PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, dezembro 10, 2008

Xô! ESTRESSE [In:] PRESUNÇÕES...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
:)

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

10 de dezembro de 2008

O Globo

Manchete: Crise freia país no auge do seu crescimento econômico
A economia brasileira cresceu 6,8% entre julho e setembro em relação ao mesmo período de 2007 e 1,8% na comparação com o segundo trimestre deste ano, segundo o IBGE. A expansão, que superou as previsões mais otimistas foi puxada pela indústria - sobretudo, a construção civil - e por gastos de famílias e governo. Mas foi o último trimestre de crescimento antes do agravamento da crise que varre o mundo desde 15 de setembro. Por isso, as projeções de especialistas são de que o Produto Interno Bruto (PIB) encolha de 0,4% a 1% de outubro a dezembro, agravado por cortes de produção, férias coletivas e demissões. O governo deve zerar o IOF sobre crédito para estimular o consumo. (págs. 1, 25 a 27, Míriam Leitão e editorial "PIB velho")

'Não tem país do mundo mais preparado que o Brasil para enfrentar esta crise' (Lula, presidente da República)

PF prende cúpula do Judiciário capixaba
A PF prendeu o presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo e seis pessoas ligadas à cúpula do Judiciário capixaba – incluindo dois desembargadores, um juiz e uma diretora do tribunal. O grupo é suspeito de participar de um esquema de venda de sentenças em troca de vantagens pessoais. Na casa de um desembargador foram apreendidos cerca de R$ 500 mil em espécie. (págs. 1 e 3)

A omissão da OAB diante do AI-5

Entidade que mais tarde simbolizaria a luta contra a ditadura, a OAB optou pelo silêncio na edição do AI-5, em dezembro de 68. Um de seus conselheiros chegou a integrar uma comissão de investigação criada pelo Ato Institucional. (págs. 1 e 8)

Governador é preso vendendo vaga de Obama

O governador de Illinois, o democrata Rod Blagojevich, foi preso acusado de tentar vender a nomeação para a cadeira no Senado que ficou vaga com a eleição de Obama. Ele foi solto após pagar fiança e responderá ao processo em liberdade. (págs. 1, 34 e Merval Pereira)

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Folha de S. Paulo


Brasil: Plantio de arroz cresce após homologação de reserva em Roraima (Págs. 1 e A9)

País pagará mais ao Paraguai por energia de Itaipu
Em meio à negociação da dívida de Itaipu entre Brasil e Paraguai, a Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou reajuste de 8,7% na tarifa cobrada pela usina, cuja energia é comprada por distribuidoras do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste. Os paraguaios querem transferir US$ 19 bilhões da dívida da hidrelétrica, que é de US$ 19,6 bilhões, para o Tesouro do Brasil. (Págs. 1 e A17)

Justiça inocenta pilotos do Legacy de uma acusação
A Justiça Federal de Sinop (MT) inocentou os pilotos do Legacy que bateu num Boeing da Gol em 2006 da acusação de conduta negligente na comunicação por rádio com os controladores de vôo. O juiz do caso pediu mais investigação sobre as acusações de não-cumprimento do plano de vôo, inoperância do transponder e falta de percepção de que ele estava inoperante. (Págs. 1 e C8)

Câmara aprovou uso de vídeo conferência para interrogar presos. (Págs. 1 e C7)

Assembléia ratifica promoção de servidor por mérito em SP (Págs. 1 e C1)

Serra critica lei que incluiu sociologia no currículo de escolas (Págs.1 e C10)

Editoriais: Leia “O auge de um ciclo”, sobre crescimento do PIB; e “Discreta melhora”, acerca de popularidade do Congresso.(Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Pacote reduz impostos
O Ministério da Fazenda prepara um pacote de bondades tributárias para combater os efeitos da crise. Entre as medidas está a redução de IR, IOF e IPI. A idéia é beneficiar a classe média. (págs. 1 e B10)

STF deve manter reserva contínua

Tendência é determinar saída de arrozeiros do território. (págs. 1 e A4)

