PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, novembro 25, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''BOA NOITE JOHN BOY; BOA NOITE MARY ELLEN'' *

...












---
Homenagem aos chargistas brasileiros.
----
(*) OS WALTONS.


http://www.infantv.com.br/waltons.htm
---

GOVERNO LULA ''BY'' LULA [In:] O FANTASMINHA CAMARADA

...

Militância digital


Dora Kramer - Dora Kramer
O Estado de S. Paulo - 25/11/2010


O presidente Luiz Inácio da Silva convida quem quiser para suas entrevistas individuais ou coletivas. Do mesmo modo, vê, ouve ou lê o que é dito quem quer.

Portanto, o encontro que reuniu alguns autores de blogs para entrevistar o presidente da República não se pode dizer que tenha pecado pelo excesso de governismo. Inclusive porque ninguém é obrigado a ter senso crítico em relação a pessoas, objetos ou situações que lhe sabem bem ao paladar, à visão, ao tato e ao olfato.

O Palácio do Planalto e Lula resolveram retribuir os serviços prestados por um grupo de "blogueiros progressistas" (o pressuposto é que os demais sejam reacionários), ativistas da campanha de Dilma Rousseff e não seria de esperar outra atitude que não a da benevolência.

De todo modo, chamou atenção o entusiasmo. Na saudação ao "primeiro presidente do Brasil a receber representantes da blogosfera" - como se não fosse ele o primeiro a conviver com a modalidade -, no silêncio reverencial diante de respostas quilométricas e/ou incongruentes, nas gargalhadas cúmplices, na docilidade nas repetidas referências à "imprensa golpista" ou "velha mídia".

Nas entrevistas tradicionais, em que não há seleção ideológica, não se vê, por exemplo, o entrevistado precisar corrigir o entrevistador que estranha o fato de as indicações ao Supremo Tribunal Federal não terem deixado a Corte com "a cara do governo Lula".

"Graças a Deus o Supremo não ficou com a cara do governo", respondeu o presidente a um rapaz que se identificou como representantes de um "blog jurídico", ensinando-lhe, em seguida, algo sobre a independência dos poderes inerente à República.

Fora isso, os autodenominados "blogueiros progressistas" passaram batidos por repetidas afirmações de Lula de que não fazia ideia das realizações de seu governo em diversas áreas: comunicações, legislação trabalhista e direitos humanos.

O presidente, depois de oito anos de governo, disse que só teria a real noção de suas realizações depois que "desencarnasse" da Presidência. Pôde dizer sem ser contestado que o ex-diretor da ABIN, Paulo Lacerda, deixou o governo e a PF porque "estava na hora de sair". A ninguém ocorreu lembrar-lhe que Paulo Lacerda foi mandado para Portugal em meio ao escândalo dos grampos telefônicos ilegais, por sugestão do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Quando afirmou que a sociedade ao controle social da mídia, defendendo iniciativas como a Ancinav e o Conselho Nacional de Jornalismo, não precisou explicar a razão de seu governo ter recuado de todas elas. Inclusive retirando propostas semelhantes do Plano Nacional de Direito Humanos 3.

Dissertou sobre enormes resistências à reforma política sem que lhe perguntassem quais são elas. Não foi questionado sobre a razão de ter aprofundado velhas práticas contra as quais agora promete lutar ao "desencarnar" da Presidência.

Esteve à vontade para ressaltar sua altivez em reuniões internacionais (permanecer sentado, enquanto os outros chefes de Estado se levantavam para receber George W. Bush), e relatar a amargura por ligações feitas entre o desastre da TAM e a crise aérea de 2006/2007.

Tão à vontade que, ao repetir que a agressão de petistas ao então candidato José Serra foi uma "farsa" - na abertura havia provocado muitos risos ao "ameaçar" os blogueiros com "bolinhas de papel" - deu-se ao desfrute do machismo consentido. Na ocasião, contou, resolveu responder no lugar de Dilma, comparando ao adversário ao goleiro chileno Rojas, "porque ela é mulher e não entende nada de futebol". _

Cada um fala com quem quer, mas respeito, inclusive aos fatos, é bom e todo mundo gosta.

=============

Erratas. No artigo de ontem havia dois erros: o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal é José Antonio, e não José Roberto, Toffoli; o próximo integrante da corte seria o 9º e não o 8º indicado por Lula. Dos ministros em atividade o presidente nomeou seis. Carlos Alberto Direito morreu no exercício da função e Eros Grau se aposentou.

GOVERNO LULA ''BY'' LULA [In:] LULISMO (''vou ser um monte de coisas...'')

...

