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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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terça-feira, novembro 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] SANGUESSUGAS !

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EDUCAÇÃO [in:] MERITOCRACIA

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O segredo dos grandes colégios de Fortaleza

Por Beth Koike | De Fortaleza
Jarbas Oliveira/Valor/Jarbas Oliveira/Valor
Oto (foto) criou o colégio Ari de Sá Cavalcante em 2000, após romper a sociedade que mantinha com seu irmão Tales no tradicional colégio Farias Brito

Alunos que conquistam medalha de ouro em Olimpíadas de Matemática têm direito a uma bolsa de estudos e outras benesses em colégios premium de Fortaleza (CE). Esse é um dos atrativos oferecidos pelas escolas locais no acirrado mercado de escolas particulares da capital cearense. A disputa por alunos que obtêm notas acima da média em seus boletins escolares é liderada por quatro colégios: Ari de Sá, Christus, Farias Brito e 7 de Setembro.

Os quatro colégios de grande porte, que juntos possuem 35,5 mil alunos, têm em comum o alto índice de aprovação em importantes vestibulares do país, com destaque para o ITA. No processo seletivo da faculdade de São José dos Campos, considerado o mais difícil do país, cerca de 30% dos aprovados são procedentes do Ceará, segundo o ITA. Desse grupo cearense, a maioria é proveniente dos quatro colégios.

O que leva o cearense a figurar na lista de importantes vestibulares não passa por fórmulas matemáticas complexas. A reportagem do Valor entrevistou vários professores e alunos para entender os motivos que levam a esse bom desempenho. O que se constatou é que existe uma combinação de alguns fatores: professores preparados, com cursos regulares de atualização; boa formação do aluno, desde o ensino fundamental; e uma grande dose de determinação e dedicação por parte do aluno e dos familiares. Não é raro parentes contribuírem, em dinheiro, para ajudar a financiar a vida escolar de uma criança (ver nesta página).

"O cearense é teimoso", diz Henrique Soárez, diretor e neto do fundador do colégio 7 de Setembro. "O cearense é muito obstinado. É como se fosse o japonês da década de 70", diz Luiz Carlos Rossato, coordenador do vestibular do ITA. "Não acredito em QI alto. Passamos na faculdade porque estudamos muito", diz o cearense Ricardo Sales, 25 anos, ex-alunos do Farias Brito, formado pelo ITA. Hoje, ele trabalha em um banco de investimento americano em São Paulo.

Os quatro colégios de Fortaleza contam com turmas especiais a partir do ensino médio - período de três anos em que há uma forte carga horária de disciplinas de exatas e professores altamente especializados. Os salários de professores especializados que ministram aulas no terceiro ano e em cursos preparatórios para o vestibular chegam a R$ 25 mil - cifra superior a de professores universitários de São Paulo. "Normalmente, os professores das turmas especiais são formados pelo ITA e convidados a voltar para Fortaleza", diz Tales de Sá Cavalcante, presidente do Farias Brito.

A onda de aprovações de cearenses no ITA e, posteriormente, em outros importantes vestibulares começou na década de 1990 com o colégio GEO Studio, que inicialmente era focado em geografia e outros cursos na área de humanas. "Até o começo dos anos 90, não havia aprovados do Ceará, chegamos a pensar em cancelar o vestibular em Fortaleza. Mas os diretores do GEO nos procuraram afirmando que iam um criar um curso focado em ITA. Dois anos depois já conseguiram bons resultados e as outras escolas seguiram os mesmos passos", disse o coordenador da faculdade de São José dos Campos, lembrando que o criador do ITA, Casimiro Montenegro Filho, é do Ceará.


Tales, presidente do colégio Farias Brito

Atualmente, a aprovação em renomadas faculdades é usada como ferramenta de marketing pelas escolas. Estas espalham outdoors e cartazes com fotos dos seus aprovados pela cidade. Os alunos tornam-se celebridades e ajudam a atrair novas matrículas. Portanto, quanto maior o número de ingressantes em universidades de excelência, maiores são as chances de a instituição de ensino crescer.

Os 35,5 mil alunos do Ari de Sá, Christus, Farias Brito e 7 de Setembro representam cerca de 15% do total de matriculados em escolas particulares de Fortaleza. O Christus, envolvido no vazamento das questões do Enem deste ano, não atendeu o Valor.