Dívida de Itaipu não vai ser perdoada, diz Amorim

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o Brasil vai rejeitar pedido do Paraguai de perdão da dívida de US$ 19,6 bilhões da Hidrelétrica de Itaipu com a Eletrobrás e o Tesouro Nacional. Desse total, US$ 9,8 bilhões correspondem ao passivo do Paraguai. "O Brasil não aceita o argumento de que a dívida é espúria", disse Amorim. (págs. 1 e B11)

Juiz absolve pilotos do Legacy de negligência

O juiz Murilo Mendes, de Sinop (MT), absolveu os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino da acusação de negligência em acidente aéreo que matou 154 pessoas em 2006. Os pilotos conduziam jato Legacy que bateu em Boeing da Gol e ainda vão responder a três acusações. Dois dos quatro controladores acusados foram absolvidos. (págs. 1, C1, C3 e C4)

Negada liberdade a réu do mensalão

A Justiça Federal de Guarulhos negou o pedido de liberdade provisória de Enivaldo Quadrado, detido no Aeroporto de Cumbica com € 361 mil escondidos debaixo da roupa. (págs. 1 e A10)

Para enfrentar o pessimismo

Contra expectativas negativas, o governo deve ampliar seus próprios investimentos em infra-estrutura. (págs. 1 e B5)

Falta cuidar do PIB de 2009

O desafio do governo, agora, é garantir desempenho razoável do PIB em 2009, num ambiente marcado pela estagnação do mundo rico e pela menor expansão da atividade dos emergentes. (págs. 1 e A3)

Mata preservada

Programa recompensa produtores que investem em conservação. (pág. 1)

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Jornal do Brasil

Seminário debate oportunidades com petróleo
Autoridades e empresários da indústria do petróleo participaram ontem do debate sobre a 10ª rodada de licitação de blocos para exploração de petróleo e gás natural, promovido pelo Jornal do Brasil e pela Gazeta Mercantil. O leilão da ANP será na próxima semana. (pág. 1 e Economia, págs. A19 e A20)

Promessas novas para o Dona Marta

O governador Sérgio Cabral e o prefeito eleito Eduardo Paes foram ontem ao morro Dona Marta, agora livre dos traficantes. Prometeram construir creches e entregar mais um posto da PM. (pág. 1 e Cidade, pág. A13)

Um Brasil de octogenários

Em 2040, o Brasil terá mais de 134 milhões de pessoas com 80 anos ou mais, indica um estado do Ipea. A conclusão é que o país tem pouco tempo para pensar em soluções a fim de sustentar o envelhecimento da população, com benefícios previdenciários e assistência. (pág. 1 e Economia, pág. A21)

Mais verba para obra faraônica

Além dos R$ 518 milhões que a Cidade da Música vai consumir, no dia 5 o projeto de Cesar Maia ganhará uma verba adicional de R$ 3,6 milhões para a conclusão da obra. Parte do dinheiro foi desviada dos programas de drenagem urbana e iluminação pública. (pág. 1 e Cidade, pág. A12)

Word e Excel vão para a web

A Microsoft vai tornar disponíveis na internet, de graça, vários de seus programas, inclusive versões do Word e do Excel, que poderão ser usadas diretamente no navegador. A oferta será acompanhada de publicidade nos softwares. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)

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Correio Braziliense

Manchete: Gastem! Lula faz apelo ao consumidor para salvar 2009
Crescimento do PIB entre julho e setembro marca 6,8%, recorde para o período, segundo o IBGE. Como a crise financeira mundial paralisou drasticamente a economia a partir de outubro, Palácio do Planalto lança ofensiva para impedir um desastre no ano que vem: “Se todo mundo parar de comprar, teremos a crise. Se tiver um dinheirinho e quiser comprar um computador, ou um fogão, compre, se puder”, estimulou o presidente Lula, ao discursar em Tocantins. Assim fez Vera Lúcia (foto), que levou as filhas ao Pátio Brasil e fez o dinheiro girar. (pág. 1 e Tema do dia, págs. 12 a 14)