A blogueiros, Lula critica 'mídia antiga'


Autor(es): Leonencio Nossa
O Estado de S. Paulo - 25/11/2010

Em entrevista a autores de blogs "progressistas", presidente ataca meios tradicionais e diz que, em 2011, tratará do mensalão "com profundidade"


Em entrevista a blogueiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem ataques à "mídia antiga" e, ao mesmo tempo, exaltou a liberdade de imprensa. "Com todos os defeitos, eu sou o resultado da liberdade de imprensa deste País", afirmou. "Eles pensam que o povo é massa de manobra como era no passado, eles se enganam. O povo está mais inteligente, mais sabido."

Ao final do encontro, Lula confidenciou que, após deixar o governo, pretende retomar o debate sobre a crise política de 2005. "Quando eu desencarnar da Presidência, vou resgatar essa questão do mensalão no Brasil com profundidade", afirmou, segundo um dos entrevistadores.

A entrevista foi concedida a Renato Rovai, articulador do encontro, José Augusto Duarte, do Blog Os Amigos do Presidente Lula, Rodrigo Vianna, do Blog Escrevinhador, entre outros.

MENSALÃO

Descontraído, depois da entrevista, Lula confidenciou que, quando deixar o governo, quer retomar o debate sobre a crise política de 2005. "Quando eu desencarnar da Presidência, vou resgatar essa questão do mensalão no Brasil com muita profundidade", afirmou, segundo um dos entrevistadores. O presidente demonstrou não estar satisfeito com os esclarecimentos sobre o caso que atingiu o Planalto e o PT no terceiro ano do primeiro mandato, avaliou o blogueiro que relatou a declaração dele.

INFORMAÇÃO

"Vocês sabem que eu parei de ver revista, parei de ver jornal. A raiva deles é que eu não os leio. Então, pelo fato de não os ler, eu não fico nervoso. Mas podem ficar certos de que eu trabalho com muita informação, mas não preciso ler muitas coisas que eles escrevem."

LIBERDADE DE IMPRENSA

"Com todos os defeitos, eu sou o resultado da liberdade de imprensa neste País. Quem tem que julgá-los não sou eu, não vou ficar xingando. O que eles se enganam é que eles pensam que o povo é massa de manobra, como era no passado, que eles podem derrotar um candidato, tirar candidato, pôr candidato, eles se enganam. O povo está mais inteligente, está mais sabido, e eles agora têm que lidar com uma coisa chamada internet que eles não sabiam como lidar."

CONTROLE DA MÍDIA

"Acho que é diferente ser dono de banco e ser dono de um meio de comunicação. Nós precisamos ter claro: um trabalha com o bolso e o outro trabalha com a cabeça das pessoas. Então, eu acho que nós temos que ter um certo controle da participação de estrangeiros, sim. A gente não pode abrir mão do controle, essa é a minha tese."

FUTURO MULTIMÍDIA

"Pode ficar certo que eu serei tuiteiro, que eu serei blogueiro, que eu serei... vou ser um monte de coisas que não fui até agora."

ARAGUAIA

"Nós estamos para apresentar o resultado de uma investigação em que participou não apenas o governo, mas a sociedade civil. E o resultado vai ser o de que não encontramos aquilo que nós queríamos encontrar. Eu ainda não (tenho) o resultado das investigações, mas parece que até agora não foi encontrado nada. Essas pessoas vão ter que apresentar o relatório para mim para que eu possa passar o relatório para a Dilma. (...) Eu fiz o que eu sabia e o que eu podia fazer na questão de direitos humanos. Gostaria de ter encontrado os cadáveres que as pessoas queriam que encontrasse. Espero que a Dilma tenha mais sorte do que eu."

TRISTEZA

"O dia em que eu sofri mais aqui na Presidência foi o dia do acidente da TAM no Aeroporto de Congonhas. Eu nunca vi, nunca vi tanta leviandade. (...) Ninguém falava de erro humano. Esse foi o dia mais nervoso, mais triste da minha vida. Eu não quero nunca mais que isso se repita."

PLANO DE DIREITOS HUMANOS

"Eu cometi um erro, porque eu disse textualmente que, para aprovar um texto daquela magnitude, a gente deveria ter feito um debate dentro do governo e não foi possível fazer isso. Então, refizemos algumas coisas que era preciso fazer, sem ferir aquilo que era a principalidade do texto."

VIOLÊNCIA URBANA [In:] RIO, 4O GRAUS

...

Rio, 2010: Uma cidade em guerra

Rio em dia de fúria


Autor(es): Carolina Khodr e Edson Luiz
Correio Braziliense - 25/11/2010

O cenário no Rio de Janeiro e nos municípios vizinhos era de uma batalha. Os cariocas e os fluminenses tiveram que sair de casa em meio a tiroteios e a incêndios de carros e de ônibus – em Mesquita, na Baixada Fluminense, os bandidos queimaram um coletivo na madrugada. A onda de violência e arrastões organizada por traficantes chocou o país e provocou a reação do governo do estado. Milhares de policiais foram às ruas. E o resultado do confronto foi trágico: pelo menos 15 pessoas morreram ontem. Para as autoridades que comandam a segurança no Rio, os ataques demonstram desespero e são uma retaliação às ações de combate à criminalidade.

