PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, julho 11, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "FARRA DE BODE VELHO"









[Chargistas: Regi, Amarildo, Elvis, Willy, Paixão]

RENAN CALHEIROS [In:] "ETERNO ENQUANTO DURE..."

Votação da LDO pode ficar nas mãos de deputado tucano.




BRASÍLIA - Num sinal de corrosão de sua autoridade, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu pela primeira vez não comandar a sessão do Congresso que votará a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2008 e que liberará os parlamentares para o recesso de meio de ano. Renan convocou na terça-feira, 10, a sessão do Congresso e disse: “Se for necessário, eu presido, mas se não...”. O texto da LDO foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento e segue para o plenário do Congresso, nesta quarta-feira, 11, em reunião marcada para às 19h30, onde o processo de votação poderá ficar na mão de um tucano, o deputado Nárcio Rodrigues (MG), vice-presidente da Câmara. Líderes de oposição vinham ameaçando boicotar a sessão do Congresso, caso ela fosse presidida por Renan, que responde a um processo no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro - acusado de ter despesas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior. Fragilizado politicamente, Renan negou que sua provável ausência no comando da sessão desta quarta seja sinônimo de falta de coragem. “Não se trata de ter coragem ou deixar de ter coragem. Isso é uma coisa inerente à posição que cada um exerce.” A votação da LDO é necessária para que se inicie o recesso no Congresso. Pelo regimento, o recesso oficial só começa na próxima terça, dia 17, depois da votação da LDO. O anúncio da sessão e a admissão de que não vai presidi-la aconteceram depois que DEM e PSDB, partidos de oposição, decidiram obstruir a sessão do Senado de terça à tarde, deixando o peemedebista irritado. A irritação deu lugar a uma série de frases em que, também pela primeira vez, Renan Calheiros admite perder o controle da situação. “Se eu tiver culpa, talvez não cheguemos (à votação da cassação) em plenário. Eu reconhecerei a culpa”, disse, respondendo a interpelações do líder tucano, Arthur Virgílio (AM). Na mesma sessão, no plenário do Senado, Renan também disse saber “de onde veio cada centavo das contas (dele), e não há dinheiro público misturado nisso (pagamento da pensão à jornalista Mônica Veloso)” - na realidade, o Conselho de Ética tenta apurar se houve dinheiro privado usado em benefício do presidente do Senado, como favor de uma empreiteira.
Orçamento
Com o foco voltado para caso de Renan, as discussões de mérito da Lei de Diretrizes Orçamentárias acabaram ofuscadas. Na mais importante votação de terça na Comissão de Orçamento, por exemplo, a oposição vacilou e a bancada governista conseguiu emplacar uma emenda à LDO que autoriza o Palácio do Planalto a começar a executar o orçamento de investimentos do próximo ano antes mesmo de a lei orçamentária ser aprovada e sancionada. Atualmente, apenas gastos obrigatórios, como pagamento de pessoal, e despesas consideradas “inadiáveis” podem ser executadas sem orçamento vigorando. Com a mudança, os investimentos das estatais e da União também ficam liberados. A liberação para os investimentos da União, entretanto, estão limitadas a parcelas mensais de até 1/12 do valor total da proposta original do Executivo e somente se aplicam a projetos em andamento. Nos últimos anos, o governo vinha enfrentando dificuldades para executar seus investimentos no início do ano por causa do atraso na votação ou sanção da lei orçamentária. Em 2006, por exemplo, o Orçamento foi aprovado em abril e sancionado em maio. A oposição também foi derrotada em sua intenção de aprovar uma emenda que obrigava o governo a elevar em 15% os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2008. O relator da LDO, João Leão (PP-BA), cedeu à pressão de parlamentares ligados às federações empresariais e retirou do texto dispositivos que permitiam fiscalizar os gastos das entidades do “Sistema S”, como Sesi, Senai, Senac e Sesc. (Estadão, Com Ana Paula Scinocca, Cida Fontes, Rosa Costa e Sergio Gobetti). Chargista Tiago (10-07).

