PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, fevereiro 08, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] CAIXA ELETRÔNICO 24 HORAS

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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TV BRASILEIRA [In:] UM CIRCO MUITO MAMBEMBE ...

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UMA CRÍTICA MUITO SÉRIA SOBRE A FINALIDADE DA TV BRASILEIRA.

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www.slideshare.com
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SALÁRIO MÍNIMO [In:] CENTRAIS SINDICAIS vs. LULISMO

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'Lula perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado', diz presidente da CTB


07/02/2011

de_wagner_gomesSÃO PAULO e RIO - O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, reagiu à afirmação do ex-presidente Lula que, no Senegal, para participar do Fórum Social Mundial, chamou os sindicalistas de 'oportunistas' porque não concordam com o anúncio do governo, que enviará ao Congresso um projeto de lei com o valor fechado de R$ 545 para o salário mínimo. ( Leia também: Governo prepara projeto de lei para o salário mínimo até 2014 )



" Ele está com a memória curta. Não somos oportunistas. Ele perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado "

Ele está com a memória curta. Não somos oportunistas. Ajudamos quando ele estava no governo e ajudamos a eleger a candidata dele à presidência. Ele perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado - disse Wagner, que na manhã desta segunda-feira participou, junto com mais cinco presidentes das centrais, de uma reunião para traçar os próximos passos da negociação.

Na reunião, os sindicalistas decidiram que aceitam adiantar parte do reajuste de 2012 e fechar em torno de R$ 560 o valor do mínimo, mas se chatearam ao perceber que estavam esperando à toa um novo encontro com o governo.

- Lula pode falar o que quiser. Ele não é mais o presidente. Nós queremos falar com a Dilma. Na campanha, quando o Serra prometeu aumentar o salário mínimo para R$ 600, Lula veio com Dilma a um comício em São Miguel Paulista e os dois garantiram que o mínimo teria aumento real. Portanto, oportunistas foram eles e não nós, sindicalistas - afirmou o presidente da CTB.

O presidente da CUT, Artur Henrique, disse que não comentaria diretamente uma fala do ex-presidente Lula, mas afirmou que ninguém está querendo mudar a regra do jogo.

- Só queremos ser tratados da mesma forma que os empresários e o setor financeiro foram tratados durante a crise. Da mesma forma que a crise exigiu medidas excepcionais, especialmente para os bancos privados, queremos que os trabalhadores sejam tratados da mesma forma - disse Artur, que mesmo sendo um dos menos hostis na negociação, deixou claro que existe disposição em negociar, mas a intransigência do governo com os R$ 545 está empatando tudo.

Para Antonio Neto, da CGTB, a briga no Congresso pode ser pior para o governo, lembrando da aprovação do fim do fator previdenciário que Lula teve que vetar, com grande desgaste.

- Eu topo adiantar o reajuste de 2012, a nossa deliberação é que pode ser isso, na faixa de R$ 560. Mas agora vamos aguardar - afirmou.

Para o presidente da CTB, combater a pobreza é dividir a renda e o salário mínimo é o maior instrumento para esta distribuição.

- Lamentamos muito que a Dilma esteja começando seu governo com este tipo de atitude de não conversar com as centrais - encerrou Wagner Gomes.

Publicado no Globo online

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http://www.portalctb.org.br/site/em-destaque/lula-perdeu-uma-otima-oportunidade-de-ficar-calado-diz-presidente-da-ctb

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GOVERNO DILMA [In:] UMA EXECUTIVA NO EXECUTIVO

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A CEO e a presidente

07 de fevereiro de 2011 | 0h 00


José Roberto de Toledo - O Estado de S.Paulo

Guia ortodoxo dos mercados, o Financial Times descreve o início de Dilma Rousseff na Presidência como "seguro" e "encorajador". Repórteres que cobrem o dia a dia palaciano acham-na "silenciosa". Auxiliares a definem como "detalhista" e "exigente".

São todas, obviamente, comparações com seu antecessor e patrono. Nessas descrições, Dilma faz um contraponto à imagem percebida de Luiz Inácio Lula da Silva pelo establishment financeiro, burocrático e midiático.

No estilo, é "sóbria" e "pontual". Não improvisa. No discurso, é econômica, objetiva e fala de temas que Lula ignorava, como cortar gastos e sobre direitos humanos no Irã. Essa é a percepção sobre Dilma projetada em balanços de um mês de governo.

