PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, maio 17, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ENRIQUECIMENTO EXPLÍCITO

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010 [In:] NASCIDA ''BY'' FÓRCEPS (ou, quando o sotaque não deveria assassinar o ''léxico''; o vocábulo)

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Discurso sobre o Nada (46): Dilma e a insegurança pública

17 de maio de 2010

Enquanto dois artigos e dezenas de comentários evisceravam a fraude, Dilma Rousseff tratava de fornecer material para que as ponderações feitas aqui fossem testadas. Acabou pilhada em flagrante por Celso Arnaldo durante a escala na Bahia. O texto do grande caçador de cretinices confirma que a fórmula correta para afastar o perigo em campanha pode ser resumida em duas palavras: pancada e gargalhada. Confira:

“Primavera para Dilma” é uma versão tupiniquim daquele filme do Mel Brooks, “Primavera para Hitler”, depois transformada num musical da Broadway, “Os produtores”, em que dois espertalhões montam a pior peça de todos os tempos para fracassar na primeira noite e não precisar remunerar os investidores às prometidas taxas inviáveis. Mas a peça se torna um fenômeno de bilheteria, um cult instantâneo. E os produtores vão parar na cadeia por fraude.

Lula produziu a pior candidata do mundo. Seria derrubada no primeiro discurso, a primeira entrevista. Não foi. Seguiu em frente, em performances cada vez mais vexaminosas, e, pelo menos para um instituto de pesquisa, lidera o ranking das urnas.

A esperança agora é o primeiro debate. Se ela não sair de cartaz, será a maior fraude da história da política brasileira. E Lula merecerá prisão perpétua — com o consolo do menino do MEP, hoje um senhor, como companheiro de cela.

Mas Dilma continua atraindo público. Em entrevista coletiva neste domingo, em Salvador, ao lado do governador Jaques Wagner, ela falou sobre os temas que domina tão bem, com destaque para a segurança pública — uma “questão muito importante” no governo Lula, que continuará sendo uma “questão muito importante” em seu governo. Foi muito aplaudida: podemos esperar um Brasil completamente seguro sob Dilma.

“Criamos a Força Nacional de Segurança Pública e vamos tê de expandi. A Força Nacional de Segurança Pública ela foi criada justamente porque era necessário que houvesse uma força nacional em que, em casos de extrema gravidade, no que se refere à segurança pública, pudesse haver uma intervenção”.

Depois de explicar que a Força Nacional de Segurança Pública é uma Força Nacional de Segurança Pública, Dilma finalmente explicou por que a Força Nacional de Segurança Pública parece mais fictícia que a tropa de elite do Capitão Nascimento: não houve no Brasil, nos últimos seis anos, nenhum caso de extrema gravidade “no que se refere” à segurança pública para que ela precisasse intervir.

Que a Força esteja com Dilma. Mas ela prometeu mais. Prometeu acabar com a rede do crime organizado:

“Nosso negócio não é só combatê. É derrotá. Quando o negócio é derrotá, tem de descobri em que condições cê derrota”.

Desconfio que, por enquanto, o crime organizado está mais organizado que o pensamento de Dilma sobre o crime organizado – e o desorganizado também.

“Pra você desmontá a rede, cê precisa de conhecê a rede, esse, essa, isso que a Polícia Federal faz, que é jugá a inteligência e fazê ações de desmantelamento dessas redes, né? Por isso foi muito importante”.

É por coisas assim que o desmantelamento da rede de sandices proferidas por Dilma deve ser a prioridade número 1 de qualquer ação de inteligência do eleitor consciente.

Ou esse filme-catástrofe ainda leva o Oscar.

A POLÍTICA DE (IN)SEGURANÇA DE DILMA:


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A comparação que estuprou a verdade é um insulto a Mandela

14 de maio de 2010

O presidente Lula precisou de duas frases e uma comparação infamante para afrontar a Justiça Eleitoral, escancarar a própria indigência intelectual e assassinar a verdade: “Uma parte da história da Dilma me lembra muito a do Mandela”, disse no programa ilegal do PT. “Uma vez o Mandela me disse que só foi para o confronto quando não deram outra saída para ele”. O estupro da História foi chancelado pela candidata que mente como quem respira: “Eu lutei, sim. Pela liberdade, pela democracia”.

A comparação é mais que uma impostura atrevida, é mais que outro estelionato eleitoreiro. É um insulto ao homem que redesenhou o destino da África do Sul. Nelson Mandela lutou pelo fim do apartheid, pela restauração da liberdade e pelo nascimento do regime democrático. Dilma Rousseff serviu a grupos radicais que queriam trocar a ditadura militar pela ditadura comunista. Ele aceitou o confronto depois de propor todas as soluções pacíficas possíveis. Ela aderiu à luta armada em 1967, um ano antes da decretação do AI-5.

Mandela protagonizou combates reais. Dilma não passou de figurante em assaltos a bancos e cofres particulares. Ele ficou preso 27 anos por liderar a imensa maioria negra. Ela ficou três anos na cadeia por obedecer a extremistas ignorados pelo povo. Mandela venceu. Dilma perdeu. A ditadura militar foi derrotada pela resistência democrática de que jamais participou.

Mandela chegou ao poder pela vontade popular. Dilma, que nunca disputou nem eleição de síndico, é fruto da vontade de Lula. Ele negociou com os carcereiros brancos a extinção do apartheid. Ela despreza os democratas que negociaram a anistia de que foi beneficiária e declara guerra a todos os oposicionistas. Mandela é um grande orador, um líder vocacional e um político sedutor. Dilma não diz coisa com coisa, faz tudo o que manda o mestre e tem a simpatia de um poste.

Nelson Mandela é um estadista. Dilma Rousseff é uma farsa.



VEJA/Augusto Nunes.
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ELEIÇÕES 2010 [In:] O PAI DO ''FIAT LUX''

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Dilma mente, diz líder do PSDB

segunda-feira, 17 de maio de 2010 | 13:05


O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, deputado João Almeida (BA), afirmou que a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, mentiu no programa do partido veiculado na televisão na semana passado, quando ela afirmou que o programa “Luz para Todos” foi de sua autoria.

