PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, novembro 23, 2011

XÔ! ESTRESSE [In;] ATÉ QUANDO ?

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GOVERNO DILMA/MINISTRO DOS TRANSPORTES [In:] ''É MENTIRA, TERTA?'' *

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MENTIRAS & POLITICAGEM

Seria a mentira uma realidade da política brasileira? Sobretudo neste momento em que o governo de dona Dilma constitui uma Comissão da Verdade, mas um dos seus ministros - justo o do Trabalho, que é o apanágio do seu partido (o dos trabalhadores) - mente de modo claro, aberto, insofismável e - mais que isso - com uma verve e um nervo dignos de um astro de novela das oito?

Fiquei deveras assombrado por sua ousadia e desenvoltura de ator, quando - perante o Congresso - ele diz não conhecer o empresário com quem jantou, andou de avião e contemplou - com um olhar digno de um Anthony Hopkins - um pedaço de papel com o nome da questionada figura, numa simulação dramática que era maior prova de que mentia descaradamente.

Ou seja, para o governo é mais fácil resgatar o passado fabricado pelo autoritarismo do regime militar - um momento no qual opiniões conflitantes eram proibidas e que engendrou oposições à sua altura e igualmente fechadas, passando por alto pela Lei da Anistia - do que demitir um ministro mentiroso.
Continuamos a refazer o que não deveria ter sido feito e a não fazer o que o bom-senso exige que se faça.

Viver em sociedade demanda mentir. Como exige comer, confiar e beber - mas dentro de certos limites. Os americanos distinguem as "white lies" (mentiras brancas ou brandas) - falsidades sem maiores consequências - das mentiras sujeitas a sanções penais e éticas.
Pois, como todo mundo sabe, a América não mente. Ela está convencida - apesar de todas as bolhas e Bushes - que até hoje segue o exemplo de George Washington, seu primeiro presidente; um menino obviamente neurótico que nunca mentiu. Na América há todo um sistema jurídico que dá prêmios à verdade, muito embora, num lugar chamado Estados Unidos, minta-se à americana. Ou seja, com a certeza de que se diz a verdade, somente a verdade, nada mais do que a verdade. E que Deus me ajude! Foi o que fez, entre outros, Bill Clinton quando negou ter tido sexo com a dragonarde Monica Lewinsky porque o que eles fizeram no Salão Oval não estava na Bíblia.

No Brasil não acreditamos ser possível existir sem mentir. Basta pensar no modo como fomos criados para entendermos a mentira como "boa educação" ou gentileza, pois como cumprir a norma de não discutir com os mais velhos sem enganar? Como não mentir quando a mulher amada chega do salão de beleza com o cabelo pintado de burro quando foge e pergunta: querido, o que é que você acha do meu novo penteado? Ou quando você confessa ao padre aquele pecado que você comete diariamente e dele se arrepende também cotidianamente só para a ele voltar com uma volúpia apenas compreendida pelo velho e bom catolicismo romano? Como não mentir diante do seu professor, um Burro Doutor, que diz que sabe tudo mas não conhece coisa alguma? Ou do amigo que escreve um livro de merda, mas acha que obrou coisa jamais lida? Ou para o netinho que questiona, intuindo Descartes: se existe presente, onde está Papai Noel?

Como não mentir se o governo mente todo o tempo, seja não realizando o que prometeu nas eleições, seja "blindando" os malfeitos inocentes dos seus aliados, seja dizendo que nada sabe ou tem a ver com o que o ocorre debaixo do seu nariz de Pinóquio?
Numa sociedade que teve escravos, entende-se a malandragem de um Pedro Malasartes como um modo legítimo de burlar senhores cruéis. Mas não se pode viver democraticamente aceitando, como tem ocorrido no lulopetismo, pessoas com o direito de mentir e roubar publicamente. Mentir para vender um tolete de merda como um passarinho raro ao coronelão que se pensa dono do mundo é coisa de "vingança social" à Pedro Malasartes.

No velho marxismo no qual eu fui formado, tratava-se de uma forma de "resistência" ao poder. Mas será que podemos chamar de "malfeitos" o terrorismo e o tráfico? Seria razoável aceitar a mentira como rotina da vida política nacional porque, afinal de contas, o "estado (e a tal governabilidade com suas alianças) tem razões que a sociedade não conhece" ou, pior que isso, que o nosso partido tem planos que tanto o Estado quanto a sociedade podem ser dispensados de conhecer?

