduzir o "excesso de oferta" que, segundo eles, pressiona para baixo os preços do petróleo.

"Se não cortarmos, o preço cairá ainda mais", advertiu o ministro da Energia argelino, Chakib Khelil, após chegar ao Secretariado da organização.

Khelil considera necessário retirar do mercado 1,2 milhão de barris diários (mbd), enquanto o ministro da Energia e Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez, estimou o volume excedente entre 1 e 1,5 mbd.

"Ainda não há (decisão). Fizemos a avaliação que os estoques são um tema de preocupação, que estão muito altos, e vamos agora discutir de que maneira drenamos esses estoques", disse Ramírez.

"Por outro lado, vamos insistir no nível de cumprimento dos cortes estipulados", acrescentou, em alusão aos 4,2 mbd que a organização decidiu no ano passado retirar de sua oferta, ao deixar em 24,84 mbd o limite máximo de extração de 11 dos países-membros (todos menos o Iraque).

Também reconheceu como "necessário" que a Opep realize uma reunião extraordinária antes da regular prevista para setembro.

O objetivo da política da Opep é conseguir uma redução do excedente de petróleo que se acumula nos estoques e, com isso, deixar o preço do barril em até pelo menos US$ 70, cerca da metade do recorde alcançado em julho do ano passado.

Além disso, a Opep espera que seus principais concorrentes se juntem ao esforço e reduzam também seu fornecimento ao mercado, algo que a Rússia anunciou que fará.

Rússia, Azerbaijão, Egito, México e Sudão enviaram observadores à reunião da Opep.
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http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2009/03/15/ult1767u142026.jhtm
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

16 de março de 2009

O Globo

Manchete: Presidência gasta 405% mais com cartões

Despesas deste ano chegam a R$ 2,78 milhões até o dia 11

De 1º de janeiro até o último dia 11, as despesas com cartões corporativos da Presidência da República chegaram a R$ 2,785 milhões. O valor é 405% maior do que o desembolsado no primeiro trimestre do ano passado. Até o fim de março, as despesas devem crescer. Os dados são do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira). O volume deste ano equivale a 65% de tudo o que foi gasto em todo o ano de 2008. As despesas estão relacionadas principalmente a viagens do presidente Lula e suas comitivas de apoio e segurança. Os cartões são usados para pagar despesas diversas, de hospedagem a alimentação. No ano passado, o escândalo com cartões corporativos de ministros – usados até para comprar tapioca – foi investigado pelo Congresso e o governo prometeu reduzir os gastos. (págs. 1 e 3)

País tem 400 empresas com teste antidoping

Cerca de 400 empresas no Brasil testam seus funcionários para saber se consumiram álcool, maconha, cocaína e anfetaminas. Alguns especialistas dizem que não há discriminação e citam o índice de recuperação de 80% para defender os testes no tratamento de dependentes químicos. O teste não é proibido por lei, mas, segundo procuradores do Trabalho, a Constituição protege a privacidade do indivíduo. (págs. 1 e 18)

Nepotismo: Senado promete afastar parentes

O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes, disse que vai determinar o afastamento de parentes de servidores contratados por empresas que prestam serviços à Casa. O presidente do Senado, José Sarney, vai enviar a denúncia do Globo à Corregedoria. (págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Chávez manda Exército ocupar portos da oposição

Assembleia Nacional autorizou intervenção em instalações estaduais

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou ontem a ocupação militar de portos nos três Estados litorâneos administrados pela oposição. Na quinta, a Assembléia Nacional, dominada pelo chavismo, aprovou reforma legal que permitiu essas intervenções.

Chávez alega que os portos são controlados por “máfias” e narcotraficantes e ameaça prender governadores que resistam. “A Assembleia executa um golpe de Estado em câmera lenta”, diz Henrique Salas Feo, governador de Carabobo, Estado afetado pela medida.

A ocupação de portos é mais uma ação que tira poder de governos estaduais conquistados pela oposição no pleito de novembro. Chávez já tomou o controle de hospitais, escolas, centros desportivos e culturais e até de uma TV antes vinculada ao governo distrital de Caracas, oposicionista. (págs. 1 e A10)

Clóvis Rossi – Encontro de Lula e Obama apenas repete Lula-Bush

É inescapável uma sensação de parte 2 de filme velho nos anúncios após o encontro entre Lula e Obama.