“Isto é uma mentira, pois o programa é de minha iniciativa. Não foi proposto pelo governo de Lula, como querem passar para a população. E foi aprovado por unanimidade pela Câmara dos Deputados e pelo Senado”, disse Almeida. O deputado levantou documentos para argumentar que, em 2003, o governo Lula enviou ao Congresso Nacional uma Medida Provisória que tratava da criação de um Programa Emergencial e Excepcional de Apoio às Concessionárias de Serviços Públicos de Distribuição de Energia Elétrica.

Almeida foi designado relator. Como possuía documentos sobre o programa “Luz no Campo”, do governo Fernando Henrique Cardoso, o tucano diz que entrou em contato com as lideranças do PT. “Eu incluí nessa MP a legislação básica para a construção do programa ‘Luz Para Todos’”, afirmou Almeida, para quem o sucesso do programa se deu por conta “da lei que criou o fundo que mantém o programa, pois quem sustenta o ‘Luz Para Todos’ não é o orçamento da União”.

“Há muita gente se beneficiando dos resultados eleitorais desse programa sem dizer verdadeiramente a autoria. Cada cidadão brasileiro que paga a taxa acima da taxa social está pagando um pouquinho mais para garantir o Programa Luz para Todos”, afirmou o tucano.

Como líder do PSDB, Almeida foi escalado pela campanha de José Serra para responder ao PT. Além dele, terão este papel os líderes do DEM e do PPS.

(Fernando Mello)

VEJA.
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UNIÃO EUROPÉIA [In:] ESQUERDA, VOLVER!!! (vou ver...)

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Maílson da Nóbrega*

Crise europeia: a esquerda
velha está órfã de novo

"O estado não assumirá papel novo na economia.
Suas funções de regulador do sistema financeiro
é que serão revistas. Quem comemorava a volta
do intervencionismo terá de conter o entusiasmo"

A esquerda velha vibrou com a crise financeira mundial. Órfã do socialismo real soviético – que desmoronou com o Muro de Berlim –, pensou que voltava às boas. A intervenção estatal salvara bancos e criara demanda via gastos públicos. Para o assessor internacional de Lula, "ele (o estado) aparece como a única resposta confiável à irracionalidade econômica para a qual foi conduzida a humanidade pelos mercados".

A tese não se confirmou e dificilmente se confirmará. O estado não assumiu nem assumirá papel novo na economia. Suas funções de regulador do sistema financeiro é que serão revistas, como ocorreu após as crises financeiras que irromperam em média a cada dez anos desde o século XVII. A ação estatal na crise seguiu os manuais de economia.

Ninguém de bom senso – de direita ou de esquerda – defendeu o retorno do controle estatal de bancos ou de empresas de siderurgia, transporte, comunicações, mineração, aviação e outras, como era o caso em muitos países até a onda de privatização dos anos 1980 e 1990. No Brasil, seria voltar ao controle estatal das telecomunicações e até mesmo de hotéis e do trenzinho do Corcovado.

A turma que adora o estado, aboletada no governo Lula, enxerga o contrário. A turbulência despertou arcaicos instintos. Gastos permanentes aumentaram, quando despesas temporárias é que se justificam como ação anticíclica em crises como a atual. Juras de amor foram feitas ao "estado forte". A dívida do Tesouro se elevou para ampliar o crédito subsidiado do BNDES. O cadáver Telebrás será ressuscitado.

Houve clara má interpretação das ações dos países ricos durante a crise. A ideia nunca foi restabelecer o velho intervencionismo, mas evitar uma depressão como a dos anos 1930. Entre 1929 e 1932, o PIB americano caiu 30%. A produção industrial recuou 47%. Ficaram desempregados 25% dos trabalhadores. Estudos posteriores evidenciaram as três causas básicas do desastre. Não havia como errar de novo.

A primeira causa foi a contração da política monetária do Fed (o banco central americano), que provocou a quebra maciça de bancos: 9 000 dos 25 000 estabelecimentos faliram naquele período, em meio a corridas para sacar depósitos. Resultado: brutal contração do crédito, da atividade econômica e do emprego.

A segunda foi a visão, então prevalecente, de valorizar o equilíbrio orçamentário. Mais tarde, Keynes provaria que o certo teria sido aumentar despesas e conviver com o déficit público. A queda de confiança contrai o consumo e o investimento privados. Cabe ao estado gastar para suprir essa deficiência e retrair-se na volta à normalidade.

A terceira foi a aprovação da Lei Smoot-Hawley (1930), que aumentou as tarifas de importação de mais de 20.000 produtos. A ideia, equivocada, era enfrentar a crise via proteção à indústria americana. A retaliação à medida criou uma onda protecionista que fez despencar o comércio mundial. A crise se agravou.

As lições foram aprendidas. O Fed agiu vigorosamente e evitou a falência de bancos em cadeia. Os gastos públicos aumentaram o equivalente a 10% do PIB. Os líderes do G-20 se comprometeram a não recorrer ao protecionismo. A recessão nos países ricos durou dois anos e meio, e não os dez anos da Grande Depressão. Os países emergentes se saíram melhor ainda.

Em artigo recente, Barry Eichengreen e outros sustentam que ações como essas, se adotadas em 1929 e 1930, teriam evitado o aumento do desemprego, que contribuiu para a eleição de Hitler em 1933 (www.nber.org/papers/w15524). Ocorre que tal reação elevou o endividamento público a níveis sem precedentes em períodos de paz. Na média, segundo o FMI, a dívida desses países atingirá 120% do PIB em 2014.

Assim, a intervenção para vencer a crise criou um endividamento insustentável na maioria dos países ricos. A Grécia foi o pior caso, mas o problema atinge outros países da União Europeia, os Estados Unidos e o Japão. O ajuste, inevitável, implicará anos de baixo crescimento em muitos deles.

Quem comemorava a volta do antigo intervencionismo terá de conter o entusiasmo. A dívida desses países será reduzida. O estado diminuirá de tamanho, e não o contrário. A velha esquerda continua órfã.

