PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, outubro 10, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] HERÓI MORTO, COVARDE VIVO

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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PF/MARCOS VALÉRIO: ''TEJE PRESO, TEJE $OLTO''

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Polícia Federal prende empresário Marcos Valério em Minas Gerais


A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (10/10), em Minas Gerais, o empresário Marcos Valério. A prisão faz parte da operação Avalanche, que desarticulou um grupo de empresários despachantes aduaneiros, advogados e policiais civis e federais que teriam praticado extorsão, fraudes fiscais e corrupção.

O grupo investigado atuava em três núcleos distintos e interligados. O primeiro obtinha informações privilegiadas sobre determinados empresários que apresentavam problemas com o Fisco. Com base nesses dados, praticavam extorsão, exigindo valores em troca de possível solução.

O segundo grupo atuava em fraudes fiscais. Contando com a ação de despachantes aduaneiros junto ao Porto de Santos, praticavam importações ilegais por meio de empresas de fachada.

O terceiro grupo foi identificado no momento em que uma empresa que havia sido autuada pela Receita Estadual em mais de R$ 100 milhões utilizou-se, como tática de defesa, da desmoralização dos fiscais responsáveis pela autuação através da instauração de inquérito policial com base em fatos inverídicos. Os fatos imputados aos fiscais foram ainda amplamente noticiados pela imprensa de Santos e em coluna de repercussão nacional.

Segundo informa a PF, até o momento foram apreendidos mais de R$ 500 mil. O órgão cumpre 17 mandados de prisão (8 preventivas e 9 temporárias) em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e 33 mandados de busca e apreensão.

O grupo responderá pelos crimes de corrupção ativa e passiva, extorsão, formação de quadrilha, contrabando e descaminho, quebra de sigilo e divulgação de dados sigilosos.
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http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/57215.shtml
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LULA x RAFAEL CORREA: RUGIDO À VISTA ???

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O governo brasileiro reagira com sangue de barata à decisão de Rafael Correa de fazer gato-sapato da construtora Odebrecht.

Animado, o presidente do Equador passou a brandir ameaças contra a Petrobras.

Tanto fez que, nesta quinta (9), Lula decidiu subir o tom.

Mandou cancelar uma
viagem do ministro Alfredo Nascimento (Transportes) à cidade de Quito.

Nascimento voaria para a capital equatoriana no próximo dia 15.

Chefiaria uma missão de apoio financeiro do Brasil a obras de infra-estrutura viária no Equador.

Em
nota, o Itamaraty informa: o embaixador brasileiro em Quito foi orientado a avisar à chancelaria equatoriana acerca do adiamento –“sine die”— da viagem do ministro.

Uma resposta aos "últimos desdobramentos envolvendo empresas brasileiras (...), que contrastam com a expectativa de solução favorável...”

Finalmente, o governo Lula demonstra que, confrontado com a tentativa de humilhação, também pode subir pelas paredes.

Não deixa de ser um avanço. Evoluiu-se do papel de barata para o de lagartixa. Pode não resolver. Mas já é um bom começo. Não demora e Lula estará rugindo como leão.
Escrito por Josias de Souza , Folha Online, foto Antonio Cruz,ABr.

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ELEIÇÕE$ 2008 [in:] VOTEM, POVO!!!

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Para cuidar do 2º turno, Congresso se dá folga de 16 dias


Carla Correia e Márcio Falcão, Jornal do Brasil

BRASÍLIA - Entre a última semana de agosto e quarta-feira passada, o equivalente a 42 dias, deputados e senadores ausentaram-se de suas atribuições no Congresso Nacional, sob o pretexto de participar das eleições municipais em seus Estados.

Receberam, no período, o equivalente a R$ 29.579.241, sem considerar as verbas indenizatórias e outros auxílios, que são variáveis. Isso representa que cada parlamentar teve, em média, depositados em suas contas bancárias exatos R$ 49.796 para não desempenhar nenhuma atividade legislativa.

Ontem, os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), foram surpreendidos com nova rebelião das bancadas: os parlamentares decretaram, por conta própria, um novo recesso, desta vez para dar atenção ao segundo turno das eleições, que atinge apenas 11 Estados e não o país todo. Com a nova folga, mais 16 dias, o contribuinte remunerará seus representantes em mais R$ 8.516, o que totaliza R$ 5.058.580.

A função legislativa ficou em segundo plano porque os parlamentares estão mais interessados em firmar poder político nas disputas pelas prefeituras do que mostrar serviço em Brasília. Até o início de outubro, os deputados custaram R$ 76.180.500 aos cofres públicos, levando em consideração apenas os salários. Isso para trabalhar 167 dias e tirar 106 de folga. Outros R$ 1.336.572 foram desembolsados para pagar os vencimentos dos senadores, nesse meio tempo.

Hora de votar

Mesmo com a promessa de esvaziamento dos deputados, o presidente da Câmara assegura que, na semana que vem, vai retomar a rotina de votações. Estão dispensados apenas os 15 parlamentares que continuam na briga por uma prefeitura.