Rio em dia de fúria

Sob ataque de bandidos desde o último domingo, capital fluminense vive 24 horas de pânico com 15 mortes e inúmeros carros incendiados

Veículos tomados pelo fogo, medo nas ruas e 15 pessoas mortas — o saldo de mais um dia de violência sem qualquer controle no Rio de Janeiro, onde os criminosos fizeram mais de 15 ataques, atearam fogo em 14 carros, oito ônibus, uma van e um caminhão. Mais que um clichê, o real clima de guerra, que vem desde o domingo, mostra que o reforço policial anunciado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) não intimidou o crime organizado, que agora passa a levar medo não só às ruas do subúrbio do Rio, mas também às regiões metropolitanas e à Zona Sul. Na televisão, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame pediu calma à população, enquanto o comando da PM colocou todo o efetivo de prontidão.

A madrugada de quarta-feira foi a mais violenta desde o início dos ataques e arrastões. Desta vez, os criminosos miraram suas ações em carros, ônibus e vans. Os atentados começaram ainda na noite de terça-feira e se estenderam até ontem pela manhã. Só no Jardim Floresta, em Belford Roxo, oito pessoas foram baleadas na troca de tiros com a PM e morreram no local. Na Vila Cruzeiro, na Penha, uma adolescente acabou atingida por uma bala perdida e morreu ao chegar ao hospital. Até mesmo um Caveirão — o carro blindado da PM utilizado na ocupação de favelas — foi atingido por bombas caseiras e teve os pneus furados em uma barricada erguida pelos criminosos.

Ao todo, já são 26 mortes e 32 veículos incendiados desde o domingo. Ontem, as ações avançaram para outras regiões do estado, onde houve ataques distintos. Isso aconteceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e em São Gonçalo e Niterói. Na Zona Sul foram registrados casos na Lagoa e em Laranjeiras.

Na Avenida Vicente de Carvalho, próximo ao Morro da Fé, no bairro da Penha, um intenso tiroteio iniciado na madrugada de ontem perdurou por toda a manhã, apavorando moradores. Motoristas evitaram passar pelo local e o comércio fechou as portas temendo retaliações dos criminosos.

Um bilhete encontrado em um ônibus incendiado em Belford Roxo confirmou as suspeitas de que as instalações das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) em comunidades dominadas por facções criminosas seriam o motivo dos ataques. Nele, o grupo que ateou fogo avisou que, caso as unidades continuem, “não haverá Copa (do Mundo) e Olimpíadas”. “Esse bilhete somente homologa que estamos no caminho certo”, afirmou Beltrame.

O clima de tensão era tanto na cidade que em determinado momento duas caixas de madeira foram isoladas. A suspeita da polícia era de que elas poderiam conter algum artefato explosivo. O esquadrão antibomba foi chamado, mas as caixas nada mais eram do que um material publicitário. Exemplo claro de um dia caótico que os moradores da capital fluminense preferem esquecer.

DILMA PRESIDENTE [In:] EQUIPE ECONÔMICA

...

EQUIPE ECONÔMICA DE DILMA PROMETE AUSTERIDADE FISCAL

NOVA EQUIPE ECONÔMICA DE DILMA REJEITA BOMBAS FISCAIS DO CONGRESSO



O Estado de S. Paulo - 25/11/2010

Apresentados como integrantes da equipe econômica do futuro governo de Dilma Rousseff, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento), ao lado de Alexandre Tombini (Banco Central), rejeitaram as bombas fiscais em tramitação no Congresso. Mantega disse que, para um crescimento na casa dos 5%, não é possível criar novos gastos. "O ano de 2011 será de contenção fiscal, com redução de despesas de custeio, para elevar o investimento", resumiu o ministro. Miriam disse que a meta é "fazer mais com menos dinheiro". Tombini, por sua vez, afirmou ter "autonomia total" na condução política de juros para alcançar a meta de inflação.

Ministros oficialmente confirmados adotam discurso com tom fiscalista, a despeito de a presidente eleita, Dilma Rousseff, ter negado necessidade de ajuste; Miriam Belchior, futura titular do Planejamento, diz que é preciso ‘fazer mais com menos dinheiro’

Eugênia Lopes, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Na primeira aparição pública, depois de confirmados oficialmente como integrantes da equipe econômica da presidente eleita, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) rejeitaram as bombas fiscais em tramitação no Congresso e elegeram como alvos fiscais os aposentados, o salário mínimo, o Judiciário e os policiais.

Adotando um discurso típico de tecnocratas, Miriam Belchior disse que a meta, no governo Dilma, é "fazer mais com menos dinheiro". Mantega disse que com o crescimento econômico acima de 5% não é possível criar novas despesas.

