PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, abril 09, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM...'' *

...








[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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(*) Um ''dito'' popular.
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RJ/NITERÓI [In:] ''MORTOS'' DA BUMBA

.....

ATÉ QUANDO?

Enredo de um filme de terror


Autor(es): Patrícia Trindade
Correio Braziliense - 09/04/2010

Moradores que viveram a mais assustadora das noites no Morro da Bumba, em Niterói, relatam o desespero, com casas engolidas pelo lixão e crianças soterradas

Por volta das 21h de quarta-feira, um estrondo que lembrava uma batida de carros, seguido pelo som de uma cachoeira que parecia se aproximar cada vez mais, fez a estudante Gisele Barbosa, de 27 anos, e o marido saírem correndo de casa com o filho de quatro anos no colo, no Morro da Bumba, no bairro Cubango, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Eles olharam em volta e viram que várias casas vizinhas tinham desaparecido e um monte de terra, água e lixo continuava a descer com uma violência assustadora. “Parecia um filme de terror. Muita gente gritando. Era como se as pessoas estivessem descendo, gritando de uma roda gigante. A gente ouvia os apelos por socorro e logo depois a pessoa era levada pela avalanche”, contou a moradora.

Aliviada por ter escapado da tragédia, Gisele entrou em pânico ao perceber que a casa da mãe estava no caminho da avalanche e começou a gritar por ela. Por sorte, a mãe tinha saído para carregar o celular em um bar próximo à comunidade minutos antes do soterramento. Quando voltou, a casa tinha desaparecido nos escombros, mas a família chorou de alegria por ter conseguido sair ilesa da catástrofe.

Buscas

Infelizmente, histórias com final feliz, como a de Gisele, foram raras no Morro do Bumba, que presenciou o episódio mais dramático desde segunda-feira, quando fortes chuvas deixaram o Rio de Janeiro em estado de calamidade pública. Os bombeiros acreditam que 50 casas foram destruídas e que 200 pessoas podem estar debaixo dos escombros. Acreditam que a avalanche começou 600 metros acima da base do morro. A Defesa Civil montou uma tenda perto do local do acidente e dezenas de pessoas passaram o dia contando histórias de dor e sofrimento, a procura de parentes e amigos desaparecidos.

Segundo moradores, não chovia na região no momento do deslizamento. Dois pontos podem ter contribuído para o acidente: primeiro, o fato de a comunidade ter sido construída em cima de um lixão desativado há mais de 30 anos. E também, por causa de uma espécie de “bolsão de água” que se formou desde segunda-feira, quando duas casas desabaram no morro, matando um morador — um aposentado de 62 anos, que tinha saído do bairro horas antes temendo um deslizamento, mas voltou para buscar um documento e acabou surpreendido. Os escombros formaram uma montanha de dois metros, que serviu como reservatório da água da chuva que caiu nos dois dias seguintes. O terreno não resistiu à pressão e desmoronou com força muito maior, arrastando o que havia pela frente num percurso de um quilômetro, segundo a Defesa Civil.

Das 22 pessoas resgatadas com vida, 15 foram retiradas pelos próprios moradores antes da chegada dos Bombeiros. Com a tragédia, o número de mortos em todo o estado, segundo dados oficiais, chegou a 182, até as 22h30 de ontem.

O prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira (PDT), disse que não havia sinalização de que isso ocorreria. “O lixão estava desativado há 50 anos. Ninguém poderia imaginar. Lamentavelmente isso ocorreu e estamos estudando as causas e as consequências no entorno. Quando houve o primeiro deslizamento, a prefeitura estava atuando aqui. A prova disso é o nosso maquinário, entre os escombros”, afirmou o prefeito.

Moradores da comunidade disseram que muitas crianças foram soterradas nos escombros de uma casa que funcionava como creche. Oito crianças dessa escola foram resgatadas com vida, mas as demais estavam desaparecidas até o fechamento desta edição.

