PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, abril 20, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] BRAS-ILHA ''SINCE'' 1961

...


[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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GOVERNO LULA/USINA BELO MONTE [In:] DESAFIANDO A JUSTIÇA (novamente!!!)

UNIÃO BOTA R$ 6 BI PARA BELO MONTE SAIR

R$ 6 BILHÕES PARA BELO MONTE

Autor(es): Agencia O Globo/Gustavo Paul
O Globo - 20/04/2010



O governo tentará derrubar liminar da Justiça para realizar hoje o leilão da usina de Belo Monte.

Para viabilizar a hidrelétrica, a União vai entrar com, pelo menos, R$ 6 bilhões em incentivos para o grupo vencedor. O valor é resultado da redução de impostos e financiamentos a juros subsidiados para fazer a hidrelétrica no Rio Xingu. A União também aparece como sócia, via estatais, nos dois consórcios que disputarão a usina.

Incentivos do governo para consórcio vencedor representam a terça parte do empreendimento



BRASÍLIA O pacote de incentivos da União aos empreendedores da usina de Belo Monte, anunciado na semana passada, deve representar um ganho ao consórcio vencedor de até R$ 6 bilhões, o que equivale a um terço do valor oficial estimado da obra, de R$ 19 bilhões. Na prática, este valor é o que o governo vai bancar, por meio de desonerações e melhora de condições de financiamento, na hidrelétrica.

Esse montante inclui, por exemplo, a redução de 75% no Imposto de Renda por dez anos concedida pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), o financiamento de até 80% da obra pelo BNDES e o prazo de pagamento de 30 anos.

O cálculo de R$ 6 bilhões foi feito por autoridades ligadas ao processo de licitação, mas estava sendo guardado a sete chaves, por temor de desgaste público antes da obra ser licitada. Previsto para hoje, o leilão foi suspenso ontem por mais uma decisão liminar. A expectativa da Advocacia Geral da União (AGU), que recorreu ontem mesmo, é tentar cassar a liminar ainda hoje.

Com a fórmula, o Estado garantirá aos investidores o retorno financeiro sobre a obra, na medida em que a projeção extraoficial é que Belo Monte não sairá pelos R$ 19 bilhões previstos pela Empresa de Planejamento Energético (EPE), mas por cerca de R$ 25 bilhões. A tarifateto de R$ 83 o megawatt/hora (MWh), pelos cálculos da iniciativa privada, não seria suficiente para bancar todos os custos da obra.

De acordo com especialistas, a única alternativa para estimular a formação de um segundo consórcio na disputa, tornando o empreendimento economicamente viável à iniciativa privada, foi atacar os custos da obra. Segundo Jean Carlo de Campos Albino, superintendente de Assuntos Regulatórios da Comerc Energia, isso ocorreu porque as autoridades do setor elétrico não abriram mão do valor da obra: — Dado o preço-teto, as condições apresentadas na semana passada são indispensáveis. O governo foi forçado a reduzir os custos do empreendimento.

Presença estatal nos consórcios é de 49%

Segundo cálculos do setor elétrico, com a tarifa a R$ 83 bancando 70% da energia comercializada, os empreendedores terão um lucro de cerca de R$ 3 bilhões ao fim do período de concessão. Mas, para que isso ocorra, é fundamental a presença de autoprodutores como sócios — grandes empresas que constroem usinas para seu consumo próprio. Pelas regras do leilão, eles podem ficar com 10% da energia produzida, pela qual pagariam seu valor de custo, estimado na casa de R$ 100 o MWh.

Só com a presença dos autoprodutores, o consórcio poderá elevar de 10% para 20% a fatia da energia a ser comercializada no mercado livre, onde a tarifa é bem maior que os R$ 83 e pode equilibrar as contas.

Estima-se que essa tarifa pode chegar a R$ 120 o MWh. Sem o autoprodutor, apenas 10% da energia poderá ser vendida livremente, reduzindo consideravelmente a receita da usina.