No Brasil das éticas múltiplas (uma mentira e uma verdade para cada pessoa, situação, tempo e lugar), temos a cultura do segredo competindo ferozmente com a das inúmeras versões que, normalmente, só quem sabe a mais "verdadeira" é que conhece alguém mais próximo do poder. Entre nós, a verdade tem gradações e lembranças. No antigo Brasil do "você sabe com quem está falando?", dizia-se: aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei! Hoje, nos vem à mente uma velha trova mineira: "Tu fingiste que me enganaste, eu fingi que te acreditei; foste tu que me enganaste ou fui eu que te enganei?".
Com a palavra, os eleitos e os nomeados

Roberto DaMatta - O Globo
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http://blogdodrmarcosobreira.blogspot.com/2011/11/mentiras-politicagem.html
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(*) Bordão de personagem televisivo de Chico Anysio.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


23 de novembro de 2011

O Globo


Manchete: Egito: 2ª revolução apressa plano de saída de militares

Junta antecipa eleição presidencial e propõe referendo; multidão exige renúncia

Uma segunda revolução - desta vez para pedir a saída dos militares - assombra o Egito, nove meses após a queda do ditador Hosni Mubarak. Acuado por milhares de manifestantes, o marechal Mohamed Tantawi, líder da junta militar que comanda o país, foi à TV para anunciar que vai acelerar as eleições presidenciais, que devem ocorrer até meados de 2012. Sem detalhes, propôs ainda deixar o cargo se a população assim decidir num referendo. E manteve as eleições legislativas de segunda-feira. Na Praça Tahrir, num clima de déjà vu, a multidão rejeitou a oferta, exigindo o fim do regime militar.

Com maioria esmagadora de 122 votos, incluindo o Brasil, uma resolução do Comitê de Direitos Humanos da Assembleia Geral da ONU condenou o governo da Síria pela violência na repressão aos protestos da oposição, isolando ainda mais o ditador Bashar al-Assad. (Págs. 1, 32, 33 e editorial “Primavera não pode morrer no Cairo”)

Foto-legenda: Multidão lota a Praça Tahrir, o picentro da revolução que em fevereiro derrubou Mubarak e agora pressiona os militares: proposta da junta para acelerar saída foi rejeitada. (Pág. 1)

Parque da Canastra terá mineração

MP aprovada pode transformar Brasil num dos 10 maiores produtores de diamantes do mundo

O Parque Nacional da Serra da Canastra, onde nasce o Rio São Francisco, em Minas Gerais, sofrerá uma redução de 40% - de 200 mil para 120 mil hectares - para abrir caminho a atividades econômicas, entre elas a exploração de diamantes. A nova regra, aprovada pela Medida Provisória 542, já está na mira do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ação direta de inconstitucionalidade. A mineração dentro da atual área do parque pode colocar o país como um dos 10 maiores produtores de diamantes do mundo. (Págs. 1 e 23)

Pobreza, o desafio maior das UPPs

Pesquisa realizada pelo Ibope junto a jovens de sete favelas pacificadas mostra que a pobreza supera o tráfico e a violência, juntos, como problemas a serem enfrentados. A prefeitura vai remover os 20 barracos da Favela da Matinha, vizinha à Rocinha, todos construídos em área de risco. (Págs. 1 e 14 a 16)

Grupo de reitor forja até compra de marmita

O grupo ligado ao reitor José Januário Amaral, acusado de desviar verbas da Universidade Federal de Rondônia, forjou até a compra de marmitas para equipes de projetos de biologia nas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. O reitor foi convocado a Brasília e as pressões podem levá-lo a renunciar ou a se licenciar. (Págs. 1 e 3)


MEC congela vagas em 70 faculdades

O Ministério da Educação divulgou ontem lista de 70 instituições de ensino superior punidas com o congelamento do número de vagas porque tiveram desempenho ruim. Das punidas, seis são do Estado do Rio. (Págs. 1 e 4)


Vazamento: TCU apura responsáveis

O Tribunal de Contas da União (TCU) quer saber qual foi a parcela de culpa da americana Chevron e da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no vazamento do Campo do Frade. (Págs. 1, 25 e Míriam Leitão)


Transporte só realizou 1 % do previsto no PAC este ano (Págs. 1 e 24)


Elio Gaspari

Após 16 anos de sua criação, o Fundo Garantidor de Créditos virou o mico da banca. (Págs. 1 e 6)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo estuda distribuir parte dos lucros do FGTS

Proposta, em análise no Ministério do Trabalho, visa aumentar rendimento do fundo

O governo estuda distribuir anualmente até a metade dos lucros do FGTS. O objetivo é aumentar o rendimento que o fundo dá aos trabalhadores. Em 2011, assim como no ano passado, ele perderá para a inflação.

