PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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segunda-feira, dezembro 05, 2011

XÔ! ESTRESSE [In;] ENFIM, MAÑANAS *

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(*) Roberto Carlos.
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GOVERNO DILMA [in;] ''OS MEUS, OS TEUS, OS NOSSOS"*

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CARLOS LUPI PEDE DEMISSÃO E PT JÁ DISPUTA O MINISTÉRIO

SEM APOIO, LUPI SE ANTECIPA E PEDE DEMISSÃO; PT MIRA MINISTÉRIO DO TRABALHO

Autor(es): Vera Rosa
O Estado de S. Paulo - 05/12/2011

Presidente Dilma já havia selado o destino do ministro, que perdeu apoio do próprio PDT e não conseguiu explicar as denúncias de corrupção


Vinte e sete dias após dizer que só sairia da Esplanada "abatido à bala", o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, antecipou-se neste domingo, 4, à demissão iminente – já decidida pela presidente Dilma Rousseff – e entregou o cargo. Trata-se do sétimo ministro que cai em quase um ano de governo.

Enredado em uma teia de denúncias, Lupi perdeu o apoio do PDT, entrou em rota de colisão com o PT – que está de olho na vaga – e não conseguiu explicar à Comissão de Ética da Presidência acusações de cobrança de propina na pasta.

Na tarde deste domingo, Lupi se encontrou com Dilma, no Palácio da Alvorada. A presidente havia chegado na véspera de uma viagem a Caracas, na Venezuela, e o ministro já recebera recados de que sua demissão eram "favas contadas". Para se antecipar ao gesto, acertou com Dilma a saída antes mesmo da reunião da Executiva Nacional do PDT, marcada para esta segunda-feira, 5. Os termos da carta foram combinados com auxiliares da presidente.

"Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia, que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética (...) – que também me condenou sumariamente (...), sem me dar direito de defesa – decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável", escreveu Lupi. "Faço isto para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o trabalhismo não contagie outros setores do governo."

Foi o passivo de escândalos que selou o destino de Lupi e nem mesmo as juras de amor a Dilma adiantaram. Depois de desafiar a Comissão de Ética, que na quarta-feira recomendou a dispensa, ganhar tempo e anunciar que faria uma "análise objetiva" do caso, Dilma chegou à conclusão de que não seria possível segurar o auxiliar até a reforma ministerial, prevista para ocorrer no fim de janeiro de 2012.

O secretário executivo do ministério, Paulo Roberto dos Santos Pinto, assumirá o comando da pasta, interinamente, até o início do ano que vem. Ele é filiado ao PDT, mas não tem a simpatia do partido. Dilma, porém, não quer que o PDT indique um novo ministro agora. Motivo: ela pretende fazer um rodízio na partilha dos cargos e tirar o Trabalho do controle pedetista, na reforma da equipe.

Lupi é o sexto ministro que cai sob denúncia de corrupção. Pesaram contra ele, ainda, acusações de repasse de dinheiro do ministério para abastecer o caixa do PDT e patrocinar ONGs de fachada. Até agora, dos nomes abatidos na Esplanada, apenas Nelson Jobim (Defesa) não integrou a lista da "faxina". Foi dispensado por ter dado declarações consideradas "inconvenientes" sobre o governo.

A cúpula do PDT vai se reunir na tarde desta segunda, em Brasília, para discutir o day after da crise e há quem defenda a saída do partido da base aliada. "Para mim, o PDT não deve ter nenhum cargo no governo Dilma", afirmou senador Cristovam Buarque (PDT-DF). "Nós vamos continuar no governo, mesmo não sendo nesse ministério", resumiu o deputado André Figueiredo (CE), presidente interino do PDT.

Lupi conversou ontem com amigos, por telefone, e avisou que desocuparia a cadeira, porque sua família não estaria aguentando a pressão. "A cúpula do governo mandou o Lupi resistir e pôs o PT para bater nele. Foi assim com o PC do B também", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, numa referência à crise que derrubou o ministro do Esporte, Orlando Silva.