SP/SAÚDE PÚBLICA [In:] CONTRACEPÇÃO

Começa distribuição de anticoncepcionais em terminais e metrôs.

O Governo do Estado de São Paulo começou a distribuir nesta quarta-feira (11) anticoncepcionais de graça nas estações de trem e de metrô, e nos terminais de ônibus. A ação faz parte do programa de Saúde da Mulher, lançado pela Secretaria de Estado da Saúde em março deste ano. Para retirar as pílulas, é preciso apresentar receita médica da rede pública, obtida em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), postos de saúde ou de Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Segundo a coordenadora do Saúde da Mulher, Tânia Lago, a apresentação da receita é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "O que nós pudemos fazer para facilitar foi não exigir uma nova receita para cada retirada. As receitas valem por um ano." É possível retirar pílulas suficientes para três meses de uma vez só. O medicamento é distribuído diariamente nas 20 Farmácias Dose Certa - que ficam nas estações e terminais -, das 8h às 17h, além de continuar disponível nas unidades de Saúde, onde já era fornecido pela prefeitura. As Farmácias Dose Certa são um auxílio do governo do Estado à distribuição de remédios na capital. As Farmácias Dose Certa estão localizadas em lugaresde fácil acesso, por onde circulam diariamente milhões de pessoas. Algumas estão internamente nas estações outras para fora da catraca. Pílulas do Dia Seguinte devem começar a ser distribuídas em agosto, segundo a Secretaria. Junto com elas, a mulher receberá um kit com 12 preservativos e um folheto explicativo, que orienta o uso da pílula só em casos de emergência. G1, SP.

PESQUISA NUCLEAR: "SUBMARINO AMARELO"

Lula anuncia R$ 1 bilhão para pesquisa nuclear.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (10) que o Governo federal vai investir R$ 130 milhões por ano ao longo dos próximos oito anos no Centro Experimental Aramar, do Centro Tecnológico da Marinha, em Iperó (SP). A unidade desenvolve pesquisas para combustível nuclear de submarinos. No final do período, o investimento pode chegar a R$ 1,04 bilhão. Para o presidente, o país pode sonhar com a possibilidade de ter um submarino nuclear. "Desde a primeira conversa que eu tive com o ministro Waldir Pires (Defesa), eu assumi o compromisso de que nós vamos colocar os recursos necessários para que a gente possa concluir esse projeto. É um projeto que necessita de R$ 130 milhões durante oito anos, quem sabe, se pudermos colocar um pouco mais, poderemos antecipar", disse Lula. O presidente admitiu que o projeto esteve parado durante o primeiro mandato por causa do ajuste fiscal. "É verdade que este projeto esteve parado durante um determinado tempo, é verdade que no nosso primeiro mandato nós tivemos que dedicar os primeiros quatro anos para consertar o país, para arrumar a casa", afirmou. Lula afirmou que o país tem tecnologia e pessoal necessário. Por isso, pode sonhar com a possibilidade de um submarino nuclear. "Se estava faltando o dinheiro, não vai faltar mais porque nós vamos colocar o dinheiro necessário. Por que não sonhar grande e dizer que nós queremos chegar até a possibilidade de ter um submarino nuclear?", afirmou. G1, Roney Domingos, SP.

INFRAERO: "ALTOS VÔO$"