Mantega listou o que ele considera riscos para a consolidação fiscal do País. Disse que o reajuste do mínimo pode passar dos atuais R$ 510 para R$ 540, o Congresso não deve aprovar o reajuste de 56% para o Judiciário, os aposentados que ganham acima do piso da Previdência não podem ter reajuste real e a Proposta de Emenda Constitucional número 300, criando um piso nacional para os policiais, e com gastos que podem chegar a R$ 43 bilhões, não pode ser aprovada.

O receituário fiscal foi anunciado logo depois de o deputado federal José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP) anunciar formalmente os nomes de Mantega, Miriam Belchior e Alexandre Tombini (na presidência do Banco Central) como os escolhidos para a equipe econômica.

Por uma regra acertada entre governo e centrais, ainda não convertida em lei, o mínimo é corrigido conforme a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Por esse mecanismo, o valor para 2011 seria R$ 538,15, que é o piso atual (R$ 510) corrigido pela inflação, mas sem o acréscimo do PIB porque em 2009 a economia encolheu 0,2%. As centrais reivindicam um mínimo em torno de R$ 580.

"O ano de 2011 será de contenção fiscal com redução de despesas de custeio para aumentar a poupança pública e aumentar o investimento", resumiu Mantega.

"É preciso um esforço comum de contenção de gastos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário para que a solidez fiscal continue viabilizando o crescimento sustentável do País", emendou.

Além de pregar "forte redução de gastos de custeio", o ministro mandou um recado para o mercado: a autonomia do BC será mantida e as metas de inflação, cumpridas. Para 2011/2012, a inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional é de 4,5%.

"Essa é a inflação que nós vamos perseguir nos próximos dois anos. O Banco Central tem a competência e a autonomia para cumprir essas metas de inflação", disse Mantega. Didático, o ministro listou cinco projetos de lei que estão em tramitação no Congresso e põem em risco a consolidação fiscal.

O futuro governo também vai diminuir o repasse de recursos do Tesouro para o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"Com isso estamos abrindo espaço para que o setor privado possa fazer empréstimo de longo prazo. A redução do gasto público com a queda da demanda estatal contribuirá para ampliar as condições para a queda mais rápida da taxa básica de juros", afirmou Mantega. Ele garantiu ainda que o governo não vai permitir a "concorrência desleal nem a manipulação do câmbio".

Dilma Rousseff não anunciou pessoalmente a sua equipe econômica. No início da tarde, a assessoria de imprensa da presidente eleita divulgou nota confirmando a manutenção de Mantega, na Fazenda, e os nomes de Tombini para o Banco Central e de Miriam Belchior, no Planejamento.

A nota ressaltou que "a presidente eleita determinou que a nova equipe assegure a continuidade da bem sucedida política econômica do governo Lula - baseada no regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal - e promova avanços que levarão o Brasil a vencer a pobreza e alcançar o patamar de nação plenamente desenvolvida".

Miriam confirmou que o Planejamento ganhará musculatura com a administração do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pela pasta.

PARANÁ/GRÃOS [In:] PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE, RENTABILIDADE

...

Paraná espera safra menor, mas rentável

Autor(es): Fernando Lopes | De São Paulo
Valor Econômico - 25/11/2010

Maior Estado produtor de grãos do país na safra 2009/10, o Paraná deverá perder novamente o posto para Mato Grosso neste ciclo 2010/11, que está em fase de plantio. Isso não significa, entretanto, que a vida dos agricultores paranaenses vai piorar. Ao contrário. Se o clima não comprometer demais as lavouras - e há esse risco, por causa do fenômeno La Niña -, a maior parte deles terá rentabilidade maior que na temporada passada, em razão da queda de custos e dos melhores preços sobretudo de soja e milho.

"Os produtores estão animados com as duas grandes culturas de verão, e esse otimismo está diretamente relacionado aos preços", diz Flávio Turra, analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Grande parte da última safra estadual de soja, diz ele, foi vendida por R$ 33 ou R$ 34 a saca de 60 quilos, valor que hoje está em R$ 45, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.

No mercado de milho, os R$ 13 ou R$ 14 por saca de parte do primeiro semestre, que levaram o governo federal a apoiar o escoamento da produção, agora se tornaram cerca de R$ 20. E como a tendência de escassez hídrica do La Niña alimenta incertezas, os produtores creem que as cotações poderão subir mais. A colheita ganha ritmo no Paraná em fevereiro, e as vendas antecipadas estão paradas muito por conta disso.

