PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, novembro 05, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''FUROS''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
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FHC [In:]: S.M.J (SALVO MELHOR JUÍZO) II

FHC ataca ''inércia da oposição'' diante de ''autoritarismo popular'' de Lula

Ex-presidente tucano volta a lançar ceticismo sobre o futuro do País nas mãos de uma administração petista

Julia Duailibi

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Na contramão do que defendem setores do PSDB, que querem evitar a comparação entre o governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva e os oito anos de gestão tucana na Presidência da República, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou ontem a "inércia da oposição" e voltou a lançar ceticismo sobre o futuro do País nas mãos da administração petista.

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Três dias após a publicação de artigo no Estado, no qual usou expressões como "subperonismo" e "autoritarismo popular" para classificar a atual gestão, o ex-presidente traçou ontem um diagnóstico duro sobre o governo Lula. As críticas abrangeram da discussão sobre os recursos do pré-sal no Congresso ao biodiesel e às taxas de crescimento econômico.

"Escrevi esse artigo, não é a primeira vez que digo isso. Eu pus tudo junto. Sinto que há um risco de desfazer o que a gente pensou que já estivesse consolidado. É preciso estar atento a esse risco", afirmou ontem o tucano, em encontro em que discutiu a conjuntura econômica com especialistas ligados ao PSDB, no Instituto FHC, em São Paulo. No artigo, o ex-presidente afirmara que, "se Dilma ganhar as eleições, sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão".

ESTATÍSTICAS

Durante os debates de ontem, Fernando Henrique disse ser necessário "politizar" os números sobre crescimento, porque "as estatísticas enganam muito". "A linguagem política é a que estou fazendo aqui. O número vazio não diz nada. Temos de politizar o número. Cresceu 5%, mas cresceu sobre zero", afirmou em referência às expectativas de crescimento em 2010 e 2009, respectivamente. Usando um discurso comparativo, o tucano disse ainda que na sua gestão a economia cresceu acima da média mundial e agora cresce abaixo.

Setores do PSDB ligados aos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), nomes do partido cotados para disputar a Presidência no ano que vem, querem evitar o confronto de dados entre as duas gestões de FHC (1995-2002) e os dois mandatos de Lula. O argumento é que as pesquisas têm mostrado que o eleitor avalia mais positivamente o atual governo - Aécio, por exemplo, chega a falar numa "era pós-Lula" e Serra já afirmou publicamente que a disputa de 2010 não será entre o atual presidente e FHC.

Ao comentar o que chamou de inércia da oposição e da sociedade, FHC disse "que todo mundo fica com medo de falar contra". O próprio tucano comentou que se expõe muito. "Me exponho além dos limites da minha prudência", disse. "Poderia ficar em casa."

O ex-presidente, no entanto, afirmou que algumas políticas implementadas por Lula começaram no passado. Citou como exemplo o reajuste do salário mínimo acima da inflação e os programas de transferência de renda, como o vale-gás. Relativizou também a capacidade de transferência de votos de Lula, ao argumentar que o eleitor "vota no futuro, não no passado".

Na esteira das discussões no Congresso sobre os recursos do pré-sal, FHC aproveitou para dizer que esse é um debate em torno de recursos que ainda "não existem". "Estamos desfocados porque o governo desfocou por questões políticas", disse.

Apesar do clima do encontro no Instituto FHC ter sido crítico ao governo, houve o reconhecimento de alguns avanços e os especialistas presentes chegaram a dizer que a economia em 2010 poderá crescer até 6%.

IGNORANTES

O ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros declarou que no ano que vem, do ponto de vista do bem-estar econômico, a situação vai ser melhor que em 2006 - ano em que houve a última eleição presidencial. Foi, no entanto, irônico e chamou setores do governo de "ignorantes e neófitos que não sabem o que estão fazendo" - "sem citar nomes".