Outros incentivos que entraram no cálculo da contribuição da União à obra são a correção monetária pela Tabela Price (com juros decrescentes) no crédito do BNDES e a inclusão de máquinas pesadas e turbinas no Programa de Sustentação de Investimento (PSI). Além deste ganho, a União também facilitou a vida dos empreendedores com o financiamento de até 80% da obra pelo BNDES. No entanto, considerandose o patrimônio líquido da instituição, o empréstimo está limitado a R$ 13,5 bilhões.

Outra estratégia para mitigar os custos das empresas foi a presença das estatais nos consórcios, o que significa o Estado assumir sozinho 49% do risco da usina, entre eles o geológico, ambiental e de cumprimento das obrigações de concessionário.

Isso não significa que as estatais vão bancar a metade do empreendimento. Num consórcio, cada componente tem uma função.

As subsidiárias da Eletrobras foram autorizadas por lei a aportar garantias, o que também ajuda na composição de custos das empresas privadas. Além da garantia inicial de 1% para o registro do consórcio, os empreendedores depois terão de depositar 10% do valor da obra (R$ 1,9 bilhão) como garantia para o empreendimento.

— A Eletrobras passa a ser uma parceira importante, com seu tamanho e acesso a crédito. Além disso, o empreendedor privado terá de aportar menos — diz Jean Albino.

ELEIÇÕES 2010 [In:] AS DUAS CARAS DA MOEDA

PSB negocia com Ciro retirada de candidatura

PSB começa a negociar retirada de Ciro

O Estado de S. Paulo - 20/04/2010

A cúpula do PSB começa hoje a negociar a retirada da pré-candidatura presidencial do deputado Ciro Gomes. O governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, vai a Brasília conversar com Ciro. A expectativa é que o caso esteja resolvido até o dia 27. A renúncia pode virar trunfo na negociação do PSB com o PT em alguns Estados. Segundo um dirigente do partido, a candidatura de Ciro perdeu força nos últimos dias depois da nota do deputado pressionando o PSB a decidir seu futuro.


Desistência do deputado vira moeda de troca na negociação com o PT nos Estados


Eugênia Lopes / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

A cúpula do PSB começa hoje as negociações para a retirada da pré-candidatura do deputado Ciro Gomes da corrida presidencial. A pretexto de participar de comemoração pelos 50 anos de Brasília, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, deve desembarcar na capital para um conversa com Ciro.

Daqui a uma semana, dia 27, a Executiva Nacional do PSB pretende bater o martelo sobre a candidatura de Ciro à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Na contabilidade do PSB, a renúncia de Ciro pode virar moeda de troca na negociação com o PT em alguns estados.

"Temos de atender o apelo do Ciro e resolver logo isso. Existem vários diretórios do partido nos Estados que estão parados à espera de uma solução", afirmou o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral.

A candidatura de Ciro, que já dividia o partido, perdeu força nos últimos dias após nota do deputado pressionando o PSB a decidir seu futuro. A avaliação de parte da cúpula do partido é que a nota de Ciro foi "grosseira" e "deselegante".

Amaral negou, porém, que o partido esteja "negociando" com o PT a retirada da candidatura de Ciro Gomes, em troca do apoio de petistas em alguns Estados. "Não existe isso. Até porque o PT tem muito pouco a oferecer hoje ao PSB", disse.

Em Estados como a Paraíba e o Espírito Santo, o PT já avisou que não vai apoiar os socialistas. Na Paraíba, o PSB lançou na disputa o ex-prefeito Ricardo Coutinho, que deverá contar com o apoio do PSDB. O PT, por sua vez, decidiu ficar com o ex-governador Ronaldo Lessa, hoje no PDT. No Espírito Santo, o senador Renato Casagrande também perdeu as esperanças de ter o PT em seu palanque. Os petistas vão ficar com Ricardo Ferraço, do PMDB.