Tem tudo para virar o novo clichê presidencial.

Se Lula chegou a ser pintado como gastador, boquirroto e ignorante, a imagem em construção de Dilma parece mais a de uma CEO do que a de uma presidente ("presidenta" só se o governo flexionar também o gênero de gerentes e serventes).

A definição é de um operador anônimo dos mercados, citado pelo FT. Não deixa de ser curiosa a identificação do executivo financeiro com a nova presidente. É como se ela estivesse de um lado do balcão diferente do que onde Lula parecia estar.

Antes de assumir o figurino, Dilma deve lembrar que: 1) o mercado oscila e muda de ponta com mais rapidez do que o Corinthians sai da Libertadores; 2) Lula cultiva a imagem esnobada pela elite porque ela o aproxima da maioria do eleitorado.

A cada "gafe" presidencial apontada pela imprensa, o ex-presidente somava um pontinho na sua curva de popularidade. A manobra é ancestral, anterior à caspa falsa de Jânio Quadros. Mas o politicamente correto insiste em ignorar seus efeitos.

Dilma não é Jânio nem Lula. Não vai sacar um sanduíche de mortadela da bolsa nem disparar metáforas futebolísticas. Defronta-se com o desafio de projetar uma imagem popular sem ser populista. Ainda não conseguiu.

Na disputa do reajuste do salário mínimo, tem dado a impressão de preferir uma regra estável ao que poderia eventualmente render mais votos. Diferentemente do antecessor, corre o risco de deixar a bandeira popular (e populista) com a oposição.

Durante a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, Dilma foi precisa no timing e correta no discurso. Resta saber se causou empatia às vítimas e a quem estava assistindo.

Se tudo correr bem com a economia até 2014, ela poderá optar por apenas devolver o bastão ao antecessor na corrida pela Presidência, ou forjar uma liderança que a capacite a concorrer à reeleição com as próprias pernas.

Tudo passa pela imagem presidencial a ser construída por Dilma nesses quatro anos. O eleitor não elegeu o melhor CEO em 2010. Nem deve votar nele em 2014.

O que diz Dilma?

Desde empossada, a presidente fez 12 discursos e pronunciamentos, proferiu 16 mil palavras e adotou um discurso supostamente diferente do de Lula, a quem mencionou 24 vezes. O resumo pode ser visualizado na imagem que ilustra esta coluna.

Se fosse para resumir em uma frase curta, com base nos termos mais repetidos por Dilma, o discurso dela poderia ser "Brasil, país de todos". Não por coincidência, esse é o slogan do governo Lula.

Para ler mais sobre a fala de Dilma e comparar as nuvens de palavras ditas pela atual ocupante do Palácio do Planalto com as do antecessor, pronunciadas no mesmo período de governo, acesse o blog: http://voxpublica.com.br.
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GOVERNO DILMA [In:] SALÁRIO MÍNIMO, SINDICATOS & SINDICALISTAS

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Dilma decide encarar embate sobre reajuste do mínimo



FOLHA,

DE SÃO PAULO

Em reunião da coordenação política, a presidente Dilma Rousseff decidiu encarar sem demora o embate em torno do reajuste do salário mínimo, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Dilma orientou subordinados a enviar, talvez já nesta semana, um único projeto ao Congresso prevendo tanto a política de valorização até 2014 quanto a cifra de R$ 545 para 2011.

Nas palavras de um colaborador, a presidente está convicta de que é melhor cobrar o apoio de sua base "na entrada".

A partir do comportamento dos aliados em relação ao mínimo, o Planalto saberá "em quem confiar".

Os líderes na Câmara e no Senado tentarão fechar acordo que permita a votação ainda neste mês.

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EMIRADO DO CÁUCASO/MOSCOU [In:] TERRORISMO

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Líder tchetcheno reivindica atentado em aeroporto de Moscou



FOLHA.

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


O líder do grupo rebelde islâmico Emirado do Cáucaso, o tchetcheno Doku Umarov, reivindicou na noite desta segunda-feira o atentado suicida do mês passado no principal aeroporto de Moscou que deixou 35 mortos, em um vídeo postado no site do porta-voz do grupo.