Presidente de tribunal acaba preso pela PF

Polícia Federal prende presidente do Tribunal de Justiça capixaba, Frederico Pimentel, e outros dois desembargadores, além de um procurador, advogados e funcionários do Judiciário estadual, acusados de negociar decisões judiciais com quadrilha de contrabandistas. (págs. 1 e 2)

GDF vai contratar mais 8,4 mil servidores

Durante seminário sobre recursos humanos, Arruda confirma concursos para “reforçar áreas estratégicas”. Maior salário, de R$ 16 mil, será pago aos gestores. (págs. 1 e 15)

HFA seleciona médicos, técnicos e especialistas

Hospital oferece 1.314 vagas com salários entre R$ 2 mil e R$ 3,3 mil. Inscrições serão abertas em janeiro. Prova está prevista para março. (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico


Manchete: País atrai talentos globais que tentam fugir da crise

O americano John H. Welch, 49 anos, acaba de assumir o cargo de economista global do Banco Itaú. Formado pela Universidade de Columbia, com mestrado e doutorado em Illinois, ele já trabalhou no Federal Reserve e em alguns dos principais bancos de investimento em Nova York: Lehman Brothers, Barclays, Paribas (hoje BNP Paribas), Bear Stearns e WestLB. Hoje, ele mora no bairro de Moema, São Paulo, e tenta vender sua casa nos EUA, que comprou financiada, em Nova Jersey. Apesar de ter recebido propostas de trabalho em Nova York, preferiu o Brasil.

Welch é o caso mais simbólico da nova correlação de forças na guerra por talentos na área financeira. Após anos de mercado aquecido e dificuldades para a contratação até mesmo de trainees, a debacle dos principais bancos dos países ricos e o aperto do crédito no Brasil aumentaram a oferta de trabalho para executivos seniores. Como nunca, as instituições financeiras no país aproveitam a oportunidade para elevar a qualificação técnica de suas equipes e atrair os mais preparados, que buscam escapar da crise.

“A situação em Nova York está muito difícil, nunca vi nada igual”, diz Welch, com lágrimas nos olhos. Depois de oito anos fora do país, Ricardo Amorim, 37 anos, economista-chefe da Concórdia Asset, quer trabalhar no Brasil e em uma empresa brasileira. “As instituições estrangeiras estão em situação muito difícil e com perspectivas ruins”.

Segundo Amorim, todos sofreram as conseqüências da crise, mas no Brasil o impacto é menor. “O PIB do Brasil vai crescer neste ano e em 2009”, lembra, enquanto nos Estados Unidos e Europa haverá redução certa no ano que vem. “As oportunidades de negócios no curto, médio e longo prazos estão por aqui”, diz. A portuguesa Dulce Mendonça, que era do Citi, está trocando Londres por São Paulo para assumir a direção da área de corporate finance do Banif Banco de Investimento para o Brasil. Jorge Maluf, da Korn/Ferry, diz que há muitos executivos querendo vir para o Brasil, brasileiros e estrangeiros. “Uns dois ou três me procuram por semana”. (págs. 1 e D10)

Sem crédito, consórcios batem recorde

Em tempos de aperto no crédito, os consórcios voltaram a se tornar atrativos para quem deseja comprar eletrodomésticos, imóveis, motos, caminhões e automóveis. Só em outubro, foram negociadas 168,7 mil cotas, o maior volume mensal desde maio de 2005, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). As novas adesões no segmento de veículos pesados somaram 6,3 mil, o maior volume mensal da história do setor. Nas motocicletas, foram 100 mil vendas. Para os especialistas, as pessoas são atraídas pelo custo menor. Nos consórcios não há juros, apenas urna taxa de administração (de 0,15% a 0,20% ao mês). (págs. 1 e C2)

Alstom não teme desaceleração porque 'vende' infra-estrutura

O presidente mundial da Alstom Transporte, Philippe Mellier, não teme os efeitos da desaceleração global. Para ele, as perspectivas do setor continuam estáveis ou até um pouco melhores do que antes do agravamento da crise, uma vez que vários governos decidiram apostar em programas de infra-estrutura.