Áreas de risco

O trabalho de resgate foi feito sob ameaça de novos deslizamentos e explosões, por causa da concentração de gás metano, comum em aterros sanitários. Cerca de 300 homens trabalharam na área desde as 22h de quarta-feira. Além dos bombeiros, soldados do Bope também foram chamados e agentes da Força Nacional de Segurança se deslocaram para o local. Equipamentos pesados, como retroescavadeiras e geradores de energia também foram fornecidos para auxiliar nos trabalhos que devem durar cerca de 15 dias.

Muitos moradores ainda insistem em ficar em suas casas, mesmo depois de ter visto a terra engolir boa parte da comunidade. “Estamos fazendo um apelo para os moradores que estão em áreas de risco para que deixem suas residências e procurem casas de familiares ou um abrigo da prefeitura”, disse o comandante-geral do Corpo de Bombeiros e subsecretário de Defesa Civil Pedro Machado.

No meio da tarde, a suspeita de um arrastão provocou pânico. Agências bancárias, restaurantes e supermercados fecharam suas portas em Icaraí.

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TJ/DFT-SALÁRIOS [In:] OS INTOCÁVEIS... *

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TCU: salários fora do teto no TJ

Supersalários no TJ


Autor(es): Luciano Pires
Correio Braziliense - 09/04/2010

Pente-fino feito pelo TCU no setor de pessoal do Tribunal de Justiça do DF mostra que 116 servidores recebem acima do teto. Há ainda outras irregularidades

Daniel Ferreira/CB/D.A Press - 24/9/04
Plenário do Tribunal de Justiça do DF: auditores do TCU apontaram desvios de gestão de pessoal no órgão


Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu que servidores e juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) recebem, indevidamente, vantagens pessoais incorporadas ao salário ou se beneficiam de pagamentos de quintos/décimos corrigidos em desacordo com a lei. As irregularidades identificadas na área de recursos humanos do órgão são resultado de investigações feitas entre janeiro de 2008 e fevereiro de 2009.

O relatório produzido a partir de análises dos auditores do TCU aponta desvios na gestão de pessoal que foram se agravando ao longo dos anos. Os técnicos identificaram, por exemplo, a cessão irregular de servidores para reforçar o quadro de órgãos públicos em outros estados, concessões de aposentadorias a magistrados que não respeitaram normas e legislações específicas, além de gratificações que vinham sendo pagas sem o devido respaldo jurídico. Parte dos desvios foi corrigida, conforme reconhece o próprio TCU e como informou o TJDF (leia matéria abaixo). Outros, no entanto, ainda precisam ser sanados.

Os técnicos do TCU encontraram 116 funcionários do TJ com remunerações acima do teto do funcionalismo. Na época da apuração, o valor máximo do salário de um trabalhador do setor público era R$ 24.500. Atualmente, esse limite está em R$ 26.723,13 — montante definido pela Constituição como sendo o subsídio pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A quantidade de supersalários surpreendeu os auditores e os gastos indevidos com quintos/décimos também: nas contas do TCU, o desembolso anual para esse fim chega a R$ 25 milhões.

Boa parte dos benefícios classificados pelo TCU como irregulares está sustentada por mandados de segurança concedidos nos últimos 20 anos. Os auditores contestam essas garantias e apontam falhas no sistema que acabaram camuflando jurisprudências que poderiam ter evitado abusos. O texto completo que lista todas as irregularidades encontradas no TJ foi votado pelo plenário do TCU na última semana de março e ratificado na segunda-feira passada.

Sem multas
Os ministros que participaram da sessão reconheceram que o Tribunal de Justiça do DF tem se esforçado para solucionar os problemas, por isso decidiram não aplicar multas aos atuais administradores. Ainda assim, o relatório final aprovado pelo TCU determina a adoção de medidas urgentes. O TJ terá de fazer valer as regras que dizem respeito à cessão de servidores, além de instaurar uma tomada de contas especial para apurar e punir os responsáveis por eventuais danos ao erário. O TCU determina que os valores pagos a título de vantagens pessoais sejam revistos, que os atos que oficializaram reajustes ao arrepio da lei caiam e que por vias administrativas o TJ promova a cobrança dos valores recebidos pelos servidores indevidamente.

No caso dos funcionários que ganham salários acima do teto do funcionalismo, o TCU já comunicou e o TJ terá de regularizar os pagamentos o mais rápido possível observando as orientações baixadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Há também recomendações que envolvem a jornada de trabalho de algumas categorias profissionais que fazem parte do quadro de funcionários.