"Esta operação foi realizada sob minha ordem", afirmou em um vídeo publicado nesta segunda-feira no site kavkazcenter.com, se referindo ao ataque suicida do dia 24 de janeiro no aeroporto de Domodedovo.

Na última semana, o líder autoproclamado do chamado "Emirado do Cáucaso" prometeu em um vídeo tornar 2011 no ano "do sangue e das lágrimas".

ATENTADO

A bomba foi detonada em um atentado suicida nas esteiras de bagagem do terminal de chegadas internacionais às 16h40 locais (11h40 no horário de Brasília), deixando vários corpos no chão e cobrindo o local de fumaça. A lista de vítimas atualizada inclui dois austríacos, dois cidadãos do Tadjiquistão, um britânico, um alemão e um cidadão da Ucrânia e um do Uzbequistão.

Um dia após o ataque, o presidente russo culpou os responsáveis pela segurança do aeroporto Domodedovo e exigiu demissão dos responsáveis pela segurança dos meios de transporte.

Dmitri Medvedev disse que a gerência do Aeroporto Domodedovo deve responder pelo ataque, já que o terrorista suicida conseguiu passar pela segurança. "O que aconteceu mostra que há claras violações na segurança", disse, acrescentando que as medidas foram reforçadas depois de terroristas explodirem dois aviões que decolaram do mesmo aeroporto em 2004, matando 90 pessoas.

O Aeroporto de Domodedovo negou no mesmo dia responsabilidade pela explosão. "O aeroporto sustenta que não deve ser responsabilizado pela explosão, porque, repito, estamos cumprindo plenamente todos os requisitos de segurança do transporte aéreo pelos quais somos responsáveis", disse a porta-voz Yelena Galanova.


Editoria de Arte/Folhapress

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''TERRA BRASILIS'' [In:] ÉTICA DA SILVA

08/02/2011 - 08h29

Após promessa, filho de Lula não devolve passaporte


MATHEUS LEITÃO

FOLHA, DE BRASÍLIA



Marcos Cláudio Lula da Silva, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não devolveu o passaporte diplomático que ganhou do Itamaraty no dia 29 de dezembro do ano passado, a dois dias do fim do mandato de seu pai

Marcos Cláudio prometeu há um mês, por meio do Twitter, devolver o superpassaporte. Procurado pela Folha, o Itamaraty afirmou ontem que nenhum documento concedido a familiares do ex-presidente foi devolvido.

No dia 6 de janeiro, a Folha revelou que Marcos, 39, e seu irmão Luís Cláudio Lula da Silva, 25, receberam o superpassaporte em caráter excepcional. O pedido foi feito pelo então presidente Lula, com a justificativa de ser "interesse do país".

Outros três filhos e três netos de Lula também receberam o benefício.

Procurados ontem por telefone e e-mail, Marcos Cláudio e Luís Cláudio não responderam à reportagem. Em Dacar, Lula se recusou a comentar o caso.

O decreto 5.978/2006, que regulamenta a emissão de passaportes diplomáticos, prevê a concessão do documento a presidentes, vices, ministros, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros de tribunais superiores e ex-presidentes.

A norma também cita os dependentes de autoridades, mas os filhos do ex-presidente Lula não se enquadravam nesta categoria por serem maiores de 24 anos.

Após a revelação do caso, o Itamaraty resolveu alterar as regras da entrega desses documentos: só poderá ser feita agora por meio de uma "solicitação formal fundamentada" e com a divulgação da concessão no "Diário Oficial da União".

Colaborou BERNARDO MELLO FRANCO, enviado especial a Dacar


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CRÔNICA: ''INTERNET'' & LIXO ELETRÔNICO