Em São Paulo, uma possível aliança PSB e PT é hoje inviável. Mas os socialistas almejam que o PT não breque o apoio de partidos, como o PP, à candidatura de Paulo Skaf (PSB) ao governo de São Paulo. O PT vai disputar o governo paulista com o senador Aloizio Mercadante.

Apoio do PT. Há situações, porém, em que o PSB espera reverter o quadro político local e conseguir que apoio do PT para seu candidato. Os socialistas ainda não perderam as esperanças de virem os petistas apoiar Camilo Capiberibe ao governo do Amapá e a reeleição do governador do Piauí, Wilson Martins. PT e PSB conseguiram chegar a um entendimento em Brasília, onde o ex-ministro petista Agnelo Queiróz será candidato a governador e o socialista Rodrigo Rollemberg disputará o Senado.

A avaliação de parte da cúpula do PSB é que a candidatura de Ciro perdeu densidade com a polarização da eleição presidencial entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra. Um dos sinais para dirigentes do partido de que Ciro teria refluído em sua candidatura à presidência foi o fato de Pedro Brito, ministro da Secretaria Especial dos Portos, não ter se desincompatibilizado, no início de abril, para disputar uma vaga na Câmara. Brito é ligado a Ciro Gomes - foi seu secretário executivo no Ministério da Integração Nacional, no primeiro mandato de Lula.

Com a provável saída de Ciro do páreo, o PSB fica livre para apoiar formalmente a candidatura do PT. A dúvida é se Ciro participará ativamente da campanha de Dilma. Correligionários apostam que ele deverá dedicar-se à reeleição de seu irmão Cid Gomes ao governo do Ceará e à eleição de sua ex-mulher Patrícia Saboya para a Câmara.

A queda nas pesquisas de intenção de voto em Ciro - pela primeira vez atrás da pré-candidata Marina Silva (PV- AC), não vai influenciar na decisão do partido. "Não é de assustar essa queda. É até natural", disse Amaral. Marina aparece com 10% na pesquisa Datafolha contra 9% de Ciro.

PSB X PT: CONFLITO NOS ESTADOS

Alagoas
O PSB apoia o tucano Teotônio Vilela. O PT deve apoiar Ronaldo Lessa, do PDT

Amapá
O PSB vai lançar Camilo Capiberibe. O PT estuda apoiar o candidato do PP ou do PTB

Amazonas
Serafim Correa é o candidato do PSB. O PT apoia o ex-ministro Alfredo Nascimento, do PR

Ceará
PT apoia, por enquanto, a reeleição do socialista Cid Gomes. Mas a aliança corre o risco de ser desfeita

Espírito Santo
O PSB quer lançar Renato Casagrande para o governo. O PT vai apoiar Ricardo Ferraço, do PMDB

Mato Grosso
O empresário Muro Mendes é o pré-candidato do PSB ao governo. O PT deve apoiar o PMDB

Minas Gerais
O PSB deve apoiar o tucano Antônio Anastasia. O PT deve ficar com o senador Hélio Costa, do PMDB ou ter candidato próprio

Pará
O PSB ameaça não apoiar a petista Ana Júlia Carepa

Paraíba
Ricardo Coutinho é candidato pelo PSB. O PT fez aliança para reeleger José Maranhão (PMDB)

Paraná
O PSB deve apoiar o tucano Beto Richa. O PT quer lançar Gleisi Hoffmann ao Senado na chapa encabeçada com o PDT, que quer Gleisi como vice

Piauí
O governador Wilson Martins, do PSB, é candidato à reeleição. Parte do PT no Estado defende a candidatura própria

Rio Grande do Sul
O deputado Beto Albuquerque (PSB) quer disputar o governo. O ex-ministro Tarso Genro é o candidato do PT

São Paulo
O PSB lançou Paulo Skaf para o governo. O PT vai disputar a vaga com Aloizio Mercadante

GOVERNO LULA 'BY' LULA [In:] ''MIM'', MANDA!!!