Colaborou Samanta Sallum


Memória
CNJ apontou problemas


Reportagem do Correio, de janeiro, mostrou parecer do CNJ


Com base num relatório que apontava “desempenho insatisfatório” no trabalho dos desembargadores, o Conselho Nacional de Justiça rejeitou, em janeiro último, o pedido do TJDFT de aumento do número de membros da Corte. Inspeção da Corregedoria Nacional de Justiça no Tribunal apontou algumas irregularidades e deficiências de procedimento. O CNJ avalia que os recursos recebidos pelo TJDFT, que tem o sexto maior orçamento dos tribunais de Justiça do país, não se refletem em eficiência. O mesmo ocorre em relação ao número de servidores. Enquanto a média nacional é de 114 por 100 mil habitantes, no TJDFT é de 272.

O diagnóstico foi a resposta que o TJDFT recebeu do CNJ ao pedido de criação de 50 cargos (45 para desembargadores e 45 comissionados para atender à estrutura dos futuros gabinetes). Um projeto de lei tinha sido encaminhado ao Congresso Nacional para aumentar o quadro do Judiciário no DF. Mas, antes de ir a plenário, é preciso um parecer do conselho. A Corte do DF, porém, entrou na lista dos 10 tribunais que tiveram melhor desempenho no cumprimento das metas estabelecidas pelo CNJ em 2009.


Providências em andamento

Apesar de ter se justificado à exaustão ao Tribunal de Contas da União (TCU) durante o processo de auditoria e apresentado documentos que justificam as decisões tomadas, o Tribunal de Justiça do DF informou que vai acatar as determinações do órgão de controle. Providências que já vinham sendo tomadas serão reforçadas, enquanto que outras complementares deverão ser desencadeadas nos próximos meses.

Em nota enviada ao Correio, o TJ diz que “o atual presidente, desembargador Nívio Gonçalves, estava pagando os magistrados e servidores os quintos, graças a decisões judiciais com trânsito em julgado, como faziam os seu antecessores”. De acordo com o comunicado, o entendimento do tribunal nesse caso está em linha com manifestações do STF. “Mesmo assim, o presidente do TJDFT, cumprindo determinação do TCU, já cientificou aos magistrados e servidores que suspenderá os referidos pagamentos”, reforça o documento.

A fiscalização feita pelo TCU em órgãos do Poder Judiciário vem se intensificando nos últimos anos. A ação, porém, é controversa. Não raro, interpretações dos auditores se chocam com as do CNJ e dos próprios tribunais investigados. Há um esforço conjunto para que todos afinem os procedimentos, mas esse debate ainda é embrionário.
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(*) No Seriado de Tv, nos anos 60, a expressão tinha outro significado.
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GOVERNO LULA ''BY'' LULA [In:] GEDDEL É UM BOM ''CUMPANHÊRO''

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LULA DEFENDE GEDDEL

LULA NEGA NEGLIGÊNCIA COM RIO


Jornal do Brasil - 09/04/2010

Para presidente, denúncia sobre destinação de mais recursos para Bahia é \"jogo político\"

Ignorando os números que apontam negligência com o Rio de Janeiro nos repasses federais destinados a prevenção de desastres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima da acusação de que ele teria direcionado mais verbas à prevenção de catástrofes na Bahia, seu estado, do que para os demais enquanto esteve à frente do ministério.

Geddel deixou o governo no início do mês para se candidatar ao governo estadual baiano.

Não é verdade. Acho que o Geddel tem que chamar quem fez a denúncia para essa pessoa provar que ele fez aquilo. Não é possível em cima de uma desgraça que se abateu sobre o Rio de Janeiro alguém fazer uma leviandade dessas disse Lula a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto em Brasília.

Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na Secretaria Nacional de Defesa Civil, subordinada ao Ministério da Integração Nacional, mostra desequilíbrio na distribuição de recursos destinados para ações de prevenção a desastres entre 2004 e 2009. O Rio de Janeiro e seus municípios receberam apenas 0,65% da verba liberada no período.

