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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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quinta-feira, fevereiro 14, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] TEM ''JAPONÊS'' NO SAMBA !!!

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JAPÃO: O SOL POENTE...



Atualizado: 13/02/2013 23:58 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia

Japão entra em recessão após 3 trimestres seguidos de queda





Tóquio, 14 fev (EFE).- 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão sofreu contração de 0,4% entre outubro e dezembro do ano passado com relação ao mesmo período de 2011, o que representa seu terceiro trimestre consecutivo de retrocesso e, consequentemente, confirma que o país se encontra em recessão técnica.

Na comparação com o trimestre precedente, de julho a setembro, o PIB japonês caiu 0,1%, enquanto em todo o ano de 2012 aumentou 1,9%, anunciou nesta quinta-feira o Escritório do Gabinete.

Apesar de ser inesperada, a contração entre outubro e dezembro é menor do que a registrada de julho a setembro, quando o PIB caiu 3,5% com relação ao mesmo período de 2011.

Segundo os analistas locais, a queda entre outubro e dezembro confirma a recessão técnica da terceira maior economia do mundo, em meio às incertezas provocadas pelo arrefecimento da economia global.

O consumo privado, um dos principais pilares da economia japonesa, aumentou 0,4% entre outubro e dezembro, enquanto o investimento imobiliário cresceu 3,5%.

Apesar desses dados positivos, a economia foi afetada pela queda de 2,6% do investimento corporativo, que encadeou o seu quarto trimestre consecutivo de arrefecimento, e das exportações, que representam cerca de 40% do PIB do país e encolheram 3,7% entre outubro e dezembro. 

EFE
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DEFINITIVAMENTE: O PETRÓLEO NÃO É NOSSO!

...

Importação de gasolina cresceu 82% em 2012

Cada vez mais longe da autossuficiência em combustíveis, Brasil gastou US$ 3 bi para trazer gasolina do exterior no ano passado

A gasolina foi a grande vilã da balança comercial de petróleo e derivados em 2012, segundo dados recém-divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Apesar de o gasto maior continuar sendo com o óleo diesel, em 2013, o País teve uma despesa recorde com a importação de gasolina. Foram gastos US$ 3 bilhões para comprar 3,8 bilhões de litros do combustível no exterior, o maior volume da série de dados da agência, iniciada em 2000. Também os gastos foram os maiores já registrados, 82% superiores aos de 2011.

Autossuficiência. 
Diante da incapacidade de produzir mais derivados de petróleo, o Brasil vê distanciar-se ano a ano o sonho da autossuficiência. Com a descoberta do pré-sal, o então presidente Luis Inácio Lula da Silva comemorou, dizendo que um futuro próximo o Brasil participaria do seleto grupo dos grandes exportadores mundiais. Mas as projeções desmoronaram à medida que os planos de aumento da produção de petróleo não se concretizaram e as refinarias planejadas não saíram do papel, disse o especialista em petróleo e derivados da consultoria Tendências, Walter De Vitto.

O cenário deve melhorar com a entrada em operação da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em 2014, segundo a previsão da Petrobrás. Ainda assim, o aumento de capacidade não será suficiente para cobrir o crescimento da demanda e o País tende a continuar importando, afirmou.

Pelas contas do diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIEE), Adriano Pires, o Brasil importa 11% do combustível consumido. A balança comercial do grupo de combustíveis e lubrificantes é deficitária em US$ 9 bilhões - considerando um gasto com importação de US$ 35,3 bilhões e receita com exportação de US$ 26,2 bilhões, segundo dados da especialista em comércio exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Lia Valls.

Já a balança comercial do óleo bruto de petróleo foi superavitária em US$ 7 bilhões - com uma importação de US$ 13,4 bilhões e exportação de US$ 20,4 bilhões.

Essa conta, no entanto, não revela a realidade, disse Pires. Alguns dados dos últimos meses do ano passado só aparecerão nas estatísticas de 2013, uma vez que a Petrobrás tem 50 dias para informar os seus números, seguindo norma da Receita Federal do ano passado.

Petrobrás
O retrato da balança comercial brasileira de petróleo e derivados no ano passado é negativo para a Petrobrás, que paga a conta da importação, disse Vitto.

Além da dificuldade em expandir a capacidade de refino, a estatal foi prejudicada pelo aumento de preço do etanol, resultado de uma safra ruim, e consequente aumento do consumo da gasolina nos carros do tipo flex - que podem usar álcool ou gasolina.

A despesa com a importação de gasolina é crescente desde 2010 - tendo passado de US$ 70,6 mil em 2009, para US$ 285 milhões em 2010 e US$ 1,6 bilhão em 2011. Mas, desde 2005, o País não importava o combustível continuamente, mês a mês, sem interrupção e em grandes volumes, como no ano passado. Em 2012, foram adquiridos no mercado internacional 73% mais gasolina do que em 2011.