Lula, o cacique

Economia não pode afetar direito dos índios, diz Lula


Jornal do Brasil - 20/04/2010

Em visita à reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o presidente Lula disse que o governo quer o crescimento do estado, mas sem tirar o direito dos índios. Para ele, em um estado "com tanta terra", não é possível que alguns queiram justamente a área indígena.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou segunda-feira, dia do Índio, a reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima, e afirmou que o desenvolvimento econômico do estado não pode afetar o direito dos índios, como queriam o governo estadual e produtores de arroz. Para ele, em um estado com tanta terra, não se poderia permitir que quisessem justamente a terra indígena.

– Passamos 6 milhões de hectares do governo federal para o estado de Roraima para que a gente pudesse dar terra para quem quisesse trabalhar, sobretudo para pequenos e médios proprietários – disse Lula.

Segundo o presidente, o desenvolvimento não pode tirar dos índios o direito de viver como querem. Lula fez questão de comemorar o Dia do Índio com uma visita à área na data em que a entrega da reserva completou um ano. O presidente afirmou que os índios reivindicam o que têm direito.

– Não conhecemos na história nenhum momento em que uma nação indígena invadiu a terra de outro para tomar conta. Pelo contrário, o que acontece normalmente são os outros invadirem as áreas indígenas tentando se apossar de uma terra que não é deles – afirmou Lula.

O presidente lembrou que foi “demonizado” em Roraima por causa da homologação. Na época, outdoors espalhados na capital, repudiavam a presença dele e do então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos contra a homologação em área contínua.

– Era como se nós fôssemos o demônio. Diziam que iríamos tirar a terra que Roraima precisava para produzir. Um estado com tanta terra ainda sem produzir e alguns queriam exatamente a terra que não era deles, que era dos índios – ressaltou.

Justificativa

O presidente lembrou ainda que, durante boa parte de seu mandato, evitou ir à terra indígena por causa das divergências entre os governos estadual e federal. Lula diz que não queria polemizar com os políticos que continuam achando que tem pouco índio para muita terra.

Demarcada em 1998 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e homologada em 2005 por Lula, a reserva foi alvo de uma briga judicial com o governo de Roraima, que questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) a demarcação em área contínua. Os opositores defendiam a demarcação em ilhas, para que seis grandes produtores de arroz e outros produtores rurais não índios pudessem permanecer na área.

O STF confirmou a homologação e o governo garantiu a saída dos não índios. As entidades que representam os índios ainda divergem sobre as medidas, embora os fazendeiros já tenham deixado a área.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

20 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Europa cria três zonas de segurança para voos
Acordo suaviza restrições, mas nova nuvem ameaça retomada aérea

Ministros de transportes da União Europeia chegaram a um acordo para diminuir as restrições de voos e aliviar a crise aérea que paralisa o continente há seis dias. A proposta aprovada estabelece três zonas aéreas, num modelo parecido com o americano: uma faixa de voo proibido; uma de controle, na qual os aviões podem decolar, mas ficam sujeitos à checagem após o pouso; e uma terceira, livre das cinzas. Para garantir a segurança, serão feitos testes e previsões meteorológicas a cada seis horas. Cientistas e pilotos estão cautelosos sobre as críticas de companhias aéreas de que houve excesso de zelo no fechamento do espaço aéreo. "Misturar decisões de comércio e segurança é uma ameaça à vida", disse o secretário-geral da Associação Europeia de Pilotos, Philip von Schoppenthau. Para hoje, a estimativa é de que 40% das decolagens sejam liberadas. Mas a normalização da situação, que já afeta 7 milhões de passageiros, não é garantida, pois uma nova nuvem vulcânica está prevista para alcançar o Reino Unido. (págs. 1, 29 e 30)

Foto legenda: Técnicos vistoriam o motor de um avião da Scandinavian, em busca de vestígios da nuvem de cinzas

Rio tem queda forte de assassinatos

Mês tradicionalmente violento, fevereiro registrou o menor número de homicídios desde 1991

