PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, agosto 31, 2011

XÔ! ESTRESE [In:] ''DESCENDO A RUA DA LADEIRA SÓ QUEM VIU QUE PODE CONTAR..." *





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(*) Trecho de letra de música (SAMARINA).
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GOVERNO DILMA {in:} ''EU SEI O QUE VOCÊ FEZ NO VERÃO PASSADO..." *


Dilma quer acabar com o "eu não sabia" no governo

Canetada obrigatória


Autor(es): » TIAGO PARIZ »
PAULO DE TARSO LYRA »
DENISE ROTHENBURG
Correio Braziliense - 31/08/2011

O bordão que ficou famoso na boca de Lula, e foi usado por ministros em escândalos recentes, está com os dias contados. De agora em diante, a presidente exige que todos os contratos firmados com ONGs tenham a assinatura de quem comanda o ministério.


Para evitar casos de corrupção e tornar mais rigoroso o pente-fino, Dilma quer que todos os contratos firmados com ONGs e entidades privadas sejam liberados apenas com a assinatura dos ministros

A presidente Dilma Rousseff quer responsabilizar de forma mais clara os ministros pelos atos realizados em seus ministérios. Depois de anunciar que todos devem "ter conhecimento do que acontece em suas pastas", o governo estuda agora mecanismos para obrigar que os titulares da Esplanada passem a assinar os convênios com ONGs e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip). A intenção, repassada aos colegas pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, tem como objetivo tornar mais rigoroso o pente-fino das pastas sobre quais entidades receberão dinheiro público. Atualmente, a maioria dessas parcerias é firmada pelo secretário executivo ou pelo secretário nacional. Raramente, encontra-se uma assinatura de um ministro.

Mas questões legais e políticas ainda emperram a concretização da medida. Do ponto de vista jurídico, a entrada em prática da proposta eliminaria uma instância recursal no processo. Se houver irregularidades, o ministro não teria como revogar o contrato, cabendo essa medida unicamente à Presidência da República. Na seara política, são duas leituras. Há quem diga que, se a presidente deseja afastar os políticos de áreas com as quais não têm muita afinidade, essa exigência de responsabilizar os ministros pelos convênios é um bom argumento, já que ninguém gosta de ser responsável por erros de terceiros. A outra conclusão, no entanto, é que a presidente teria de entregar os ministérios de porteira fechada para que os titulares indicassem secretários de sua total confiança, prática que já deu muitos problemas em um passado recente.

Dilma quer evitar situações como as que ocorrem hoje nos ministérios do Turismo e das Cidades, em que os titulares, Pedro Novais, e Mário Negromonte, respectivamente, delegaram essa tarefa aos subordinados. Dos 253 convênios assinados pelo Turismo este ano, apenas dois tiveram o aval por escrito de Novais. Todos os outros têm como responsável Frederico Silva da Costa — que era também o ordenador de despesas da pasta—, ex-secretário executivo da pasta que foi detido pela Polícia Federal na Operação Voucher.

Copa de 2014
A presidente determinou que a equipe faça um "acompanhamento sistemático", nas palavras dela, segundo auxiliares, sobre o destino dos recursos e a real capacidade das entidades privadas de tocar a tarefa incumbida pelo convênio. Ela quer também que se evitem fraudes ou casos em que servidores das próprias pastas contribuíram para os desvios. Dilma entende que só haverá maior comprometimento se o próprio ministro envolver-se pessoalmente nos convênios.

A determinação ocorre depois de o Ministério Público Federal encontrar fraudes em convênios de capacitação profissional para as obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olímpiadas do Rio 2016. Dilma teme que a enxurrada de denúncias de irregularidades no Turismo e no Ministério do Trabalho contamine os dois eventos esportivos. Na prática, ao obrigar os ministros a colocar a própria digital, espera-se que eles se recusem a assinar qualquer parceria, como vinha ocorrendo, conforme casos apontados pela Controladoria-Geral da União.

A Polícia Federal prendeu o ex-secretário executivo do Turismo Frederico Silva da Costa por ter assinado convênios que acabaram fraudados, apesar dos seguidos alertas de irregularidades. Costa também teria tido conhecimento prévio de que o dinheiro não estava sendo aplicado.

