PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, dezembro 06, 2010

XÔ! ESTRESSE (In:) ''QUE REI SOU EU ?''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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BRASIL/INDUSTRIALIZAÇÃO [In:] UMA QUESTÃO ECONÔMICA OU ANALÍTICA ?

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Desindustrialização no Brasil - ser ou não ser!

Autor(es): Roberto Giannetti da Fonseca
O Estado de S. Paulo - 06/12/2010

Ocorre hoje em dia uma discussão confusa entre economistas, políticos e jornalistas sobre a questão de estarmos ou não observando um processo de desindustrialização da economia brasileira e, se tal fenômeno de fato ocorre, quais seriam suas consequências econômicas e sociais para o País. Como uma dúvida shakespeariana, entre ser ou não ser, gastam-se horas de televisão e de rádio e toneladas de papel na discussão de um tema que, se for tratado com objetividade e clareza, pode ser bem explicado e mensurado para satisfazer os interessados.

Então, vejamos: a confusão se instala quando analistas do tema utilizam conceitos equivocados para tratar da existência ou não do fenômeno de desindustrialização em nossa economia. Por exemplo, uns alegam que na formação do Produto Interno Bruto (PIB) a parcela do produto industrial vem caindo sistematicamente em relação ao setor de serviços. Mas se esquecem de verificar que isso vem ocorrendo há décadas e é um processo evolutivo normal de qualquer economia nacional ao longo do tempo. Longe de podermos dizer que o Brasil está entrando agora na chamada fase pós-industrial. É claro, também, que os empregos gerados pelo setor de serviços são em geral mais bem remunerados e menos poluentes, mas que não seja por isso que um país deva abrir mão precocemente de sua necessária estrutura industrial, base de emprego e renda de dezenas de milhões de brasileiros.

Outros analistas, ao se referirem ao tema da desindustrialização, alegam a sua inexistência no Brasil por conta do elevado nível atual de ocupação da capacidade instalada da indústria. Mas se esquecem de verificar o real conteúdo de insumos e equipamentos importados que vêm sendo utilizados pela indústria de transformação, como também a evolução da relação entre a produção industrial nacional e o consumo aparente doméstico de produtos manufaturados. Há ainda aqueles que admitem a desindustrialização simplesmente porque as exportações de manufaturados caíram na pauta global, em relação aos produtos primários ou commodities. Isso pode ser um dos efeitos do processo de desindustrialização de um país, mas não é razão suficiente para justificar ou não a sua ocorrência. Em todos estes três enfoques se percebe o equívoco analítico ocorrido.

A palavra desindustrialização é a antítese de industrialização, o que nos leva a, primeiro, tentar entender o que é a industrialização de um país. Bem, parece mais fácil e óbvio explicar que industrialização é o processo evolutivo de uma economia que consegue, ao longo do tempo, produzir localmente as manufaturas que são demandadas por sua população, tais como roupas, calçados, automóveis, alimentos, etc. Essa produção, num primeiro momento, normalmente substitui produtos importados, ou ainda cresce simplesmente para satisfazer à demanda marginal que aumenta ano após ano naquela economia, para, em seguida, vir a exportar a produção excedente para outros mercados no exterior. No Brasil foi notória a fase de substituição de importações por produção local, que ocorreu principalmente de 1930 até 1990. Podia-se mesmo afirmar no final dos anos 80 que a economia brasileira, de tão fechada, era praticamente autossuficiente em quase tudo. Podemos, agora por antítese, afirmar que desindustrialização é o fenômeno de substituição de produção local por produtos importados, o que resulta no aumento do coeficiente de importação de uma determinada economia. O coeficiente de importação nada mais é do que a relação da importação de manufaturados sobre o consumo aparente doméstico de manufaturas (produção local - exportações + importações).

É isso que se observa hoje em dia na economia brasileira. Vamos aos fatos e dados: segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o coeficiente de importação da indústria brasileira subiu de 16,9% no 2.º trimestre de 2009 para 22,7% no 3.º trimestre de 2010, portanto um salto espetacular em pouco mais de 12 meses. Estima-se que no final de 2010 poderá estar próximo de 25%. Outro fato a ser observado é a substituição de matérias-primas e máquinas locais por importadas, na indústria de transformação. Vejam só, os carros aqui produzidos continuam sendo Made in Brazil, mas seu conteúdo importado, em muitos casos, subiu mais de 50% nos últimos dois anos. Até o aço utilizado na indústria brasileira é crescentemente importado. O coeficiente de importação setorial subiu de 8,6% para incríveis 17,3% no mesmo período acima observado. Quantos industriais brasileiros nós conhecemos que, sem outra alternativa, reduziram suas linhas de produção ou mesmo fecharam suas fábricas no País e terceirizaram sua fabricação na China, tornando-se agora prósperos importadores e distribuidores de seus próprios produtos e marcas, em vez de permanecerem como industriais deficitários?