*Maílson da Nóbrega é economista

VEJA.
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ELEIÇÕES 2010 [In:] FICHA LIMPA OU, O QUE HÁ DE LIMPO...

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Brasil

Uma pequena vitória

Quase 2 milhões de brasileiros exigiram, e os deputados não puderam ignorar: aprovaram o Ficha Limpa.

Cabe agora ao Senado confirmar que ainda há esperança para o Congresso


Diego Escosteguy
Fotos Sérgio Lima/Folhapress e Cid Barbosa/Diário do Nordeste
DEPURAÇÃO LIMITADA
Os deputados condenados Zé Gerardo e Paulo Maluf se deram mal, mas a comemoração na Câmara deveria ser mais comedida: projeto não é panaceia


Foi preciso uma lista popular com 1,6 milhão de assinaturas para os senhores da foto acima finalmente levantarem efusivamente os braços em comemoração a algo que favorece os brasileiros.

Na terça-feira da semana passada, os deputados aprovaram o projeto conhecido como Ficha Limpa, que estabelece regras mais rígidas para os candidatos em busca de um cargo eletivo (veja o quadro na pág. ao lado). Encaminhou-se de imediato a proposta ao Senado. "Não é um projeto prioritário para o governo", afirmou de pronto o senador Romero Jucá, freguês do Supremo Tribunal Federal, querendo dizer, na verdade, que, como líder da bancada dos não muito limpos, fará de tudo para impedir a aprovação da proposta. Apesar do tufão de sujeiras, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará o projeto nesta quarta-feira. Para virar lei, o Ficha Limpa ainda terá de sobreviver aos previsíveis ataques no plenário da Casa – e, por fim, ser sancionado pelo presidente Lula, que, embora adore um companheiro sujinho, se disse favorável à proposta. Espera-se que as novas regras possam valer já nestas eleições, mas há ministros do Supremo que defendem sua validade apenas para o pleito de 2012. Sabe-se somente que a dúvida chegará aos tribunais superiores. Em face dos limites do projeto e de tantas dificuldades que ele ainda vai enfrentar, resta a pergunta: há de fato o que comemorar?

Sim, há motivos para celebrar. Pela primeira vez desde 1988, numa demonstração eloquente da consolidação dos valores democráticos no Brasil, a população mobilizou-se para forçar seus representantes a tomar uma atitude contra a corrupção endêmica do país. É o primeiro passo num caminho que, a depender da sociedade civil, levará à reforma do pútrido sistema político brasileiro. Diz o presidente da OAB, Ophir Cavalcante: "A população percebeu que tem força para demandar mudanças inadiáveis na nossa política". Não se pode esperar, porém, que o Ficha Limpa venha a curar males que vicejam há décadas no país – e que se sustentam na absoluta incapacidade do país em punir com eficiência quem comete crimes.

As benesses das possíveis novas normas podem vir a se revelar na punição eleitoral de delinquentes políticos, mas param por aí. Não conseguirão ferir o coração da impunidade, que pulsa nas brechas permissivas das leis brasileiras e, especialmente, na mentalidade conservadora de quem aplica essas leis. As brechas, todo transgressor conhece: recursos, recursos, recursos... Trata-se de medidas legítimas no papel, mas que acabam por se materializar em intermináveis chicanas, conduzindo os processos à prescrição e os criminosos à boa vida. Num país onde cerca de 20% dos parlamentares enfrentam processos no Supremo Tribunal Federal, sobram exemplos disso, como o deputado Paulo Maluf. O parlamentar já foi até preso, mas continua exercendo tranquilamente a nobre arte da política. Há outros tantos como ele.

Desde a redemocratização, o STF nunca havia condenado um congressista – até que, na quinta-feira da semana passada, os ministros concordaram que o deputado Zé Gerardo, do PMDB do Ceará, deveria ser punido por ter desviado dinheiro público quando era prefeito. Diante do histórico da corte, a decisão constitui um modesto avanço. Modesto por modesta ser a pena: o deputado terá de pagar multa de apenas 25 000 reais. Uma condenação, observa-se, que comunga da mesma tibieza das decisões recentes do Tribunal Superior Eleitoral sobre os atos de campanha antecipada do PT, nas quais os ministros estabeleceram multas de 10 000 ou 20 000 reais (veja a reportagem na pág. 72). São valores minúsculos para os bolsos que se pretende atingir. Cabe ao juiz determinar um montante para a pena em dinheiro – e, nessas condições, percebe-se que os magistrados costumam vacilar. Diz o jurista Roberto Caldas: "Se a punição não machuca o bolso, como acontece nos Estados Unidos, a condenação perde o sentido, a eficácia e, por fim, não se faz justiça. Faz-se impunidade".

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VEJA.


ELEIÇÕES 2O1O [In:] ... A COMPARAR O INCOMPARÁVEL

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13 coisas que você não sabe sobre Dilma

Nelito Fernandes
Época
Nelito Fernandes
Repórter da sucursal Rio de ÉPOCA, escritor, autor teatral e roteirista da TV Globo. Nesta coluna tenta misturar humor e opinião comentando o noticiário, embora admita que na maioria das vezes é difícil manter o humor


O alvoroço causado pelo presidente Lula, que comparou Dilma a Mandela
não faz sentido. Na verdade, Lula foi modesto. Existem vários fatos
sobre Dilma que o presidente poderia ter revelado. Aí vão eles:

1) Dilma foi o primeiro bebê Johnson

2) Quando Neil Armstrong chegou à lua Dilma estava lá para recebê-lo

3) Deus criou o mundo em seis dias. No sétimo, Dilma deu uma retocada

4) Dilma ensinou Michael Jackson a dançar

5) Liza Minelli teve aulas de canto com Dilma

6) Dilma faltou a uma reunião com João Gilberto, Tim Maia e Rubem
Fonseca

7) Che Guevara usava uma camiseta com Dilma estampada

8) Einstein estava confuso. Dilma lhe disse: calma, tudo é relativo

9) Chuck Norris tem medo de Dilma

1o) Buda tinha uma pequena estatua de Dilma em casa

11) Dilma esconde o quarto segredo de Fátima.

