A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, maio 05, 2008
ELEIÇÕES & SUCESSÃO PRESIDENCIAL: "ALIADOS & OPOSIÇÃO" [Leia-se: PSDB]
A percepção do tucanato está escorada em números. Pesquisas feitas sob encomenda da maior legenda da oposição atestam uma súbita ascensão do prestígio da ministra Dilma Rousseff. O índice de intenção de votos da chefe da Casa Civil, que oscilava entre 2% e 3%, já roça a casa dos 10%. Dilma escalou os dois dígitos mesmo depois de ter sido pendurada nas manchetes dos jornais em notícias que a associam à confecção do dossiê anti-FHC. Subiu mesmo sem ter sido formalmente apontada como candidata oficial. Atribui-se a escalada à superexposição da ministra. Que foi tonificada pelo fato de Lula tê-la levado à vitrine do PAC. Exibiu-a em oito pa©mícios. Num deles, montado em Belo horizonte, a própria ministra, ao discursar, chamou pelo verdadeiro nome –“comício”— o ato que se pretendia administrativo. Feita a constatação, alguns dos grão-duques que compõem a cúpula do PSDB passaram ruminar duas preocupações: a falta de unidade interna do partido e a ausência de um discurso sólido para se contrapor, até 2010, à mensagem oficial. Avalia-se que a disputa entre os presidenciáveis tucanos José Serra e Aécio Neves, se mal administrada, pode custar caro à legenda. O PSDB for às urnas de 2002 e 2006 trincado. Nas duas ocasiões, foi surrado por Lula. Imagina-se que, reincidindo no erro, o partido flertará, de novo, com o insucesso. As pesquisas feitas por encomenda do tucanato indicam que Serra mantém a condição de favorito. Coleciona índices superiores a 35%. Aécio tampouco caiu. Permanece ao redor dos 15%. O problema do PSDB é encontrar um discurso que lhe permita converter intenções de voto em votos. Para usar expressão cunhada por Aécio, falta ao tucanato uma novidade que possa ser vendida ao eleitor na fase “pós-Lula.” Estima-se que a disputa de 2010 será marcada pelo signo da continuidade. O que dá ao candidato de Lula uma vantagem que não pode ser negligenciada. Parte dos operadores tucanos já se deu conta de que xingar programas sociais como o Bolsa Família não dá votos. Ao contrário. Tira. De resto, a venda da estabilidade da moeda como um feito da era FHC já não surte efeitos eleitorais. Combinada a um ambiente externo benfazejo, a estabilidade transformou-se, sob Lula, em transferência de renda. A classe “C” engordou. Escorada num mercado interno emergente, a economia cresce a despeito da crise que rói a economia dos EUA. O aumento do consumo das famílias (13,4%) levou mais comida à geladeira. Numa atmosfera assim, tão favorável, o eleitor já não quer saber se o Plano Real foi concebido por um grupo de economistas escalados por FHC. A prosperidade como que empurrou a estabilidade para dentro da biografia de Lula. Na próxima campanha, pode-se continuar martelando os defeitos da gestão Lula: o descontrole nos gastos públicos, a falta de reformas estruturais, a carência de investimentos em infra-estrutura... Mas o velho e bom “choque de gestão” não é algo que os milhões de brasileiros que creditam a Lula o fato de terem saído da miséria decodifiquem com naturalidade. Para seduzir esse eleitor, que mantém a popularidade do presidente nas alturas, o PSDB terá de levar ao palanque de 2010 um sonho novo.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 05.05.
BOLÍVIA/REFERENDO: "NO, NO, NO" [O FATO E A VERSÃO]
"Quero expressar que nesse dia chamado de festa, esta consulta sobre o estatuto autonômico fracassou rotundamente", disse o presidente boliviano, na noite do domingo. "Só ocorreram violência e enfrentamentos e escutamos, por diferentes meios de comunicação, sobre várias irregularidades e denúncias de fraude."
Morales questionou os resultados de boca de urna, divulgados logo após o fim da votação, dizendo: "Entre a abstenção de 39%, os votos pelo não e os votos nulos houve pelo menos 50% de rejeição à autonomia de Santa Cruz".
"Não se pode enganar o povo boliviano dizendo que existe um vencedor com mais de 80%", afirmou o líder boliviano. Para ele, os dados reais mostraram "resistência contra um estatuto autonômico separatista".
As declarações do presidente foram feitas no Palácio presidencial Quemado, em La Paz, onde estava acompanhado por vários ministros.