Se com estes fatos e dados não identificarmos o cerne e as causas do preocupante processo de desindustrialização precoce no Brasil, então estaremos cometendo um autoengano fatal, um quase suicídio econômico de nossa emergente nação.

ECONOMISTA, EMPRESÁRIO, DIRETOR TITULAR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMÉRCIO

EXTERIOR DA FIESP, É PRESIDENTE DA KADUNA CONSULTORIA

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DILMA PRESIDENTE [In:] MINISTÉRIOS SEM MISTÉRIOS...

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DILMA TEM NOVE DIAS PARA ESCOLHER 21 MINISTROS

AS CONTAS DE DILMA


Autor(es): Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 06/12/2010

A nove dias do prazo final que estipulou para fechar o primeiro escalão da Esplanada, presidente eleita anunciou seis ministros e escolheu outros 10. Faltam 21 ministérios, a maioria deles com donos ou reservados aos aliados

Com 21 ministérios a definir e apenas nove pastas para distribuir com os partidos aliados e, assim, fechar a composição final do primeiro escalão de seu governo, a presidente eleita, Dilma Rousseff, estuda ampliar as atribuições da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) para torná-la mais atrativa ao PMDB. O cargo foi oferecido ao ex-governador do Rio Wellington Moreira Franco, que recusou. Um dos setores que pode vir a ser incorporado pela pasta é, por exemplo, a aviação civil, um serviço que não deixa de ser estratégico, e conforme projeto de Dilma, sairia, assim, da seara da Defesa. O modelo, entretanto, ainda não está fechado.

A nove dias do prazo final que estipulou a si própria para concluir o desenho do primeiro escalão, a presidente eleita anunciou seis ministros e escolheu outros 10. Faltam 21 ministérios, os quais a maioria já tem dono ou está reservada a algum partido (confira quadro abaixo). Pelo menos nove deles, segundo integrantes da equipe de transição, serão do PT. E esse número pode chegar a dez, se ela decidir tirar Juca Ferreira da Cultura para entregar a alguma ala do seu partido. Estão certos para os petistas ministérios como a Educação, onde Fernando Haddad ainda não foi convidado formalmente, mas é apontado como um dos que permanecem, e Desenvolvimento Social, onde a atual ministra, Márcia Lopes, não está assegurada por causa da pressão dos nordestinos para ocupar o cargo. Dois outros são técnicos: Advocacia- Geral da União e Gabinete da Segurança Institucional, que deve ser extinto para dar lugar ao antigo Gabinete Militar.

Tirando esses 12, sobram nove, dos quais três já foram oferecidos ao PMDB para completar a cota de cinco cargos de primeiro escalão que o partido deseja. A tendência da presidente eleita é manter o convite feito a Edison Lobão para ocupar o Ministério de Minas e Energia, apesar das denúncias de que teria recebido em audiência um empresário ligado à máfia dos combustíveis do Rio de Janeiro e indicado para a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O PMDB considera que, quando da indicação de Lobão para o Ministério em 2007, ele e o filho foram alvos de denúncias e, tão logo foi nomeado, as reportagens cessaram. Os peemedebistas avaliam que agora não será diferente.

O PMDB espera concluir o desenho de sua participação no governo nas próximas 48 horas e encerrar esse capitulo, com o ministro da Previdência para o Senado, onde um dos cotados é Garibaldi Alves (RN); o do Turismo para a Câmara — aí há vários nomes, inclusive o da deputada Marinha Raupp (PMDB-RO), uma forma de o PMDB colaborar com a cota de mulheres pedida por Dilma; e a SAE turbinada para abrigar Moreira Franco. Fechado o espaço do PMDB, Dilma paralelamente discutirá o desenho dos outros partidos e fechará os espaços do PT. Na Saúde, por exemplo, ela cogitou transferir Alexandre Padilha de Relações Institucionais para a Saúde, mas há quem pondere o perigo de abrir uma área política neste momento, o que poderia atiçar a fome das alas do próprio PT e dos aliados. Hoje, ela pode, inclusive, anunciar mais um lote e fechar a indicação para a Saúde. Afinal, um ponto está certo: essa pasta não está mais na cota do toma-lá dá cá da coalizão.