O FGTS rende por ano 3% mais a variação da TR (Taxa Referencial). Estima-se que isso poderia até dobrar. (Págs. 1 e Mercado B1)

TJ libera obra, mas mantém chefe do metrô fora do cargo

O Tribunal de Justiça de SP autorizou a retomada das obras da linha 5-lilás do metrô, mas manteve afastado o presidente da estatal, Sergio Avelleda. Para o TJ, seu afastamento não afeta os interesses da sociedade.

Em 2010, a Folha revelou que os vencedores da concorrência estavam definidos antes do anúncio. O Estado vai recorrer. (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Foto-legenda: Canteiro de obra da linha 5 do metrô de SP, na av. Ibirapuera; construção de trecho de 11 km foi autorizado pelo TJ.

Foto-legenda: Show

Em palestra a alunos paulistanos, William Phillips, vencedor do Nobel de Física de 1997, faz 'truque' para explicar conceitos e atrair jovens para a matéria. (Págs. 1 e Ciência C11)

Junta militar antecipa em seis meses a eleição no Egito

O líder da junta militar que governa o Egito prometeu eleições presidenciais até junho de 2012 e a posse do mandatário em julho. Até agora, a junta dizia que o pleito seria no fim de 2012 ou início de 2013. O anuncio não arrefeceu os protestos.

Ele acrescentou que a eleição parlamentar de segunda será realizada e que pode haver plebiscito para decidir a passagem imediata do poder a civis. (Págs. 1 e Mundo A12)

Greve em Portugal faz TAP cancelar voos no Brasil (Págs. 1 e Mundo A16)


Justiça afasta conselheiro do TCE e manda bloquear bens

A Justiça de São Paulo determinou ontem o afastamento de Eduardo Bittencourt do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e a indisponibilidade de bens. É a primeira vez que um membro do TCE-SP é afastado por suspeita de enriquecimento ilícito.

O advogado de Bittencourt, Paulo Sérgio Santo André, disse que vai recorrer da decisão. (Págs. 1 e Poder A6)

Novo comandante da Rota é réu no caso Carandiru

O governo de SP nomeou um dos 116 policiais réus no processo do massacre do Carandiru, em 1992, para comandar a Rota, espécie de tropa de elite da PM, informa André Caramante. O caso do tenente-coronel Salvador Modesto Madia ainda não foi julgado. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Marcelo Coelho

Presidente Dilma consegue anular a estridência da oposição. (Págs. 1 e Ilustrada E12)

Editoriais

Leia "Mais um problema", sobre o impasse nos Estados Unidos em torno dos cortes de gastos, e "O declínio da Aids", acerca do combate à doença. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: BC aprovou venda mesmo com Panamericano sob suspeita

Banco Central tinha indícios de fraudes no banco de Sílvio Santos ao avalizar o negócio com a Caixa, em julho de 2010

O Banco Central já tinha indícios de irregularidades no Panamericano quando aprovou a venda de parte do banco para a Caixa Econômica Federal, em julho de 2010, informam David Friedlander, Fausto Macedo e Leandro Modé. Com a autorização, a Caixa pôde depositar a segunda e última parcela do negócio, no valor de R$ 232 milhões, segundo depoimento do vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, à Polícia Federal. Documentos internos do BC anexados aos processos que apuram as fraudes de R$ 4,3 bilhões no então banco de Silvio Santos mostram que os técnicos da instituição começaram a desconfiar do Panamericano em maio. Em julho, os inspetores investigavam uma diferença de cerca de R$ 4 bilhões na contabilização de carteiras de crédito cedidas a outras instituições financeiras. Foi nesse tipo de operação que se concentraram as fraudes que quebraram o banco. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Aval após auditoria

O Banco Central afirma que só aprovou a venda de parte do Panamericano para a Caixa em novembro de 2010, depois de o banco ter passado por auditoria. (Págs. 1 e Economia B3)

Pressionada, junta militar no Egito promete transição rápida

A junta militar que governa o Egito anunciou ontem uma eleição presidencial até o fim de junho e propôs um referendo sobre se as Forças Armadas devem deixar o poder agora. Depois do anúncio, a multidão concentrada na Praça Tahrir, no centro do Cairo, gritava “fora". Em quatro dias de confronto com forças de segurança, mais de 30 pessoas morreram. (Págs. 1 e Internacional A14)

Foto-legenda: Confronto

Soldados egípcios tentam conter manifestantes que protestavam na Praça Tahrir, no Cairo, ocupada por mais de 100 mil pessoas.

