PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, junho 04, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] NORMALÍSSIMO !

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O MILITANTE IMAGINÁRIO.

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O militante imaginário

04 de junho de 2013 | 2h 08

ARNALDO JABOR - O Estado de S.Paulo

O Brasil está infestado de 'militantes imaginários'. Mas, o que é um "militante imaginário"? (Ouvi essa expressão do José Arthur Gianotti - na mosca. Já escrevi sobre isso e volto). O militante imaginário (MI) é encontrado em universidades, igrejas, conventos, jornais, bares. 

O militante imaginário é um revolucionário que não faz nada pelo bem do povo; ele se julga em ação, só que não se mexe. A revolução imaginária não tem armas, nem sangue, nem dificuldades estratégicas, nem soldados. Trata-se apenas de um desejo ou de ignorantes ou de pequenos burgueses que sonham com uma vitória sem lutas. É uma florescência romântica, poética que nos espera numa 'parusia' (Google, gente boa) ao fim da história.
O militante imaginário precisa de algo que ilumine sua vida, uma fé, como os evangélicos - o 'bem' de um futuro, o bem de uma sigla, de um slogan. Pensando assim, tudo lhe é permitido e perdoado. "Sou de esquerda" - berra o publicitário, o agiota, o lobista. É tão prático... 

O grande poeta Ferreira Gullar, ex-exilado, perseguido na ditadura, foi dar uma palestra na USP e ficou perplexo com a obviedade ideológica dos jovens, como se estivéssemos ainda na chegada de Fidel a Havana. Tudo comuna. Ser 'de esquerda' dá um charme extra a ignorantes de politica. Não há mais esquerda e direita; certo seria falar em 'progressistas e reacionários'. Com essa dualidade antiga, o PT é 'de direita'. Mas o MI não quer saber disso - continua sonhando com o surgimento mágico de Lula, com seu dedinho cortado.
A revolução do imaginário militante é uma herança modernista que ficou, desde a coragem de barbudos de Cuba, dos Panteras Negras, dos vietcongues. Nós, no Brasil, amantes do gesto abstrato, inventamos a "revolução cordial". Preferimos o mundo da teoria. A realidade atrapalha, com suas vielas, esgotos e becos sem saída. Bem ou mal, um militante do PT trabalha, luta por seus ideais delirantes. Mas o militante imaginário é o revolucionário que não gosta de acordar cedo. É muito chato ir para a porta da fabrica panfletar. Militantes imaginários espalham-se pelo país torcendo por uma 'esquerda' como por um time. Isso garante-lhes um charme de revolta, de serem 'contra o Sistema'. Os jovens por exemplo preferem o maniqueísmo de uma 'esquerda' que desconhecem às complicadas equações para entender o mundo atual. (A propósito, não percam na internet o manifesto a favor da Coreia do Norte no site do PC do B. É caso de hospício).
O militante imaginário é uma variante do "patrulheiro ideológico". Só que o patrulheiro vigia a liberdade dos outros. O militante imaginário só pensa em si - para ele, todos somos burgueses, malvados, contra o bem. Ele nem nos dá a esmola de uma crítica. Ele sorri de nossos argumentos, olhando-nos, superior, complacente com nossa 'alienação'.
O militante imaginário (MI) tem uma espécie de saudade. Saudade de um mundo que já foi bom. Só que ninguém sabe dizer quando o mundo foi bom. Quando o mundo foi bom? Durante a guerra de 14, no stalinismo, nos anos 40, quando? O MI tem saudade de um tempo quando se achava que o mundo "poderia" ser bom; é a saudade de uma saudade.
Muitos pensam que são 'marxistas'. Não são. São restos de um mal entendimento da herança de Hegel, que nos brindou com as "contradições negativas", ou seja, o erro é apenas o inevitável caminho para uma vitória futura do Espírito. Quanto mais erro houver, mais comprovação de sucesso; quanto mais derrota, mais brilha a solidão da esperança.
Não me esqueço de um debate do grande intelectual liberal José Guilherme Merquior com dois marxistas sérios e sinceros. Eles faziam "autocrítica" de todos os erros sucessivos do socialismo real: 1956 na Hungria foi um erro, 1968 em Praga foi um erro, terrível a matança de Pol Pot no Camboja, na revolução cultural da China, 64 e 68 foram duas subestimações do inimigo. E concluíram: continuaremos tentando, chegaremos lá. Merquior atalhou na hora: "Mas, por que vocês não desistem?". É isso. Mesmo com todas as evidências de ilusões perdidas, os militantes produzem mais fé - como evangélicos. Não são de partido algum, mas com sua torcida ridícula, desinformada, ajudam a eleição dos velhos bolcheviques tropicais.
O MI não quer a vitória, pois seria o fim do sonho e o inicio de um inferno administrativo. Já pensou? Ter de trabalhar na revolução?