O governo entende que não se pode simplesmente acabar com as parcerias com ONGs e Oscips, mas é possível encontrar meios mais eficazes de combater a corrupção e obrigar as pastas a ter um controle de suas ações nos mínimos detalhes.

"Presente de grego"
Os investimentos em andamento em Pernambuco e os projetos que estão para chegar ao estado têm colocado a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Eduardo Campos (PSB) numa sintonia cada vez mais afinada. Ontem, no agreste pernambucano, pela troca de afagos entre os dois, sinalizaram o roteiro que irão seguir até 2014.

Dilma promete governar vencendo desafios, principalmente nas áreas da saúde, educação e segurança. Uma caminhada na qual Eduardo pretende estar presente. Mas antes de chegar à cidade de Cupira, ainda no aeroporto de Caruaru, a petista concedeu uma entrevista a duas emissoras de rádio e deixou claro que não quer receber dos gestores (prefeitos e governadores) o que chamou de "presente de grego" — leia mais na página 3.

A presidente usou tal definição ao ser questionada sobre a Emenda Constitucional 29, que obriga estados e municípios a destinar um percentual de pelo menos 9% para a saúde. "Acho uma temeridade alguém achar que só se aprovando uma lei você resolve o problema da saúde." Na interpretação da presidente, "presente de grego" seria os gestores projetarem investimentos para o setor sem saber de onde tirar os recursos. Em Cupira, Dilma esteve acompanhada dos ministros da Educação, Fernando Haddad; de Comunicação, Helena Chagas; da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; e das Cidades, Mário Negromonte. (Rosália Rangel)

A mudança
A presidente Dilma quer que os ministros se responsabilizem pelas assinaturas de convênios. A intenção é motivada depois de uma série de denúncias que atingiu os ministérios do Turismo e do Trabalho. Veja abaixo:

O que ocorreu
Operação Voucher
A Polícia Federal prendeu 36 pessoas por fraude de R$ 4 milhões em convênio de capacitação profissional. Entre os detidos estavam integrantes da cúpula do Ministério do Turismo. Os responsáveis pela parceria foram o ex-secretário executivo Frederico Silva da Costa e o ex-presidente da Embratur Mario Moyses. Na atual gestão, Pedro Novais assinou apenas dois convênios dos 253 firmados neste ano.

Fundo de Amparo ao Trabalhador
Os convênios para capacitação profissional são decididos no âmbito da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego. As irregularidades são as mais diversas: cursos que não são dados; desvio do dinheiro repassado às entidades; direcionamento na seleção de entidades e favorecimento partidário; fraude na execução dos convênios, com a inclusão de capacitados que não fizeram o curso; prestação de contas insuficiente; bloqueio das contas em função das ilegalidades.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, alega que não conhece todos os convênios firmados pela pasta que comanda.

Como pode ficar
A proposta da presidente Dilma Rousseff é obrigar que o ministro assine os convênios com ONGs e Oscips para acabar com declarações como a do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que disse que não sabia de tudo o que acontecia em sua pasta. Para sair do papel, o governo precisa apenas encontrar uma maneira de se evitar que, no limite, recaia sobre a Presidência da República a responsabilidade de cancelar um convênio.



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(*) Título de filme.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

31 de agosto de 2011

O Globo


Manchete: Dilma pede juros menores; líderes querem 'nova CPMF'

