PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, agosto 08, 2013

MENSALÃO. LONGE, TÃO PERTO!

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08/08/2013 - 16h13

Gurgel diz que só queria sair da PGR após prisão dos condenados no mensalão



O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta manhã que sente-se frustrado por ter de deixar o cargo no próximo dia 15, antes da conclusão do julgamento do mensalão e expedição dos mandados de prisão contra os condenados.

"O julgamento dos embargos está previsto para se iniciar no dia 14. Caso se inicie no dia 14, eu participarei pelo menos da primeira sessão relacionada ao julgamento do recurso. 

Frustração existe, sim. Eu preferiria deixar o cargo com a decisão condenatória já sendo cumprida efetivamente. Ou seja, com a perda de mandatos parlamentares e com a expedição dos mandados de prisão em relação àqueles réus condenados a penas privativas de liberdade", disse.

Apesar de ter de deixar o cargo devido ao fim do período de dois anos do mandato, Gurgel disse acreditar que seu substituto fará um bom trabalho na etapa final do mensalão e poderá mostrar "que todos os cidadãos brasileiros estão ao alcance do sistema de Justiça".


Sobre a possibilidade de um procurador interino assumir o comando do Ministério Público no período de transição entre seu mandato e o do próximo PGR, que ainda não foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff, Gurgel disse que o ideal seria que isso não acontecesse.

Para ele, deveria haver maior celeridade no processo de escolha dos PGRs. "Infelizmente tem demorado muito. Nas três últimas oportunidades, pelo menos, houve essa interinidade, que é indesejável e não faz bem à instituição", disse.

Gurgel também falou sobre o parecer que enviou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) favorável à cassação da governadora do Maranhão Roseana Sarney. Segundo ele, houve um crescimento exagerado em programas do governo justamente num ano eleitoral.

"Eu tenho feito todo o esforço no sentido de limpar a área para o colega ou a colega que vai me substituir. Eu tenho feito esforço no sentido de devolver ao máximo tudo aquilo que está na Procuradoria Geral. Quanto a esse processo especificamente, havia uma representação em que se atribui a governadora, digamos, diversas condutas relacionadas essencialmente, entre outras coisas, a programa de habitação popular que teria tido um crescimento digamos exagerado precisamente no ano eleitoral e muito próximo já das eleições", explicou.
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MOEDA DE TROCA

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08/08/2013 - 03h00

Receita liberou hoje consulta ao terceiro lote de restituição do IR

FOLHA

Atualizado às 14h53.
A Receita Federal liberou nesta quinta-feira (8) a consulta ao terceiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física do exercício de 2013 (ano calendário 2012). Os valores serão creditados no dia 15 de agosto.

Poderão ser consultados também os lotes residuais referentes a 2012 (ano calendário 2011), 2011 (ano calendário 2010), 2010 (ano calendário de 2009), 2009 (ano calendário de 2008) e 2008 (ano calendário de 2007).

De acordo com a Receita, serão creditadas restituições para 1.139.810 contribuintes, totalizando o valor de R$ 1,4 bilhão.

Para fazer a consulta, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), inserir o CPF e digitar o código de segurança informado na tela.

Também é possível fazer a consulta ligando para o Receitafone, no número 146. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smarthphones.

EXERCÍCIOS DE 2012 E 2013

Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1.099.976 contribuintes, totalizando R$ 1.280.732.729,24, já acrescidos da taxa Selic de 2,93%, referente ao período de maio de 2013 a agosto de 2013.

Para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 24.264 contribuintes, totalizando R$ 69.596.124,88, já acrescidos da taxa Selic de 10,18% (maio de 2012 a agosto de 2013).

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

A Receita informa, também, que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
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VETOS e VOTOS

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08/08/2013 - 16h04

Preocupada com vetos, Dilma promete a senadores diminuir número de MPs

TAI NALON
DE BRASÍLIA/ FOLHA


A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (8) no Palácio do Planalto a bancada do PT no Senado para uma reunião de "avaliação política". Numa tentativa de estreitar laços com o Congresso, ela passou mais de três horas conversando com a base de seu partido naquela Casa.

Segundo senadores presentes, Dilma mais ouviu do que falou. Demonstrou preocupação com a análise de vetos pelo Congresso, no próximo dia 20, e prometeu diminuir o envio de medidas provisórias ao Legislativo. "Pedimos a ela que o Senado seja menos caixa de ressonância e mais porta-voz do governo. Porque, do jeito que estava, a gente se sentia muito inútil", disse Jorge Viana (PT-AC) após a reunião.

