PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, setembro 10, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] 2008 & 2010 ('EASY RIDER')






[Chargistas e Folha Imagem: Ponciano, Sponholz, Lane].

LÍNGUA PORTUGUESA: "BRASIL, MOSTRA TUA CARA..." *

Portugal pode atrasar reforma ortográfica.

A um ano de se tornar “maior de idade”, com 18 anos, o acordo ortográfico assinado pelos países de língua portuguesa tem toda a cara de virar um “trintão” sem nem ser aplicado. É que Portugal dá indícios de que só implantará o acordo daqui a dez anos. Como se não bastasse a indefinição lá no velho mundo, aqui no Brasil o Governo federal ainda não tem prazos definidos para o que se poderia chamar de “desacordo ortográfico”. Não há pronunciamento oficial do governo português, apenas um artigo da ministra da Cultura de Portugal, Isabel Pires de Lima, no qual ela diz que o acordo “ao entrar em vigor dentro de um período de dez anos, permite ao tecido editorial preparar-se com uma margem de conforto para este novo cenário (...)”. Para entrar em vigor em Portugal, a reforma ortográfica deveria passar por duas instâncias: o Conselho de Ministros e a Assembléia da República. (...) O ministro da Educação brasileiro, Fernando Haddad, questionado pelo G1, sobre quando, de fato, a reforma vai ser implantada, disse apenas que “o Itamaraty está centralizando as negociações com o governo português, e que o acordo já pode entrar em vigor”. Não deu data e nem opinião sobre a conveniência dela para o país. Uma comissão deverá discutir prazos no próximo dia 14. Legalmente, todas as mudanças que buscam unificar o registro escrito nos oito países que falam o idioma - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal - já poderiam estar valendo, como explica o embaixador do Brasil, Lauro Moreira, que trabalha junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). “Em 1990, o que foi assinado dizia que o acordo entraria em vigor em 1994, com a ratificação dos sete países, pois o Timor Leste ainda não era independente. Passaram os anos e nada de os sete países ratificarem”, conta Moreira. “Então, em 2004, foi assinado um protocolo modificativo, que dizia que o acordo entraria em vigor quando três países tivessem ratificado. O Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já ratificaram.” De acordo com o gramático Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, que está à frente das negociações, sem a ratificação de Portugal, dificilmente o acordo pode vigorar, pois “os países africanos, de modo geral, seguem o que Portugal definir”. Bechara diz que o Brasil deu o primeiro passo, mas Portugal ainda não sinalizou mudanças. "Em 1990, Portugal aceitou abolir as consoantes mudas. Agora que o Brasil cedeu muito mais, Portugal está dizendo que quer que a reforma entre em vigor a dez anos", afirma.
O que pode mudar na língua?
As crianças não poderão mais aprender o alfabeto cantando o “Abecedário da Xuxa”(**)
– se é que elas ainda aprendem assim. É que o novo alfabeto vai incorporar o “k”, o “w”, e o “y”, ficando, então, com 26 letras. Haverá a supressão de acentos diferenciais, como o de “pára”, do verbo parar; de acentos agudos em ditongos como o de idéia (virará “ideia”); e do circunflexo em “vôo” ou “crêem”; além de mudanças com o hífen. E o trema (aqueles dois pontinhos que muitos se esquecem de colocar sobre o “u”) desaparecerão. Não se sabe bem se a medida dará tranqüilidade ou se deixará seqüelas.
Divergências
A Academia Brasileira de Letras defende com ardor a reforma ortográfica. De acordo com Bechara, os custos são pequenos perto das vantagens: “Os livros de Portugal não precisarão passar por adaptação à grafia para chegar ao Brasil. Os brasileiros não precisarão passar por adaptação para ir a Portugal. É muito bom economicamente”, afirma. No entanto, mesmo Bechara diz que, se Portugal mantiver a intenção de fazer a reforma daqui a dez anos, não vale a pena o Brasil insistir: “Daqui a dez anos, não sabemos se o governo de Portugal vai honrar essa promessa”. Já o professor Sérgio Nogueira Duarte da Silva, consultor de português da Globo, é totalmente contra a reforma. “Há problemas muito mais sérios na educação do que isso. É inútil, a reforma custa dinheiro e não é a ortografia que vai unificar”, diz. Veja aqui o blog do professor, com dicas de português. Simone Harnik Do G1, em São Paulo.
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(*) Brasil. (Cazuza/George Israel/Nilo Roméro).
(**) N.B.: "Graças à Deus!!!".

