A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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terça-feira, novembro 13, 2012
FORA DA CASINHA ...
Fora do eixo
LIVRE DA GAIOLA, SÓ O PÁSSARO DO ''TWITTER''
Condenação de José Dirceu é assunto destaque nas redes sociais
Ex-ministro da Casa Civil pegou 10 anos e 10 meses de prisão por envolvimento no mensalão





''... E TOMAR BANHO DE SOL" **
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Prisão especial não se aplica aos condenados do mensalão, diz Barbosa
Relator explica que recurso só cabe em casos de prisão provisória ou não definitiva

ESSO: Estamos Sempre às Suas Ordens *
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'Estado' vence Prêmio Esso em duas categorias
Imagem Touché, da presidente Dilma Rousseff, rendeu premiação por melhor fotografia e série de matérias sobre o Judiciário, para melhor reportagem da região Sudeste

Filipe Coutinho, Julio Wiziack, Leandro Colon, Rodrigo Mattos e Sérgio Rangel, com o trabalho "O jogo suspeito e a queda de Ricardo Teixeira", publicado no jornal Folha de S.Paulo.
Fábio Pannunzio, Edvander Rodrigo Silva, Eliete Cavalcante de Albuquerque, Rosângela Marques Lara, Luiz Pessoa Júnior, Ubaldino Mota, Josenildo Tavares e José Antônio Martins de Palma Gonçalves Peres, com o trabalho "Desaparecidos", exibido na Rede Bandeirantes de Televisão.
Letícia Duarte, com o trabalho "Filho da rua", publicado no jornal Zero Hora.
Wilton Junior, com a foto TOUCHÉ, publicada no jornal Estado.
Claudia Safatle e Ribamar Oliveira, com o trabalho "O dia em que o Brasil quebrou", publicado no jornal Valor Econômico.
Cristiane Segatto, com o trabalho "O paciente de R$ 800 mil", publicado na revista Época.
Antônio Gois, Chico Otávio, Efrém Ribeiro, Odilon Rios, Letícia Lins e Carolina Benevides, com o trabalho "Aula de excelência na pobreza", publicado no jornal O Globo.
Ana Dubeux, Saulo Santana, Carlos Alexandre, Plácido Fernandes, Marcelo Agner, Luís Tajes e Varilandes Gonçalves, com o trabalho "Adeus, Chico", publicado no jornal Correio Braziliense.
Alessandro de Castro Alvim, Renato Carvalho, Michelle Rodrigues e Kamilla Pavão, com o trabalho "Cristo", jornal O Globo.
Rafaela Ranzani, Camila Durelli, Manuela Alcântara e Fernando Luna, com o trabalho "Lebmra quem tmoou toads?" (sic), publicado na revista TPM.
João Valadares, com o trabalho "Reencontros", publicado no Jornal do Commercio.
Daniela Arbex, com o trabalho "Holocausto Brasileiro", publicado no jornal Tribuna de Minas.
Adriana Irion e José Luís Costa, com o trabalho "Meninos condenados", publicado no jornal Zero Hora.
Fausto Macedo e Felipe Rocondo com o trabalho "Farra salarial no judiciário", publicado no jornal Estado.
Jornal O Globo, pelo produto Globo a Mais.
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EXPEDIENTE ENCERRADO ! FAVOR DIRIGIR-SE A OUTRO CAIXA
STF condena Delúbio Soares a 8 anos e 11 meses
O DIA D. DE DEZ ANOS

http://impresso.em.com.br/
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A GODIVA DO IRAJÁ *
Banqueira pega 16 anos
Dona do Banco Rural é condenada a 16 anos |
Autor(es): Vinicius Sassine, André de Souza e Carolina Brígido |
O Globo - 13/11/2012 |
Kátia Rabello ficará impedida de gerir instituições e ocupar cargos públicos por 33 anos
BRASÍLIA
A ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello foi condenada ontem a 16 anos e oito meses de prisão, o que significa que a pena será cumprida inicialmente em regime fechado. Ela foi a primeira integrante do núcleo financeiro do mensalão a ter as penas decididas pelos ministros do Supremo, para os crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas. Kátia, a primeira banqueira condenada pelo STF, também terá de pagar multa de R$ 1,5 milhão.
