PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, maio 12, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] " RATOS E URUBUS LARGUEM MINHA F... "


GOVERNO LULA: POLÍTICA INDUSTRIAL (III)

Empresas comemoram política industrial como 'primeiro passo'

SÃO PAULO - As empresas comemoraram, mas não deixaram de salientar que a política industrial anunciada nesta segunda-feira pelo governo federal é o que elas chamam de "um primeiro passo" para que o Brasil alcance uma posição de maior competitividade global diante do avanço de concorrentes agressivos, como os asiáticos. Além de se disporem a acompanhar, a partir de amanhã, o que virá na prática sobre os discursos desta segunda, os empresários lembraram que muita coisa ainda há para ser feita, já que o país tem uma das mais altas taxas de juros do mundo, uma carga tributária considerada elevada e problemas de infra-estrutura, como precárias condições portuárias. "Melhor impossível". Esta foi a reação do presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software e Serviços (Brasscom), Antonio Carlos Gil, já que o setor de tecnologia foi um dos grandes beneficiados pelo pacote, chamado de Política de Desenvolvimento Produtivo. Gil disse à Reuters que, "levando-se em conta a complexidade do assunto, não poderíamos esperar melhor". As medidas incluem redução de impostos, estímulo às exportações e novas linhas de crédito ao segmento. O empresário lembrou que "o Brasil tem 45 anos de conhecimento e competitividade na área de tecnologia da informação" (TI) e é hoje o oitavo maior mercado nesse segmento, mas ainda tem custos mais altos que concorrentes como a Índia. Para ele, as medidas anunciadas "são o primeiro passo de um caminho que pode transformar o Brasil em um dos três maiores centros de TI do mundo". Entre as medidas que beneficiam esse setor, o governo reduziu pela metade --de 20 para 10 por cento-- a contribuição patronal para o INSS e eliminou a contribuição para o sistema S (que é de 3,5 por cento) para empresas que gerarem 50 por cento de sua receita com exportações. A área de softwares ainda ganhou uma nova linha de crédito de 1 bilhão de reais dentro do programa Prosoft do BNDES e a possibilidade de reduzir, da base de cálculo do Imposto de Renda e CSLL, os gastos com pesquisa e desenvolvimento. "Agora vamos acompanhar a implementação dessas medidas e cuidar de outro problema, que é a capacitação de mão-de-obra no ritmo necessário", acrescentou Gil. INFRA-ESTRUTURA
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, também considerou alguns dos anúncios "excelentes", especialmente o que trata da ampliação do prazo de financiamento para a compra de máquinas, que dobrou de cinco para 10 anos. Os equipamentos importados, segundo ele, chegam ao Brasil com financiamentos de 10 a 12 anos, o que tornava o Brasil pouco competitivo, já que aqui o prazo era limitado a cinco anos. O governo ainda isentou as operações de IOF e reduziu o spread do BNDES. "Eram reivindicações antigas da indústria", salientou Aubert. Para ele, o pacote "mostra que o governo está começando a formular uma política industrial. Fazia tempo que não tínhamos isso", afirmou. Ele lembrou, no entanto, que o programa "não é o ideal", já que muita coisa ainda precisa ser feita, na sua opinião. "Para o começo está bom, mas o Brasil ainda tem a mais alta taxa de juros do mundo, uma carga tributária muito elevada e problemas de infra-estrutura", ponderou. A questão da infra-estrutura também foi lembrada por Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). "Eu fiquei relativamente animado porque boa parte das reivindicações que vínhamos fazendo ao longo dos últimos anos foi atendida. No Brasil agora voltamos a ter política industrial. E, em um país com tantos problemas na sua infra-estrutura, não dá para contar com o mercado para regular tudo", disse ele. A Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) também elogiou o pacote, mas afirmou em comunicado que "o desafio, de agora em diante, será conseguir instituir um modelo de gestão e controle centralizado e ágil para acompanhar a implementação e o cumprimento das metas listadas, que dependerão de 35 órgãos e instituições públicos."
(TAÍS FUOCO - REUTERS; Reportagem adicional de Isabel Versiani). 1205.