A situação da Esplanada

Confira como está a composição dos ministérios até agora

Já anunciados

» Casa Civil
Antonio Palocci

» Secretaria-Geral
da Presidência
da República
Gilberto Carvalho

» Fazenda
Guido Mantega

» Planejamento
Miriam Belchior

» Banco Central
Alexandre Tombini

» Justiça
José Eduardo Cardozo


Escolhidos

» Secretaria de Comunicação
da Presidência
da República
Helena Chagas

» Defesa
Nelson Jobim

» Comunicações
Paulo Bernardo

» Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Fernando
Pimentel

» Relações
Exteriores
Antônio Patriota

» Agritultura
Wagner Rossi

» Minas e Energia
Edison Lobão

» Ciência e Tecnologia
Aloízio Mercadante

» Trabalho
Carlos Lupi

» Relações Institucionais
Alexandre Padilha


O que falta fechar

» Meio Ambiente
Izabella Teixeira falou com os funcionários em tom de despedida

» Desenvolvimento Social
É do PT. O governador da Bahia, Jaques Wagner, faz força para indicar o ministro

» Saúde
Padilha esteve cotado para o cargo, mas a tendência de Dilma é buscar um médico de renome

» Desenvolvimento Agrário
Está reservado para o PT

» Direitos Humanos
Maria do Rosário (PT-RS)
» Educação
Fernando Haddad está cotado para permanecer no cargo

» Controladoria-Geral da União
Reservado para o PT

» Política para as Mulheres
Reservado para o PT

» Advocacia Geral da União
Luiz Adams está cotado para permanecer, caso não seja nomeado ministro do Supremo
Tribunal Federal

» Esportes
Reservado para o PCdoB. Tendência é a permanência de Orlando Silva
» Gabinete da Segurança Institucional da Presidência
Em vias de ser substituído pelo Gabinete Militar

» Integração Nacional
Reservado para o PSB

» Portos
Reservado para o PSB

» Previdência Social
Oferecido ao PMDB

» Turismo
Oferecido ao PMDB

» Cidades
Tendência é permanecer com o PP
» Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE)
Oferecida ao PMDB

» Transportes
Oferecido ao PR

» Pesca
Oferecido a Ideli Salvatti (PT-SC)

» Micro e Pequena Empresa
Foi criado para abrigar o presidente da Apex, Alessandro Teixeira, mas pode servir para fechar acordo com aliados

» Cultura
A tendência é que seja
entregue a um aliado
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

06 de dezembro de 2010

O Globo

Manchete: Guerreiros campeões
Após 26 anos, Fluminense conquista o título brasileiro. Torcida festeja como tri

De quase rebaixado em 2009 a campeão brasileiro em 2010. Ao vencer o Guarani por 1 a 0, com gol de Emerson, Fluminense encerrou com festa uma trajetória digna de "guerreiros", como a torcida se refere aos jogadores do clube. Após 26 anos da conquista de 1984, mais de 40 mil tricolores soltaram o grito de tricampeão por causa da Taça de Prata de 1970. Pela primeira vez, um título é festejado no Engenhão. E, como em 84, o Fluminense volta a levantar o troféu um ano após o título do Flamengo. "Sonhei com Tele Santana esta noite. Estava na minha frente, sorria e estava vivinho", disse o técnico Muricy Ramalho, quatro vezes campeão brasileiro. O time receberá o troféu hoje no Teatro Municipal, em evento da CBF, que premia os melhores da competição. O Cruzeiro é vice-campeão, e o Corinthians, o terceiro colocado. O Botafogo perdeu para o Grêmio por 3 a 0 e não tem mais chance de disputar a Copa Libertadores. O Vasco venceu o Ceará por 2 a 0 e joga a Sul-Americana. Flamengo e Santos empataram em 0 a 0. (Pág. 1 e Esportes)