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PÃO E JORNAL


Um magnata, dono de dezenas de jornais e obcecado por vendas, diz, orgulhoso:
“Sou um daqueles que não precisam de um país ou um hino nacional, coisas assim.” Não, não estamos falando do australiano Rupert Murdoch, o magnata que está nas manchetes porque um de seus tabloides grampeou os telefones de membros da família real, políticos e celebridades britânicas.
Estamos na Londres de 1908, onde o dito magnata não sabe soletrar compunção, mas sabe calcular as manchetes alarmantes que espalham medo da guerra entre seus milhões de leitores. A ação se passa no palco de um minúsculo teatro off-Broadway, no terceiro andar de um prédio cinzento em Manhattan.
O Mint Theater é uma companhia especializada em arqueologia dramática. Resgata peças esquecidas como What The Public Wants (O Que o Público Quer) e deixa a plateia com a estranha sensação de que, quanto mais as coisas mudam, mais ficam como estão.
A peça foi um sucesso extraordinário há um século e passou quase dois anos em cartaz. O autor, Arnold Bennett, conhecia bem seu métier. Começara a carreira na redação do jornal The Woman (A Mulher), uma publicação aquém de suas ambições literárias.
O Que o Público Quer foi inspirada no magnata Alfred Harmsworth, cujo sobrenome ele viria a justificar. Harm em inglês quer dizer ferir e worth, valor. Ele era o mais influente empresário da imprensa britânica no começo do século 20, dono de inúmeros jornais pequenos e grandes, como o Times e o Daily Mail. Seu poder de fogo era de tal ordem que, numa tentativa de assassinato, navios alemães bombardearam sua residência durante a 1ª Guerra. Harmsworth saiu da infância pobre para o colo da nobreza, ungido com o título de Visconde de Northcliffe. O filho plebeu do Visconde é o estilo do jornalismo sensacionalista inventado por seus tabloides. Os jornais deste Cidadão Kane vitoriano derrubavam governos e assassinavam reputações.
A peça de Bennett serviu de espelho tão claro para a sociedade da época que, numa votação do jornal Manchester Guardian, ele foi apontado entre um punhado de autores influentes que seria relevante cem anos depois. Infelizmente não foi o autor e sim a trama que sobreviveu e desenvolveu resistência à penicilina da democracia. O magnata da peça se considera o verdadeiro democrata porque se interpõe entre os malignos intelectuais e as massas inocentes. Seu escárnio constante contra o que chama de gente de cultura parece ter saído de uma biografia de Rupert Murdoch e revela o mesmo recalque do australiano contra a rejeição sofrida na estratificada sociedade inglesa.
Na peça de Bennett, o personagem inspirado em Harmsworth se gaba de saber com precisão o que espera o leitor de cada classe social. E vê sua dieta de obscurantismo populista como militância libertária contra a opressão da elite bem-educada.
Seu mais importante crítico de teatro exige uma correção porque o copidesque vulgarizou a linguagem de seu texto. Diante da recusa, o crítico pede demissão. A cena escrita com um tom de farsa desenrola-se no presente como uma interação jurássica. Um crítico nova-iorquino, ao escrever a resenha da peça, em janeiro, se sentiu compelido a explicar aos leitores o significado de “jornalismo marrom”.
No último ato, o irmão do magnata – o intelectual que insiste em ter consciência – se despede dele com um conselho.
“Você continue dando ao público o que ele quer. É sua missão na vida. Mas se prepare para quando chegar o dia chuvoso.”
“Que dia chuvoso?”
“O dia em que o público quiser algo melhor do que você pode dar.”
Lembrei desse diálogo final ao ter a rotina virada ao avesso pela necessidade de acompanhar a violenta crise no Egito. Com o crescimento exponencial das fontes de informação, a pergunta não é mais o que o público quer, mas como encontrar a agulha desejada no palheiro de ofertas. O romancista David Foster Wallace, morto prematuramente em 2008, observou que “há 4 trilhões de bits de informação vindo em nossa direção, 99% é merda e dá trabalho demais fazer a triagem e decidir. É claro que vai haver um nicho econômico para os que filtrarem a passagem da informação. Senão, nós vamos passar 95% do nosso tempo surfando no mar de merda.”
Não tenho números para provar, mas suspeito que os acontecimentos do Egito deram mais audiência aos meios de comunicação que nos protegeram do catinguento esporte previsto pelo romancista.
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http://sergyovitro.blogspot.com/
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA ?