O militante imaginário detesta contas, balanços, safras de grãos, estatísticas, tudo que interessa à chamada 'direita' concreta.

Por isso, ela ganha sempre. A esquerda tem "princípios" e "fins". Mas a direita tem "meios"; a direita é um fim em si mesma. A esquerda é idealista, franco-alemã. A direita é "materialista histórica".
A esquerda sonha com o "futuro". A direita sonha com o "mercado futuro".
A esquerda é contra a social democracia - deu em Hitler. A direita é contra a social democracia - deu em Hitler.
Esquerda e direita se unem numa coisa: nunca são culpados e nunca pagam a conta, como os usineiros.
Estamos vivendo um momento histórico gravíssimo. Estão ameaçadas todas as realizações do governo de FHC, que modernizou institucionalmente o país, enquanto pôde, sob a mais brutal oposição do PT. Seus líderes diziam: "Se o Fernando Henrique for pela ajuda a criancinhas com câncer, temos de ser contra". 

As obras do medíocre PAC estão todas atrasadas, as concessões à iniciativa privada são lentas e aleijadas, a inflação está voltando, os gastos públicos subiram 20% e os investimentos caem, o estimulo ao consumo em vez do estimulo à produção vai produzir a catástrofe, e tem muita gente da própria "esquerda" querendo que a Dilma se ferre para a volta do mais nefasto homem do país: o Lula.
Não É possível que homens inteligentes não vejam este óbvio uivante, ululante.
Mas qual intelectual ou artista famoso teria coragem, peito, cu, para denunciar isso publicamente? Quem?
É melhor ficarem quietos e não se comprometerem. O mito da esquerda impede que se pense o país, trava a análise crítica.
Deus vai castigá-los.

INOVAÇÃO. O ''SUMO BEM''


ESTADÃO PME » INFORMAÇÃO » NOTÍCIAS

Diferente| 29 de maio de 2013 | 16h 37

A estratégia dos grandes: Coca-Cola lança latinha que se divide em duas

Ação de marketing foi desenvolvida em parceria com agência internacional
ESTADÃO PME




Reprodução de vídeo
Reprodução de vídeo
Trecho da campanha publicitária

A Coca-Cola, durante anos, estimulou em suas campanhas publicitárias a mensagem de que a empresa não vendia apenas refrigerantes, mas por meio das bebidas, estimulava os clientes a compartilharem felicidade. A nova campanha da empresa, feita em parceria com a agência Ogilvy & Mather´s, segundo informa o site da revista Fast Company, ampliou esse conceito de compartilhamento.
...

A empresa colocou à disposição dos consumidores latas que se dividem ao meio - possibilitando que duas pessoas consumam a bebida separadamente. O nome da ação é Sharing Can e mais detalhes podem ser obtidos no vídeo abaixo.


O principal ensinamento dessa estratégia para pequenos empreendedores é a maneira como a empresa comunica seu produto. Assim, é possível dizer que a Coca-Cola não vende Coca-Cola, mas comercializa um meio de facilitar a troca de 'felicidade' entre as pessoas. A inovação, que possibilitou a criação dessa latinha, reforçou justamente essa mensagem aos seus consumidores.

A qualidade do vídeo também reforça a ação - e poderia acabar com ela caso o resultado fosse negativo. É claro que o pequeno empreendedor não dispõe dos recursos financeiros da Coca-Cola, mas a mensagem principal é: você precisa saber comunicar ao mercado, às pessoas, o que você vende. Esse é o caminho para você crescer. 

INOVAÇÃO (NEO)SCHUMPETERIANA


ESTADÃO PME » INFORMAÇÃO » NOTÍCIAS

Inovação| 03 de junho de 2013 | 18h 41

Dispositivo ajuda usuário a pregar botão na camisa sem agulha e linha

Tic foi desenvolvido por empresa da Suécia e custa 5,50 euros
ESTADÃO PME

Reprodução Vídeo
Reprodução Vídeo
Dispositivo foi testado em camisas de diversos tecidos
Já aconteceu do botão da camisa soltar no pior momento possível? 

