A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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terça-feira, maio 22, 2012
... A IR POR ÁGUA A BAIXO
Temor de políticos ameaça CPI
O Globo - 22/05/2012 |
Não demorou muito para se dissipar a expectativa positiva de que a CPI do Cachoeira poderia resultar em algum avanço no combate à corrupção. Às críticas à noticiada intenção do governo e partidos alinhados de limitar as investigações sobre a teia montada pelo contraventor goiano nos três poderes, o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), reagiu com veemência. Em artigo publicado no GLOBO, garantiu que as investigações seriam as necessárias para desvendar as relações (de Cachoeira) "com esferas de governo e seus mandatários, parlamentares, corporações empresariais e funcionários de tais corporações".
A promessa, porém, não será cumprida na primeira fase da CPI, definida na semana passada. As atenções estarão voltadas apenas à atuação do esquema na Região Centro-Oeste. Cachoeira está na relação dos depoentes, mas dela não consta um elo que parece chave no esquema, Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta, ligada à máfia de Cachoeira.
Há indícios de que Congresso e Executivo temem um depoimento franco de Cavendish. Afinal, alguém que diz, em conversa gravada, que põe milhões de reais nas mãos de político para conseguir o que quer deve ter sido protagonista de muitas cenas picantes nos bastidores das finanças da baixa política. Também por ter sido a Delta a maior empreiteira do PAC, o empresário frequentou com assiduidade gabinetes brasilienses. Talvez pelo bom relacionamento no poder, o empreiteiro tenha recebido o tratamento VIP de ter sua construtora absorvida pela holding J&S, beneficiária de crédito subsidiado do BNDES, acionista da principal empresa do grupo, o frigorífico JBS. A investigação sobre Cavendish se justifica pela conexão entre ele e Cachoeira, por meio de remessas milionárias para empresas laranjas do contraventor. Nenhum governador consta dos depoimentos desta fase da CPI, nem Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, localizado no Centro-Oeste. Já Sérgio Cabral continua um assunto fora de pauta, pois, até agora, não surgiu qualquer evidência de operações suspeitas da dupla Cachoeira/empreiteiro com o governo fluminense. Por enquanto, o que há são registros da amizade do governador com Cavendish. Se novos fatos surgirem, que se convoque Cabral, assim como precisam ser chamados Perillo e Agnelo Queiroz (PT-DF).
A preocupação com o que pode revelar Fernando Cavendish parece ter arrefecido até mesmo os radicais do PT, interessados em manipular a CPI para constranger a imprensa profissional e dar um troco em "Veja", pelas reportagens sobre corrupção com o envolvimento de militantes graduados da legenda. E como também o PMDB não aceita participar desta aventura, ao lado de Collor, outro interessado, por razões conhecidas, a investir contra a imprensa, a manobra parece se frustrar. Assim como a tentativa de criar embaraços ao procurador-geral Roberto Gurgel, por ser ele quem encaminhará a denúncia contra os mensaleiros no STF.
O fracasso de tentativas de uso espúrio da CPI merece comemoração. Mas, infelizmente, ela pode frustrar quem a considerava chance rara de se mapear a infiltração de um braço do crime organizado no Estado. Os temores parecem tantos que há o risco de um acordão para tratar o escândalo como um caso regional. Será lamentável.
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... SALÁRIOS NA BERLINDA
A ordem de divulgar salários
O Estado de S. Paulo - 22/05/2012 |
São inconsistentes as alegações das entidades corporativas do funcionalismo que se puseram a protestar e ameaçam ir à Justiça contra a divulgação individualizada dos salários e "vantagens pecuniárias" adicionais pagos aos servidores do Executivo federal. A determinação consta do decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira passada para regulamentar a Lei de Acesso à Informação que entrou em vigor na véspera. A lei marca um histórico ponto de inflexão nas desiguais relações entre o Estado e a sociedade, ao assentar o princípio de que a transparência deve ser a regra, e o sigilo a exceção, nas práticas da esfera pública. Denominado Governo Aberto, o conjunto de mecanismos destinados a intensificar o controle social das atividades e procedimentos estatais já foi adotado - com diferentes resultados - em 90 países.
Dos 934 mil funcionários incluídos na folha de pagamento da administração federal só não terão os seus vencimentos revelados os que trabalham em empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados pela União que atuam em regime de concorrência, a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás, sujeitos às normas da Comissão de Valores Imobiliários. Conforme a praxe internacional, o decreto preserva informações "cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos". Assim como a lei que regulamenta, o texto deverá constranger o Judiciário e o Legislativo a abrir também os proventos de seus quadros, contra o que já se insurge, entre outras organizações de representação de interesses corporativos, a Associação dos Magistrados Brasileiros.