O Ministério do Trabalho foi um feudo petista no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por lá passaram Jaques Wagner (hoje governador da Bahia), Ricardo Berzoini (atualmente deputado federal) e Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo. Agora, petistas agem para retomar o domínio da pasta, em 2012.

Fusão. Sem ceder às pressões, Dilma analisa a possibilidade de resgatar um desenho antigo da Esplanada e fundir Trabalho com Previdência. Nesse cenário, o PDT poderia ficar com a Agricultura, hoje comandada pelo PMDB. O nome mais cotado para o posto, nesse caso, seria o do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR), que também não tem chancela oficial do partido.

O presidente do PT, Rui Falcão, negou que a legenda tenha agido para desbancar Lupi. "A minha preocupação sempre foi com o aparelhamento e com a chamada política de porteira fechada, de ocupar determinados postos com pessoas que só representam uma central sindical", disse Falcão.

A briga entre a CUT, braço do PT, e a Força Sindical, ligada ao PDT, foi um importante ingrediente da crise política. Na guerra pelo poder, integrantes da Força contavam que Dilma desidratou o Trabalho, levando as principais negociações para a Secretaria-Geral da Presidência.

Com a saída de Lupi, o PDT espera reverter a pecha de corrupção do partido. "Temos que lutar para tirar essa imagem de que o partido teve envolvimento em um esquema de arrecadação para pagar campanhas eleitorais", disse o secretário-geral do PDT, Manoel Dias. /

COLABOROU EUGÊNIA LOPES

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(*) Título de filme.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


05 de dezembro de 2011

O Globo


Manchete: Cai o sétimo ministro de Dilma

Após um mês de desgaste, Lupi, o sexto atingido por denúncias de corrupção, entrega o cargo

Desgastado por denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho, o ministro Carlos Lupi se antecipou a presidente Dilma - que, pressionada pela Comissão de Ética da Presidência, anunciaria hoje a saída do pedetista da pasta - e entregou ontem o cargo. Ele resistiu por apenas 28 dias, após afirmar que só sairia "abatido a bala". O secretário-executivo Paulo Roberto Pinto assumiu o ministério, pelo menos até a reforma prometida para janeiro. No entanto, não é certa a permanência do PDT no comando da pasta, e Dilma já pensa em fundir a Previdência e o Trabalho e entregá-los ao PMDB. Em nota, Lupi atribuiu sua saída a "perseguição política e pessoal da mídia". E reclamou do que chamou de condenação sumária da Comissão de Ética. (Págs. 1, 3 e Ricardo Noblat)

Presidente pede que Pimentel se explique

O ministro Fernando Pimentel disse que a consultoria que lhe rendeu R$ 2 milhões não tem nada de ilegal. (Págs. 1, 5 e 9)

Mais R$ 40 bi para bancos públicos

O governo prepara uma capitalização de R$ 40 bilhões nos bancos públicos para aumentar a oferta de crédito e aquecer a economia. Só o BNDES vai receber R$ 25 bilhões. Serão destinados recursos ainda para Caixa, BB e Banco do Nordeste. (Págs. 1 e 24)

Câmara faz 10 homenagens a cada hora

Um levantamento feito pelo GLOBO revelou que a Câmara de Vereadores concedeu, no ano passado, 13.325 moções de aplausos, ou dez a cada hora. No mesmo período, 94 leis foram aprovadas, e mesmo assim só 13 são relevantes. (Págs. 1, 10 e 11)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Lupi é sexto ministro de Dilma a cair sob suspeita

Pedetista, que pediu demissão do Trabalho após falar com presidente, se diz vítima de perseguição

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), pediu demissão do cargo após se reunir ontem com a presidente Dilma Rousseff. Para o Planalto, as suspeitas de irregularidades tornaram insustentável sua permanência.