Neste ano, é a primeira vez que a presidente recebe senadores petistas em bloco para uma audiência exclusiva. Inicialmente marcada para esta quarta-feira, a reunião foi transferida para a manhã desta quinta, após um remanejamento de agendas no Palácio do Planalto.

Dilma passou realmente a receber parlamentares em bloco a partir de junho, a reboque das manifestações. Antes disso, recebia isoladamente um ou outro interlocutor, geralmente atrelado a alguma pauta importante para o Planalto que estivesse para ser votada no Congresso.

Na reunião de segunda-feira com líderes governistas da Câmara, os congressistas pediram a ela que usasse como interlocutores oficiais do governo seus líderes no Congresso, e não representantes isolados de bancada.

"A presidenta coloca claramente uma disposição de intensificar [o diálogo] e disse: 'Olha, tem um momento que a gente tem que trabalhar a parte técnica, a parte da governança, e agora eu quero trabalhar cada vez mais a condição de ter um estreitamento, uma interlocução maior com prefeitos, governadores.'", relatou o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).

De acordo com o líder petista, Dilma afirmou que, com o novo regime de análise dos vetos presidenciais, "aumentam as responsabilidades do Executivo e do Legislativo". "Nós temos o desafio agora de lidar com a nova política relacionada aos vetos. O novo ritual de tramitação. O que a presidenta coloca: que aumenta a responsabilidade das duas partes. Do Executivo e do Legislativo. Um não pode ficar brincando de colocar um veto, no caso do Parlamento para dar satisfação a suas bases, coloca lá uma proposta, para depois a presidenta chegar aqui e ter que vetar", disse o líder do PT.

"Da mesma forma, a presidenta se dispõe a ter um diálogo com o Congresso sobre projetos estratégicos porque também ela e seus ministros sabem que precisa ir para o Congresso Nacional e passar pelo entendimento do Congresso Nacional aquilo que é da necessidade do país, e dialogando sempre", completou Dias.

A presidente também se prontificou a ir ao Congresso na semana que vem para receber o relatório CPI da Violência contra Mulher, cuja relatora é a senadora Ana Rita (PT-ES), também presente à reunião.

Os senadores também relataram que há uma percepção do Palácio do Planalto de "controle da inflação". Dilma reforçou durante a conversa que o governo está "vivendo os resultados de um governo que passou por uma grave crise econômica" e que há, agora, margem para trabalhar com "estabilidade" --ao que os senadores responderam aliviados: "nos coloca com muito mais segurança para a defesa dos projetos do governo".

"Saímos amando muito mais a presidenta do que quando amávamos quando entramos", disse Eduardo Suplicy (PT-SP).
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DESCARRILOU ...

08/08/2013
Veríssimo

Lóbi irresistível


Devo um pedido de desculpas à grande imprensa nacional. Me desculpe, grande imprensa nacional. Quando li a matéria da "Isto É" sobre o cartel consentido formado em São Paulo para a construção de linhas de trem e metrô sob sucessivos governos do PSDB e as suspeitas de um propinoduto favorecendo o partido, comentei com meus botões (que não responderam porque não falam com qualquer um): essa história vai para o mesmo pântano silencioso que já engoliu, sem deixar vestígios, a história do mensalão de Minas, precursor do mensalão do PT. E não é que eu estava enganado? 

A matéria vem repercutindo em toda a grande imprensa. Com variáveis graus de intensidade, é verdade, em relação ao tamanho do escândalo, mas repercutindo. Viva, pois, a nossa grande imprensa. Já se começava a desconfiar que o Brasil, onde inventam tanta novidade, tinha adotado, definitivamente, dois sistemas métricos diferentes.

A propósito, ou mais ou menos a propósito, li na revista "The Nation" que só a Associação de Banqueiros Americanos tem noventa e um lobistas em Washington defendendo os interesses dos bancos e lutando para revogar a regulamentação do setor aprovada no Congresso, recentemente. Isto sem falar em outras associações de banqueiros e nos próprios gigantes financeiros, como o Goldman Sachs (cinquenta e um lobistas) e o JP Morgan (sessenta lobistas). 