A Bahia, no mesmo período de 2004 a 2009, recebeu R$ 133,2 milhões, ou 37,25% dos recursos liberados.

O presidente acusou críticos do governo de se aproveitarem da tragédia no Rio para fazer joguinho político pequeno.

Lula disse ainda que conversou com a ministrachefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e pediu que quatro mil casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam repassadas para o Programa Minha Casa, Minha Vida para atender as necessidades das pessoas que moram em área de risco.

Ontem, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, protocolou, na ProcuradoriaGeral da República, representação a fim de que o Ministério Público Federal apure eventual crime de responsabilidade de autoridades públicas, tendo em vista as enchentes que assolaram o Rio de Janeiro e os percentuais das verbas destinadas ao estado pelo Programa de Prevenção e Preparação para Desastres. Com a representação, o ex-ministro Geddel Vieira Lima pode vir a ser responsabilizado pelo beneficiamento da Bahia em detrimento de outros estados. No documento encaminhado à PGR, a OAB diz que pretende cobrar de quem é a efetiva responsabilidade pela caixa preta que envolve essas verbas destinadas a episódios de emergência.

No Congresso Nacional, parlamentares da bancada fluminense já preparam requerimentos com pedidos para que o Ministério da Integração Nacional esclareça quais critérios foram utilizados na destinação dos recursos para prevenção de desastres.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

09 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Governantes fizeram ‘melhorias’ em favela erguida sobre lixão

Tragédia anunciada em Niterói tem 17 mortos e 200 ainda desaparecidos

Acostumados a responsabilizar os pobres pelos desabamentos nas encostas, nos últimos 17 anos os sucessivos prefeitos de Niterói - além de governadores do estado - incentivaram, por meio de projetos urbanísticos, a ocupação irregular no Morro do Bumba, cujas casas construídas sobre um lixão ruíram provocando a maior tragédia do estado. O desastre começou com o temporal da noite de segunda-feira. Só lá há 17 mortos e 200 desaparecidos. Do atual prefeito, Jorge Roberto Silveira, ao ex-governador Leonel Brizola - que levou água e luz para o local -, cada governante fez um pouco, mas ninguém removeu de lá os moradores. Nem mesmo a Defesa Civil municipal, alertada depois que uma casa desabou terça-feira. Até ontem, Niterói registrava 107 dos 182 mortos no estado. (págs. 1, 14 a 25 e Míriam Leitão)

Remoção vai ser obrigatória

O prefeito Eduardo Paes publicou decreto que vai permitir ao município remover os moradores de áreas de risco, à revelia deles. (págs. 1, 18 e editorial "Fim do preconceito contra remoções")

Verba antienchente: Lula defende Geddel

O presidente Lula saiu em defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que, segundo o TCU, priorizou a Bahia na destinação dos recursos, antienchente. (págs. 1 e 21)

Foto legenda: O pedaço do morro que deslizou e interditou a paradisíaca estrada entre Prainha e Grumari (págs. 1 e 19)

Foto legenda: Um rastro de 600 metros de destruição mostra o caminho do deslizamento no antigo lixão

Foto legenda: A ONDA formada pela ressaca na Enseada de Botafogo (págs. 1 e 24)

Bomba mata filho de bicheiro

Contraventor escapa de atentado na Barra da Tijuca

A explosão de uma bomba no carro do contraventor Rogério Andrade, ontem à tarde, na Avenida das Américas, na Barra, causou a morte do filho dele, Diogo, de 17 anos, que estava ao volante do Toyota Corolla blindado. O atentado pode deflagrar nova guerra pelo controle da máfia dos caça-níqueis. O carro era escoltado por dois veículos com seguranças. (págs. 1 e 26)

Foto legenda: Os carros do bicheiro e dos seguranças incendiados após a explosão

Lula diz que, fora do governo, voltará a ser Lula e não instituição (págs. 1 e 3)

EUA e Rússia firmam pacto nuclear e se aliam contra o Irã (págs. 1, 32 e 33)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Prefeitura sabia de risco em Niterói, mas nada fez

Após alerta de 2004, gestões do PT e do PDT não tomaram providências

O deslizamento no morro do Bumba em Niterói ocorreu em área instável,
de risco conhecido há pelo menos seis anos, relatam Fábio Grellet e Elvira Lobato.