A ideia de criar grupos de trabalho para estudar temas e adotar posições conjuntas foi lançada – e implementada – há seis anos, por Lula e Bush. É importante, para os dois lados, uma boa relação. Mas novidade no relacionamento bilateral é tudo o que o encontro não foi. (págs. 1 e A8)

Diretor da OMC vê queda ‘terrível’ no comércio global

O francês Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, afirma em entrevista que o comércio global pode recuar até 7% neste ano. “Será terrível”, diz o chefe da OMC.

Para ele, os membros da organização devem resistir à tentação protecionista: “É um tiro no pé”. (págs. 1 e A14)

Crise põe ações de Brasil e EUA no mesmo nível

A crise financeira internacional colocou as ações brasileiras em um patamar próximo de expectativas de rentabilidade e de risco ao dos papéis dos EUA, aponta estudo da Economática.

Esse cenário pode contribuir para inibir investimentos estrangeiros futuros na Bolsa brasileira. (págs. 1 e B1)

PF apura aliança entre sem-terra e madeireiros para desmate

A Polícia Federal investiga uma “aliança informal” entre sem-terra e madeireiros no interior de Rondônia, informa Eduardo Scolese.

O esquema abrange, segundo a PF, a escolha da propriedade, a invasão, a expulsão do fazendeiro, o desmate e a divisão do lucro com a venda da madeira.

Do lado dos sem-terra, afirma a polícia, a parceria é composta pela LCP (Liga dos Camponeses Pobres), uma dissidência do MST. A direção da LCP não quis comentar o relatório. (págs. 1 e A4)

Editorais

Leia “À espera dos EUA”, sobre retração econômica sincronizada; e “Ditadura ilhada”, acerca de Cuba. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Após corte de juro, BC força baixa no spread bancário

Bancos menores poderão ser comprados para restabelecer financiamentos

O governo prepara ofensiva para forçar bancos a reduzir o spread, que é a diferença entre os juros que pagam na captação do dinheiro e o que cobram nos empréstimos. Esse esforço de baixa vem logo após o Banco Central ter cortado a taxa básica de juros em 2,5 pontos porcentuais (para 11,25% ao ano) nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária, informa Leandro Modé e Ricardo Grinbaum. Para chegar ao objetivo, uma das medidas em estudo é o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social comprarem fatias de bancos menores, capitalizá-los e fazer com que voltem a emprestar, sobretudo às pequenas e médias empresas. Com a crise, o spread bancário saiu de 37,6 pontos porcentuais em agosto para 43,6 pontos em janeiro. (págs. 1 e B1)

A marcha lenta do PAC

O governo federal só investiu, até 12 de março – período que corresponde a cerca de 20% do ano – R$ 1,23 bilhão, ou 5,2% dos R$ 20,7 bilhões autorizados do Programa de Aceleração do Crescimento no Orçamento da União de 2009. (págs. 1 e B3)

Petróleo em queda empobrece cidades

Com royalty menor, municípios do Rio reduzem investimentos

Com a queda do preço do petróleo no mercado internacional, os municípios fluminenses dependentes dos royalties da extração do óleo na costa estão sendo obrigados a rever seus orçamentos. Diversos projetos planejados quando o barril ainda era cotado a US$ 100 foram cancelados agora que a cotação chegou a US$ 40. As nove cidades que mais recebem recursos do petróleo no Estado do Rio deverão perder R$ 650 milhões em receitas em 2009. (págs. 1 e A6)

Satiagraha – Protógenes: ‘Sou portador de segredos’

Em 1º de abril, delegado promete detalhar operação na CPI dos Grampos. (págs. 1 e A8)

Notas e informações – A ação antidroga da ONU

A aprovação de diretrizes para o combate às drogas, feita pela cúpula da ONU na semana passada, ignora o fracasso das respostas puramente repressivas à produção e ao uso de entorpecentes. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Zona Norte mais verde

Área será prioridade em reflorestamento

Atendendo a pedidos da população, será plantada na Zona Norte do Rio a maioria das 20 mil árvores de espécies da Mata Atlântica do programa da Fundação Parques e Jardins. A ação começa mês que vem, com 600 novas mudas no Grande Méier. Arborizados, bairros como Cachambi, Encantado, Engenho de Dentro, Maria da Graça e Méier podem ficar até sete graus mais frescos, aponta especialista. (págs. 1 e A12)

Acordo para aprovar projetos

Levantamento feito pelo JB revela que são pelo menos 12 os projetos de lei considerados prioridades máximas para mais de um partido no retorno do trabalho legislativo. Significa que podem ter um caminho menos tortuoso rumo à sanção presidencial. (págs. 1 e A5)

