PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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domingo, dezembro 20, 2009

A HORA DO "ÂNGELUS": 4o. DOMINGO DO ADVENTO (MARIA, Mãe)

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O 4o Domingo do Advento tem a figura de Maria como seu centro.

No evangelho que a Igreja nos prescreve para o advento deste ano jubilar, vemos Maria já a serviço, como a primeira evangelizadora, pois mal lhe foi feito o anúncio de que seria a Mãe do Salvador, pelo anjo Gabriel, ela parte para a casa de sua prima Isabel, a fim de ajudá-la. E Isabel é a primeira a receber o anúncio da Boa Nova!


No entanto, qual é grande mensagem deste 4o Domingo do Advento? Se analisarmos as leituras deste dia, veremos que:

o profeta Miquéias (Mq 5, 1-4a) fala de um Deus que abandona o seu povo. O mesmo Deus que chamava Israel de seu preferido agora o abandona! Como pode ser isso? No entanto, o profeta mesmo diz que será por pouco tempo, pois Iahweh abandona o seu povo porque ele lhe foi infiel, cultuando falsos deuses e desobedecendo aos seus mandamentos. Mas, quando chegar o tempo oportuno, o Senhor novamente se lembrará de seu povo e, por sua misericórdia, lhe estenderá a salvação, vinda de Belém, que apesar de pequena, é a cidade de Davi. Pela glória de um rei passado, o profeta mostra como será ainda maior a glória do Rei que virá!
É, portanto, a fidelidade a Deus que pede o profeta, recordando que o povo sofre pela desobediência e ainda assim, em vista de seu amor, Deus será misericordioso com seu povo.



a carta aos Hebreus (Hb 10, 5-10) de novo nos vem falar da obediência. Desta vez, porém, fala da obediência perfeita, a do próprio Filho de Deus, aquele que rompe com a Lei em vista da liberdade dos filhos de Deus. A partir de Jesus, os sacrifícios de animais antes oferecidos não serão mais válidos, pois a oferenda maior é a do Filho, Sumo Sacerdote eterno, que se faz obediente até a morte e por isso ganha para todos nós, homens, o perdão dos pecados e a santificação.

o evangelho segundo Lucas (Lc 1, 39-45) mostra-nos o Senhor Deus se derramando em misericórdia. Aqueles seus filhos mais pobres, os menores dentre todos, são sumamente agraciados. Isabel, a estéril, torna-se mãe do Precursor. Maria, pobre e humilde, é a Mãe do Senhor, dAquele que salvará Israel. No entanto, na cena da visitação, chama a atenção a frase de Isabel, em consonância com o que nos dizem as outras leituras: "Feliz a que acreditou". Maria, nas palavras de Isabel, é por definição o modelo da Serva do Senhor, porque ela acreditou sem reservas e OBEDECEU ao que lhe pedia o Senhor através das palavras do Anjo. Maria é a que ouve a palavra do Senhor e a põe em prática. Ela ouviu o anúncio do Anjo e disse SIM. Em Maria, a amada de Iahweh, Deus se faz enfim misericórdia e nos traz em plenitude a salvação.

Pondo em relevo a figura de Maria, como modelo humano de obediência perfeita, a espiritualidade do 4o domingo deste tempo de Advento é a fidelidade a Deus e a seus mandamentos. Crer em Deus, salienta-nos a liturgia, significa ser fiel a Ele. E aquele que é fiel a Deus tem como recompensa a vida eterna, a salvação em Cristo Jesus, cujo nascimento mais uma vez celebraremos neste Natal.

Estaremos preparados para oferecer como presente ao Menino na manjedoura a nossa fidelidade ao Pai, a exemplo de Maria, sua Mãe e Serva?
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http://www.emaus.org.br/jornal_artigo.asp?codigo=96
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ELE VEIO PARA O QUE ERA SEU…


Prof. Felipe Aquino at 7:13 pm
on terça-feira, dezembro 11, 2007

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade”. (Jo 1, 8)

Nas quatro semanas do Advento a Igreja nos leva a meditar e preparar o coração para celebrar as duas Vindas de Jesus. As cores e símbolos da liturgia nos ajudam nisso. A Coroa do Advento com as quatro velas que vão sendo acendidas uma a cada semana nos preparam e ensinam.