A disputa na cidade é tamanha que é comum o "aluno medalhista", ou seja, aquele com grandes chances de ser aprovado no vestibular, receber proposta de colégios concorrentes para que mude de escola em troca de bolsa de estudo, pagamento de transporte e alimentação, entre outras regalias.

Essa migração não é bem vista pelo mercado e nenhuma das escolas assume que adota essa prática. "Esse tipo de transferência não é ética porque a formação educacional foi toda trabalhada por um determinado colégio e aí chega o concorrente oferecendo uma proposta pouco tempo antes do vestibular apenas para aumentar o volume de aprovados", diz Airton de Almeida Oliveira, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe).

A forte concorrência acabou por tirar do mercado o colégio pioneiro na preparação de alunos para o ITA, o GEO Studio. "Decidimos sair de Fortaleza no fim da década de 1990 por causa da canibalização. Os outros colégios tiravam os melhores alunos da nossa escola e do colégio militar", diz Daniel Machado, diretor do GEO, que atualmente tem um sistema de ensino em parceria com a Abril Educação e algumas escolas franqueadas com a marca GEO, em Pernambuco.

Com a saída do GEO abriu-se um espaço no mercado que foi rapidamente ocupado por uma nova escola, a Ari de Sá Cavalcante - fruto da cisão do tradicional colégio Farias Brito. No ano 2000, o engenheiro Oto de Sá Cavalcante, o mais velho dos cinco irmãos que comandavam o Farias Brito, saiu da sociedade para abrir sua própria escola.

Na época, o Farias Brito tinha quatro unidades em Fortaleza. Duas escolas e a marca Farias Brito ficaram com os irmãos Tales, Hilda e Dayse. Oto, por sua vez, ficou com duas unidades que se transformaram em Ari de Sá Cavalcante. "Foi um processo traumático por causa da mudança da marca. Mas felizmente não houve evasão de alunos e também não precisamos reduzir o preço das mensalidades para segurar gente", diz o dono da Ari de Sá, a segunda maior escola da cidade perdendo apenas para o colégio de seus irmãos.

Segundo Oto, para evitar a evasão foram feitos altos investimentos nas unidades, cujo valor ele não revela. "Investi com recursos que recebi da venda minha parte em uma construtora da família, alguns imóveis e também recebi um dinheiro ao me desfazer da marca Farias Brito", explicou.

De lá para cá, os dois colégios dobraram de tamanho. O Farias Brito saiu de 6,7 mil para 12,3 mil alunos, em dez anos, e é o único a ter uma unidade fora de Fortaleza, em Sobral. Também tem uma faculdade, com quatro cursos e 1,2 mil matriculados.

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"CRACK" [In:] A DESMONTAR FUTUROS ''CRAQUES"

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Estamos fumando crack

Autor(es): Edmar Oliveira
Correio Braziliense - 29/11/2011

Psiquiatra, ex-diretor do Instituto Nise da Silveira (RJ), é autor dos livros Ouvindo vozes (Vieira & Lent, 2009, RJ) e Von Meduna (Oficina da Palavra, 2011, PI), ambos sobre práticas em saúde mental

Estamos assistindo ao desmonte de um conjunto de políticas modernas e revolucionárias na área da saúde mental e à reimplantação de um modelo cruel e historicamente falido. Vamos olhar a questão por uma lente grande angular: setores hipócritas da sociedade, uma mídia alarmista e políticas públicas equivocadas (quando não intencionais) estão usando o crack para criminalizar a pobreza e atacar os bolsões de populações em situação de vulnerabilidade com o eufemismo do "acolhimento involuntário". Construção inconciliável, que nós, os que trabalhamos no campo da saúde mental, sabemos ser falsa: ou bem o acolhimento é voluntário ou, se involuntário, aí não é mais acolhimento, e sim recolhimento. Primeiro veio o ataque às cracolândias de São Paulo, depois às da Cidade Maravilhosa, que precisa ser "higienizada" para os eventos do calendário esportivo mundial. E por imitação, a prática se alastra.