No Brasil, o principal projeto que interessa à Alstom atualmente é o veículo leve sobre trilhos de Brasília. A companhia faz parte de um dos consórcios pré-qualificados para participar da concorrência. Mellier mostrou cautela ao comentar o projeto do trem-bala que deve ligar o Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas. “É muito importante, mas acho que será necessário esperar dois ou três anos para finalizar a decisão”. (págs. 1 e B6)

Dólar forte traz desafio às múltis

As receitas obtidas pelas companhias multinacionais se desvalorizaram junto com o real e cumprir as metas em dólar prometidas para as matrizes deixou de ser uma certeza para se tornar um problema. “Estávamos com o ano ganho em agosto. Com a alta do dólar, nossa meta de crescer 3% ficou mais distante”, explica Ivan Zurita, presidente da Nestlé do Brasil. Mark Clouse, presidente da concorrente Kraft Foods Brasil, concorda: “A matriz não aliviou a pressão”.

Para atingir as metas, a receita mais utilizada é renegociar contratos com fornecedores, para diminuir custos. Outra é o corte ou barateamento de benefícios, como convênios médicos. Uma terceira opção é a busca de fornecedores nacionais, que se tomaram mais competitivos que os concorrentes externos. (págs. 1 e B1)

Hedge agora se volta contra as empresas aéreas

O combalido setor aéreo mundial deixará de economizar pelo menos US$ 28 bilhões em 2009 - um terço de suas despesas - se o preço do petróleo continuar ao redor dos US$ 43. A situação é irônica, porque ocorre por causa das operações de hedge das companhias para reduzir sua exposição à elevação do preço do combustível. A cotação teve forte queda e está agora pelo menos US$ 50 mais baixa que os US$ 100 projetados pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata). Muitas empresas ficaram “travadas” nos preços altos, como a americana Southwest e a brasileira TAM. Para proteger seu consumo por 12 meses, a TAM fez contratos de hedge com preço médio de US$ 105. (págs. 1 e B4)

Idéias

David Kupfer: Indústria brasileira não sentirá tão intensamente a dessincronização dos sistemas produtivos globais. (págs. 1 e Al3)

Idéias

Cristiano Romero: Se o PT não defender o legado econômico de seu governo ficará sem bandeiras para a sucessão. (págs. 1 e A2)

Idéias

Rosângela Bittar: Eleitorado valoriza a capacidade de gestão. (págs. 1 e A8)

Recursos para inovação

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), principal organismo de fomento à inovação no país, vai aumentar em 36% o orçamento para 2009, para R$ 3,8 bilhões, e elevar em 33% os recursos para empréstimos em relação ao realizado neste ano. (págs. 1 e A2)

Recessão japonesa

A economia japonesa registrou contração de 0,5% no terceiro trimestre. É a segunda vez no ano que o Japão sofre um recuo trimestral. Com isso, a variação anual deve ficar em torno de 1,8% negativos. A forte redução dos investimentos na indústria e a queda nas exportações empurraram a economia para baixo. (págs. 1 e A11)

Disputa na banda larga

A operadora de TV por assinatura Net Serviços passa a oferecer banda larga com velocidade de 20 Mbps na cidade de São Paulo (60 Mbps em algumas áreas) e acirra a concorrência com a Telefônica nesse segmento do mercado. (págs. 1 e B2)

Resultados da siderurgia

Aquecido até setembro, o consumo doméstico de aço vai encerrar o ano em 24,38 milhões de toneladas, alta de 10,6% sobre o resultado de 2007. A produção terá um crescimento de apenas 1,1%, segundo o IBS. (págs. 1 e B9)

Anbid vê recuperação em 2009

Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) acredita que 2009 será um ano de recuperação para o setor de fundos, com crescimento de pelo menos 20% do patrimônio líquido. Até o dia 4, a captação no ano era negativa em R$ 67,6 bilhões. (págs. 1, D3 e D4)