O auge da importação foi registrado no mês de novembro, com 640 milhões de litros, embora a maior variação em um mês em comparação a igual mês do ano anterior tenha ocorrido em janeiro, quando foram importados 314,5 milhões de litros, em comparação a 1 mil litros adquiridos em janeiro de 2011.
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RÔMULO e REMO (não são os mesmos)


14/02/2013 - 05h30

Para jornalista que divulgou documentos secretos do papa, cúria está dividida

GRACILIANO ROCHA

ENVIADO ESPECIAL A ROMA


Um dos responsáveis pelas denúncias que deflagraram o escândalo conhecido como "Vatileaks" --o vazamento de documentos secretos da Santa Sé--, o jornalista italiano Gianluigi Nuzzi, 43, disse que a renúncia de Bento 16 foi causada pela perda de poder do papa para reformar a cúpula da igreja.

Em entrevista à Folha, ele afirmou que a elite administrativa do Vaticano está rachada por intrigas e suspeitas de corrupção.

Nuzzi é autor de "Sua Santità" ("Sua Santidade", em português), livro que aponta um crescente antagonismo entre o papa e o número dois do Vaticano, o secretário de Estado Tarcisio Bertone.

Os documentos que abasteceram o livro de Nuzzi e a imprensa italiana provocaram a prisão e a condenação de Paolo Gabriele, o mordomo do papa que foi acusado de ser o autor do vazamento. Gabriele recebeu indulto do pontífice.

O escândalo jogou sobre o cardeal Bertone a suspeita de ter promovido uma campanha para afastar o arcebispo Carlo Maria Viganò, responsável pelas licitações do Vaticano, que havia denunciado casos de corrupção.
A seguir, a entrevista que Nuzzi concedeu à Folha.
*
Folha - Na sua opinião, o que pode ter provocado a renúncia do papa: o cansaço alegado por Bento 16 ou as divisões internas da igreja?


Gianluigi Nuzzi - Eu acredito que o papa não tem mais a força pra reformar a Cúria Romana [cúpula da igreja], que está dividida por brigas, denúncias de corrupção e jogos de poder. Acredito que Bento 16 não confie mais em seu secretário de Estado. Os dois não conseguem mais prosseguir juntos na condução da igreja no mundo.


*Por que Bento 16 não prevaleceu? *
O papa se chocou com blocos de poder, que exigem uma reforma radical de cunho político. Isso não é próprio de um papa que é e continuará sendo um teólogo.


O futuro papa vai encontrar que ambiente na Santa Sé?
O futuro dependerá muito daquilo que escolherão os cardeais não italianos --se saberão interpretar e entender esse mal-estar na Cúria e se saberão unir forças em prol de candidatos não italianos. Até porque os protagonistas das histórias contadas em meu livro são todos italianos.

O senhor acredita que o vazamento de documentos teve alguma influência nessa decisão do papa?
A influência não é sobre sua renúncia. O problema não é que certas coisas se tornem públicas, mas quem são os protagonistas dessas histórias, os protagonistas negativos.

Os italianos vão eleger o novo Parlamento neste mês. A decisão do papa repercute de algum modo no processo?
Ela deixa um sinal de confusão em todos.


SAIBA MAIS

O escândalo que ficou conhecido como "Vatileaks" (numa referência ao WikiLeaks) emergiu em janeiro de 2012, quando a rede de TV italiana A7 divulgou cartas enviadas pelo atual núncio nos EUA, Carlo María Viganò, a Bento 16, nas quais denunciava "corrupção, prevaricação e má gestão" na administração vaticana.

Em maio, centenas de novos documentos secretos vieram à tona com a publicação do livro "Sua Santidade - As Cartas Secretas de Bento 16", do jornalista Gianluigi Nuzzi, mostrando complôs e intrigas na Santa Sé.

Alguns documentos mostram confrontos travados sobre o problema do Banco do Vaticano em cumprir normas internacionais de transparência. O presidente do banco, Ettore Gotti Tedeschi, foi retirado do posto.

As acusações de vazamento dos documentos recaíram principalmente sobre o mordomo de Bento 16, Paolo Gabriele. Ele confessou o roubo de documentos, justificando que "queria provocar um choque para colocar a igreja no bom caminho".

O mordomo foi condenado a 18 meses de prisão, mas em dezembro o papa foi pessoalmente anunciar seu indulto. Banido do Vaticano, começou ontem a trabalhar num hospital infantil.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

14 de fevereiro de 2013

O Globo

Manchete: Carnaval 2013: Vila de Martinho é a campeã
Com a força do samba-enredo de Martinho da Vila e Arlindo Cruz influenciando outros quesitos, como evolução e harmonia, a Vila Isabel conquistou o título de campeã do carnaval de 2013, o terceiro de sua história. A vitoriosa carnavalesca Rosa Magalhães, que não ganhava um desfile desde 2001, saiu da disputa levando de volta para a avenida um carnaval apoiado menos em espetáculo e mais num enredo bem amarrado — ainda que com patrocínio — desenvolvido em fantasias e alegorias inspiradas. A Beija-Flor, segunda colocada, seguiu a mesma tendência. (Págs. 1 e 8 e 9)
Trono vazio no Vaticano:Papa condena divisão da Igreja e hipocrisia religiosa
Bento XVI critica golpes à unidade.

