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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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segunda-feira, novembro 28, 2011

XÔ! ESTRESSE [IN:] REINAÇÕES DE NARIZINHO.



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MUNDO [In;] ALIMENTOS, FOME & "MALTHUS"

Fome pode se agravar, diz estudo

Correio Braziliense - 28/11/2011

Uma pesquisa divulgada pela Oxfam, organização internacional de combate à fome, prevê um futuro catastrófico na produção de alimentos se a questão ambiental não começar a ser resolvida em breve. De acordo com o estudo, eventos como a seca no nordeste da África, que resultou em pelo menos 13 milhões de famintos, devem se tornar mais frequentes e passar a acontecer de forma generalizada no mundo.

Em regiões onde problemas econômicos e políticos já são graves, as mudanças no clima devem impactar de maneira ainda mais severa a alimentação da população mais pobre, que chega a gastar 75% de sua renda com alimentação. "No momento, há comida suficiente com problemas na distribuição. Porém, com as alterações climáticas, será cada vez mais difícil produzir alimentos", diz ao Correio o representante britânico da organização, Tim Coore. "Esse efeito é mais grave em grãos, como milho e arroz, e em alguns vegetais, que são a base da alimentação das populações mais pobres", completa.

Em julho, os preços do sorgo na Somália subiram 393%, e os preços do milho na Etiópia e no Quênia aumentaram, respectivamente, 191% e 161% nos últimos cinco anos. Seca e incêndios que se seguiram a uma onda de calor na Rússia e na Ucrânia destruíram grande parte da colheita de 2010 e provocaram um aumento de 60% a 80% nos preços mundiais de trigo em apenas três meses. Tempestades e tufões no sudeste da Ásia ajudaram a subir o preço do arroz em até 30% na Tailândia e no Vietnã. (MMM)

Longo caminho
Veja as principais expectativas e os resultados alcançados nas recentes conferências sobre mudanças climáticas

COP-13
Bali (Indonésia), 2007
Expectativas: Alcançar um consenso sobre a necessidade da adoção de medidas urgentes e universais para a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas
Resultados: Apesar de algumas nações, entre elas os Estados Unidos, permanecerem com certo ceticismo em relação ao tema, o Bali Action Plan determinou que um novo acordo sobre a questão climática seria firmado em 2009

COP-14
» Poznán (Polônia), 2008
Expectativas: Aprofundar cinco pontos propostos pelo Bali Action Plan para facilitar um consenso na conferência do ano seguinte. Esses pontos incluíam a transferência de tecnologias menos poluentes para países em desenvolvimento e a diminuição das emissões de carbono

Resultados: A expectativa por um posicionamento do então recém-eleito presidente dos EUA, Barack Obama (foto), travou um avanço mais rápido nas negociações. Das cinco metas, houve consenso em apenas uma: a formação de um fundo internacional para ajudar países pobres a lidar com as mudanças no clima

COP-15
» Copenhague (Dinamarca), 2009
Expectativas: Como previa o plano elaborado na Indonésia, seria na conferência dinamarquesa que o novo protocolo que substituiria o de Kyoto seria assinado. Por essa razão, 133 chefes de governo e Estado compareceram ao evento, o maior número em uma conferência ambiental desde a Rio 92, no Brasil

Resultados: O que era para ser um momento histórico na mudança das políticas ambientais em todo o mundo, foi considerado por muitos um fiasco. Um acordo mais simples foi assinado nos instantes finais da conferência, mas sem efeitos vinculantes, ou seja, sem a obrigatoriedade de cumprimento pelas nações

COP-16
» Cancún (México), 2010
Expectativas: Com o fracasso da conferência anterior, as esperanças para a reunião do México se tornaram pequenas. O objetivo da maioria dos negociadores se transformou em solucionar uma série de questões que impediam
as negociações de um acordo
mais amplo

Resultados: De certa forma, esse objetivo foi alcançado. O número de países que aceitaram assumir metas de redução da emissão aumentou, e o os financiamentos cresceram. No entanto, o grupo liderado pelos EUA permanece irredutível quanto à adoção de metas de redução da poluição. Perdeu-se a última chance de aprovar um acordo que pudesse ratificado pelas assembleias nacionais antes do fim do Protocolo de Kyoto