12) Dilma venceu Usain Bolt nos cem metros rasos. Pulando numa perna
só.

13) Dilma recusou uma cantada de José Mayer.
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''MARINA, MORENA MARINA VOCÊ SE PINTOU..." (Natura Face) *

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Vice de Marina é empresário da Natura

Autor(es): Chico Santos, do Rio
Valor Econômico - 17/05/2010

O empresário Guilherme Leal, fundador e co-presidente do Conselho de Administração da Natura, é desde ontem oficialmente o pré-candidato a vice-presidente da República na chapa do Partido Verde (PV) encabeçada pela senadora Marina Silva (PV-AC). A decisão de Leal, que resistia a aceitar o convite feito por Marina, foi anunciada pela senadora ontem à tarde, durante o pré-lançamento da campanha do PV, realizado na casa de espetáculos Rio Sampa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

"Não podemos deixar de lutar para construir um Brasil mais justo, mais sensato, mais feliz", disse Leal, ao discursar, logo após o anúncio, para uma plateia de aproximadamente mil pessoas. Fundador do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, organização não governamental voltada para o estímulo à gestão empresarial socialmente justa e ambientalmente sustentável, o empresário disse que, na próxima semana, enviará carta aos demais dirigentes da Natura solicitando seu afastamento da atividade empresarial para dedicar-se integralmente ao projeto político.

"Não se constrói uma empresa saudável em uma sociedade doente", disse Leal.

O empresário disse que demorou a aceitar o convite da pré-candidata do PV à Presidência dada a dificuldade em tomar uma decisão que altera fortemente sua vida pessoal. "Implica em me afastar da ação empresarial para que não haja confusão de papéis".

Fundada em 1969, a Natura é uma das mais bem-sucedidas empresas brasileiras nos últimos anos. No primeiro trimestre deste ano a empresa registrou uma faturamento de R$ 1,01 bilhão e lucro líquido de R$ 141,6 milhões, com crescimento de, respectivamente, 21,7% e 2% sobre o mesmo período do ano passado.

Na pré-convenção de ontem, que contou com as presenças de artistas como os cantores e compositores Gilberto Gil (que levou a plateia ao delírio cantando a música "Andar com Fé") e Adriana Calcanhoto e o poeta Thiago de Mello, Marina distribuiu elogios e algumas críticas aos adversários, assumindo o compromisso de "respeitar os oponentes" durante a campanha eleitoral. Elogiou o programa Bolsa Família, dizendo que com ele o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez "política social de segunda geração".

Marina foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula até maio de 2008, quando era filiada ao PT. Ela também elogiou os ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso pelo Plano Real, que acabou com a hiperinflação. Ainda na área econômica, elogiou os esforços dos últimos governos na área fiscal e o câmbio flutuante. "Não faço isso (elogiar os adversários) para ganhar voto, e sim para fazer justiça", disse.

Mas ela também distribuiu críticas. Disse que o PT "perdeu a capacidade de se conectar com as utopias do século 21" e que PT e PSDB tem candidatos (Dilma Rousseff e José Serra, respectivamente) "muito parecidos", defendendo "o desenvolvimento pelo desenvolvimento, o velho paradigma do século 20". Criticou ainda os que "interditaram" a candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência da República.

Segundo Marina, a pressão pela retirada de Ciro da disputa foi "incoerente com a democracia" e teve por objetivo fazer da eleição presidencial de outubro um plebiscito. "Essa eleição não será um plebiscito", afirmou.

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(*) MARINA. Dorival Caymmi.

(Um novo comercial para a Natura???).

MARTA/GABEIRA [In:] QUE´QUE ISSO COMPANHEIRA MARTA?

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Em defesa de Dilma, Marta ataca Gabeira e cita sequestro

Gabeira sequestrou na ditadura, afirma Marta


Autor(es): Malu Delgado / SÃO PAULO e
Alfredo Junqueira / RIO - O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 17/05/2010

Para amenizar críticas à ação de Dilma Rousseff na luta armada, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) disse que o deputado Fernando Gabeira (PV) estava escalado para matar o embaixador americano Charles Elbrick, sequestrado em 1969. “Ninguém fala porque o Gabeira é candidato ao governo do Rio e se aliou com o PSDB”, disse. “Ela inventa coisas”, reagiu Gabeira.

Para amenizar ação de Dilma na luta armada, petista diz que deputado era escolhido para matar embaixador; "Ela está inventando coisas", reagiu ele.

Em meio à estratégia do PT de abordar a participação da pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, na luta à ditadura, a ex-prefeita Marta Suplicy introduziu ontem ao debate político a atuação do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) contra os militares e afirmou que "ele sim sequestrou".

Num discurso a militantes petistas da zona leste de São Paulo, acompanhada do pré-candidato ao governo, Aloizio Mercadante, Marta surpreendeu ao comparar a atuação de Gabeira com a de Dilma ao criticar ataques à petista feitos na internet:

"Vocês notaram, Aloizio, que do Gabeira ninguém fala?

Esse sim sequestrou. Eu não estou desrespeitando ele, ao contrário, mas ele sequestrou. Ele era o escolhido para matar o embaixador. Ninguém fala porque o Gabeira é candidato ao governo do Rio e se aliou com o PSDB".

O discurso da petista provocou reação imediata no comando do PT e entre coordenadores da pré-campanha de Dilma. Dirigentes do partido afirmaram na noite de ontem que a opinião de Marta não é avalizada pela legenda e nem se trata de uma estratégia eleitoral. "Não vamos adotar isso como estratégia de campanha. Todas as pessoas que atuaram contra a ditadura merecem nosso respeito. Foi uma declaração muito infeliz da Marta", afirmou o presidente do PT, José Eduardo Dutra.

Marta referiu-se à atuação de Gabeira no MR-8 e à participação dele no sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick em 1969. O ministro Franklin Martins (Comunicação) também fez parte do grupo que sequestrou o embaixador.

