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terça-feira, maio 17, 2011
MEC [In:] FALHA NOSSA !!!
Um crime contra nossos jovens
Procuradora da República prevê ações contra uso de livro com erros pelo MEC;
autora se defende
Publicada em 16/05/2011 às 23h32m
SÃO PAULO e BRASÍLIA - Diante da denúncia de que o livro "Por uma vida melhor", da professora Heloísa Ramos - que foi distribuído a 485 mil estudantes jovens e adultos pelo Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação -, defende o uso da linguagem popular e admite erros gramaticais grosseiros como "nós pega o peixe", a procuradora da República Janice Ascari, do Ministério Público Federal, previu que haverá ações na Justiça. Para ela, os responsáveis pela edição e pela distribuição do livro "estão cometendo um crime" contra a educação brasileira.
" Vocês estão cometendo um crime contra os nossos jovens, prestando um desserviço à educação "
- Vocês estão cometendo um crime contra os nossos jovens, prestando um desserviço à educação já deficientíssima do país e desperdiçando dinheiro público com material que emburrece em vez de instruir. Essa conduta não cidadã é inadmissível, inconcebível e, certamente, sofrerá ações do Ministério Público - protestou a procuradora da República em seu blog.
No domingo, o livro já tinha sido duramente criticado por educadores e escritores. O MEC confirmou que não pretende retirar a publicação das escolas, alegando que não tem ingerência sobre o conteúdo das obras. Afirmando que se manifestava como mãe e sem analisar o aspecto jurídico da questão, Janice disse que ficou chocada com as notícias sobre o livro com erros aprovado e distribuído pelo MEC. Os autores defendem que essa linguagem coloquial não poderia ser classificada de certa ou errada, mas de adequada ou inadequada.
- Ainda não estou refeita do choque sofrido com as notícias sobre o conteúdo do livro aprovado pelo MEC, no qual consta autorização expressa para que os alunos falem "Nós pega o peixe", "Os livro mais interessante estão emprestado" e por aí vai. Não, MEC e autores do livro, definitivamente isso não é certo e nem adequado - disse Janice Ascari.
Para MEC, debate é nas universidades
O MEC confirmou nesta segunda-feira que não cogita alterar o processo de seleção e avaliação de livros didáticos. As obras são lidas por professores de universidades públicas, a quem cabe selecionar os títulos que farão parte do catálogo nacional de livros. É com base nesse catálogo que escolas de todo o país escolhem as coleções que receberão gratuitamente, distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático.
O MEC diz que o debate sobre a adequação ou não de uma obra didática deve ocorrer nas universidades, como é no sistema atual, e não dentro do ministério. Do contrário, segundo o MEC, haveria o risco de direcionamento político na escolha das obras a serem aprovadas para uso em sala de aula.
A professora Heloísa Ramos, autora do livro, discorda de que seja preciso modificar qualquer trecho. Ela argumenta que a frase discutida em seu livro trata de linguagem oral, e não escrita. E que a norma popular da língua é diferente da norma culta, mas não necessariamente errada, no caso da linguagem oral.
- Eu não admito mais que alguém escreva que o nosso livro ensina a falar errado ou que não se dedica a ensinar a norma culta - disse Heloísa. - Por que, em educação, todo mundo acha que conhece os assuntos e pode falar com propriedade? Este assunto é complexo, é para especialistas.
Professora aposentada de língua portuguesa da rede estadual de São Paulo, Heloísa presta serviços de consultoria e escreve uma coluna na revista "Nova Escola", dedicada a tirar dúvidas de professores. Segundo ela, o livro "Por uma vida melhor" é pioneiro ao destacar a importância da norma popular da língua, o que considera um avanço, no sentido de não menosprezar a fala da população menos instruída.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/16/procuradora-da-republica-preve-acoes-contra-uso-de-livro-com-erros-pelo-mec-autora-se-defende-924478530.asp#ixzz1MbzGjzpI
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USA-JUSTIÇA [In:] TAL QUAL A NOSSA !!! (A valsa "do" Strausss...)
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, vai permanecer sob custódia do governo americano até a próxima audiência do caso em que é acusado de abusar sexualmente de uma camareira num hotel de Nova York. O tribunal de Manhatan negou o pagamento de fiança de US$ 1 milhão proposto pela defesa, que ainda garantiu a permanência do chefe do FMI em Nova York. Ele deve voltar a se apresentar na próxima sexta-feira, dia 20.
Os promotores do caso pediram que Strauss-Kahn continuasse sob custódia pela preocupação de que ele possa fugir para a França caso seja solto. O político é alvo de quatro acusações por três crimes: abuso sexual, tentativa de estupro e cárcere privado.
Na saída da audiência, o advogado de Defesa Benjamin Brafman disse estar decepcionado com a decisão da Justiça que negou a fiança. Ele considera que a batalha está apenas começando. Segudo ele, o caso é defensável e eles vão conseguir provar a inocência de DSK. O advogado pediu ainda que a imprensa evite pré-julgamentos.
Strauss-Kahn passou a maior parte do domingo na delegacia de Manhattan da Special Victims Unit, no Harlem, enquanto promotores buscavam novas evidências que pudessem provar sua culpa no caso do suposto abuso sexual, incluindo vestígios de DNA em sua pele ou sob suas unhas. Já seus advogados afirmaram que têm provas de que o chefe do FMI estava em um restaurante almoçando com a filha no momento do suposto ataque contra uma camareira de 32 anos em uma suíte de US$ 3 mil num Sofitel de Manhattan, informou a rádio francesa RMC.
Por volta das 23h de domingo, Strauss-Kahn, vestindo uma jaqueta preta e blusa cinza, deixou a delegacia algemado. Nas horas anteriores, seus advogados anunciaram que DSK concordou em fazer exame de corpo de delito .
Segundo o jornal "New York Times", autoridades afirmaram que entraram com um pedido na Justiça por um mandado para examinar o chefe do FMI em busca de sinais de ferimentos que ele possa ter sofrido durante a briga com a camareira ou de vestígios do DNA da vítima.
- Coisas como esses pequenos vestígios debaixo das unhas, as clássicas evidências que se podem associar a um abuso sexual - explicou um oficial.
A autoridade, que não quis se identificar já que a investigação está em curso, afirmou que há uma grande possibilidade que seja permitido a DSK o pagamento de fiança e que os investigadores teme que ele possa deixar os EUA com pistas do crime.
Ira Judelson, um fiador envolvido no caso, disse mais cedo que um pacote abrangente de fiança estabeleceria onde Strauss-Kahn iria ficar enquanto o caso prossegue. Ele acrescentou que a fiança poderia ser de milhões de dólares.
Informações de O Globo.
http://www.estacaodanoticia.com/index/comentarios/id/24764/comentar/1
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