Alertas climáticos
Veja algumas evidências científicas utilizadas pelo Painel Internacional para Mudanças Climáticas (IPCC) para tentar sensibilizar os negociadores na COP-17

» Desde 1900, o nível do mar aumentou entre 10cm e 20cm. A temperatura média global da superfície aumentou 0,8ºC. As temperaturas médias em terra aumentaram muito mais rápido: 0,91ºC desde meados do século 20, segundo o Berkeley Earth Surface Temperature Project

» Entre 20% e 30% das espécies de plantas e animais enfrentarão ameaça de extinção se as temperaturas globais aumentarem entre 1,5º e 2,5ºC, em comparação com as temperaturas médias das últimas duas décadas do século 20

» Na África, por volta de 2020, entre 75 milhões e 250 milhões de pessoas ficarão expostas a um maior estresse hídrico. O produto da agricultura irrigada por chuvas em alguns países da África poderá ser reduzido em até 50%. Áreas similares a desertos podem se expandir entre 5% e 8% em 2080

» Na Ásia, a disponibilidade de água doce diminuirá em meados do século. Os megadeltas costeiros correrão risco de inundações devido ao aumento do nível dos mares. A mortalidade atribuída a doenças associadas a cheias e secas aumentará.

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GOVERNO DILMA/SETOR PÚBLICO [In:] CU$TO BRA$IL

QUANTO CUSTA O INCHAÇO DA MÁQUINA PÚBLICA

SEM ESPAÇO PARA TANTA BUROCRACIA

Autor(es): Cristiane Bonfanti
Correio Braziliense - 28/11/2011

Com 38 ministérios e a incorporação de 221 mil servidores, as despesas da União com salários subiram 172% desde 2002. Segundo dados da organização não governamental Contas Abertas. Só em Brasília, no Executivo, entraram mais de 20 mil funcionários. Para acomodar tanta gente, a Esplanada dos Ministérios já não é suficiente. Os gastos com alugueis de prédios chegaram a R$ 652 milhões, um acréscimo de 136,8% em cinco anos. Diante da necessidade de cortar gastos, o governo já cogita unificar secretarias, entre outras mudanças

Em nove anos, surgiram 12 novos cargos de ministros e foram incorporados 221 mil servidores em todo o país. Gastos da União com pessoal e com aluguéis de prédios mais que dobraram desde 2002

A Esplanada dos Ministérios ficou pequena para tanta burocracia. O setor idealizado por Lúcio Costa não acomoda mais sequer os assessores diretos da presidente Dilma Rousseff. De 2002 para cá, o número de ministros saltou de 26 para 38. Sem espaço, ao menos oito deles precisam despachar fora do coração de Brasília. Nos últimos nove anos, foram incorporados 221 mil novos servidores ativos na máquina federal dos três poderes em todo o país — um contingente equivalente à população de Presidente Prudente, em São Paulo, ou de Taguatinga. Desse total, 21,7 mil foram lotados em Brasília. A fatura do inchaço já chegou: uma folha de pessoal ativo atual de R$ 118 bilhões, 172% maior do que a de 2002, e uma conta astronômica com aluguéis de imóveis, para acomodar tanta gente.

Dados da organização não governamental Contas Abertas revelam que os gastos da União com locação de prédios no Brasil e no exterior, para abrigar os novos servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário, saltaram 114,3% de 2006 a novembro de 2011 — de R$ 304,6 milhões para R$ 652,8 milhões. A maior parte desse montante foi para o bolso de proprietários de prédios no Distrito Federal: 28,5% ou R$ 185,9 milhões. O Ministério do Planejamento informou que somente as despesas do Executivo com aluguéis passaram de R$ 244,6 milhões em 2006 para R$ 548,6 milhões neste ano, 124% mais, bem acima dos 36% do índice que corrige os contratos. Em 2002, o montante era bem menor, R$ 216,2 milhões — menos da metade da cifra atual.