– Está todo mundo avisado, o trabalho é normal – sustentou Chinaglia.

Oficialmente, a Câmara voltou do recesso branco na última segunda-feira, com a pauta trancada por três medidas provisórias e dois projetos de lei em regime de urgência, mas só teve movimento de fato dois dias depois. Um dos projetos que aguarda apreciação cria o Fundo Soberano do Brasil – mas apenas uma matéria foi analisada. A MP permite ao Tesouro repassar diretamente para o Banco Central títulos públicos para compor a carteira do Banco.

As previsões também não são nada boas. Na semana que vem, mais três medidas provisórias e dois projetos de lei passam a ter prioridade para serem votados. Sem contar que governistas e oposicionistas travam um embate pela criação do Fundo Soberano que pode travar a pauta até novembro. Para a oposição, aprovar um fundo que será administrado pelo governo no exterior, em meio às turbulências na economia mundial, seria “loucura”, uma vez que parte das reservas internacionais seriam aplicadas em investimentos de maior risco.

– O projeto não tem nada a ver com a situação presente que o Brasil enfrenta, não contribui para nada e pode perfeitamente ser deixado para depois – afirma o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP).

Com o impasse, o presidente da Câmara prevê prejuízo para a produtividade da Casa. Entre as matérias importantes que correm o risco de não serem votadas estão a reforma tributária, o destaque final do projeto que cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), a nova CPMF e a lei dos grampos.

– Não é de se acreditar que vai dar tempo de votar tudo que precisa votar, como a mudança no rito das medidas provisórias – declarou Chinaglia.

No Senado

O empenho para emplacar os aliados nas urnas e retomar a atenção dos eleitores também tem diminuído o ritmo de trabalho no Senado. Pelos corredores ainda é difícil vê um número expressivo de senadores circulando. Mesmo assim, nesta semana, a terça-feira e a quarta-feira foram reservadas para votação. Na pauta, temas consensuais, como a criação do Dia do Surdo e a concessão de empréstimos a municípios. E só.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

10 de outubro de 2008

O Globo


Manchete: Uma questão de estilo

No primeiro debate no segundo turno, os candidatos Fernando Gabeira(PV) e Eduardo Paes (PMDB) apresentaram ontem, no auditório do Globo, propostas semelhantes e estilos distintos. Os dois concordaram sobre a necessidade de licitar as linhas de ônibus, investir em transportes e saúde. Sobre a implantação do bilhete único também houve acordo, mas Gabeira foi o único a admitir que talvez seja necessário subsídio da prefeitura.

Ambos se comprometeram a não aumentar o IPTU, diminuir o ISS de alguns setores, e abriram uma porta para a revisão da legislação das Apacs. O candidato do PV fez questão de marcar algumas diferenças na questão da fidelidade partidária, dizendo que trocou de partido apenas uma vez, e no ataque às posições do governador Sérgio Cabral em sua queda-de-braço com o funcionalismo.

Já Eduardo Paes, buscando um perfil técnico, defendeu a tese de que sua união com os governos estadual e federal tirará a prefeitura do Rio do isolamento. Foram duas horas e vinte minutos em clima cordial, e, no final, Gabeira chegou a dizer que o perdedor ajudará o vencedor. Em figurino descontraído, o candidato verde combinou terno em padrão príncipe-de-gales com botina e camisa azul-royal, enquanto Paes preferiu a sobriedade de terno e mocassim preto e camisa azul-claro. Platéia e internautas elogiaram o nível do debate. (págs. 1 e Caderno Especial)

Lula desiste de ato com Marta após disparada de Kassab (págs. 1 e 8)


Paes se desculpa em carta para Lula e dona Marisa (págs. 1 e 5)


BC poderá bloquear negócios de bancos

Disposto a evitar o contágio da crise internacional, o governo deu carta-branca ao Banco Central para intervir nos bancos que precisarem de socorro financeiro. A decisão foi anunciada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e transformada em medida provisória que irá ao Congresso. O BC poderá exigir venda de ativos, proibir novos negócios e vetar remuneração de executivos e distribuição de lucros dessas instituições.

Outra decisão é que, ao contrário do Federal Reserve, o BC não aceitará papéis podres como garantia das operações. Os analistas receberam bem o anúncio das medidas. O dólar fechou a R$ 2,198, com queda de 3,6%. A Bovespa caiu 3,92%. No mesmo dia em que o FMI alertou para o risco de recessão global, o Índice Dow Jones caiu 7,33%. (págs. 1 e 25 a 32)

Privatização do Galeão tem primeiro passo

O governo federal deu ontem o primeiro passo para a privatização dos aeroportos internacionais Tom Jobim (Galeão) e Viracopos, em Campinas (SP). Uma resolução do Conselho Nacional de Desestatização formaliza ao presidente Lula a inclusão dos dois aeroportos no Plano Nacional de Desestatização (PND). (págs. 1 e 23)

Lucinha exige que Gabeira se retrate por ofensas (págs. 1 e 5)


TSE confirma realização de 2º turno em Campos (págs. 1 e 4)