A cidade do Rio registrou em fevereiro uma redução de 37% no número de homicídios. A queda foi também forte no Estado do Rio, que teve no mesmo mês o menor número de homicídios, desde que a estatística começou a ser feita, em 1991: foram 473 casos, 83 a menos do que no ano anterior. As informações são do Instituto de Segurança Pública. Outros três índices também despencaram em fevereiro: roubo seguido de morte (menos 13 vítimas), roubo de veículo (menos 628 casos) e roubo na rua (menos 1.237 casos). O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, atribuiu a redução ao plano de metas que dá recompensa aos policiais. (págs. 1 e 14)

Facções do tráfico se unem contra UPP

Bandidos das duas maiores facções criminosas do Rio teriam selado um pacto de não agressão para enfrentar as UPPs nas favelas, segundo informações da polícia, baseadas em escutas telefônicas. (págs. 1 e 15)

União bota R$ 6 bi para Belo Monte sair

O governo tentará derrubar liminar da Justiça para realizar hoje o leilão da usina de Belo Monte. Para viabilizar a hidrelétrica, a União vai entrar com, pelo menos, R$ 6 bilhões em incentivos para o grupo vencedor. O valor é resultado da redução de impostos e financiamentos a juros subsidiados para fazer a hidrelétrica no Rio Xingu. A União também aparece como sócia, via estatais, nos dois consórcios que disputarão a usina. (págs. 1 e 21 a 23)

Serra e Aécio mostram união em MG

Num evento para tentar demonstrar unidade, o pré-candidato tucano ao Planalto, José Serra, participou em Minas de atos ao lado do ex-governador Aécio Neves. Em Brasília, a petista Dilma Rousseff lançou um site e criticou o adversário. (págs. 1, 3 e 4)

Padre relata orgias em paróquia de AL

Um padre de Arapiraca, em Alagoas, disse à CPI da Pedofilia que integrantes da paróquia faziam orgias com menores. Um monsenhor foi preso, suspeito de abusar de coroinhas. Em Goiás, o MP apura como morreu na prisão o maníaco que matou 6 jovens. (págs. 1 e 12)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Europa faz plano para retomar 45% dos voos

Espaço aéreo é dividido em 3 zonas; vulcão dá novos sinais de atividade

O apagão aéreo na Europa, que cancelou 82 mil voos e afetou 7 milhões de pessoas, fez a Comissão Europeia elaborar um plano para reduzir a área de restrição, elevando os voos no continente de 30% para 45% do normal.

Serão criadas três zonas aéreas, com base em dados de satélites. Na primeira, os voos devem continuar proibidos; na segunda, serão retomados gradativamente a partir de hoje; na terceira, que compreende pontos mais periféricos como a Espanha, serão liberados.

O caos foi causado pejas cinzas do vulcão islandês Eyjafjallajokull, que entrou em erupção na quarta. Ontem, o vulcão emitiu novos sinais de atividade, o que pode alterar os planos. (págs. 1 e A13)

Foto legenda: Passageiro aguarda em corredor vazio do aeroporto de Orly, na França, durante o apagão aéreo

Cooperativa ligada ao PT tem sigilo quebrado

O juiz Fausto Martin De Sanctis, de São Paulo, decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da Bancoop. A Promotoria investiga supostos desvios de recursos da cooperativa habitacional ligada aos bancários para campanhas do PT. (págs. 1 e A10)

Globo tira do ar campanha após crítica de petistas (págs. 1 e A8)

Dívida de SP se multiplica por 3,5 em dez anos

Em dez anos, a Prefeitura de São Paulo pagou R$ 11,704 bilhões após acordo com o governo federal para transferência de dívida. Ainda assim, o débito atual supera R$ 39 bilhões, quase 3,5 vezes o valor negociado em 2000. (págs. 1 e C9)

Governo tenta cassar liminar e fazer leilão de Belo Monte hoje

Minutos após ser informado de nova liminar suspendendo o leilão da usina de Belo Monte, o Planalto entrou com recurso para cassar a decisão. O governo afirma que fará o leilão hoje.