A Ocepar é um bom termômetro para medir o ânimo dos agricultores do Paraná porque reúne 82 cooperativas agropecuárias, responsáveis por mais da metade da produção de soja e milho no Estado. Na soja, o percentual chega a 72%; no milho, atinge 52%. Estimativas da entidade apontam que os associados estão plantando uma área de soja 4,5% maior em 2010/11, enquanto a safra de milho de verão terá área 15% menor. É mais ou menos o movimento captado pela Conab para o Paraná como um todo, apesar das pequenas diferenças nos percentuais.

Se o La Niña permitir, prevê a Conab, a produção estadual total de soja deverá atingir até 14,067 milhões de toneladas, mesmo volume de 2009/10 - quando o clima foi quase perfeito -, e a safra de verão de milho deverá render até 5,544 milhões de toneladas, queda de 20%, determinada pelos baixos preços entre janeiro e julho. Se somada a safrinha de inverno de milho, ainda passível de todas as incertezas, o Paraná poderá colher 11,239 milhões de toneladas de milho no total, baixa superior a 16%. A produção paranaense de grãos como um todo deverá chegar a praticamente 30 milhões de toneladas em 2010/11, ante 31,4 milhões em 2009/10. Em Mato Grosso, serão, agora, 32 milhões.

Apesar de boa parte da produção deste ano ter sido comercializada com preços abaixo dos níveis observados a partir de julho, quando soja e milho voltaram a disparar nos mercados internacional e doméstico, o grande volume colhido colaborará para que o faturamento conjunto das cooperativas do Paraná alcance R$ 28,5 bilhões em 2010, 15% mais que em 2009. Mesmo com o dólar fraco, as exportações deverão representar US$ 1,7 bilhão do faturamento neste ano, ante US$ 1,5 bilhão em 2009, conforme Turra. "Só para se ter uma ideia", diz ele, "em 1970 o faturamento foi de R$ 22 milhões, em valores corrigidos".

Como já informou o Valor, os investimentos das cooperativas, por sua vez, deverão chegar a R$ 1 bilhão em 2010, aplicados principalmente nas áreas de carnes de frango e suína e em armazenagem. Em 2009, foram R$ 1,2 bilhão. "A queda se explica pela crise financeira global. Cerca de 50% dos investimentos deste ano foram em agroindustrialização, incluindo os segmento de carnes. A armazenagem deverá representar 35%", afirma Turra. Hoje, a capacidade de armazenagem das cooperativas paranaenses é de 14,5 milhões de toneladas; em todo o Estado, é de 25 milhões de toneladas.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

25 de novembro de 2010

O Globo

Manchete: PM avança para ocupar o bunker do tráfico na Penha

Operações em 30 favelas resultaram em 18 mortos só ontem; Cabral pede apoio à Marinha

Quatro dias após o início dos ataques que aumentaram a sensação de insegurança no Rio, o governo do estado decidiu preparar sua principal ofensiva contra o terror imposto pelo tráfico. O objetivo é dominar a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão, que se transformaram no maior bunker de traficantes cariocas desde que migraram para lá bandidos expulsos de favelas ocupadas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O governador Sérgio Cabral Filho pediu apoio logístico à Marinha, que vai fornecer blindados e equipamentos. A PM decretou estado de prontidão em todas as unidades da Região Metropolitana. Ontem, até o final da noite, a corporação fez incursões em 28 favelas, resultando na morte de 18 pessoas e 41 presos - desde domingo, já morreram 22. A Policia Civil foi a outras duas favelas. Entre a madrugada e o início da noite, 28 veículos (oito dos quais ônibus) foram incendiados em ataques do tráfico. Pela primeira vez, quatro pessoas ficaram feridas no incêndio de uma van e uma outra num ônibus. (Págs. 1, 16 a 22 e Merval Pereira)

Boataria, outro inimigo

Além das ações do tráfico, a população do Rio está enfrentando outro adversário: a onda de boatos, que se aproveita da rapidez das mídias sociais para aumentar a sensação de insegurança e promover o pânico. O caso corriqueiro de um carro que teve pane elétrica e pegou fogo, por exemplo, foi divulgado como mais um ataque. O governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pediram que a população mantenha a calma e tenha cuidado com a difusão de informações falsas. (Págs. 1 e 21)

Editorial

Não deve surpreender a reação do tráfico ao avanço das forças de segurança. Como já ensinaram Colômbia e Itália, quadrilhas acuadas respondem com técnicas de terror. Parece ser a fase em que o Rio começa a entrar. Agora mesmo é que não pode haver vacilações ou recuos. (Págs. 1 e 6)

Cunha admite conversas com suspeito

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) assumiu ontem em plenário ter tido conversas com o empresário Ricardo Magro, da Refinaria de Manguinhos, investigado por suspeita de fraude. Cunha admitiu que usou linhas de telefone da Rádio Melodia. (Págs. 1 e 14)