Governo ditará as regras na GM, Chrysler e Ford

O pacote de socorro à indústria automobilística obrigará as três grandes montadoras americanas, General Motors, Ford e Chrysler, a aceitar um grau inédito de interferência do governo nos negócios. Pelo rascunho do projeto em discussão no Congresso, as empresas terão de rever as políticas de remuneração de seus executivos, suspender o pagamento de dividendos aos acionistas e submeter seus investimentos à aprovação de um funcionário do governo incumbido de monitorar as companhias beneficiadas pelo plano.

Qualquer transação superior a US$ 25 milhões terá de ser submetida à avaliação desse funcionário e poderá ser simplesmente vetada por ele. (págs. 1 e B7)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Famílias recuam na gestão profissional
O agravamento da crise no mercado financeiro e a conseqüente repercussão no setor produtivo têm levado de volta ao controle do dia-a-dia das operações sócios de companhias que haviam se afastado ainda que parcialmente dos negócios.

O empresário André Biagi, por exemplo, acumulou ao seu cargo de presidente do conselho de administração do grupo Santelisa Vale, segundo maior do setor sucroalcooleiro, a função de presidente-executivo. Biagi afirmou que não quer permanecer na presidência, mas precisa de um profissional para assumir o comando com perfil mais financeiro.

Na última sexta-feira, o executivo Marco Antonio Bologna também anunciou que deixará suas funções executivas no grupo WTorre, as quais serão assumidas pelos sócios Walter Torre Júnior e Paulo Remy.

Ontem, a fabricante de bebidas Schincariol também informou o retorno de Adriano Schincariol, filho do fundador da companhia, à presidência-executiva após cerca de dois anos de profissionalização. Dessa forma, a família espera ser mais ágil nas decisões diante do momento de crise pelo qual passa a economia.

O empresário Abílio Diniz já tem experiência em ampliar a gestão familiar em momentos de crise. No final do ano passado, quando Cláudio Galeazzi assumiu a presidência do Grupo Pão de Açúcar, no lugar de Cássio Casseb, Diniz deixou claras as regras de comando da empresa. Essa foi a segunda vez que Diniz recorreu à sua própria experiência para recuperar a companhia. No final da década de 1980, quando o País entrou em crise com o endividamento externo, o grupo teve que fazer ajustes para evitar que a dívida o levasse à insolvência.

Na Sadia, após perdas de R$ 653 milhões com contratos de derivativos, Luiz Fernando Furlan, neto do fundador Atílio Fontana, resolveu voltar à companhia, após seis anos de afastamento.

“Nem sempre o melhor executivo é bom para a organização, pois, quando o assunto é empresa familiar, questões como cultura e valor pesam”, explicou Domingos Ricca, da DS Consultoria. (págs. 1 e A8)

Opinião

Augusto Nunes: A colagem de alguns dos incontáveis melhores momentos de Lula mostra como deve falar quem quer ser compreendido pelo povo. (págs. 1 e A10)

Opinião

Leonardo Trevisan: O varejo dos pobres permanece otimista, como quer o presidente Lula, apesar da previsão de uma carnificina no emprego. (págs. 1 e A3)

Opinião

Antonio Corrêa de Lacerda: A política cambial pode ser aperfeiçoada, mas não valeria a pena tentar reverter a desvalorização do real queimando reservas. (págs. 1 e A3)

Leilão de petróleo evita áreas de fronteira

Pela primeira vez em dez anos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) deixará fora de sua rodada de licitação de blocos de petróleo e gás, prevista para o próximo dia 17, áreas exploratórias que fazem fronteiras com outros países, revelou o diretor-geral da reguladora, Haroldo Lima. Trata-se de uma medida de prevenção a “possíveis problemas jurídicos”, disse Lima, que participou ontem do seminário “10ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios: Desafios e Oportunidades”.

