A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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segunda-feira, setembro 10, 2007
LÍNGUA PORTUGUESA: "BRASIL, MOSTRA TUA CARA..." *
O que pode mudar na língua?
As crianças não poderão mais aprender o alfabeto cantando o “Abecedário da Xuxa”(**) – se é que elas ainda aprendem assim. É que o novo alfabeto vai incorporar o “k”, o “w”, e o “y”, ficando, então, com 26 letras. Haverá a supressão de acentos diferenciais, como o de “pára”, do verbo parar; de acentos agudos em ditongos como o de idéia (virará “ideia”); e do circunflexo em “vôo” ou “crêem”; além de mudanças com o hífen. E o trema (aqueles dois pontinhos que muitos se esquecem de colocar sobre o “u”) desaparecerão. Não se sabe bem se a medida dará tranqüilidade ou se deixará seqüelas.
A Academia Brasileira de Letras defende com ardor a reforma ortográfica. De acordo com Bechara, os custos são pequenos perto das vantagens: “Os livros de Portugal não precisarão passar por adaptação à grafia para chegar ao Brasil. Os brasileiros não precisarão passar por adaptação para ir a Portugal. É muito bom economicamente”, afirma. No entanto, mesmo Bechara diz que, se Portugal mantiver a intenção de fazer a reforma daqui a dez anos, não vale a pena o Brasil insistir: “Daqui a dez anos, não sabemos se o governo de Portugal vai honrar essa promessa”. Já o professor Sérgio Nogueira Duarte da Silva, consultor de português da Globo, é totalmente contra a reforma. “Há problemas muito mais sérios na educação do que isso. É inútil, a reforma custa dinheiro e não é a ortografia que vai unificar”, diz. Veja aqui o blog do professor, com dicas de português. Simone Harnik Do G1, em São Paulo.
ELEIÇÕES 2010: "NÃO DEIXE PARA AMANHÃ..."
ELEIÇÕES 2010: "POR QUEM OS SINOS DOBRAM" *
Nas raras ocasiões em que fala da sucessão de 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa claro que considera ideal que haja apenas um candidato das forças governistas ao Palácio do Planalto. Engana-se quem pensa que isso seja conversa fiada. Por quê? Lula acha que subir em dois ou três palanques de candidatos governistas poderá dissipar o cacife que ele espera ter ao final do governo. Se subir em apenas um palanque, poderá assumir mais abertamente a disputa política contra a oposição e tentar resolver a parada no primeiro turno. Resumindo: na visão presidencial, apenas um candidato teria mais chance de derrotar a oposição. Lula acha que o ideal em 2010 é enfrentar um tucano, provavelmente o atual governador de São Paulo, José Serra, com apenas um candidato e gastando toda a força já de pronto. Sua idéia é forçar a realização de uma espécie de plebiscito a respeito dos seus oito anos de poder. Assim, ele também seria meio "candidato". E poderia, a exemplo de 2006, ressuscitar a comparação entre oito anos de petismo e outros oito de tucanato. No cenário com um candidato do PT, Ciro Gomes (bloco PSB-PDT-PC do B) e um postulante do PMDB, haverá dificuldade para Lula subir em três palanques. Qual deles será o seu preferido? O PT aceitaria que ele apostasse mais fichas em Ciro? Certamente, essa pulverização no primeiro turno, por mais que houvesse um acordo de cavalheiros para concentrar fogo na oposição, resultaria em escaramuças entre esses três hipotéticos postulantes. Ciro, por exemplo, poderia se sentir mais liberado para fazer críticas ao governo. Caberia ao PT assumir a defesa mais explícita dos oito anos de governo de Lula. Portanto, é equivocada a avaliação de que Lula deseja vários candidatos porque, assim, defenderia melhor o seu governo. É errada também a idéia de que o presidente deseja lançar um nome para perder e tentar voltar quatro ou cinco anos depois, a depender das regras eleitorais em vigor. O presidente demonstra consciência de que um terceiro mandato lá para 2014 ou 2015 é um projeto de alto risco. Novas lideranças surgirão. As atuais se desgastarão. O tucano Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, venceu duas eleições no primeiro turno (1994 e 1998). Em 2006, não chegou a 20% de intenções de voto nas pesquisas eleitorais. Essas avaliações, realistas, levam Lula a insistir na tese de que a ampla coligação de partidos que apóia o seu governo deva lançar apenas um postulante. O presidente sabe que é uma meta difícil. Conhece o PT. Compreende as dificuldades de o seu partido não concorrer diretamente à Presidência. Mesmo assim, vai jogar para unir forças. Se não der, deverá assumir atitude mais reservada. Lula quer fazer um jogo para ganhar, não apenas para constar. Teme que deixar para juntar forças no segundo turno seja tarde demais. Crê que poderá encontrar apenas cacos para colar. Ciro tem pavio curto. O PT não perde a pose. E o PMDB não possui hoje um nome que mereça ser levado a sério. Um primeiro turno poderá deixar seqüelas irremediáveis para a segunda fase.