Auditoria aponta superfaturamento na Infraero, diz CPI

Depoimentos de representantes do Ministério Público Federal, da Controladoria Geral de União e da Polícia Federal à CPI do Apagão Aéreo do Senado confirmaram nesta terça-feira a existência de fortes indícios de superfaturamento no contrato, no valor de R$ 26,8 milhões, firmado entre a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e a FS3 Comunicação. Diante das evidências de irregularidades, o relator da CPI do Apagão Aéreo, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), anunciou que irá pedir a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos no contrato firmado entre a Infraero e a FS3. Para Demóstenes, uma "gangue" se instalou na Infraero e "muitos delinqüentes" envolvidos nas irregularidades continuam a trabalhar na estatal. O contrato entre a Infraero e a FS3 foi suspenso no final de 2005. Segundo procurador Rômulo Moreira Conrado, do Ministério Público Federal, as justificativas apresentadas pela Infraero para não fazer licitação para a contratação da FS3 foram "toscas". Há, ainda, suspeitas de que a empresa tenha sido criada apenas para fechar o contrato com a estatal da infra-estrutura aeroportuária. As negociações entre a Infraero e a FS3 começaram em julho de 2003. A FS3 só foi formalmente constituída no dia 15 de agosto do mesmo ano. O auditor da Infraero Fernando Silva de Andrade, um dos encarregados pela estatal de investigar possíveis irregularidades, confirmou os indícios de superfaturamento no contrato, que foi assinado em dezembro de 2003. Pelo contrato, a FS3 forneceria à Infraero um software, o Advantage V.2, que centralizaria informações sobre a comercialização de espaços publicitários nos aeroportos. "Há indícios de que a contratação da FS3 foi um jogo de cartas marcadas", afirmou Andrade. "Não houve vantagem nenhuma para Infraero", completou. Segundo o auditor, a estatal pagou para a FS3 cerca de R$ 23 milhões do total de R$ 26,8 milhões previstos no contrato. Andrade explicou que, nas investigações feitas pela própria Infraero, ficou claro que o software adquirido da FS3 teve um preço superfaturado depois que foi feita uma comparação com outro programa de computação adquirido pela estatal. "Era uma software bem mais complexo, para todo o setor financeiro, e custou R$ 15,6 milhões em um contrato que durou de 2002 a 2006", contou Andrade. "Concluímos que a contratação da FS3 foi danosa à Infraero", disse o auditor. Eugênia Lopes, do Estadão.