Abdel Monem Emam
Manifestante na Praça Tahrir

“A questão não são as eleições. Primeiro, precisamos lançar as bases do país. A questão é a dignidade dos cidadãos". (Pág. 1)

Corte de verba afeta vigilância de fronteira e PF protesta

Policiais federais decidiram fazer operação-padrão em protesto pelo adiamento do Plano Estratégico de Fronteira. O plano, que previa melhorar o trabalho e a estrutura em postos de fronteira, alguns em áreas inóspitas, sofreu cortes orçamentários. O mesmo aconteceu com o projeto de vigilância da Amazônia, que recebeu só um décimo do valor pedido pelo Exército. (Págs. 1 e Nacional A4)

ANP investiga acidente maior em poço de óleo

A Agência Nacional do Petróleo analisa a hipótese de o vazamento no Campo de Frade ter sido causado por ruptura do reservatório. Se a suspeita se confirmar, o acidente poderá ter "proporções gigantescas." (Págs. 1 e Vida A20)


Com apoio do Brasil, ONU condena repressão síria (Págs. 1 e Internacional A15)


Navio chega ao Rio com um morto e surto a bordo (Págs. 1 e Vida A21)


Em decisão inédita, Justiça afasta conselheiro do TCE (Págs. 1 e Nacional A10)


Rolf Kuntz

Outras prioridades

Ao incluir em sua agenda a regulação das ONGs, o Executivo deixa em segundo plano, mais uma vez, as safadezas ministeriais. (Págs. 1 e Economia B8)


Roberto Romano

A corrosão do caráter

Hoje, na USP, a militância aposenta a busca de "mudar o mundo". Sobram os coquetéis Molotov para a defesa da irrelevância absoluta, da morte. (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)


Roberto DaMatta

Mentira e politicagem

No momento em que o governo constitui uma Comissão da Verdade, um dos seus ministros mente de modo claro, aberto, insofismável. (Págs. 1 e Caderno 2, D12)


Notas & Informações

Crise nos EUA, risco global

A recuperação da economia deverá ser mais lenta do que se houvesse um plano para dez anos. (Págs. 1 e A3)

Clima pesado

Pessimismo ronda a Conferência do Clima da ONU (Págs. 1 e Planeta)

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Correio Braziliense


Manchete: Policiais fora da lei

Agentes em greve desafiam a Justiça e afrontam a população

Não adiantou nem mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF) ter considerado a paralisação ilegal. Em greve há 34 dias, os policiais civis mais bem pagos do país ignoram a decisão. “Só ficamos sabendo disso pelo site do STF”, alegou o presidente do sindicato da categoria, Ciro de Freitas. Não só ignoraram como ainda promoveram um apitaço em frente ao Supremo e tumultuaram o trânsito na Esplanada dos Ministérios. Ocuparam as seis faixas da via. Um dos manifestantes irritou-se com um motorista preso no engarrafamento, chamou-o para a briga e chutou o carro. O abuso contra os brasilienses se repete nas delegacias: desde do início da greve, apenas crimes hediondos são registrados. O diretor da Polícia Civil, Onofre de Morais, disse que vai cortar o ponto dos grevistas. (Págs. 1 e 26)


Foto-legenda: O Noroeste e seu piscinão de esgoto

O rompimento de tubulação abre uma cratera e forma uma "lagoa" de água contaminada no bairro que tem o metro quadrado mais caro do DF. Além do mau cheiro, há risco de transbordamento. O lençol freático foi atingido. (Págs. 1 e 28)


MEC barra cursos no DF

Duas faculdades são proibidas de abrir vagas devido às notas baixas no Enade. UnB tenta explicar queda no ranking. (Págs. 1 e 25)

Egito: Protesto leva um milhão à Praça Tahrir

Em mais um dia de caos no Cairo, manifestantes exigem a saída da junta militar que governa o país e entram em choque com a polícia. Ativistas relatam ao Correio o aumento do número de feridos, mas prometem não deixar o local. (Págs. 1 e 16)