Datafolha dá empate técnico: Gabeira 43%, Paes 41% (págs. 1 e 3)


PcdoB de Jandira apóia Paes mas Niemeyer vai de Gabeira (págs. 1 e 3)


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Folha de S. Paulo


Manchete : Bolsa dos EUA tem queda recorde com perdas de empresas

A Expectativa de balanços com resultados ruins nos EUA juntou-se ao congelamento do crédito e derrubou de novo os mercados. Ontem, o Dow Jones caiu 7,3%, o maior recuo desde 1087. Em sete dias, a queda acumulada dos principais índices de Nova York também foi a maior em 21 anos. Além dos bancos, que vinham liberando as perdas, entraram agora na espiral de baixa as ações de grandes empresas diretamente ligadas ao consumo, o que sinaliza a expectativa de uma forte recessão a caminho. Ações de montadoras como GM e Ford e de petroliferas como Exxon tiveram quedas expressivas, também verificadas nos primeiros resultados do comércio. Na média das 500 empresas que integram o índice S&P 500, a Expectativa mais otimista é um recuo de 8% nos ganhos no trimestre. No Brasil, a Bovespa chegou a subir quase 5%, mas fechou com baixa 3,92%; no mês, a bolsa caiu 25,15% e recuou para o menor patamar em dois anos. Em reação ás perdas nos EUA, as Bolsas asiáticas abriram em forte quada hoje.(págs.1 e B1)

Em retaliação ao Equador, Lula cancela missão de apoio a obras

O presidente Lula cancela a ida de missão técnica ao Equador no dia 15 para discutir o apoio brasileiro a obras de infra-estrutura. Ele se irritou com a decisão de Quito de manter a expulsão da construtora Odebrecht. Segundo o Itamaraty, a medida foi tomada “em face dos últimos desdobramentos envolvendo empresas brasileiras naquele país”. Foi o primeiro ato de retaliação do Brasil às posições do presidente Rafael Correa, que ameaça expulsar também a Petrobrás. (Págs 1 e A12)

Governo dá carta branca ao BC para socorro a bancos

O Conselho Monetário Nacional regulamentou a medida provisória que dá ao Banco Central a possibilidade de emprestar a bancos com problemas de caixa. O BC terá carta branca para gastar o valor que achar necessário para socorrer, desde que receba garantias, e o poder de intervir diretamente na administração dos bancos socorridos.(págs.1 e B4)

Nova intervenção faz dólar recuar pelo segundo dia

A intervenção do Banco Central no mercado de câmbio levou o dólar comercial ao segundo dia consecutivo de queda. A moeda recuou 3,59% ontem, para 2,198. Houve dois leiões de venda de divisas e um de contratos de ''swap'' cambial, papel que oferece proteção futura contra variação de cotações. Para analistas, o BC deve continuar atuando.(págs.1 e B5)

Roubini vê mundo "a um passo do derretimento"

Conhecido pelas previsões sombrias – seu apelido é ''Senhor Apocalipse'' -, o economista Nouriel Roubini afirma em entrevista a Sérgio Dávila que o mundo corre risco de depressão, e o Brasil, de crescer abaixo de 3%. ''As bolsas se enfraquecem, o mercado seca e os gastos começam a cair. Estamos a um passo do derretimento total'', diz. (págs.1 e B11)

Editoriais

Leia “Tempos excepcionais”, sobre quebra de tabus na ação de governos; e “Reação tímida e tardia”, acerca de diplomacia. (Págs. 1 e A2)


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O Estado de S. Paulo


Manchete: Bolsa de NY despenca 7,3%, para o menor nível em 5 anos

As bolsas dos EUA sofreram perdas dramáticas na última hora do pregão de ontem, arrastando a Bovespa, que caiu 3,92% após ter subido 4,89%. O índice Dow Jones recuou 7,33% - a terceira maior queda da história, para o nível mais baixo desde 2003. A percepção do mercado de que a recessão será mais abrangente e profunda do que o previsto ajuda a explicar o movimento.

Ações de bancos e da GM estão entre as que mais perderam. O Tesouro americano confirmou o plano de capitalizar bancos em troca de participação acionária. Trata-se de admissão de que só o pacote de US$ 700 bilhões não será suficiente para descongelar o mercado de crédito, informa a correspondente Patrícia Campos Mello.

O presidente Bush se reúne amanhã com ministros do G7 (os sete países mais ricos do mundo) e com a cúpula do FMI e do Banco Mundial para debater a crise. (págs. 1 e B1 a B8)

Pesquisa faz Lula mudar agenda para socorrer Marta

Pressionado pela direção do PT, o presidente Lula mudou sua agenda na última hora para socorrer Marta Suplicy, informa a repórter Vera Rosa. A campanha da petista entrou em crise depois da divulgação de pesquisa do Datafolha em que o prefeito Gilberto Kassab aparece com 17 pontos de vantagem para o segundo turno. Para ajudar Marta, Lula vai acompanhá-la hoje em encontro com pastores evangélicos. (págs. 1 e A4)

