PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, maio 22, 2012

Xô! ESTRESSE [In:] ''ILARILARILARIÊ, Ô, Ô, Ô "

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... A IR POR ÁGUA A BAIXO

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Temor de políticos ameaça CPI

O Globo - 22/05/2012

Não demorou muito para se dissipar a expectativa positiva de que a CPI do Cachoeira poderia resultar em algum avanço no combate à corrupção. Às críticas à noticiada intenção do governo e partidos alinhados de limitar as investigações sobre a teia montada pelo contraventor goiano nos três poderes, o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), reagiu com veemência. Em artigo publicado no GLOBO, garantiu que as investigações seriam as necessárias para desvendar as relações (de Cachoeira) "com esferas de governo e seus mandatários, parlamentares, corporações empresariais e funcionários de tais corporações".
A promessa, porém, não será cumprida na primeira fase da CPI, definida na semana passada. As atenções estarão voltadas apenas à atuação do esquema na Região Centro-Oeste. Cachoeira está na relação dos depoentes, mas dela não consta um elo que parece chave no esquema, Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta, ligada à máfia de Cachoeira.
Há indícios de que Congresso e Executivo temem um depoimento franco de Cavendish. Afinal, alguém que diz, em conversa gravada, que põe milhões de reais nas mãos de político para conseguir o que quer deve ter sido protagonista de muitas cenas picantes nos bastidores das finanças da baixa política. Também por ter sido a Delta a maior empreiteira do PAC, o empresário frequentou com assiduidade gabinetes brasilienses. Talvez pelo bom relacionamento no poder, o empreiteiro tenha recebido o tratamento VIP de ter sua construtora absorvida pela holding J&S, beneficiária de crédito subsidiado do BNDES, acionista da principal empresa do grupo, o frigorífico JBS. A investigação sobre Cavendish se justifica pela conexão entre ele e Cachoeira, por meio de remessas milionárias para empresas laranjas do contraventor. Nenhum governador consta dos depoimentos desta fase da CPI, nem Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, localizado no Centro-Oeste. Já Sérgio Cabral continua um assunto fora de pauta, pois, até agora, não surgiu qualquer evidência de operações suspeitas da dupla Cachoeira/empreiteiro com o governo fluminense. Por enquanto, o que há são registros da amizade do governador com Cavendish. Se novos fatos surgirem, que se convoque Cabral, assim como precisam ser chamados Perillo e Agnelo Queiroz (PT-DF).
A preocupação com o que pode revelar Fernando Cavendish parece ter arrefecido até mesmo os radicais do PT, interessados em manipular a CPI para constranger a imprensa profissional e dar um troco em "Veja", pelas reportagens sobre corrupção com o envolvimento de militantes graduados da legenda. E como também o PMDB não aceita participar desta aventura, ao lado de Collor, outro interessado, por razões conhecidas, a investir contra a imprensa, a manobra parece se frustrar. Assim como a tentativa de criar embaraços ao procurador-geral Roberto Gurgel, por ser ele quem encaminhará a denúncia contra os mensaleiros no STF.
O fracasso de tentativas de uso espúrio da CPI merece comemoração. Mas, infelizmente, ela pode frustrar quem a considerava chance rara de se mapear a infiltração de um braço do crime organizado no Estado. Os temores parecem tantos que há o risco de um acordão para tratar o escândalo como um caso regional. Será lamentável.
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... SALÁRIOS NA BERLINDA

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A ordem de divulgar salários