São dois os argumentos dos sindicatos do funcionalismo. O primeiro é o da "invasão de privacidade". A resposta óbvia é que o público, ao custear com seus impostos a paga dos servidores por isso mesmo chamados públicos, é o seu patrão. Daí ter o direito de conhecer em detalhe, como o empresário do setor privado, quem recebe quanto na sua firma. De mais a mais, não apenas a remuneração, mas os cargos ocupados e as funções exercidas pelo funcionalismo são informações de interesse coletivo. "É o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano", observou em 2009 o ministro Carlos Ayres Britto, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da ação de uma servidora contra a publicação de seu salário (com os de todos os colegas) no site da Prefeitura paulistana. O STF deu ganho de causa ao Município. O governo do Estado, aliás, anunciou que seguirá a norma federal.
O segundo argumento das corporações é que a medida da presidente antes tira o foco da corrupção do que ajuda a combatê-la. "Os desvios não se dão no contracheque do servidor, mas nas negociatas dos gabinetes ministeriais", diz o dirigente sindical Oton Pereira, de Brasília. O comentário é uma "bobagem", responde o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage. Os vencimentos serão divulgados, explica, não por suspeitas de corrupção, mas porque o governo tem o dever de prestar contas à sociedade. A rigor, é mais do que isso. Saber quanto ganha cada servidor da máquina federal simboliza a prevalência da "sociedade civil" (a população) sobre a "sociedade política" (o Estado). Não se sustenta, no caso, a afirmação do dirigente da confederação do funcionalismo federal, Josemilton Maurício da Costa, de que "transparência tem limite". Claro que tem: é o dos atos e fatos da vida pessoal do servidor que não interferem com a sua função pública, não sendo, portanto, objeto legítimo de interesse geral. Mas o seu salário é.
A grita, de todo modo, deixou em segundo plano outro artigo do decreto de regulamentação para o qual convém atentar - o que dá ao poder público o direito de não responder a consultas, no âmbito da Lei de Acesso, que sejam "genéricas, desproporcionais ou desarrazoadas", a critério do órgão a que a demanda foi dirigida. Nesse aspecto, "lei e decreto não dialogam", opina o professor Eurico Diniz de Santi, da Escola de Direito da FGV, citado pelo jornal Valor. "Vão em caminhos opostos."
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''... TEM JEITO, NÃO!!! " [... e 21 de dezembro que não chega ! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk]
Presidente da CPI emprega assessora fantasma no Senado
'PAGAR P´RÁ NASCER, VIVER E MORRER'' *
Trabalhar para pagar impostos
Autor(es): CARLOS FRANCO |
Correio Braziliense - 22/05/2012 |
O contribuinte brasileiro pagou, entre o dia 1º de janeiro até às 19h de ontem, R$ 575,7 bilhões em impostos e tributos, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, aplicativo que faz sucesso nas plataformas digitais. O valor arrecadado seria suficiente, por exemplo, para construir quase 12 milhões de postos policiais devidamente equipados, plantar 115.159.211.682 árvores, pagar 38.448 meses a conta de luz de todos os brasileiros, ou construir mais de 41.724.570 salas de aula equipadas.
Para custear o setor público, nas esferas federal, estadual e municipal, o brasileiro dedicará as horas trabalhadas entre 1º de janeiro até 29 de maio. O que equivale, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a 4 meses e 29 dias ou 150 dias em 2014, que corresponde a um dia a mais do que em 2011. Em 2010, foram 148 dias; em 2009, 147 dias; e em 2008,...148 dias. De acordo com estudo do IBPT, a quantidade de dias dobrou em relação à década de 1970, quando eram necessários 76 dias de trabalho para o pagamento dos impostos, tributos e contribuições.
João Eloi Olenike, presidente do IBPT, diz que o Brasil fica atrás apenas da Suécia, onde o contribuinte destina 185 dias para o pagamento dos tributos. Na França, são necessários 149 dias, enquanto nos EUA, 102 dias. O impostômetro que pode ser conferido no endereçowww.impostometro.com.br, não pára e, por segundo , o brasileiro paga R$ 46,8 mil em impostos, taxas e contribuições até quando está dormindo.