Planalto decide finalmente retaliar o Equador

Em retaliação às atitudes que o presidente do Equador, Rafael Correa, vem tomando há semanas contra o Brasil, o Planalto cancelou a viagem que o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, faria a Quito. Correa suspendeu as operações da Odebrecht e ameaça expulsar a Petrobras. O Planalto advertiu que, se fizer isso, o Equador terá de ressarcir a empresa em US$ 430 milhões. (págs. 1 e A14)

Notas e informações: A paciência acabou

Pela primeira vez, o governo petista reage com medida concreta – na verdade, uma retaliação – ao esbulho de interesses brasileiros nos países ditos bolivarianos, como o Equador. (págs. 1 e A3)

No Brasil, BC ganha poderes especiais

O Banco Central ganhou poderes ontem para interferir até nos negócios dos bancos que quiserem vender as carteiras de crédito ao governo. O BC poderá proibir novas linhas de negócios, obrigar o banco a vender ativos, sustar a distribuição de dividendos e vetar a concessão de aumentos salariais para os administradores. As normas também afirmam que não serão aceitos créditos "podres" dos bancos. (págs. 1 e B3)

Hora de refazer contas

Washington Novaes: Com a crise, o que está em jogo são os formatos de viver. (págs. 1 e A2)

Análise: Em busca da solução global

Num ambiente de falta de confiança e de capital, instrumentos comuns de administração macroeconômica são ineficazes. Mas, se os formuladores de medidas do mundo remarem na mesma direção, sairemos da crise. (págs. 1 e B6)

Crise derrete a Islândia

A Islândia é o exemplo do que a crise pode fazer com nações ricas. O governo estatizou o maior banco local, fechou a bolsa e pode ir ao FMI, fato inédito no mundo desenvolvido. O brasileiro Pedro Ziviani relata pânico no país. (págs. 1 e B8)

MEC quer formar mais professores

Esforço do governo envolverá o uso de universidades estaduais. (págs. 1 e A17)

Estudo aponta riscos para crianças na web

Um terço de 875 crianças e adolescentes que responderam a pesquisa realizada pela ONG Safernet admitiu já ter encontrado pessoalmente, sem avisar os pais, amigos que conheceu na internet. Entre os entrevistados, 58% disseram ter tido contato pela internet com conteúdo que eles próprios consideram agressivo ou inadequado. (págs. 1, C1, C3 e C4)

SP põe litoral todo sob preservação

Com atraso, o governo cria novas áreas de proteção na região. (págs. 1 e A18)

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Jornal do Brasil


Manchete: R$ 34,5 milhões para não trabalhar 58 dias

Os presidentes da Câmara e do Senado foram surpreendidos por uma rebelião de parlamentares que decretaram recesso das atividades legislativas até o fim das eleições, apesar de o segundo turno ser realizado em apenas 11 Estados, e não em todo o país. O pagamento de salários nesses 16 dias representará ao Tesouro um gasto de R$ 5 milhões. Deputados e senadores já haviam se ausentado do Congresso por 42 dias, sob o pretexto de participar do primeiro turno da disputa municipal. Receberam, no período, R$ 29,5 milhões. (pág. 1 e País, pág. A13)

Governo retalia o Equador na defesa da Odebrecht

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu desistir de missão que viajaria ao Equador, em retaliação ao presidente Rafael Correa, que cancelou contratos de US$ 650 milhões da empreiteira brasileira Odebrecht. O Brasil responde também ao rompimento de concessão de extração de petróleo pela Petrobras. (pág. 1 e Economia, pág. A21)

BC deve ficar na contramão dos juros no mundo

Especialistas ouvidos pelo JB prevêem: o Banco Central deve seguir tendência inversa à dos principais bancos centrais, que reduziram suas taxas de juros em ação coordenada. A Bolsa de Nova York voltou a despencar (7,33%), contaminando os mercados. Em seis dias, a Bovespa já perdeu mais de 25%. (pág. 1 e Economia, págs. A18 e A19)

Ibiúna, há 40 anos, o marco de luta da geração no poder

Há 40 anos, em 12 de outubro de 1968, a ditadura militar levou à cadeia 900 estudantes no proscrito 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes em Ibiúna, São Paulo. O episódio deu início às lutas da geração política hoje no poder, mas ainda há feridas abertas: vários dos alunos presos são desaparecidos. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. A2 e A3)

Niemeyer apóia Gabeira e Jandira fecha com Paes

O candidato do PV à prefeitura do Rio, Fernando Gabeira, recebeu ontem o apoio de Oscar Niemeyer, que será mostrado no horário eleitoral. "É uma figura importante, com uma passado de luta, um grande brasileiro", elogiou o arquiteto. Já Eduardo Paes (PMDB) obteve o apoio de Jandira Feghali (PCdoB). (pág. 1 e Eleições, pág. A10)

Pelas ruas

Com capacidade para cinco policiais e seis presos, a Secretaria de Segurança do Rio apresentou ontem um blindado para uso nas ruas da cidade, e não em operações em morros. (pág. 1 e Cidade, pág. A16)