O Estado de S. Paulo - 22/05/2012

São inconsistentes as alegações das entidades corporativas do funcionalismo que se puseram a protestar e ameaçam ir à Justiça contra a divulgação individualizada dos salários e "vantagens pecuniárias" adicionais pagos aos servidores do Executivo federal. A determinação consta do decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira passada para regulamentar a Lei de Acesso à Informação que entrou em vigor na véspera. A lei marca um histórico ponto de inflexão nas desiguais relações entre o Estado e a sociedade, ao assentar o princípio de que a transparência deve ser a regra, e o sigilo a exceção, nas práticas da esfera pública. Denominado Governo Aberto, o conjunto de mecanismos destinados a intensificar o controle social das atividades e procedimentos estatais já foi adotado - com diferentes resultados - em 90 países.
Dos 934 mil funcionários incluídos na folha de pagamento da administração federal só não terão os seus vencimentos revelados os que trabalham em empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados pela União que atuam em regime de concorrência, a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás, sujeitos às normas da Comissão de Valores Imobiliários. Conforme a praxe internacional, o decreto preserva informações "cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos". Assim como a lei que regulamenta, o texto deverá constranger o Judiciário e o Legislativo a abrir também os proventos de seus quadros, contra o que já se insurge, entre outras organizações de representação de interesses corporativos, a Associação dos Magistrados Brasileiros.
São dois os argumentos dos sindicatos do funcionalismo. O primeiro é o da "invasão de privacidade". A resposta óbvia é que o público, ao custear com seus impostos a paga dos servidores por isso mesmo chamados públicos, é o seu patrão. Daí ter o direito de conhecer em detalhe, como o empresário do setor privado, quem recebe quanto na sua firma. De mais a mais, não apenas a remuneração, mas os cargos ocupados e as funções exercidas pelo funcionalismo são informações de interesse coletivo. "É o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano", observou em 2009 o ministro Carlos Ayres Britto, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da ação de uma servidora contra a publicação de seu salário (com os de todos os colegas) no site da Prefeitura paulistana. O STF deu ganho de causa ao Município. O governo do Estado, aliás, anunciou que seguirá a norma federal.
O segundo argumento das corporações é que a medida da presidente antes tira o foco da corrupção do que ajuda a combatê-la. "Os desvios não se dão no contracheque do servidor, mas nas negociatas dos gabinetes ministeriais", diz o dirigente sindical Oton Pereira, de Brasília. O comentário é uma "bobagem", responde o ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage. Os vencimentos serão divulgados, explica, não por suspeitas de corrupção, mas porque o governo tem o dever de prestar contas à sociedade. A rigor, é mais do que isso. Saber quanto ganha cada servidor da máquina federal simboliza a prevalência da "sociedade civil" (a população) sobre a "sociedade política" (o Estado). Não se sustenta, no caso, a afirmação do dirigente da confederação do funcionalismo federal, Josemilton Maurício da Costa, de que "transparência tem limite". Claro que tem: é o dos atos e fatos da vida pessoal do servidor que não interferem com a sua função pública, não sendo, portanto, objeto legítimo de interesse geral. Mas o seu salário é.
A grita, de todo modo, deixou em segundo plano outro artigo do decreto de regulamentação para o qual convém atentar - o que dá ao poder público o direito de não responder a consultas, no âmbito da Lei de Acesso, que sejam "genéricas, desproporcionais ou desarrazoadas", a critério do órgão a que a demanda foi dirigida. Nesse aspecto, "lei e decreto não dialogam", opina o professor Eurico Diniz de Santi, da Escola de Direito da FGV, citado pelo jornal Valor. "Vão em caminhos opostos."
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''... TEM JEITO, NÃO!!! " [... e 21 de dezembro que não chega ! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk]