ELEIÇÕES 2010: "NÃO DEIXE PARA AMANHÃ..."

O que há no debate sobre a eleição de 2010.

Parece surpreendente que a sucessão presidencial seja um assunto na pauta dos políticos e da imprensa quando ainda faltam mais de três anos para as eleições. O segundo governo do presidente Lula começou há oito meses, tem planos para investir mais de meio trilhão de reais em infra-estrutura, incorporar mais de 4 milhões de jovens à economia formal, reduzir a um terço a quantidade de homicídios nas grandes cidades, injetar R$ 8 bilhões na melhoria da qualidade da educação e, assim mesmo, chegar ao fim do mandato com um déficit nominal das contas públicas zerado. Com uma agenda desse porte e a memória ainda fresca dos 61% de votos obtidos pelo presidente em 2006, é mesmo incrível que o PT tenha aberto a corrida sucessória em seu congresso partidário, na semana passada. “O PT apresentará uma candidatura a presidente a ser construída com outros partidos”, decidiu o congresso, numa expressão um tanto ambígua para o padrão tradicionalmente exclusivista da legenda. A resolução diz mais sobre os impasses internos do PT que sobre suas condições de disputar, pela primeira vez, uma eleição presidencial sem um candidato chamado Lula. A crise do mensalão e, talvez mais que a crise, a reeleição de Lula – apenas um ano depois de ter sido levado à lona por denúncias de corrupção – certamente aumentaram a compreensão dos petistas sobre a importância das alianças na política. Sem aliados no Congresso, nos movimentos sociais e na disputa eleitoral, Lula jamais teria obtido a recuperação espetacular que exibiu no segundo turno de 2006. Talvez nem mesmo tivesse chegado a disputar a reeleição. A dificuldade do PT neste momento está em se abrir a uma candidatura “amiga, porém estrangeira”. Isso em meio a um processo de renovação interna necessário, mas retardado pelo sucesso eleitoral de Lula. O PT precisa preservar o condomínio partidário do governo – que o processo sucessório tende a dispersar – e simultaneamente construir uma candidatura própria sobre as ruínas da velha cúpula mensaleira. É uma corrida contra o tempo, talvez necessária para a auto-afirmação do PT, mas sem dúvida inconveniente para o governo. A precipitação, no entanto, não chega a ser o mais grave problema no debate sobre a sucessão. Se já estamos discutindo nomes e sobrenomes, de governistas ou da oposição, este é um perigoso sinal de que poderemos chegar a 2010 sem que o eleitor participe de uma disputa real em torno de projetos para o país. No campo lulista, mesmo nomes de personalidade política marcante, como Ciro Gomes, Marta Suplicy ou Nelson Jobim, vão se apresentar como fiadores em grau maior ou menor de um projeto de continuidade. No PSDB, as candidaturas de José Serra e Aécio Neves terão de carregar algum compromisso com o que os petistas chamam “avanços sociais” do governo Lula. Em recente – e tardia – autocrítica, Lula confessou não ter compreendido a importância da estabilidade proporcionada pelo real na campanha de 1994. Acredita, por isso, que seus adversários não devem repetir o erro em relação a políticas como o Bolsa-Família ou a recuperação do poder de compra do salário mínimo. Curiosamente, o partido que se apresenta com maior nitidez no campo das idéias diferentes é o que menos chances teria hoje de entrar na disputa como alternativa real de poder. O recém-rebatizado DEM propõe um deliberado desmonte do Estado, na contramão do que o PT vem fazendo e em grau muito mais elevado que o PSDB arriscou quando era parceiro do PFL no governo Fernando Henrique Cardoso. Na oposição, o PFL de hoje comporta-se como o PT do passado. Mas isso não lhe confere necessariamente uma perspectiva de futuro. RICARDO AMARAL é repórter especial de ÉPOCA em Brasília. 1009.

