PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, maio 14, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] "VARRE, VARRE, VARRE VASSOURINHA..." (2010)

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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CADERNETA DE POUPANÇA: O BURACO É MAIS EM CIMA...

Poupança: uma falsa questão


Paulo Passarinho *,

Jornal do Brasil

RIO - Com a mudança divulgada ontem para a poupança, o governo perdeu mais uma oportunidade de enfrentar o principal problema macroeconômico do país, que é o brutal e permanente processo de endividamento público. O alegado problema decorrente da redução da taxa básica de juros, a Selic e seus impactos sobre o processo de rolagem da dívida mobiliária é uma falsa questão. Caso a política econômica servisse aos interesses da geração de empregos, do crescimento econômico e do controle inflacionário, independentemente das oscilações da conjuntura internacional, o caminho deveria ser outro.

Deveríamos restabelecer, no país, rígidos controles sobre os fluxos cambiais, chegando ao limite da adoção da centralização cambial, caso houvesse necessidade.

Ao mesmo tempo, a taxa Selic deveria ser abandonada enquanto indexador de boa parte dos títulos públicos, com o fim das chamadas Letras Financeiras do Tesouro (LFTs). Com medidas dessa natureza, poderíamos seguramente reduzir a taxa básica de juros e o chamado superávit primário. Medidas como essa permitiriam ao governo um aumento de sua margem de manobra para uma reconfiguração do Orçamento público federal e a adoção de medidas mais consistentes para a preservação do crescimento econômico e da geração de empregos.

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* Paulo Passarinho é presidente

do Conselho Regional de Economiado Rio de Janeiro e diretor do Sindicato dos Economistas

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http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/05/13/e13055913.asp

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GOVERNO LULA e BANCOS: AMIGOS PARA SEMPRE!

IR na poupança favorece bancos

LULA ESTIMULA FUNDOS AO TRIBUTAR CADERNETA COM MAIS DE R$ 50 MIL E NÃO MEXER EM TAXA DE ADMINISTRAÇÃO


Ao taxar as aplicações na caderneta de poupança com saldo superior a 50 mil, o governo assegurou um mercado cativo para os fundos de investimentos. Com isso, os bancos continuarão arbitrando as elevadas taxas de administração dos seus fundos.

Ao anunciar a tributação progressiva (vide tabela ao lado) da poupança, a vigorar a partir de 2010, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que a medida visa a regular a migração de grandes investidores para a poupança, atraídos pelas condições mais rentáveis, toda vez que a taxa básica de juros (Selic) cair.

Além de taxas de administração de até 5%, os bancos ganharão um alívio tributário. Segundo o secretário de Reformas Econômico-Fiscais, Bernard Appy, a tendência é que as aplicações, que hoje recolhem até 22,5% de Imposto de Renda, sejam tributadas a 15%, independentemente do prazo de aplicação.

Para o consultor econômico da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Carlos Thadeu de Freitas, a queda da Selic levaria os bancos a reduzirem suas taxas de administração: "Os juros futuros já caíram hoje (quarta-feira), mostrando que a medida foi acertada. Era importante mudar a tributação sobre investimento em títulos públicos. Não faz sentido o governo cobrar impostos sobre os próprios títulos", opinou.

No entanto, para o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-RJ), Paulo Passarinho, o governo perdeu mais uma oportunidade de enfrentar o principal problema macroeconômico do país: "O brutal e permanente processo de endividamento público."

Para Passarinho, o país deveria reestabelecer rígidos controles sobre os fluxos cambiais. "Ao mesmo tempo, a Selic deveria ser abandonada como indexador de boa parte dos títulos públicos, com o fim das Letras Financeiras do Tesouro (LFT"s)."

"Em de obrigar os bancos a reduzirem suas taxas de administração, o governo prefere reduzir o rendimento da poupança", criticou Rodrigo Ávila, economista ligado à Rede Jubileu Sul.
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http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=61453
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GOVERNO LULLA [In:] CADERNETA DE POUPANÇA (Já vimos este filme... sessão ''killer'')

A caderneta endógena em diagonal


Celso Ming - Celso Ming
O Estado de S. Paulo - 14/05/2009

Adeus caderneta de poupança simplesinha, que qualquer criança entendia. O governo meteu nas regras coisas complicadas e um punhado de variáveis que vão depender de mais coisas, não só do tamanho do depósito, mas, também, das alterações da Selic.