"O que fazem com o superávit primário é uma manobra contábil de quinta categoria. Nós fizemos alguma, mas com muita classe", ironizou ao comentar a contabilidade de gastos e investimentos para o cumprimento da meta fiscal.




Frases

''Por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do "autoritarismo popular" vai minando o espírito da democracia constitucional"

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente


''Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo "Brasil potência""

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente

''Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são "estrelas novas""

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente

''Esse artigo deixa claro que ele é um homem amargurado, que não se conforma com a queda de sua popularidade"

Ricardo Berzoini, Presidente do PT

''É triste ver um intelectual que foi presidente do Brasil, do porte
de FHC, descer tão baixo numa avaliação política"

Candido Vaccarezza, líder do PT na Câmara
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FHC [In:]: S. M. J. (SALVO MELHOR JUÍZO)

O ''autoritarismo popular'' de Lula


O venezuelano Hugo Chávez é um tipo rudimentar. O brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva não é. Chávez, que impôs ao seu país a reeleição ilimitada, diz não entender por que um presidente "que governa bem e tem 80% de aprovação" não pode disputar um terceiro mandato consecutivo, como se as regras da ordem democrática devessem variar conforme o desempenho dos governantes e os seus índices de popularidade. Lula, que, em parte por convicção, em parte por um cálculo do custo-benefício da aventura reeleitoral, recusou a possibilidade, acredita que pode chegar aonde quer por outros meios, mais sofisticados do que é capaz de conceber a mentalidade tosca do coronel de Caracas. Trata-se da criação de um novo e presumivelmente duradouro bloco de controle da máquina estatal, da manipulação desabrida de um sistema político desvitalizado e da exploração incessante do culto à personalidade do líder, para que a adulação da massa legitime os seus desmandos e intimide a oposição.

É a construção do que o ex-presidente Fernando Henrique denomina "autoritarismo popular" - um acúmulo de transgressões e desvios que "vai minando o espírito da democracia constitucional", como adverte no artigo Para onde vamos?, publicado domingo neste jornal. Esse processo de erosão das instituições e procedimentos é tão mais temível quanto menos ostensivo e menos expresso em atos de violência política crassa, à maneira do que Chávez faz na Venezuela para quebrar a espinha da democracia no seu país. A lógica dos objetivos não difere - "a do poder sem limites", aponta Fernando Henrique -, mas o método, no Brasil do lulismo, é insidioso. Por isso mesmo, "pode levar o País, devagarzinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade que pouco têm que ver com nossos ideais democráticos".

No interior do governo, Lula aninha uma burocracia sindical que se apropria sistematicamente do mando dos gigantescos fundos de pensão das estatais, os quais, por sua vez, têm assento nos conselhos das mais poderosas empresas brasileiras. Forma-se assim uma intrincada trama de interesses que se respaldam reciprocamente, não raro em parceria com empresários que conhecem o caminho das pedras - "nossos vorazes, mas ingênuos capitalistas", diz Fernando Henrique -, fundindo-se "nos altos-fornos do Tesouro". Isso dá ao presidente um poder formidável sobre o Estado nacional que extrapola de longe as suas atribuições constitucionais. É uma espécie de volta, em trajes civis, ao regime dos generais. No trato com o Congresso, Lula faz os pactos que lhe convierem com tantos Judas quantos estiverem dispostos a servi-lo para se servirem dos despojos da administração federal, enquanto a oposição balbucia objeções que dão a medida de sua irrelevância.

"Parece mais confortável", acusa o ex-presidente, "fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes." Mais confortável porque mais seguro. São raros os políticos oposicionistas que não se deixam acoelhar pelas pesquisas de opinião que mantêm Lula nas nuvens e que o aparato de comunicação do Planalto, sob a sua batuta, não cessa de exacerbar - daí a pertinência do termo "culto à personalidade". Desde a derrota de 2006, o PSDB de Fernando Henrique praticamente desistiu de expor as responsabilidades pessoais do adversário vitorioso pela autocracia em marcha no País. Os pré-candidatos tucanos José Serra e Aécio Neves, por exemplo, medem as palavras quando falam de Lula, decerto receando que ele possa fazê-las se voltarem contra eles mesmos junto ao eleitorado que o venera. Mesmo na condenação à campanha antecipada da ministra Dilma Rousseff, a oposição parece comportar-se como se estivesse "cumprindo tabela".