08 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: Lula critica centrais e ajuda Dilma na guerra do mínimo
Governo aumenta pressão e enviará ao Congresso valor de R$ 545

Em sua primeira declaração pública sobre o governo Dilma desde que deixou o Planalto, o ex-presidente Lula, em viagem a Dacar, no Senegal, onde participou do Fórum Social Mundial, fez ontem críticas duras aos ex-colegas de militância sindical. Ao comentar a negociação sobre o aumento do salário mínimo, Lula disse que os companheiros sindicalistas não podem mudar as regras do jogo a cada momento. Para o ex-presidente, é "oportunismo" vincular o mínimo aos índices da economia, como a inflação e o PIB. O governo aumentou ontem a pressão para impedir a derrota de Dilma na votação do mínimo e garantir os R$ 545 rejeitados pelas centrais. Projeto de lei que está sendo elaborado pelo governo e será enviado ao Congresso prevê a manutenção, até 2014, da regra atual de reajuste do mínimo - a inflação do período e o crescimento do PIB de dois anos anteriores. O projeto modifica o de Lula: ano passado, ele enviou à Câmara proposta prevendo a política de valorização do mínimo até 2023 - que não foi aprovada. O ministro Luiz Sérgio disse que Dilma restringiu o alcance do projeto à duração de seu mandato. (Págs. 1, 3 e Ilimar Franco)

Por qué no te callas?

sindicalistas reagiram às declarações do ex-presidente Lula e criticaram a maneira como o governo conduz a negociação sobre o mínimo. O presidente de uma das centrais disse que Lula "perdeu uma grande chance de ficar calado". (Págs. 1 e 4)

Segunda-feira de cinzas

Incêndio que destruiu barracões de 3 escolas na Cidade do Samba pode ter sido por falha no sistema antifogo

A um mês do carnaval, um incêndio na Cidade do Samba, que por quatro horas consumiu nove mil fantasias e barracões de três grandes escolas Portela, Grande Rio e União da Ilha, além do museu da Liesa -, pode ter sido agravado por uma falha nos sprinklers (chuveirinhos acionados automaticamente no caso de fogo). Pelos relatos de funcionários da Cidade do Samba, nenhum dos 7 mil chuveirinhos despejou uma gota de água sequer. A perícia ainda vai informar a causa do incêndio, mas a polícia afirmou que tudo indica que o fogo não foi intencional. Reunião da Liga com o prefeito Eduardo Paes decidiu mudar a regra do desfile deste ano: não haverá rebaixamento. As escolas de samba atingidas vão desfilar sem ser julgadas. A Portela - que desfilaria na segunda-feira - vai se apresentar no domingo. (Págs. 1 e 10 a 14)

Decisão da Câmara afronta STF

Numa atitude de confronto com o STF, a Mesa Diretora da Câmara vai manter a decisão de empossar suplentes levando em conta a resultado das coligações. Para o Supremo, a vaga é do partido do deputado afastado. (Págs. 1 e 5)

No Rio, fila de espera para tirar passaporte pode levar 4 meses (Págs. 1 e 9)

Em teste uma vacina universal contra todas as gripes (Págs. 1 e 26)

Ditador aumenta salário de egípcios

Mubarak aproveita cansaço de manifestantes e faz manobra para recuperar apoio popular

Enquanto os manifestantes parecem demonstrar cansaço, o ditador do Egito, Hosni Mubarak, anunciou ontem aumento de 15% para seis milhões de funcionários públicos. Aposentados também serão beneficiados e receberão uma verba de pelo menos US$ 940 milhões. Num outro aparente gesto de boa vontade do regime para recuperar apoio popular, a agência estatal informou que o ex-ministro do Interior - responsável pe1a polícia - poderia ser julgado numa corte marcial por não proteger a população durante os confrontos, determinar o uso de munição contra manifestantes e libertar prisioneiros das cadeias. (Págs. 1 e 23 a 25)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma estuda cobrar IOF de 4% sobre gasto no exterior
Índice equivale a multiplicar por mais de 10 o atual imposto para transações com cartão de crédito

O governo estuda elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) das compras no exterior com cartão de credito de 0,38% para mais de 4%, relatam Valdo Cruz e Sheila D'Amorim.

Se a alíquota for aprovada, o IOF sobre uma despesa internacional de R$ 2.000 em cartão passará dos atuais R$ 7,60 para R$ 80.

O objetivo é frear o consumo no exterior. Em 2010, essas transações cresceram 54%, somando US$ 10 bilhões. A combinação de crescimento da renda com dó1ar barato favorece as viagens para fora e as compras de importados pela internet.