A situação complexa de pessoas em situação de vulnerabilidade não pode ser entendida de forma simplificada e menos ainda ser resolvida por atitudes apressadas. Para enfrentar a disseminação do uso de crack e de outras drogas (o álcool, droga lícita permitida, sempre é consumido junto), o Ministério da Saúde vinha adotando uma Política Nacional de Enfrentamento ao Álcool e outras Drogas (Pead), que previa uma complexidade de equipamentos comunitários, móveis e hospitalares. São os Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (Caps), com funcionamento 24 horas; a aproximação à rede básica, por meio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (os Nasfs); as Casas de Acolhimento Transitório (as Cats), para pessoas em situação de vulnerabilidade territorial; os consultórios de rua, móveis, para o acolhimento e atenção dessas pessoas; e os leitos hospitalares de referência nos hospitais gerais (sim, porque só neles podem ser tratados os agravos clínicos consequentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas), além dos hospitais especializados.

Ou seja: a situação complexa do usuário deve ser atendida de forma também complexa, com um conjunto de dispositivos adequados a cada momento. O leito de acolhimento não é o mesmo do hospital geral ou o do hospital especializado. Eles não competem entre si, mas são complementares, segundo a necessidade do usuário. A política do recolhimento involuntário oferece apenas um dispositivo: a antiga e inadequada internação psiquiátrica, que a mesma política de saúde mental vinha combatendo, por seu caráter repressivo e violador dos direitos humanos. Essa forma é apenas um retorno ao "tratamento moral" do começo da psiquiatria no século 18.

Assistir ao desmantelamento das políticas complexas, que ainda estavam em ritmo de implantação, para a recuperação de um modelo já condenado, é um martírio que os militantes da construção da reforma psiquiátrica estão vivendo. A reforma psiquiátrica tornou possíveis os dispositivos comunitários de saúde mental, reduzindo consideravelmente o uso do hospital psiquiátrico especializado. Pior é saber que o modelo da internação (na contramão da reforma), proposto atualmente, condena à exclusão intencional, em nome do tratamento, populações vulneráveis que sofrem da epidemia de abandono social. E para as quais haveriam de ser implantadas políticas públicas sociais, educacionais, habitacionais e de emprego, propondo a inclusão dessas pessoas que ficaram para trás no apressamento competitivo dessa sociedade.

Pois não é o crack a epidemia a ser enfrentada, mas o abandono de populações marginalizadas que não encontram lugar. Talvez por isso eles se juntam nos guetos, onde ainda encontram a solidariedade dos iguais, já que a sociedade não tem ambiente para essa gente que não soube encontrar seu lugar. É a partir dos guetos, espaços que geralmente são depósitos de lixo, que os abandonados gritam que são o lixo humano, onde estão presos à impossibilidade de pertencimento à sociedade moderna.

Voltando a olhar pela lente grande angular: não é pelo uso do crack que eles se encontram nesses lugares marginalizados a que chamam de cracolândia, mas por estarem nesses lugares em situação de vulnerabilidade e abandono é que — também — fazem uso do crack. Todos nós estamos "usando" o crack para esconder nossa sujeira debaixo do tapete.

AIDS [In:] O PRINCÍPIO DO FIM

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Aids avança entre jovens de 15 a 24 anos

Aids cresce entre a população mais jovem


Autor(es): » Grasielle Castro
Correio Braziliense - 29/11/2011

O aumento no número de pessoas infectadas pelo vírus HIV nessa faixa etária tornou-se a maior preocupação de governo na prevenção da doença. As principais vítimas, aponta estudo, são mulheres, gays e travestis


Apesar da estabilidade no número de infectados, governo se preocupa com o avanço da doença em mulheres, jovens e travestis com até 24 anos