As cadernetas têm 50 anos e nunca precisaram de cartilha que explicasse seu funcionamento. Ontem, o governo editou às pressas um ABC das mudanças para que fossem compreendidas. Lembrou a banda endógena em diagonal, o câmbio inventado pelo Banco Central que durou dois dias e precipitou a adoção do sistema flutuante.

Os aplicadores terão agora de trabalhar com redutores que vão integrar o cálculo da renda tributável sujeita, algumas vezes sim e outras não, à declaração anual de ajuste do Imposto de Renda (IR). Claro que essas complexidades só valem para quem têm depósitos superiores a R$ 50 mil, gente que pode pagar contador e consultoria tributária. Mas não precisava ser assim.

As soluções adotadas são temporárias. Se os juros básicos (Selic) caírem para abaixo dos 6,17% ao ano, o governo será novamente obrigado a rever as regras. As decisões estão saindo pela metade. A anunciada redução do Imposto de Renda sobre o rendimento dos títulos (e fundos) de renda fixa foi adiada sabe-se lá para quando, porque o governo não está seguro e quer primeiro sentir como o mercado vai se comportar com a nova taxação das cadernetas.

O problema de fundo já é conhecido. Se fossem mantidas as regras vigentes, estaria perto o dia em que a caderneta, que até este ano não leva nem IR nem tarifa de administração, ficaria mais rentável do que os títulos de renda fixa. Essa nova relação de retorno poderia causar a revoada das grandes aplicações da renda fixa para as cadernetas. Além disso, a rolagem dos títulos do Tesouro, que também pagam renda fixa, seria bem mais difícil.

O Banco Central tinha queixas ainda mais relevantes. A garantia de que as cadernetas pagariam, chovesse ou fizesse sol, rendimento fixo mensal de 0,5% ao mês (6,17% ao ano), se constituiria em "obstáculo institucional" à queda dos juros, já que deixaria um piso impossível de furar. "Agora a Selic tem mais espaço para cair", avisou o ministro Guido Mantega. E, ontem, no mercado futuro, os juros de longo prazo caíram, mostrando que sentiram o golpe.

Nessas alterações, o governo só viu uma ponta do financiamento habitacional: a das cadernetas, principal fonte de recursos para a casa própria. Por isso, derrubou seu rendimento. Mas não providenciou a redução dos custos financeiros para o mutuário, o tomador de empréstimos imobiliários. Este pagará os mesmos juros que pagava até agora. Vão nessa direção as críticas do ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola.

Não apenas a remuneração e a isenção de impostos tornariam a caderneta fortemente competitiva. Também concorreram (e continuam concorrendo) para isso as altas tarifas de administração dos fundos de renda fixa. Há bancos cobrando mais de 5% ao ano (o equivalente à inflação).

O governo está perdendo uma excelente oportunidade de forçar os bancos a trabalhar com margens mais razoáveis. Mas Mantega preferiu deixar que o mercado puna os mais careiros.

Alguma coisa precisava ser mudada. Mas tudo poderia ter sido bem menos complicado.

CONFIRA

Derrubada - Os analistas precisaram recorrer a contorcionismos lógicos para explicar por que as bolsas despencaram ontem. Quando é necessário explicar demais, as verdadeiras razões são mais profundas.

Há dinheiro em profusão na economia global e isso empurra o mercado para o risco, mas há dinheiro demais porque Tesouros e bancos centrais vêm tendo de despejar capital para suprir a falta de crédito.

Então, enquanto houver dinheiro demais à procura de um porto seguro (ou nem sempre isso), o mercado viverá de espasmos, ora de alta, ora de baixa, como ontem.A caderneta endógena em diagonal

LULA/COLLOR: COM A MÃO NA POUPANÇA ALHEIA

GOVERNO TAXA CLASSE MÉDIA E ISENTA PEQUENO POUPADOR
NOVA CADERNETA TAXA CLASSE MÉDIA


Autor(es): Lu Aiko Otta
O Estado de S. Paulo - 14/05/2009
´Pressionado pela oposição, que o acusava de querer promover uma mudança na caderneta da poupança à moda do ex-presidente Fernando Collor (1990-1992), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou ontem as novas regras para a aplicação. Elas preservam o ganho de 99% dos poupadores.