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Visão lulista
Lula acredita que uma chapa com Serra e o governador Aécio Neves (MG) na vice seria muito difícil de ser derrotada. Uma divisão das forças governistas só facilitaria eventual derrota. A esperança de Lula é que ele sabe ser difícil que Aécio aceite coadjuvar Serra em 2010. Não acredita que o tucano mineiro consiga ganhar do colega paulista a cabeça de chapa. E acha que ficou tarde para o governador mineiro ingressar no PMDB. Kennedy Alencar, Folha Online. 1009
ALFREDO NASCIMENTO/MINISTRO DOS TRANSPORTES: TRE & VERBAS DE CAMPANHA POLÍTICA
PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT):
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
IGREJAS & FÉ [In:] "SINAIS DOS TEMPOS..."
A Justiça condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a devolver R$ 2 mil, acrescidos de juros e correção monetária, desde janeiro de 1999, para um fiel arrependido da doação. A decisão, inédita, é da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os desembargadores entenderam que o motorista Luciano Rodrigo Spadacio foi induzido a erro, com a promessa de que se entregasse o dinheiro à igreja sua vida iria melhorar. “O aconselhamento acabou por induzir o apelante, que vinha a sofrer algum tipo de influência, a praticar ato por ele efetivamente não desejado”, decidiu o relator, desembargador Jacobina Rabello. Para o desembargador, a conduta esperada pela sociedade por parte de alguém que se denomina pastor, seria aquela de orientação espiritual. O caso de Luciano, hoje com 27 anos, começou em 1º de janeiro de 1999, quando foi abordado por um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. O pastor, de nome Márcio, convenceu Luciano a se desfazer de seus bens materiais e entregar o que arrecadou para a Universal. O motorista caiu na conversa e foi lá vender seu único bem, um Del Rey. Conseguiu R$ 2,6 mil e entregou tudo ao pastor. O sacrifício estava feito, faltava a recompensa. Dias depois, Luciano se arrependeu percebendo que foi vítima da fragilidade e do desespero por conta das dificuldades financeiras. Correu ao banco e conseguiu sustar um dos cheques (de R$ 600) que entregara ao pastor. A mesma sorte não teve com o segundo, de R$ 2 mil. Alegando ser vítima de gozações e chacotas, o motorista entrou com ação de indenização, por danos morais e materiais. Em primeira instância, a Justiça não reconheceu o direito de Luciano de ter o dinheiro de volta. O juiz Carlos Eduardo Lora Franco, da 1ª Vara de General Salgado (município localizado a 556 quilômetros da capital paulista), entendeu que o motorista não provou que passou por transtornos financeiros, nem que a doação teria ocorrido por força de erro ou por culpa do pastor da Igreja Universal. O motorista bateu às portas do Tribunal de Justiça paulista contestando a sentença. Afirmou que ficou comprovado no processo que a suposta doação não foi espontânea, mas induzida pela promessa de dias melhoria financeira feita pelo pastor da Universal. O relator, desembargador Jacobina Rabello, destacou, ainda, que não se justifica enriquecimento sem causa de uma parte em desfavor da outra. “A indução do autor em erro se revelou manifesta no caso, quer pelas condições em que se deu, quer pela extensão do risco a que se expôs”, completou. O desembargador Carlos Teixeira Leite, um dos julgadores do recurso, argumentou que se a preocupação da Igreja era a de dar início a uma nova fase na vida do fiel, com a melhora da sua precária situação econômica, melhor seria que a Universal devolvesse logo o dinheiro por conta do arrependimento de Luciano. A 4ª Câmara de Direito Privado, no entanto, não acolheu o pedido de Luciano na parte que reclamava indenização por danos morais. Para os desembargadores, o motorista não conseguiu provas que por conta do caso sofreu chacotas e gozações. “Determinadas condutas acabam necessariamente virando causa de comentários”, afirmou o relator. Revista Consultor Jurídico, 9 de setembro de 2007, por Fernando Porfírio. Estadão.