ELEIÇÕES 2010: "POR QUEM OS SINOS DOBRAM" *

Lula quer plebiscito contra oposição na eleição de 2010

Nas raras ocasiões em que fala da sucessão de 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa claro que considera ideal que haja apenas um candidato das forças governistas ao Palácio do Planalto. Engana-se quem pensa que isso seja conversa fiada. Por quê? Lula acha que subir em dois ou três palanques de candidatos governistas poderá dissipar o cacife que ele espera ter ao final do governo. Se subir em apenas um palanque, poderá assumir mais abertamente a disputa política contra a oposição e tentar resolver a parada no primeiro turno. Resumindo: na visão presidencial, apenas um candidato teria mais chance de derrotar a oposição. Lula acha que o ideal em 2010 é enfrentar um tucano, provavelmente o atual governador de São Paulo, José Serra, com apenas um candidato e gastando toda a força já de pronto. Sua idéia é forçar a realização de uma espécie de plebiscito a respeito dos seus oito anos de poder. Assim, ele também seria meio "candidato". E poderia, a exemplo de 2006, ressuscitar a comparação entre oito anos de petismo e outros oito de tucanato. No cenário com um candidato do PT, Ciro Gomes (bloco PSB-PDT-PC do B) e um postulante do PMDB, haverá dificuldade para Lula subir em três palanques. Qual deles será o seu preferido? O PT aceitaria que ele apostasse mais fichas em Ciro? Certamente, essa pulverização no primeiro turno, por mais que houvesse um acordo de cavalheiros para concentrar fogo na oposição, resultaria em escaramuças entre esses três hipotéticos postulantes. Ciro, por exemplo, poderia se sentir mais liberado para fazer críticas ao governo. Caberia ao PT assumir a defesa mais explícita dos oito anos de governo de Lula. Portanto, é equivocada a avaliação de que Lula deseja vários candidatos porque, assim, defenderia melhor o seu governo. É errada também a idéia de que o presidente deseja lançar um nome para perder e tentar voltar quatro ou cinco anos depois, a depender das regras eleitorais em vigor. O presidente demonstra consciência de que um terceiro mandato lá para 2014 ou 2015 é um projeto de alto risco. Novas lideranças surgirão. As atuais se desgastarão. O tucano Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, venceu duas eleições no primeiro turno (1994 e 1998). Em 2006, não chegou a 20% de intenções de voto nas pesquisas eleitorais. Essas avaliações, realistas, levam Lula a insistir na tese de que a ampla coligação de partidos que apóia o seu governo deva lançar apenas um postulante. O presidente sabe que é uma meta difícil. Conhece o PT. Compreende as dificuldades de o seu partido não concorrer diretamente à Presidência. Mesmo assim, vai jogar para unir forças. Se não der, deverá assumir atitude mais reservada. Lula quer fazer um jogo para ganhar, não apenas para constar. Teme que deixar para juntar forças no segundo turno seja tarde demais. Crê que poderá encontrar apenas cacos para colar. Ciro tem pavio curto. O PT não perde a pose. E o PMDB não possui hoje um nome que mereça ser levado a sério. Um primeiro turno poderá deixar seqüelas irremediáveis para a segunda fase.
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Visão lulista
Lula acredita que uma chapa com Serra e o governador Aécio Neves (MG) na vice seria muito difícil de ser derrotada. Uma divisão das forças governistas só facilitaria eventual derrota. A esperança de Lula é que ele sabe ser difícil que Aécio aceite coadjuvar Serra em 2010. Não acredita que o tucano mineiro consiga ganhar do colega paulista a cabeça de chapa. E acha que ficou tarde para o governador mineiro ingressar no PMDB. Kennedy Alencar, Folha Online. 1009
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(*) Ernest Hemingway (1899-1961). "For Whom the Bells Tolls" ("Por Quem os Sinos Dobram", 1940). O título é tirado de um verso do metafísico poeta inglês John Donne (1573-1631): "Não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti". [...] Depois da Segunda Guerra radicou-se em Cuba e ali permaneceu, mesmo depois da ascensão de Fidel Castro ao poder. Com o novo regime manteve uma relação distante, mas cordial. O bar que frequentava em Havana é ainda ponto de atração turística. http://biblioteca.folha.com.br/1/11/1999071801.html