No reino da lulosfera

Foi a primeira entrevista coletiva a favor. O Planalto escolheu dez blogueiros chapas-brancas para conversar com Lula. Sem contestação, ele se queixou do noticiário da mídia tradicional. Estava presente o blog Cloaca News, que diz publicar "as últimas do jornalismo de esgoto e dos coliformes da imprensa golpista". (Págs. 1 e 13)

Futura equipe de Dilma prega austeridade

Ao serem anunciados como os primeiros integrantes do governo Dilma Rousseff, Guido Mantega (Fazenda), Alexandre Tombini (BC) e Miriam Belchior (Planejamento) defenderam a austeridade fiscal para viabilizar investimentos. (Págs. 1 e 3 a 9)

Anatel libera TV a cabo para operadoras de telefonia e beneficia Oi (Págs. 1 e 37)

Fazenda de ex-dono da Vasp é vendida para pagar dívida (Págs. 1 e 32)

-----------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Novos confrontos elevam atentados e mortes no Rio
Sob ataque: Até a 0h de hoje, saldo dos embates do dia entre policiais e tráfico era de 19 mortos

O confronto entre policiais e traficantes no Rio de Janeiro deixou em um dia, até a 0h de hoje, saldo de 19 mortos - entre eles uma garota de 14 anos vítima de bala perdida quando trabalhava no computador, dentro de sua casa. Desde domingo, as mortes chegam a 27.

Para debelar os ataques, a polícia promoveu operações em 28 favelas, mas os conflitos e a tensão se acirraram; pelo menos 25 veículos foram incendiados, entre ônibus, caminhão, uma van e carros particulares.

Na Vila Cruzeiro, grupo de homens armados atirou contra a polícia para proteger comparsas. Na região da Penha, um carro blindado do Bope teve de recuar após ser parcialmente incendiado e ter pneus furados.

O governador Sérgio Cabral disse que os ataques refletem "o desespero dos marginais". As operações continuam hoje. (Págs. 1 e C1)

Tráfico ateia fogo a van que levava 14 passageiros; 4 ficam feridos (Págs. 1 e C4)

Mantega diz que vai reduzir gastos e a dívida

O ministro Guido Mantega (Fazenda), confirmado no cargo, disse que em 2011 o novo governo não deve criar novos gastos.

Segundo ele, o objetivo do governo é poupar mais e reduzir a dívida publica.

O comando da economia foi concluído com o convite a Luciano Coutinho para permanecer no BNDES.

Dilma Rousseff acertou com Lula a ida de Antonio Palocci e Gilberto Carvalho para o núcleo político do governo. Eles devem ficar com a Casa Civil e com a Secretaria-Geral da Presidência.

A eleita formalizou convites para Paulo Bernardo, hoje no Planejamento, e José Eduardo Cardozo, que deve ir para a Justiça. (Págs. 1 e Poder)

EUA mobilizam porta-aviões em resposta à Coreia do Norte

EUA e Coreia do Sul iniciam no domingo exercício naval, com porta-aviões americano, em reação ao bombardeio norte-coreano contra ilha sul-coreana. Washington também pediu a China que tente influenciar a Coreia do Norte.

O total de mortos sul-coreanos subiu para quatro após acharem os corpos de dois civis. Um lado culpa o outro pelo conflito. (Págs. 1 e A15)

Irlanda aumenta impostos e corta 25 mil servidores

A Irlanda anunciou um pacote de austeridade para os próximos quatro anos que inclui corte no salário mínimo, criação de impostos e demissão de 25 mil servidores para atacar déficit.

O arrocho e exigência do FMI e da União Europeia para empréstimo de até € 90 bilhões ao país. (Págs. 1 e B8)

Banco de Israel recebeu US$ 2,2 bi de brasileiros

Entre 2000 e 2005, o grupo de brasileiros com contas secretas no Israel Discount Bank enviou US$ 2,2 bilhões a agência em Nova York. Eles são investigados pela PF sob suspeita de remessa ilegal. A Folha apurou que o caso envolve grandes empresários, donos de joalheria e importadores. (Págs. 1 e B5)

Anatel autoriza que teles passem a oferecer TV a cabo (Págs. 1 e A13)

Editoriais
Leia "Bons sinais", sobre o anúncio da equipe econômica do governo Dilma Rousseff; e "Saúde desigual", acerca da oferta de leitos e exames no país. (Págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Equipe econômica de Dilma promete austeridade fiscal

Em sua primeira entrevista, ministros falam em conter gastos em 2011

Apresentados como integrantes da equipe econômica do futuro governo de Dilma Rousseff, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento), ao lado de Alexandre Tombini (Banco Central), rejeitaram as bombas fiscais em tramitação no Congresso. Mantega disse que, para um crescimento na casa dos 5%, não é possível criar novos gastos. "O ano de 2011 será de contenção fiscal, com redução de despesas de custeio, para elevar o investimento", resumiu o ministro. Miriam disse que a meta é "fazer mais com menos dinheiro". Tombini, por sua vez, afirmou ter "autonomia total" na condução política de juros para alcançar a meta de inflação. (Págs. 1 e Nacional A4 e A8)

Compromissos fiscais

Reajustar o mínimo em até R$ 540.
Não aprovar, no Congresso, reajuste para o Judiciário, nem reajuste real aos aposentados que ganham acima do piso.
Evitar a aprovação da PEC 300 (piso nacional de policiais).
Baixar a dívida pública de 41% do PIB para 30% até 2014.