GIM ARGELLO: PLANO DIRETOR DE "ORDENHAMENTO" *

Rivais ameaçam Argello com dossiê

A ponto de ocupar uma vaga no Senado, o corretor de imóveis Gim Argello (PTB-DF), suplente do ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), nunca esqueceu as origens profissionais nos oito anos de vida pública. Como deputado distrital por dois mandatos, apresentou 278 projetos de lei para alterar as regras do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal e acabou envolvido em uma série de escândalos de venda e compra de lotes em áreas públicas. Argello conseguiu aprovar 25 dessas propostas - que acabaram beneficiando amigos e aliados, segundo seus rivais. Adversários de Argello afirma que têm um dossiê de 37 páginas com acusações e vão entregá-lo ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), caso ele decida mesmo tomar posse no lugar de Roriz, que renunciou na semana passada. A Operação Aquarela, da Polícia Civil, também investiga o envolvimento do suplente no esquema de desvio de recursos do Banco de Brasília (BRB). Foram as suspeitas de envolvimento com esse esquema que levaram à renúncia do peemedebista. Argello está na mira do Ministério Público desde 1999, quando teria começado um esquema envolvendo parlamentares, funcionários do Executivo, empreiteiros e donos de postos de gasolina para aprovar o uso de áreas públicas da capital pela iniciativa privada. O esquema teria durado até o fim de 2002. A máfia conseguiu, segundo denúncias de procuradores, transformar áreas destinadas a parques em postos de gasolina, lojas comerciais e igrejas evangélicas. O suplente também foi citado no relatório de uma CPI instalada há cinco anos na Câmara Distrital para investigar denúncia de pagamento de propinas a deputados e assessores de Roriz em troca de regularização de condomínios. No ano passado, Argello foi um dos autores de um projeto que mudava a destinação de um lote de 80 mil metros quadrados no bairro Sudoeste. Originalmente, nele seria construído um centro de treinamento. Com a mudança, o terreno pode ser usado para diferentes tipos de comércio. O deputado Wigberto Tartuce, amigo de Argello, tinha comprado o lote por R$ 15,2 milhões e revendeu-o por R$ 47 milhões um ano depois. O suplente teria começado a vida profissional como aprendiz de corretor do ex-deputado Sérgio Naya, afastado da Câmara com o desmoronamento do Edifício Palace 2, em 1998, no Rio. Depois começou a atuar como corretor de imóveis em Taguatinga. Com ajuda de empresários influentes, conseguiu financiar duas candidaturas à Câmara, mas não se elegeu. Teve êxito na terceira tentativa. No ano passado, disputou a eleição como suplente de Roriz. No caso do suposto esquema de mudanças na ocupação territorial de Brasília, Argello é acusado de fraudar a tramitação de projetos de lei no período em que foi presidente da Câmara Distrital, incluindo emendas fantasmas em projetos já aprovados. Procuradores de Brasília começam a investigar ainda a suspeita de que também teria vendido a uma entidade estrangeira a concessão de uma rádio na periferia de Brasília. Advogado de Argello, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Maurício Corrêa diz que os processos na Justiça não impedem que seu cliente assuma a vaga no Senado. Para Corrêa, não há provas contra ele.Sobre os projetos de Argello na Câmara, rebateu: “Quem na Câmara não apresentou projetos nesse sentido? Não há nada demais.” O ex-ministro explicou que o suplente só não assumiu ainda a vaga no Senado por problemas de saúde. Leonencio Nossa, BRASÍLIA.
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(*) O meu guri [Chico Buarque]. "... Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro/Chave, caderneta, terço e patuá/ Um lenço e uma penca de documentos/ Pra finalmente eu me identificar, olha aí/ Olha aí, ai o meu guri, olha aí/ Olha aí, é o meu guri/ E ele chega (...) Chega estampado, manchete, retrato/ Com venda nos olhos, legenda e as iniciais/ Eu não entendo essa gente, seu moço/ Fazendo alvoroço demais/ O guri no mato, acho que tá rindo/ Acho que tá lindo de papo pro ar/ Desde o começo, eu não disse, seu moço/ Ele disse que chegava lá/ Olha aí, olha aí/ Olha aí, ai o meu guri, olha aí/ Olha aí, é o meu guri". http://www.vagalume.com.br/

