A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, fevereiro 01, 2012
GOVERNO DILMA [In:] ANO II
Corrupção e incompetência
O Estado de S. Paulo - 01/02/2012 |
O tempo está sendo implacável com a imagem que arduamente a presidente Dilma Rousseff tenta construir para si - como fez durante a campanha eleitoral de 2010, com a inestimável colaboração de seu patrono político, o ex-presidente Lula -, de administradora capaz, tecnicamente competente e defensora da lisura e da moralidade dos atos públicos. É cada vez mais claro que tudo não passa da construção de uma personagem de feitio exclusivamente eleitoral. As trocas de ministros no primeiro ano de mandato por suspeitas de irregularidades são a face mais visível dos malefícios de um governo baseado não na competência de seus integrantes - como seria de esperar da equipe de uma gestora eficiente dos recursos públicos -, mas em acordos de conveniência político-partidárias que levaram ao loteamento dos principais postos da administração federal. O resultado não poderia ser diferente do que revelam os fatos que vão chegando ao conhecimento do público. A amostra mais recente dos prejuízos que essa forma de montar equipes e administrar a coisa pública pode causar ao erário é o contrato assinado em 2010 pelo Ministério do Esporte com a Fundação Instituto de Administração (FIA) para a criação de uma estatal natimorta. O caso, relatado pelos repórteres do Estado Fábio Fabrini e Iuri Dantas (30/1), espanta pelo valor gasto para que rigorosamente nada fosse feito de prático e porque o contrato não tinha nenhuma utilidade. A FIA foi contratada para ajudar na constituição da Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016, legalmente constituída em agosto de 2010 para executar projetos ligados à Olimpíada de 2016. De acordo com o contrato, a FIA deveria "apoiar a modelagem de gestão da fase inicial de atividade da estatal". A empresa não chegou a ser constituída formalmente - não foi inscrita no CNPJ nem teve sede, diretoria ou empregados -, pois, em agosto do ano passado, foi incluída no Programa Nacional de Desestatização, para ser liquidada. E por que, apenas um ano depois de a constituir, o governo decidiu extingui-la? Porque ela não tinha nenhuma função. Mesmo assim, a fundação contratada recebeu quase R$ 5 milhões - uma parte, aliás, paga depois de o governo ter decidido extinguir a empresa, cuja criação fora objeto do contrato com a FIA. |
Em sua defesa, o Ministério do Esporte afirma que a contratação se baseou na legislação. É risível, no entanto, a alegação de que "os estudos subsidiaram decisões, sugeriram alternativas para contribuir com os debates que ocorreram nos governos federal, estadual e municipal e deram apoio aos gestores dos três entes para a tomada de decisões mais adequadas".
Mas tem mais. Pela leitura da mesma edição do Estado em que saiu a história acima, o público fica sabendo que, de 10 contratos na área de habitação popular firmados pela União com Estados e municípios, 7 não saíram do papel. Pode-se alegar, como fez a responsável pela área de habitação do Ministério das Cidades, que alguns Estados e prefeituras não estavam tecnicamente capacitados para executar as obras ou realizar as licitações previstas nos contratos de repasse de verbas federais. Isso significa que o governo federal se comprometeu, por contrato, a transferir recursos a quem não estava em condições de utilizá-los adequadamente, o que mostra no mínimo falta de critério.
Além disso, o programa que assegurou boa parte dos votos da candidata do PT em 2010, o Minha Casa, Minha Vida, sobre o qual Dilma falou maravilhas, na Bahia, antes de partir para Cuba, praticamente não saiu do papel no ano passado, e continuará parado em 2012, se não for mudado em alguns aspectos essenciais, alertam empresários do setor de construção civil.
E muitos outros programas considerados prioritários pelo governo Dilma se arrastam. Os investimentos efetivos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), outra grande fonte de votos para Dilma em 2010, são bem inferiores aos programados, e boa parte se refere a contratos assinados em exercícios passados.
O problema não é novo. A má qualidade da gestão é marca da administração do PT. E Dilma tem tudo a ver com isso, pois desempenha papel central nessa administração desde 2003.