A condenação pelo crime de lavagem de dinheiro, além de resultar em cinco anos e dez meses e multa de R$ 647,4 mil, também provocou outras penalidades severas à dona do Banco Rural. O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, estabeleceu em seu voto a perda de bens em favor da União e a impossibilidade de a executiva exercer cargos públicos, de gerir instituições financeiras e de comandar um período correspondente ao dobro da pena privativa de liberdade. O voto do relator foi acompanhado pelo plenário.
Da continuidade dos delitos
A dosimetria sugerida por Barbosa venceu na análise dos quatro crimes cometidos. Ele usou o princípio da continuidade delitiva, em que uma pena mínima é definida e acrescida de uma quantidade de tempo em razão da permanência do crime. Isso significa que não houve acúmulo da prática de crimes, mas uma continuidade dos delitos. É o caso do crime de evasão de divisas: foram 24 operações de remessa de dinheiro ao exterior. Em função disso, a pena base de dois anos e nove meses de reclusão foi aumentada para quatro anos e sete meses.
- Dezesseis das 24 operações ocorreram através de uma offshore que integrava clandestinamente o Banco Rural. Kátia Rabello chegou a prestar informações falsas ao Banco Central, negando qualquer vinculação - disse Barbosa.
Os próximos a terem as penas determinadas são os ex-diretores do Rural José Roberto Salgado e Vinícius Samarane. Os dois foram condenados por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Salgado responde ainda por evasão de divisas e formação de quadrilha.
O STF também avançou na dosimetria do núcleo publicitário, com a definição da pena de Simone Vasconcelos, ex-diretora da agência SMP&B, Marcos Valério, operador do mensalão. Ela foi condenada a 12 anos, sete meses e 20 dias de reclusão e multa de R$ 374,4 mil, por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. Como foi condenada a mais de oito anos, cumprirá a pena inicialmente em regime fechado. O tribunal não concluiu ontem o cálculo da pena do advogado Rogério Tolentino, ex-sócio de Valério.
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(*) Fernanda Abreu (letrista).
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NEM GÊNIO, NEM GENUÍNO
Punição a Genoino dá direito a cumprir regime semiaberto
Autor(es): Eduardo Bresciani Ricardo Brito |
O Estado de S. Paulo - 13/11/2012 |
Condenado a 6 anos e 11 meses, ex-presidente do PT condenado por corrupção e formação de quadrilha poderá dormir na prisão
O ex-presidente do PT José Genoino foi o único réu do núcleo político da quadrilha do mensalão que escapou de cumprir pena em regime fechado. Condenado a 6 anos e 11 meses de prisão, ele terá direito a regime semiaberto, no qual deverá ficar detido em uma "colônia penal agrícola, industrial ou estabelecimento similar", segundo diz o Código Penal. Resta saber como será harmonizada esta punição com o mandato de deputado federal - ele deve assumir em janeiro de 2013 substituindo Carlinhos Almeida (PT), eleito prefeito de São José dos Campos (SP).
A Lei de Execuções Penais determina que somente após cumprir um sexto de sua pena o condenado tem direito a progressão de regime. O condenado a regime semiaberto permanece recolhido ao presídio em tempo integral, mas com algumas vantagens como serviço externo.
A fixação da pena de Genoino em um patamar inferior a dos outros integrantes do núcleo político já tinha sido antecipada pelos ministros. O entendimento é que sua participação teria sido lateral, uma vez que José Dirceu seria o chefe do esquema e Delúbio Soares um elo com o operador, Marcos Valério.
Quadro histórico do PT e ex-guerrilheiro no Araguaia, Genoino, para a maioria dos ministros, participou na condição de presidente do partido, na negociação com dois partidos da base aliada (PP e PTB). Sua condenação teve como prova a assinatura no empréstimo de R$ 3 milhões, do PT junto ao Banco Rural.
As sanções sugeridas por Joaquim Barbosa já previam regime semiaberto. Em relação a formação de quadrilha, a condenação foi de 2 anos e 3 meses. No caso da corrupção ativa, 4 anos e 8 meses. O único ministro a defender abertamente uma pena mais alta foi Marco Aurélio Mello, que não aceitou a tese de menor culpa do ex-presidente petista. Os magistrados tiveram ainda posições divergentes em relação à multa a ser aplicada pelo crime de corrupção ativa. Prevaleceu a proposta de fixá-la em R$ 468 mil.
/ COLABORARAM FELIPE RECONDO E MARIÂNGELA GALLUCCI
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A MALTA DO MALTE
Condenados integravam grupo de elite de Lula
O Estado de S. Paulo - 13/11/2012 |
Os condenados do núcleo político do mensalão integravam o grupo de elite do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos três primeiros anos do governo petista, o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, era o "capitão do time", na definição do próprio Lula.