A nova liminar foi concedida pelo juiz Antonio Carlos Campelo, de Altamira (PA), a pedido do Ministério Público Federal Orçada em R$ 19 bilhões, a hidrelétrica é uma das maiores obras do PAC (programa de Aceleração do Crescimento). (págs. 1 e B1)

Editoriais

Leia “Único recurso", sobre a taxa de juros; e ''Festa do interior", acerca das emendas individuais no Congresso. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Justiça susta leilão de Belo Monte e diz que debate foi 'encenação'

Advogado-geral da União afirma que discussão sobre a usina já dura 30 anos

A Justiça Federal do Pará suspendeu ontem o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), que seria realizado hoje. Foi a segunda decisão do mesmo tribunal em menos de uma semana. Para o juiz Antonio Campelo, a legislação ambiental não foi respeitada e as audiências públicas para discutir os impactos da obra serviram apenas como "meras encenações". A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso em tribunal federal de Brasília. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que já foram apresentados "argumentos suficientes" para as questões levantadas pelo juiz. "O debate de Belo Monte ocorre há 30 anos", afirmou Adams. Entidades sociais e ambientais, agricultores e tribos indígenas realizam hoje uma série de manifestações pelo Brasil contra a hidrelétrica, a devastação da Amazônia e a política energética do governo Lula. (págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)

Serra diz a Aécio que vai tocar obras em MG

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi a Belo Horizonte e comprometeu-se com o ex-governador Aécio Neves que, caso seja eleito, fará as obras reclamadas por Minas. Segundo Serra, o governo federal não destinou recursos necessários a esses projetos. (págs. 1 e Nacional A4)

José Serra, presidenciável- "As obras a gente tem de definir, tocar e fazer acontecer."

PSB negocia com Ciro retirada de candidatura

A cúpula do PSB começa hoje a negociar a retirada da pré-candidatura presidencial do deputado Ciro Gomes. O governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, vai a Brasília conversar com Ciro. A expectativa é que o caso esteja resolvido até o dia 27. A renúncia pode virar trunfo na negociação do PSB com o PT em alguns Estados. Segundo um dirigente do partido, a candidatura de Ciro perdeu força nos últimos dias depois da nota do deputado pressionando o PSB a decidir seu futuro. (págs. 1 e Nacional A8)

Pressão das companhias reabre aeroportos europeus

Ministros dos Transportes dos 27 países da União Europeia cederam ontem às pressões de companhias aéreas e decidiram reabrir parcialmente os aeroportos do continente. A medida ocorre cinco dias após a suspensão dos voos por causa da erupção do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia. Pela decisão, serão criados "corredores" no espaço aéreo nos quais aeronaves poderão voar, sob controle reforçado, atravessando a nuvem de cinzas. O caos aéreo da Europa deixou de ser questão técnica para se tornar uma crise política, alimentada por prejuízos estimados em US$ 1 bilhão. (págs. 1 e Internacional A14)

Foto legenda: Improviso europeu. Camas de camping em aeroporto de Munique, para acomodar passageiros que esperam a retomada dos voos na Alemanha.

Vacinação de idoso contra gripe é adiada

Atraso na fabricação e na entrega da vacina contra gripe comum pelo Instituto Butantã vai adiar a imunização de pessoas com mais de 60 anos nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Moradores dessas regiões com mais de 60 anos serão vacinados entre 8 e 21 de maio - a previsão era entre 24 de abril e 7 de maio. O Butantã atribuiu o atraso ao aumento da demanda. Além da vacina sazonal, este ano o instituto fabrica a vacina contra gripe suína. (págs. 1 e Vida A19)

China dá empréstimo de US$ 20 bi a Chávez (págs. 1 e Internacional A17)

Globo tira campanha do ar após queixa do PT (págs. 1 e Nacional A9)

MST faz manifestações em 19 Estados e no DF (págs. 1 e Nacional A11)