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Brasil tem pior controle de corrupção em 10 anos, diz Banco Mundial. O Brasil apresentou o seu pior controle de corrupção dos últimos dez anos, segundo o relatório Assuntos de Governança, do Banco Mundial (Bird), elaborado para medir o desempenho governamental de 212 países. Em uma escala que vai de 0 a 100, o país, que já alcançou um índice de 59,7% em 2000, caiu para 47,1 em 2006. O índice de corrupção "mede a extensão em que o poder público é usado para ganhos privados, incluindo pequenas e grandes formas de corrupção, assim como o 'seqüestro' do estado pelas elites e pelos interesses privados".
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL67548-5598,00.html
Oposição obstrui sessão do Senado em protesto contra Renan. Após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reiterar com veemência que permanecerá no cargo e bater boca no plenário da Casa, a oposição obstruiu a sessão de hoje, em que estava prevista a votação de medidas provisórias. O movimento foi comandado pelo PSDB e DEM. "Normal não está. Existe uma crise profunda", analisou o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE). A estratégia utilizada pelos dois partidos foi de esvaziar a sessão, não deixando sequer o quórum mínimo para a realização da sessão. RENATA GIRALDI, da Folha Online, em Brasília .
Campanha antialcoolismo sai 'nos próximos dias', diz ministro. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pretende colocar em ação "nos próximos dias" sua guerra contra o consumo de álcool no Brasil. Em entrevista exclusiva ao G1, por e-mail, o ministro disse que uma campanha publicitária deve ser lançada para mostrar à população os danos causados pelo abuso da bebida. “Nosso principal enfoque é promover a saúde, os hábitos saudáveis e estimular a prática de atividades físicas”, disse Temporão. O Ministério pretende restringir o acesso a bebidas alcoólicas no país. Entre as medidas que defende está a proibição da venda de álcool nas estradas federais. Contra o cigarro, a estratégia semelhante foi até mais severa: proibiu integralmente a publicidade do produto, restringiu o fumo em ambientes públicos fechados e intensificou a exposição dos danos do consumo. “Com isso, o Brasil, comparado aos países que adotaram políticas severas contra o tabagismo, tornou-se o país que mais reduziu o número de fumantes adultos entre 1989 e 2003 -- uma redução de 35%, segundo artigo científico publicado no Boletim da Organização Mundial de Saúde deste mês”, disse o ministro. Marília Juste e Salvador Nogueira do G1, em São Paulo.
Receita Federal aumenta imposto do cigarro. A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira (11) um aumento médio de 30% na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o preço do cigarro. Com isso, os preços do produto já poderão ser alterados a partir de hoje. A nova regra eleva a carga do IPI incidente sobre os cigarros para cerca de 65%. Entretanto, a carga tributária total sobre o produto está ao redor de 200%. Ou seja: cerca de dois terços do preço do cigarro representam somente impostos. ALEXANDRO MARTELLO do G1, em Brasília.
Brasil está 43º lugar em lista de tecnologia de informação. O Brasil ocupa o 43º lugar num ranking que mediu o ambiente para a competitividade em tecnologia de informação de 64 países. Entre os fatores levados em consideração pelo Índice de Competitividade da Indústria de Tecnologia de Informação elaborado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) estão a oferta de mão-de-obra qualificada, o estímulo à criatividade, a infra-estrutura tecnológica, e a regulamentação para o setor. O ranking é liderado pelos Estados Unidos. Japão, Coréia do Sul, Reino Unido e Austrália completam o grupo dos cinco países mais competitivos. Entre os países Bric (bloco que reúne nações emergentes), o Brasil é melhor posicionado, com a India no 46º lugar, a Rússia no 48º, e a China no 49º. Entre os países latino-americanos, o Chile é o destaque, na 31ª posição. O último colocado no índice é o Irã. A EIU observou que muitos países emergentes, como o Brasil, Rússia, Malásia e Vietnã, apresentam uma performance positiva em pelo menos um dos aspectos da competitividade tecnológica, além registrarem uma melhora no quesito de mão de obra qualificada. João Caminoto, da Agência Estado.