Os dados mostram a distorção das prioridades da equipe da presidente Dilma. O dinheiro utilizado com aluguéis de janeiro a novembro deste ano é quase igual ao investido no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), que recebeu R$ 696,6 milhões, e bem maior que o destinado ao Brasil Alfabetizado e Educação de Jovens e Adultos, para o qual foram repassados R$ 508,2 milhões. Para o de Educação na Primeira Infância, o governo executou míseros R$ 525 mil.

De janeiro a novembro, a União destinou R$ 490,4 milhões ao programa de Controle Interno, Prevenção e Combate à Corrupção, prática nociva que desvia dos cofres do governo federal ao menos R$ 6 bilhões por ano. O dinheiro gasto com os aluguéis é mais que o dobro do investido para erradicação do trabalho infantil e 84 vezes maior que o do programa para acabar com o trabalho escravo no Brasil, país que ainda abriga 20 mil empregados em condições degradantes.

Apesar das torneiras dos cofres abertas, a máquina pública continua cara e ineficiente. Com carga tributária de primeiro mundo, equivalente a 37% do PIB, o brasileiro padece com a qualidade sofrível dos serviços públicos que recebe. "O Brasil arrecada como um país escandinavo, semelhante à Suécia, mas presta um serviço um pouquinho pior", ironizou André Esteves, presidente do Banco BTG Pactual, durante a comemoração dos 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Gigantismo
O secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, observa que o gigantismo do governo acarreta outros custos em toda a máquina administrativa. "Aparentemente, não há essa consciência de que o inchaço do governo traz outras despesas. Mas há gastos com diárias, passagens, cópias, energia elétrica, com tudo", afirma o economista.

Somente a folha de pagamento de pessoal mostra o desequilíbrio fiscal da gestão Lula nos últimos anos de seu governo. Entre 2002 e 2011, a despesa anual com salários de funcionários ativos e inativos dos três poderes subiu 152%, de R$ 75 bilhões para R$ 196 bilhões — enquanto isso, o crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 4%.

No mesmo período, a quantidade de servidores em atividade e aposentados nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário passou de 1.855.966 para 2.087.374. Entre os ativos, o acréscimo foi de 24,2%, de 912.192 para 1.133.156. Isso tudo sem falar nos postos que não exigem concurso. A quantidade de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) passou de 18.374 para 21.976, dos quais 5.880 são ocupados por funcionários sem vínculo com a administração.

Na avaliação de Castello Branco, a finalidade da expansão dos órgãos públicos é muito mais atender a interesses políticos do que priorizar setores. Ele observa que, considerando um mês com 22 dias úteis, se a presidente Dilma despachar com um ministro por dia, ela levará mais de um mês e meio para falar com todos. "A realidade é que tem ministro que despacha com ela uma vez por semestre. Alguns apenas a encontram em solenidades oficiais", afirma.

Mais pastas
O descontrole começou no governo Lula, que recebeu a máquina com apenas 26 ministros. Logo em 2003, criou-se o Ministério do Combate à Fome, depois transformado em Desenvolvimento Social. No mesmo ano, ele desmembrou o Ministério do Esporte e Turismo em dois e deu status de ministro aos chefes das secretarias de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e Igualdade Racial. Em 2004, o ex-presidente criou o Ministério do Desenvolvimento Social, que passou a coordenar os programas sociais do governo, e deu status de ministro ao presidente do Banco Central. Em 2007, o Palácio do Planalto tirou a gestão dos portos marítimos do Ministério dos Transportes e criou a Secretaria de Portos, além da de Assuntos Estratégicos. A Secretaria de Pesca, cujo comandante já tinha status de ministro, virou Ministério da Pesca em 2009.

Não bastassem os novos órgãos, neste ano, a presidente Dilma criou a Secretaria de Aviação Civil, o 38º ministério, mais que o dobro dos que existem nos Estados Unidos. Agora, o projeto de lei que institui a Secretaria de Micro e Pequena Empresa aguarda aprovação no Congresso. "Dar a um secretário o patamar de ministro implica abrir mais salas, ter mais assessores e linhas de telefone. A mudança se reflete em vários itens da máquina", destaca o secretário-geral do Contas Abertas.