Bombeiros recolheram 17 corpos e calculam que pode haver mais de cem mortos.

O morro foi um depósito de lixo entre 1970 e 1985. Estudo da Universidade Federal Fluminense entregue à prefeitura em 2004 alertou para o risco.

O prefeito Jorge Roberto da Silveira (PDT) disse que "há estudos a respeito de tudo na cidade". Em 2004, o prefeito era o atual vice, Godofredo Pinto (PT), que não foi localizado ontem.


Horas antes do deslizamento anteontem, parte de uma casa havia desabado. A Defesa Civil não indicou que a área fosse evacuada.

Em todo o Estado, desde segunda-feira, foram resgatados 182 corpos. (págs. 1 e Cotidiano)

Prefeitura de Salvador suspendeu aulas por causa das fortes chuvas. (págs. 1 e C5)

Fernando de Barros e Silva: Omissão do poder público em SP e no RJ é criminosa

Enquanto São Paulo empurra seus pobres para as bordas da metrópole, no Rio, a pobreza também despenca sobre a zona sul.

Nos dois casos, a omissão do poder público é criminosa, e ninguém se interessa muito desde que não seja incomodado: Jardim Pantanal (SP) e morro dos Prazeres (Rio) são fraturas expostas de um único drama. (págs. 1 e A2)

Foto legenda: No Instituto Médico Legal da Leopoldina (Rio), Davi Amâncio Jr., 27, lamenta a morte de parente em deslizamento em Niterói

Professores encerram greve de 1 mês sem obter reajuste

Os professores da rede estadual de SP encerraram a greve iniciada há um mês sem conseguir nenhuma das reivindicações - a principal era de reajuste de 34,3%. O movimento, dirigido por entidades ligadas ao PT, termina depois de José Serra (PSDB) deixar o governo para concorrer à Presidência.

Houve divisão na assembleia que definiu o fim da paralisação. A presidente da Apeoesp teve de deixar a reunião escoltada. (págs. 1 e C8)

Vacina da gripe A chega a clínicas na próxima semana (págs. 1 e C10)

Preço de alimento sobe e puxa alta da inflação

Pressionado por forte alta dos alimentos, que responderam por 67% do seu resultado, o IPCA ficou em 0,52% no mês passado. No trimestre, ele subiu 2,06%, maior taxa para o período desde 2003. Em 12 meses, o índice acumula variação de 5,17%, acima do centro da meta do governo, de 4,5%. (págs. 1 e B4)

Supremo rejeita incluir Lula como réu do mensalão

O Supremo Tribunal Federal rejeitou ontem por unanimidade 13 pedidos da defesa do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) no processo do mensalão do PT, entre eles o de incluir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os réus.

Para o STF, o advogado de Jefferson tenta "tumultuar" o caso para inviabilizar o julgamento. Ele disse que não será "intimidado". (págs. 1 e A7)

Iberia e British Airways criam 5ª maior empresa aérea do mundo

A companhia espanhola e a inglesa formalizaram união, que precisa do aval da Comissão Europeia; empresas têm 29 voos semanais para o Brasil. (págs. 1 e B10)

Editoriais

Leia "Jogo de cena", acerca do projeto dos 'fichas-sujas'; e
"Fisiologismo criminoso", sobre verbas contra desastres. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo convoca fundos de pensão para garantir Belo Monte

Intenção é manter o leilão da hidrelétrica, em resposta à desistência de Odebrecht e Camargo Corrêa

O governo decidiu convocar fundos de pensão de estatais, como Previ, Funcef e Petros, para negociar a formação de novos consórcios para participar do leilão da hidrelétrica de Belo Monte, relata a repórter Christiane Samarco. Com os novos grupos, o Planalto pretende revidar o anúncio da desistência de participação no negócio feito pelas empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa, forçando uma concorrência real no leilão marcado para o dia 20. A meta é reduzir o preço da construção, cujo teto foi estabelecido em R$ 19 bilhões. Na avaliação do governo, a Odebrecht e a Camargo Corrêa entraram na disputa apenas para pressionar pela alta de preços e tarifas. Como as duas empreiteiras foram bem-sucedidas com um aumento de 20% nos preços, e mesmo assim saíram da disputa, técnicos do governo entendem que a desistência pode ter sido uma manobra para que apenas um consórcio se apresente no leilão. “Uma coisa vocês podem estar certos: nós vamos fazer Belo Monte", afirmou ontem o presidente Lula. (págs. 1 e Economia B1 e B3)