No cargo desde 2007, no governo Lula, Lupi é o sexto ministro de Dilma a cair por suspeita de irregularidades. (Págs. 1 e Poder A4)

Melchiades Filho

Não há garantia de que a reforma terá o tamanho e o impacto especulados. (Págs. 1 e Opinião A2)

73% das vagas cortadas em faculdades pelo MEC são ociosas

O corte de vagas anunciado pelo Ministério da Educação em cursos superiores da área de saúde com desempenho insatisfatório na última avaliação nacional vão atingir sobretudo postos ociosos – 73% do total cortado já não era preenchido.

O MEC diz que a medida controla expansão de cursos mal avaliados. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C4)

Itália anuncia pacote de € 30 bilhões contra a crise

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, lançou pacote de € 30 bilhões para tentar salvar a terceira maior economia da zona do euro, que registra dívida pública equivalente a 120% do PIB. "Será doloroso, mas necessário", disse ontem.

As medidas afetarão especialmente a Previdência italiana. A ministra Elsa Fornero chorou ao dizer que pensionistas terão benefícios congelados. Na quinta e na sexta, os líderes europeus voltam a se reunir para tratar da crise. (Págs. 1 e Mundo A10)

Partido de Putin perde maioria no Parlamento russo

O partido do premiê russo, Vladimir Putin, foi o vencedor da eleição parlamentar, com 48,5% dos votos, segundo boca de urna, mas perdeu a maioria absoluta na Casa. A crise econômica é vista como uma das causas da queda de apoio. (Págs. 1 e Mundo A12)

Governo de SP prepara plano de novo aeroporto

O governo estadual esboça uma parceria público-privada para construção de um aeroporto voltado à aviação executiva e voos regionais. A localização ainda não está definida. (Págs. 1 e Mercado Aberto B2)

Folha e UOL sabatinam hoje 4 pré-candidatos do PSDB (Págs. 1 e Poder A7)



Transnístria, na Moldova, é reduto comunista isolado (Págs. 1 e Mundo A12)


Editoriais

Leia "Novo regime", sobre fundo de previdência para servidores da União, e "Classificação indicativa", acerca do horário de exibição de programas. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Carlos Lupi pede demissão e PT já disputa o ministério

O pedetista é o sexto ministro a cair sob acusação de corrupção em menos de um ano de governo

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pediu demissão ontem, depois de se encontrar com a presidente Dilma Rousseff. Envolvido em uma série de denúncias, Lupi perdeu o apoio do PDT, entrou em rota de colisão com o PT e não conseguiu explicar à Comissão de Ética os casos de cobrança de propina na pasta. Na sexta-feira, a presidente, em viagem à Venezuela, avisou que decidiria o caso "na segunda". Para se antecipar ao gesto presidencial, Lupi retornou ontem à tarde a Brasília e apresentou sua carta de demissão. Ele é o sexto ministro a cair sob acusação de corrupção em menos de um ano de governo. O PT já negocia nos bastidores para retomar o domínio da pasta. (Págs. 1 e Nacional A4)

Reforma ministerial

A presidente Dilma Rousseff planeja mexer em 9 dos 38 ministérios no início de 2012. (Págs. 1 e Nacional A4)

Itália aumenta imposto e corta benefícios para fugir da crise

O gabinete italiano de Mario Monti aprovou ontem pacote de aumento de impostos e corte de gastos, no valor de € 30 bilhões. Hoje, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebe a chanceler alemã, Angela Merkel, para finalizar o que seria o plano para 'refundar' a União Europeia. (Págs. 1 e Economia B12)

Lotação e pressa deixam 3 feridos por dia em trens

Todos os dias, pelo menos três pessoas se machucam na capital em estações ou vagões do metrô e da CPTM. O número de casos graves chegou a 36 em outubro, ante os 15 registrados em setembro. Excesso de passageiros, pressa e distração são as causas dos acidentes. (Págs. 1 e Cidades C1)