Importações do Brasil são as que mais crescem

A expansão das importações no Brasil em 2010 é a maior entre 70 países analisados pela Organização Mundial do Comércio. Houve aumento de 46% entre dezembro de 2009 e setembro deste ano. O real valorizado e o fortalecimento do mercado doméstico são os principais motivos desse avanço. Ao final de dezembro do ano passado, o Brasil importava US$ 12,8 bilhões. No mês de setembro de 2010, esse volume já chegava a US$ 18,7 bilhões. (Págs. 1 e Economia B1)

MEC minimiza vazamento do Enem
Mesmo com a confirmação da Polícia Federal, anteontem, de que o tema da redação do Enem vazou, o Ministério da Educação considerou o episódio limitado a um único candidato, que será eliminado. Professores e estudantes da região de Petrolina (PE), onde foi constatado o vazamento, dizem acreditar que mais alunos tiveram acesso antecipado a questões da prova. (Págs. 1 e Vida A29)

Dia mais violento no Rio deixa 18 mortos
No pior dia desde o inicio da onda de violência no Rio, 18 pessoas morreram ontem, entre elas uma adolescente de 14 anos, em confrontos entre polícia e criminosos nas ruas e morros da região metropolitana. Desde domingo, 26 pessoas morreram. Segundo o governo, a ordem para espalhar o terror teria partido do traficante Marcinho VP, preso em Catanduvas (PR). (Págs. 1 e Cidades C1)

Artigo: Eduardo Paes

Essa é uma guerra que vamos vencer. (Págs. 1 e C3)

Ex-banqueiro Cacciola vai para o regime semiaberto (Págs. 1 e Economia B8)

Disputa entre tucanos de SP e MG se acirra (Págs. 1 e Nacional A12)

Dora Kramer
Militância digital

Lula resolveu retribuir os serviços prestados por "blogueiros progressistas" e não seria de esperar outra atitude que não a da benevolência. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

A escolha para o BC

Mercado interpreta escolha como compromisso de continuidade na administração da moeda. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Equipe de Dilma promete austeridade
Anunciados ontem, os três comandantes da economia do governo Dilma Rousseff - Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Alexandre Tombini na presidência do Banco Central e Miriam Belchior no Planejamento - foram uníssonos na defesa da austeridade fiscal como base para o crescimento sustentado. Também pregaram a autonomia do BC para manter a inflação na meta de 4,5%.
As mensagens transmitidas pelos três, em entrevista após reunião com Dilma, retomam o foco no controle rigoroso dos gastos públicos, após um período de fortes estímulos econômicos para superar a crise global. (Págs. 1 e A7 a A13)

EBC desiste de construir rede digital

O governo federal vai usar a malha de fibra óptica da Telebrás para colocar de pé a TV pública digital. O acordo deixa de lado o plano ambicioso de TV digital que o governo havia traçado há mais de um ano. A proposta original da Empresa Brasileira de Comunicação, estatal responsável pelos canais federais de televisão, era construir sua própria infraestrutura de TV digital, que custaria R$ 2,8 bilhões.
A movimentação da Telebrás, no entanto, minou os planos. A EBC decidiu que, em vez de se apoiar em satélite, uma das alternativas mais caras de transmissão, sua rede vai trafegar pela malha da Telebrás. “Vimos na Telebrás não só a chance de reduzir consideravelmente os gastos mas também de ampliar o alcance do nosso sinal digital", diz o diretor de serviços da EBC, José Roberto Garcez. (Págs. 1 e A3)

Novas redes de energia devem atrair R$ 22 bilhões

O Brasil está prestes a combater a defasagem tecnológica no setor de energia e a investir na implantação de redes inteligentes ("smart grids"). A Agência Internacional de Energia estima que a modernização nos 90 países que a adotam exigirá investimentos de US$ 13 trilhões em todo o mundo nos próximos 20 anos.
No Brasil, a implantação, ainda em fase de regulamentação pelo governo, abre para as empresas de tecnologia um potencial de negócios de pelo menos R$ 22,4 bilhões, segundo cálculos da consultoria Accenture, que estima um gasto de cerca de US$ 200 (R$ 344) por medidor eletrônico. Esse seria o valor necessário para substituir 65 milhões de medidores em uso e implantar sensores ao longo das redes de distribuição, conectados a um sistema integrado de tráfego de dados e de energia. (Págs. 1 e B3)