Ministra defende Ibama

A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) defendeu o licenciamento do Ibama para Belo Monte. Segundo ela, o governo terá condições de responder a eventuais questionamentos judiciais. (págs. 1 e Economia B3)

Mortos em deslizamento são 13; há 200 soterrados

O deslizamento de terra no Morro do Bumba, em Niterói, na noite de anteontem, matou 13 pessoas, mas ainda há 200 soterrados. Segundo o governo do Estado, a tragédia ocorreu porque a chuva abriu fissuras no morro e houve uma explosão de gás metano, produto do lixo acumulado em antigo lixão no local. O total de mortos pelas chuvas no Rio chegou a 175. Cidades (págs. 1, C1 e C3 a C5)

142 é o número de áreas de risco em Niterói

Foto legenda: Destruição. Bombeiros trabalham no socorro às vítimas do deslizamento do Morro do Bumba, em Niterói; operação mobilizou cerca de 300 pessoas

TCU vê fraude de R$ 65 mi no Tribunal de Justiça do DF

Auditoria do Tribunal de Contas da União aponta irregularidades em todos os níveis na folha de pagamentos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT): desembargadores, juízes e servidores. Os prejuízos aos cofres públicos chegariam a, pelo menos, R$ 65 milhões por ano. Segundo o TJDFT, o presidente Nívio Gonçalves mandou suspender pagamentos considerados irregulares. (págs. 1 e Nacional A4)

EUA e Rússia assinam novo pacto nuclear

Os presidentes dos EUA, Barack Obama, e da Rússia, Dmitri Medvedev, assinaram acordo que reduz em um terço o número de ogivas nucleares ativas de cada país. O arsenal chega a 20 mil armas. (págs. 1 e Internacional A13)

Foto legenda: Aula de civilidade

Professores se agridem durante assembleia que decidiu pelo fim da greve em SP e mostrou as divisões internas na categoria. (págs. 1 e Vida A18)

Ataque com granada no Rio mata filho de bicheiro (págs. 1 e Cidades C6)

Inflação do trimestre vai a 2,06%, a maior desde 2003 (págs. 1 e Economia B4)

Visão Global: Estratégia sem apoio

Obama está pronto para a campanha de desarmamento nuclear, mas tem poucos seguidores para implementá-la, escreve George Prokovich. (págs. 1 e Internacional A16)

Marcos Sá Corrêa: Um novo museu

Em pleno caos, Rio vai ganhar um Museu do Meio Ambiente por obra e graça do Jardim Botânico. (págs. 1 e Vida A20)

Dora Kramer: Noviça rebelde

Conhecida pela exigência no trabalho, Dilma agora se vê na posição inversa. Ela vai precisar que seus pares lhe ensinem os caminhos das pedras. (págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações: Inflação em alta

Esse vírus já se manifesta na maior parte dos bens e serviços consumidos pelas famílias. (págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Até quando?
Assim como o lixão que estava sob as casas soterradas no Morro do Bumba, em Niterói, a omissão do poder público é a raiz da calamidade que se abateu sobre o Rio de Janeiro. Com o deslizamento na cidade fluminense, a tragédia das chuvas contabiliza 180 mortos. O governo federal anunciou a liberação de R$ 200 milhões para ajudar as vítimas do temporal, mas o presidente Lula se irritou com a auditoria do TCU que mostrou a prioridade de recursos do Ministério da Integração Nacional à Bahia, base eleitoral do ex-titular da pasta Geddel Vieira. Para a União, a escassez de verbas ocorreu por falta de projetos apresentados pela prefeitura e pelo governo estadual. (págs. 1, 7, 10 e 11, Visão do Correio, 20 e QR Code com galeria de fotos)