Para quem tem até R$ 50 mil, nada muda e o rendimento até pode melhorar. Mas, para o 1% restante, onde está a classe média - que representa 40% do volume dos depósitos -, as alterações são profundas. Rendimentos acima de R$ 50 mil, hoje isentos, passarão a pagar Imposto de Renda (IR) a partir de 2010. A tributação vai variar conforme os juros básicos (Selic) e a renda do poupador.

Ao taxar só os mais ricos, o governo ganhou um discurso político. "Esse ajuste é para impedir que os grandes investidores migrem para a poupança e distorçam esse instrumento tradicional", disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Queremos garantir que a poupança continue sendo um instrumento importante para o grosso da população."

Mas, diferentemente do que diz o ministro, não são só os grandes investidores que estarão sujeitos a pagar IR. Levantamento divulgado pelo Ministério da Fazenda mostrou que havia 600.894 contas com saldo de R$ 50 mil a R$ 100 mil em dezembro de 2008. Nesse grupo, estão pessoas que, por exemplo, venderam um imóvel e guardaram o dinheiro até comprar outro. Elas também serão tributadas, reconheceu Mantega.

As contas com valor acima de R$ 50 mil são apenas 1% do total, mas respondem por 40,8% do saldo aplicado nas cadernetas. São R$ 110,5 bilhões, num universo de R$ 270,7 bilhões.

O governo decidiu mexer na poupança porque ela tem rendimento mínimo de 6% ao ano, alto, se for considerado que a Selic está em 10,25% ao ano. Assim, o juro da poupança acaba sendo um empecilho para que a Selic caia mais. "Não é razoável haver limite institucional para que a Selic caia", afirmou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

A rentabilidade da poupança torna cada vez menos atraentes os fundos de renda fixa, cujos rendimentos variam conforme a Selic e, além disso, pagam até 22,5% de IR. Os fundos de renda fixa são grandes compradores de títulos da dívida pública. Havia o temor de que a queda da atratividade deles virasse um problema para a administração da dívida.

Para manter os fundos atraentes, o governo pretende reduzir a tributação dessas aplicações, provavelmente para 15%. Será uma medida válida só este ano, enquanto a nova regra da poupança não entra em vigor. Ela está pronta, a ponto de Mantega ter adiantado que a desoneração será de R$ 3 bilhões a R$ 3,5 bilhões ao ano. Mas não foi anunciada. As novas regras da poupança terão de passar pelo Congresso.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

14 de maio de 2009

O Globo

Manchete: Governo vai taxar poupança e incentivar aplicação de fundos

Cadernetas com saldo acima de R$ 50 mil vão pagar IR em 2010

Os saldos em poupança acima de R$ 50 mil ficarão sujeitos a Imposto de Renda em 2010, enquanto a tributação sobre os fundos de investimento deverá cair até o fim deste ano de 22,5% para 15%. A taxação da poupança, que ainda terá de passar pelo Congresso, atingirá 1% das contas e 41% do total de recursos (R$ 110 bilhões). O objetivo do governo é impedir que grandes aplicadores migrem dos fundos para as cadernetas em busca de rendimentos maiores e isenção fiscal – como é hoje – no momento em que os juros básicos (Selic) caem. Para especialistas, no entanto, a medida não enfrenta a questão da indexação do sistema financeiro. O governo teria optado por não arcar com o custo político de mexer na Taxa Referencial (TR) e montado uma engenharia financeira para mostrar que só vai onerar investidores de grande porte. (págs. 1, 17 a 20 e Míriam Leitão)

Foi

Deputado que se lixa para a opinião pública é destituído

Dez dias após dizer que se lixa para a opinião pública e deixar claro que não puniria o colega do castelo, Edmar Moreira, o deputado Sergio Moraes (PTB-RS) perdeu ontem o cargo de relator no Conselho de Ética da Câmara. Ele pediu desculpas pela frase, mas disse que não a retiraria. Moraes será substituído por Nazareno Fonteles (PT/PI), que foi acusado de envolvimento no mercado negro de passagens operado por agências de viagens e servidores, mas nega participação nas irregularidades. Em Santa Cruz do Sul, pequena cidade gaúcha, a mulher de Moraes, a prefeita Neiva Terezinha, que prefere ser chamada de Kelly, também se lixa para a opinião pública: vai trocar o carro oficial de 2006 por outro mais novo e luxuoso, de R$ 81 mil. (págs. 1 e 3)