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O PAÍS DA ''51'' (II)
PM transfere policiais flagrados bebendo cerveja
Policiais foram retirados do serviço de rua e passaram para setor administrativo. Corporação instaurou inquérito para apurar a conduta
O comando da Polícia Militar do Paraná decidiu, naesta terça-feria (31) pela transferência dos dois policiais que foram flagrados bebendo cerveja durante o expediente. Eles foram transferidos do trabalho nas ruas para o setor administrativo do 17° Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, enquanto o comando da PM investiga a ação dos dois.
Segundo a assessoria da PM, um dos policiais é um soldado e outro é um aluno soldado, que ainda passa por um período de estágio supervisionado. Os nomes dos dois não foram divulgados. A Polícia Militar terá, no prazo de 40 dias, o resultado do inquérito para definir quais as sanções serão aplicadas aos policiais.
Os dois PMs foram flagrados com bebida alcoólica ao lado de alguns jovens e de carros estacionados. A fotografia dos dois circulou, na segunda-feira (29) na internet e causou indignação e protestos de internautas nas redes sociais.
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http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1218672
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O PAÍS DA ''51''
Deputado flagrado ao dirigir embriagado
Autor(es): » JÚNIA GAMA |
Correio Braziliense - 01/02/2012 |
Gladson Cameli, do Acre, é levado para a delegacia depois que teste do bafômetro feito durante blitz na Asa Norte confirma a ingestão de bebida alcoólica. Por ter foro privilegiado, no entanto, parlamentar só poderá ser investigado por tribunais superiores
O deputado federal Gladson Cameli (PP-AC) foi flagrado por uma blitz de lei seca da Polícia Militar do Distrito Federal na madrugada desta terça-feira. Ele dirigia depois de ter ingerido uma quantidade de álcool considerada criminosa pela legislação. Sem se identificar como parlamentar, ele concordou em fazer o teste do bafômetro no local da fiscalização, na 504 Norte. Foi detectada uma taxa de alcoolemia de 1,14 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Basta que o equipamento registre mais de 0,3 mg/l para que o condutor seja detido em flagrante, o que ocorreu com o deputado. Cameli, assim como a Mercedes Benz azul, modelo C-180 avaliada em R$ 120 mil, acabaram levados para a 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), onde seria aberto um inquérito criminal. Segundo o delegado responsável pelo caso, Waldek Fachinelli, foi somente durante o depoimento prestado na unidade policial que o parlamentar informou ser deputado. Por esse motivo, o parlamentar teve de ser liberado, inclusive sem a necessidade de pagamento de fiança. "É injusto com o cidadão comum. Por causa do foro prerrogativo de função, um deputado só pode ser preso em flagrante em caso de crime inafiançável, como homicídio e estupro", criticou o delegado. Segundo Waldek, o deputado "não estava cambaleando", mas apresentava sinais de embriaguez. O investigador acrescentou que as provas do crime — exame de alcoolemia, depoimento do deputado e relato dos policiais — serão recolhidas para serem enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que a polícia não tem autonomia para abrir investigação contra parlamentares. Isso ocorre porque, em 2007, o STF fixou posição segundo a qual a abertura de investigação contra pessoas que tenham foro privilegiado depende de autorização dos tribunais superiores. No caso de parlamentares com mandato federal, é o próprio STF que define se poderá ser aberto o inquérito. Com isso, vedou-se à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República a iniciativa de promover a apuração de possíveis crimes cometidos pela categoria. Processo O deputado chegou a ingressar na comissão com um requerimento de informações às autoridades de saúde e de trânsito sobre a correta e adequada aplicabilidade da lei. A intenção, segundo a assessoria dele, era "dar a completa e definitiva interpretação da lei e não deixar lacunas onde os infratores possam se beneficiar". Caso o STF decida que há motivo suficiente para que seja aberto um inquérito, Cameli pode ser punido com multa de R$ 957, por infração gravíssima, e suspensão do direito de dirigir por um ano. Ele perde ainda sete pontos na carteira e pode responder a processo criminal por dirigir alcoolizado. O Correio tentou localizar o deputado diversas vezes durante o dia, mas não obteve retorno. No DF, um motorista é flagrado a cada 50 minutos dirigindo sob efeito de álcool diariamente. Em 2011, a fiscalização distribuiu 10.499 multas por desrespeito à lei seca, 497 a mais do que em 2010. É o maior número de autuações desde a publicação da norma. O que diz a lei Perfil |