Analistas, no entanto, acreditam que BC hoje deve manter taxa

Na véspera da divulgação da nova taxa básica pelo Banco Central, a presidente Dilma Rousseff defendeu ontem abertamente a redução dos juros. Os analistas, no entanto, são unânimes ao prever que a taxa de 12,50% ao ano será mantida hoje pelos diretores do BC, diante da preocupação com a inflação, que encosta em 7% nos últimos 12 meses. A declaração de Dilma foi dada no dia seguinte ao anúncio de que o governo poupará mais R$ 10 bilhões para engordar o superávit fiscal e ajudar o país a manter a expansão econômica. "A melhor resposta à crise é o crescimento do país, mas também precisamos melhorar as condições nas quais nós crescemos. Se tem uma coisa que o Brasil quer é que haja diminuição de impostos. Não posso dizer quando vamos ter, mas abrimos o caminho para ter isso e queremos ter juros que comecem a cair", disse a presidente. Apesar disso, governo e partidos aliados já discutem no Congresso fontes alternativas de financiamento para a Saúde, que podem trazer de volta a CPMF ou até mesmo a legalização dos bingos para aumentar a arrecadação no setor. (Págs. 1, 23, 26 e editorial "Austeridade terá grande teste em 2012")

Câmara ignora propina e livra deputada

Filha de Roriz escapa de cassação com apoio de 265 parlamentares, apesar de flagrante de corrupção

Flagrada recebendo propina de R$ 50 mil, em 2006, no esquema do mensalão do DEM, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), filha do ex-governador Joaquim Roriz, foi absolvida pela Câmara. Dos 451 presentes, 265 votaram contra a cassação; 166, a favor; e 20 se abstiveram. Prevaleceram o espírito de corpo - pois, se ela fosse cassada por crime anterior ao mandato, abriria precedente - e o fato de a votação ser secreta. Um projeto para acabar com o voto sigiloso em casos de cassação está parado há cinco anos. Desde 2005, de 33 deputados processados, só quatro perderam o mandato. Diretora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita José Rosa classificou o resultado como um conchavo para favorecer outros parlamentares em futuros processos de cassação. (Págs. 1, 3 a 9 e Merval Pereira)

Rebeldes dão ultimato para forças de Kadafi

Concentrados nos arredores de Sirta, cidade natal de Kadafi, rebeldes líbios fixaram até sábado o prazo para que os seguidores do ditador se rendam; do contrário, partirão para uma solução militar. Os opositores consideraram um ato de agressão a Argélia ter recebido parte da família do ditador. Sua filha Aisha deu à luz uma menina. (Págs. 1, 33 e 34)


Blogueiro diz que Fidel está em UTI

O colunista venezuelano Nelson Bocaranda, que revelou o câncer de Chávez, assegurou que Fidel Castro, de 85 anos, está internado numa UTI em Havana e chegou a ficar em coma. No Twitter, houve rumores de sua morte. (Págs. 1 e 35)


Especialistas: banco de dados é fundamental para políticas públicas (Págs. 1 e 10)


Após tragédia, xerife das vans assume os bondes

Considerado o xerife das vans no estado - por ter comandado a apreensão de 15 mil veículos irregulares -, o presidente do Detro, Rogério Onofre, foi designado pelo governador Sérgio Cabral interventor do sistema de bondes do Rio. A tarefa de Onofre será apresentar uma solução rápida para os bondes, após o acidente que matou cinco pessoas e deixou 57 feridas. Um vídeo na internet mostra um bonde andando na contramão em Santa Teresa. (Págs. 1, 14, 15 e editorial “Pede-se seriedade na apuração do acidente”)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo reduzirá tributo para elevar produção de álcool

Safra 2011/2012 de cana deve registrar queda de 5,6%; governo pensa em utilizar crédito para estimular setor

Com o objetivo de estimular a produção de etanol e evitar a falta do combustível, o governo deverá anunciar nos próximos dias a redução de PIS/Cofins para as indústrias de álcool, benefício fiscal que hoje vale só para produtores de açúcar.

Para a safra 2011/2012, estima-se uma redução de 5,6% na colheita de cana-de-açúcar. Na avaliação do governo, 25%0 da capacidade instalada das usinas está ociosa. Por isso o estímulo ao setor, que deve contar também com mais crédito. (Págs. 1 e Mercado B1)

Gasto novo é 'presente de grego', diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff classificou ontem como "presentes de grego" projetos do Congresso que elevam gastos com saúde e segurança pública sem definir como eles serão custeados.