Diante da necessidade de cortar gastos, o Palácio do Planalto já cogita unificar as secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Políticas para Mulheres na reforma ministerial a ser promovida no início de 2012. Outra mudança em estudo é a reincorporação da Secretaria de Portos pela Pasta dos Transportes.

Representação pesada
Historicamente, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o que mais gasta com locação de imóveis, por causa das representações diplomáticas no exterior. De janeiro a 23 de novembro deste ano, a despesa do órgão chegou a R$ 102,4 milhões, um pouco acima dos R$ 100,8 milhões destinados ao programa de Gestão da Política da Educação no mesmo período. Depois do Itamaraty, a pasta que mais paga aluguel é o Ministério da Fazenda, com R$ 75,2 milhões, seguido da Presidência da República (R$ 73,3 milhões) e do Ministério da Educação (R$ 43,1 milhões).

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


28 de novembro de 2011

O Globo


Manchete: ANP aplica em fiscalização o que Petrobras gasta com café

Desembolso este ano foi de R$ 5 milhões, 63% do previsto

A Agência Nacional Petróleo (ANP) gastou este ano R$ 5,03 milhões para fiscalizar as atividades de exploração e produção de petróleo, 63% do previsto no orçamento. Para efeito de comparação, o valor é inferior ao que a Petrobras desembolsa anualmente só para abastecer as máquinas de café de suas unidades: R$ 5,5 milhões. Especialistas criticam a falta de investimento em fiscalização, ainda mais se for levado em conta que, do orçamento total da agência - R$ 484 milhões -, apenas 1,6% e destinado a fiscalização de exploração e produção. O Tribunal de Contas da União (TCU) tem até 90 dias para apurar a responsabilidade da ANP no vazamento de óleo no Campo do Frade, operado pela americana Chevron. (Págs. 1 e 19)

Em 10 anos, Saúde perdeu R$ 45,9 bi

Governo se queixa de falta de dinheiro, mas deixa de investir o que foi previsto para a área

Apesar de se queixar de falta de verbas para financiar a Saúde, o governo vem reduzindo seus gastos na área, na contramão do que prevê a Emenda 29, que estabeleceu um piso de despesas para o setor. Entre 2000 e 2010, o total de recursos investidos anualmente caiu de 1,76% para 1,66% do PIB. Nesse período, o governo deixou de gastar R$ 45,9 bilhões, em relação ao que havia se comprometido a desembolsar. Apenas no ano passado, foram R$ 6,4 bilhões que estavam previstos no papel, mas não saíram dos cofres da União. (Págs. 1 e 3)

Títulos de posse para a metade do Vidigal

Regularização de moradias também vai beneficiar 30% dos moradores da Rocinha

O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, anunciou que oito mil famílias da Rocinha - o equivalente a quase um terço da população local - vão receber títulos de posse a partir do ano que vem. O governo do estado pretende também regularizar a propriedade de cinco mil famílias no Vidigal - 50% da população. Na Rocinha, o trabalho foi facilitado por uma lei de 2009, que deu aos moradores a alternativa de regularizar as propriedades sem precisar recorrer à Justiça. (Págs. 1 e 10)

Assad sofre punição histórica

Pela 1ª vez, Liga Árabe adota sanções econômicas a filiado

A Liga Árabe cumpriu ameaça e ontem, pela primeira vez desde a sua fundação, em 1945, adotou sanções econômicas contra um país-membro. A punição à Síria decorreu da rejeição do ultimato a Damasco para permitir a entrada de observadores internacionais e interromper a repressão ao movimento pró-democracia. O pacote inclui proibição de voos comerciais, de investimentos e transações com o Banco Central sírio e o congelamento de fundos do governo. O governo sírio tachou a medida de "traição". (Págs. 1 e 23)

Educação

O Brasil precisa de pelo menos 12 mil creches para atender dez milhões de crianças. Da educação infantil depende o sucesso na vida escolar. (Págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo


Manchete: E-mail aumenta trabalho e estresse dos brasileiros

Mais de 50% dos brasileiros respondem a mensagens até em férias, indica estudo

Pesquisa com 1.090 profissionais com renda mensal de R$ 5.000 a R$ 15 mil mostra que os brasileiros têm trabalhado mais, tanto no escritório como em casa.