Deputado a 190km tinha ‘hálito etílico’

Boletim do Corpo de Bombeiros informa que o deputado estadual do Paraná Fernando Ribas Carli Filho (PSB) estava embriagado na hora do acidente que causou a morte de dois jovens. Segundo os bombeiros, o deputado tinha “hálito etílico”. Ele dirigia a 190km por hora e estava com a carteira suspensa. A família de uma das vítimas pediu à Assembléia a cassação do parlamentar. (págs. 1 e 8)

Charge Chico: Ainda no restaurante 3 Poderes...

- Ah, bom!

Obama recua e veta fotos de tortura

O presidente dos EUA voltou atrás e decidiu vetar a divulgação de fotos de abuso a prisioneiros em busca no exterior. Ele alega que as imagens atrapalham as ações militares no Iraque e no Afeganistão. (págs. 1 e 26)

Meningite e dengue matam 90 na Bahia

Desde o começo do ano, meningite e dengue já mataram 90 pessoas na Bahia, mas as autoridades dizem não haver epidemia das duas doenças. Só de dengue, são mais de 66 mil casos notificados. (págs. 1 e 9)

Sigilo pode cair em crimes de direitos humanos

Projeto enviado ao Congresso pelo Executivo derruba sigilo de documentos sobre violações de direitos humanos. O presidente Lula disse que não há revanchismo. (págs. 1 e 4)

Unesco: Amorim justifica apoio a egípcio polêmico

O ministro Celso Amorim disse que o Brasil apoiará o polêmico egípcio Farouk Hosni – e não o brasileiro Márcio Barbosa – para a Unesco em nome da política forte de aproximação com o mundo árabe. (págs. 1 e 5)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo propõe taxar poupança

Se o Congresso aprovar, cobrança de Imposto de Renda sobre aplicações acima de R$ 50 mil começa em 2010

Pela primeira vez desde os anos 90, o governo propôs a tributação dos rendimentos da poupança pelo Imposto de Renda. A medida - que precisará passar pelo Congresso – pretende desestimular a migração de grandes investidores para a caderneta diante da queda da taxa de juros básica, a Selic.

Com a redução do juro básico para 1,25% ao ano, a poupança, que não é tributada nem cobra taxa de administração, ficou mais atraente que os fundos de investimento. A perda de investidores nos fundos comprometeria o refinanciamento da dívida em títulos do governo, de R$ 1,264 trilhão. (págs. 1 e B1)

Deputado que 'se lixa' é destituído de relatoria no Conselho Ética

Após três horas de debate, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PR-BA), destituiu Sérgio Moraes (PTB-RS) da relatoria do processo contra Edmar Moreira (sem partido–MG), proprietário de castelo de R$ 25 milhões.

Na semana passada, Moraes dissera estar “se lixando” para a opinião pública. O deputado disse que não retira a frase e prometeu ir ao Supremo Tribunal Federal contra o afastamento. (págs. 1 e A4)

BNDES cortará em 1,5 ponto juro de empréstimos

A taxa de juros cobrada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar investimentos caíra 1,5 ponto nos próximos dias.

A medida reflete corte feito pelo governo no juro cobrado para emprestar dinheiro ao banco (de 8,75% para 7,25%). Esse corte será incluído na medida provisória que cria o fundo garantidor de crédito para pequena e média empresa. (págs. 1 e B6)

Obama recua e age para barrar fotografias de abuso militar

O presidente Barack Obama quer barrar na Justiça a divulgação de fotos que mostram militares dos EUA maltratando prisioneiros no Iraque e no Afeganistão.

A Casa Branca alega que as imagens podem inflar ó antiamericanismo e colocar em risco soldados no front. (págs.1)

Enem terá pelo menos duas edições por ano

O novo Enem, que substitui o vestibular nas universidades federais, terá pelo menos duas edições ao ano para atender instituições com mais de um exame de admissão, afirmou o ministro Fernando Haddad (Educação). A prova inicial de 2010 vai ser em março ou abril.