Caderno 2: Eterna vigilância

Arquivo mostra que artistas foram espionados mesmo após a ditadura (pág. 1)

Arnaldo Jabor: Sexo dos anjos

No colégio de padres onde estudei, a entrada dos alunos já era desfile de velada pedofilia. (págs. 1 e Caderno 2 D10)

Notas & Informações: Tampão de bueiro

Na eleição para o governo de Brasília, encenou-se o espetáculo da normalidade institucional. (págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Rosso defende união para tirar DF da crise

O quarto governador do DF em dois meses assume mandato com a promessa de restabelecer normalidade institucional e de concluir obras mais relevantes, desde que em situação regular. Composição do novo secretariado deverá seguir perfil técnico, com amplo espaço para indicados do PMDB. (págs. 1, 61 e 67 e Visão do Correio, 54)

Maníaco se matou, conclui IML

Após os exames feitos no cadáver de Ademar de Jesus, legistas de Goiás afirmam não ter dúvidas de que o assassino confesso dos seis jovens em Luziânia se enforcou na cela. Suicídio vai dificultar a investigação dos crimes. (págs. 1, 64 e 65)

Belo Monte: Leilão da usina vira questão de honra para a Aneel

O governo tenta cassar na Justiça a liminar que suspendeu a licitação da hidrelétrica. O Ministério Público Federal pediu o cancelamento da venda, marcada para hoje, em Brasília, mas a Advocacia-Geral da União já protocolou ações para reverter a decisão e espera retomar o processo ainda nesta terça-feira. (págs. 1, 14 e 15)

Concursos: Candidatos criticam a atuação das bancas de seleção

Os problemas registrados no fim de semana nas provas para o Ministério do Transportes – muitos concurseiros tiveram os testes trocados – reabriram a discussão sobre a qualidade das empresas organizadoras. Segundo os estudantes, as falhas nos certames são comuns e causam transtornos e prejuízos financeiros. (págs. 1 e 52)

Web indiscreta

As redes sociais contribuíram para que os dados pessoais de milhões de pessoas ficassem expostas na internet. Há discussão sobre leis que aumentem a privacidade. (págs. 1 e Informática 3 e 4)

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Valor Econômico

Manchete: Grandes empresas dos EUA terão negócios na Bovespa

A possibilidade de os investidores brasileiros aplicarem seu dinheiro em ações de grandes companhias americanas, como General Electric (GE), Coca-Cola, Microsoft ou McDonald's, está perto de se concretizar. A BM&FBovespa dá os últimos retoques em um sistema que permitirá lançar Brazilian Depositary Receipt (BDRs, recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil) não patrocinados dessas empresas. Nesse modelo, os papéis serão trazidos por instituições financeiras, e não pela companhia emissora.

O primeiro acordo já está fechado e pronto para ser anunciado. A previsão é de que os negócios comecem no segundo semestre. Cada instituição será responsável por trazer dez BDRs para o mercado brasileiro. O critério de seleção será o maior volume de negociação oferecido. Hoje, com exceção da espanhola Telefónica, do argentino Banco da Patagônia e da suíça Dufry, a Bovespa só tem BDRs de empresas com atividades no Brasil, mas registradas em paraísos fiscais. (págs. 1 e D1)

Ação do MPT impõe colheita da laranja à indústria

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Araraquara (SP) pediu o fim da terceirização da colheita de laranja por parte das grandes indústrias exportadoras de suco e abriu nova frente de tensões entre as empresas e seus fornecedores de matéria-prima. Assinada por sete procuradores de diferentes regiões paulistas, a ação foi apresentada pelo MPT à Justiça do Trabalho, em Matão, no dia 11 de fevereiro. Nela, pedem o fim da intermediação da colheita dos fornecedores das grandes indústrias - Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus - e a condenação desses grupos por dano moral coletivo acumulado nas três últimas safras no valor total de R$ 400 milhões, divididos segundo a participação de cada um no mercado.