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Correio Braziliense

Manchete: Brasiliense já enfrenta 60km de engarrafamento diariamente

Cálculos feitos por agentes do Detran em sobrevoos pelos pontos críticos do trânsito registram, durante a manhã e o início da noite, congestionamentos de quase 30km em cada um dos períodos. O excesso de carros nas ruas — hoje, 1,062 milhão de veículos disputam as vias — é apontado como a principal causa dos transtornos enfrentados pela população. As obras em andamento, outra razão para a atual lentidão, são feitas para reduzir o problema. Melhora do transporte público e incentivo à “carona solidária” são outras soluções apontadas por especialistas. (págs. 1, 15 e 16)

Agricultura - ONGs têm prioridade na gestão de recursos

Até 2003, as verbas para assistência técnica no campo eram repassadas, preferencialmente, a estados e municípios. Com a gestão Lula, o Ministério do Desenvolvimento Agrário inverteu a lógica e passou a privilegiar as transferências às organizações não-governamentais. Para oposição, governo tem agido politicamente. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 2)

Denúncia de nepotismo no Ministério da Indústria

Servidora em cargo de chefia é investigada por colocar o marido, um funcionário terceirizado, entre os subalternos. Prática é proibida pelo Supremo desde 2006. (págs. 1 e 4)

Saúde

Temporão faz balanço dos dois anos de gestão e comenta: “Falta dinheiro”. (págs. 1 e 7)

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Valor Econômico

Manchete: Governo prepara pacote de ajuda aos frigoríficos

O governo preparou uma “operação de salvamento” para ajudar os frigoríficos em dificuldades financeiras. Ela começou com a aprovação de uma medida provisória no Senado, na última quarta-feira, e será mantida com financiamento para capital de giro a pelo menos 18 empresas. Em reunião com ministros e dirigentes de bancos sobre os cenários do agronegócio para 2009, em 4 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou socorrer os frigoríficos para evitar problemas em toda a cadeia produtiva, que poderia ameaçar os pequenos produtores em todo o país e pôr em risco uma das principais fontes de superávits na balança comercial.

O BNDES e o Banco do Brasil devem entrar em campo para reforçar o capital de giro das empresas. Uma linha de até R$ 1,2 bilhão deve ser destinada a uma parcela dos frigoríficos que está com dificuldades em obter novos créditos para suas operações internas e de exportação, ou que contabilizou prejuízos com excessiva exposição à variação do real ante o dólar sem a devida proteção.

Mais recursos poderão ser mobilizados por meio de empréstimos para estocagem (EGF e LEC) da produção de carne em até R$ 20 milhões por empresa. Além de ampliar a liquidez dos frigoríficos, as medidas podem compensar parte do aumento dos cursos de produção decorrentes da elevação dos preços internacionais dos insumos.

Outra linha de crédito de R$ 2,5 bilhões prevê o repasse, com o compromisso de recompra, de parte das carteiras de recebíveis das agroindústrias – como Células de Produto Rural (CPR) – em garantia das operações. Ao mesmo tempo, o Tesouro passará a subsidiar os juros de empréstimos para capital de giro de agroindústrias. O benefício está incluído no projeto de conversão em lei da Medida Provisória nº 445, aprovado pelo Senado.

O sinal de alerta no governo soou com os prejuízos anunciados pela Sadia e foi completado pelo pedido de recuperação judicial do frigorífico Independência. Na reunião do Planalto, o presidente Lula pediu ao BNDES que estudasse a retomada do aporte de capital no Independência. A medida, que reforçaria o caixa da empresa em R$ 200 milhões, foi suspensa pelo pedido de recuperação judicial. O BNDES tem entre 11% e 13% do capital do Independência. (págs. 1 e B12)

‘Valor” e WSJ reúnem Lula e investidores em Nova York

Os dois principais jornais de economia e negócios no Brasil e nos EUA – Valor e “The Wall Street Journal” – promovem hoje, em Nova York, o seminário “Brazil: Global Partner in a New Economy”, o primeiro grande evento sobre o Brasil no exterior desde o agravamento da crise global.

O seminário será realizado no Hotel Plaza, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros da área econômica e empresários brasileiros. Terá como convidados 250 investidores e CEOs de multinacionais, que poderão dialogar com autoridades e empresários brasileiros sobre a maneira como o país vem enfrentando a crise.