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22/05/2012 - 07h05

Presidente da CPI emprega assessora fantasma no Senado

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DE SÃO PAULO



O presidente do CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), emprega no gabinete parentes de políticos e aliados: ali estão lotadas uma filha do ex-governador José Maranhão, a mãe do deputado federal Hugo Motta e uma prima do ex-senador Ney Suassuna, informa reportagem deAndreza Matais e Filipe Coutinho, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra estádisponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Os funcionários ganham de R$ 2.000 a R$ 12,8 mil.
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Ilanna Motta, a mãe do deputado, e Maria Alice Maranhão, filha do ex-governador, estão lotadas no gabinete do senador no Estado e são dispensadas de comprovar presença. Já Silvia Lígia Suassuna, prima do ex-senador, é assessora de Vital em Brasília.
Vital do Rêgo disse que não há influência política na contratação dos funcionários: "Todas as pessoas do meu gabinete exercem funções setoriais em nosso Estado"
O presidente da CPI também contratou como funcionária fantasma em seu gabinete Maria Eduarda Lucena dos Santos, que se diz coautora do hit "Ai, Se Eu te Pego", cantado por Michel Teló. A Justiça concedeu liminar em favor dela e das amigas bloqueando o dinheiro arrecadado com a música até que se decida a autoria.
Maria Eduarda, 20, disse à reportagem que o pai é quem responde pelo cargo. Ela foi contratada em fevereiro de 2011 como assistente parlamentar com salário de R$ 3.450. E é dispensada de comprovar presença.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.


'PAGAR P´RÁ NASCER, VIVER E MORRER'' *

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Trabalhar para pagar impostos

(*)
Autor(es): CARLOS FRANCO
Correio Braziliense - 22/05/2012
 

O contribuinte brasileiro pagou, entre o dia 1º de janeiro até às 19h de ontem, R$ 575,7 bilhões em impostos e tributos, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, aplicativo que faz sucesso nas plataformas digitais. O valor arrecadado seria suficiente, por exemplo, para construir quase 12 milhões de postos policiais devidamente equipados, plantar 115.159.211.682 árvores, pagar 38.448 meses a conta de luz de todos os brasileiros, ou construir mais de 41.724.570 salas de aula equipadas.
Para custear o setor público, nas esferas federal, estadual e municipal, o brasileiro dedicará as horas trabalhadas entre 1º de janeiro até 29 de maio. O que equivale, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a 4 meses e 29 dias ou 150 dias em 2014, que corresponde a um dia a mais do que em 2011. Em 2010, foram 148 dias; em 2009, 147 dias; e em 2008,...148 dias. De acordo com estudo do IBPT, a quantidade de dias dobrou em relação à década de 1970, quando eram necessários 76 dias de trabalho para o pagamento dos impostos, tributos e contribuições.
João Eloi Olenike, presidente do IBPT, diz que o Brasil fica atrás apenas da Suécia, onde o contribuinte destina 185 dias para o pagamento dos tributos. Na França, são necessários 149 dias, enquanto nos EUA, 102 dias. O impostômetro que pode ser conferido no endereçowww.impostometro.com.br, não pára e, por segundo , o brasileiro paga R$ 46,8 mil em impostos, taxas e contribuições até quando está dormindo.

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(*) SILVIO BRITTO. 
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


22 de maio de 2012
O Globo

Manchete: Governo tenta de novo conter queda do PIB pelo consumo
Cobrança de IPI para carros populares é suspensa até 31 de agosto

Numa tentativa de segurar as projeções de queda do PIB para este ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem o sétimo pacote de estímulo ao crescimento da economia desde o fim de 2008, no auge da crise global. A ênfase das medidas foi no setor automotivo e significa uma renúncia de impostos de R$ 2,7 bi. O governo reduziu o IPI para compra de carros novos e baixou o IOF para operações de crédito, além de liberar R$ 18 bilhões em compulsórios para incentivar empréstimos nos bancos. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o Brasil está “300% preparado” para enfrentar a crise. As medidas são uma resposta às previsões pessimistas para a economia. Analistas dizem acreditar que o pacote terá pouco impacto porque as famílias já estão muito endividadas. (Págs. 1 e 21 a 23)
Projeção de um crescimento menor
Pesquisa Focus, do Banco Central junto ao mercado, mostra que analistas preveem crescimento de apenas 3,09% para este ano. Mas já há consultorias apostando em menos, cerca de 2,5%. (Págs. 1 e 23)
Rio ganha da S&P mais um grau de investimento (Págs. 1 e 28)

OIT: 74 milhões de jovens estão desempregados (Págs. 1 e 25)

Brasileiro trabalha cinco meses para pagar impostos (Págs. 1 e 27)