O cálculo é que existam seis lobistas do sistema financeiro para cada congressista americano. Os bancos querem derrotar a regulamentação e evitar as reformas para continuar as práticas, vizinhas do estelionato, que provocaram a grande crise de 2008 e continuam a lhes dar lucros obscenos enquanto o resto da economia derrapa. O lóbi é uma atividade legítima, ou ao menos uma deformação legitimada pelo uso. A questão é saber quando a presença de mil e tantos lobistas em torno de um Congresso deixa de ser uma pressão e se transforma num cerco. E como se pode falar em democracia representativa quando o poder do voto é substituído pelo poder de persuasão de seis lobistas, três em cada ouvido, prometendo presentinhos para a patroa?

O que tudo isso tem a ver com o cartel em São Paulo? Nada, a não ser que, talvez, sirva de consolo para quem sucumbiu ao encanto de muito dinheiro, levado pelo lóbi mais irresistível que existe, o da cobiça. 

Mesmo sendo daquele tipo de pessoa sobre o qual não se pode dizer que também é corrupto sem ouvir um "Quem diria..."

adicionada no sistema em: 08/08/2013 04:35

ORÇAMENTO IMPOSITIVO: A ROUPA ROTO DO REI

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A hora da ''dolorosa''

08 de agosto de 2013 | 2h 09
DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
Em tese a proposta de tornar obrigatória a execução das despesas previstas no Orçamento da União tal como aprovado pelo Legislativo é uma boa ideia no tocante às emendas parlamentares.
Na perspectiva da teoria acabaria com o chamado toma lá da cá mediante o qual o Executivo exerce seu poder discricionário de liberar verbas para quem quiser no tempo que bem entender. Alteraria a correlação de forças tanto no Congresso como na convivência entre os dois Poderes e tornaria igualitária a distribuição de recursos a parlamentares governistas e oposicionistas.
Na prática, porém, o cenário não é assim tão cor-de-rosa. A receita no Orçamento é estimada, em geral superestimada, com base numa arrecadação presumida. Com a obrigatoriedade no pagamento das emendas, se a conta não bater, onde cortar? De qual política pública tirar dinheiro?
No quesito barganha, as emendas não são o único instrumento usado pelas partes nesse sistema de coalizão sustentado no compartilhamento de favores em detrimento de programas. Espaço resta de sobra quando o critério da partidarização substitui o parâmetro do mérito para nomeações.
Há também consequências econômicas e financeiras, além da questão da responsabilidade objetiva perante os órgãos de fiscalização sobre a aplicação dos recursos.
Quem responderia no caso de irregularidades na destinação das verbas: o parlamentar que assinou a emenda ou o gestor que foi obrigado a pagar independentemente do juízo sobre a conveniência ou não do projeto? Tipo do problema difícil que não requer uma solução simples.
Se de um lado o Orçamento impositivo fortalece a posição do Legislativo na eterna queda de braço com o Executivo, de outro necessariamente implica maior responsabilidade dos parlamentares em relação ao equilíbrio das contas públicas. Em outras palavras: não poderão criar as despesas que consideram necessárias para o atendimento de suas bases sem levar em consideração a existência de fontes seguras de receita.
Tanto a questão é complicada e intrincada que propostas semelhantes vêm sendo apresentadas no Parlamento desde 1995, sem êxito. Seja por pressão do Executivo ou por desinteresse do Legislativo, fato é que o mais próximo a que se chegou dessa mudança de regras foi quando da aprovação de emenda apresentada há 13 anos pelo então senador Antônio Carlos Magalhães (falecido em 2007). Encaminhada à Câmara, lá ficou na mais absoluta orfandade.
O assunto ressurgiu recentemente como promessa de campanha do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e ganhou força quando a base de apoio governista, já farta com a indiferença (para dizer o mínimo) de Dilma Rousseff, percebeu que a presidente seria obrigada a deixar a condição de mandante para assumir o papel de pedinte.
A chamada "pauta-bomba", que tem no Orçamento impositivo seu item mais bombástico, é o preço que Dilma está pagando por ter acreditado que governo se resume ao Poder Executivo e à figura presidencial.
Em boa medida foi assim durante os dois governos do presidente Luiz Inácio da Silva. Uma exceção. Mas, ainda assim, um ponto fora da curva que não acentuou tanto o desequilíbrio entre os Poderes. No Brasil há uma espécie de desigualdade republicana consentida.
Dilma rompeu esse acordo tácito sem substituí-lo por um acerto verdadeiramente republicano. Foi vestida de rainha e acreditou na fantasia. Resultado, a relação ficou tão insuportavelmente desigual que na primeira oportunidade o Congresso apresentou a "dolorosa", informando à sua majestade que presidentes podem muito, mas não podem tudo.
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''SIGILO TOTAL/ ... SEM COMPROMISSO EMOCIONAL/ SÓ FINANCEIRO'' (Herva Doce)