Foto legenda: Avalanche de 100 toneladas de lama e de lixo varreu dezenas de casas no morro do Bumba: especialistas já haviam alertado dos riscos à população

A guerra carioca

O bicheiro Rogério Andrade sentiu na pele a guerra pelo controle das máquinas caça-níqueis no Rio de Janeiro. Em plena Avenida das Américas, uma das mais movimentadas da cidade, um artefato explodiu o carro do contraventor e matou o filho dele, um jovem de 17 anos. A polícia investiga se a bomba foi jogada ou se estava dentro do automóvel. Rogério responde na Justiça pela morte do primo, filho de Castor de Andrade. (págs. 1 e 12)

Presidente do STF crê em solução política para a crise no DF (págs. 1)

TCU: salários fora do teto no TJ

Auditoria no Tribunal de Justiça do DF mostra que 116 servidores têm remuneração superior ao fixado para o funcionalismo. Há pagamento indevido de benefícios. (págs. 1 e 34)

Novas pistas da origem humana

Esqueletos com 2 milhões de anos de uma espécie desconhecida, encontrados na África, podem pertencer ao primeiro gênero de hominídeos. (págs. 1 e Ciência, 26)

Voos suspeitos na Funasa

Segundo a CGU, a Fundação Nacional de Saúde pagou irregularmente R$ 3,8 milhões para empresas de táxi-aéreo. (págs. 1 e 5)

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Valor Econômico

Manchete: Africanos querem parte de compensações do algodão

O pagamento, pelos Estados Unidos, de US$ 147,3 milhões para compensar perdas dos produtores brasileiros de algodão ainda não está formalmente confirmado e já causa problemas diplomáticos. Os quatro grandes países africanos produtores de algodão - Burkina Faso, Benin, Chade e Mali - esperam embolsar parte da compensação, o que é rejeitado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), enquanto a diplomacia brasileira acena com o desenvolvimento de projetos comuns com parte do dinheiro.

Os africanos não entraram na disputa do Brasil contra os EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC), que proporcionou esse acordo de compensação financeira. Preferiram apostar na Rodada Doha, com uma proposta para os países ricos eliminarem os subsídios ao algodão e pagar compensação aos quatro. Doha não avançou e os africanos, de mãos vazias, agora querem uma fatia do dinheiro que será pago ao Brasil. "Os brasileiros assinalaram que vamos receber uma parte, mas o montante precisa ser esclarecido", disse ontem um diplomata de Burkina Faso, Ambroise Balima. (págs. 1 e A2)

Debate acirrado nas barrancas do Xingu

Enquanto em Brasília autoridades e representantes dos consórcios buscam saídas para tornar viável o leilão da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA), onde a usina será construída, o debate entre grupos favoráveis e contrários à obra se torna cada vez mais acirrado.

Dom Erwin Krautler, bispo da Prelazia do Xingu, há 45 anos na didade, se diz radicalmente contra o projeto, mesmo com as promessas de investimentos e criação de empregos na região. "Tem gente que diz que enquanto este bispo existir, a hidrelétrica não sai" , afirma o religioso, que se diz ameaçado de morte.

O empresário goiano Vilmar Soares, que coordena a Fort Xingu, entidade que agrupa sindicatos, associações de empresários, fazendeiros e igrejas evangélicas de Altamira, considera a usina fundamental para o desenvolvimento da região. "Temos que buscar melhorias e maximizar os benefícios da obra", diz. "O valor da energia não nos interessa. Queremos é que eles invistam na região". (págs. 1, A4 e A14)

Foto legenda: Vilmar Soares, empresário de Altamira: usina trará empregos e asfalto para a Transamazônica

Foto legenda: Dom Erwin Krautler, bispo da Prelazia do Xingu, quer o rio como ele é: "Boom seria temporário"