O aumento no número de jovens entre os infectados pelo vírus da Aids nos últimos anos tornou-se a principal preocupação do governo na prevenção da doença. Ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde anuncia a estabilização dos números da Aids, a pasta faz um alerta com relação ao aumento da incidência do mal entre brasileiros com idade entre 15 e 24 anos. A mira está apontada principalmente para mulheres, gays e travestis. De acordo com o último Boletim Epidemiológico (ano base 2010), o número de casos de pessoas infectadas com a doença nessa faixa etária subiu de 3.006 em 2005 para 3.238 no ano passado.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acredita que isso se deve ao fato de a geração com até 29 anos não ter vivido o forte enfrentamento à doença, 20 anos atrás. "Existe uma preocupação específica para esse segmento, que tem uma vulnerabilidade que chama muito a atenção", frisa o ministro. Ele ressalta ainda que existem mais casos diagnosticados em meninas do que em meninos. Em 2010, foram registrados 349 casos em jovens de 13 a 19 anos. Entre os meninos da mesma faixa etária, o total foi de 296. "É preciso mudar a atitude nesse público, trabalhar as diversidades regionais", pontua Padilha.

Os registros não surpreendem o psicólogo e coordenador do Polo de Prevenção à DST/Aids da UnB, Mário Ângelo Silva. Segundo ele, as mulheres são biologicamente mais vulneráveis à doença e ainda sofrem com os efeitos da desigualdade de gênero. "Elas têm mais dificuldade na hora de negociar o uso do preservativo", explica. Para ele, é preciso trabalhar a prevenção tanto na família como nas escolas. "A ênfase deve ser no uso da camisinha, que ainda é o meio mais eficaz de prevenir a doença. As campanhas precisam circular. Não é só no carnaval e no ano-novo, mas no ano inteiro, principalmente no ensino médio", sugere.

Preconceito
No caso dos gays e travestis, o psicólogo afirma que uma das dificuldades em diminuir a incidência nesse grupo é o preconceito. "Existe homofobia nos serviços de saúde e nas escolas e isso afeta a autoestima e a dificuldade de conseguir se informar e prevenir." De acordo com o levantamento, quando comparado com os jovens em geral, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior.

Coordenador do Quero Fazer, programa de testagem de HIV da Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH), Beto de Jesus concorda que um dos empecilhos é a homofobia, mas acrescenta que a falta de informação também complica a situação dos jovens. "Eles acham que a doença é facilmente tratável e que o coquetel resolve. Tomar medicação não é fácil, exige esforço, Hoje tem como viver com a Aids, mas vale lembrar que é uma doença que mata."

Apesar do crescimento no número de diagnósticos nos jovens, a parcela da população que tem as maiores taxas de incidência é a formada por pessoas de 35 a 39 anos. O ministro lembra que os dados de hoje refletem anos atrás, já que a doença costuma demorar de 8 a 12 anos para se manifestar. "A Aids está presente em todo o país, todos os municípios, todos os segmentos populacionais", alerta. Conforme o boletim, de 1980 a 2011 foram registrados 608.230 casos da doença.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


29 de novembro de 2011

O Globo


Manchete: Aids ainda mata 12 mil por ano e só não sobe no Sudeste

Ministério se preocupa com aumento de incidência entre jovens gays

O número de casos de Aids no país vem aumentando ao longo dos anos, mas a letalidade da doença caiu, segundo dados do Ministério da Saúde. Ainda assim, no ano passado, 11.965 pessoas morreram vítimas da síndrome; há 16 anos, em 1995, foram 15.156 mortes. O Sudeste foi a única região do país onde o número de mortes diminuiu. Segundo o ministério, 34.218 pessoas contraíram a doença ano passado, contra 30.273 em 1998. Os novos dados mostram que o vírus HIV atinge hoje 0,6% da população entre 15 e 49 anos. O ministério está preocupado com o aumento da incidência entre homens gays de 15 a 24 anos. Apesar de o percentual de casos nessa faixa etária ter caído em 12 anos, cresceu 10,1% se considerados apenas os homossexuais. Essa parcela da população será o alvo da campanha contra a doença a ser lançada quinta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids. (Págs. 1 e 3)

Relatório do Conselho Federal de Psicologia denuncia uma situação de calamidade nas unidades de internação de usuários de drogas pelo país, com práticas de tortura, falta de higiene e trabalho forçado. (Págs. 1 e 4)


Óleo de Campos vaza agora em Caxias

A Polícia Federal investiga se o óleo que vazou da Chevron na Bacia de Campos estaria indevidamente armazenado no galpão de uma empresa terceirizada em Duque de Caxias, com risco de contaminação da rede fluvial. Uma equipe da PF esteve no local e, ao constatar irregularidades, fez uma prisão. (Págs. 1 e 25)