Em entrevista a rádios em Caruaru (PE), ela disse esperar dos congressistas a "firmeza de aprovar a origem do recurso" para não comprometer as finanças do governo federal. (Págs. 1 e Poder A4)

Elio Gaspari
Presidente quer que esqueçam o que havia dito

Na campanha, Dilma prometeu não aumentar a carga tributária. Agora pede ao Congresso um debate sobre novas fontes de verba para a saúde. (Págs. 1 e Poder A6)

Insurgentes dão ultimato para as forças de Gaddafi

Os rebeldes líbios deram prazo até sábado para as forças leais a Gaddafi se renderem e entregarem os últimos redutos do regime, em especial Sirte, cidade do ditador. Os insurgentes ameaçam usar força militar se o prazo não for cumprido.

Símbolo da resistência do regime, Sirte está cercada. Bani Walid e Sabha estão na mira da oposição. (Págs. 1 e Mundo A12)

Assessoria leva 70% de verba no Rio sem licitação

Contratada nas campanhas do governador Sergio Cabral, a FSB recebeu, sem licitação, R$ 17,6 milhões (69,3% da verba das assessorias de imprensa) das agências de publicidade que atendem ao Rio, relata Ítalo Nogueira. Governo nega ato ilegal. (Págs. 1 e Poder A11)

Palmeirenses são investigados por morte em SP

Uma rixa entre torcidas pode ser a causa da morte de Douglas Karin Silva, 27, encontrado no rio Tietê, em São Paulo. Torcedores ligados à torcida Mancha Verde são investigados por mensagens que falavam do corpo de um corintiano jogado ao rio. (Págs. 1 e Cotidiano C9)


Promotoria quer que Metrô anule concorrência (Págs. 1 e Cotidiano C5)


Editoriais

Leia "Diplomacia às claras", sobre a divulgação de telegramas do Itamaraty, e "Fraude concreta", acerca de esquema contra a Prefeitura de São Paulo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Governo paga por projeto fantasma para a Copa

Sindicato de dirigentes de futebol leva R$ 6,2 milhões para cadastrar torcedores, mas trabalho não é realizado

O governo federal repassou R$ 6,2 milhões a uma entidade de dirigentes de futebol para um projeto fantasma para a Copa, informam os repórteres Marta Salomon, Leandro Colon e Fernando Gallo. Sem licitação, o Ministério do Esporte contratou o Sindafebol, liderado pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi, para fazer um cadastramento das torcidas organizadas. O contrato foi assinado em 31 de dezembro de 2010 e o dinheiro foi liberado em 11 de abril deste ano. Mas as empresas que aparecem como responsáveis pelos serviços do projeto nunca foram efetivamente contratadas. O Ministério do Esporte alega que escolheu o Sindafebol por ser o mais "adequado", mas o próprio Mustafá admitiu que a entidade é despreparada para tocar o convênio. O dinheiro está depositado numa conta controlada por ele. (Págs. 1 e Nacional A4)

Mustafá Contursi
Dirigente da entidade contratada

"Dissemos ao ministério que nunca tínhamos feito isso". (Pág. 1)

Câmara absolve Jaqueline Roriz, que ataca imprensa

A Câmara livrou ontem a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) da ameaça de perder o mandato. Por 265 votos a 166, com 20 abstenções, ela foi absolvida da acusação de corrupção. Jaqueline havia sido flagrada em vídeo de 2006 recebendo dinheiro de Durval Barbosa, pivô do "mensalão do DEM" no Distrito Federal. Em sua defesa, disse que, na época, não era deputada. Ela atacou a imprensa: “Lamentavelmente, vivemos um período em que parcela da mídia devora a honra de qualquer pessoa". (Págs. 1 e Nacional A8)


Venda de imóveis novos em SP cai 31% no semestre

O mercado de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caiu 31% no primeiro semestre. De janeiro a junho foram vendidas 11.680 unidades, ante 17.005 no mesmo período de 2010. É o menor número para o período desde 2005. A expectativa para o ano também é de retração. O presidente do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) ,João Crestana, atribui o recuo a antecipação de vendas em 2010, morosidade do Minha Casa Minha Vida 2 e avanço da inflação. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)


8,6% foi a alta
média dos preços de imóveis em São Paulo no primeiro semestre de 2011.