Fotolegenda: De QG da PM a QG da Petrobras
A Petrobras comprou o terreno onde fica atualmente a sede do quartel-general da Polícia Militar do Rio, na Rua Evaristo da Veiga, no Centro. A ideia é fazer ali uma nova sede da companhia. No valor de R$ 336 milhões, é um dos maiores negócios imobiliários do Rio. (Págs. 1 e 29)
Ministro do STF manda Cachoeira depor hoje
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido do bicheiro Carlinhos Cachoeira para CPI que apura esquema de corrupção comandado por ele. Cachoeira será ouvido hoje como investigado e tem direito de ficar calado. (Págs. 1 e 3)
Plano terá de informar se desligar médicos
Os planos de saúde terão que informar a cada um de seus clientes quando realizarem o descredenciamento de médicos e hospitais, de acordo com determinação do Superior Tribunal de Justiça. Embora a decisão tenha sido tomada para o caso específico de um cliente, abre um precedente para que outras ações sejam analisadas da mesma forma. (Págs. 1 e 27)
Venda ilegal de remédios cresce na rede
Investigação realizada pelo Ministério da Saúde por um ano revela um mercado que explode no país: a venda ilegal, pela internet, de remédios proibidos, falsificados ou ainda não regulamentados. A fiscalização contabilizou 1.200 sites — alguns vendem receitas já com carimbo. (Págs. 1 e 9)
Representante da Fiocruz na Rio+20, Paulo Buss reclama que a Saúde ficou de fora da agenda da conferência (Págs. 1 e Ciência)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo reduz impostos para estimular consumo
Pacote para reativar a economia corta tributos de carros e de financiamentos

Diante do risco de o país crescer abaixo de 3% neste ano, o governo anunciou medidas emergenciais para estimular o crédito para consumo e investimento. A avaliação é que as iniciativas já adotadas foram insuficientes para reativar a economia.

A fim de elevar as vendas, o governo reduziu o IPI de automóveis, inclusive o de importados, até 31 de agosto e cortou taxas de juros de financiamento de ônibus e caminhões. Montadoras se comprometeram a baixar preços e a evitar demissões. (Págs. 2 e Poder A4)

Benjamim Steimbruch

As medidas para destravar o crédito são necessárias e urgentes. (Págs. 1 e Mercado B8)
Abuso relatado por Xuxa não pode ser punido pela Justiça
Mesmo que a apresentadora Xuxa, 49, venha a denunciar à Justiça os abusos sexuais que disse ter sofrido na infância, seus violentadores não poderão ser punidos — o crime de estupro estaria prescrito desde 1992.

Por meio de uma rede social, Xuxa agradeceu aos fãs e disse que não falará mais sobre o assunto. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Presidente da CPI emprega funcionária-fantasma
O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), emprega em seu gabinete a funcionária-fantasma Maria Eduarda Lucena dos Santos, relatam Andreza Matais e Filipe Coutinho. Ela se diz coautora do hit “Ai, Se Eu te Pego”, cantado por Michel Teló.

O jornalista Adelson Barbosa disse que a filha foi contratada para receber por trabalhos que ele faz.

O senador negou fazer pagamentos ao jornalista por meio da filha. (Págs. 1 e Poder A10)
Teudências/Debates: Nós, ex-ministros, pedimos o veto de Dilma ao código
Nós, dez ex-ministros do Meio Ambiente, além de diferentes setores da academia, da sociedade civil e do setor produtivo, dirigimos um apelo público à presidente Dilma: vete integralmente os retrocessos do texto aprovado pela Câmara dos Deputados que altera o Código Florestal. (Págs. 1 e Opinião A3)
Mônica Bergamo: Comissão de Anistia julgará pedidos de soldados do Araguaia
Depois do caso do Cabo Anselmo, a Comissão de Anistia julgará pedido de indenização de 80 militares que lutaram contra a guerrilha do Araguaia nos anos 70 e alegam que foram submetidos a “situações humilhantes” pelas Forças Armadas.