Crise encoraja mais fusões no setor aéreo

Uma onda de consolidação varreu o setor aéreo dos dois lados do Atlântico, ontem, depois de a British Airways e a Iberia confirmarem acordo de fusão que cria a quarta maior companhia do setor no mundo e de a US Airways retomar as negociações com a United Airlines. A pressão sobre as empresas aéreas de modelo tradicional intensificou-se com a retração provocada pela crise financeira internacional e com a concorrência das rivais de baixo custo. Os acionistas da British terão 55% na nova companhia e o restante ficará nas mãos dos investidores da Iberia. (págs. 1, B4 e B9)

Cresce o pagamento de juros nos cartões

A entrada de clientes de renda mais baixa no mercado de cartões de crédito é uma das razões da alta de 45,5% no uso do crédito rotativo e das compras parceladas com juros em fevereiro, na comparação com o mesmo mês em 2009, que alcançou R$ 15,1 bilhões. Segundo o presidente da Acrefi, Adalberto Savioli, o parcelamento é oferecido para evitar a alta da inadimplência. "O rotativo pode deixar você feliz um ou dois meses, mas depois não vai conseguir pagar". (págs. 1, C1 e C2)

Serra se lança como 'progressista'

No sábado, em discurso de lançamento de sua candidatura à Presidência, o ex-governador José Serra (PSDB) vai apresentar "um conjunto de valores políticos" que pretende seguir, se eleito. O tucano prega o "ativismo estatal", mas não planeja mudar as bases nas quais se assentam a economia - meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante. Crítico da política monetária, entende que a valorização do câmbio é um erro e teme a desindustrialização do país. Serra rejeita a pecha de neoliberal e prefere ser visto como um "progressista". (págs. 1 e A9)

Baixíssima renda atrai Direcional

Atuação no Norte do país em terrenos doados pelo governo e em empreendimentos de grande escala, bem maiores que o usual no mercado. Esses são alguns dos ingredientes da fórmula da Direcional Engenharia para atuar no segmento da baixíssima renda. Na contramão do mercado, é a única entre as companhias do setor listadas em bolsa que resolveu atuar na base do plano habitacional do governo: o difícil segmento de até três salários mínimos. (págs. 1 e B1)

Alimentos puxam inflação

A inflação oficial do país, medida pelo IPCA, desacelerou em março e encerrou o mês em alta de 0,52%, ante 0,78% em fevereiro, ainda assim a maior taxa para o mês desde 2005. No ano, o índice acumula alta de 2,06% e de 5,17% em 12 meses. (págs. 1 e A3)

Expansão do São Luiz

O grupo hospitalar São Luiz, de São Paulo, vai investir até R$ 800 milhões nos próximos cinco anos na construção ou aquisição de novas unidades. Oito cidades estão sendo avaliadas. (págs. 1 e B4)

Investimentos da Ford

A Ford anunciou ontem que vai ampliar de R$ 4 bilhões para R$ 4,5 bilhões os investimentos previstos para o Brasil entre 2011 e 2015. O foco será a nova geração do EcoSport, que passará a ser um modelo global. (págs. 1 e B7)

De vento em popa

O grupo pernambucano Tavares de Meio, com atuação nas áreas de sucos (Maguary e Dafruta) e combustíveis, vai entrar no segmento de geração de energia cólica, com projetos no Rio Grande do Norte e na Paraíba. (págs. 1 e B7)

Alcoa cobiça veículos pesados

A Alcoa, maior fabricante mundial de alumínio, quer aumentar - dos atuais 12% para 18% - sua participação no mercado de rodas para ônibus e caminhões. No trimestre, as vendas na América Latina cresceram 335%. (págs. 1 e B8)

Nova fábrica da Seara

A Seara, controlada pela Marfrig, pretende construir uma unidade de abate de aves em Jaciara (MT), com capacidade para 200 mil frangos por dia. O investimento previsto é de &$ 150 milhões. (págs. 1 e B12)

Bunge reforça usinas

Nos próximos três anos, a Bunge vai investir cerca de US$ 750 milhões na expansão de suas três primeiras usinas de cana no Brasil, diz Pedro Parente. No total, a empresa tem oito unidades no país. (págs. 1 e B12)

Ideias

Armando Castelar: papel do Estado deve voltar ao debate eleitoral. (págs. 1 e A13)

Ideias

Roberto Laserna: o paradoxo populista de Evo Morales. (págs. 1 e A13)
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