Foi pensando em situações imprevistas que uma empresa da Suécia desenvolveu o Tic, um dispositivo feito de plástico reciclável que ajuda no reparo do botão sem a necessidade de agulha e linha.

....

Para pregar o botão, o usuário encaixa uma parte do Tic na camisa, posiciona o botão em cima do dispositivo e fecha o dispositivo com a outra ponta. 
Depois é só mover o Tic para despregar o pequeno grampo, que vai fixar o botão na camisa. De acordo com o site Springwise, responsável por encontrar negócios inovadores ao redor do mundo, o Tic é vendido em uma caixinha de papelão com quatro unidades e custa 5,50 euros (R$ 15,22).
O usuário pode usar e lavar a camisa normalmente com o Tic ou se achar necessário, pode substituí-lo com o jeito tradicional de pregar o botão. O dispositivo está disponível em preto ou branco e foi testado para pregar botões em camisas de tecidos variados, como algodão, linho, lã e poliéster.

:: Confira um vídeo sobre como funciona o Tic ::

MST/MAST. (pt, saudações!)

Em São Paulo, MST invade cinco fazendas em 48 horas

Grupos reivindicam a transformação das terras em assentamentos

03 de junho de 2013 | 22h 37
José Maria Tomazela - O Estado de S. Paulo

SOROCABA - Integrantes do MST da Base e do Movimento dos Agricultores Sem Terra (Mast) invadiram quatro fazendas entre a tarde de domingo e a manhã desta segunda-feira, 3, no Pontal do Paranapanema, região oeste do Estado de São Paulo. Outra área, a Fazenda Santo Henrique, da indústria de suco de laranja Cutrale, em Borebi - no centro-oeste - foi ocupada no domingo por 300 integrantes do MST. Os grupos reivindicam a transformação das terras em assentamentos.
Veja também:

O MST da Base, liderado por José Rainha Júnior, é uma dissidência do MST apoiada por sindicatos rurais ligados à Central Única dos Trabalhadores.
As operações envolveram cerca de 600 militantes. No domingo, foram invadidas quase ao mesmo tempo a Fazenda Santa Maria, em Rancharia, e a Pauliceia, em Rinópolis. Os donos conseguiram liminares na Justiça e o processo de desocupação foi iniciado.
A Fazenda Floresta, em Marabá Paulista, e a Fazenda Esperança, em Iepê, foram invadidas ontem de manhã. Até o final da tarde ambas continuavam ocupadas. De acordo com o coordenador do MST da Base, Luciano de Lima, as áreas foram consideradas improdutivas, mas o governo demora a transformá-las em assentamentos.
Na noite desta segunda, a Justiça de Lençóis Paulista atendeu ao pedido da Cutrale e deu ao MST prazo de 24 horas para deixar a Fazenda Santo Henrique. Em caso de descumprimento, cada um dos 300 invasores terá de pagar multa diária de R$ 500 - um total de R$ 150 mil por dia.
A superintendência paulista do Incra havia informado, antes, que essa área é objeto de ação reivindicatória desde 2006, já que estudos técnicos indicam que é área pública.
A Fazenda Esperança também teve o processo de desapropriação suspenso por ordem judicial em razão de o imóvel ter sido invadido anteriormente por movimento social. A Fazenda Pauliceia foi vistoriada pelo Incra em 2010 e considerada produtiva. O órgão informou não constarem processos de desapropriação das fazendas Santa Maria e Floresta. 
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''MUDANDO DE CONVERSA/ ONDE FOI QUE FICOU/ AQUELA VELHA AMIZADE" [?] (Hermínio B. de Carvalho/Doris Monteiro)


Auxílio-alimentação: Liminar proíbe retroativo a juízes

Liminar suspende auxílio-alimentação de juízes

Autor(es): Carolina Brígido
O Globo - 04/06/2013
Decisão de conselheiro do CNJ vale só para pagamentos retroativos cobrados por magistrados da Justiça de 8 estados