R$ 64 bilhões: Governo vence novo round para desvincular orçamento (Págs. 1 e 2)


Vazamento: Ibama aplica multas, mas ninguém paga

O órgão aplicou R$ 10,5 bilhões em infrações por crimes ambientais desde 2008, mas só recebeu 0,3% desse valor. O governo quer rigor contra a empresa responsável pelo vazamento de óleo em Campos (RJ), mas a ANP também é ineficiente nas punições. (Págs. 1, 6 e 7)

Capivara na Corte

Animal faz visita inusitada ao STF e dá trabalho. Agentes ambientais levaram duas horas para capturá-lo. (Págs. 1 e 27)

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Valor Econômico


Manchete: Desaquecimento já reduz demanda e preço da energia

O desaquecimento da economia e as incertezas sobre 2012 já reduziram os preços da energia vendida a grandes consumidores no mercado livre. Contratos para fornecimento de eletricidade por cinco anos, que há menos de 12 meses eram negociados entre R$ 125 e R$ 130 por megawatt-hora, hoje são fechados a R$ 110 e, em alguns casos, até a R$ 100 por MWh.

"Os consumidores livres têm adiado o fechamento de novos contratos", diz Sérgio Marques, presidente da Bioenergy, empresa geradora que já tem 30 megawatts (MW) de usinas eólicas em operação e uma carteira de projetos que deverá atingir 1.100 MW nos próximos quatro anos. (Págs. 1 e A14)


Foto-legenda: Alerta

A crise dos países ricos vai respingar nos emergentes, teme Harish Manwani, presidente global de operações da Unilever. "Temos de estar preparados para qualquer desaceleração". (Pàgs. 1 e B1)

Decisão do STJ inibe mercado de precatórios

Decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve inibir o mercado paralelo de compra e venda de precatórios. A 2ª Turma da Corte decidiu que, quando esses papéis são usados para quitar dívidas em processos tributários, eles devem ser avaliados pelo valor de mercado e não pelo de face. Muitas empresas compram precatórios com deságio para, posteriormente, oferecê-los como garantia em processos fiscais. Finda a ação, tentam converter os títulos no pagamento das dívidas, tomando como base o valor de face. "A estratégia dos contribuintes é usar um precatório de R$ 100, comprado por R$ 20, para abater uma dívida de R$ 100", diz o coordenador da Procuradoria Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul, Cristiano Xavier Bayne. O STJ julgou um recurso do Rio Grande do Sul contra uma indústria de alimentos. A decisão fortalece o entendimento da 1ª Turma, que já se posicionou da mesma maneira. (Págs. 1 e E1)


Bancos da zona do euro fogem de emergentes

Uma redução nos financiamentos por parte de bancos europeus começou a ser sentida por empresas da África, Austrália e América Latina, tornando mais caro e difícil tomar empréstimos e aumentando a pressão sobre economias em desaceleração.

O banco italiano UniCredit e o alemão Commerzbank prometeram nas últimas semanas reduzir as atividades de crédito fora de seus mercados domésticos. Alguns bancos franceses estão fugindo do mercado na Ásia e Austrália depois de se tornarem participantes significativos em vários empréstimos consorciados, em que os bancos se reúnem para emprestar grandes somas. (Pàgs. 1 e B12)

Para Trabuco, é preciso saber "não comprar"

A estratégia de crescimento orgânico do Bradesco, que elevou as despesas do banco nos últimos dois anos, deve começar a dar frutos em breve, prevê seu presidente, Luiz Carlos Trabuco Cappi. "São as dores do crescimento. A próxima etapa é aumentar a produtividade", disse ao Valor. Para ele, numa estratégia de expansão é preciso ter a capacidade tanto de comprar como de não comprar. E dá o exemplo do Banco Postal, rede de agências dos Correios que o Bradesco usou por dez anos, mas que em 2012 passa ao Banco do Brasil. "Tivemos uma curva de aprendizagem sobre esse mercado. E chegou a um nível de preço que não nos interessava". Trabuco foi questionado sobre a aparente resistência do banco em abrir mão do controle total de alguns negócios para crescer. "Nas atividades de 'core business' [o que inclui seguro], temos que ter trabalho próprio". (Págs. 1 e C1)


Sergipe avança na produção de milho

Menor Estado brasileiro, com apenas 22 mil km², Sergipe vem ganhando espaço na produção de milho nos últimos anos, na esteira de um cenário vantajoso para o cereal. O Estado superou em 2010 a marca de 1 milhão de toneladas, volume que o classifica entre as dez maiores safras do país e a segunda do Nordeste, atrás só da Bahia.