Segundo Haddad, serão 200 questões que priorizarão raciocínio em lugar de memorização. O ministro afirma que a prova seguirá conteúdos exigidos pelos Estados no ensino médio, mas, em carreiras concorridas, as perguntas terão maior complexidade. (págs.1 e C5)

STJ permite que Suzane peça mais cedo benefícios

O Superior Triibunal de Justiça permitiu a Suzane Von Richthofen mudar a fórmula pela qual se conta seu tempo de prisão. Assim, a estudante condenada a quase 40 anos por matar os pais em 2002, já pode pedir progressão para regime semiaberto, diz sua defesa. (págs. 1 e C4)

Editoriais

Leia “O governo no varejo” que avalia divulgação de metas do governo paulista e “Queda na pirataria” sobre softwares. (págs. 1 e A2)

Jânio de Freitas: Vício da tapeação como boca torta, impede clareza. (págs. 1 e A9)

Vinicius Torres Freire: Mudanças afetam poucos e protelam decisão efetiva (págs. 1 e B5)

Gustavo Patu: Surgido de anomalia, plano é perecível e de execução difícil (págs. 1 e B5)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo quer impor IR para poupança acima de R$ 50 mil

Saldo inferior permanece isento de imposto; medida atinge 40,8% dos depósitos

O governo apresentou proposta, a ser submetida ao Congresso, pela qual os rendimentos da poupança superiores a R$ 50 mil, atualmente isentos, passarão a pagar Imposto de Renda a partir de 2010. A tributação vai variar conforme a Selic - a taxa básica de juros da economia - e a renda do poupador. Segundo o governo, as medidas preservam 99% dos poupadores. As contas com valor acima de R$ 50 mil são apenas 1% do total, mas respondem por 40,8% do saldo aplicado nas cadernetas. São R$ 110,5 bilhões, num universo de R$ 270,7 bilhões. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o ajuste visa a “impedir que grandes investidores migrem para a poupança e distorçam esse instrumento tradicional". Críticos das mudanças lembram, porém, que o tributo atingirá, por exemplo, quem, ao vender um imóvel para comprar outro, guardar o dinheiro na poupança até realizar novo negócio. (págs. 1 e B1)

Análise
Celso Ming
O fácil ficou difícil
Adeus poupança simplesinha. As novas regras lembram a "banda cambial endógena em diagonal". (págs. 1 e B2)

Lei torna públicas as informações oficiais

Outra ação abre arquivos da ditadura

Um pacote anunciado ontem pelo governo federal pretende tornar públicos documentos oficiais da época da ditadura militar - alguns papéis, no entanto, vão permanecer sob sigilo eterno, por serem ultrasecretos. Outra iniciativa anunciada, a Lei do Acesso à Informação, garante que os dados produzidos pelo Estado estejam abertos para consulta. As solicitações de informação devem ser atendidas pelos funcionários públicos em, no máximo, 30 dias. (págs. 1 e A8)

Foto legenda: Yeda: Grito de alerta

Yeda Crusius (PSDB) brinca com estátua; acusada de corrupção, a governadora do RS busca apoio e contratou advogado. (págs. 1 e A8)

Novo Bilhete Único terá licitação de R$ 510 milhões

A empresa que vencer a concorrência para operar o Bilhete Integrado Metropolitano (metrô, trens e ônibus) em São Paulo terá de indenizar a Prefeitura de São Paulo em R$ 200 milhões, gastos com o Bilhete Único desde 2004. O vencedor terá custos de R$ 310 milhões com o sistema, cuja implantação é prevista para o final de 2010. Hoje, são arrecadados cerca de R$ 4,6 bilhões ao ano. (págs. 1 , C1 e C3)

México pode tomar agenda dos EUA para América Latina

O governo dos EUA trocou seu chefe diplomático para a América Latina. Sal Thomas Shannon, bem visto pelo Itamaraty; entra Arturo Valenzuela, que deve manter a aproximação com o Brasil, mas tende a privilegiar o México, avaliam analista e diplomatas. (págs. 1 e A13)

Congresso: Deputado que 'se lixou' perde função

Sérgio Moraes (PTB) deixou de relatar processo contra outro deputado. (págs. 1 e A4)