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Presidente do TSE suspende contrato que repassava dado de eleitor à Serasa

Cármen Lúcia afirma que compartilhamento de informações revelado ontem pelo ‘Estado’ não é aceitável e determina que termo de cooperação seja analisado em plenário

07 de agosto de 2013 | 22h 01
atualizado às 15h50 - Felipe Recondo e Mariângela Gallucci - O Estado de S. Paulo
O repasse de dados de 141 milhões de eleitores pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a Serasa Experian será cancelado. Nesta quarta-feira, 7, após o Estado revelar que informações pessoais de eleitores brasileiros seriam passadas a uma empresa privada, a presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, defendeu a suspensão imediata do acordo e a análise da legalidade da medida pelo plenário da corte. A decisão de suspender temporariamente o convênio foi confirmada nesta quinta-feira pelo diretor-geral do tribunal, Anderson Vidal Corrêa, e vale até que a corte se pronuncie sobre o caso.
Ministros que integram o TSE já adiantaram que o repasse de dados é ilegal e será anulado. A presidente do tribunal afirmou que desconhecia o acordo, mas antecipou que o repasse dos dados dos eleitores para empresa privada é um equívoco. "Realmente, isso não é aceitável", reagiu Cármen Lúcia. "Compartilhamento de informações não aceitamos de jeito nenhum", acrescentou.
O vice-presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, afirmou que os dados dos eleitores são protegidos por lei e só poderiam ser abertos se houvesse uma decisão judicial nesse sentido. "Tempos muito estranhos nós estamos vivendo no Brasil", enfatizou. "O TSE é depositário de dados cobertos pelo sigilo. E esse sigilo só pode ser afastado mediante ordem judicial para efeito de investigação criminal ou instrução de inquérito. Fiquei pasmo com a notícia, liguei imediatamente para a presidente, que também estava surpreendida", disse.
No passado, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal firmaram um acordo com a Justiça Eleitoral para garantir a segurança nas eleições. E naquela ocasião, o repasse dos dados sigilosos foi vetado. Agora, o TSE firmou acordo para passar os mesmos dados para uma empresa privada que gerencia um banco de dados sobre a situação de crédito dos consumidores do País. "O repasse foi a uma pessoa jurídica de direito privado, o que mais estarrece", disse Marco Aurélio Mello.
Conforme o tribunal eleitoral, as informações ainda não foram repassadas à Serasa. Publicado no Diário Oficial da União no último dia 23, o acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa foi conduzido no tribunal pela corregedoria durante as administrações das ministras Nancy Andrighi e Laurita Vaz.
Cármen Lúcia informou que conversou nesta quarta-feira por telefone com a atual corregedora-geral do TSE assim que soube do acordo. Nancy Andrighi deixou o cargo em abril. "Ela (Laurita) me garantiu que não houve (repasse), não se iniciou a execução do contrato e eu sugeri que se suspendesse até que o plenário verifique o caso", contou a presidente do TSE.
Um dos que assinaram o acordo, o diretor-geral do tribunal, Anderson Vidal Corrêa, negou que esteja abrindo dados sigilosos. Como contrapartida do repasse dos dados, funcionários do tribunal receberiam da Serasa certificados digitais, espécie de CPF eletrônico que permite acesso a processos judiciais.
Para Cármen Lúcia, é estranho que o assunto não tenha sido levado ao plenário do tribunal antes da formalização do acordo entre o TSE e a Serasa. "Quando há uma situação dessa natureza, se faz um processo e se leva ao plenário. Não sei por que desta vez isso não foi feito e levaram direto ao diretor como se fosse uma situação definida."
Corregedoria. A ministra Laurita Vaz informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que está analisando os termos do acordo. Segundo a assessoria, ela deverá se posicionar sobre o compartilhamento das informações nos próximos dias. A ministra Nancy não se pronunciou. 