Um lento avanço nos índices de saúde

O fim da CPMF não impediu o aumento dos gastos públicos em saúde e a melhora nos indicadores de qualidade de vida da população, ainda que em ritmo lento em algumas situações. Nos últimos seis anos, o número de casos de Aids por 100 mil habitantes caiu de 21 para 18, enquanto a taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos caiu de 23,6 para 19. O avanço dos indicadores conjuga aumento da oferta de serviços do Sistema Único de Saúde, políticas públicas para a prevenção de doenças e, também, crescimento econômico.
Com o fim da CPMF, em 2007, o governo federal deixou de arrecadar R$ 40 bilhões por ano, dos quais a saúde perdeu R$ 12 bilhões. Agora, má gestão e as chamadas doenças da modernidade desafiam a novo governo, junto com doenças endêmicas, como a dengue. (Págs. 1 e A6)

Telefônica e Oi testam o rastreamento on-line
Uma das tecnologias potencialmente mais invasivas para se montar o perfil de usuários da internet e direcionar publicidade para eles está prestes a voltar. A tecnologia, conhecida como "inspeção profunda de pacotes", é capaz de ler e analisar os "pacotes" de dados que viajam pela internet. Ela pode ser ainda mais poderosa do que os "cookies" e outras técnicas normalmente usadas para rastrear pessoas na internet porque pode ser usada para monitorar todas as atividades on-line, não só a navegação na web. Agências de espionagem utilizam a tecnologia para vigilância.
Agora, duas empresas americanas, a Kindsight e a Phorm, estão lançando serviços com a inspeção de pacotes como uma forma de os provedores de internet reivindicarem uma fatia do lucrativo mercado de publicidade on-line. Duas grandes provedoras no Brasil- Oi e Telefônica - têm hoje contratos com a Phorm. A Oi lançou o produto inicialmente com cerca de 10.000 pessoas no Rio. Porta-voz da Telefônica diz que a empresa testa o serviço em cerca de 1.000 usuários de banda larga. (Págs. 1 e B12)

Pacote irlandês

A Irlanda anuncia pacote que inclui corte de € 2,8 bilhões em gastos sociais e aumento de € 1,9 bilhão no imposto de renda. Objetivo é reduzir o déficit orçamentário para 3% do PIB em quatro anos. (Págs. 1 e A15)

Laboratórios reagem a selo
As farmacêuticas vão entrar na Justiça contra decisão da Anvisa que obriga o uso de selo nas embalagens de medicamentos. As empresas a1egam que a medida não impede a pirataria e vai onerar o consumidor. (Págs. 1 e B1)

SABMiller mira o Cone Sul

Com a compra da Cervecería Argentina Isenbeck, a anglo-africana SABMiller, segunda maior cervejaria do mundo, prepara a expansão de suas operações no Sul do Brasil, Uruguai e Paraguai. (Págs. 1 e B6)

Volvo define estratégia para 2011

Em 2010, a multinacional sueca Volvo teve seu melhor ano no Brasil, favorecida pelo aquecimento da economia e pela redução do IPI. Em 2011, as apostas são nos setores de construção civil e mineração. (Págs. 1 e B10)

PR vê safra menor, mas rentável

Na próxima safra, que está sendo plantada, o Paraná deve perder novamente para o Mato Grosso o posto de maior produtor de grãos do país. Porém, com preços em alta, a rentabilidade deve crescer. (Págs. 1 e B14)

Aralco adere à Copersucar

A Aralco, de Araçatuba (SP), dona de quatro usinas e de uma quinta em construção, associou-se à Copersucar. Com isso, a comercializadora deve movimentar 121 milhões de toneladas de cana na próxima safra. (Págs. 1 e Bl5)

Especial/Shopping Centers

Setor de shoppings terá mais um ano de crescimento expressivo, com resultados acima das expectativas dos principais investidores. "Existem oportunidades em todo o Brasil, nas capitais e também no interior", afirma a presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga. (Págs. 1 e Especial)

Cliente insatisfeito é alvo do HSBC

Para crescer no varejo brasileiro, o HSBC tentará "roubar" da concorrência clientes de alta renda insatisfeitos, especialmente de bancos que passaram recentemente por processos de fusão. (Págs. 1 e C1)

Banco médio eleva taxas do CDB

Investidores começam a se deparar com ofertas de CDBs de instituições médias a taxas mais altas, efeito dos problemas com o PanAmericano. (Págs. 1, D1 e D2)

Ideias

Ribamar Oliveira

O governo sabe que a ajuda das estatais para o superávit primário é, na melhor das hipóteses, próxima de zero. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Inês Nassif

Há um descompasso entre as instituições e a sociedade que não é bom para uma democracia jovem como a brasileira. (Págs. 1 e Al4)

-----------------