Quase sete em cada dez profissionais (68,5%), com cargos como analista e gerente, afirmam passar mais tempo no escritório atualmente do que há cinco anos. (Págs. 1 e Mercado B10)

Grupo argentino passa a ser sócio da Usiminas

O grupo argentino Ternium comprou 26% das ações da Usiminas, que pertenciam a Votorantim e Camargo Corrêa. O Ternium dividirá o controle com a japonesa Nippon Steel. (Págs. 1 e Poder A12)

Egito vota hoje sob ameaça de fraude e violência

Sob ameaça de boicote, fraudes e violência, o Egito dá a largada hoje nas primeiras eleições parlamentares desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro. A junta militar que governa o país disse que não vai tolerar distúrbios. (Págs. 1 e Mundo A14)

Em ato histórico, Liga Árabe aprova sanção contra Síria

Com aval de 19 de 22 membros, a Liga Árabe aprovou ontem sanções contra a Síria. As medidas incluem suspensão de transações comerciais e congelamento de bens do regime. Iraque, Líbano e a própria Síria não apoiaram.

E a primeira vez que o bloco aprova sanções contra um de seus países. (Págs. 1 e Mundo A15)

1ª Fase da Fuvest tem abstenção recorde de 9,95% (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Rubens Ricupero: Montanha-russa de confiança e medo marca crise (Págs. 1 e Mundo A16)


Editoriais

Leia “Carros inseguros", sobre o padrão de segurança dos automóveis brasileiros, e "Indexação mínima", acerca do novo reajuste do salário mínimo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Liga Árabe aprova pacote de sanções contra a Síria

Medida inédita, com restrições diplomáticas e econômicas, pretende evitar intervenção ocidental

A Liga Árabe resolveu ontem impor imediatamente sanções comerciais, financeiras e diplomáticas ao regime sírio por causa da repressão que já matou 3.500 manifestantes favoráveis à democracia. Com a ação, apoiada por 19 dos 22 países membros, o organismo, com sede no Cairo, alega que pretende evitar uma intervenção ocidental na Síria.

As punições incluem o congelamento dos ativos do governo sírio, a suspensão da compra de papeis do Banco Central e de investimentos na Síria e o banimento de viagens por autoridades do regime. Em contrapartida, os países árabes prometeram ajudar a população afetada pelos problemas econômicos, incluindo os refugiados iraquianos. As sanções podem ser suspensas se a Síria cumprir acordo firmado no dia 2 com a organização, que previa a retirada das tropas dos centros urbanos. (Págs. 1 e Internacional A10)

Tensão no Egito

A junta militar que governa o Egito disse que as Forças Armadas vão garantir a tranquilidade na primeira etapa das eleições parlamentares, hoje e amanhã. (Págs. 1 e Internacional A13)

Sem controle, custo de obras da Copa já subiu R$ 2 bilhões

A fraude que abriu caminho para a aprovação do projeto de Veículo Leve sobre Trilhos em Cuiabá, R$ 700 milhões mais caro que o original, é só um exemplo de como o custo das obras da Copa do Mundo fugiu do controle público. Também houve aumento de preço nas obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. (Págs. 1 e Nacional A4)

Com a crise, avançam os bancos nacionais de investimento

Com a crise na Europa e nos Estados Unidos, bancos de investimentos nacionais ganham espaço no mercado financeiro interno, antes dominado por estrangeiros. (Págs. 1 e Negócios)

Ganho no CDB ocultaria fraude no Panamericano

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou cliente do Banco Panamericano que obteve um rendimento de 697% em CDBs. (Págs. 1 e Economia B9)

Ternium acerta compra de parte da Usiminas (Págs. 1 e Economia B5)


Fuvest tem abstenção de 10%, recorde na 1ª fase (Págs. 1 e Vida A18)


Conferência sobre clima começa hoje temendo fracasso

A 17ª Conferência das Partes, em Durban, na África do Sul, vai discutir o futuro dos acordos sobre emissões de poluentes, mas a crise econômica pode afetar as decisões. (Págs.1 e Vida A18)

Paulo Sotero

Novo acordo com o Irã?