GOVERNO LULA & OPOSIÇÃO [In:] "FÁCIL, EXTREMAMENTE FÁCIL..."
No primeiro semestre de 2007 o governo Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu ditar o andamento das votações no Congresso de seu interesse com apoio não só da base, mas também de partidos da oposição como o DEM, o PSDB e até o PSOL. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que tanto na Câmara como no Senado há um distanciamento entre o que dizem e o que fazem alguns dos principais partidos da oposição. Nas 12 votações nominais do Senado, entre 2 de fevereiro e 16 de julho deste ano, parlamentares do DEM e do PSDB seguiram orientação de voto do líder do governo em 58,3% das vezes. Entre os senadores , apenas o do PSOL e o do PRB (cada um tem apenas um parlamentar na Casa) votaram contra o governo em mais de 50% das vezes. O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), afirmou que o fato de os parlamentares aprovarem mais da metade dos projetos não significa alinhamento. "A recomendação do voto pelo sim é feita em cima de acordos de mudança de texto em que o DEM negocia a inclusão de pontos de seu interesse nas propostas em discussão", explicou. Segundo Agripino, o índice de solidariedade dos partidos deve ser medido em casos de temas conflitantes, como foi a Medida Provisória 232, que ampliava a carga tributária para empresas prestadoras de serviço, a qual enfrentou dura resistência na Casa. "Mas nos outros casos é produto de interesse. Não é que o partido está seguindo a orientação do governo ou está submisso." O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), também afirmou que não há apoio ao governo. "Muitas dessas matérias são assuntos que nós apoiávamos e eles do PT eram contra e agora voltaram a discutir." Segundo Virgílio, no Senado, se governo quiser aprovar suas propostas "goela abaixo", não vai conseguir. "As propostas são aprovadas porque o governo negocia conosco e são feitas modificações nos textos", disse o líder tucano, repetindo argumento de Agripino.De acordo com ele, o caso envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é a prova de que a oposição tem força equilibrada com o governo dentro da Casa. Na Câmara, só 4 dos 20 partidos representados (DEM, PSDB, PPS e PTC) foram contra a orientação da liderança do governo em mais de 50% das votações. Entre os deputados do DEM e do PSDB o comportamento é menos governista do que no Senado. Das 101 votações nominais realizadas no período, o PSDB acompanhou o governo em 34,6% dos casos e o DEM em 25,7%. Já o PSOL, que se posiciona como a oposição mais radical, acabou votando conforme a orientação do líder do governo em 54,4% dos casos. O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), afirmou que "o partido faz oposição programática e não sistemática" ao governo. Alegou ainda que o primeiro semestre não pode servir de parâmetro para análises." Por enquanto, como não houve nenhum grande embate demarcatório, eles conseguiram levar em banho-maria, mas agora que começaram as votações importantes, como a da CPMF, é que vamos ver", disse Alencar.Na avaliação do líder do PSOL, "a base é materialista" e o governo terá problemas para manter o apoio nas votações relevantes. "Só temos até agora votações de medidas provisórias", argumentou. "Não fazemos oposição burra. Apesar de repudiarmos esse sistema de governar por MPs, a maior parte delas trata de questões sociais que já chegam consumadas. Isso não significa apoio." Ricardo Brandt, Estadão.