No rápido discurso, ele convocou todos os prefeitos (equivalentes a governadores) ao diálogo. "Espero que os prefeitos possam me escutar para que juntos possamos garantir uma verdadeira autonomia. Não uma autonomia para grupos."
Morales reiterou que a eleição foi "ilegal" e "anticonstitucional", e afirmou que a partir desta votação "nasce uma grande rebelião em Santa Cruz contra grupos que sempre usaram o povo".
Resultados
Os eleitores do departamento, que faz fronteira com o Brasil, votaram no domingo para decidir sobre uma autonomia política, administrativa e financeira em relação ao governo central de La Paz. Na prática, significaria que os recursos gerados pela maior e mais rica unidade política da Bolívia deixariam de ser enviados em sua totalidade para o governo central. Os dados totais oficiais do referendo pelo "sim" ou "não" à autonomia só serão concluídos em dois ou três dias, segundo o presidente do Conselho Departamental Eleitoral, Mario Parada. Mas de acordo com as primeiras parciais oficiais, Santa Cruz de la Sierra (capital de Santa Cruz) teria registrado 86% pelo "sim" e 14% pelo "não", com um índice de abstenção de 34,5%. Em lugares onde ocorreram fortes atos de violência, como Monteros, a cerca de 40 minutos do centro da capital, a ausência nas urnas teria sido de 63,2%. Entre os que compareceram, cerca de 92% votaram pelo "sim" e o resto pelo "não". De acordo com dados da pesquisa de urna da Equipos Mori, divulgados por uma TV boliviana, o índice de abstenção poderia ter sido entre 35% e 40%.
"Meia-lua"
Vários enfrentamentos em diversas partes do país foram registrados no domingo ao longo da votação. Em alguns pontos, multidões a favor do referendo e contra a votação se agrediram com paus, pedras e explosivos. Urnas foram queimadas. Enquanto isso, em uma "festa popular" realizada na praça principal da capital de Santa Cruz, uma multidão vestida de verde e branco --cores da bandeira do departamento-- comemorou, gritando "autonomia" e "no tenemos miedo" ('não temos medo', declaração interpretada ali como de desafio às medidas e declarações de Morales criticando os líderes de Santa Cruz). No palco, o prefeito (equivalente a governador) de Santa Cruz, Rubén Costas, disse: "Hoje, em Santa Cruz, venceu a democracia. As urnas deram seu veredicto". Ele disse que o referendo deste domingo confirmou o que já havia sido realizado em julho de 2006, que deveria ter sido "ratificado", mas foi "ignorado", afirmou, pela assembléia constituinte liderada pelo partido governista, MAS (Movimento ao Socialismo). Defensores das chamadas autonomias, como Costas, voltaram a afirmar que só vão conversar com Morales após a realização do último referendo, marcado para junho nos departamentos de Beni, Pando e Tarija. Também neste domingo, milhares de seguidores do presidente realizaram manifestações nos departamentos de La Paz, Cochabamba e Oruro, onde ele reúne maior apoio popular do que nos departamentos da chamada "meia-lua" --Santa Cruz, Beni, Pando e Tarija.
BOLÍVIA/REFERENDO: "SÍ, SÍ, SÍ..."
Ruth Costas, Estadão, 0505.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
- Osvaldão, da guerrilha, tinha lavra no Araguaia
- A derrota da guerrilha do PC do B no Araguaia não se resume à morte de 59 integrantes, cujos restos ficaram nas matas, entre 1972 e 1975. Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, engenheiro de minas e líder do grupo, havia percorrido a região montando a estratégia de sustentar o território independente que buscava criar com a lavra de ouro, diamante, cristais e manganês. Seria dono de uma mineração onde hoje está a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), à época estatal. (pág. 1 e País, págs. A2 e A3).