José Genoino, presidente do PT, fazia a ponte entre o Planalto e a base do partido e Delúbio Soares, tesoureiro do legenda, frequentava o Palácio da Alvorada, na condição de amigo do presidente. Sempre de óculos escuros, José Dirceu gostava de ressaltar, em discursos, os feitos do "nosso governo". À época, foi atribuído a ele o projeto de "20 anos de poder" para o grupo, um plano que, no período pós-ditadura, virou clichê nas conversas de quem chega ao poder. Metade desse projeto foi concretizado com os oito anos de Lula e com o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
José Dirceu sempre fez questão de deixar claro nas entrevistas e encontros com políticos que era o homem forte do governo.
De 1º de janeiro de 2002, quando subiu a rampa do Planalto logo atrás de Lula, ao ser afastado da Casa Civil após os escândalos do caso Waldomiro Diniz e do mensalão, ele duelou com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pela condição de sucessor de Lula.
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QUE VERGONHA !!!
Lewandowski se irrita com relator e deixa julgamento
Autor(es): Maríângela Gallucci Felipe Recondo |
O Estado de S. Paulo - 13/11/2012 |
Revisor reclama do fato de Barbosa ter alterado o voto de condenação do núcleo financeiro para o núcleo político
A dez dias de assumirem o comando do Supremo Tribunal Federal, os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandows-ki desentenderam-se ontem seriamente no plenário da Corte. Joaquim Barbosa, que tomará posse como presidente do STF, acusou o colega, futuro vice, de tentar obstruir o julgamento do mensalão. Como não houve retratação, Lewandowski abandonou o plenário em sinal de protesto.
O clima esquentou quando Lewandowski reclamou do fato de Joaquim Barbosa, que é relator do processo, ter decidido sozinho, e em cima da hora, que ontem seriam fixadas as penas para o chamado núcleo político, que inclui o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares. Na semana passada, Joaquim tinha dito que nesta semana seriam estabelecidas as penas para o núcleo financeiro do esquema.
Lewandowski contou que veio de São Paulo, onde participou de uma banca de mestrado, e estava surpreso com a decisão do relator, de fixar a pena do núcleo político antes do financeiro. "Não interessa de onde veio. Estamos aqui para fixar a pena de todos os réus", respondeu Barbosa.
"Vossa Excelência está surpreendendo a Corte a cada momento. Toda hora Vossa Excelência vem com uma surpresa", afirmou Lewandowski, observando que o advogado de José Dirceu nem estava no plenário.
"A surpresa está na lentidão, nesse joguinho para julgar o caso", respondeu o relator. "Estou surpreendido com a ação de obstrução de Vossa Excelência", acrescentou Barbosa. Diante da acusação, o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, interveio: "Não se trata de obstrução". Mas Barbosa insistiu: "Está a fim de obstruir mesmo". Lewandowski protestou: "Eu exijo uma retratação". Como não houve retratação, Lewandowski abandonou a sessão.
Revisor do processo do mensalão e futuro vice-presidente do tribunal, Lewandowski passou a primeira parte da sessão na sala dos lanches dos ministros, contígua ao plenário. Como votou pela absolvição de José Dirceu e José Genoino, ele não participaria da dosimetria das penas dos dois. Mas a sessão foi interrompida quando os ministros passariam a fixar a punição para o ex-tesoureiro Delúbio Soares pelo crime de corrupção. Nesse caso, a presença de Lewandowski era essencial, ja que ele é o revisor e votou a favor da condenação de Delúbio por corrupção. Lewandowski passou o intervalo caminhando em volta do prédio do STF acompanhado de um assessor e falando ao telefone.
A sessão foi retomada com atraso, com a volta de Lewandowski. O presidente da Corte disse que cumprimentava o colega pelo retorno ao plenário, reassumindo "seu indispensável papel de revisor". "As pessoas estranham que por vezes nossas discussões se tornam um pouco mais acaloradas e a temperatura psicológica sobe, mas isso para mim é sinal de vitalidade, comprova que aqui não há nada combinado", disse Ayres Britto. Lewandowski agradeceu "as generosas palavras" do colega que, segundo ele, são "sempre ponderadas e agregadoras". "Eu as recebo como um desagravo pessoal que Vossa Excelência fez em nome da Corte", afirmou. Joaquim Barbosa não pediu desculpas nem falou sobre o episódio.