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(*) SILVIO BRITTO.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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Numa tentativa de segurar as projeções de queda do PIB para este ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem o sétimo pacote de estímulo ao crescimento da economia desde o fim de 2008, no auge da crise global. A ênfase das medidas foi no setor automotivo e significa uma renúncia de impostos de R$ 2,7 bi. O governo reduziu o IPI para compra de carros novos e baixou o IOF para operações de crédito, além de liberar R$ 18 bilhões em compulsórios para incentivar empréstimos nos bancos. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o Brasil está “300% preparado” para enfrentar a crise. As medidas são uma resposta às previsões pessimistas para a economia. Analistas dizem acreditar que o pacote terá pouco impacto porque as famílias já estão muito endividadas. (Págs. 1 e 21 a 23)
Diante do risco de o país crescer abaixo de 3% neste ano, o governo anunciou medidas emergenciais para estimular o crédito para consumo e investimento. A avaliação é que as iniciativas já adotadas foram insuficientes para reativar a economia.
A fim de elevar as vendas, o governo reduziu o IPI de automóveis, inclusive o de importados, até 31 de agosto e cortou taxas de juros de financiamento de ônibus e caminhões. Montadoras se comprometeram a baixar preços e a evitar demissões. (Págs. 2 e Poder A4)
Benjamim Steimbruch
As medidas para destravar o crédito são necessárias e urgentes. (Págs. 1 e Mercado B8)
Por meio de uma rede social, Xuxa agradeceu aos fãs e disse que não falará mais sobre o assunto. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
O jornalista Adelson Barbosa disse que a filha foi contratada para receber por trabalhos que ele faz.
O senador negou fazer pagamentos ao jornalista por meio da filha. (Págs. 1 e Poder A10)
A comissão também avaliarão caso de Anivaldo Padilha, pai do ministro Alexandre Padilha. (Págs. 1 e Ilustrada E2)
Diante do desempenho fraco da economia, o governo anunciou um pacote de R$ 2,7 bilhões para estimular o consumo. Assim como fez na crise de 2008, o Planalto cortou impostos e ampliou o crédito. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), as medidas são resultado de compromisso “inédito” com a indústria e os bancos. O governo zerou o IPI dos carros 1.0, e o preço final deve cair cerca de 10%. Para os modelos com motor entre 1.0 e 2.0, a expectativa é que o preço caia 7%. Também foi fechado acordo com os bancos para que eles reduzam a entrada e os juros, além de alongar os prazos. Em troca, serão liberados recursos que hoje as instituições têm de manter depositados no Banco Central. O governo decidiu, ainda, cortar de 2,5% para 1,5% a alíquota do IOF sobre empréstimos para pessoas físicas. Mesmo com esse impulso adicional, Mantega avaliou que será difícil crescer 4,5% este ano. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)
Dilma Rousseff
Presidente
“Eu posso assegurar a vocês: nós estamos 100% preparados, 200% preparados, 300% preparados (para enfrentar a crise)".
O governo começa a reconhecer que o fator determinante por trás da paralisia da produção industrial não é o câmbio, mas o alto custo Brasil. (Págs. 1 e Economia B2)
A economia brasileira continuou encolhendo em março, segundo indicador de atividade do BC. (Págs. 1 e A3)
A maior parte das medidas voltadas para o consumo visa desencalhar os estoques da indústria automobilística, de 43 dias em abril. Houve diminuição geral das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados para carros e demais veículos automotores. Para tornar possível a ampliação de crédito para a compra de veículos, o Banco Central fez redução direcionada de R$ 18 bilhões dos depósitos compulsórios dos bancos. (Págs. 1 e A3)
Economistas consideram que a queda é um sinalizador de que a piora no quadro europeu e a desaceleração da economia chinesa podem ter um impacto nos embarques brasileiros que vai além da redução de preços das commodities. Rodrigo Branco, economista da Funcex, diz que o menor volume de exportações em abril quebra o ritmo de recuperação do quantum embarcado, que vinha acontecendo nos meses anteriores. De janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume de exportações aumentou 5,5%. "Em abril a menor demanda internacional teve efeito não somente no preço, o que já vinha acontecendo nos meses anteriores, mas também no volume", diz Branco. Os dados divulgados ontem pelo governo mostram que, entre janeiro e a terceira semana de maio, as vendas ao exterior cresceram só 2,1%. (Págs. 1 e A5)
Sem equilíbrio entre consumo e investimento, a economia perde funcionalidade no longo prazo. (Págs. 1 e A2)
Dilma é ideológica, professa o centralismo democrático e só recua por falta de oportunidade política para impor sua decisão. (Págs. 1 e A8)