BRASIL/CUBA [In:] ''... FÁCIL, EXTREMAMENTE FÁCIL"
DILMA POUPA CUBA E DIZ QUE TODOS TÊM 'TELHADO DE VIDRO'
COMO LULA, DILMA POUPA CUBA E DIZ NÃO MISTURAR DIREITOS HUMANOS COM IDEOLOGIA |
O Estado de S. Paulo - 01/02/2012 |
Em sua primeira visita oficial a Cuba, a presidente Dilma Rousseff, assim como o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, esquivou-se de criticar a ditadura comandada pelos irmãos Castro e as violações contra os direitos humanos na ilha. Atacou os contrários ao regime comunista, principalmente os Estados Unidos: "Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro". E complementou: "Nós, no Brasil, temos os nossos". "Se vamos falar de direitos humanos, nós começaremos a falar de direitos humanos no Brasil, nos Estados Unidos, a respeito de uma base aqui chamada Guantánamo. Vamos falar de direitos humanos em todos os lugares", disse a presidente pouco antes do encontro com o presidente Raúl Castro. Após o primeiro compromisso oficial, a deposição de flores no memorial de José Martí, Dilma falou por 15 minutos com a imprensa. "Não é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de combate político-ideológico. O mundo precisa se convencer de que é algo que todos os países têm de se responsabilizar, inclusive o nosso. Concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral. De fato, é algo que temos de melhorar no mundo de uma maneira geral. Não podemos achar que os direitos humanos são uma pedra que você joga só de um lado para o outro", afirmou. Durante a campanha de 2010 e na iminência de uma vitória de Dilma, havia expectativas de que a política externa seria o maior diferencial entre ela e Lula, sobretudo em relação a países com regimes ditatoriais. As declarações de Dilma ontem dissiparam de vez esperanças que dissidentes da ilha nutriam de ter uma declaração mais contundente da petista. Da mesma forma que Lula nas suas duas visitas ao país, em 2008 e 2010, Dilma recusou-se a fazer críticas, mesmo que veladas, às prisões de dissidentes e aos intermináveis problemas de direitos humanos em Cuba. Lula, em 2010, na ocasião de sua visita oficial a Fidel Castro, equiparou o dissidente Orlando Zapata, morto na prisão após uma greve de fome, com criminosos comuns brasileiros. O comandante. A agenda de Dilma, centrada na cooperação e nos projetos brasileiros, abriu espaço apenas para um personagem ilustre: Fidel Castro, a quem confirmou que iria ver, "com muito orgulho". Já os vários dissidentes que pediram audiências não encontraram espaço na agenda da presidente ou de integrantes de sua comitiva, nem mesmo a blogueira e colunista do Estado Yoani Sanchez, que em uma carta à presidente pediu o visto e uma audiência. Questionada se pediria a Cuba permissão de saída para que a blogueira visite o Brasil, a Dilma afirmou que já havia feito sua parte. "Demos o visto. Agora, os demais passos não são da competência do governo brasileiro." Outros grupos de dissidentes que também haviam pedido encontros - entre eles as Damas de Blanco, que representam os presos políticos, e a Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional - também não receberam resposta. "Não nos responderam. Mas não vamos fazer nenhuma tentativa, nem no hotel nem em outros lugares. Seria perigoso", disse Elizardo Sanchez, membro da comissão. Guinada à esquerda. A visita a Cuba, dias após participar do Fórum Social Temático, em Porto Alegre, não se trata de uma "guinada à esquerda" para agradar, sobretudo, ao público petista. Quando questionada sobre tal possibilidade, Dilma reagiu: "Fico estarrecida com esse tipo de pergunta. Fui à União Europeia, recebi os EUA. Eu andei pra danar. Fui no G20, na China. Como a gente interpretaria o ano passado? O Brasil faz política internacional com todos os países. Somos um povo absolutamente pacífico, acreditamos no diálogo, achamos que é fundamental também dialogar com os movimentos sociais". |