Usiminas: 1ª privatizada não é mais 'brasileira'

Primeira estatal privatizada, há 20 anos, a Usiminas deixou de ser brasileira com a entrada do grupo italiano Techint, que desembolsará R$ 5 bilhões por 27,7% do capital. Ele dividirá o controle com a japonesa Nippon Steel. (Págs. 1 e 23)


Dilma dá início à privatização de aeroportos no país (Págs. 1 e 25)


OCDE alerta para recessão na Europa e nos EUA (Págs. 1 e 21)


ONU acusa regime sírio de crimes contra Humanidade

Presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, uma comissão das Nações Unidas acusou o governo da Síria de crimes contra a Humanidade e pediu o ingresso de observadores no país. Segundo a ONU, dos 3,5 mil assassinados, 250 eram crianças. (Págs. 1 e 28)


Foto-legenda: Egípcios sem medo do voto

Uma egípcia observa a longa fila de eleitoras na votação para o primeiro Parlamento livre do país. Denúncias de irregularidades e apelos ao boicote não afugentaram os eleitores das urnas. (Págs. 1 e 29)

Barca 'sem freio' deixa 65 feridos

Sem conseguir reduzir a velocidade com que vinha de Niterói, o catamarã social Gávea 1, da Barcas S/A, chocou-se ontem com um píer da Estação Praça Quinze. Passageiros que estavam em pé caíram uns sobre os outros, e 65 foram hospitalizados - um deles, uma grávida, já teve alta. Testemunhas disseram ao GLOBO ter ouvido, ainda na estação de Niter6i, a comandante comentar com a tripulação que a embarcação apresentava problemas e teria que "fazer uma manobra arriscada". A Agetransp e a Capitania dos Portos estão investigando as causas. (Págs. 1 e 12)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Servidor em função de risco vai poder se aposentar antes

Governo cede à pressão de aliados e cria regime especial para funcionários de carreiras perigosas

Para aprovar o novo modelo previdenciário do funcionalismo, o governo de Dilma Rousseff cedeu a pressões de PT e PDT e vai criar regime de aposentadoria especial, com redução do tempo de serviço, para servidores cujas funções coloquem sob risco a saúde.

Entram na definição policiais federais, rodoviários e médicos que atuam em fronteira. Não há estimativa de quantos são esses servidores, mas só a PF, por exemplo, tem 14 mil agentes. (Págs. 1 e Poder A4)

Órgão alerta para cenário de recessão mais grave

A OCDE, órgão que reúne países ricos, fez reduções drásticas nas projeções para o grupo e pediu ações urgentes dos líderes para evitar que o baixo crescimento europeu leve a um cenário pior de recessão global.

A agência de classificação Fitch advertiu que cresceram as chances de um rebaixamento do "status" de bom pagador dos EUA. A perspectiva da nota americana passou de "estável" para "negativa". (Págs. 1 e Mundo A12)

Sul mantém alto índice de mortes pelo vírus da Aids (Págs. 1 e Saúde C10)


Ditador sírio já matou mais de 250 crianças, relata ONU

Relatório de comissão da ONU que investiga abusos na Síria diz que o governo Assad matou 256 crianças de março até dia 9 passado e que número não estimado foi vítima de tortura e de violência sexual em prisões.

Impedida de entrar no país, a comissão, dirigida pelo brasileiro Paulo Sergio Pinheiro, fez o levantamento a partir de relatos de testemunhas e vítimas. (Págs. 1 e Mundo A18)

Egípcios ignoram boicote e votam para o Legislativo

No Cairo, os egípcios ignoraram a campanha pelo boicote na eleição parlamentar e enfrentaram filas para participar da primeira votação desde a queda de Hosni Mubarak, em fevereiro, relata Marcelo Ninio.