Polícia chilena se desculpa por morte de aluno, mas crise segue

A polícia chilena pediu desculpas à família do adolescente morto durante protestos estudantis. Já o governo marcou para sábado o diálogo com os estudantes. Enquanto a polícia fazia o “mea-culpa", alunos ocupavam prédio do governo e gritavam: "A educação de Pinochet vai cair". (Págs. 1 e Internacional A13)


Rebeldes dão ultimato às tropas leais a Kadafi

Os rebeldes da Líbia deram prazo até o próximo sábado para que as tropas leais ao ditador Muamar Kadafi se rendam. Do contrário, dizem os insurgentes, eles invadirão os últimos bastiões da resistência de Kadafi. Em Sirte, cidade natal do ditador, bombardeios da Otan já preparam terreno para o ataque. Rascunho de plano da ONU para o pós-guerra prevê colaboração da Otan. (Págs. 1 e Internacional A10 e A12)


Drogaria SP e Pacheco criam a maior rede do País (Págs. 1 e Economia B14)


Rolf Kuntz

Embromação 29

O governo não precisa de mais impostos para a saúde, nem é necessário vincular verbas quando se quer, de fato, dar prioridade a uma política pública. (Págs. 1 e Economia B6)


Notas & Informações

BC sob pressão política

O Copom anunciará hoje se já está preparado para afrouxar a política anti-inflacionária. (Págs. 1 e A3)

Roberto DaMatta

Cafezinhos e parábolas

Aeroporto é um mero nome. Nada tem a ver com a modernidade dos aviões que despejam passageiros aturdidos pela ineficiência do lugar. (Págs. 1 e Caderno2 D8)

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Correio Braziliense


Manchete: Jaqueline Roriz escapa da cassação

Em votação secreta, a Câmara decidiu não cassar os direitos políticos da deputada federal. Foram 265 votos contra a perda do mandato, 166 a favor e 20 abstenções. O processo contra ela foi aberto depois que veio à tona vídeo no qual aparece recebendo dinheiro de esquema de corrupção no DF. (Págs. 1, 24 e 25)

Foto legenda: Crack - Combate à droga prevê até internação compulsória

O flagrante do jovem em frente ao Touring, no centro de Brasília, é um retrato da epidemia que tomou conta do país. Da periferia à classe média, os efeitos da droga são devastadores. Hoje, enfim, o GDF anuncia um plano arrojado de combate ao tráfico e de ajuda às vítimas do flagelo. Nas ruas, tentará convencer viciados a aceitar tratamento. Se preciso, irá à Justiça para interná-los. (Págs. 1, 21 e 22)

Dilma quer acabar com o "eu não sabia" no governo

O bordão que ficou famoso na boca de Lula, e foi usado por ministros em escândalos recentes, está com os dias contados. De agora em diante, a presidente exige que todos os contratos firmados com ONGs tenham a assinatura de quem comanda o ministério. (Págs. 1 e 2)

Emenda 29: Governo articula a volta da CPMF e usa saúde como pretexto (Págs. 1 e 3)


Três anos de prisão para Luiz Estevão

O STJ confirma a pena, em regime semiaberto, pelo crime de falsificação de documentos. O ex-senador pode recorrer da decisão. (Págs. 1 e 4)

Os chineses e suas peripécias

Com 60 anos de tradição, o Circo da China desembarca em Brasília. São 50 artistas em uma produção de US$ 5 milhões. (Págs. 1 e Diversão & Arte, 3)

Orçamento tem más notícias para o servidor

Governo barra reajustes altos para a categoria na proposta de gastos de 2012, que segue hoje ao Congresso. Os aumentos variam de 2,31 a 31%. (Págs. 1 e 9)

Pressão total pela queda dos juros

Ministros fizeram coro com os sindicatos pela redução da Selic, que será definida hoje pelo BC. A presidente Dilma vê um bom momento para mudanças. (Págs. 1, 8 e Visão do Correio, 14)

DF vive dia mais quente do ano

O calor e o ar seco chegaram ao ápice ontem por volta das 15h. A temperatura subiu aos 31,6ºC e a umidade do ar caiu a 17%. (Págs. 1 e 28)