No Rio, Gabeira reagiu com indignação: "Ela está equivocada, está inventando coisas, está mentindo". O deputado rechaçou a informação de que poderia ter se tornado o assassino do embaixador. "Não havia escala para isso (para um assassinato). Lamento que ela use esse tipo de coisa na campanha, até porque tem muita gente dentro do PT que sabe bem dessa história", disse. O pré-candidato, que fez coligação com PSDB, DEM e PPS, disse, contudo, que não pretende processar a petista: "Vou ignorá-la."

Marta "explicou" a militantes as razões pelas quais o presidente Lula comparou Dilma a Nelson Mandela em programa partidário dia 13: "O que Lula quis dizer com isso? Que pessoas que vão para uma cadeia por ideologia são pessoas de luta, dignas".


PARA ENTENDER
Sequestro durou 4 dias

Fernando Gabeira foi protagonista da luta armada contra o regime militar (1964-1985) no Brasil. Ele participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em setembro de 1969, juntamente com integrantes do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que tentava instaurar o comunismo no País. O objetivo do sequestro era pressionar a liberação de políticos esquerdistas presos pelo regime. O embaixador foi liberado quatro dias depois e alguns integrantes do grupo foram presos, inclusive Gabeira.

GOVERNO LULA E GREVISTAS [In:] A ''CUT'' PERDEU O ''TIMÃO'' ?

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REAJUSTE DE ATÉ 576% A SERVIDOR NÃO EVITA GREVES

GOVERNO LULA DEU REAJUSTES DE ATÉ 576%


Autor(es): Lu Aiko Otta
O Estado de S. Paulo - 17/05/2010

Ao fim do segundo mandato do presidente Lula, nenhum servidor público federal terá recebido reajuste salarial inferior à inflação do período, mas o governo já enfrenta uma onda de greves no funcionalismo. Enquanto os preços medidos pelo IPCA subiram 51,8% de janeiro de 2003 a abril de 2010, os reajustes salariais variaram de 100% a 576%. Preocupado com a escalada de paralisações, Lula mandou questioná-las na Justiça e cortar o ponto de grevistas.

Nenhuma categoria teve aumento abaixo da inflação; greves atuais, diz sindicalista, são para garantir novos reajustes ainda em 2011

Ao longo de seus dois mandatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou os servidores públicos de mal remunerados a invejados pelo mercado. Em alguns casos, o reajuste ao longo dos últimos oito anos chegou a 576%. É o caso dos pesquisadores em topo de carreira do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que iniciaram 2003 com salário de R$ 1.959,00 e hoje ganham R$ 13.249,00.

O salto salarial foi fruto de um acordo fechado em 2008 com várias categorias, que deixarão ao sucessor de Lula uma fatura de gastos adicionais com folha de R$ 35 bilhões só em 2011. Ainda assim, Lula chega ao fim de seu último ano enfrentando uma onda de greves que pode aumentar esta semana. A Finep é um dos órgãos atualmente parados.

Nenhum servidor público federal chegará ao fim da era Lula tendo recebido um reajuste inferior à inflação do período. Enquanto os preços medidos pelo IPCA subiram 51,8% de janeiro de 2003 a abril de 2010, os reajustes são de pelo menos 100%.

Os números constam de um levantamento que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, entregou a Lula. Diante dos números, o presidente determinou que não se concedam mais reajustes salariais neste ano. Mandou também cortar o ponto dos grevistas e questionar na Justiça a legalidade das paralisações.

"Só em 2012". Os reajustes elevados, justifica Paulo Bernardo, foram dados para atrair e manter servidores com o grau de qualificação necessário para exercer bem as funções públicas. Ele admite, porém, que o governo não teria sido tão generoso se o acordo de 2008 tivesse sido fechado após a eclosão da crise financeira. O aumento concedido à época foi dividido em três anos, de forma que a última parcela será paga em julho.

O ministro se queixa do fato de servidores que têm aumentos a receber, como é o caso dos que atuam na área ambiental, estarem em greve. Na sua avaliação, é aparentemente uma tentativa de arrancar o máximo possível de concessões deste governo, por segurança.

"Isso é um sofisma", rebateu o secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), Oton Pereira Neves. As greves, disse, não visam aumentos neste ano. "Sabemos que não tem previsão orçamentária", justificou.

Eles pressionam por reajustes em 2011 - o que precisa ser feito com o envio de um projeto de lei ou de uma medida provisória (MP) ao Congresso até o dia 3 de julho próximo, devido à legislação eleitoral. "Se o reajuste não for proposto este ano, só teremos aumento em 2012."

Outras categorias poderão cruzar os braços nos próximos dias para engrossar a pressão. A generosidade do governo Lula com algumas categorias, porém, é a causa das greves hoje. "Se todo mundo ganhasse como na Polícia Federal e no Banco Central, não tinha greve", disse Neves.

BRASIL/PERU [In:] USINAS HIDRELÉTICAS E ''USINEIROS''

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Consórcio do governo fará 5 usinas no Peru

Planalto cria consórcio para usinas no Peru


Autor(es): LEILA COIMBRA - DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Folha de S. Paulo - 17/05/2010

Governo articula grupo com empreiteiras que ficaram fora de Belo Monte para tocar obras de R$ 25 bi no país vizinho

Hidrelétricas na Amazônia peruana serão construídas sem necessidade de licitação; custo supera o do projeto de Belo Monte, de R$ 19 bilhões




Passado o leilão de Belo Monte, o governo articula um consórcio entre a Eletrobras, a Andrade Gutierrez, a OAS, a Odebrecht, a Engevix e a empresa GTZ, do Peru, para construção de cinco hidrelétricas na Amazônia peruana ao custo de R$ 25 bilhões.

O texto do tratado internacional que permitirá às empresas brasileiras construir e operar as usinas no país vizinho ficou pronto na semana passada e os ministérios de Relações Exteriores do Brasil e do Peru costuram as assinaturas do documento pelos presidentes dos dois países: Lula e Alan García.

"Toda a parte técnica está pronta e os acordos foram fechados. Falta agora a parte diplomática", disse o superintendente de operações no exterior da Eletrobras, Sinval Gama. O acordo prevê que o Brasil fique com 80% da energia produzida e o Peru, com os 20% restantes.