No evento, os investidores receberão a publicação especial bilíngue “Investment Opportunities – Facing the Challenge of the Crisis”, com reportagens que dimensionam o mercado interno brasileiro, a solidez do sistema financeiro e o equilíbrio institucional do país. Essa publicação circula na edição de hoje, para assinantes.

Amanhã, o Valor publica a cobertura completa do evento de Nova York, em caderno especial de 14 páginas. Informações on-line podem ser obtidas em www.valoronline.com.br/seminariony. (pág. 1)

BC vê risco cambial em queda de juro

O balanço de pagamentos entrou no radar do Banco Central como um fator de risco para a redução forte dos juros. A preocupação é evitar que cortes exagerados levem a significativas desvalorizações cambiais como as observadas recentemente na Nova Zelândia, Coréia do Sul e México.

Para o BC, seria arriscado simplesmente reproduzir as estratégias adotadas pelas autoridades dos países desenvolvidos. Até o início do ano, os mercados ainda premiavam países que fizeram cortes agressivos nos juros. Essa visão mudou a partir de 29 de janeiro, quando a Nova Zelândia reduziu de 5% para 3,5% sua taxa básica, um ponto acima do esperado pelos analistas. Em seguida, sua moeda se desvalorizou em 3,2%. (págs. 1 e C3)

“PMDB de Dilma” é o novo alvo

O PMDB tornou-se alvo preferencial de denúncias desde que, fechadas as urnas que deram ao partido o comando das mesas da Câmara e do Senado, foi delineada sua propensão a fechar coligação com o PT em torno da candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff. A tese, corrente no PT e no Palácio do Planalto, lança mão da ausência do ex-governador Orestes Quércia (PMDB) no foco das denúncias e do protagonismo do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) como crítico do partido. Ambos são partidários da candidatura do governador José Serra em 2010. A avaliação de que o PMDB fechou com Dilma, no entanto, estará sendo posta à prova durante os congressos estaduais e nacional que o partido pretende realizar até junho. (págs. 1 e A6)

Crise trava venda de energia de longo prazo

Os grandes consumidores de energia, como indústrias e shopping centers, estão com dificuldades para renovar contratos de longo prazo com as geradoras. Desta vez, o problema não é a dúvida sobre a oferta de energia, é a falta de parâmetros quanto ao futuro comportamento da demanda.

Com a enorme incerteza sobre a duração e a intensidade da crise, poucos geradores se arriscam a assinar compromissos para depois de 2010. O temor é fechar contratos com preços baixos neste momento e desperdiçar a oportunidade de ganhos maiores com um eventual desequilíbrio entre oferta e demanda nos próximos anos, com a retomada do crescimento econômico.

Para atenuar o freio nos negócios, Paulo Mayon, da Associação Nacional dos Consumidores de Energia, propõe que o governo permita a venda direta de “sobras” de energia entre as empresas. (págs. 1 e B1)

Ajuste nos insumos ainda demora

O ciclo de ajustes nos estoques de insumos para a indústria ainda não chegou ao fim. Fabricantes de bens intermediários como aço, cobre e produtos químicos acreditam numa recuperação mais forte da produção apenas em abril ou maio – e em nível bem menor que o registrado antes do agravamento da crise. Em janeiro, a produção de intermediários caiu 20,4% em relação ao mesmo mês de 2008, mais que os 17,2% de queda da indústria geral. O tombo se deve à combinação de forte desaceleração da demanda interna e do mundo em recessão. A exportação de intermediários caiu 24,4% em janeiro. (págs. 1 e A4)

Ideias

Sergio Leo: as relações pragmáticas do governo Lula com o novo presidente dos Estados Unidos. (págs. 1 e A2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Petróleo deixa o Brasil mais próximo dos EUA

A ExxonMobil, gigante norte-americana, prepara-se para extrair, de um único poço situado na camada do pré-sal - localizado nas águas profundas da bacia de Santos -, até 8 bilhões de barris, ou seja, mais da metade das reservas atuais do Brasil, de 14 bilhões de barris. A estimativa para o campo da Exxon, batizado de Azulão-1, foi revelada por Luiz Lemos, um dos sócios do escritório de advocacia brasileiro TozziniFreire advogados, que representa petrolíferas estrangeiras no País. “Esse poço é muito grande”, afirma Lemos, referindo-se ao Azulão-1, que pode ter a mesma quantidade de petróleo do campo vizinho de Tupi, o mais famoso poço da camada pré-sal, com potencial para produzir de 5 a 8 bilhões de barris, segundo estimativa da Petrobras.