''-- DÁ O PÉ, LÔRO!!!'' (dito popular)

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Caso Alstom: PF vê pagamentos a partido e governo de SP e indicia 10

Autoridades suíças sequestraram 7,5 milhões de euros - dinheiro que seria de subornos - de uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de servidores; caso teria os mesmos ingredientes do que envolve o cartel metroferroviário denunciado pela Siemens

08 de agosto de 2013 | 0h 39
Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy
Documentos da Polícia Federal obtidos pelo Estado mostram como funcionou o suposto esquema de pagamento de propina a integrantes do governo do Estado de São Paulo e ao PSDB pelo grupo francês Alstom. Dois ex-secretários, dois diretores da estatal de energia EPTE (ex-Eletropaulo), consultores e executivos da Alstom - dez pessoas no total - foram indiciados no inquérito da PF.
Autoridades suíças sequestraram 7,5 milhões de euros - dinheiro que seria de subornos - de uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de Jorge Fagali Neto e de José Geraldo Villas Boas. Fagali é ex-secretário de Transportes Metropolitanos de SP (1994, gestão de Luiz Antônio Fleury Filho) e ex-diretor dos Correios (1997) e de projetos de ensino superior do Ministério da Educação (2000 a 2003) na gestão Fernando Henrique Cardoso. Villas Boas é dono de uma das offshores acusadas de lavar dinheiro do esquema.
Apesar de estar fora da administração paulista na época do pagamento de propina (1998), Fagali manteria, segundo a PF, influência e contatos no governo paulista. O caso envolvendo a Alstom teria os mesmos ingredientes do que envolve o cartel metroferroviário denunciado pela Siemens, do qual a Alstom também faria parte.
Fagali foi indiciado sob as acusações de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão. Outros três agentes públicos foram acusados de corrupção passiva. São eles: o ex-secretário de Energia e vereador Andrea Matarazzo (PSDB), o ex-presidente da EPTE Eduardo José Bernini e o ex-diretor financeiro da empresa Henrique Fingermann. Consultores e diretores da Alstom foram indiciados sob as acusações de formação de quadrilha, corrupção ativa, evasão e lavagem de dinheiro.
O Estado procurou os acusados. A Alstom disse que não ia se manifestar. Matarazzo afirmou que não há nada que comprove a acusação. Outros ocupantes de cargos públicos se disseram inocentes ao depor. O inquérito foi relatado pela PF. A Procuradoria da República não ofereceu denúncia e vê a necessidade de informações completares em relação a Matarazzo.
Domínio. A PF usa a teoria do domínio do fato contra o vereador. Ao justificar o indiciamento, o delegado Milton Fornazari Junior escreveu: "Matarazzo era secretário de Energia e pertencia ao partido político que governava São Paulo à época, motivo pelo qual se conclui pela existência de um conjunto robusto de indícios de que ele tenha se beneficiado, juntamente com o partido político, das vantagens indevidas então arquitetadas pelo grupo Alstom".
Segundo a PF, os beneficiários finais da corrupção eram "servidores públicos do governo no primeiro semestre de 1998", na gestão de Mário Covas (PSDB). A investigação começou após a apreensão na Suíça de documentos com diretores da Alstom sobre subornos.
No caso da EPTE, o esquema teria atuado na contratação, sem licitação, de um crédito de R$ 72,7 milhões no banco Société Générale, subscrita por Fingermann, seu diretor financeiro. De acordo com a PF, o dinheiro só foi liberado "porque o grupo Alstom (...) idealizou um esquema de pagamento de vantagens indevidas para funcionários públicos paulistas (...) pela aprovação da celebração do contrato de crédito com declaração de inexigibilidade de licitação".
O dinheiro serviria para a compra de equipamentos para uma subestação de energia. Mas, quando foram entregues, o governo não havia nem licitado o prédio para abrigá-los.
O dinheiro das propinas teria sido pago por meio de offshore no Uruguai. A PF destacou quatro: a MCA Uruguay, de Romeu Pinto Junior; a Taldos Ltd, de Villas Boas; a Splendore Y Associados Desenvolvimento Econômico, de Jean Marie Lannelongue, e a Andros Management Ltd, de Jean Pierre Courtadon. Para justificar a saída do dinheiro, o esquema contrataria empresas de consultoria no Brasil. Entre elas, estariam a Cegelec Engenharia e a Acqua Lux Engenharia e Empreendimentos - esta última de um empresário ligado ao ex-secretário de Governo de Covas e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho.
Dono da MCA, Romeu Pinto Junior confessou à PF ter "servido de intermediário do pagamento de propinas a funcionários públicos paulistas a mando da Alstom e por meio da MCA". A MCA usaria três contas bancárias no UBP Zurich, uma no Bank Audi em Luxemburgo e outra no Bank Audi em Nova York. O consultor teria recebido da Alstom R$ 40,1 milhões em 2000 e 2001 e de 2005 a 2007. Villas Boas teria recebido R$ 2,65 milhões da Alstom em 2000 e 2002 "sem justificativa plausível" e teria feito saques em espécie do dinheiro depositado. Parte foi enviada à Sanmoca Foundation, em Liechtenstein, e apareceu na conta bancária 230-566047, no Banco UBS, na Suíça. Ele alega inocência.