O crescimento se deve principalmente ao fato de a safra local ocorrer, devido ao regime de chuvas, em período diferente dos principais Estados produtores, o que garante a valorização do milho sergipano. Os fazendeiros estão elevando os investimentos em tecnologia e expandindo as lavouras, que já podem ser vistas em várias regiões do Estado, especialmente em áreas onde predominavam laranja e gado. Entre 2005 e 2010, a produção nacional cresceu 58%, atingindo pouco mais de 55,6 milhões de toneladas. Já Sergipe registrou um salto de 413%, segundo o IBGE. (Págs. 1 e B14)

União vê chance de cobrar Hyundai por dívida da Kia

Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu à Kia Motors vitória importante na disputa com os sócios brasileiros da extinta Asia Motors do Brasil (AMB). A coreana, que controlava a Asia Motors Company (AMC), conseguiu a homologação quase completa da sentença do comitê de arbitragem da Câmara Internacional de Comércio, que condenou a subsidiária brasileira a indenizá-la pelas perdas com a fracassada tentativa de instalação de uma fábrica na Bahia na década de 90.

O julgamento no STJ também animou o Fisco, que viu na decisão - e em especial no voto da ministra relatora - um argumento adicional para cobrar uma dívida de R$ 1,7 bilhão deixada pela AMB, criada em 1997, referente ao uso por dois anos do benefício de redução de 50% do Imposto de Importação para instalar a fábrica na Bahia. Em 1998 o plano foi abortado, quando a Kia encerrou os negócios da AMC em todo o mundo após ser comprada pela Hyundai. (Págs. 1 e B8)


Nova regra para o leasing pode ter forte impacto

O passivo da Petrobras aumentaria em R$ 78 bilhões caso já estivessem em vigor as regras para contabilização do leasing em estudo pelo Conselho Internacional de Padrões Contábeis. Polêmica, a alteração não deve vigorar antes de 2015 e o texto final ainda pode mudar para contemplar sugestões feitas em audiências públicas.

A simulação com os números da Petrobras dá a medida do impacto que a mudança pode ter para as companhias. Pela norma atual, algumas operações de leasing são consideradas despesa administrativa e não entram no balanço patrimonial. A nova proposta considera todos os leasings como dívida. (Págs. 1 e D1)


Guerrilha "proíbe" o uso de agrotóxicos no Paraguai (Págs. 1 e A11)


TCU eleva preço de aeroportos

Alterações nos editais de licitação feitas pelo Tribunal de Contas da União deverão elevar o valor mínimo de outorga dos aeroportos que serão concedidos à livre iniciativa. O leilão deve ser realizado no fim de janeiro. (Págs. 1 e A3)


Vagas para baixa remuneração

Crescimento do mercado de trabalho ocorre exclusivamente na faixa até dois salários mínimos, o que mostra que não há, de forma generalizada, um "apagão" da mão de obra qualificada no país. (Págs. 1 e A4)


Valor Setorial

O bilionário mercado brasileiro de produtos para higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, que já é líder global em segmentos como o de desodorantes, deve assumir a segunda colocação geral ainda neste ano, superando o Japão, ficando só atrás dos EUA, diz João Carlos Basílio, da Abihpec. (Pág. 1)


Santander vende também no Chile

O Santander anunciou ontem a intenção de vender 7,8% de sua filial no Chile. A operação deverá movimentar cerca de US$ l bilhão e acontecerá em 6 de dezembro. Na semana passada, a matriz já havia anunciado a venda de 8% da filial brasileira. (Págs. 1 e D3)


Prêmio Veículos de Comunicação

O Valor é um dos vencedores do 25º Prêmio Veículos de Comunicação, concedido pela revista “Propaganda", em reconhecimento por suas ações comerciais, de marketing e circulação. Os eleitos, escolhidos por um júri da Academia Brasileira de Marketing, serão tema da edição de janeiro da publicação. (Pág. 1)


Ideias

Cristiano Romero

Banco Central mantém ajuste moderado dos juros, guardando munição para possível piora da situação externa. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Martin Wolf

O futuro do euro depende da crença de que os países-membros terão um futuro melhor com ele do que sem ele. (Págs. 1 e A13)

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