BRASÍLIA 
O conselheiro Bruno Dantas, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), suspendeu ontem, por liminar, o pagamento retroativo de auxílio-alimentação para magistrados aposentados e em atividade em oito estados do país, além de pensionistas dos tribunais. A decisão atinge juízes de primeira instância e desembargadores dos Tribunais de Justiça de Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Pernambuco, Roraima, Sergipe e São Paulo. Ficará impedido o repasse de mais de R$ 101 milhões aos juízes. O dinheiro equivale ao benefício acumulado desde 2004.
A decisão foi tomada no julgamento de um pedido da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud). Como o pedido foi feito apenas em relação a juízes estaduais, a liminar não inclui os federais ou trabalhistas. A liminar tem efeito até que o plenário do conselho julgue o mérito do processo e decida se os magistrados têm direito ao valor retroativo. Se o pagamento dos atrasados for proibido, os conselheiros precisarão decidir se o dinheiro já pago aos juízes será devolvido.
Segundo o CNJ, foram pagos R$ 249,3 milhões de auxílio-alimentação aos magistrados em 12 estados. O que mais pagou atrasados foi o Estado do Rio, com R$ 56,1 milhões. Desse total, R$ 49,6 milhões foram para juízes em atividade; R$ 693 mil, aposentados; e R$ 192 mil, pensionistas. Um magistrado do Rio recebeu, sozinho, R$ 68.116,27.
Além do Rio, os TJs de Paraná, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Distrito Federal pagaram todos os atrasados. São Paulo pagou R$ 38,1 milhões aos juízes em atividade. Faltava liberar R$ 129 mil aos aposentados. Outros 11 estados informaram que não têm norma autorizando o pagamento. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Na liminar, Dantas contestou o pagamento a aposentados. "O auxílio-alimentação é verba que possui caráter eminentemente indenizatório, destinada a custear despesas alusivas à alimentação do magistrado em atividade, daí porque o benefício não pode ser estendido ou incorporado pelos membros na inatividade".
Ele ponderou que a discussão ainda não foi alvo de decisão do STF. No entanto, havia vários precedentes no sentido de que verbas dessa natureza não podem ser pagas de forma retroativa. Segundo Dantas, esse tipo de cobrança normalmente é feito apenas para até três meses de inadimplência. Aguarda decisão do STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela OAB contra o pagamento retroativo do auxílio a juízes.
Conforme O GLOBO publicou domingo, o Tribunal de Contas da União suspendeu a proibição de pagamento de retroativos do auxílio-alimentação de juízes federais e do Trabalho. O gasto estimado é de R$ 312 milhões.

''THE DREAM IS OVER'' (John Lennon)