Lula não precisa tomar emprestada a borduna de Hugo Chávez para ditar os modos e os caminhos da evolução da política nacional. "Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados", descreve Fernando Henrique, "eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições."
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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091104/not_imp460780,0.php
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

05 de novembro de 2009

O Globo

Manchete: Calote é recorde, mas bancos ampliam crédito

Redes de varejo renegociam dívida com desconto de 50%

A inadimplência cresceu e é a maior desde 2007. Mesmo assim, os bancos - que lucraram menos - estão pisando no acelerador e dando mais crédito. Após o Itaú, ontem foi a vez de o Bradesco anunciar que os pagamentos em atraso saltaram de 3,4% para 5% da carteira. Apesar disso, elevou de 36 para 48 meses o prazo máximo do crédito ao consumidor. De acordo com a Serasa, o pior da inadimplência foi em março. No varejo, Casas Bahia e Leader estão renegociando dívidas e dando descontos que chegam a 50%.

Esta semana, o G-20 vai discutir, em Londres, riscos de novas bolhas na economia. (págs. 1 e 29)

Relator vê crime em mensalão tucano

O ministro Joaquim Barbosa, relator no Supremo Tribunal Federal do valerioduto tucano, votou pela abertura de ação penal contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) por crime de peculato. O esquema teria desviado dinheiro público para a reeleição de Azeredo ao governo mineiro, em 1998. A acusação de lavagem de dinheiro será analisada hoje. (págs. 1 e 3)

Quadrilha da licitação: nem polícia escapou

O Núcleo de Combate à Corrupção da Polícia Civil desarticulou ontem uma quadrilha suspeita de fraudes em licitações, que deu golpes até na polícia. Doze empresas tinham R$ 100 milhões em contratos superfaturados com órgãos públicos. (págs. 1, 14 e 15)

Criminosos ficarão mais tempo presos

Projeto aprovado na CCJ do Senado dobra o tempo mínimo que presidiários devem ficar atrás das grades, em regime fechado, antes de ter direito à progressão de pena. A regra vale para detentos que cometeram delitos comuns. (págs. 1 e 5)

IR retido por Mantega sai no dia 16

Após a tentativa do ministro Guido Mantega de adiar para 2010 as devoluções de IR deste ano, a Receita pagará o maior lote de restituições desde 2006. Ao todo, 2,1 milhões de contribuintes receberão R$ 1,967 bilhão, no dia 16. (págs. 1 e 30)

Subperonismo: após critica, FH evita polêmica

Após pesadas críticas ao governo Lula, o ex-presidente Fernando Henrique evitou polemizar ontem, chegando até a fazer elogios à capacidade do presidente de transferir votos. FH disse que se expõe "além do limite" da prudência. (págs. 1 e 4)

Enquanto isso, na terra de Perón

Em novo capítulo do conflito entre o governo Kirchner e os principais meios de comunicação, sindicalistas aliados da Casa Rosada bloquearam ontem a saída de distribuidoras, atrasando a entrega dos jornais "Clarín" e "La Nacion". (págs. 1 e 37)

O 1 º revés de Obama

Presidente amarga derrota para republicanos

A vitória de dois republicanos para os governos de Virgínia e Nova Jersey acendeu o sinal de alerta na Casa Branca. A máquina política que elegeu Barack Obama há um ano não tem a mesma força para salvar localmente candidatos democratas considerados fracos, apesar de o presidente ter se envolvido pessoalmente nas campanhas dos dois estados. Em Nova York, a reeleição, com uma margem bem menor do que a esperada, teve um sabor amargo para o prefeito Michael Bloomberg, que ganhou seu terceiro mandato com uma campanha milionária. (págs. 1 e 35)