Defesa Civil lacra colégio

A Defesa Civil do rio lacrou o Colégio Estadual Stella Matutina, em Jacarepaguá, apelidado de Carandiru, um antigo presídio, por causa de sua série de problemas de infra-estrutura. Mais de 800 jovens, de 18 turmas, estão sem aulas há duas semanas. (pág. 1 e Cidade, pág. A14)

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Correio Braziliense


Manchete: Crise atinge crediário, venda de carro e até vinho

Grandes ou pequenos, todos os bancos negam. Mas é fato. Com a crise internacional à solta, tomar dinheiro emprestado tornou-se tarefa dificílima no Brasil. Em alguns casos, como no ramo de automóveis, os juros dos financiamentos dobraram. O crédito consignado, antes oferecido até na calçada das cidades, agora está suspenso em várias instituições financeiras.

As exigências entre a aprovação do cadastro e a liberação do dinheiro multiplicaram-se. “Os bancos me disseram que a linha está suspensa e que vão esperar a crise acabar para voltar”, afirma Juvenilce da Silva, servidora da Polícia Civil do DF. Além do nó do crédito, o câmbio produz efeitos sobre o dia-a-dia. Por conta do vaivém incerto da moeda, o maior fornecedor de vinhos da cidade, Lindomar Ribeiro, está com sete mil caixas paradas na aduana, à espera da estabilização do preço. Até lá, a bebida vai encarecer. (págs. 1, 14 a 19 e Tema do Dia)

US$ 1 = R$ 2,17

A taxa de câmbio fechou em queda de 4,82%, depois de novas intervenções do Banco Central. (págs. 1, 14 a 19 e Tema do Dia)

Virou pó

Bolsa de Nova York cai 7,3% e perdas já superam US$ 7 trilhões. (págs. 1, 14 a 19 e Tema do Dia)

Mão amiga?

FMI oferece dinheiro a emergentes em apuros. (págs. 1, 14 a 19 e Tema do Dia)

Eu garanto

BC europeu diz que cobre depósitos de bancos quebrados. (págs. 1, 14 a 19 e Tema do Dia)

Processo penal

Procuradora denuncia por formação de quadrilha empresários, servidores do Senado e lobista ligado ao senador Efraim Morais (DEM-PB). (págs. 1 e 2)

Correio detalha esquema do Cespe

Auditores da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal mapearam a rede de fraudes montada no Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da UnB. Irregularidades somam R$ 570 milhões entre pagamentos ilegais e sonegação. (págs. 1, 29 e 30)

Como é fácil o jovem correr riscos na web

Uma pesquisa do Ministério Público de São Paulo revela que 53% dos internautas com menos de 18 anos já acessaram conteúdos impróprios na rede. Sites de relacionamento são a maior fonte de risco para os jovens. (págs. 1 e 10)

Piquenique acaba no hospital

Passeio no zôo acabou mal para 90 alunos do Centro Educacional Nossa Senhora de Lourdes, de Planaltina. Duas horas após o almoço preparado pelos professores, uma mistura de arroz, batata palha, galinha e maionese, as crianças tiveram de ser socorridas no HRAS. (págs. 1 e 32)

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Valor Econômico


Manchete: Governo estima gastar US$ 20 bi das reservas

O plano de ação do governo para enfrentar a crise internacional, neste momento, conta com a possibilidade de gastar até 10% das reservas cambiais - cerca de US$ 20 bilhões - para irrigar o mercado de câmbio e com a adoção de uma política fiscal anticíclica em 2009. O uso das reservas foi uma decisão política e não há, a priori, um teto, e, sim, uma avaliação do que seria necessário.

A intenção é reduzir o superávit primário de cerca de 4,5% do PIB este ano para 3,8% no próximo exercício, como contraponto à retração esperada no nível de atividade econômica. A diferença, equivalente a cerca de R$ 19 bilhões, seria usada para investimentos em infra-estrutura. As atuais condições de endividamento do setor público permitem uma certa "ousadia keynesiana", avaliam fontes oficiais. A dívida líquida caiu para 39% do PIB em setembro, pelo fato de o país ser credor em moeda estrangeira.

Somam-se ainda ao plano de ação prover liquidez ao mercado interbancário, com a redução dos compulsórios, e o anúncio, na próxima semana, de um reforço nos financiamentos para o plantio da safra 2008/09, que também estão travados, com aumento de exigibilidades. Todas essas questões foram levadas ao presidente Lula em diversas reuniões durante a semana. Coube a ele decidir, na manhã de quarta-feira, sobre a venda de reservas cambiais para conter a desvalorização do real, após reunião com o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles.

Um fato totalmente inesperado para o governo foi se defrontar com empresas exportadoras em sérias dificuldades com a desvalorização do real. Ficou claro, após o reconhecimento dos prejuízos da Sadia e da Aracruz, que havia uma bolha especulativa, uma espécie de "subprime" nacional em apostas com derivativos. Apreensiva com tais informações, a área econômica solicitou ao BC e à CVM um monitoramento na Cetip e na BM&F para saber exatamente quantas e quais empresas estão nessa situação. Só depois de dimensionado o problema é que o governo terá noção mais precisa sobre o patamar em que o câmbio deverá se estabilizar.