Tráfico planta maconha no Paraguai

Aliado de Fernandinho Beira-Mar, o fornecedor de drogas Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói - jovem de classe média que se radicou no Complexo do Alemão -, se associou a traficantes paulistas e já domina 70% das áreas de plantio de maconha em Capitán Bado e Pedro Juan Caballero, cidades paraguaias na fronteira com Mato Grosso do Sul, informa Sergio Ramalho, que foi ao Paraguai. O negócio garante lucros astronômicos às duas facções criminosas. A estimativa do Ministério Público estadual em Mato Grosso do Sul é que os brasileiros faturem US$ 15 milhões por mês com a produção e a venda de 80% da maconha consumida no Rio, onde chega com um ágio superior a 3.000%. Com a implantação das UPPs em áreas das zonas Sul e Norte, a maior facção criminosa do Rio decidira fazer do Alemão o principal entreposto de distribuição da droga para as favelas aliadas. Prova disso são as 36,4 toneladas de maconha já apreendidas na comunidade desde o início da ocupação das forças de segurança. Só ontem foram mais três toneladas. A UPP Social vai levar às 13 favelas pacificadas núcleos de mediação de conflitos e assistência jurídica gratuita. (Págs. 1 e 12 a 16)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Principais estradas de SP cobram pedágio a mais
Problema ocorre em 24 postos de cobrança; governo promete rever tarifas

Os motoristas pagam desde julho um valor de pedágio acima do previsto nos contratos de concessão em 24 praças de estradas no Estado de São Paulo. A diferença a mais oscila de R$ 0,05 a R$ 0,10 para carros.
O problema, observado em 18% dos postos de cobrança das rodovias estaduais paulistas, se deve à modificação da base para correção da tarifa e do critério para arredondamento, informa Alencar Izidoro.
Segundo os cálculos contratuais, a tarifa no sistema Anchieta-Imigrantes deveria ser de R$ 18,40, e não R$ 18,50. Situação parecida ocorre na Bandeirantes, na Anhanguera, na Raposo Tavares e na Castello Branco.
Em nota, a Secretaria dos Transportes afirma que a decisão do governo Alberto Goldman "se mostrou benéfica para a grande maioria" e promete, em 2011, revisão das tarifas nos locais com cobrança extra. (Págs. 1, C1 e C3)

Sob Lula, tributo federal na conta de luz duplica

O peso dos tributos federais na conta de energia elétrica duplicou durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A cada R$ 100 pagos em 2002, quase R$ 7 iam para o governo. Agora, são R$ 14 em fatura com igual valor.
A carga tributária elétrica total passou de 35,9% para 45% no período e pode crescer ainda mais se a Câmara aprovar projeto que muda a cobrança do ICMS. (Págs. 1 e Mercado)

Análise

Setor enfrenta sobretributação, avalia o engenheiro industrial Claudio Sales. (Págs. 1 e B5)

Dilma critica abstenção em votação sobre o Irã

Em entrevista ao jornal "The Washington Post", a presidente eleita, Dilma Rousseff, afirmou discordar da abstenção do Brasil em votação na ONU, há duas semanas, de resolução que condenava violações de direitos humanos no Irã.
Ela manifestou desconforto com a condenação de Sakineh Ashtiani ao apedrejamento. Apesar da crítica, apoiou a atuação de Lula na questão Iraniana. (Págs. 1 e A4)

Análise

Expectativa é de um Itamaraty mais técnico que político, escreve Eliane Cantanhêde. (Págs. 1 e A4)

WikiLeaks: Europa não crê em vitória dos EUA no Afeganistão

Novos documentos da diplomacia americana revelados pelo site WikiLeaks mostram que paises europeus aliados dos Estados Unidos não acreditam em vitória no Afeganistão.
As forças aliadas mantêm o esforço de guerra apenas "por deferência aos EUA", disse Herman Van Rompuy, presidente da União Europeia, em memorando a um embaixador norte-americano na Bélgica. (Págs. 1 e A13)

Hillary acusou Arábia Saudita de financiar o terror (Págs. 1 e A13)

Autor do livro 'Diplomacia Suja' apoia WikiLeaks (Págs. 1 e A14)

Editoriais

Leia "Sinais de coordenação", sobre a atuação do Ministério da Fazenda e do BC; e "Trem caro", acerca dos custos do trem-bala. (Págs. 1 e A2)