ALFREDO NASCIMENTO/MINISTRO DOS TRANSPORTES: TRE & VERBAS DE CAMPANHA POLÍTICA


Ele se chama Alfredo Nascimento. Comanda o ministério dos Transportes. É uma das pastas que mais lidam com obras. E todos sabem o que há num canteiro de obras: movimentos pesados e lama. Nascimento já era ministro sob Lula I. Representava na Esplanada o mensaleiro PL. Saiu para renovar o mandato de senador. Devolvido a Brasília pelo brioso povo do Amazonas, foi reacomodado, sob Lula II, no mesmo ministério dos Transportes. O PL de Nascimento agora se chama PR. Mudou a sigla. Mas a cara continua a mesma. Nesta segunda-feira (10), o ministro vai a julgamento no TRE de seu Estado. Entre outras coisas, o Ministério Público o acusa de ter borrifado as arcas de sua campanha com verbas clandestinas. O velho e bom caixa dois. Há no processo que corre contra Alfredo Nascimento um condimento que o torna apimentado para o paladar de Lula. As peças de propaganda eleitoral que o ministro pagou com verbas de origem duvidosa traziam o nome do presidente da República. Se considerá-lo culpado, a Justiça Eleitoral pode cassar-lhe o diploma de senador. O ministro sempre poderá recorrer ao TSE, em Brasília. Mas, até que saia um veredicto, Lula despachará com um auxiliar, digamos, incômodo. A defesa do ministro sustenta que a denúncia é inconsistente. Tomara. Do contrário, o caso de Nascimento pode saltar dos escaninhos eleitorais para a mesa de um dos ministros do STF. Ali, a julgar pelo padrão fixado no caso do mensalão, o crime de caixa dois vem recebendo outros nomes. Coisas como lavagem de dinheiro e peculato, por exemplo. Escrito por Josias de Souza, Estadão.

PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT):

PT paga dívida de R$ 150 mil de ex-tesoureiro de Lula

Reportagem da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal ou do UOL) publicada na edição desta segunda-feira informa que o Diretório Nacional do PT e o Diretório Municipal de Diadema (SP) pagaram R$ 150 mil de uma dívida pessoal do prefeito da cidade e ex-tesoureiro de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José de Filippi Júnior (PT). A matéria informa que o Ministério Público de São Paulo abriu dois procedimentos --um criminal e outro cível-- para apurar o fato. É que a pela Lei Orgânica dos Partidos Políticos, o fundo partidário não pode ser usado para pagamento de dívidas pessoais de seus membros. O fundo é formado majoritariamente por verbas públicas e representa uma das principais fontes de financiamento de partidos políticos. A reportagem informa que a dívida de Filippi Júnior foi contraída em 2003, quando foi condenado em segunda instância a pagar R$ 183 mil por improbidade administrativa (má gestão pública). Leia reportagem completa na edição da Folha.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Receita libera hoje consulta ao 4º lote. A Receita Federal libera, a partir das 8 horas de hoje, a consulta ao 4º lote de restituição do Imposto de Renda das Pessoas Físicas do exercício de 2007. A consulta pode ser feita no site www.receita.fazenda.gov.br e pelo telefone 0300-789-0300. O dinheiro poderá ser sacado a partir do dia 17, corrigido em 4,9%. Para o contribuinte que não solicitou crédito em conta o valor estará disponível noBanco do Brasil - informações pelo telefone 4004-0001 (capitais) ou 0800-729-0001 (demais localidades). Estadão.
TRE julga ministro dos Transportes amanhã; mandato pode ser cassado. O ministro dos Transportes e senador licenciado, Alfredo Nascimento (PR), pode ter o mandato cassado em julgamento marcado para amanhã (10) no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amazonas. O tribunal julga acusação de abuso de poder econômico e uso de caixa dois pelo ministro nas eleições de 2006. O Ministério Público Eleitoral acusa Nascimento de distribuir propaganda com impressão do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) falso. Aponta que essa propaganda e despesas com cartazes com a foto de Nascimento e o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não constam da prestação de contas do candidato à Justiça Eleitoral.
Lula tenta 'vender' etanol a países nórdicos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira (10), em seu programa de rádio semanal “Café com o presidente”, transmitido direto de Helsinque, na Finlândia, que, atualmente, “há muito mais motivos” para que os países nórdicos façam investimentos no Brasil. No roteiro da visita, Lula tentará “vender” os combustíveis renováveis para os países visitados. “O Brasil tem a tecnologia do etanol e tem a tecnologia do biocombustível. Nós queremos discutir com esses países a possibilidade de parceria com o Brasil”, disse, mas não descartou a chance de fechar acordos para “tentar pesquisar petróleo em outros mares”, fora dos limites territoriais brasileiros.
PM mata 1 em favela onde trem foi atacado. A polícia carioca invadiu na tarde desta segunda-feira a favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, em retaliação ao ataque ao trem que levava dois ministros, um secretário estadual e outras autoridades ocorrido de manhã. Na ação, um suposto traficante de drogas foi morto. A operação policial na favela, empreendida por agentes da Polícia Militar e da Polícia Civil, já havia sido prometida pelo secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. O trem em questão foi alvo de tiros de traficantes ao passar pela favela do Jacarezinho. Ao lado de jornalistas e convidados, Pedro Brito, ministro dos Portos, e Márcio Fortes, das Cidades, participavam da inauguração de uma revitalizada linha férrea entre o norte da capital carioca e o Porto do Rio. Veja Online.