A medida visa evitar o endividamento excessivo, que pode elevar a inadimplência no futuro. Empresários também se queixam de que os importados prejudicam os produtos locais. (Págs. 1 e Mercado B3)

Mínimo faz Lula acusar centrais de oportunismo (Págs. 1 e Poder A4)

Foto legenda: Atravessou
Bombeiro combate fogo na Cidade do Samba, Rio; escolas que perderam os galpões não serão julgadas nem haverá rebaixamento neste ano. (Págs. 1 e Cotidiano C6)

Planos mandam seus clientes caros ao SUS

Cinco usuários de diferentes planos de saúde disseram à Folha que foram orientados pelas seguradoras a buscar na rede pública tratamentos caros que deveriam ser cobertos por elas, informa Claudia Collucci.

Cliente da Porto Seguro que paga R$ 8.000/mês foi orientado a buscar no SUS medicamento cuja aplicação requer internação. A Porto diz que oferece "soluções e alternativas viáveis" aos segurados. (Págs. 1 e Cotidiano C12)

Foto legenda: Pinos

Em SP, Henrique Meirelles e o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner; o ex-presidente do BC está usando sapatos folgados enquanto não faz nova cirurgia para retirar pinos do pé. (Págs. 1 e Mercado B8)

Jânio de Freitas

Presidência, pela 1ª vez, peita jogo sujo do Congresso. (Págs. 1 e Poder A6)

Ditador egípcio dá aumento de 15% a 6 milhões de funcionários

Em nova tentativa de acalmar os ânimos, o governo egípcio deu aumento de 15% aos 6 milhões de servidores e anunciou a criação de comitê sobre mudanças constitucionais. A oposição não abre mão da saída imediata de Hosni Mubarak.

O Egito pediu desculpas pela prisão de dois jornalistas brasileiros. (Págs. 1 e Mundo A13)

Para Petrobras, crise na região não afeta petróleo. (Págs. 1 e Mercado Aberto)

Ciência

Manipulação de gene ‘cura’ HIV de camundongo. (Págs. 1 e C15)

Editoriais

Leia "Apagões em alta", sobre falhas no fornecimento de energia; e
"Leite sob suspeita", acerca da falta de fiscalização da qualidade do produto. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Secretário do Tesouro dos EUA busca apoio do Brasil contra China
Mantega aproveita encontro para se queixar do déficit comercial com os Estados Unidos

Os EUA querem atrair o Brasil para uma frente contra a política cambial da China, que mantém sua moeda, o yuan, atrelada ao dólar. Em visita ao País, o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse que o enfraquecimento do yuan é um dos responsáveis pela valorização do real - ele também citou a taxa de juros “muito, muito alta". O assunto deverá ser discutido nos dias 18 e 19, na reunião de ministros do G-20. Eventual mudança de posição em relação à China representará uma guinada em comparação com a atitude adotada pela administração Lula. No encontro com Geithner, o ministro Guido Mantega reclamou do déficit do comércio do Brasil com os EUA. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Timothy Geithner
Secretário do Tesouro dos EUA

“O Brasil assiste a um processo de atração de capital desproporcional" (Pág. 1)

Interferência de general na Abin irrita agentes

A “comunidade de inteligência" entrou em choque com o general José Elito, chefe do Gabinete de Segurança Institucional. O estopim da reação foi a exigência do general de que os relatórios da Abin sejam submetidos previamente à sua análise. Em carta entregue à Presidência da Republica, oficiais de inteligência pedem que a Abin não tenha subordinação nem militar nem policial. Até agora, Dilma não se pronunciou sobre o que quer da Abin. (Págs. 1 e Nacional A4)

Lula critica 'oportunismo' de sindicalistas sobre mínimo

O ex-presidente Lula chamou os líderes sindicais de "oportunistas" por exigirem salário mínimo superior aos R$ 545 oferecidos pelo governo, relata Andrei Netto, enviado especial ao Senegal. Ele cobrou ainda que os sindicatos mantenham a palavra empenhada no final de sua gestão, em apoio à fórmula de reajuste do mínimo defendida pelo Planalto. "O que não pode é nossos colegas sindicalistas quererem a cada momento mudar as regras do jogo." (Págs. 1 e Nacional A6)

Mubarak aumenta salários do funcionalismo para obter apoio

Numa tentativa de obter apoio popu1ar, o governo egípcio anunciou aumento de 15% nos salários e aposentadorias do funcionalismo, informa o enviado especial Lourival Sant'Anna. O Egito tem 6 milhões de funcionários públicos. A maioria reclama dos baixos salários. (Págs. 1 e Internacional A10)