Islâmicos obtêm 65% dos votos no Egito

Os resultados oficiais das eleições parlamentares no Egito mostram que as listas de candidatos de partidos islâmicos conseguiram 65% dos votos no primeiro turno, na semana passada. A segunda fase, que ocorre em 9 das 27 províncias do país, será realizada hoje e amanhã. (Págs. 1 e Internacional A10)

Putin perde poder nas eleições da Rússia (Págs. 1 e Internacional A15)


O risco de ter Petrobras como único cliente (Págs. 1 e Negócios N1 e N3)


Notas & Informações

O espólio de Wagner Rossi

Nesta semana, descobriu-se seu real legado na Agricultura: fraude e desvio de verbas. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Caso Lupi - Demissão por justa causa

Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff prometeu que iria resolver a situação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, tão logo chegasse da Venezuela. Ontem, no início da noite, cumpriu o que disse e aceitou a carta de demissão dele. A causa foi justa: o pedetista não conseguiu explicar os convênios com organizações não governamentais nem o aparelhamento partidário do ministério. O secretário executivo, Paulo Pinto, assume interinamente. (Págs. 1 e 2)

Direito do consumidor: Para fugir dos juros altos, mude de banco

Existe uma arma poderosa contra os juros excessivos: a chamada portabilidade do credito. Autorizada pelo Banco Central, ela permite que o consumidor transfira o contrato de uma instituição para outra que ofereça taxas mais baixas. Basta pedir. Vale até para financiamentos habitacionais. E ninguém precisa pagar absolutamente nada par isso. (Págs. 1 e 8)

Como cresce o ensino superior

Nos últimos 10 anos, dobrou o número de alunos em faculdades do Distrito Federal. Mas todo cuidado é pouco com instituições que, apesar de cobrar caro, não investem o suficiente em professores e infraestrutura. (Págs. 1,17 e 18)

Mãos à obra para tirar o diploma

Há 15 anos ajudando o pai em construções, o mestre de obras Francisco Antonio de Menezes realizou o sonho de entrar no curso de engenharia. Saiba como conquistar espaço em uma área que sofre com a falta de profissionais formados. (Págs. 1, 16 e 17)

Gabaritos do PAS saem na quarta e na sexta-feira (Págs. 1 e 19)


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Valor Econômico


Manchete: Indenização a elétricas pode custar R$ 47 bilhões

Se as concessões de energia elétrica que expiram em 2015 não forem renovadas, o governo terá de pagar indenizações que podem atingir R$ 47,1 bilhões, segundo informação transmitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao Tribunal de Contas da União.

O valor dos investimentos sem amortização foi repassado à Aneel pelas próprias empresas. O cálculo foi feito com base em critérios contábeis, que podem não ser adotados para fins de indenização, conforme alerta um diretor da agência. Segundo ele, no momento em que a Aneel fizer uma auditoria nas contas, o montante tende a despencar. Esse processo será necessário tanto na hipótese de renovação quanto na de relicitação das concessões. (Págs. 1 e A3)

Baixar o juro é prioridade de Dilma

A presidente Dilma Rousseff elegeu a economia como prioridade absoluta de sua gestão. Ela tem duas obsessões: criar as condições para o Banco Central (BC) reduzir a taxa de juros e evitar que o Brasil, em meio à crise internacional, cresça abaixo de 3% ao ano.

Para atingir esses objetivos, no primeiro ano de mandato, a presidente pôs a política em segundo plano. Cortou emendas de parlamentares ao orçamento e deixou claro que repetirá a dose em 2012. Nos últimos meses, aproximou-se do vice-presidente Michel Temer, com quem tem se reunido a sós antes das reuniões semanais de coordenação política. Após a saída de Antônio Palocci do governo, Temer passou a cumprir, discretamente, missões políticas, fazendo a ponte entre o Palácio do Planalto e as lideranças partidárias e negociando apoios. (Págs. 1 e A7)

Lupi deixa o Ministério do Trabalho

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pediu demissão, na noite de ontem. Lupi é o sétimo ministro a deixar o cargo antes de o governo Dilma completar um ano. A pasta será ocupada interinamente pelo secretário-executivo, Paulo Roberto Pinto. Presidente licenciado do PDT, Lupi convocou uma reunião hoje para a comissão executiva do partido discutir se abre mão de cargos no governo e mantém o apoio a Dilma.