O fim de uma era: Consumo menor e calote fazem banco frear crédito

Dinheiro em caixa


Autor(es): Ronaldo D"Ercole
O Globo - 04/06/2013
 
Mais seletivos na concessão de crédito, bancos elevam aplicações em operações de curto prazo
SÃO PAULO 
A maior cautela dos bancos privados na concessão de financiamentos - motivada pelos ainda elevados índices de inadimplência e pelas incertezas quanto à recuperação da economia - fez aumentar significativamente o volume de dinheiro no caixa das instituições. 
E, em vez de direcionar este montante ao crédito de pessoas e empresas, um enorme volume de recursos está sendo girado em aplicações de curto prazo entre os próprios bancos e o Banco Central. 
O enxugamento do dinheiro para crédito coincide com um momento de vendas fracas e queda no consumo.
Estudo da Austin Rating, com base nos balanços de 126 bancos, mostra que, enquanto o total das operações de crédito cresceu 16,4% no ano passado, totalizando R$ 2,23 trilhões, os recursos que os bancos tinham em operações de curto prazo, como aplicações interfinanceiras de liquidez (AIL) e em títulos mobiliários, avançaram 33,5%, atingindo R$ 2,14 trilhões. Ou seja, para cada real emprestado a clientes os bancos tinham quase a mesma quantia alocada no mercado aberto. Na prática, o crescimento menor dos empréstimos significa menos dinheiro para investimentos de empresa e consumo de pessoas físicas.
Para manter a rentabilidade, as instituições privadas têm buscado aumentar as receitas com serviços, como seguros e cartões. Os balanços do primeiro trimestre confirmam que a postura dos bancos pouco mudou em relação a 2012. Dados de 23 bancos analisados pela Austin mostram que as operações de liquidez saltaram 47,1%, contra 16,7% do crédito.
- A contrapartida da redução da taxa de crescimento do crédito, nos bancos privados principalmente, foi o crescimento do volume de ativos, da liquidez do sistema - afirma Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da Austin.
descompasso entre banco público e privado
Por trás desse aumento da liquidez no sistema bancário estão as próprias medidas do governo para estimular o crédito, como a redução dos depósitos compulsórios (que os bancos são obrigados a recolher no Banco Central) no ano passado. Os bancos também estão captando mais depósitos com o contínuo aumento do número de correntistas, decorrente do aumento da renda e da ascensão da chamada nova classe média.
As compras de dólares pelo Banco Central a fim de calibrar a taxa de câmbio, que o obriga a vender títulos da dívida pública para gerar reais, também são usadas pelos bancos para remunerar o excesso de caixa.
- Diferentemente do que desejava o governo, o dinheiro adicional que tem entrado no sistema bancário não tem ido para a economia real, na forma de mais investimentos para empresas ou renda ao consumo, mas está girando no mercado aberto - diz Santacreu.
O esforço dos bancos privados para "limpar" suas carteiras e baixar a inadimplência teve efeito direto no ritmo de contratação de novos financiamentos, observa Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. Mais seletivos e exigentes, essas instituições encerraram 2012 com volume de créditos 7,6% maior que o do ano anterior. Porém, o calote (medido pela taxa de atrasos com mais de 90 dias em seus financiamentos) passou de 5,1%, em dezembro de 2011, para 5,4% no final do ano passado.
No mesmo período, a inadimplência dos bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) permaneceu estável em 1,8%, enquanto eles aumentaram em 27,9% os seus financiamentos. O descompasso se repete este ano. De janeiro a abril, o crédito nos bancos privados avançou 6% em relação a igual período de 2012, enquanto o calote recuou a 5,2%. Nos públicos, os empréstimos subiram 29% e a inadimplência foi a 2%.
- A inadimplência cai muito lentamente e isso faz com que os bancos privados reajam também lentamente. Daí essa montanha de dinheiro no mercado aberto. A torneira dos bancos privados está entupida - diz Rabi, acrescentando que os bancos tiveram R$ 92 bilhões em perdas com calote em 2012.
Se a inadimplência não contribui para destravar o crédito, tampouco a perspectiva de alta dos juros ajuda. O ciclo de aperto monetário, com a alta da Taxa Selic de 7,25% para 8% pelo Comitê de Política Monetária (Copom), encarece o crédito e dificulta a queda na inadimplência - condição que, em tese, tende a manter a oferta de crédito restrita.

''O FIM ESTÁ PRÓXIMO"!