Mayra Dias Gomes

Polícia faz um inédito papel de mocinho no Rio

Esta é a primeira vez que sinto orgulho das forças de segurança. Apoiadas e aplaudidas pela população, parecem se sentir privilegiadas por fazer o inédito papel de mocinhos. O primeiro passo foi dado, mas não se pode parar por aí. (Págs. 1 e Folhateen)

Entrevista da 2ª: José Mariano Beltrame

Vamos pedir a declaração de IR dos policiais

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, 53, afirma que as corregedorias serão ativas para apurar crimes de policiais. Segundo ele, os policiais serão obrigados a mostrar a declaração de IR. (Págs. 1 e A17)

Boa notícia

Drogas antivirais aumentam as chances de cura da hepatite C. (Págs. 1 e Saúde, C8)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma diz que apoio ao Irã na ONU foi um erro
Declaração foi feita ao jornal Washington Post, logo depois de confirmada a saída de Celso Amorim

O Brasil errou ao não votar contra as violações dos direitos humanos no Irã. A declaração foi feita pela presidente eleita, Dilma Rousseff,em entrevista publicada ontem no jornal Washington Post. Ela criticou a posição do País que, no mês passado, se absteve de apoiar uma resolução da ONU contra o apedrejamento de mulheres. A entrevista foi dada na quinta-feira e seu teor foi divulgado pouco depois da confirmação de que o atual chanceler, Celso Amorim, deve mesmo deixar o Ministério das Relações Exteriores, dando lugar a Antônio Patriota. “Não concordo com a modo como o Brasil vetou", disse Dilma. “Não sou a presidente do Brasil, mas ficaria desconfortável, como uma mulher eleita presidente do Brasil, mas ficaria desconfortável, como uma mulher eleita presidente, em não me manifestar contra o apedrejamento." Dilma criticou ainda a política de desvalorização do dólar adotada pelos Estados Unidos, mas defendeu a melhoria das relações entre Brasília e Washington. Na conversa, a presidente eleita enfatizou que seu governo buscará estreitar os laços com a administração de Barack Obama, e que tem grande admiração por sua vitória. (Págs. 1 e Nacional A6)

Dilma Rousseff
Presidente eleita

"Não concordo com as práticas medievais que são aplicadas quando se trata de mulheres. Não há nuances e eu nao farei nenhuma concessão em relação a isso" (Pág. 1)

Brasil teria oferecido ajuda contra Chávez

Documentos do Departamento de Estado americano, obtidos pelo site WikiLeaks, mostram que o Brasil teria oferecido em 2005 apoio à oposição ao governo da Venezuela em troca de autorização norte-americana para vender aviões Super-Tucano para a governo de Hugo Chávez. A proposta foi revelada ontem pelo jornal Le Monde. (Págs. 1 e Internacional A10)

Mais de 40% de beneficiários do Bolsa- Família são miseráveis

Levantamento do Ministério do Desenvolvimento Social mostra que 5,3 milhões de famílias, ou 42% das atendidas pelo Bolsa-Família, ainda não conseguiram sair da extrema pobreza, informa Marta Salomon. Portanto, para cumprir a promessa de erradicar a pobreza absoluta até o fim do mandato, a presidente eleita Dilma Rousseff deveria mais do que dobrar o valor do benefício de R$ 68 pago às famílias com renda per capita de até R$ 70. “O piso do benefício teria de ir para R$ 138", calcula Lúcia Modesto, secretária de Renda de Cidadania do ministério. (Págs. 1 e Nacional A4)

Licitações vão ajudar grupos nacionais

O presidente Lula deve aprovar nos próximos dias mudança na lei de licitações públicas que garante preferência às empresas nacionais mesmo com preço até 25% superior ao dos concorrentes. (Págs. 1 e Economia B1)

Repasse a fantasmas envolve mais deputados (Págs. 1 e Nacional A8)

Laboratório é autuado após doação de remédio (Págs. 1 e Vida A 16)

José Roberto de Toledo

Um liberal conservador

O político brasileiro prefere olhar para que lado a opinião pública se mexe, para ir atrás. O problema dessa atitude é que dificilmente produz inovação. (Págs. 1 e Nacional A7)

Denis Lerrer Rosenfield

Liberdade e doença

Já que o Estado se arroga a função de controlar o que considera o "bem" do cidadão, precisa ser financiado. O desfecho é a recriação da CPMF. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Visão Global

Contra a expansão do CS

Telegrama divulgado pelo WikiLeaks mostra China preocupada com perda de poder no Conselho de Segurança. (Págs. 1 e Internacional A14)

Notas & Informações

Afinal, uma boa notícia?