Ensino técnico opõe governo e CNI

O MEC quer ampliar as vagas de cursos técnicos usando dívida de R$ 3,3 bilhões que Sesi, Senai, Sesc e outras entidades têm com o governo. A CNI não reconhece a dívida. (Págs. 1 e Vida A14)

Filha de vaqueiro vira desembargadora (Págs. 1 e Nacional A9)

Dora Kramer
Desencontro marcado

De saída do DEM, Gilberto Kassab pensa em criar um novo partido para resguardar os mandatos dos dissidentes que pretende levar consigo. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

Os males das coligações

Se fosse para aprovar algo na reforma política, seria o fim das coligações nas eleições. (Págs. 1 e A3)

Só 5% das leis aprovadas em SP têm impacto

Em março, os deputados estaduais paulistas assumirão após uma legislatura ofuscada pela produção de grande número de projetos sem relevância para a população. De 2007 a 2010, 85% das 1.786 leis aprovadas tratavam de temas como nomeação de espaços públicos e criação de datas comemorativas. Só 90 projetos (5% do total) regulam temas como defesa do consumidor,gestão pública e meio ambiente. (Págs. 1 e Nacional A8)

Incêndio prejudica carnaval do Rio

Nuvem provocada por incêndio na Cidade do Samba encobre o centro do Rio; o fogo atingiu os barracões da Grande Rio, da Portela e da União da Ilha, que tiveram a maior parte das alegorias e fantasias destruída. Há consenso, na Liga das Escolas de Samba, que elas não poderão ser julgadas como as demais no desfile. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

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Valor Econômico

Manchete: Geithner procura alinhar o Brasil com EUA no G-20
Em uma ofensiva diplomática repleta de elogios ao Brasil, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, buscou aparar divergências com o governo brasileiro e acertar possíveis pontos comuns de atuação na próxima reunião do G-20, que agrupa as economias mais ricas do mundo. A mensagem de Geithner de que o Brasil erra ao atribuir política americana de relaxamento monetário uma das causas principais da apreciação do real. Sem menciona-Ia diretamente, o secretário disse que, pelo contrário, ela tem sido fundamental para a maior solidez exibida pela economia global nos últimos meses. “Nós mantemos a política de dólar forte, e nunca vamos enfraquecer a taxa de câmbio para obter vantagens em relação a outros países", afirmou Geithner em entrevista exc1usiva ao Valor, depois de participar de um debate com estudantes na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Mais tarde, em Brasília, reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Sem mencionar em nenhum momento o termo "guerra cambial" cunhado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, Geithner apontou as responsabilidades da China com discrição e evitando nomeá-la. Disse, porém, que os chineses mudarão sua política - o que já começou a ser feito, de modo gradual. Ele vê um poderoso incentivo para que os chineses aceitem a valorização do yuan - o interesse próprio. Para realizar a "dramática" mudança de uma economia movida a exportações para outra em que a fonte do dinamismo é o mercado interno, o país terá de apreciar sua moeda. A apreciação, já em curso, é mais intensa em termos reais, já que a inflação da China está em alta e é bem superior a dos EUA (Págs. 1 e A14)

Selic reaviva disputa entre DI e poupança

O ciclo de alta dos juros, retomado em janeiro pelo Banco Central, reavivou a tradicional disputa entre a poupança e os fundos DI. Quanto mais alta a Selic, melhor a rentabilidade desses fundos e o mercado prevê uma taxa de 12,5% no fim do ano. Com isso, depois de perder atratividade a partir de 2009, quando a Selic caiu para um dígito, as fundos DI podem render mais que a poupança. Com a taxa em 12,5%, por exemplo, os fundos pagariam 8% em um ano e a poupança, 7,06%. Mas antes de trocar o DI pela caderneta, o investidor deve verificar a taxa de administração do fundo. Se e1a for superior a 2,5%, dificilmente terá rentabilidade superior à da poupança. (Págs. 1 e D1)