GOVERNO LULA: POLÍTICA INDUSTRIAL (II)

Política industrial terá quatro metas para os próximos 2 anos




RIO - O governo federal anunciou nesta segunda-feira, 12, a Política de Desenvolvimento Produtivo, em cerimônia na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. O plano terá quatro metas que deverão ser cumpridas até 2010.
Uma das metas do plano é ampliar o investimento fixo dos atuais 17,6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 21%. A segunda é estimular a inovação do setor industrial, com um conjunto de medidas que irá elevar os investimentos privados em Pesquisa & Desenvolvimento para 0,65% do PIB até 2010. O programa também prevê o aumento na participação brasileira nas exportações mundiais, dos atuais 1,18% (em 2007) para 1,25%. Já a quarta meta propõe a expansão em 10% do número de micro e pequenas empresas exportadoras, totalizado 12.971 em 2010.
Veja as medidas:

Crédito
Redução do custo de financiamento do BNDES e ampliação dos subsídios aos setores exportadores, como os do programa Revitaliza, destinado aos setores de calçados, couros, móveis e têxteis, cujos recursos passarão de R$ 300 milhões para R$ 450 milhões. O desembolso total projetado para indústria e serviços pelo BNDES, no período de 2008 a 2010, foi ampliado para R$ 210,4 bilhões. O spread médio do conjunto das linhas de financiamento do BNDES será reduzido em 20% , de 1,4% ao ano para 1,1% ao ano. Foi estabelecida ainda uma redução da taxa de intermediação financeira de 0,8% para 0,5%. O prazo para apropriação de créditos do Programa de Integração Social/ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) derivados da aquisição de bens de capital (máquinas e equipamentos) será reduzido de 24 meses para 12 meses
Ampliação no prazo das linhas do Finame de cinco para dez anos

BNDES terá linha de crédito com taxa especial, de 4,5% ao ano, para projetos de empresas que tenham investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento



Desoneração
Eliminação da incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,38% nas operações de crédito do BNDES, Finame e Finep . Ampliação da lista de bens de capital com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zero e isentos de PIS/Cofins. Redução pela metade da contribuição patronal para o INSS sobre a folha de pagamento dos trabalhadores de empresas de Tecnologia de Informação, no desenvolvimento de softwares para exportação. Permissão para que as empresas de informática e automação possam reduzir na base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) os dispêndios relativos a pesquisa e desenvolvimento. Ainda no IR, depreciação acelerada do valor de máquinas e equipamentos adquiridos para aumentar a capacidade de produção.

Exportações

Contribuição de empresas de informática e automação para o 'Sistema S' pode cair para até zero com base na participação das exportações no faturamento total da empresa.Sete setores vão buscar consolidar a liderança no mercado internacional: petróleo e gás natural; mineração; siderurgia; bioetanol; celulose e papel; carnes; e complexo aeronáutico.
ROSANA DE CASSIA - Agencia Estado. 1205. [Foto: Fábio Motta/Agência Estado. O governador do Rio Sergio Cabral Filho e o presidente Lula juntos no lançamento da Política de Desenvolvimento Produtivo no BNDES, no centro do Rio].

GOVERNO LULA: POLÍTICA INDUSTRIAL

Política industrial apóia exportação de software

BRASÍLIA E SÃO PAULO - A nova política industrial que será anunciada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá trazer cerca de 20 medidas de desoneração tributária e de financiamento. Entre elas está a primeira iniciativa para desonerar a folha de salários da indústria, que por enquanto será apenas para as empresas exportadoras do setor de tecnologia da informação. O governo deverá reduzir pela metade a contribuição patronal dessas empresas para a Previdência, dos atuais 20% da folha de pagamentos para 10%. O alívio incidirá só sobre a folha de pagamento dos funcionários que trabalham com exportação. Para os demais, que estão voltados para o mercado doméstico, a empresa continuará a recolher 20%. Até ontem, o governo estudava ainda a possibilidade de eliminar a contribuição das exportadoras de software ao chamado Sistema S (conjunto de entidades voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que têm em comum seu nome iniciado com a letra S, como Sesi, Senai e Senac) e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Se a medida for incluída no pacote a ser anunciado hoje, representará corte adicional de 3,1 pontos porcentuais na carga sobre a folha de pagamento. As desonerações previstas no Plano de Desenvolvimento Produtivo, como tem sido chamado oficialmente a nova política industrial, terão um custo fiscal para o Tesouro Nacional que poderá chegar a R$ 25 bilhões até 2011. Somadas a uma série de outras medidas de redução de custos financeiros, de investimento e de exportação, elas têm como objetivo incentivar os investimentos, a inovação tecnológica e, principalmente, as exportações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ag. Estado, 1205.