IGREJAS & FÉ [In:] "SINAIS DOS TEMPOS..."

O milagre não veio.

A Justiça condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a devolver R$ 2 mil, acrescidos de juros e correção monetária, desde janeiro de 1999, para um fiel arrependido da doação. A decisão, inédita, é da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os desembargadores entenderam que o motorista Luciano Rodrigo Spadacio foi induzido a erro, com a promessa de que se entregasse o dinheiro à igreja sua vida iria melhorar. “O aconselhamento acabou por induzir o apelante, que vinha a sofrer algum tipo de influência, a praticar ato por ele efetivamente não desejado”, decidiu o relator, desembargador Jacobina Rabello. Para o desembargador, a conduta esperada pela sociedade por parte de alguém que se denomina pastor, seria aquela de orientação espiritual. O caso de Luciano, hoje com 27 anos, começou em 1º de janeiro de 1999, quando foi abordado por um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. O pastor, de nome Márcio, convenceu Luciano a se desfazer de seus bens materiais e entregar o que arrecadou para a Universal. O motorista caiu na conversa e foi lá vender seu único bem, um Del Rey. Conseguiu R$ 2,6 mil e entregou tudo ao pastor. O sacrifício estava feito, faltava a recompensa. Dias depois, Luciano se arrependeu percebendo que foi vítima da fragilidade e do desespero por conta das dificuldades financeiras. Correu ao banco e conseguiu sustar um dos cheques (de R$ 600) que entregara ao pastor. A mesma sorte não teve com o segundo, de R$ 2 mil. Alegando ser vítima de gozações e chacotas, o motorista entrou com ação de indenização, por danos morais e materiais. Em primeira instância, a Justiça não reconheceu o direito de Luciano de ter o dinheiro de volta. O juiz Carlos Eduardo Lora Franco, da 1ª Vara de General Salgado (município localizado a 556 quilômetros da capital paulista), entendeu que o motorista não provou que passou por transtornos financeiros, nem que a doação teria ocorrido por força de erro ou por culpa do pastor da Igreja Universal. O motorista bateu às portas do Tribunal de Justiça paulista contestando a sentença. Afirmou que ficou comprovado no processo que a suposta doação não foi espontânea, mas induzida pela promessa de dias melhoria financeira feita pelo pastor da Universal. O relator, desembargador Jacobina Rabello, destacou, ainda, que não se justifica enriquecimento sem causa de uma parte em desfavor da outra. “A indução do autor em erro se revelou manifesta no caso, quer pelas condições em que se deu, quer pela extensão do risco a que se expôs”, completou. O desembargador Carlos Teixeira Leite, um dos julgadores do recurso, argumentou que se a preocupação da Igreja era a de dar início a uma nova fase na vida do fiel, com a melhora da sua precária situação econômica, melhor seria que a Universal devolvesse logo o dinheiro por conta do arrependimento de Luciano. A 4ª Câmara de Direito Privado, no entanto, não acolheu o pedido de Luciano na parte que reclamava indenização por danos morais. Para os desembargadores, o motorista não conseguiu provas que por conta do caso sofreu chacotas e gozações. “Determinadas condutas acabam necessariamente virando causa de comentários”, afirmou o relator. Revista Consultor Jurídico, 9 de setembro de 2007, por Fernando Porfírio. Estadão.