O BC continuará fazendo leilões de dólar para dar liquidez ao mercado de câmbio, mas o gasto das reservas cambiais será parcimonioso. "Esperamos usar uns 10%", indicou uma fonte. (págs. 1, A2 e C1)

Lula se irrita com Equador e muda o tom

A escalada de ameaças do governo equatoriano a empresas brasileiras irritou o presidente Lula e o Itamaraty, que decidiram aumentar o tom da reação. Por orientação direta de Lula, foi cancelada uma missão brasileira sob o comando do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que discutiria o apoio a obras de infra-estrutura viária no Equador. O embaixador do Brasil em Quito, Antonino Marques Porto, entrou em contato com a chanceler María Isabel Salvador e disse que os "últimos desdobramentos" envolvendo Odebrecht e Petrobras "contrastam com as expectativas de uma solução favorável". (págs. 1 e A10)

Idéias

Maria Cristina Fernandes: Presidente nunca definiu eleição municipal nem teve sua sucessão definida por ela. (págs. 1 e A6)

Idéias

Armando Castelar: É recomendável a redução do gasto público corrente, como nas últimas duas crises. (págs. 1 e A11)

Alta do dólar rendeu US$ 6,5 bi ao Banco Central em setembro (págs. 1 e C1)


Dow Jones vive um 'crash' em câmera lenta

A bolsa americana caiu ontem pelo sétimo dia consecutivo, mantendo-se no rumo do que praticamente é um "crash" em câmera lenta e que já derrubou a Média Industrial Dow Jones em mais de 20%. O índice rompeu outro marco, fechando a menos de 9 mil pontos pela primeira vez desde 2003 e eliminou quase todos os ganhos do último ciclo de alta.

A quebradeira está sendo alimentada pelos temores cada vez maiores em relação ao sistema bancário e às conseqüências para o resto da economia. Os investidores ficaram apreensivos com um relatório da Standard & Poor's sobre a possibilidade de rebaixamento da avaliação de risco da GM. No total, o mercado de ações americano perdeu US$ 2,5 trilhões nos últimos sete pregões. (págs. 1 e C2)

Recessão nos EUA

Os EUA já estão em recessão. A economia deve registrar retração de 0,2% nos últimos três meses e mais 0,8% no quarto trimestre, segundo estimativa média de 52 economistas ouvidos pela Bloomberg News entre os dias 3 e 8 de outubro. De acordo com eles, a recessão será "profunda e longa". (págs. 1 e A11)

Oportunidades no câmbio

Produtores de algodão seguram as vendas no mercado interno para dar prioridade a exportações e aproveitar a alta do dólar. Cerca de 680 mil toneladas já estão comprometidas com o exterior. Em 2007, os embarques foram de 420 mil toneladas. (págs. 1 e B12)

Bolsa eleva margens

A BM&FBovespa e a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia elevaram ontem, pela terceira vez em uma semana, a exigência de margens para negócios com derivativos e contratos a termo, agora de 15%. O objetivo é dar mais segurança ao mercado e reduzir o risco dos investidores. (págs. 1 e D2)


Pequenas perderam mais

Com menor liquidez e forte presença de estrangeiros, que têm vendido suas ações para fazer caixa em razão da crise, as empresas de menor capitalização na bolsa ("small caps") têm apresentado desempenho pior que o do Ibovespa. O índice setorial perdeu duas vezes mais em setembro. (págs. 1 e D1)

IGP-M volta a subir

A inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) registrou alta de 0,55% na primeira prévia de outubro. No ano, o indicador acumula alta de 9,07% e, nos últimos 12 meses, de 11,76%. Os preços no atacado (IPA) subiram 0,71% ante deflação de 0,14% um mês antes. (págs. 1 e A2)

Sobretaxa à viscose

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a ampliação de tarifas antidumping sobre fibras de viscose importadas da China, Taiwan e Áustria. A medida deve vigorar por seis meses. (págs. 1 e A3)

Empresas querem adiar leilão de rodovias

A dificuldade para obter crédito com a crise financeira internacional levou as empresas inscritas nos leilões de concessão de cinco rodovias paulistas a pedir seu adiamento ao governo estadual. Uma das condições para participar da disputa é a apresentação de carta de garantia de banco ou seguradora no dia do leilão, em 29 de outubro.

Os cinco lotes representam um total de R$ 3,5 bilhões, que é o valor a ser desembolsado pelas outorgas. A Secretaria dos Transportes informa não ter recebido, até ontem, nenhum pedido oficial de adiamento por parte das companhias. O secretário Mauro Arce já teria informado empresas e bancos de sua decisão de manter a data.