Para ex-conselheira de Hillary Clinton, o Ocidente deveria pedir à Turquia e ao Brasil que se envolvam na busca de acordo nuclear com o Irã. (Págs. 1 e Opinião A2)

Carlos Alberto de Franco

A saúde dos jornais

O jornalismo brasileiro tem desempenhado um papel relevante. Ao lancetar os tumores da corrupção, cumpre um dever ético intransferível
. (Págs. 1 e Opinião A2)

Joseph E. Stiglitz

A globalização do protesto

Em toda parte há um sentimento de que o sistema fracassou e a convicção de que o processo eleitoral não consertará as coisas sem pressão. (Págs. 1 e Internacional A12)

Notas & Informações

Ninguém sabe, ninguém viu

A compra do Panamericano é tão surreal que só falta dizer que é questão de boa-fé da Caixa. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Quanto custa o inchaço da máquina pública

Com 38 ministérios e a incorporação de 221 mil servidores, as despesas da União com salários subiram 172% desde 2002. Segundo dados da organização não governamental Contas Abertas. Só em Brasília, no Executivo, entraram mais de 20 mil funcionários. Para acomodar tanta gente, a Esplanada dos Ministérios já não é suficiente. Os gastos com alugueis de prédios chegaram a R$ 652 milhões, um acréscimo de 136,8% em cinco anos. Diante da necessidade de cortar gastos, o governo já cogita unificar secretarias, entre outras mudanças. (Págs. 1, 7 e 8)

Eixão volta ao centro da polêmica

Morte de bombeiro reacende a discussão sobre a necessidade de mudanças em uma das principais vias do DF. DER, porém, ainda não desengavetou estudos que preveem ocupação da faixa central da pista. (Págs. 1 e 20)

Foto-legenda

Dados do IBGE constatam o que as amigas Bruna e Fernanda já desconfiavam: em Brasília, as mulheres são maioria - representam 52,31% da população, o segundo maior percentual do país. (Págs. 1 e 17)

Universíade: Ensaio para defender Brasília

Depoimentos de Pelé, Daiane dos Santos e Lars Grael são algumas das armas da comitiva que está em Bruxelas para apresentar, amanhã, a candidatura da capital para sede dos Jogos universitários. (Págs. 1 e 21)

Egípcios vão às urnas sob tensão (Págs. 1 e 12)


Ciberataques: Governo se arma contra os hackers

Depois de recente ataque a um site da Presidência da República, uma empresa de segurança da informação é contratada para proteger a comunicação entre o Planalto, o Alvorada e a Granja do Torto. (Págs. 1 e 2)

Tentativa urgente de acordo climático (Págs. 1 e 16)


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Valor Econômico


Manchete: Forte recuo do investimento faz demanda cair para 4%

Depois de crescer em ritmo chinês em 2010, de quase 9%, a demanda interna (o consumo das famílias, o consumo do governo e o investimento) sofreu forte desaceleração neste ano, devendo avançar perto de 4% ou um pouco mais, segundo estimativas de diferentes analistas. A maior perda de fôlego é da formação bruta de capital fixo (medida do que se investe na construção civil, máquinas e equipamentos), que saiu de uma expansão de 21,9% no ano passado para uma alta que deve ser inferior a 5% neste ano. O consumo das famílias também perdeu ímpeto, passando de um avanço de 7% em 2010 para algo entre 4,5% e 5% em 2011.