A Exxon é a operadora do Azulão-1, com 40% do campo, mas tem a também norte-americana Hess (outros 40%) e a própria Petrobras (20%) como sócias.

O trabalho conjunto entre a estatal brasileira e as petrolíferas dos Estados Unidos, que resulta em reservas de até 20 bilhões de barris oriundos apenas dos poços já estimados — Tupi, Iara e Azulão-1— pode ser o início de uma importante parceria entre os países. A necessidade de os Estados Unidos em reduzir sua dependência do óleo venezuelano, em função dos conflitos políticos com Hugo Chávez, pode culminar num acordo comercial que transforme a região do pré-sal em grande fornecedora de petróleo para o mercado norte-americano.

Ainda na questão sobre combustíveis, durante a primeira reunião realizada entre Obama e Lula no último sábado, em Washington, os presidentes debateram o protecionismo norte-americano em relação ao etanol brasileiro, que sofre tarifa de US$ 0,54 para cada galão exportado do Brasil para os EUA. (págs. 1 e C6)

Infraestrutura mantém alta a taxa de investimento

Apesar da crise, o comportamento do investimento no Brasil tenderá a se manter num patamar não distante dos 19% do Produto Interno Bruto (PIB) apurados em 2008. A taxa, historicamente, é considerada alta para o País, mas tímida para padrões internacionais. No Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a previsão da taxa de investimento é de 19,6% ou 19,7% este ano. No Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) fala-se em 18%. Esse desempenho se deverá, em boa parte, aos projetos de infraestrutura em curso, como os tocados pela Petrobras, as usinas hidrelétricas do rio Madeira e os projetos das empresas de telecomunicações, que têm de investir para manter suas licenças de concessão de tecnologia 3G.

Outras fontes não são tão otimistas. “Tudo somado, não é suficiente para compensar a queda do investimento privado”, contra-argumenta Paulo Sandroni, professor da Fundação Getulio Vargas. (págs. 1 e A6)

Forte retração no mercado de caminhões

Sem perspectiva de renovar contratos nas exportações e com uma retomada lenta do mercado brasileiro, o setor de caminhões terá recuperação difícil neste ano, segundo previsão do presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori. “Os estoques ainda estão elevados”, disse Butori.

“Este ano não será igual a 2008, que foi um ano fabuloso. Os números serão bem menores, iguais a 2007, quando foram vendidos 98 mil caminhões”, prevê Eriodes Battistella, presidente da Associação Brasileira dos Concessionários Scania (Assobrasc). Humberto Aguiar, diretor de vendas de veículos novos da Guanabara Diesel, prevê redução de 30% do mercado. (págs. 1 e C4)

País é convidado a participar do Comitê de Basiléia

O Brasil vai fazer parte do Comitê de Basiléia para Supervisão Bancária. O convite foi feito na sexta-feira, quando o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, participavam de encontro preparatório para reunião do G20, em Londres. (págs. 1 e B2)

O mundo ainda calcula as perdas

Ontem completou seis meses que o mundo acordou atônito com o pedido de concordata do centenário Lehman Brothers. O então quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos havia quebrado. O choque se alastrou sob forma de desconfiança generalizada, levando o sistema financeiro global a um dos piores momentos em décadas e o que era uma crise de crédito se agravou em uma crise de liquidez. Daí seguiram-se outras derrocadas e o mundo viu que Wall Street ruía, bem como muitos bancos europeus. Só não se sabe ainda com certeza qual o fundo do poço e quanto as instituições perderam. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima em US$ 2,2 trilhões até agora. Para piorar, Wall Street continua a escandalizar: neste domingo, a AIG, que recebeu uma ajuda de US$ 170 bilhões do Tesouro dos EUA para não quebrar, pagou US$ 165 milhões a seus funcionários a título de incentivos e bônus.

No Brasil, medidas adotadas pelo Banco Central (BC) desde então não impediram o contágio da economia real, via retração no crédito e alta do dólar, mas abrandaram os efeitos da crise. Apesar de registrar forte queda em 2008, o mercado acionário começa a mostrar sinais de recuperação, com a sinalização de uma estabilização do sistema financeiro. O fluxo de recursos dos investidores estrangeiros para a bolsa brasileira em março, até o dia 9, estava negativo em R$ 1,29 bilhão, depois de fechar fevereiro positivo em R$ 544 milhões. (págs. 1, B1 e B3)

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