Além dos R$ 3,5 bilhões do valor das outorgas, as empresas terão de realizar investimentos da ordem de R$ 9 bilhões e para isso precisarão de um empréstimo-ponte para começar as obras até que saiam os recursos do BNDES. (págs. 1 e B9)

Substituição tributária surpreende empresas

O governo do Estado de São Paulo ampliou de novo e de forma significativa a lista dos produtos incluídos no programa de substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Dentre os cerca de 200 itens agora sujeitos ao regime, 76 são da área de materiais de construção e outros 50 do setor de alimentos. Os dois segmentos foram surpreendidos com as novas inclusões. A Secretaria da Fazenda confirma que a ampliação da lista não foi previamente negociada com as empresas.

Pela substituição tributária, a indústria ou o importador recolhem antecipadamente todo o ICMS que seria pago nas etapas seguintes de comercialização até a venda ao consumidor final. Com o decreto, publicado na terça-feira, a Fazenda estadual mostra que pretende expandir a substituição de forma muito mais acelerada do que esperado pelas empresas.

Desde fevereiro, quando houve a primeira ampliação do sistema, o regime já trouxe resultados ao Fisco paulista. Segundo dados da Fazenda, de março a junho a arrecadação de ICMS no segmento perfumaria e cosméticos aumentou em 295,26% em relação aos mesmos meses do ano anterior. A alta foi muito maior que os 20,78% experimentados em igual período pela arrecadação total. A elevação do recolhimento pela indústria é natural, já que o pagamento fica concentrado nessa etapa. (págs. 1 e A3)

Eike poupou IR ao vender IronX à Anglo

Os R$ 654,85 milhões desembolsados pelo empresário Eike Batista para pagar o Imposto de Renda sobre a venda da IronX à Anglo American, que engrossaram os recolhimentos de pessoas físicas à Receita Federal, são o resultado de um tipo de planejamento bastante comum para reduzir a carga tributária na venda de ativos pelas empresas. Sobre o ganho de capital resultante da operação em nome de um acionista incide apenas 15% de IR. Se esse mesmo ativo estivesse em nome de uma holding, por exemplo, o ganho de capital seria tributado com 25% de IR e 9% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (págs. 1 e E1)

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Gazeta Mercantil


Manchete: Mercados têm dia nervoso, mas surgem sinais de reação

Nada parece acalmar o mercado. Ontem, em mais um dia de nervosismo, os índices das bolsas continuaram em queda vertiginosa, numa clara demonstração de que o mercado não acredita que as soluções globais adotadas até agora sejam suficientes para evitar uma recessão.

A Bolsa de Valores de Nova York amargou queda de 7% no sétimo pregão consecutivo de baixa. O Dow Jones fechou abaixo dos 9 mil pontos pela primeira vez desde junho de 2003. Em São Paulo, o Ibovespa fechou em queda de 3,92%, aos 37.080 pontos.

No fim da manhã de ontem, o Tesouro dos Estados Unidos anunciou que estuda assumir o controle de bancos como forma de restaurar a confiança no sistema financeiro, uma troca pela injeção de recursos de US$ 700 bilhões que será feita.

Para conter a subida do dólar, o Banco Central fez leilões de venda da moeda norte-americana aos bancos e realizou nova oferta de contratos de swap cambial, instrumentos usados para proteção contra a variação do câmbio. O dólar comercial fechou em queda pelo segundo dia, de 2,76%, cotado a R$ 2,217 na venda, após dois leilões do Banco Central, inclusive com dólares das reservas.

O comportamento da moeda americana levou a Braskem a concluir uma captação de US$ 725 milhões em operação de pré-pagamento de exportações. Os recursos foram usados para quitar um empréstimo de US$ 1,2 bilhão feito em 2007 para comprar a petroquímica Ipiranga.

É um dos sinais de que, passada a inércia inicial, a chamada economia real vai, aos poucos, buscando soluções menos traumáticas para cada caso. As empresas retomam seus discursos de investimento e crescimento. A Viação Itapemirim anunciou investimentos de R$ 50 milhões na compra de 100 novos ônibus. A General Motors e a Volkswagen resolveram reduzir também a taxa de juros para financiamento de seus modelos, a 0,99%, como forma de manter aquecida a demanda.

No início da noite, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu regras rígidas para bancos que eventualmente precisem que suas carteiras de crédito sejam compradas com dinheiro das reservas internacionais. (págs. 1, A6, B1 a B5 e C1)

Lula cancela missão ao Equador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a missão diplomática ao Equador, prevista para o próximo dia 15, como resposta à decisão do presidente equatoriano, Rafael Correa, que reiterou esta semana sua posição de expulsar em definitivo a Odebrecht do país e assumir todas as obras da construtora, cujos contratos têm valor superior a US$ 600 milhões. O cancelamento também foi motivado pelo recente conflito envolvendo projetos petrolíferos da Petrobras, que está sendo obrigada a se transformar em uma prestadora de serviços.

Luiz Antonio Mameri, diretor da Odebrecht, afirmou à Gazeta Mercantil que a construtora não recebeu, até o fim da noite de ontem, nenhuma notificação formal sobre a decisão do governo do Equador de assumir os contratos da empresa brasileira. “Comenta-se que haverá um novo decreto ou rescisão (de contrato), mas por enquanto não fomos notificados”, disse.