PETROBRÁS & ONGs [In:] "MEUS GURIS" *

Esquema de fraude na Petrobras indica ligação com ONGs

RIO - Ao se debruçar sobre o esquema de fraudes em licitações da Petrobras, os investigadores da Operação Águas Profundas acabaram esbarrando em mais um possível esquema de corrupção política, envolvendo ONGs que tinham ligações com os ex-governadores Rosinha Matheus e Anthony Garotinho, ambos do PMDB. Há a suspeita ainda de envolvimento de um assessor do deputado federal Carlos Santana (PT-RJ) com o empresário Ruy Castanheira, apontado como um dos chefes do esquema. O delegado Cláudio Nogueira não revelou o nome do assessor, mas confirmou a realização de busca e apreensão na casa dele. Suspeita-se que por seu intermédio Castanheira tenha feito a doação de R$ 50 mil para a última campanha de Santana. A Polícia Federal já prendeu 13 suspeitos de envolvimento nas fraudes em licitações da Petrobras, incluindo funcionários da estatal acusados de participar do esquema. Ainda falta prender cinco acusados, uma vez que o Ministério Público Federal havia pedido a prisão de 18. O esquema foi descoberto pela Polícia Federal, na Operação Águas Profundas, que foi desencadeada nesta terça-feira e aponta 26 suspeitos no esquema que beneficiava principalmente a empresa Angraporto Offshore, criada em 1º de julho de 2003 para prestar serviços à estatal e dar início ao esquema. Em nota nesta terça-feira, 10, a Petrobras decidiu afastar os funcionários da estatal acusados de envolvimento em fraudes nos processos de contratação de serviços. A nota divulgada pela empresa não informou o número de servidores afastados, mas há informações de que seriam pelo menos três: Carlos Alberto Feitosa, Rômulo Miguel Morais e Carlos Heleno Barbosa. Através da investigação sobre Castanheira, a Polícia Federal chegou ainda a Ricardo Secco (preso nesta terça), pai da atriz Débora Secco. Como admitiu o procurador Carlos Aguiar, o nome de Secco não aparece nas diretorias das ONGs envolvidas, mas é nítida sua influência sobre elas. Algumas das entidades receberam ajuda financeira do governo de Rosinha através de convênios assinados sem concorrência. Agora a Polícia Federal constatou que para fazer as prestações de contas do dinheiro recebido pelas ONGs, Secco recorria a Castanheira, que oferecia notas e contratos fraudulentos de algumas das empresas fantasmas que mantinha. Estas ONGs tinham dirigentes em comum com empresas que apareceram como doadoras da pré-campanha à Presidência de Garotinho. Em abril do ano passado, o escândalo levou o ex-governador a uma greve de fome. As ONGs tinham contratos milionários com o governo de Rosinha, sua mulher. Por meio da Fundação Escola de Serviço Público, foram repassados, sem licitação, R$ 112 milhões, entre 2003 e 2006, para a prestação de serviços controversos. O Tribunal de Contas do Estado do Rio apontou irregularidades nos contratos. (Com Marcelo Auler, Alexandre Rodrigues e Clarissa Thomé, do Estadão).
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(*) O meu guri [Chico Buarque]. "... Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro/Chave, caderneta, terço e patuá/ Um lenço e uma penca de documentos/ Pra finalmente eu me identificar, olha aí/ Olha aí, ai o meu guri, olha aí/ Olha aí, é o meu guri/ E ele chega/ Chega no morro com o carregamento/ Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador/ Rezo até ele chegar cá no alto/ Essa onda de assaltos tá um horror/ Eu consolo ele, ele me consola/Boto ele no colo pra ele me ninar/ De repente acordo, olho pro lado/ E o danado já foi trabalhar, olha aí/ Olha aí, ai o meu guri, olha aí/ Olha aí, é o meu guri/ E ele chega (...) Chega estampado, manchete, retrato/ Com venda nos olhos, legenda e as iniciais/ Eu não entendo essa gente, seu moço/ Fazendo alvoroço demais/ O guri no mato, acho que tá rindo/ Acho que tá lindo de papo pro ar/ Desde o começo, eu não disse, seu moço/ Ele disse que chegava lá/ Olha aí, olha aí/ Olha aí, ai o meu guri, olha aí/ Olha aí, é o meu guri". www.vagalume.com.br .

RENAN CALHEIROS & PF: "QUEM ÉS TÚ, ?"

Renan diz que PF não tem poder para investigá-lo e recorre à Procuradoria.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encaminhou hoje ofício ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, com pedido para que o Ministério Público Federal investigue os documentos encaminhados por ele ao Conselho de Ética da Casa em sua defesa. Renan afirma, no ofício, que a PGR (Procuradoria Geral da República) é a instância adequada para investigar a autenticidade de seus documentos. "Considerando que constitucionalmente Vossa Excelência é a autoridade competente para deflagrar investigações e processos judiciais criminais contra os membros do Congresso, venho perante essa digna PGR requerer a verificação da autenticidade dos documentos adunados", afirma Renan no ofício. O presidente do Senado argumenta que o Conselho de Ética da Casa não tem poderes para investigar seus documentos, como chegou a ser solicitado à PF para realizar uma perícia. "A PF, desbordando a tarefa que lhe foi solicitada pelo Conselho de Ética e investigando, sem a autorização do Supremo Tribunal Federal um senador da República, apresentou conclusões que estabelecem confusão sobre os seus acertos", afirma Renan. "Recorrendo à mais alta autoridade ministerial pública do país, entendo que é conveniente elucidar o que tem sido objetivo de celeuma no procedimento corrente perante o Conselho de Ética", argumenta Renan ao procurador. No plenário do Senado, o peemedebista disse hoje que solicitou as investigações da PGR para provar que é inocente nas denúncias de que teria utilizado recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar despesas pessoais. "Vou a qualquer lugar, abri minhas contas, abri o meu sigilo bancário, o meu sigilo fiscal. Até hoje não sei do que sou acusado. Hoje eu entrei no Ministério Público pedindo para ser investigado porque, até então, não havia nenhuma investigação contra mim", disse o senador. A PGR confirmou o recebimento do ofício, que será encaminhado a Antonio Fernando Souza. O procurador vai decidir se abrirá investigação sobre o presidente do Senado depois de analisar sua solicitação. GABRIELA GUERREIRO, da Folha Online, em Brasília.