Teste genético personaliza prescrição de remédios

O Instituto de Psiquiatria da USP desenvolveu exame genético que determina a dose certa de medicamento para cada paciente. O teste mostra a resposta do organismo a uma variedade de remédios, como psicofármacos e analgésicos. A pesquisa começou com uma paciente com transtorno obsessivo compulsivo que não melhorava com nada. (págs. 1 e A17)

Notas & Informações: Petrobrás versus Receita

O mais prudente e razoável, no momento, é deixar evoluir a discussão técnica. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Fundos pagarão menos imposto

Governo anuncia ainda taxação de poupanças acima de R$ 50 mil

Pressionado a mexer nas regras de caderneta de poupança e aumentar a atratividade dos fundos de investimento, o governo decidiu (ilegível) o saldo da poupança que superar R$ 50 mil e reduzir a alíquota máxima de Imposto de Renda sobre a rentabilidade dos fundos de investimento e de ações. Especialistas aprovaram com ressalvas as medidas anunciadas ontem pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central. A oposição vai tentar revogar no Congresso a tributação das cadernetas. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)

Hospital Universitário teme pela sobrecarga

Fundão é unidade de isolamento da gripe, não de triagem, alerta diretor

O chefe do Setor de Epidemologia da Hospital do Fundão, Roberto Fiezman, lamentou o excesso de alarmismo entre pessoas com gripe comum que vão à unidade com medo de terem contraído a variante suína. Ele teme que o aumento da procura sobrecarregue o centro de referência, concentrado em bloquear a infecção e não em fazer a triagem de casos da gripe. Pacientes em pânico também enchem os hospitais particulares, e taxistas que trabalham no aeroporto planejam passar a usar máscaras. Teve alta ontem o jovem de 21 anos que trouxe a doença do México para o Rio. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência, A22 a A24)

Foto legenda: Ao pé do ouvido

Sigilosos – Entre os candidatos à sucessão, Dilma Rousseff e José Serra, o presidente Lula participou do evento no qual a ministra anunciou ações para tornar públicos arquivos da época da ditadura. (págs. 1 e País A7)

Obama recua em revelar tortura

O presidente dos EUA, Barack Obama, recusou-se a acatar uma decisão da Justiça americana que obriga seu governo a publicar fotos de tortura no Iraque e no Afeganistão durante a administração Bush. A Casa Branca apelará contra a ordem judicial. (págs. 1 e Internacional A20)

Roubalheira no Judiciário do Piauí

Bastou uma inspeção do Conselho Nacional de Justiça no Judiciário do Piauí para aparecerem suspeitas do superfaturamento na construção do fórum de Teresina: nepotismo, pagamento indevido de diárias a magistrados e excesso de cargos comissionados. (págs. 1 e País A10)

Sociedade Aberta

Paulo Passarinho
Economista

O problema não está na caderneta de poupança. É outro. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

Carlos A. P. Melo
Analista político

Obama tentará flexibilizar diálogo com a América Latina. (págs. 1 e A20)

Sociedade Aberta

Mario Ernesto Humberg
Consultor

Reforma Política só com plebiscito. (págs. 1 e A7)

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Correio Braziliense

Manchete: Lula taxa poupança. Entenda as mudanças

Quem tem caderneta de poupança com saldo maior do que R$ 50 mil passará a pagar Imposto de Renda sobre os rendimentos a partir do ano que vem. A decisão foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e tenta tirar o governo de uma sinuca de bico. Isso porque o Banco Central vem reduzindo a taxa de juros, hoje em 10,25% ao ano, e se via impedido de seguir a trajetória sob pena de bilhões de reais aplicados em fundos de investimento migrarem para as velhas cadernetas. Tal movimento criaria um grande problema para o país, já que o dinheiro dos fundos compra os títulos com os quais o Tesouro Nacional financia a dívida pública. Se a bolada acabasse toda atraída pelo ganho de 6% mais TR oferecido pela poupança, não haveria como rolar a enorme dívida do governo, que se veria em apuros para pagar as próprias contas. A taxação não vai onerar os pequenos poupadores e abarcará menos de 1% dos investidores da poupança. (págs. 1 e 19 a 25)

Sob suspeita, cúpula da PM deve cair hoje

Após ser informado de investigação do Ministério Público, o governador Arruda promete afastar o comandante-geral da PM, cinco oficiais e um sargento, suspeitos de participar de esquema com a manutenção de carros da corporação. (págs. 1 e 35)

Conselho de Ética: Se lixou e perdeu cargo

Sérgio Moraes (PTB-RS), que se lixa para a opinião pública, é afastado da relatoria do processo contra Edmar Moreira (sem partido-MG), aquele do castelo. (págs. 1 e Tema do dia, 2)

Petrobras: Quem tem medo da CPI?