Renan e Alves alertam para o risco PMDB


PMDB alerta Dilma sobre rebelião no Congresso e pede apoio do PT nos Estados


Autor(es): Por Raquel Ulhôa | De Brasília
Valor Econômico - 04/06/2013
 

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), alertaram a presidente Dilma Rousseff, em encontro realizado ontem à noite, sobre o risco de rebelião da base governista no Congresso, com reflexos na eleição de 2014. O partido quer garantir apoio à reeleição de Dilma, mas sente-se alijado das decisões de governo e dá prioridade a seus projetos estaduais, para os quais cobra reciprocidade dos petistas, principalmente nas disputas que envolvem lideranças como a família Sarney, no Maranhão, e o senador Jader Barbalho, no Pará.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), decidiram alertar a presidente Dilma Rousseff sobre o risco de rebelião da base governista, com reflexos à eleição de 2014. 
Como chefes das duas Casas do Legislativo, os dois querem interlocução sistemática com a presidente, como acontecia na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Defendem maior afinação na articulação política do Palácio do Planalto, gestos de prestígio e atendimento a parlamentares no que for possível e maior ação política de Dilma.
Renan e Alves prepararam um diagnóstico dos principais problemas na relação do governo com o Congresso para apresentar a Dilma, em reunião prevista para ontem à noite, da qual também participaria o vice-presidente, Michel Temer, presidente nacional licenciado do PMDB.
A insatisfação com a operação política do governo é de todos os partidos aliados, inclusive o PT, mas o PMDB sofre maior desgaste por comandar a Câmara e o Senado, segundo dirigentes. Quando os descontentes resolvem dar o troco no Palácio do Planalto e se rebelam em votação de interesse do governo na Câmara, Henrique Alves é responsabilizado. Se a Medida Provisória chega ao Senado no final do prazo de validade, como no caso do marco regulatório dos portos, o desgaste é de Renan, acusado de atropelar os partidos para garantir a votação em poucas horas.
Isso alimenta a antiga divergência entre as bancadas do PMDB da Câmara e do Senado e dá munição para o PT criticar o maior parceiro. Em meio à confusão, Temer é acionado pela presidente para controlar seu PMDB. Daí a decisão das lideranças pemedebistas de reagir.
Parlamentares da base aliada consideram ineficiente - e até desastrosa- a articulação política do governo, passando pelas ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e pelos líderes do Planalto no Congresso. Um dos problemas é que nenhum deles parece ter autoridade para garantir cumprimento de acordos ou fala como interlocutor de Dilma. Negociações acabam desautorizadas.
Deputados e senadores de partidos aliados, como PMDB, PP, PR, PDT, PSB e até PT, não são recebidos por ministros -muito menos por Dilma-, não têm informações prévias de propostas ou ações do governo, votam projetos sem orientação e não têm reivindicações atendidas. Há queixas do ritmo de liberação de emendas ao Orçamento e de não realização de obras nos Estados. Em suma: os aliados sentem-se desprezados.
Como, em tese, o governo tem poucas propostas do seu interesse pendentes de votação, a avaliação é que seus articuladores políticos atuam como se não precisassem do Congresso. Mas experientes lideranças do PMDB lembram que, com a antecipação do processo eleitoral pelo governo, tudo tem reflexo nas eleições de 2014. Alertam para o "estrago político" que parlamentares insatisfeitos -e com a própria eleição ameaçada- podem fazer. Inclusive comprometer a reeleição de Dilma.
Embora a pauta da reunião com Dilma fosse a necessidade de afinar a relação do governo com o Congresso, o pano de fundo era a aliança nacional entre PT e PMDB e a ameaça de parlamentares aliados começarem a migrar para outras pré-candidaturas à Presidência da República, como as do governador Eduardo Campos (PE), do PSB, e a do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O próprio PMDB quer garantir aprovação do apoio à reeleição de Dilma e Temer na convenção nacional, mas sente-se alijado da formulação e das decisões de governo e dá prioridade a seus projetos estaduais. Além da Vice-Presidência da República, o partido tem ministérios sem potencial eleitoral. A meta é lançar candidatos a governador em 22 dos 27 Estados.
Cobra reciprocidade dos petistas nos Estados de suas principais lideranças, como o Maranhão de José Sarney e o Pará de Jader Barbalho, principalmente onde o PT não tem candidatura competitiva. No Maranhão, o PT quer apoiar o presidente da Embratur, Flavio Dino, contra o candidato da governadora Roseana Sarney (PMDB). No Pará, o candidato do PMDB deverá ser o filho de Jader, Helder Barbalho, mas a aliança está aberta.
No Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli (PMDB), que apoiou o PSDB na eleição presidencial passada, desta vez pretende aderir a Dilma, mas o PT quer lançar o senador Delcídio Amaral (MS) e resiste a aceitar palanque duplo. No Rio de Janeiro, do governador Sérgio Cabral (PMDB), a situação é complicada, com o pré-lançamento do senador Lindbergh Farias (PT).
Onde não for possível manter a parceria com o PT, o PMDB sente-se livre para negociar com os partidos que forem mais convenientes para seu projeto, embora, formalmente, a orientação seja dar prioridade à aliança com o PT. Em Pernambuco, por exemplo, o comando nacional gostaria de ter o PT apoiando o candidato próprio que deve lançar. Mas o senador Jarbas Vasconcelos, dissidente da sigla, é contra e apoia Eduardo Campos.

ESPAÇOSO!