Programa cria mais cinemas no interior

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, lançou ontem na Câmara programa para financiar a construção de cinemas em cidades pequenas, com população de 20 mil a 100 mil habitantes. Seu custo será de R$ 1,5, milhão por município. (págs. 1 e 11)

Aposentados: governo evita votação (págs. 1 e 10)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Novas medidas tentarão reduzir entrada de dólar

Para conter queda da moeda, governo estuda dar mais opções a investidor

Depois de taxar o ingresso de dólares, o governo Lula estuda medidas que façam com que investidores externos não precisem trocar dólares por reais para aplicações no país, informam Leandra Peres e Valdo Cruz. O objetivo é conter a queda da moeda americana.

Entre as medidas que devem ser adotadas pela equipe econômica estão a retomada, pelo Tesouro Nacional, das emissões no exterior de títulos da dívida pública em reais e a autorização para que investidores na Bolsa possam depositar suas garantias fora do país. (págs. 1, B1 e B3)

O Brasil vai propor no G20 mecanismos coordenados de controle dos desequilíbrios cambiais, informa Clóvis Rossi. (págs. 1 e B3)

Relator pede ação contra Azeredo por valerioduto

O ministro Joaquim Barbosa, do STF, acolheu parte da denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pelo "mensalão mineiro". Ele viu indícios de peculato (uso de cargo público em benefício próprio).

A defesa de Azeredo nega participação no desvio de recursos supostamente operado pelo publicitário Marcos Valério. O julgamento foi interrompido após quase seis horas, sem que Barbosa concluísse seu voto. (págs. 1 e A4)

Dinheiro: Brasileiro viaja mais pelo país, mas gasta menos (págs. 1 e B9)

Receita libera maior lote de restituição de IR

A Receita Federal vai liberar o maior lote de restituição do Imposto de Renda da história. No próximo dia 16, serão pagos a mais de 2 milhões de pessoas físicas R$ 2 bilhões em tributos retidos.

A consulta estará disponível na segunda. O anúncio ocorre menos de um mês após a Folha revelar que o fisco atrasara a restituição para compensar a queda na arrecadação. (págs. 1 e B6)

Aneel quer corrigir erro em contas com novo contrato

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) discute hoje mudança no contrato de concessão das distribuidoras de energia elétrica para corrigir a distorção que gerou cobrança indevida de pelo menos R$ 7 bilhões dos consumidores brasileiros.

É preciso, porém, que as distribuidoras concordem. O ressarcimento das perdas já sofridas não é certo. (págs. 1 e B5)

Negociadores são pessimistas quanto a acordo sobre o clima

Em Barcelona, participantes da reunião preparatória para a conferência da ONU sobre o clima, em dezembro, mostraram pessimismo sobre as chances de um acordo, informa Roberto Dias.

Para o negociador-chefe da Comissão Europeia, Artur Runge-Metzger, só deve haver acordo no fim da conferência. O chefe da ONU para o clima, Yvo de Boer, prevê impasse enquanto os países ricos não melhorarem suas propostas. (págs. 1 e A20)

Um ano após se eleger, Obama sofre 1ª derrota de seu mandato

O democrata Barack Obama sofreu a primeira derrota eleitoral de seu mandato, um ano depois de ter sido escolhido para a Casa Branca. A oposição republicana venceu as eleições para os governos dos Estados da Virgínia e de Nova Jersey.