- Plano de energia está uma Itaipu atrasado
- Levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica revela um atraso na construção de usinas de geração de energia que, somadas, equivalem ao potencial da hidrelétrica de Itaipu, fornecedora de 20% da eletricidade consumida no Brasil. No total, metade da capacidade de geração prometida por empreendedores, incluindo concessões de hidrelétricas e autorizações de pequenas centrais hidrelétricas, parques eólicos ou termelétricas, não tem data para entrar em operação. Juntas, as usinas gerariam 29,5 mil megawatts, elevando em 30% a capacidade de geração do país. Pelos relatos da Aneel, 15 mil MW não têm previsão de instalação devido a "graves impedimentos". Há problemas menos graves em 17,8% das obras (5.240 MW), que não foram iniciadas ou também esperam licença ambiental. O governo mantém a promessa de que não vai faltar energia, esperando que mais 2.583 MW sejam incorporados ao sistema elétrico até dezembro. Para 2009, a expectativa é um acréscimo de mais 4.825 MW. (págs. 1 e B1)
O ESTADO DE SÃO PAULO
- Escalada da inflação domina cúpula dos bancos centrais
- A inflação substituiu a recessão como foco das preocupações dos presidentes de bancos centrais reunidos na sede do Banco Internacional de Compensações, na Suíça. A elevação dos preços de alimentos e commodities tornou-se protagonista das discussões. Desde setembro, quando o Federal Reserve deu início à redução do juro americano, hoje em 2% ao ano, o barril de petróleo subiu 39% e as matérias-primas, 24%. Na zona do euro, a inflação chegou a 3,5%, recorde desde 1999. Segundo um participante do encontro, a decisão do BC brasileiro de aumentar o juro para 11,75% ao ano foi um dos fatores que teriam levado a agência Standard & Poor's a elevar a classificação do País para grau de investimento em pela crise. "O Brasil tomou medidas contra a inflação no momento em que alguns países estão hesitando". Ontem, os presidentes dos BCs de México, Turquia e Argentina afirmaram que o novo rating do Brasil deve atrair investimentos com tempo de permanência maior que o do capital especulativo. (págs. 1, B1 e B3)
O GLOBO
- Fraudes levam o governo a rastrear venda de remédios
- Todos os remédios vendidos no Brasil serão rastreados, desde a produção até as farmácias, para evitar a sonegação, coibir o roubo de cargas e a venda ilegal. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve implantar o sistema já no primeiro semestre do ano que vem. As embalagens terão código de barras, de pontos, números ou chips que identificarão o medicamento. O processo custará R$ 70 milhões por ano e pelo menos parte da conta pode sobrar para o consumidor. (págs. 1 e 15) .
- Companhias aceleram ajuste a regra contábil
- As empresas brasileiras aceleram sua transição do atual modelo contábil para o International Financial Reporting Standards (IFRS), norma adotada em mais de 100 países e à qual o Brasil terá de adequar-se dentro de dois anos. Estão em andamento processos de preparação para as novas regras em diversas companhias. Mas duas se adiantaram e adotaram o modelo completo, ainda não regulamentado no Brasil. É o caso da Gerdau e da Romi. Setores com histórico recente na Bovespa também se preparam na expectativa de melhorar o desempenho das ações. Nesse grupo estão empresas como Klabin Segall e Lopes, de construção civil. O maior benefício do IFRS, dizem empresários, é a melhor compreensão dos balanços por investidores estrangeiros, que participam com força das ofertas de ações na Bolsa. Pesquisa da KPMG constatou que esse é um dos principais atrativos da mudança, diz Ramon Jubels, sócio de auditoria da consultoria. (págs. 1 e B3)
CORREIO BRAZILIENSE
- Funerárias lucram com seguro de vítimas
- Empresários do setor aproveitam a falta de informação e a vulnerabilidade das famílias que perderam parentes em acidentes de trânsito e se apropriam de uma porcentagem do seguro obrigatório, o DPVAT. (págs. 1 e 6)
VALOR ECONÔMICO
- Grau de investimento abre espaço para ação de 2ª linha
- A "segunda linha" vem aí. Com a perspectiva de risco menor para aplicações no país - agora chancelado como investimento seguro - e a chegada de dinheiro novo, o investidor tende a procurar por opções diferentes, além do ramerrame de Petrobras e Vale, que deram ganho certo nos últimos meses e sustentaram a valorização recente do principal índice de ações da bolsa de valores. Enquanto refazem suas planilhas para o futuro, os analistas apostam que o grau de investimento fará mais diferença para os papéis de menor liquidez - mesmo porque empresas como Vale e Petrobras já haviam sido promovidas antes mesmo que o país e se beneficiavam dos menores custos de captação. O jogo agora é identificar as pérolas escondias em meio ao aperto de liquidez mundial. Se não dá para afirmar que todas as ações de segunda linha estão subavaliadas, sabe-se que há muitas empresas de qualidade que valem mais do que o mercado vinha pagando por elas. (págs. 1, D1, D2, D3 e D4)
http://clipping.radiobras.gov.br/novo/
Coordenador do curso de medicina da UFBA renuncia
PF/OPERAÇÃO "SANTA TEREZA": IMPUNIDADE vs. IMUNIDADE
Fausto Macedo, Estadão, 0505.