A vela vermelha significa a Fé que o Menino traz ao mundo; a certeza de que Deus está conosco, armou a sua tenda entre nós; “revestido de nossa fragilidade, Ele veio uma primeira vez para realizar o seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação”, diz um dos Prefácios do Advento.

A vela branca a simboliza Paz; este Menino é o “Príncipe da Paz”, disse o profeta Isaias (11,1s). Quando o Seu Reino for implantado, “a justiça será como o cinto de seus rins, e a lealdade circundará seus flancos. Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.” (Is 11, 5-8).

A vela roxa (quase rosa) simboliza a alegria do Menino que chega para salvar. É a alegria mitigada pela cuidadosa vigilância do tempo da espera.

A vela verde traz a simbologia da Esperança que o Deus Menino traz a todos os homens de todos os tempos e todos os lugares. “Sem Deus não há esperança”, disse há pouco o Papa Bento XVI na encíclia “Spe Salvi (Salvos pela Esperança); e “sem esperança não há vida”, concluiu o Pontífice. É esta esperança de uma vida feliz aqui e no Céu que o grande Menino veio anunciar com sua meiga e frágil presença na manjedoura de Belém.

A primeira vinda de Cristo mostra todo o amor de Deus por nós. Ninguém mais tem o direito de duvidar desse Amor. Ele deixou a glória do Céu, dignou-se assumir a nossa frágil humanidade, para nos levar de volta para o Céu; Ele aceitou viver a nossa vida, derramar as nossas lágrimas, comer nosso pão de cada dia… e, por amor puro a cada um de nós dar um mergulho nas sombras da morte para destruí-la.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1, 1s).

O amor de Deus não é o amor de novelas, com músicas românticas e palavras sensuais; é amor que se revela por fatos, atos, renúncia, sofrimento… é amor que gera a vida.

São João apresenta o Menino que vai chegar: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam… Ele era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”. A Luz de Cristo resplandeceu nas trevas mas essas não a compreederam; as trevas fogem da luz, tem medo dela, porque a luz revela o erro. Quem faz o mal, pratica o crime, busca a calada da noite para que a luz não o denuncie. Por isso Jesus foi logo perseguido pelo cruel tirano Herodes Magno.

Disse a Lumen gentium que “só Jesus Cristo revela o homem ao próprio homem”; Ele é “a luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”; é por isso que o Papa João Paulo II disse em sua primeira encíclica “Redemptor Hominis” que: “ o homem que não conhece Jesus Cristo permanece para si mesmo um desconhecido, um mistério inexplicável, um enigma insondável”.

Sem Jesus Cristo o homem não sabe quem é, não sabe o que faz neste mundo, não sabe o sentido da vida, do sofrimento, da morte, da dor e das estrelas… é um coitado e um perdido como muitos filósofos ateus que se debateram em meio de suas trevas e acabaram arrastando muitos outros consigo para uma vida vazia e triste. Não foi à toa que muitos jovens suicidaram-se lendo o “Werther” de Goethe e a “Comédia Humana” de Balzac. Depois de ler “A Nova Heloisa” de Jean Jacques Rosseau uma jovem estourou os miolos em uma praça de Genebra e vários jovens se enforcaram em Moscou depois de ler “Os sete que se enforcaram” de Leonid Andreiv”. Só Jesus Cristo “é a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”. Um dia Karl Wusmann, escritor francês, entre o revolver e o crucifixo, escolheu o crucifixo… e viveu. (J. Mohana, Sofrer e Amar).

“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.”

O Natal nos traz esta certeza e esta enorme alegria: somos filhos amados de Deus; que nos fez para Ele, por amor. Ele fez para nós as estrelas, o cosmos, as pedras , os rios, as montanhas, os animais, os peixes das águas e os pássaros do Céu, o doce fruto da terra, o perfume das flores, a harmonia das cores e o mar que murmura o Seu Nome a cantar…

Obrigado Senhor!

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

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