COLABORARAM EDUARDO BRESCIANB e RICARDO BRITO
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A LEI DO RETORNO. SIMPLES ASSIM !
DIRCEU É CONDENADO A 10 ANOS E 10 MESES EM REGIME FECHADO
STF CONDENA JOSÉ DIRCEU A QUASE 11 ANOS DE PRISÃO |
O Estado de S. Paulo - 13/11/2012 |
Ex-ministro pagará multa de R$ 676 mil • Defesa diz que poderá recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos • José Genoino pega 6 anos e 11 meses, em regime semiaberto • Delúbio Soares recebe 8 anos e 11 meses • Cumprimento das penas deverá começar em 2013
Mensalão Especial
O Supremo Tribunal Federal impôs ontem ao ex-ministro José Dirceu pena de 10 anos e 10 meses de cadeia em regime fechado, além de multa de R$ 676 mil. Para os ministros da Corte, Dirceu comandou uma quadrilha de dentro do Palácio do Planalto que tinha como objetivo comprar apoio político ao governo Lula. O advogado de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, contesta a sentença e diz que apresentará "todos os recursos possíveis" contra a decisão do Supremo que, segundo ele, "não examinou as provas carreadas". Lima não descarta acionar a Corte Interamericana de Direitos Humanos. O ex-presidente do PT José Genoino teve pena estabelecida em 6 anos e 11 meses de prisão, além de multa no valor R$ 468 mil. Como a punição estabelecida não atingiu o limite de 8 anos, o petista poderá cumpri-la em regime semiaberto, no qual é obrigado a dormir na prisão. Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, foi condenado a 8 anos e 11 meses, além de multa de R$ 325 mil. Assim como Dirceu, ele não tem direito ao semiaberto. Em princípio, o cumprimento das penas só ocorrerá após a publicação da decisão do julgamento no Diário Oficial da Justiça. A previsão é que isso ocorra apenas em 2013. O julgamento do mensalão concluiu ontem sua 45ª sessão desde seu início, em 2 de agosto. Os ministros estão na fase de cálculo das penas, o que deve durar algumas semanas.
Apontado pelo Supremo como chefe de uma quadrilha que comprou votos durante o governo Lula, ex-ministro terá de enfrentar regime fechado de detenção; Genoino deve enfrentar o semiaberto
O Supremo Tribunal Federal impôs ontem ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, 10 anos e 10 meses de cadeia, além de uma multa de R$ 676 mil.
Para os ministros da Corte, Dirceu comandou uma quadrilha de dentro do Palácio do Planalto que tinha objetivo de comprar apoio político ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O esquema de pagamento de parlamentares com dinheiro desviado dos cofres públicos funcionou, segundo o tribunal, de 2003 a 2005, nos três anos iniciais do primeiro mandato do ex-presidente.
José Genoino, que presidia o PT à época, teve a pena estabelecida pelos ministros ontem em 6 anos e 11 meses de prisão, além de multa no valor R$ 468 mil. Como a punição estabelecida não atingiu o limite de 8 anos, o petista poderá cumpri-la em regime semiaberto, no qual é obrigado a dormir na prisão.
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão, além de multa de R$ 325 mil. Poderá, portanto, ter de enfrentar a cadeia.
O julgamento do mensalão concluiu ontem sua 45ª sessão desde seu início, em 2 de agosto. Os ministros estão na fase de cálculo das penas, o que deve durar algumas semanas. Em alguns casos, como no do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, os mais de 40 anos aos quais ele foi condenado poderão ser reduzidos, pois há repetição de vários crimes e suas penas podem não ser necessariamente somadas.
Em princípio, o cumprimento das penas só ocorrerá após a publicação oficial da decisão do julgamento, o chamado acórdão, no Diário Oficial da Justiça. A previsão é que isso ocorra apenas no ano que vem. Os advogados dos réus poderão ainda recorrer da decisão.
A defesa de Dirceu anunciou que irá recorrer ao próprio Supremo. "Não me calarei e não me conformo com a injusta sentença que me foi imposta", reagiu Dirceu em nota divulgada ontem em seu blog. "A pena de 10 anos e 10 meses que a Suprema Corte me impôs só agrava a ignomínia de todo esse processo", afirmou o ex-ministro petista.
"A aplicação da pena é apenas a decorrência maior da injustiça já antes perpetrada", disse em nota Luis Fernando Pacheco, advogado de Genoino. A defesa de Delúbio não se pronunciou ontem.
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