Álvaro Dias (PSDB/PR) protocola requerimento de inquérito parlamentar para investigar Petrobras, e Lula diz a ministros que é preciso controlar investigação. (págs. 1, 5 e Visão do Correio, 28)

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Valor Econômico

Manchete: Câmbio volta a ameaçar ganhos de exportadores

Com a valorização do real, o exportador brasileiro de manufaturados perdeu sua última arma competitiva para vender em um mundo onde a demanda está fraca e os preços, em queda. Com o dólar perto de R$ 2, a rentabilidade se aproxima do menor nível desde a década de 80. Em abril, a margem média dos exportadores encolheu 6% em relação a março e 23% ante outubro de 2008, aponta cálculo preliminar da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).

O câmbio favorável é fundamental para tomar de mercado de concorrentes em uma disputa que se acirrou diante do consumo retraído. Uma das maiores exportadoras de móveis do país, a Artefama voltou a ganhar mercado nos EUA com o dólar a R$ 2,30, conta o presidente da empresa, Álvaro Vaz. "Estamos reconquistando o mercado americano. Se o dólar ficar abaixo de R$ 2,20, os chineses vão retomar esse espaço", diz. A participação dos EUA nas vendas externas da Artefama atingiu 20% este ano, acima dos 10% a 15% de 2008. (págs. 1, A3 e C1)

Fusão Perdigão-Sadia deve ser fechada hoje

Os advogados de Perdigão e Sadia trabalhariam na madrugada de hoje para redigir os contratos da união das duas empresas. Ontem à noite, a previsão era de que a fusão seria anunciada hoje ou, no máximo, amanhã. Para permitir de vez o acordo que criará a maior empresa de alimentos industrializados do país, a Perdigão fez concessões e ofereceu um percentual superior a 30% da companhia resultante aos atuais acionistas da Sadia. A participação não chegará a 35%, mas foi suficiente para deixar as famílias Fontana e Furlan satisfeitas com o negócio.

Essa primeira etapa do negócio não envolve dinheiro. No entanto, como os prejuízos com derivativos deixaram a Sadia em dificuldades financeiras, uma oferta pública de ações de cerca de R$ 4 bilhões será feita nos próximos meses - a participação do BNDES não é indispensável. A gestão da nova empresa ficará nas mãos dos atuais executivos da Perdigão. (págs. 1 e A5)

IR vai atingir 40% do saldo da poupança

A partir de 2010, os juros pagos nas cadernetas de poupança com saldo superior a R$ 50 mil passarão a pagar Imposto de Renda caso a taxa Selic caia abaixo de 10,5% ao ano, anunciou ontem o governo. Cerca de R$ 110 bilhões em depósitos, o equivalente a 40% dos R$ 270 bilhões aplicados em caderneta, estarão sujeitos à tributação. Trata-se de um universo de 890 mil aplicadores, mas que representam menos de 1% do total de quase 90 milhões de contas.

A taxação busca inibir a migração de fundos para a caderneta num ambiente de juros mais baixos. O governo pretende também reduzir a tributação da renda fixa, hoje de até 22,5%, para no máximo 15%. (págs. 1, A6, D1 e D2)

Vicunha faz acordo sobre derivativos

A Vicunha Têxtil fechou acordo com o banco Merril Lynch para quitar dívida originada em operações com derivativos de câmbio, cujo valor de face era de R$ 232 milhões. Em comunicado, a empresa confirma o acerto, mas não esclarece o valor do pagamento. O Valor apurou que a Vicunha obteve desconto de 22% e deve pagar cerca de R$ 180 milhões. Procurada, a empresa informou que já está em período de silêncio para a divulgação do balanço. O Merrill Lynch também não quis fazer comentários. (págs. 1 e C5)

Proposta cisão e privatização da Infraero

Um estudo encomendado pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) propõe a cisão da Infraero em várias empresas, a abertura de capital das novas subsidiárias e, numa etapa seguinte, a privatização. O trabalho sugere que, antes da privatização, o governo estabeleça um novo marco regulatório, autorize a construção de novos aeroportos e crie condições para que haja competição no setor. Também propõe uma inovação: a realização de leilões de "slots" (as faixas de horários para pousos e decolagens de aviões) nos aeroportos mais movimentados, como Congonhas.