Dilma mostra-se disposta a dar rumo diferente à política de Lula na Secretaria de Comunicação. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Empresas já têm R$ 237 bi em caixa
As companhias abertas estão abarrotadas de dinheiro. Seu caixa está crescendo a uma velocidade superior ao das dívidas e alcançou R$ 237,5 bilhões em setembro, segundo o Valor Data. Sem considerar Petrobras e Vale, o caixa atingiu R$ 173,2 bilhões, com expansão de 30% em 12 meses e de 38% em relação ao terceiro trimestre de 2008, que foi marcado por um excelente desempenho, interrompido a seguir pela crise mundial.
Outro levantamento, feito pelo economista Geraldo Biasoto, presidente da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) com os balanços do terceiro trimestre de 193 empresas não financeiras na bolsa, mostra que as companhias industriais estão menos endividadas hoje do que estavam no pré-crise. Alexandre Espírito Santo, economista da Way Investimentos, diz que um caixa forte é confortável para a empresa e os acionistas em épocas de crise, como a que o mundo tenta superar agora. Além disso, ele deixa as companhias preparadas para aproveitar oportunidades de negócios. “Quando o mercado internacional voltar a crescer, os investimentos vão se acelerar e as companhias brasileiras estarão prontas para isso". (Págs. 1, D1, D3, D4 e B8)

Receita paralisa defesa comercial

O sistema de defesa contra importações irregulares no Brasil está ameaçado de colapso, como efeito colateral das ações da Receita Federal para evitar vazamento de informações sigilosas. A Receita patrocinou a Medida Provisória 507, que aumentou controles e punições, após o escândalo da quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas à oposição durante as eleições. Mas com a medida os técnicos também cortaram o fornecimento de dados de comércio exterior ao Ministério do Desenvolvimento, o que travou processos contra importações desleais.
No Ministério do Desenvolvimento foram barrados, por falta de informações, 16 pedidos de processos contra importações acusadas de dumping (preço abaixo do custo). Outros 38 processos em curso podem ser afetados pela falta de informações sobre preços e quantidades de compras no exterior feitas pelas empresas nos últimos cinco anos. (Págs. 1 e A5)

Gabrielli vê risco na pressa com o pré-sal

A economia brasileira corre o risco de se desindustrializar caso o governo acelere a licitação das áreas de exploração de petróleo da camada pré-sal. A cadeia produtiva do setor petrolífero já está funcionando no nível máximo de sua capacidade e não teria como atender a demanda por equipamentos e serviços, alerta o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Segundo ele, só a estatal e seus fornecedores investirão nos próximos quatro anos algo entre US$ 624 bilhões e US$ 824 bilhões.
Embora não confirme, Gabrielli continuará presidindo a Petrobras após o fim do governo Lula. Ele diz que “se isso acontecer" fará mudanças na governança da empresa. A ideia é criar uma diretoria administrativa e corporativa, para permitir que a presidência possa se voltar mais para a estratégia, novos negócios e desempenho. (Págs. 1 e Al6)

Música ajuda a resgatar o pau-brasil

Ameaçado de extinção, o pau-brasil voltou a aparecer na Mata Atlântica. Uma ação inédita de reflorestamento no Espírito Santo tenta garantir a sobrevivência não só da espécie, mas de um ofício secular: a "archetaria", a arte de fazer arcos para violinos e violoncelos.
A madeira que deu nome ao país e foi louvada no passado por seu tingimento vermelho agora é cobiçada por outra propriedade: a combinação de densidade e flexibilidade, que fazem dos arcos de pau-brasil os melhores do mundo."Se é feito de outra madeira não é um arco", diz o archetário francês Boris Fritsch. (Págs. 1 e B16)

Mineradoras saem de novo às compras

Graças ao prolongado vigor do mercado de commodities e à rápida industrialização das economias emergentes, as empresas de mineração estão usando as reservas de dinheiro acumuladas durante o período de preços altos para rapidamente comprar concorrentes e criar joint ventures. Os negócios variam de ouro a carvão e vão do Canadá à China, à medida que as empresas se apressam para agarrar os recursos limitados ou desenvolvem novos.
Na sexta-feira, vários negócios multibilionários foram anunciados ou selados. Os acionistas da Andean Resources, com sede na Austrália, aprovaram a compra da canadense Goldcorp, por US$ 3,58 bilhões. A terceira maior mineradora do mundo, a Rio Tinto, fez dois anúncios. Ela disse que vai formar uma joint venture com a Aluminum Corporation, da China, e explorar recursos minerais na China e expandir a parceria com Sinosteel Corp., para explorar minério na Austrália (Págs. 1 e B10)