Apesar do clima de celebração, a disposição dos militares de deixar o poder ainda gera dúvidas. (Págs. 1 e Mundo A17)

Francisco Duadt

Nossa espécie não gosta de verdades muito incômodas

"Prefiro sonhar a ser triste", disse o portuga da novela a seu amor impossível. Raramente vi síntese tão bonita do "me engana que eu gosto". Nossa espécie não gosta muito da verdade. (Págs. 1 e Cotidiano C2)

Editoriais

Leia "Próxima vítima" sobre a pressão pela saída do ditador sírio, e
"Contrato suspeito", acerca da inspeção veicular na cidade de São Paulo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: ONU acusa ditador sírio de crime contra humanidade

Investigação indica tortura e morte inclusive de crianças e amplia isolamento do regime de Assad

Uma investigação da ONU liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro concluiu que o governo de Bashar Assad na Síria cometeu “crimes contra a humanidade" ao reprimir manifestantes desarmados, com tortura e assassinatos em estádios, escolas e hospitais. Em uma mobilização para isolar ainda mais Assad e minar a posição de China e Rússia, americanos e a União Europeia querem agora a condenação do regime e que Assad seja julgado pelos crimes revelados ontem. Segundo Pinheiro, não resta dúvida de que torturas, violações sexuais, mortes e desaparecimentos de milhares de pessoas inclusive de crianças, foram ordenados pelo alto escalão do governo sírio. Mais de 4 mil pessoas foram mortas desde o início do levante, em fevereiro. A investigação da ONU mostra ainda que é crescente a deserção de militares no país. (Págs. 1 e Internacional A13)

'Queremos embargo de armas'

Paulo Sérgio Pinheiro, líder da investigação sobre a Síria, disse ao Estado que o embargo reduz o risco de guerra civil. Ele se disse impressionado com a repressão. (Págs. 1 e Internacional A13)

Foto-legenda: Egípcios vão em massa às urnas

Egípcias votam na primeira eleição do país desde a queda do ditador Hosni Mubarak, há nove meses; embora a voto não fosse obrigatório, em muitos casos houve espera de horas para votar, relata o enviado especial Lourival Sant'Anna. A disputa por vagas na Assembleia Popular (câmara dos deputados), que nomeará os integrantes de uma constituinte, está polarizada entre muçulmanos e seculares. (Págs. 1 e Internacional A15)


Vale reduz investimentos e vê entraves em licenças

O plano de investimentos da Vale vai encolher cerca de 11% em 2012, para US$ 21,4 bilhões. O presidente da empresa, Murilo Ferreira, diz que a Vale enfrenta dificuldades em seus projetos por atrasos em licenças ambientais, falta de equipamentos e de mão de obra especializada. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)


Controlar teve acesso a dados de motoristas

Um convênio entre o Detran e a Prefeitura de São Paulo permitiu à Controlar, que faz inspeção veicular, o acesso ilegal a dados sigilosos de milhões de motoristas. A acusação é do Ministério Público, que quer o fim do convênio. (Págs. 1 e Cidades C1)

Foto-legenda: Fim da trégua no Brás

Camelôs incendiaram ônibus e carros no Brás, em novo confronto com policiais. (Págs. 1 e Cidades C3)


Cresce número de jovens gays com aids (Págs. 1 e Vida A18)


Acidente com catamarã deixa 55 feridos no Rio (Págs. 1 e Cidades C5)


Reunião do clima tenta evitar falta de metas (Págs. 1 e Vida A20)


Dora Kramer

Em pedra dura

O PT anda um pouquinho, recua, disfarça e volta a um assunto que lhe é caro: o poder do Estado de estabelecer controle sobre a imprensa. (Págs. 1 e Nacional A6)


Notas & Informações

Cortes no investimento

O governo precisa aprender não apenas a economizar, mas também a gastar. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Arapongas do Senado rastreiam até e-mails

A terrível polícia secreta que tudo podia, a KGB, desapareceu com a extinta União Soviética. Mas fez escola. No Brasil, já se sabia da controvertida autorização para que a Polícia Legislativa do Senado usasse armas letais, abrisse e conduzisse inquéritos, utilizasse equipamentos de espionagem de última geração... Agora, sabe-se também que conta com poderes não conferidos nem mesmo à Polícia Federal, como a de espionar dados pessoais trocados por usuários da internet da Casa, mesmo sem a concordância da Justiça. A brecha, aberta por ato da Primeira-Secretaria do Senado, é criticada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. “A quebra do sigilo de dados somente é possível mediante ordem judicial”, observa. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, também aponta abusos. "É lamentável que o parlamento queira estabelecer esse tipo de arapongagem”, argumenta. (Págs. 1 e 2)