A comissão também avaliarão caso de Anivaldo Padilha, pai do ministro Alexandre Padilha. (Págs. 1 e Ilustrada E2)
Ciência
Estrutura da ONU levará a Rio+20 ao fracasso, diz pesquisador. (Págs. 1 e C10)
Editoriais
Leia “Salários na Justiça”, sobre divulgação de proventos de funcionários públicos, e “O dragão chinês recua”, acerca de economia do país asiático. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Como em 2008, governo corta IPI de carros e amplia crédito
Planalto repete medidas tomadas na época da grande crise internacional para tentar aquecer consumo

Diante do desempenho fraco da economia, o governo anunciou um pacote de R$ 2,7 bilhões para estimular o consumo. Assim como fez na crise de 2008, o Planalto cortou impostos e ampliou o crédito. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), as medidas são resultado de compromisso “inédito” com a indústria e os bancos. O governo zerou o IPI dos carros 1.0, e o preço final deve cair cerca de 10%. Para os modelos com motor entre 1.0 e 2.0, a expectativa é que o preço caia 7%. Também foi fechado acordo com os bancos para que eles reduzam a entrada e os juros, além de alongar os prazos. Em troca, serão liberados recursos que hoje as instituições têm de manter depositados no Banco Central. O governo decidiu, ainda, cortar de 2,5% para 1,5% a alíquota do IOF sobre empréstimos para pessoas físicas. Mesmo com esse impulso adicional, Mantega avaliou que será difícil crescer 4,5% este ano. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)

Dilma Rousseff
Presidente

“Eu posso assegurar a vocês: nós estamos 100% preparados, 200% preparados, 300% preparados (para enfrentar a crise)".
Fotolegenda: Camelôs banidos da 25 de Março
Ambulantes na Rua 25 de Março: o prefeito Gilberto Kassab revogou as licenças dos 470 camelôs que ainda trabalhavam com autorização do governo municipal na região central, 70 deles no maior reduto de comércio popular de São Paulo; nos últimos anos, 15 mil foram retirados das ruas. (Págs. 1 e Cidades C1)
Base aliada fecha acordo para blindar a Delta na CPI
O governo está decidido a blindar, na CPI do Cachoeira, a Delta Construções, principal empreiteira de obras previstas no PAC. Um acordo foi fechado para não deixar que as investigações atinjam a construtora nacionalmente. Há temor de que a apuração da CPI acabe mostrando relação de outros políticos com a empresa. (Págs. 1 e Nacional A4)
Crime sexual é o 2º entre crianças
Mapa da violência do Ministério da Saúde mostra que, em 2011, o crime sexual ficou em segundo lugar (35% dos casos) entre menores de 10 anos. Só perde para o abandono. (Págs. 1 e Direto da fonte D2)
Irã pune diplomata que molestou meninas (Págs. 1 e Cidades C3)

Táxi em Cumbica fica quase 10% mais caro (Págs. 1 e Cidades C4)

Celso Ming
Custos insuportáveis

O governo começa a reconhecer que o fator determinante por trás da paralisia da produção industrial não é o câmbio, mas o alto custo Brasil. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
O freio ao crescimento

A economia brasileira continuou encolhendo em março, segundo indicador de atividade do BC. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Carro fica até 10% mais barato a partir de hoje
A queda no preço foi provocada pelo pacote de medidas anunciado ontem pelo governo. As três principais têm como meta incentivar o consumo pela população e estimular a economia. Uma é a redução do IPI (imposto) dos automóveis novos. Com isso, deve haver queda de 10% no preço final de carros 1.0; de 7% nos de até 2.0; e de 4% nos utilitários. Outra, a diminuição do IOF, imposto cobrado nos financiamentos a pessoas físicas. E, para garantir que não faltará dinheiro para quem quiser comprar carro, o Planalto liberou R$ 18 bilhões aos bancos para que aumentem a oferta de crédito. O governo anunciou ainda a redução de juros nos financiamentos do BNDES para bens de capital, com o objetivo de incentivar investimentos. (Págs. 1, 9 e 10)
Abuso sexual: Irã demite o diplomata pego em clube
O governo de Teerã anunciou que o ex-funcionário de sua embaixada suspeito de molestar quatro meninas no Clube Vizinhança, em abril, foi expulso do Ministério das Relações Exteriores do país. (Págs. 1 e 24)
Ministra elogia coragem de Xuxa contra pedofilia (Págs. 1 e 8)