Aposta 'barata' no campeão Fluminense

A conquista do Campeonato Brasileiro de 2010 pelo Fluminense ontem, por 1 a 0 contra o Guarani, foi um negócio e tanto para os patrocinadores. No vermelho há tempos (R$ 29,5 milhões de prejuízo até setembro), o time teve o melhor desempenho do torneio. Mas o valor desembolsado em patrocínio foi magro, sinal de que a aposta saiu "barata" para Adidas, Unimed, Ambev e Volks, diz Andressa Rufino, consultora da Trevisan. Juntas, desembolsaram R$ 18,5 milhões para patrocinar a equipe em 2010, ou quase um terço dos R$ 59,5 milhões que seis marcas investiram no Corinthians, o vice-campeão.
Entre os 20 clubes brasileiros com maiores receitas, o Fluminense está no penúltimo lugar, só à frente do Vasco da Gama, pelos resultados de 2008 e 2009, segundo estudo da Crowe Horwath RCS. Nesses dois anos, o clube acumulou déficit de RS 73,4 milhões. É também o clube com a maior dívida do Brasil - R$ 329,2 milhões em 2009. (Págs. 1 e B7)

Governo quer seguir o modelo dos fundos de pensão no uso dos recursos do pré-sal (Págs. 1 e A3)

Usiminas busca força competitiva na mineração e logística, diz Brumer (Págs. 1 e B8)

Bancos revisam suas projeções para as carteiras de crédito (Págs. 1 e C5)

Cade mira combustível de aviação
O Cade deverá interferir no abastecimento de aeronaves no Brasil. A intenção é aumentar a concorrência, hoje restrita a duas empresas com a união de Shell e Cosan. (Págs. 1 e A6)

Aquém do mínimo legal

Pelo menos quatro Estados, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo e Mato Grosso, investem menos na área da saúde de que a exigência legal de 12% da arrecadação de impostos. (Págs. 1 e A6)

CSC projeta crescimento no Brasil

A americana CSC, uma das maiores empresas do mundo de terceirização na área de tecnologia da informação, aposta nos setores financeiro, de te1ecomunicações e petróleo para triplicar a receita no Brasil. (Págs. 1 e B4)

Justiça apreende GPS na Luiza

A Justiça apreendeu 350 aparelhos de GPS no centro de distribuição do Magazine Luiza, que estariam sendo vendidos irregularmente. A varejista nega a acusação. (Págs. 1 e B4)

Pré-sal melhora o cardápio

Crescimento da economia santista, no rastro dos investimentos no setor de petróleo, leva restaurantes da cidade a criar a Liga Gourmet, com apoio do Sebrae, pra qualificar e expandir a gastronomia por meio da cooperação entre os filiados. (Págs. 1 e B6)

Especial: Inovação

Inovação pode atuar na inclusão social e econômica, garantir diferenciação nos negócios e ser a força motriz para o crescimento da economia. "Não dá para encarar o investimento em inovação como algo para se fazer quando tudo já está pronto no país", diz Charles Wessner, da Academia Nacional de Ciências de Washington. (Págs. 1 e Especial)

'Arbitragem' no café

Excesso de chuvas na Colômbia reduz a safra de café no país, que passou a importar o produto brasileiro, mais barato, para preservar suas exportações. (Págs. 1 e B15)

Times estrangeiros cobram a CEF

A Caixa Econômica Federal e a União foram condenadas a pagar indenização aos times de futebol da Espanha e da Itália por usar seus nomes na Loteca. No Brasil, os times ficam com 10% da arrecadação. (Págs. 1 e El)

Ideias

Sergio Leo

Brasil quer fixar com os sócios do Mercosu1 datas e métodos para remover os obstáculos à integração comercial. (Págs. 1 e A2)

Gustavo Loyola

Com herança fiscal negativa do governo Lula e cenário externo complicado, riscos macroeconômicos são maiores. (Págs. 1 e Al5)

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