Lupi ocupava a pasta do Trabalho desde março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e continuou no posto com Dilma, por indicação do PDT. Mas, nas últimas semanas, uma série de denúncias de irregularidades que teria cometido tornou sua posição insustentável. (Págs. 1 e A6)

Foto-legenda: Sírio-Libanês em dobro

Assim como em sua criação, em 1921, o Hospital Sírio-Libanês inicia campanha para arrecadar R$ 150 milhões que pagarão parte das despesas de sua expansão. O hospital praticamente dobrará de tamanho após investimentos de R$ 650 milhões, diz o médico Paulo Chapchap, superintendente. (Págs. 1 e B11)

Cândido, uma estrela em ascensão no PT

Novato na Câmara dos Deputados, Vicente Cândido da Silva, de 52 anos, assumiu dois dos postos mais cobiçados entre seus pares no PT. Escolhido relator da Lei Geral da Copa do Mundo de 2014, que ditará as regras para a organização do evento no país, Cândido também coordenou a vitoriosa pré-campanha do ministro da Educação, Fernando Haddad, para se tornar o candidato do partido a prefeito de São Paulo em 2012.

Amigo do ex-ministro da Casa Civil e deputado federal cassado José Dirceu, do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e fã do regime cubano, Cândido jura que não pensava em seguir carreira na política quando começou a militar nas Comunidades Eclesiais de Base no fim dos anos 70. Quinto deputado mais votado no PT para a Câmara federal, ele arrecadou para sua campanha nada menos que R$ 4,1 milhões - o único petista a superá-lo nesse quesito foi Cândido Vaccarezza. Para o futuro, não se vê por mais de dois mandatos como deputado. "Daqui a dez anos certamente não serei deputado federal. Se Deus me der a chance de escolher, irei para o Executivo". (Págs. 1 e A13)

Inadimplência no crédito a veículos sobe para 4,7%

A inadimplência crescente tende a conter a oferta de financiamento para a compra de veículos em 2012. A revisão das medidas macroprudenciais, que reduziu o capital exigido para a liberação dos empréstimos, deve dar algum fôlego para a modalidade neste fim de ano. Mas, apesar disso, o clima predominante é de cautela.

O índice de inadimplência nesses créditos saiu de 2,6%, em janeiro, para 4,7%, em outubro - próximo aos níveis recordes de 2009. E, ao menos no curto prazo, essa tendência não dá sinais de acomodação. Décio Carbonari, presidente do Banco Volkswagen, acredita que a inadimplência em outubro foi um forte componente para a atmosfera de cautela do mercado. Os créditos vencidos entre 15 e 90 dias, um indicador antecedente, passaram de 7,9% em setembro para 8,6%, de acordo com os números do Banco Central. (Págs. 1 e C1)

Consumidor prefere pagar à vista

Os consumidores aproveitaram o fim de semana para fazer pesquisa de preços no varejo e avaliar o impacto da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada na semana passada, nos produtos beneficiados. Mas a disposição é pagar à vista, dependendo dos descontos oferecidos pelo varejo, e evitar o crediário e o parcelado. O casal Márcia Lúcia Silva de Barros, 41 anos, e Gerson Fábio de Barros, 41, decidiu trocar a geladeira, mas antes de fechar o negócio está fazendo pesquisas em várias lojas. "Ouvi dizer que os preços iriam ficar mais baixos", disse Márcia. Os dois, com renda familiar em torno de R$ 5 mil, pretendem pagar à vista. A psicóloga Rita Linkeis, 51, e seu marido, o funcionário público Eduardo Linkeis, 53, também vão pagar à vista. "Vamos bater o martelo na loja que der o maior desconto e oferecer o melhor prazo de entrega", disse a psicóloga.