PMDB cobra mais espaço no governo

PMDB leva insatisfação a Dilma e pede espaço


Autor(es): Erich Becat / Luciana Nunes Leal
O Estado de S. Paulo - 04/06/2013
 

A cúpula do PMDB se reuniu ontem com a presidente Dilma Rousseff para pedir maior autonomia nos ministérios sob comando do partido e também cargos no segundo escalão, entre eles diretorias da Infraero. Os peemedebistas se sentem desvalorizados no governo. A relação piorou recentemente, após a votação da MP dos Portos.
Em encontro com presidente, líderes da sigla falam em mais autonomia nos ministérios.
Em reunião com a presidente Dilma Rousseff na noite de ontem, integrantes da cúpula do PMDB colocaram na mesa as Insatisfações da base aliada afloradas desde a votação da MP dos Portos* no último dia 16. Os peemedebistas dizem que se sentem desvalorizados no governo Dilma e cobram mais espaço na Esplanada.
Na lista de demandas está uma maior autonomia dos ministérios que o partido já possui e cargos no segundo escalão -incluindo diretorias da Infraero, estatal subordinada à Secretaria de Aviação Civil, comandada pelo PMDB.
Da reunião com Dilma participaram o vice-presidente da República, Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Antes do encontro, Alves disse a integrantes da bancada do PMDB, segundo o apurou o Estado, que não deixaria de expor para a presidente "a verdade" sobre as dificuldades da base no Congresso. O presidente da Câmara fez ma semana passada duras críticas à articulação do Planalto no Congresso.
Minuto de aplauso. 
Mais cedo, durante a visita de Dilma a Natal, no Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara fez rasgados elogios à presidente. Em seu discurso, pediu à plateia um minuto de aplausos de pé para Dilma - e foi atendido. Alves também agradeceu "o apoio, a correção e a lealdade" de Dilma durante sua campanha pela presidência da Câmara. "A senhora foi muito correta comigo e com o PMDB. Não podemos esquecer disso nos momentos de embate, em nenhum momento", discursou. "Se depender do Rio Grande do Norte, a senhora aqui vai ter sempre nosso respeito, nosso apoio, nossa solidariedade, hoje e no futuro." Também a governadora Rosalba Ciarlini, do oposicionista DEM, elogiou "a lição de democracia" e agradeceu a Dilma "por ser esta presidenta sensível, dedicada, de todos os brasileiros".
Henrique Alves e Rosalba intercalaram os afagos com uma longa lista de pedidos para o Rio Grande do Norte, mas a grande maioria já estava contemplada nas iniciativas e obras que seriam anunciadas por Dilma em seguida um pacote de investimentos que somam cerca de R$ 2 bilhões.
A solenidade de entrega de 171 retroescavadeiras e motoniveladoras para municípios que estão em situação de emergência por causa da seca, reuniu os 149 prefeitos das cidades contempladas.
"Estamos acelerando o processo para tornar o Rio Grande do Norte mais competitivo, Isso não é uma ação contra os outros Estados, mas a favor do Rio Grande do Norte» Temos grandes investimentos em Pernambuco, no Ceará, na Bahia, mas temos também no Rio Grande do Norte", discursou a presidente, que, em determinado momento, chamou o Estado de Rio Grande do Sul, mas logo se desculpou. Pouco antes, Henrique Alves havia dito que "a Bahia nem parece mais Nordeste" e citado investimentos da União em outros Estados nordestinos.
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A ABELHA FAZENDO MEL/ VALE O TEMPO QUE NÃO VOOU (Milton Nascimento)

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As Abelhas estão sumido no Brasil e no Mundo.Einstein afimou que o Mundo acabará em 4 Anos!


Apicultores gaúchos e catarinenses relatam desaparecimento de abelhas em níveis inéditos. Alguns produtores registram perdas de 25% na produção de mel. Pesquisador diz que uma das causas do fenômeno pode ser a influência de lavouras transgênicas. As primeiras notícias sobre o fenômeno do desaparecimento das abelhas foram recebidas como uma espécie de enredo de um novo filme de ficção científica. Mas o problema tornou-se muito real. Nos Estados Unidos recebeu o nome de Colony Collapse Disorder (Desordem e Colapso da Colônia). Agora, o problema foi detectado também no Brasil, particularmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Matéria publicada no jornal Diário Catarinense, de Florianópolis, afirma que o desaparecimento das abelhas já é motivo de grande preocupação entre apicultores dos dois Estados. E o desaparecimento vem acompanhado de outro problema: as abelhas que permanecem nas colméias estão morrendo infectadas por diversas doenças. Em depoimento ao jornal, o apicultor e pesquisador Leandro Simões, de Campo Alegre, diz que nunca viu algo parecido em 35 anos de profissão.

O fenômeno pode causar graves desequilíbrios ambientais, uma vez que as abelhas são responsáveis por mais de 90% da polinização e, de forma direta ou indireta, por 65% dos alimentos consumidos pelos seres humanos. Alguns produtores já registram perdas de 25% na produção de mel.

Segundo Jair Barbosa Júnior, do Instituto de Estudos Socioeconômicos, com sede em Brasília, uma das possíveis causas do fenômeno pode ser a influência de lavouras transgênicas. No Brasil, lembrou Barbosa, não há estudos aprofundados sobre o impacto dos transgênicos no ecossistema. Outra possível causa apontada pelo pesquisador é o aquecimento global. O sistema de orientação das abelhas funciona por meio dos olhos. As abelhas dependem da luz solar para encontrar o caminho de volta para as colméias. O aumento da incidência de raios ultravioletas poderia, assim, ser uma das causas do fenômeno. Essa possível causa não explica, porém, o que está atingindo o sistema imunológico dos animais.