OPERAÇÃO SINAPSE.

Polícia Federal prende acusados de desvio de R$ 6,6 milhões da educação

Grupo usava instituto federal do Paraná para fraudar recursos destinados ao ensino técnico a distância

08 de agosto de 2013 | 11h 41
Ricardo Brandt - O Estado de S. Paulo
Atualizado às 15h30.
CAMPINAS - A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, 8, 18 pessoas de uma quadrilha que teria desviado cerca de R$ 6,6 milhões de recursos federais destinados à educação técnica a distância. A Operação Sinapse, deflagrada em parceria com a Controladoria-Geral da União, apurou que o grupo usava o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR) para as fraudes.
Cerca de 200 policiais da PF cumpriram os mandados, três deles contra funcionários públicos do IFPR em Curitiba e Cascavel, no Paraná, e em São Carlos e Sorocaba, interior de São Paulo.
Foram determinados ainda 10 ordens de condução coercitiva de testemunhas e 43 mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, dois servidores do IFPR também serão afastados de suas funções.
As investigações iniciadas em março de 2012 apontam que a quadrilha desviava dinheiro repassado pelo Ministério da Educação desde 2009. Por meio de termos de parceria entre o IFPR e duas organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), projetos de cursos a distância eram superfaturados e serviços não eram executados, segundo a PF.
Fraude em concurso. As apurações apontaram também que o grupo conseguiu que alguns de seus integrantes fossem aprovados em concursos públicos para o IFPR de forma fraudulenta. "Para mascarar os crimes, o grupo falsificava contratos e prestações de contas, além de pagar propina a funcionários da autarquia federal e integrantes das Oscips", informa nota da PF
Os investigados serão indiciados por formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, estelionato e crimes da lei de licitações.

''VIRÁ! IMPÁVIDO QUE NEM MUHAMMED ALI'' (Doces Bárbaros/Caetano Veloso)

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  atualizado às 15h47

MG: Dilma diz ter "muito respeito" pelo ET de Varginha



A presidente inaugurou nesta quarta-feira campus de universidade em Varginha Foto: Roberto Stuckert Filho/PR / Divulgação
A presidente inaugurou nesta quarta-feira campus de universidade em Varginha
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR / Divulgação

O ET de Varginha, responsável por colocar a cidade mineira no "mapa da ufologia" mundial, recebeu nesta quarta-feira um elogio da presidente da República, Dilma Rousseff. Em entrevista a rádios da região durante visita à cidade para inaugurar o campus da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Dilma disse que tem "muito respeito" pelo ser extraterrestre. 
"Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido", disse a presidente ao responder pergunta sobre a produção cafeeira, que também citou a fama da cidade por conta do extraterrestre. Confira a íntegra da entrevista no site da Presidência.

Dia Mundial dos Discos Voadores: relembre os casos mais famosos
Dia Mundial dos Discos Voadores: relembre os casos mais famosos

O caso do ET de Varginha ocorreu no ano de 1996. Duas irmãs e uma amiga garantem ter visto uma criatura marrom, com grandes olhos vermelhos e três protuberâncias na cabeça, na cidade de Varginha. Além da criatura, algumas pessoas alegaram ter visto objetos voadores não identificados na região. 
Na ocasião, o Corpo de Bombeiros foi acionado e organizou um grupo de busca para o que eles julgaram ser um animal selvagem, capturado com sucesso. Segundo testemunhos, as criaturas capturadas foram levadas pelos militares brasileiros, através de um complexo sistema de transporte, para os Estados Unidos. As autoridades negam o episódio.