Com um ritmo mais fraco de expansão da demanda interna, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será bem mais modesto neste ano - em torno de 3% ou menos, bem abaixo dos 7,5% de 2010. Nas contas da LCA Consultores, a demanda doméstica contribuirá com 3,9 pontos percentuais para o crescimento de 2,8% estimado para o ano. Em um quadro de alta mais moderada do consumo e do investimento, as importações crescem a uma velocidade menos expressiva do que em 2010, fazendo com que a contribuição do setor externo para o PIB seja menos negativa. A LCA estima que ele vai “tirar” 0,6 ponto percentual do avanço da economia em 2011: bem menos que os 2,8 pontos de 2010. (Págs. 1 e A3)

Ternium vence disputa pela Usiminas

A Usiminas tem um novo sócio. Era esperado para ontem à noite o comunicado oficial de que a Ternium, braço siderúrgico do grupo ítalo-argentino Techint, fechou a compra das participações acionárias que os grupos Camargo Correa e Votorantin detinham na Usiminas. A empresa deve desembolsar mais de R$ 5 bilhões para, com isso, entrar no bloco de controle da siderúrgica. Segundo o Valor apurou, o acordo foi fechado a R$ 36 por ação. A compra será feita pela Ternium e suas coligadas, inclusive a Tenaris Confab. O principal concorrente da Ternium pelas ações da Usiminas era o controlador da CSN, o empresário Benjamin Steinbruch. Também o grupo Gerdau teria interesse pelas ações.

Com o negócio, a Usiminas ganha um parceiro que tem presença há 40 anos no setor e muito interessado em entrar no mercado brasileiro. (Pág. 1)

Encontro em Durban tenta dar sobrevida a Kyoto

A se realizar sob o signo da crise financeiro na Europa e nos EUA, a nova rodada de negociações organizada pela ONU sobre mudança climática começa hoje em Durban, na África do Sul. O grande tema do encontro é o Protocolo de Kyoto, o único mecanismo existente hoje para cortar emissões. Modesto e controverso, Kyoto tem prazo de validade, vence em 2012. Ou ganha sobrevida em Durban ou morre sem deixar herdeiros.

A batalha será complicada e dura, como de praxe nestas rodadas. O discurso europeu é o de se conseguir um roteiro e um calendário para equacionar o problema nos próximos anos, e incluir no jogo os Estados Unidos e os emergentes. A peça-chave deste roteiro, na estratégia brasileira, dos emergentes e de países em desenvolvimento, é sair da África com o segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto. "O Brasil acha que Durban é uma oportunidade muito grande porque a questão do segundo período de compromisso de Kyoto tem evoluído", diz o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, chefe dos negociadores brasileiros. "Estamos convencidos de que um resultado equilibrado é possível." (Págs. 1 e A12)

Foto-legenda: Novos negócios

A Galvão Engenharia ampliou seu leque de negócios para saneamento, energia, petróleo e agora pretende participar da licitação de aeroportos, diz Dario Galvão Filho, presidente da holding do grupo. Para isso, fechou uma parceria com a Flughafen München, operadora do aeroporto de Munique. (Págs. 1 e B1)

Ações que resistem à queda da Bolsa

Um seleto grupo de ações está conseguindo escapar da queda da Bolsa de Valores de São Paulo, cujo índice registra redução de 20,79% no ano até sexta-feira. São 19 das 68 ações que compõem a Ibovespa e se distribuem, de forma geral, em dois grupos: papeis de empresas que pagam bons dividendos aos investidores ou companhias que apresentam bons resultados por causa das vendas ao mercado interno, ainda em expansão apesar da crise mundial.

Lideram a lista das maiores altas do índice as ações ordinárias (ON, com direto a voto) da Redecard, com valorização de 49,59%, e da Cielo, com 48,01%. Em seguida aparecem as ON de Hering e Souza Cruz. Os papéis em alta neste ano tem em comum o fato de serem de companhias que não dependem da recuperação da economia global para crescer, resume Leonardo Milane, da corretora do Santander. (Págs. 1 e D1)

Estádios para Copa levarão até 198 anos para se pagar

Os estádios que estão sendo construídas para a Copa de 2014 em quatro capitais - Cuiabá, Natal, Brasília e Manaus - vão demorar de 130 a 198 anos para se pagar. É o que mostra estudo da empresa de consultoria BSB - Brunoro Sport Business, levando em conta o nível atual de rentabilidade das arenas esportivas nos Estados. Os 12 estádios que foram escolhidos para a Copa custarão mais e terão receita menor após a competição que aqueles construídos para as últimas duas edições da Eurocopa, mostra o mesmo levantamento.