A Advertência de Einstein

O físico Albert Einstein disse que se as abelhas desaparecessem, a humanidade seguiria o mesmo rumo em um período de 4 anos. A razão é muito simples: sem abelhas não há polinização, e sem polinização não há alimentos. O desaparecimento das abelhas começou a ser tema na mídia em 2006, nos EUA e no Canadá, quando criadores que alugam enxames para agricultores começaram a relatar o desaparecimento destes animais em níveis muito elevados.

Em várias regiões destes dois países, apicultores chegaram a perder 90% de suas colméias. O biólogo norte-americano Edward Wilson, chamou o fenômeno de "o Katrina da entomologia”, numa referência ao furacão que arrasou Nova Orleans, nos EUA.

Na Califórnia, entre 30% e 60% das abelhas desapareceram. Em algumas regiões da costa leste dos EUA e do Texas, esse índice chegou a 70%. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o fenômeno foi registrado em 42 estados norte-americanos e duas províncias canadenses. A redução das colônias de abelhas no país vem ocorrendo, pelo menos, desde 1980. De acordo com dados do USDA, o número de colméias hoje nos EUA (2,4 milhões) é 25% do que aquele que existia em 1980.

Já segundo a Associação de Apicultura Americana, o desaparecimento das abelhas atingiu 30 estados dos EUA. A morte repentina de abelhas também já foi registrada em países como Alemanha, Suíça, Espanha, Portugal, Itália e Grécia. Manfred Hederer, presidente da Associação Alemã de Apicultores, relatou uma queda de 25% nas populações de abelhas por toda o país.

Transgênicos entre os suspeitos

Entre as possíveis causas do fenômeno, são citadas a radiação de telefones celulares, o uso indiscriminado de herbicidas e o uso de transgênicos, em especial os do milho Bt (com gene resistente a insetos; contém pedaços do DNA da bactéria Bacillus thuringiensis).

Diversos países proibiram, recentemente, variedades transgênicas do tipo Bt, o segundo transgênico mais plantado hoje no mundo (fica atrás apenas da soja). O governo peruano proibiu a variedade da batatinha transgênica Bt, em razão do país ser o centro de origem e biodiversidade desta cultura. O México proibiu totalmente o plantio ou consumo do milho Bt pelas mesmas razões. O governo da Grécia tomou a mesma decisão, estendendo a proibição a 20 variedades do milho Bt, por risco de ameaça à espécie humana, à vida silvestre e à indústria de criação de abelhas. O Brasil, por sua vez, vem aprovando a liberação de transgênicos Bt.

Outra hipótese levantada relaciona o problema à radiação dos telefones celulares. O jornal inglês The Independent publicou matéria a respeito, afirmando que a radiação dos celulares poderia estar interferindo no sistema de navegação das abelhas, provocando a desorientação das mesmas, que, assim, não conseguiriam mais voltar para suas colméias. Além disso, citou pesquisas alemãs que apontaram mudanças de comportamento das abelhas nas proximidades de linhas de transmissão de alta tensão.

Ainda não foi encontrada nenhuma prova sobre a real causa do problema. A possibilidade de uma praga causada por algum produto químico é questionada pelo fato de que não são encontrados restos mortais das abelhas em grande número. Quando uma colônia é afetada por algum microorganismo, há muitos insetos mortos em torno delas. Nos casos relatados nos EUA e em outros países, as abelhas simplesmente estão desaparecendo.

Alguns cientistas, por outro lado, minimizam o problema. O professor emérito de entomologia da Oregon State University, Michael Burgett, disse ao jornal The New York Times que as grandes baixas em abelhas em algumas regiões poderiam simplesmente ser um reflexo de picos populacionais superiores à taxa normal de mortalidade em décadas recentes. Segundo ele, no final dos anos 70 houve um fenômeno similar a este, que, na época, foi chamado de "doença do desaparecimento”. Não foi encontrada uma causa específica para o desaparecimento.

Mas não se trata de uma simples repetição. A novidade é que, desta vez, o problema está aparecendo ao mesmo tempo em várias regiões do planeta, inclusive no Brasil.

Fonte: Rede Educação Cidadã - http://www.recid.org.br
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