Além disso, o prefeito Michael Bloomberg venceu o rival democrata e foi eleito para o terceiro mandato em Nova York, e a proposta de legalização de união gay foi rejeitada no Maine. (págs. 1 e A16)

Mundo: Justiça condena 23 cidadãos dos EUA por ação da CIA na Itália (págs. 1 e A15)

Editoriais

Leia "Capitalismo Melado", sobre peso do governo em decisões empresariais; e "A Europa se mexe". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Entrada de dólares cai 75% com novo imposto

Apesar disso, fluxo é forte e mercado indica já ter absorvido IOF

A entrada de investimentos externos para aplicações no Brasil caiu 75% desde 20 de outubro, quando entrou em vigor o IOF sobre as aplicações de estrangeiros em ações e títulos de renda fixa. Nos últimos dez dias de outubro, a média de transferências para o Brasil ficou em US$ 231 milhões, praticamente um quarto da verificada nos 19 primeiros dias do mês, quando a cifra era de US$ 919 milhões. Apesar disso, a entrada líquida de dólares em outubro, que totalizou US$ 14,59 bilhões, representou 64% de tudo o que ingressou no País nos dez primeiros meses e foi 5,9% maior que o observado em setembro. E o fluxo de dólares continuou positivo. Para analistas, o mercado já absorveu o imposto sobre as aplicações. (págs. 1, B1, B3 e B4)

Análise: Fernando Dantas

Eficácia é limitada

O Brasil precisa de capital externo para fechar suas contas. Como o mundo confia no País e está disposto a financiá-lo, os dólares vêm a rodo, e a resultante é o câmbio valorizado. O IOF de 2% é tido como insufIciente para mexer significativamente nessa equação. (págs. 1 e B3)

Reservatórios enchem e governo teme inundações

O excesso de chuvas no mês de outubro elevou o nível dos principais reservatórios de água do País para o ponto mais alto dos últimos dez anos e pôs o governo em alerta. A perspectiva é de aumento no risco de inundações, no fim deste ano e no início do próximo. A Agência Nacional de Águas criará hoje uma “sala de situação” para controlar o volume dos reservatórios, mobilizar a Defesa Civil e tentar evitar catástrofes. (págs. 1 e C1)

'Marina Silva não é analfabeta como Lula'

O cantor Caetano Veloso anuncia sua opção pela candidatura de Marina Silva ao Planalto. “Não posso deixar de votar nela", diz Caetano, que se apresenta em São Paulo a partir de amanhã. "É por demais forte, simbolicamente, para eu não me abalar." Para ele, Marina é uma “cabocla" que mistura características de Barack Obama e Lula. (págs. 1 e Caderno 2)

FRASES:

"Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é uma cabocla. É inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro"

"Esse negócio de Estado muito forte não me atrai. Acho que ele tem de ser firme, mas não tem de ser um Estado de força"

Decisão sobre patentes afeta produção de genéricos

Uma decisão do governo limita a atuação da Anvisa e abre espaço para facilitar a concessão de patentes de medicamentos para grandes farmacêuticas, liberando menos remédios para a indústria de genéricos. A medida pode ter reflexos no bolso do consumidor. (págs. 1 e A22)

Resultado de eleição indica problemas para Obama

Os republicanos venceram as eleições para governador na Virgínia e em Nova Jersey, que eram democratas. O resultado é visto nos EUA como termômetro da eleição parlamentar de 2010, num possível repúdio ao presidente Barack Obama. (págs. 1 e A12)

Caixa entra na disputa por pequenas empresas

Depois do crédito imobiliário, Caixa e Banco do Brasil entram em nova disputa. A Caixa oferecerá R$ 200 milhões em empréstimos a micro e pequenas empresas. Apesar de ter aderido ao Fundo Garantidor de Operações do BB, a Caixa criará seu próprio fundo. (págs. 1 e B8)

Violência: MST depreda fazendas no PA

Áreas pertencem ao banqueiro Daniel Dantas. (págs. 1 e A10)

'Estado' sob censura há 97 dias (págs. 1 e A11)