O valor estimado para as obras das novas hidrelétricas supera o do leilão de Belo Monte (R$ 19 bilhões), no qual a Andrade Gutierrez, a OAS e a Odebrecht tinham interesse.

O tratado binacional prevê também que a maior parte do financiamento das obras venha de recursos brasileiros, via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Eletrobras.
A estatal brasileira de energia e as empreiteiras já possuem a concessão provisória das usinas, que não serão levadas a leilão. Isso porque as regras peruanas para o setor não exigem a obrigatoriedade de licitação.

Quando o tratado for assinado e os estudos concluídos, as empresas poderão iniciar imediatamente as obras.

O portfólio tem por enquanto cinco empreendimentos que somam mais de 7,5 mil megawatts (MW): Inambari (2.000 megawatts MW), Sumabeni (1.074 MW), Paquitzapango (2.500 MW), e outras duas usinas ainda sem nome, a serem erguidas no rio Tambo, ambas de 1.000 MW cada uma.

Gama explicou que a hidrelétrica de Inambari é a que está com os estudos mais adiantados. Caso o cronograma se confirme, as empresas poderão iniciar a obra em janeiro de 2011.
A usina está orçada em R$ 7 bilhões, mas o projeto prevê também a construção de uma linha de transmissão com 1.600 quilômetros até Porto Velho, em Rondônia, interligando as usinas ao complexo hidrelétrico do Rio Madeira e, consequentemente, ao sistema elétrico nacional.

Na usina de Inambari o consórcio formado é entre Eletrobras, Furnas e OAS. As outras quatro outras hidrelétricas terão a Andrade Gutierrez, a Odebrecht e a Engevix como parceiras da Eletrobras.
A peruana GTZ deverá ter participação em todos os empreendimentos.

Algumas construtoras brasileiras, como a Andrade e a Odebrecht, além da Camargo Corrêa, já estão no Peru há pelo menos duas décadas atuando em obras civis de rodovias, aeroportos e barragens.

A Odebrecht já possui, inclusive, a concessão de uma hidrelétrica no país vizinho, cujo contrato foi assinado em dezembro passado e prevê a construção de uma usina de US$ 600 milhões.

Gama explica que o potencial de geração hidrelétrica no Peru é de mais de 20 hidrelétricas, que somariam 20 mil MW. Mas o acordo fechado entre os dois países trata de algo entre 5 mil MW e 7 mil MW que poderiam ser explorados por empresas brasileiras. Mas, como os estudos ainda são preliminares, modificações podem ocorrer.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

17 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Brasil, Irã e Turquia devem anunciar acordo hoje

Chanceler diz que, pelo acerto, turcos receberiam urânio de Teerã

O chanceler turco, Ahmet Davutogiu, se antecipou ontem, anunciando que, após 18 horas de negociação, Brasil, Irã e Turquia teriam chegado a acordo sobre a troca de urânio enriquecido, o que poderá poupar Teerã de sanções internacionais. O acerto, confirmado por um assessor do presidente Lula, prevê que a Turquia seja a depositária do urânio proveniente do Irã. Os detalhes só serão conhecidos hoje. Mais cedo, os presidentes Lula e Ahmadinejad não comentaram sobre as negociações. Lula dará crédito de € 1 bilhão a empresas brasileiras que exportarem alimentos para o Irã.

Libertação é presente a Lula

O presidente Ahmadinejad mandou libertar a professora francesa Clotilde Reiss, presa há quase um ano em Teerã. Ela era acusada de enviar fotos de protestos ao exterior. Ahmadinejad disse que a libertação foi um presente ao Brasil. Nicolas Sarkozy agradeceu. (Págs. 1, 22 e 23)

Foto legenda: Lula e Ahmadinejad passam em revista a guarda, em Teerã, anúncio oficial está previsto para hoje

'O Brasil ainda faz o discurso do século XX'

Marina lança candidatura no Rio, apresenta o vice e associa PT e PSDB a atraso ambiental

Ao lançar sua candidatura à Presidência com uma festa em Nova Iguaçu, a ex-senadora Marina Silva (PV) associou seus principais adversários - Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) - ao atraso ambiental. "As duas candidaturas são muito parecidas: estão discutindo desenvolvimento pelo desenvolvimento", criticou. Gilberto Gil mudou a letra de sua música "Andar com fé" para manifestar apoio a Marina, que foi a primeira a apresentar seu candidato a vice-presidente: o empresário Guilherme Leal, dono da Natura. (Págs. 1 e 3)

Polícia investiga incêndio no Butantan, em SP

A Polícia de São Paulo abrirá inquérito hoje para investigar as causas do incêndio que destruiu sábado um acervo de 85 mil
serpentes e 450 mil aranhas e escorpiões do Instituto Butantan. Para os bombeiros, o fogo foi causado por curto-circuito ou sobrecarga na rede elétrica. (Págs. 1 e 4)

País perde mercado para China na África

Com o gargalo na área de transportes do Brasil e a forte concorrência chinesa, as exportações brasileiras para a África caíram até 32% este ano. O problema põe em xeque a principal diretriz da política externa de Lula: a integração Sul-Sul. (Págs. 1 e 17)

Israel barra entrada de Noam Chomsky na Cisjordânia (Págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Amorim anuncia acordo nuclear no Irã

Declaração oficial será feita hoje; EUA dizem ter sido informados, mas querem conhecer os termos para opinar

Brasil, Irã e Turquia concluíram as bases de um acordo que pode romper o impasse sobre o programa nuclear iraniano, disse à Folha o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores).

O chanceler turco, Ahmet Davotuglu, confirmou: "Temos um acordo". O teor do documento deve ser anunciado hoje. Amorim disse que foi alcançada uma fórmula que atende à proposta da Agência Internacional de Energia Atômica.

O plano prevê que o Irã envie urânio pouco enriquecido para a Turquia e receba em troca o combustível enriquecido a até 20%, nível adequado para uso médico, mas não para produção da bomba atômica.