“Já tivemos a 8ª Rodada suspensa e não queremos mais complicações”, afirmou o diretor-geral, referindo-se ao cancelamento do leilão em novembro de 2006 por liminares judiciais que contestavam o limite ao número de áreas que poderiam ser arrematadas por empresa.

Segundo a advogada Marilda Rosado, falta uniformização das regras de exploração de petróleo no continente sul-americano, o que dificulta o entendimento entre os países que possuem blocos de produção. “Se uma empresa encontra petróleo aqui e a reserva se estende por outro país, complica o processo exploratório”, afirmou a advogada.

Entre as regiões que não irão entrar na lista do certame da próxima semana estão a da bacia do Parnaíba, que faz fronteira com a Guiana Francesa, e a de Pelotas, divisa com o Uruguai.

Com 47 empresas já habilitadas, a décima rodada vai ofertar 130 blocos exploratórios, 100 deles situados nas chamadas “bacias maduras”, onde a existência de petróleo e gás já está confirmada. Ao todo, será leiloada uma área de 70 mil quilômetros quadrados, distribuídos em sete bacias sedimentares. (págs. 1 e C1)

Fundos devem expandir-se até 20% em 2009

Apesar de a indústria de fundos brasileira apresentar neste ano, até novembro, queda de 2,42% no patrimônio líquido, para R$ 1,095 trilhão, a perspectiva para o mercado em 2009 é positiva. Pelas projeções do vice-presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), Alexandre Zákia, o setor deve ter crescimento de 20%, considerando a rentabilidade dos investimentos.

Por outro lado, o mercado de capitais deverá seguir fechado para novas ofertas de ações até o segundo semestre do ano que vem. Antes disso, a Anbid espera uma volta gradativa e um alongamento dos prazos nas emissões de dívida corporativa, como debêntures. (págs. 1 e B1)

Seca ameaça lavouras no PR e RS

Enquanto as enchentes arrasam lavouras em Santa Catarina, uma estiagem de 25 dias castiga as plantações de milho e feijão no Paraná e no Rio Grande do Sul. (págs. 1 e B11)

Tratado contra bitributação

Advogados e empresários brasileiros voltaram a reivindicar a assinatura de um tratado com os Estados Unidos para evitar a bitributação de investimentos. (págs. 1 e A11)

Comércio exterior

Agronegócio exportará 10% menos em 2009. (págs. 1 e B12)

Bancos

Internacionalização virá após integração do Itaú com o Unibanco, diz Setubal. (págs. 1 e B3)

Regulação

CVM prepara manual para orientar assembléias. (págs. 1 e B5)

Santander vai substituir marca Real em 2010

O Santander planeja iniciar no segundo semestre de 2010 a substituição da marca Real. A partir dessa data, haverá um processo de transição que culminará na eliminação do nome do banco comprado do ABN Amro. Fernando Martins, diretor-executivo de gestão de marcas da instituição financeira espanhola, diz que “não se trata de matar a marca Real”, mas de transferir seus “melhores atributos” para o Santander. “Vamos unir o melhor dos dois mundos”, reforça. (págs. 1 e C6)

Paul Volcker é cotado para ser o ‘czar’ das montadoras

A Casa Branca e negociadores democratas trabalhavam para chegar ontem a um acordo que daria US$ 15 bilhões em empréstimos às montadoras norte-americanas, forçaria as gigantes a responder a um “czar” do setor automobilístico e tornaria o governo o maior acionista dessas empresas.

O “czar dos veículos” apontado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para fiscalizar o plano de ajuda às montadoras pode ser nomeado ainda esta semana se o Congresso aprovar o pacote de estímulo ao setor. A informação foi dada pela presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, que tem preferência pela nomeação do ex-chairman do Federal Reserve Paul Volcker, indicado por Obama como um de seus conselheiros econômicos.

O governo e democratas no Congresso afirmaram que foram realizados progressos em relação a medidas para salvar a General Motors e a Chrysler da falência,
mas elas provavelmente não estariam prontas até pelo menos hoje. (págs. 1 e A14)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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