Asa Norte, 16h19: um bairro debaixo d’água

Carros, caminhões e até um ônibus ficaram ilhados na 716 Norte. A forte chuva provocou o alagamento da pista e os bombeiros fora chamados para resgatar os passageiros do coletivo. O GDF anunciou verba de R$ 50 milhões para obras de recuperação dos estragos provocados pelos temporais. (Págs. 1 e 27)


Saúde: Aids avança entre jovens de 15 a 24 anos

O aumento no número de pessoas infectadas pelo vírus HIV nessa faixa etária tornou-se a maior preocupação de governo na prevenção da doença. As principais vítimas, aponta estudo, são mulheres, gays e travestis. (Págs. 1 e 8)

Educação: Matrícula para criança abaixo de 6 anos no DF

Crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola em 2011, no Distrito Federal, poderão ingressar no ensino fundamental, seja qual for a data de nascimento. A decisão derruba exigência de 6 anos completos até 31 de março. (Págs. 1 e 33)


Um Natal mais caro à espera do 13º salário (Págs. 1, 14 e 36)


Carta de Dilma defende Universíade em Brasília

Bruxelas (Bélgica) - Na véspera da escolha da sede dos Jogos Universitários de 2017, a presidente enviou carta à Federação Internacional declarando o apoio do governo brasileiro às pretensões da capital. “Brasília e o Brasil estarão preparados para receber os atletas da Universíade”, avalizou Dilma Rousseff. (Págs. 1 e 28)

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Valor Econômico


Manchete: Operação Usiminas frustra os acionistas minoritários

A entrada do grupo ítalo-argentino Ternium, braço de siderurgia da Techint, no bloco de controle da Usiminas tem vencedores óbvios: a Camargo Corrêa e a Votorantim, que venderam suas ações por R$ 36 cada uma, com um prêmio de 83%, numa operação de R$ 5 bilhões. Para os acionistas da Usiminas que se mantiveram na companhia, principalmente os minoritários, a operação ainda terá de se provar um bom negócio.

O comportamento das ações da siderúrgica mineira indica que não houve muita comemoração com a transação. As ações ordinárias, fora do bloco de controle, tiveram queda ontem de 3,55% e encerraram o dia a R$ 19. Fontes do mercado consideram que o negócio não foi o melhor para o sucesso da atividade da Usiminas. Opções brasileiras de compradoras - Gerdau e CSN - ofereceriam mais sinergias. A Gerdau era a preferida pelo mercado, pela governança. A CSN faria maior sentido operacional. (Págs. 1, D1, D4 e D5)

Dieese pede ajuda para pagar salários

A suspensão dos convênios entre o governo federal e as ONGs atingiu em cheio o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com pouco mais de R$ 7 milhões em contratos com o governo, em especial com o Ministério do Trabalho, e outros R$ 3 milhões em negociação, o Dieese ficou sem R$ 10 milhões que esperava ter em caixa entre outubro e dezembro. Criado e mantido pelo movimento sindical, um terço do orçamento do órgão vem de acordos com o setor público. As centrais sindicais farão um aporte emergencial de R$ 1 milhão para cobrir salários e o 13º salário dos funcionários. (Págs. 1 e A10)


Foto-legenda: Força à arbitragem

O Brasil é o quarto país que mais participa de arbitragens na Câmara de Comércio Internacional. Para o jurista Modesto Carvalhosa, o país oferece segurança jurídica para essas decisões. (Págs. 1 e E1)

O segredo dos colégios de Fortaleza

No vestibular do ITA, em São José dos Campos, considerado o mais difícil do país, 30% dos aprovados são procedentes do Ceará. E a maioria deles vem de quatro colégios de Fortaleza: Ari de Sá, Christus, Farias Brito e 7 de Setembro. Juntos, eles somam 35,5 mil alunos e têm em comum o alto índice de aprovação em alguns dos mais concorridos vestibulares do país. Por quê?