Corrupção: Cachoeira perde no STF e encara CPI
Supremo cassou a liminar que suspendia o depoimento mais aguardado da comissão. Mas advogado de defesa já adiantou: para não produzir provas contra si, bicheiro deve ficar mudo diante da maioria das perguntas.(págs. 1, 2 e 3)
Privilégio: 14° e 15° mais perto do fim
Comissão de Finanças e Tributação decide hoje quem relatará o projeto que extingue os salários extras na Câmara dos Deputados. Chega a 19 o número de parlamentares que já abriram mão da mordomia. (Págs. 1 e 4)
Supremo estuda sessões extras para o mensalão (Págs. 1 e 7)

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Valor Econômico

Manchete: Governo corta IOF e reduz a zero juro real de máquinas
Em mais uma tentativa para evitar um fraco desempenho da economia, estimular o consumo e reverter investimentos em baixa, o governo anunciou ontem novo pacote de medidas em que praticamente reduziu a zero o juro real dos financiamentos para aquisição de máquinas, equipamentos e projetos de obras, para os quais os custos das linhas caíram de 7,3% para 5,5% - a projeção de inflação nos próximos 12 meses é de 5,51%, segundo o boletim Focus. As operações de crédito ao consumidor tiveram o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) reduzido de 2,5% para 1,5%.

A maior parte das medidas voltadas para o consumo visa desencalhar os estoques da indústria automobilística, de 43 dias em abril. Houve diminuição geral das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados para carros e demais veículos automotores. Para tornar possível a ampliação de crédito para a compra de veículos, o Banco Central fez redução direcionada de R$ 18 bilhões dos depósitos compulsórios dos bancos. (Págs. 1 e A3)
Fotolegenda: Botijão do futuro
A Liquigás iniciou os primeiros testes com botijões de plástico, até 30% mais leves que os convencionais. Os planos incluem a produção local da embalagem, diz Antonio Silvino. (Págs. 1 e B8)
MP 556 traz um festival de isenções
O governo tenta aprovar hoje na Câmara dos Deputados a Medida Provisória nº 556, cuja tramitação se tornou um tormento para o Palácio do Planalto. A MP, que já trazia várias regras tributárias desconexas, também teve incluído o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Depois que chegou à Câmara, o governo passou a beber do próprio veneno. Foram incluídas mais medidas tributárias, como a isenção do Imposto de Renda na participação de lucros e resultados até R$ 12 mil, como pediam as centrais sindicais, e isenção de PIS/Pasep e Cofins para outros setores que não o exportador. (Págs. 1 e A9)
Exportação tem queda de preços e volumes
A queda de 7,9% nas exportações em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado (considerando a média diária), não foi provocada somente pelos preços, mas também pela redução dos volumes. O preço médio de exportação caiu 1,9% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2011, e o volume total das vendas brasileiras ao exterior caiu 1,1% - a redução foi puxada principalmente pelos bens industrializados. Houve queda de 11% nos semimanufaturados e de 1,2% nos manufaturados. Entre os semimanufaturados mais importantes embarcados pelo Brasil estão produtos de ferro e aço, celulose e açúcar bruto.