O anúncio oficial deve ser feito hoje, após encontro entre os presidentes Lula e Mahmoud Ahmadinejad e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

A Casa Branca disse ter recebido informações sobre o acordo, mas que qualquer avaliação só será possível após saber exatamente o que foi acertado. (Págs. 1 e A12)

Principais Pontos

O Irã concorda em depositar 1.200 kg de urânio levemente enriquecido na Turquia

O depósito será feito em até um mês, assim que as potências acatarem o acordo

Em troca, o Irã receberá 120 kg de combustível enriquecido para pesquisa

Se o acordo for violado, a Turquia devolve os 1.200 kg de urânio ao Irã

Fonte: Minuta do acordo

Foto legenda: Os presidentes Lula e Mahmoud Ahmadinejad em cerimônia de recepção em Teerã ontem

Consórcio do governo fará 5 usinas no Peru

O governo articula um consórcio entre Eletrobras, Andrade Gutierrez, OAS, Odebrecht, Engevix e a empresa GTZ, do Peru, para construir cinco hidrelétricas na Amazõnia peruana, ao custo de R$ 25 bilhões.

O valor supera o da usina de Belo Monte (R$ 19 bilhões), em que OAS e Odebrecht foram derrotadas. A maior parte dos recursos virá de BNDES e Eletrobras. Pelo acordo, o Brasil ficará com 80% da energia (Págs. 1 e Dinheiro)

Dono de US$ 1,2 bilhão é escolhido vice de Marina (Págs. 1 e A5)

Butantan fez projeto contra incêndio no ano passado

Curadores do Instituto Butantan enviaram à Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), em dezembro, projeto para instalar sistemas de detecção de fumaça e de combate ao fogo no prédio que teve o acervo de animais destruído em incêndio.

A reforma do edifício faz parte de proposta de melhorias estruturais e administrativas nos acervos, orçada em R$ 1 milhão. A Fapesp não comentou o caso. (Págs. 1 e C7)

Editoriais

Leia "Ainda desigual", sobre renda e cor da pele; e "Maré de acusações", acerca do petróleo vazado no golfo do México. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Turquia diz que Irã aceitou acordo sobre combustível nuclear

Premiê rouba cena de Lula e afirma que país abriu mão de enriquecer urânio

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou ontem que foi fechado um acordo sobre o programa nuclear do Irã, em negociações que também envolveram o Brasil. Segundo ele, os iranianos aceitaram trocar urânio por material nuclear, abrindo mão de enriquecê-lo no país. O anúncio atropelou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não mencionou a questão em seu discurso. O pacto deve ser divulgado formalmente hoje. (Págs. 1 e Internacional A10)

Foto legenda: Parceria. Lula e Ahmadinejad

Lula deu reajustes de até 576% a servidores

Ao fim do segundo mandato do presidente Lula, nenhum servidor público federal terá recebido reajuste salarial inferior à inflação do período, mas o governo já enfrenta uma onda de greves no funcionalismo. Enquanto os preços medidos pelo IPCA subiram 51,8% de janeiro de 2003 a abril de 2010, os reajustes salariais variaram de 100% a 576%. Preocupado com a escalada de paralisações, Lula mandou questioná-las na Justiça e cortar o ponto de grevistas. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Dono da Natura é o vice na chapa de Marina

Em evento que oficializou sua pré-candidatura à Presidência pelo PV, a senadora Marina Silva confirmou ontem em Nova Iguaçu (RJ) o empresário Guilherme Leal, controlador da Natura, como vice na chapa. "É o vice dos nossos sonhos", disse Marina, que no discurso evitou críticas aos adversários na campanha eleitoral José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Dono de uma fortuna estimada em US$ 2,1 bilhões, Leal foi aplaudido de pé. "Escolhi Marina para presidente antes de ela me escolher para vice", afirmou. (Págs. 1 e Nacional A4)

Para defender Dilma, Marta ataca Gabeira e cita sequestro

Para amenizar críticas à ação de Dilma Rousseff na luta armada, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) disse que o deputado Fernando Gabeira (PV) estava escalado para matar o embaixador americano Charles Elbrick, sequestrado em 1969. "Ninguém fala porque o Gabeira é candidato ao governo do Rio e se aliou com o PSDB", disse. "Ela inventa coisas", reagiu Gabeira. (Págs. 1 e Nacional A8)

Fogo pode ter destruído acervo digital do Butantã

O acervo digitalizado do Instituto Butantã pode ter sido destruído no incêndio que atingiu um galpão do centro de pesquisas, anteontem. O instituto tenta agora localizar uma cópia de segurança - os livros originais, que estavam sendo digitalizados, foram perdidos. O fogo destruiu a maior coleção de cobras do mundo, com 85 mil exemplares. (Págs. 1 e Vida A14)

Para general, Farc fazem tráfico no País, não guerrilha

O comandante militar na Amazônia, Luís Carlos Gomes Mattos, admite que "a falta do Estado na fronteira" facilita a constante entrada de rebeldes colombianos no País. O Estado revelou ontem que as Farc tinham uma base com oito homens no Amazonas. (Págs. 1 e Nacional A11)

Telefônica vende linhas fixas de porta em porta (Págs. 1 e Negócios N4)

Protestos na USP ocultam briga pelo poder, diz reitor (Págs. 1 e Vida A18)

Tuma Jr. aparelhou órgão que vigia crime financeiro (Págs. 1 e Nacional A8)

José Goldemberg: A matriz energética brasileira

Com o Plano Decenal de Expansão da Energia, o governo, que estava na contramão da História, volta ao caminho correto. (Págs. 1 e Opinião A2)

Diplomacia: Preocupação nos EUA

Aproximação do Brasil com Irã é vista com preocupação pela diplomacia dos EUA e pode afetar busca de assento no Conselho de Segurança. (Págs. 1 e Internacional A10)

Notas & Informações: O Brasil na arrumação global

O País precisa preparar-se para um longo e penoso ajuste do mundo rico. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Na crise, cresce recompra de ações

Bastou um sinal de tensão mais forte nos mercados internacionais e as empresas, escaldadas pela crise de 2008, correram para anunciar seus programas de recompra de ações. Entre o fim de abril e sexta-feira, dez empresas aprovaram medidas desse tipo, num total de R$ 1,5 bilhão. As primeiras iniciativas foram da Brookfield, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Kroton, Metalfrio Solutions, Odontoprev, Redecard, TIG (Tarpon), Estácio, Minerva e Restoque (Le Lis Blanc).