RENAN CALHEIROS [In:] "OS GURIS..." *

Renan: 'Para me tirar, terão de sujar as mãos'.



O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a afirmar em plenário nesta terça-feira (10) que não deixará o cargo por conta das acusações de que recebe ajuda de um lobista para pagar despesas pessoais. "Se quiserem minha cadeira, vão ter que sujar as mãos. Vão ter que dizer ao Brasil e ao mundo por que querem minha cadeira", disse. "Não vão me tirar fazendo cara feia", disse. Renan disse isso após ter sido questionado em plenário pelo líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM), sobre a postura de seus advogados de contestarem pontos no processo que ele sofre no Conselho de Ética. "Vão ter que botar uma forca, uma fogueira, pegar o presidente do Senado e por lá dentro para arder e queimar. Até chegar essa hora, vou ficar aqui na minha cadeira", disse, durante a sessão. Irritado com Virgilio, Renan disse ainda que tem o direito de questionar a conduta do processo no Conselho de Ética. "Em defesa do meu direito, vou até o fim. Não vou deixar que façam violência com a constituição. Se eu tiver culpa, talvez nem chegue ao plenário. Agora, ninguém vai me tirar daqui a não ser pelo voto soberano do plenário. Ninguém vai ser Catão (estadista romano)", ressaltou. O advogado de Renan, Eduardo Ferrão, entregou aos relatores do processo no Conselho de Ética quatro questionamentos sobre a conduta da investigação. Ferrão contesta a anulação do relatório de Epitácio Cafeteira (PTB-MA) que pede o arquivamento do processo, a validade da perícia da PF feita no mês passado nos documentos do senador, e ainda da análise final que a polícia pretende fazer nos papéis de Renan. Por último, Ferrão pede que o Conselho de Ética delimite a abrangência da investigação. "Estou fazendo isso tudo sem nada a temer. Estou aqui presidindo como sempre presidi. Não há dinheiro público misturado nisso. Demonstrei que tirei da minha conta. Não tenho o que temer. Nem aqui nem no Conselho de Ética. Os senhores terão em mim o presidente de sempre", afirmou Renan. Logo depois, foi a vez do senador Jefferson Péres (PDT-AM) falar. Ele repetiu que defende seu afastamento de Renan o cargo. O presidente do Senado preferiu não polemizar e elogiou o colega. Na semana passada, Renan foi alvo de manifestações em plenário pedindo sua saída, mas manteve a decisão de resistir. G1, Leandro Colon, Brasília.
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(*) O meu guri [Chico Buarque]. "... Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro/Chave, caderneta, terço e patuá/ Um lenço e uma penca de documentos/ Pra finalmente eu me identificar, olha aí/ Olha aí, ai o meu guri, olha aí/ Olha aí, é o meu guri/ E ele chega (...) Chega estampado, manchete, retrato/ Com venda nos olhos, legenda e as iniciais/ Eu não entendo essa gente, seu moço/ Fazendo alvoroço demais/ O guri no mato, acho que tá rindo/ Acho que tá lindo de papo pro ar/ Desde o começo, eu não disse, seu moço/ Ele disse que chegava lá/ Olha aí, olha aí/ Olha aí, ai o meu guri, olha aí/ Olha aí, é o meu guri". http://www.vagalume.com.br/