Economistas consideram que a queda é um sinalizador de que a piora no quadro europeu e a desaceleração da economia chinesa podem ter um impacto nos embarques brasileiros que vai além da redução de preços das commodities. Rodrigo Branco, economista da Funcex, diz que o menor volume de exportações em abril quebra o ritmo de recuperação do quantum embarcado, que vinha acontecendo nos meses anteriores. De janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume de exportações aumentou 5,5%. "Em abril a menor demanda internacional teve efeito não somente no preço, o que já vinha acontecendo nos meses anteriores, mas também no volume", diz Branco. Os dados divulgados ontem pelo governo mostram que, entre janeiro e a terceira semana de maio, as vendas ao exterior cresceram só 2,1%. (Págs. 1 e A5)
Investimento de R$ 400 mi em ouro no RN
A empresa australiana Crusader vai investir R$ 400 milhões em uma unidade de beneficiamento de ouro na região de Currais Novos, no Rio Grande do Norte. O projeto Borborema fará com que a empresa se torne uma das principais produtoras brasileiras do metal. "Nós arriscamos e agora acreditamos que essa área tem potencial para ser uma das maiores do país", disse ao Valor o presidente da Crusader, Robert Smakman. Em 2010, a empresa adquiriu o projeto de uma pequena empresa que, por sua vez, o havia comprado do empresário Eike Batista. "Eles achavam que Eike tinha tirado todo o ouro dali. Nós tínhamos uma opinião diferente", disse Smakman. (Págs. 1 e B9)
Protecionismo atinge até as batatas fritas
A guerra comercial entre Brasil e Argentina fez mais uma vítima: a batata frita. Pelo menos 45 caminhões carregados com o produto congelado estão retidos na fronteira entre os dois países desde a semana passada. Destinado a grandes redes de fast-food, como McDonald's, Burger King e Bob's, as batatas são produzidas no país vizinho pela empresa canadense McCain. O grupo decidiu paralisar a produção de sua fábrica em Balcarce, onde são processadas 180 mil toneladas de batata por ano. Além dos caminhões parados, a McCain está com 45 contêineres cheios em portos e cerca de 300 pedidos aguardando liberação. Outra fabricante, a Farm Frites, diz ter fôlego para uma semana. "Nunca tivemos um problema desses com o Brasil", disse o CEO da empresa, Fabio Calcaterra. (Págs. 1 e A2)
Fabricantes de veículos pesados reduzem a produção (Págs. 1 e B7)

Bancos europeus temem avalanche de saques (Págs. 1 e B11)

Obras de mobilidade terão acompanhamento mais rigoroso, diz Ribeiro (Págs. 1 e A16)

Grandes hospitais investirão R$ 1 bi
Os 60 maiores hospitais privados do país deverão investir neste ano cerca de R$ 1 bilhão em ampliação e reformas de instalações e na aquisição de equipamentos médicos. (Págs. 1 e B4)
Vicunha e Caixa no Porto Maravilha
A Fibra Experts, do Grupo Vicunha, e o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa, fecham acordo para desenvolver empreendimento corporativo de alto padrão na região portuária do Rio. (Págs. 1 e B9)
Copebrás retoma projetos
O grupo britânico Anglo American, dono da Copebrás, desiste de vender a empresa e retoma os projetos de expansão, que incluem dobrar a capacidade de produção de concentrados de fosfato e uma nova unidade de beneficiamento em Catalão (GO). (Págs. 1 e B14)
Rodopa muda planos de expansão
Quarto maior frigorífico do país, o Rodopa Alimentos adia planos de emissão de dívida no exterior e recorre ao BNDES para financiar seus planos de investimentos para aumentar a capacidade de abate e produção de processados para o “food service”. (Págs. 1 e B14)
Letras financeiras deslancham
Pouco mais de dois anos após sua criação, as letras financeiras se consolidam como um dos principais instrumentos de captação dos bancos, em especial os de grande porte, com R$186 bilhões, quase 20% das emissões de papéis bancários no mercado. (Págs. 1, C1 e C7)
Aposta no longo prazo
Títulos públicos com prazo superior a cinco anos representaram 56,8% dos recursos aplicados em abril no Tesouro Direto, em relação â media de 29,7% registrada no ano passado. (Págs. 1 e D2)
Ideias
Delfim Netto

Sem equilíbrio entre consumo e investimento, a economia perde funcionalidade no longo prazo. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Raymundo Costa

Dilma é ideológica, professa o centralismo democrático e só recua por falta de oportunidade política para impor sua decisão. (Págs. 1 e A8)
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