O estudo da BSB prevê dois cenários econômicos para as arenas da Copa após os jogos. O primeiro leva em conta o nível atual de renda do futebol no Estado em que estão sendo construídas. O segundo, mais otimista, prevê aumento do faturamento com a venda de camarotes, publicidade, shows, do nome do estádio e locação para outros eventos. No cenário mais pessimista, o estádio com a pior expectativa de rentabilidade é o de Manaus, cujas obras demorariam 198 anos para se pagar. Contando com um aumento de receita, a obra se pagaria em 45 anos.(Págs. 1 e A3)

Dúvida legal trava captação de letra financeira por banco

Um impasse na interpretação das normas sobre as letras financeiras (espécie de debêntures que podem ser emitidas por bancos) tem limitado a captação de recursos com esse instrumento, sobretudo em ofertas públicas. A principal dúvida recai sobre a possibilidade de uma instituição financeira adquirir letras emitidas por outra.

Questionado pelo Valor, o Banco Central (BC) informou que, do ponto de vista jurídico, não há impedimento para esse tipo de transação. Mas como a Cetip - a empresa que faz serviços de registro, custódia, negociação e liquidação de ativos e títulos - não permite o registro dessa operação, na prática nenhum negócio pode ser realizado. (Págs. 1 e C1)

O FMI pode oferecer a Itália ajuda de € 400 bilhões a € 600 bilhões (Págs. 1 e Al3)


Negócios Sustentáveis

Em sua 29ª edição, o Prêmio Eco - promovido pela Câmara Americana do Comércio, em parceria com o Valor - se consolida como instrumento de difusão da sustentabilidade na gestão de empresas. (Págs. 1 e Especial)

Operações Financeiras

Mesmo com as preocupações com a crise externa e seus efeitos sobre o país, o mercado de capitais brasileiro tem demonstrado pujança para continuar crescendo vigorosamente. (Págs. 1 e Especial)

Previdência Privada

Nos últimos dez anos, a captação do setor de previdência privada cresceu em média 25,5% ao ano. O patrimônio já soma R$ 255 bilhões e a expectativa é chegar a R$ 1 trilhão até o fim da década. (Págs. 1 e Especial)

Sergipe

Com uma população de pouco mais de dois milhões de habitantes, sendo 30% no campo, o governo de Sergipe fomenta um processo de forte interiorização do crescimento e inclusão social. (Págs. 1 e Especial)

Minas Gerais

Sem descuidar do setor de mineração, principal atividade do Estado, Minas Gerais aposta na diversificação. Projetos ligados a nova economia e ,10 polo tecnológico de Belo Horizonte podem dobrar o PIB estadual em 20 anos, prevê o governador, Antonio Anastasia. (Págs. 1 e Valor Estados)

Foco nos vizinhos

Os países da América do Sul terão uma nova carteira de 30 projetos de infraestrutura, com investimentos que superam US$ 18 bilhões, para promover a integração física da região. Ao menos dez obras envolvem o território brasileiro. (Págs. 1 e A4)

Fome de crescimento

Estudo realizado pela consultoria americana McKinsey mostra que o mundo terá de ampliar a área disponível para a agricultura em até 220 milhões de hectares para atender a demanda global por alimentos até 2030. (Págs. 1 e B14)

A nova líder da bolsa

As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da série A da Vale devem desbancar, de novo, as PN da Petrobras e passar a ser o papel mais importante dentro do Ibovespa na próxima carteira do índice, que vai vigorar de janeiro a abril. (Págs. 1 e D2)

Dividendos e as normas contábeis

A partir de hoje, o caderno de Legislação & Tributos do Valor publica uma série de cinco artigos jurídicos sobre as novas normas contábeis internacionais (IFRS). Nesta edição, Edison Carlos Fernandes aborda os dividendos no contexto do IFRS. (Págs. 1 e E2)

Ideias

Sergio Leo

Brasil tenta simplificar importação entre sócios do Mercosul, mas argentinos e paraguaios resistem à ideia. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Jorge Arbache

Censo 2010 mostra que o Brasil ruma rapidamente para um padrao demográfico de país desenvolvido. (Págs. 1 e A15)

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