Em nota, a Odebrecht voltou a afirmar ontem que aceitou “todas as exigências” equatorianas em relação ao danos causados pela paralisação da hidrelétrica San Francisco, erguida pela empreiteira brasileira e que apresentou problemas operacionais.

Ontem, o ministro equatoriano de Áreas Estratégicas, Galo Borja, disse que a Odebrecht está tratando o Equador “como um país de última categoria”. (págs. 1 e A16)

CUT prega a renovação do sindicalismo

Na presidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o sociólogo Artur Henrique da Silva Santos tenta encabeçar uma campanha para mudanças nas raízes do sindicalismo brasileiro. Partidário do fim da contribuição sindical, Artur Henrique concorda com o pagamento de contribuição, desde que voluntária, decidida em assembléia de trabalhadores. “Eles (os trabalhadores) é que decidem se vão contribuir”, disse.

Crítico da política macroeconômica do governo Lula, o sindicalista acompanha a crise financeira mundial e não se furta a afirmar que o mercado pode ser livre, mas cabe ao Estado um papel regulador fundamental que foi esquecido. “Deixaram o mercado livre e leve, e acabou se chegando a uma situação de insolvência.” (págs. 1 e A7)

Câmbio anula medidas contra a alta do trigo

A desvalorização do real tornou inócuo o pacote do governo federal editado em maio para conter a alta dos preços dos derivados do trigo, que vinham pesando na inflação. Entre as medidas adotadas estão as isenções do imposto de 10% sobre importação do grão de países que não integram o Mercosul, do adicional sobre frete marítimo (25%), do PIS e da Cofins (9,25%), que devem vigorar até o fim do ano.

As medidas estimularam as importações e agora, com a chegada da safra nacional, não há mercado para o produto porque os moinhos estão abastecidos. Lawrence Pih, presidente do Grupo Moinho Pacífico, um dos maiores do País, diz que já repassou 10% ao preço da farinha de trigo. O reajuste poderá chegar a 25%, afirma.

Sílvio Farnese, coordenador de política agrícola do Ministério da Agricultura, explica que a isenção das tarifas e os outros incentivos ajudaram a reduzir a pressão sobre os preços na época. “Fizemos a nossa parte.” Para ele, os moinhos terão de assumir as conseqüências do risco. (págs. 1 e B12)

Congresso da UNE é tema de evento em SP

A presença dos ministros da Justiça, Tarso Genro, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e de Comunicação Social, Franklin Martins, hoje na solenidade em comemoração dos 40 anos do Congresso da UNE em Ibiúna (SP), marca o peso simbólico que o governo está dando ao episódio na luta pela democracia. (págs. 1 e A10)

BM&FBovespa

Queda das ações faz BM&FBovespa perder US$ 20 bi em valor de mercado. (págs. 1 e B5)

Petróleo

Barril do WTI recua para US$ 86,59. (págs. 1 e C7)

Falta de crédito afeta empresas

Com o agravamento da crise, vários setores já estão sendo afetados, a ponto de algumas empresas cancelarem investimentos previstos para este ano. Uma das razões é a escassez de crédito. (págs. 1 e Investnews.com.br)

Opinião

Antonio Corrêa de Lacerda: A reação do governo brasileiro, embora um tanto tardia, tem sido positiva, demonstrando “espírito de prontidão” das autoridades. (págs. 1 e A3)

Opinião

Klaus Kleber: O dólar alto faz mais bem do que mal à economia. O saldo comercial pode aumentar em 2009, com o despencar das importações. (págs. 1 e A2)

Opinião

José Mauro Delella: O modelo financeiro corre sérios riscos. Além da restrição ao crédito, teremos um setor menor, mais conservador e mais regulado. (págs. 1 e A3)

Turbulência globalizada

O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn (à dir.) e o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, participaram de entrevistas coletivas ontem em Washington, nas quais mostraram um cenário sombrio para os próximos meses. "O Brasil não está imune à crise, mesmo com fundamentos econômicos fortes", disse Strauss-Kahn. Na coluna Diretor de Washington, Marcello D'Angelo comenta as medidas para conter a turbulência que estraçalha fortunas em todo o mundo. (págs. 1 e A13)

Hotéis de luxo atrás de brasileiros

Os hotéis parisienses de luxo do grupo Oetker - que atua mais fortemente nos setores de alimentação e transporte marítimo - estão registrando uma retração nos negócios e querem conquistar novos turistas brasileiros. (págs. 1 e C5)

Luxo e conforto para a terceira idade

O País está envelhecendo. Em 2020, seremos 32 milhões de brasileiros com mais de 60 anos. De olho nesse mercado, começa a despontar um segmento voltado para as necessidades da terceira idade, com muito conforto e (por que não?) até um certo luxo. É o caso do Hiléia, aberto em dezembro de 2007, no Morumbi, que tem Cristiane D’Andrea (foto) como sócia e diretora. (págs. 1, C10 e C11)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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XÔ! ESTRESSE [In:] OCEANO ''PACÍFICO"...

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[Homenagem ao chargista].
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