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Valor Econômico


Manchete: Dilma define novas prioridades

A presidente Dilma Rousseff ensaia novos passos em direção a uma política fiscal de mais longo prazo, para ser adotada durante seu mandato. Fazem parte das prioridades do governo conter a expansão dos gastos com custeio abaixo do crescimento do PIB, acabar gradualmente, na medida dos vencimentos, com a dívida pública indexada à variação da taxa Selic (as LFTs) e empenhar-se na aprovação do projeto que está no Congresso desde 2007 e que limita o aumento da folha de salários da União.

O objetivo é fornecer ao Banco Central condições estruturais para o início de um ciclo de queda da taxa de juros, aproveitando a oportunidade que a crise nos países centrais abre para o Brasil. Hoje, o BC decide sobre o rumo da taxa básica, de 12,50% ao ano. Ontem, já havia no mercado quem alimentasse a expectativa de o corte da Selic começar agora. (Págs. 1, A2 e A5)

Balanços mostram desaquecimento

A desaceleração da economia já deixou marcas nos balanços das empresas. Os resultados das cem maiores companhias abertas no segundo trimestre confirmam que receita e lucro cresceram em um ritmo inferior ao do trimestre anterior. As vendas perderam força e os custos pressionaram os resultados.

O lucro líquido das empresas não financeiras totalizou R$ 36,4 bilhões no segundo trimestre, alta de 13,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, um ritmo muito inferior à expansão de 61,7% verificada no primeiro trimestre. (Págs. 1, D1 e D4)

Brasil terá de importar mais gasolina

A redução na mistura de etanol anidro à gasolina deve exigir importação adicional de 1 bilhão de litros de gasolina "A" para abastecer o mercado até abril. Como o combustível importado custa cerca de R$ 0,21 por litro a mais do que o produzido nas refinarias brasileiras, o mercado calcula que a Petrobras terá um gasto extra de R$ 200 milhões. Em 2010, o país importou 505 milhões de litros de gasolina.

Espera-se também que o governo reduza o peso da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), que hoje é de R$ 0,23 por litro de gasolina "A". Isso deve ocorrer para equiparar o preço da gasolina e do anidro, de forma a não causar aumento do preço para o consumidor final. O governo deixaria de arrecadar cerca de R$ 80 milhões. (Págs. 1 e A3)

Foto legenda: Busca de negócios

A fabricante americana Tyco Flow Control, de válvulas e aparelhos de controle, quer aproveitar chances nos setores de mineração, etanol, óleo e gás para crescer no Brasil, diz o presidente mundial, Patrick Decker. O grupo tem US$ 500 milhões para comprar empresas em todo o mundo. (Págs. 1 e B11)

Demissão em massa deve ser negociada

Embora a lei trabalhista não trate das demissões em massa, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª Região considerou irregular a dispensa de 400 trabalhadores pela Novelis, em dezembro, sem prévia negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos. A fabricante de alumínio demitiu os empregados ao fechar a fábrica de Aratu, na Bahia. Essa é a terceira vez que um Tribunal do Trabalho decide dessa forma. Os outros dois casos envolveram a Embraer, que demitiu 4.270 trabalhadores em 2009, e a fabricante de vagões de carga Amsted Maxion, que dispensou 600 pessoas em 2008. (Págs. 1 e E1)

Obras puxam a indústria de máquinas

As obras da hidrelétrica de Belo Monte já significaram a contratação de aproximadamente 700 máquinas pesadas, incluindo uma encomenda de 540 caminhões Mercedes-Benz. Para a usina de Santo Antônio foram comprados 44 tratores, 65 escavadeiras, 15 gruas e 229 caminhões. As grandes obras de infraestrutura estão mantendo aquecida a indústria de máquinas e equipamentos pesados. Segundo o IBGE, a produção de bens de capital para a construção subiu 19% no primeiro semestre. Executivos do setor avaliam que as necessidades das hidrelétricas vão além do que já foi contratado, abrindo espaço para novos negócios. (Págs. 1 e B11)