Sob o título "Regulação e Concorrência no Setor de Aeroportos", o documento, obtido pelo Valor, foi elaborado pelo professor Heleno Martins Pioner, da FGV, e Eduardo Fiúza, do Ipea. Eles fazem uma radiografia minuciosa do setor, analisam experiências internacionais de privatização na área e expõem ineficiências da Infraero, que registrou prejuízos em três dos últimos quatro anos. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Novo destino

Exportações de locomotivas para a África amenizam a queda nas vendas da GE Transportation, afetadas pela redução de encomendas de mineradoras e siderúrgicas, diz Rafael Santana. (págs. 1 e B7)

Picanha bate recorde e passa à frente do filé

A queda nas exportações de carne bovina para a União Europeia, depois da decisão de seus dirigentes de que apenas uma lista restrita de fazendas pode fornecer animais para abate, elevou a oferta de filé mignon no mercado brasileiro. Já o hábito cada vez mais comum do churrasco no Brasil, inclusive pela melhora da renda nos últimos anos, fez com que o preço da picanha, o corte preferido, atingisse recordes. Levantamento da Wessel Culinárias & Carnes mostra que os cortes de filé caíram 11% em 2008 enquanto a picanha subiu 26,3%. (págs. 1 e B10)

Parafernálias espiãs ganham mercado

Canetas, bonés e relógios com microcâmeras e outros equipamentos "secretos" já não são exclusividade de James Bond. Em propagandas nos principais portais da internet e nas lojas de informática do centro das grandes cidades, promoções anunciam a oportunidade de bisbilhotar a vida dos outros.

A facilidade com que hoje se compram artefatos de investigação tem produzido um exército de detetives amadores. Em novembro, o site Timevision trouxe da China 50 canetas "espiãs". "Vendemos tudo em menos de um mês", diz Luiz Carlos Oliveira, diretor do site. Os asiáticos são os grandes provedores das parafernálias de espionagem, a preços cada vez menores. Uma câmera oculta fabricada na Ásia ficou 50% mais barata no último ano. (págs. 1 e B3)

Intel, dirigida por Paul Otelini, é multada em US$ 1,45 bi por práticas anticoncorrenciais (págs. 1 e B2)

Acordo PDVSA-PatroChina

As estatais PetroChina e PDVSA formaram uma joint-venture para a exploração de petróleo na bacia do rio Orinoco, na Venezuela. O acordo prevê também a construção de duas refinarias no país. (págs. 1 e A9)

Varejo recua nos EUA

As vendas no varejo nos EUA caíram 0,4% em abril, em relação ao mês anterior. Na mesma comparação, março registrou queda de 1,3%. Frente a abril do ano passado, as vendas foram 20,7% menores, principalmente em razão do desaquecimento no setor de automóveis. (págs. 1 e A9)

Espaço para crescer

Em visita ao Brasil para a 9ª Conferência do Conselho Mundial de Turismo & Viagens, o presidente da entidade, Jean-Claude Baumgarten, vê grande potencial de crescimento do setor, que representa apenas 6,2% do PIB brasileiro. (págs. 1 e B4)

WEG reduz investimentos

A WEG, fabricante de motores elétricos e equipamentos de automação industrial, geração e distribuição de energia, vai cortar em 20% seu orçamento de investimentos neste ano, para cerca de R$ 300 milhões -35% abaixo do realizado em 2008. (págs. 1 e B7)

Marcha lenta

Os fabricantes brasileiros de implementos rodoviários encerraram o primeiro quadrimestre com queda de 22,5% nas vendas, principalmente em equipamentos pesados, que recuaram 33,2%. (págs. 1 e B7)


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