O Valor ouviu professores e alunos e constatou que uma combinação de fatores leva a esse desempenho, mas principalmente professores competentes e bem remunerados - os salários chegam a R$ 25 mil - e grande dose de determinação e dedicação dos alunos. Os colégios promovem, por exemplo, olimpíadas de matemática na cidade e os "medalhistas" são assediados com bolsas para mudar de escola.
(Págs. 1 e B4)

Gasodutos privados a caminho

O governo deu um passo importante para reduzir sua dependência da Petrobras no transporte de gás, um monopólio da estatal. Em até duas semanas, o Ministério de Minas e Energia (MME) vai publicar portaria com a definição de regras para que o setor privado atue diretamente na construção de novos gasodutos. O texto vai estabelecer as condições para que empresários de qualquer ramo apresentem projetos para construção de ramais para transporte de gás com base em demandas que eles mesmos tenham identificado. Esses novos empreendimentos serão submetidos ao MME e, uma vez aceitos, irão à leilão, como ocorre hoje com as linhas de transmissão de energia. Ao trocar o modelo de autorização para o de concessão, o governo espera atrair investidores interessados em explorar a atividade. (Págs. 1 e A2)


Ajuste do juro será maior e mais longo, prevê mercado

Analistas e tesourarias preveem agora que o Banco Central fará um corte maior dos juros distribuído por um período de tempo mais longo. Tanto as taxas futuras na BM&F quanto os economistas que mais acertam previsões na pesquisa Focus - os "top 5" - trabalham com juros de 9,5% ao ano em 2012. Descontando dessa taxa nominal a inflação de médio prazo pelo IPCA, o juro real brasileiro passou a rondar 3,80%, tornando mais factível o "cenário Dilma", de juro real próximo de 2% até o fim de seu mandato.

Um dos fatores que ajudam a abrir espaço para a queda dos juros futuros é a mudança na ponderação do IPCA e do INCC, que levou analistas a prever inflação mais baixa em 2012. A nova ponderação entra em vigor em janeiro e, segundo economistas, pode levar a redução entre 0,20 ponto e 0,50 ponto percentual no IPCA de 2012. Inflação menor permite juros também mais baixos. Foi isso que os contratos de juros mostraram ontem, especialmente os de vencimentos entre julho de 2012 e janeiro de 2013, que "derreteram". (Págs. 1, C1, C2 e C4)

Bancos sob pressão para manter dívida

Alguns países da Europa, batalhando cada vez mais para encontrar compradores para seus títulos, pressionam seus já estressados bancos para que assumam o papel de credores de última instância, em alguns casos empurrando as quantias de dívida arriscada nos balanços dessas instituições para níveis mais altos.

A pressão para os bancos apoiarem os títulos ressalta um paradoxo: investidores e autoridades reguladoras querem que os bancos diminuam suas aplicações em papéis de dívida soberana da Europa, mas políticos fazem de tudo para que isso não ocorra. Além da pressão do governo, há outro motivo para os bancos manterem essas aplicações - podem oferecer esses papéis como garantia para créditos do Banco Central Europeu. (Págs. 1 e C3)

Indústria de estruturas metálicas quer barrar produtos chineses (Págs. 1 e B8)


Valor Setorial - Hospitais

Para o Brasil chegar a patamares parecidos com os de Chile e Argentina, será preciso investir R$ 45 bilhões na saúde pública nos próximos dois anos. Ao mesmo tempo, se transforma em pólo de atração do "turismo hospitalar", diz Fernanda Crema, do HCor. (Pág. 1)


Reflorestamento terá R$ 3 bi

Com a participação de entidades ambientalistas e empresas, a Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba pretende investir R$ 3 bilhões até 2020 na recuperação da Mata Atlântica na região. (Págs. 1 e B8)


Seguros

A estabilidade da economia e o aumento da renda ajudaram a impulsionar o mercado segurador brasileiro. Na última década, o crescimento foi superior a 233% e o faturamento chegou a R$ 125,6 bilhões no passado, diz Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros. (Págs. 1 e Especial)

Ideias

Delfim Netto

Nunca a solidez fiscal foi tão necessária para nos proteger da crise mundial, que está longe de terminar. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Juan Jensen

A perda relativa de participação da indústria no PIB é o preço a ser pago na direção de um país mais desenvolvido.
(Págs. 1 e A15)

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