GOVERNO LULA & OPOSIÇÃO [In:] "FÁCIL, EXTREMAMENTE FÁCIL..."

Partidos de oposição votam com o governo, revela pesquisa

No primeiro semestre de 2007 o governo Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu ditar o andamento das votações no Congresso de seu interesse com apoio não só da base, mas também de partidos da oposição como o DEM, o PSDB e até o PSOL. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que tanto na Câmara como no Senado há um distanciamento entre o que dizem e o que fazem alguns dos principais partidos da oposição. Nas 12 votações nominais do Senado, entre 2 de fevereiro e 16 de julho deste ano, parlamentares do DEM e do PSDB seguiram orientação de voto do líder do governo em 58,3% das vezes. Entre os senadores , apenas o do PSOL e o do PRB (cada um tem apenas um parlamentar na Casa) votaram contra o governo em mais de 50% das vezes. O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), afirmou que o fato de os parlamentares aprovarem mais da metade dos projetos não significa alinhamento. "A recomendação do voto pelo sim é feita em cima de acordos de mudança de texto em que o DEM negocia a inclusão de pontos de seu interesse nas propostas em discussão", explicou. Segundo Agripino, o índice de solidariedade dos partidos deve ser medido em casos de temas conflitantes, como foi a Medida Provisória 232, que ampliava a carga tributária para empresas prestadoras de serviço, a qual enfrentou dura resistência na Casa. "Mas nos outros casos é produto de interesse. Não é que o partido está seguindo a orientação do governo ou está submisso." O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), também afirmou que não há apoio ao governo. "Muitas dessas matérias são assuntos que nós apoiávamos e eles do PT eram contra e agora voltaram a discutir." Segundo Virgílio, no Senado, se governo quiser aprovar suas propostas "goela abaixo", não vai conseguir. "As propostas são aprovadas porque o governo negocia conosco e são feitas modificações nos textos", disse o líder tucano, repetindo argumento de Agripino.De acordo com ele, o caso envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é a prova de que a oposição tem força equilibrada com o governo dentro da Casa. Na Câmara, só 4 dos 20 partidos representados (DEM, PSDB, PPS e PTC) foram contra a orientação da liderança do governo em mais de 50% das votações. Entre os deputados do DEM e do PSDB o comportamento é menos governista do que no Senado. Das 101 votações nominais realizadas no período, o PSDB acompanhou o governo em 34,6% dos casos e o DEM em 25,7%. Já o PSOL, que se posiciona como a oposição mais radical, acabou votando conforme a orientação do líder do governo em 54,4% dos casos. O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), afirmou que "o partido faz oposição programática e não sistemática" ao governo. Alegou ainda que o primeiro semestre não pode servir de parâmetro para análises." Por enquanto, como não houve nenhum grande embate demarcatório, eles conseguiram levar em banho-maria, mas agora que começaram as votações importantes, como a da CPMF, é que vamos ver", disse Alencar.Na avaliação do líder do PSOL, "a base é materialista" e o governo terá problemas para manter o apoio nas votações relevantes. "Só temos até agora votações de medidas provisórias", argumentou. "Não fazemos oposição burra. Apesar de repudiarmos esse sistema de governar por MPs, a maior parte delas trata de questões sociais que já chegam consumadas. Isso não significa apoio." Ricardo Brandt, Estadão.