Empresas deixam de captar R$ 2 bi em 4 operações de IPO

A Queiroz Galvão Exploração e Produção também teve de reduzir o preço sugerido para conseguir levar adiante a sua oferta inicial de ações que chegam a bolsa amanhã. Foi a terceira empresa a ceder aos pedidos dos investidores nas quatro aberturas de capital deste ano. Até agora, as operações de 2011 levantaram R$ 3 bilhões, mas deixaram de captar outros R$ 2 bilhões por conta da redução de preços. A conta leva em consideração quanto a empresa pretendia captar no ponto Maximo da faixa de preços que sugeriu para a distribuição, com a colocação de lotes adicional e suplementar.
A redução dos preços levou a Queiroz Galvão a captar R$ 1,2 bilhão a menos do que poderia A faixa inicialmente sugerida variava de R$ 23 a R$ 29 por ação, e os papeis saíram a R$ 19. A colocação somou R$ l,5 bilhão e foi apenas primária. (Págs. 1 e D9)

Recorde nas vendas de colheitadeiras

Com a disparada dos preços das commodities agrícolas, crescem também as vendas de colheitadeiras - e com um perfil diferenciado. Agora, os produtores rurais se interessam preferencialmente por máquinas maiores, mais econômicas e com menor índice de perdas. Em 2010, foram vendidas 4.543 maquinas, 19% a mais que no ano anterior, sendo que dezembro concentrou 14% dos negócios. As projeções são de um novo recorde de vendas neste ano, ajudado pela safra que também deve ser recorde. (Págs. 1 e B12)

Aumenta o interesse pelo investimento em energia eólica no Brasil (Págs. 1 e B8)

Política fiscal contracionista
Maioria dos economistas acredita que os gastos não financeiros do setor público - nas três esferas de governo- deverão crescer menos que o PIB neste ano. (Págs. 1 e A3)

Composição com mineradoras

A frente da Secretaria de Desenvolvimento de Minas, a ex-ministra Dorothea Werneck adota discurso conciliador em relação ao setor de mineração, um dos pontos sensíveis do debate eleitoral no Estado em 2010. (Págs. 1 e A5)

Nordeste atrai a Hyundai

A importação de máquinas pesadas Hyundai para construção no mercado nordestino passa a ser feita por Suape, em parceria com a pernambucana Veneza. O porto também disputa uma fábrica da sul-coreana. (Págs. 1 e B6)

Previsibilidade nos portos

Até 2014, a Secretaria de Portos pretende instalar nos principais portos do país um sistema de monitoramento eletrônico das condições climáticas. (Págs. 1 e B7)

Venda antecipada de algodão

Com mais de 1 milhão de toneladas de pluma já negociadas para a safra que será colhida em julho, produtores de algodão começam a fixar preços também para a safra de 2012. (Págs. 1 e B12)

Crédito de longo prazo

Bancos como o recém-criado Bracce e o Concórdia voltam-se a montagem de operações estruturadas, com a emissão de títulos de renda fixa, para o financiamento de longo prazo a empresas de médio porte. (Págs. 1 e C1)

Julius Baer mira aquisição no Brasil

O banco Julius Baer, maior instituição financeira da Suíça listada em bolsa e que atua exclusivamente no segmento de "private bank", planeja sua entrada no mercado brasileiro, por meio de aquisição. (Págs. 1 e C2)

Captação sucroalcooleiras

Usinas de açúcar e álcool aproveitam o bom momento da atividade para captar recursos e melhorar o perfil das dívidas, inclusive com a emissão de títulos no exterior, opção pouco usada pelo setor. (Págs. 1 e C6)

Hora de garimpar na bolsa

A volta do Ibovespa aos 65 mil pontos pôs em xeque a visão otimista de muitos profissionais do mercado para este ano. Mas até aqueles vistos como "pessimistas' acham que o momento é de compra "seletiva". (Págs. 1 e D2)

Itaú trará BDR não patrocinado

O Itaú Unibanco venceu licitação para o lançamento do terceiro lote de BDRs não patrocinados na BM&FBovespa. Atualmente, dois lotes com dez papeis cada já são negociados no mercado de balcão. (Págs. 1 e D3)
Ideias
Delfim Netto

Obama faz as pazes com o setor real da economia e os Estados Unidos devem crescer entre 3,5% e 4% neste ano. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa

Oficiais de inteligência da Abin propõem reforma para livrar a agenda do legado do antigo SNI. (Págs. 1 e A8)

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