O varejo quer que a redução no IPI tenha um efeito cascata no setor e eleve as vendas também de outros produtos, que não foram incluídos no benefício fiscal. Em um ano com desaceleração na demanda e encalhe de alguns produtos, o comércio quer "provocar" novas vendas ao pegar carona no IPI. (Págs. 1 e B6)

Indústria de peças para navios floresce em Minas, longe do mar

Durante anos, siderúrgicas e mineradoras foram as principais clientes das empresas metal-mecânicas da região de Ipatinga. Mas nos últimos anos, os empresários do setor descobriram um novo filão: a indústria naval. Longe do mar, essas empresas estão produzindo peças para navios e, em muitos casos, cascos inteiros. Os clientes são, sobretudo, estaleiros do Rio que montam navios, a maioria deles encomendada pela Petrobras. Para algumas empresas, o setor naval já representa 25% do faturamento.

A produção dessas peças em Minas cresceu por uma questão de sobrevivência. Na crise de 2008, as empresas decidiram reduzir sua dependência das mineradoras e siderúrgicas. "De 2009 para cá já fabricamos mais de 20 blocos", conta Flaviano Mirco Gaggiato, presidente da Viga. Os blocos são grandes peças de aço, medindo mais de 500 metros quadrados, estruturas que formam o casco dos navios. (Págs. 1 e B1)

Conferência do Clima chega a encruzilhada na África do Sul (Págs. 1 e A12)


O FMI aumentou seu envolvimento na busca de solução da crise europeia (Págs. 1 e A12)


Chinaglia comandará processo de transição para colocar de pé o Super Cade (Págs. 1 e A5)



Demanda elétrica adicional

Estudo mostra que a substituição da frota atual por veículos elétricos exigiria 190 mil gigawatts-hora adicionais, o equivalente a cinco usinas do mesmo porte de Belo Monte. (Págs. 1 e A3)

Transnordestina pede reajuste

O governo analisa pedido da Transnordestina, controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), para o reajuste de 25% no preço da ferrovia, que iria a R$ 6,7 bilhões, com o consequente aumento no valor do financiamento oficial. (Págs. 1 e B1)

Fibria faz parceria com MST

A Fibria espera anunciar em três meses um projeto para o assentamento de 1,3 mil famílias, em parceria com o MST, o mesmo movimento que há três anos destruiu o centro de melhoramento genético da Aracruz, em Guaíba (RS). (Págs. 1 e B10)

Votorantim amplia cimenteira

A Votorantim Cimentos assina hoje com o governo do Paraná um protocolo de incentivos fiscais para a expansão da fábrica de Rio Branco do Sul, que vai dobrar a capacidade de produção para 6 milhões de toneladas por ano. (Págs. 1 e B12)

Qualidade de gestão

Movimento pela qualidade, iniciado na década de 90 no Brasil, registra avanços importantes. Entre eles, uma mudança de mentalidade nas empresas, que deixaram de pautar suas atividades apenas com base nos resultados financeiros, incorporando novos critérios. (Págs. 1 e Especial)

Rodobens mira rentabilidade

Após um ano, a Rodobens Negócios Imobiliários volta a lançar empreendimentos fora do programa Minha Casa, Minha Vida. O objetivo é melhorar a rentabilidade da companhia e reduzir os riscos. (Págs. 1 e B12)

Rali de fim ano na bolsa

Nos últimos 43 anos, desde o início do Índice Bovespa, em 1968, até 2010; em 31 deles o indicador encerrou o mês de dezembro em alta. Há 12 anos consecutivos o Ibovespa não termina o último mês do calendário no vermelho. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Marcos Caramuru de Paiva

Se não explorarmos as oportunidades na China, com parcerias e joint ventures, seremos os maiores perdedores. (Págs. 1 e A14)

Ideias

Gustavo Loyola

O provimento de liquidez pelo BCE é, no momento, a única saída para começar a resolver a crise da zona do euro. (Págs. 1 e A15)

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