Em maio, o Índice Bovespa acumula queda de 6,1% por conta das preocupações com a Europa. Quando a situação na Grécia se agravou, o principal indicador da praça paulista chegou a ter perda de 7,5%. Das dez empresas que adotaram a recompra, quatro têm queda maior do que a média de mercado e três acumulam pequena valorização neste mês. (pág. 1)

Para Aldo, Estado deve legislar sobre ambiente

Crítico feroz da influência de ONGs em questões ambientais e combatido por ambientalistas por sua proximidade com a bancada ruralista, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) terá uma dura batalha política quando apresentar seu relatório final, no início de junho, na comissão especial de reforma do Código Florestal. O texto dará aos Estados o poder de legislar em questões ambientais, evitará punição a derrubadas feitas sob incentivo oficial e consolidará áreas de produção em várzeas e topos de morros.

Rebelo, que ouviu mais de 378 pessoas em 64 audiências públicas e outras tantas reuniões privadas país afora, espera manter o apoio dos partidos dos mais diversos matizes políticos que o levaram à delicada e complexa relatoria. Os três principais candidatos à Presidência têm opiniões diferentes sobre o tema, mas Rebelo diz ter apoio para suas ideias de pelo menos dois deles: José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). (págs. 1 e A14)

Mendes Junior volta à tona com as licitações públicas

Segundo maior grupo empresarial nacional nos anos 80, a empreiteira Mendes Junior perdeu muito espaço nas duas últimas décadas ao se envolver em pesadas disputas judiciais, mas voltou no ano passado a um faturamento anual bilionário graças à sua marca registrada: o relacionamento com o setor público. Nessa área, o destaque mais recente foi a participação no consórcio vencedor do leilão para a hidrelétrica de Belo Monte.

Com 3,75% no consórcio, a empreiteira já tenta articular a ampliação da sua fatia, diz Jésus Murillo Vale Mendes, 84 anos, ainda no comando do grupo. É longa sua relação com o meio político, e ela promete continuar. "Antes, não havia mídia eletrônica e as campanhas eram muito baratas. Agora, os políticos são verdadeiros astros pop e isso precisa ser financiado de alguma maneira. A vida da gente é transacional, sempre existem os interesses. Sem apoio político, qualquer empresa de construção pesada terá dificuldades", admite. (págs. 1 e B7)

Foto legenda: Murillo Mendes: "Os agentes públicos de hoje são diferentes, porque as circunstâncias são outras"

Varejo, o elo fraco do sistema de pagamento

Reconhecido como um dos mais seguros do mundo, o Sistema de Pagamentos Brasileiro, que passou por uma reestruturação há 8 anos, ainda tem um ponto fraco: as transações de varejo. A face mais crítica, na visão do Banco Central, é a falta de compartilhamento entre as redes, seja nos terminais de atendimento, seja nas máquinas leitoras de cartões de crédito.

Nas transações de varejo, o que importa para o público final é a escala, por implicar custos menores, diz José Antônio Marciano, chefe do departamento de operações bancárias do BC. E nesse aspecto, o Brasil ainda engatinha. (págs. 1 e C1)

Estratégias diferentes da Citrosuco e Citrovita explicam a lógica da fusão de R$ 2 bi (págs. 1 e B13)

A França ameaça a retomada do acordo entre UE e Mercosul. (págs. 1 e A4)

Emprego puxará inflação

Os dados de emprego referentes a abril, que serão divulgados hoje, deverão chegar ao recorde mensal de 311,5 mil. Para analistas, o mercado de trabalho será um dos fatores da pressão inflacionária em 2011. (págs. 1 e A2)

Irã, Turquia e Brasil

O chanceler turco disse que o acordo entre Irã, Brasil e seu país sobre combustível nuclear foi alcançado, sem dar detalhes. O anúncio pode ser feito hoje. (págs. 1 e A4)

Leal é vice de Marina

O empresário Guilherme Leal vai pedir seu afastamento da Natura para se dedicar à campanha da senadora Marina Silva, como candidato a vice-presidente. (págs. 1 e A9)

Expansão da Leroy Merlin

A rede francesa de materiais para construção Leroy Merlin vai investir R$ 1 bilhão até 2014 para dobrar de tamanho no Brasil, com mais 20 lojas. A filial também será a primeira a ter operação de e-commerce. (págs. 1 e B3)

Assinatura virtual

Desmaterializar operações comerciais, financeiras, fiscais e jurídicas por meio da certificação digital exige mudança cultural, mas "traz resultados diretos na economia, com mais eficiência e transparência", diz Renato Martini. (págs. 1 e Caderno especial)

Aposta nos híbridos

CSU CardSystem aposta em parcerias com o varejo, seguradoras e planos de saúde para ampliar sua base de cartões. Em 12 meses, foram mais 6.4 milhões de clientes. (Págs. 1 e C2)

H.Commcor em ações

Conhecida por sua atuação no mercado de commodities agrícolas, a corretora H.Commcor estreia no segmento de ações para pessoas físicas. (Págs. 1 D2)

Crise assusta investidores

Os fundos de ações com foco em países emergentes perderam US$ 2,1 bilhões na semana encerrada dia 12, segundo a consultaria americana EPFR Global. Os fundos de Brasil tiveram saque de US$ 250 milhões. (Págs. 1 e D3)

Mão de obra massificada

Com 15 milhões de clientes no país e potencial para quatro vezes esse número, cresce a procura por profissionais para atuar no segmento de seguros massificados. (Págs. 1 e D12)

Ideias

Luiz Werneck Vianna
Lei dos "Ficha Suja" é mais um sinal positivo no processo de aperfeiçoamento de nossas instituições. (Págs. 1 e A8)

Ideias

Luiz Carlos Mendonça de Barros
A independência dos BCs precisa ser qualificada considerando a questão da estabilidade financeira e crescimento. (Págs. 1 e A13)
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