As empresas afirmam que transferiram a responsabilidade da colheita para os citricultores em 1994, na esteira de uma investigação sobre cartel que pôs fim ao contrato-padrão que definia os parâmetros para os preços da matéria-prima. Os produtores se dividem sobre a medida do Ministério Público do Trabalho. (págs. 1 e B15)

Três grandes construtoras em Belo Monte

Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht, as três maiores construtoras do país, vão juntas hoje ao leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, num consórcio de construção liderado pela Andrade. O acordo entre elas estava sendo fechado ontem à noite, mas já era dado como certo pelas partes. Dessa forma, Camargo e Odebrecht, que desistiram de formar um consórcio próprio, voltam à disputa indiretamente. Até o fechamento desta edição, o leilão dependia de decisão do TRF sobre pedido de cassação de liminar que suspendeu a licitação. (págs. 1 e B4)

Brasil é área estratégica para a Shell

Com cerca de US$ 3 bilhões investidos no Brasil desde 2002, a Shell classifica como prioritária sua aposta no Parque das Conchas, no bloco BC-10 (em águas profundas, na parte capixaba da bacia de Campos). O empreendimento é um dos nove principais projetos da empresa no mundo, que devem garantir o aumento de sua produção na década. Vice-presidente para Américas da Shell Exploração e Produção, Marvin Odum disse ao Valor que depois de seis meses de operação, a produção no Parque das Conchas está acima das expectativas. (págs. 1 e B1)

Serra vê Mercosul como 'barreira'

O Mercosul é uma barreira ao Brasil, o BNDES deveria dar prioridade a novos investimentos - deixando o fomento a fusões para épocas de crise - e todos os contratos da União estão sujeitos a revisão. O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, fez ontem na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) seu mais claro discurso sobre as mudanças que pretende adotar se for eleito. E ainda deu pistas de que terá o atual secretário de Fazenda de São Paulo, Mauro Ricardo Costa, na equipe. " Muitos não acreditam, mas ele tem enorme sensibilidade social " , disse. (págs. 1 e A9)

Recuperação americana

O índice de indicadores antecedentes dos EUA aumentou 1,4% em março, o que faz prever que o crescimento econômico continuará nos próximos meses. As contratações contribuíram significativamente para o resultado. (págs. 1 e A14)

Bônus na educação

Reflexo da profissionalização no setor de educação, a Estácio, uma das maiores redes de ensino superior do país, adotou a política de pagamento de bônus a seus professores. (págs. 1 e B4)

Aposta no lítio

Perspectiva de popularização do carro elétrico aumenta a importância do lítio, mineral capaz de armazenar energia, que ganha status estratégico no projeto do novo código minerário. (págs. 1 e B6)

CSN mira a construção

Apoiada no tripé formado por aços planos, longos e cimento, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) quer triplicar as vendas para o mercado de construção. (págs. 1 e B12)

Valeant faz aquisição

A farmacêutica americana Valeant comprou o laboratório nacional Delta. Com a aquisição, avança nas áreas de medicamentos dermatológicos e genéricos. (págs. 1 e B12)

Brasileiros avançam na Hilton

Com quatro empresas na Argentina, a brasileira Marfrig obteve a maior parcela da cota Hilton no país, com 3,1 mil toneladas. A JBS, com 1,2 mil, tem a maior fatia individual. (págs. 1 e B16)

CEF no seguro-saúde

A Caixa Econômica Federal (CEF) vai entrar no segmento de seguro de saúde, por meio de parcerias. Os estudos estão sendo finalizados e a estreia acontece neste ano. (págs. 1 e C1)

Ideias

Delfim Netto: para a China, parceiros dos Bric são apenas convenientes supridores de matérias-primas. (págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa: Dilma irá a Estados onde os aliados estão divididos. (págs. 1 e A8)

Ideias

José Eli da Veiga: Protocolo de Kyoto ignorou solenemente a existência do comércio internacional. (págs. 1 e A13)
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