Cristina faz aproximação inédita com empresariado

A presidente Cristina Kirchner será a grande homenageada em um jantar para mil pessoas organizado pela União Industrial Argentina. Centenas de empresários deverão ir até a periferia de Buenos Aires para o evento, que marca uma aproximação inédita dos governos capitaneados pela família Kirchner com o meio empresarial. Os dois lados mantiveram um relacionamento hostil ao longo de anos, amenizado nos últimos meses por declarações mais favoráveis e gestos de boa vontade de parte a parte, coincidindo com a aproximação das eleições presidenciais, marcadas para outubro, em que a atual presidente é franca favorita.

Uma das medidas adotadas por Cristina para ganhar o apoio dos empresários foi o aumento de 25% para o salário mínimo, muito abaixo dos 40% pedidos pelas centrais sindicais e mais próximo dos 18% sugeridos pelas entidades patronais. O economista Ricardo Delgado, sócio da empresa de consultoria Analytica, lembra outro gesto de Cristina favorável às empresas: a atenuação do rigor na política cambial, que permitiu ao peso se desvalorizar em cerca de 5% nas últimas semanas, atenuando a perda de competitividade do setor exportador. (Págs. 1 e A9)

Drogaria São Paulo e rede Pacheco unem operações e criam gigante do setor (Págs. 1 e B5)


Nordeste é 'nova Índia' para o setor de call center (Págs. 1 e B6)


Reavaliação de investimentos

O agravamento da crise internacional poderá levar ao adiamento da construção de novas fábricas de celulose no Brasil. Até o início do ano, a previsão era de investimentos de US$ 15 bilhões em cinco anos. (Págs. 1 e B1)


Movimentação de contêineres

Os terminais de contêineres, privatizados no fim dos anos 90, preparam-se para um novo ciclo de crescimento. Quatro deles, no Rio, Salvador e Paranaguá, têm programados investimentos de R$ 1,6 bilhão. (Págs. 1 e B1)


PwC e Datagro focam usinas

A PwC anunciou ontem uma parceria com a Datagro, maior consultoria de açúcar e etanol do país. Vão atuar juntas em projetos de redução de custos para usinas sucroalcooleiras no Brasil e no exterior. (Págs. 1 e B4)

UMC cresce em São Paulo

A Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) vai investir R$ 45 milhões na construção de seu segundo campus na capital paulista, onde planeja acrescentar mais 10 mil alunos em cinco anos. (Págs. 1 e B5)


TAM revisa plano de expansão

A previsão de desaceleração no ritmo de crescimento do transporte aéreo de passageiros em 2012 levou a TAM a reduzir seu plano de expansão da frota no próximo ano e desistir da incorporação de quatro aeronaves. (Págs. 1 e B6)


Ferrous constrói terminal

A Ferrous Resources do Brasil, mineradora com sede em Belo Horizonte, vai investir US$ 30 milhões na construção de um terminal ferroviário junto a sua mina de Viga, em Congonhas (MG) e da malha da MRS. A obra deve estar pronta em novembro. (Págs. 1 e B12)


Crédito para evitar apagões

Com o quarto pior índice de satisfação do consumidor entre as empresas das 12 cidades-sede da Copa, a Companhia Energética de Brasília (CEB) acertou empréstimo de R$ 800 milhões com o BNDES para quitar parte de suas dívidas e investimentos. (Págs. 1 e B12)


Minas reafirma vocação leiteira

A maior fábrica de leite em pó da mineira Itambé, em Uberlândia, vai receber até janeiro uma linha de processamento de leite UHT. Nos últimos dois anos, o setor investiu mais de R$ 1 bilhão em Minas, maior produtor de leite do país. (Págs. 1 e B16)

Ideias

Vladimir K. Teles

A carga tributária é a arqui-inimiga da economia brasileira e a baixa competição no mercado de crédito piora esse cenário. (Págs. 1 e A10)


Ideias

José Luís Fiori

É preciso ser ingênuo ou mal-informado para acreditar que a guerra na Líbia foi feita por direitos humanos e democracia. (Págs. 1 e A11)

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