Notas e Informações: Sem meta para Copenhague

Dilma Rousseff é como o seu chefe e patrono: entende pouco e simpatiza ainda menos com a causa verde. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Turismo faz inclusão social

Classes C e D responderam pela maior parte do aumento de 83% nas viagens desde 2007

As classes C e D, de menor renda, responderam pela maior parte do crescimento da quantidade de brasileiros que gastaram com turismo nos últimos dois anos. O aumento no geral foi de 83%, segundo o Instituto Vox Populi. O número de turistas passou de 32% da população, em 2007, para 58,8%. A nova classe média foi beneficiada pelo avanço da economia e do mercado de trabalho, e elegeu o carro como transporte preferido (41,8%), seguido do avião (33,5%). Dado curioso quando se sabe que 61 % dos entrevistados ganham até dez salários mínimos. (págs. 1 e Economia A18)

Presentes de grego para Obama

Um ano após sua vitória para a Casa Branca, o presidente Barack Obama viu a oposição fazer a festa. Os republicanos comemoraram a eleição de Bob McDonnell e Chris Christie para os governos da Virgínia e de Nova Jersey - tradicionais redutos democratas. (págs. 1 e Internacional A20)

Caem os mitos sobre a aspirina

Muitas pessoas tomam aspirina acreditando que estão se prevenindo de doenças cardíacas, como infartos e derrames. Mas pesquisa britânica revela que o remédio pode causar sangramentos internos e que não previne problemas cardiovasculares. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Uma unificação sem harmonia

A unificação harmônica das duas Alemanhas ainda é uma utopia, na opinião de analistas, que participaram, ontem, de mesa-redonda no consulado do país no Rio. (págs. 1 e Internacional A22)

Coisas da política

As brechas que beneficiam os espanhóis. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Lula começa a enquadrar o PT por Dilma. (págs. 1 e A4)

Editorial

Código Florestal tem de ser bom para todos. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Cecília M. Rotell-Martins
Doutora em Medicina

Informação e diálogo no combate ao HPV. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência)

Sociedade Aberta

Artur José Macedo de Oliveira
Arquiteto e Urbanista

Moradia decente é um direito de todos. (págs. 1 e Cidade A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Jogo de cena para aposentado

A Câmara dos Deputados foi cenário de um teatro para ludibriar o eleitor. O governo e a oposição sabiam que não havia chance de ir a plenário o projeto de lei que vincula o reajuste de aposentados e pensionistas ao salário mínimo. Mas procuraram tirar proveito da situação ou evitar o constrangimento público. O líder do PSDB, José Aníbal, defendeu a proposta em discurso, mas em seguida disse que ela precisa ser “melhor discutida”. Já o governista João Carlos Bacelar (PR-BA), que pediu mais prazo para relatar a MP 466/09 e trancou a pauta de votação, se desculpou: “Não sou contra aposentados”. Nas galerias (foto), os aposentados entoavam o coro: “Deputado, preste atenção, ano que vem tem eleição”. (págs. 1, 2 e 3 e Visão do Correio, 32)

Emprego: “QI” vale mais que currículo em Brasília

O chamado “QI: quem indica” tem maior peso na busca por trabalho, segundo pesquisa do Dieese. Quase metade dos profissionais que conseguiram ocupação na cidade teve ajuda de amigos ou parentes. (págs. 1 e 49)

Salário é outra coisa…

Por pressão dos servidores, Senado fará proposta em separado da reforma administrativa para tratar de horas extras, funções comissionadas e teto salarial. (págs. 1 e 4)

Seguro para todos

Governo quer classes baixas com acesso a coberturas por morte e acidentes. (págs. 1 e 25)

Aquecimento: Clima pesado domina conferência da ONU

Barcelona — Após o protesto dos representantes africanos, delegação europeia lamenta a falta de compromisso das nações mais ricas para reduzir a emissão de carbono, relata a enviada especial Paloma Oliveto. (págs. 1 e Ciência, 38)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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