No último sermão, escândalos são abordados de forma indireta.

No último e talvez o mais político de seus sermões, o Papa Bento XVI surpreendeu mais uma vez, ao falar abertamente da existência de "divisões do corpo eclesiástico" que, segundo ele, "desfiguram a face da Igreja” e colocam em perigo sua unidade. Bento XVI condenou a hipocrisia religiosa e abordou indiretamente os escândalos que sacodem o Vaticano nos últimos anos, relata Deborah Berlinck.(Págs 29 a 32 e editorial “Papa de 'tran­sição' rompe com a tradição”)

Imagem dessacralizada

Teólogos consideram a renúncia do Papa a revolução da hierarquia eclesiástica e a dessacralização de um cargo para eleitos, que só se abandona para passar ao reino dos céus.

Entrevista: Dom José Freire Falcão

‘O Papa não pode influir na escolha’

O cardeal emérito diz que Bento XVI foi vencido pela pouca capacidade de comunicação. (Págs. 1 e 29 a 32 e editorial “Papa de 'transição' rompe com a tradição”.
Comércio exterior: EUA e Europa podem ter acordo
Até fim de junho, EUA e União Européia abrirão negociações para criar aliança de livre comércio, anunciou Obama. O acordo pode ser fechado no fim de 2014. (Págs. 1 e 23 e editorial “Ideologia prejudica comércio)
Até tu, Esplanada: Ministérios não seguem normas
Pelo menos cinco ministérios, além da Câmara e do Senado, apresentam problemas como falta de alvará e de projetos ' definitivos de prevenção contra incêndio. (Págs. 1 e 3)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Bento XVI critica ‘hipocrisia religiosa’ e Igreja ‘desfigurada’
Na última missa aberta ao fiéis, papa atacou os que estão ‘instrumentalizando Deus’. Apontou a ‘divisão do clero’, sinalizando motivos de sua renúncia. Durante a celebração, ele caminhou sem ajuda e falou em vários idiomas.

Na primeira aparição pública após a renúncia, Bento XVI usou a homilia de Quarta-Feira de Cinzas para criticar os que estariam “instrumentalizando Deus” e deu indicações de que a divisão da Igreja pesou em sua decisão, relatam os enviados especiais Jamil Chade e Filipe Domingues. O papa afirmou que “a divisão do clero” e “a falta de unidade” estão “desfigurando a Igreja”. Seu alvo eram cardeais que provocam a discórdia na instituição. Bento XVI recordou que, no texto bíblico, Jesus denuncia a “hipocrisia religiosa, o comportamento que quer aparecer, as relações que buscam o aplauso e a aprovação”. Em sua última missa na Basílica de São Pedro, o papa entrou caminhando sem ajuda e falou por horas, reforçando a impressão de que sua fragilidade é sobretudo política. Fiéis o receberam com aplausos.

Bento XVI

“Penso em particular nos pecados contra a unidade da Igreja, nas divisões no corpo eclesial”

Escolha do sucessor

Início. Cardeais entram em conclave em no mínimo 15 e no máximo 20 dias após a renúncia. Ou seja, a escolha do sucessor de Bento XVI não começará antes de 15 de março.

Pressa. Especialistas acreditam que a eleição será rápida e o resultado sairá antes da missa do Domingo de Ramos, em 24 de março.

Votantes. 116 cardeais com menos de 80 anos escolherão o novo papa. (Págs. 1 e Vida A13 a A16)
Governo rompe silêncio após 2 dias
O ministro Gilberto Carvalho rompeu o silêncio do governo sobre a renúncia do papa. No lançamento da Campanha da Fraternidade 2013, disse que “não há problemas entre governo e Igreja”. (Págs. 1 e A14)

Justiça ignora PF em caso de segurança
O Ministério da Justiça contrariou entendimento da Polícia Federal e deu aval à entrada de empresa estrangeira no setor de segurança privada. O pedido foi feito pela G4S, cujas holdings têm sede na Dinamarca e na Inglaterra. A pasta diz que opiniões discordantes são normais. (Págs. 1 e Nacional A4)

União Europeia e EUA negociam acordo histórico
União Europeia e EUA vão negociar um acordo de livre comércio. A iniciativa pode estabelecer a maior zona comercial do planeta, respondendo por metade da produção e um terço das trocas de bens e serviços globais. A notícia representa pressão para países emergentes, como China e Brasil. (Págs. 1 e Economia B1)
Policia aponta esquema na Fazenda de SP (Págs. 1 e Nacional A5)

Com lei seca, estradas têm 13% menos mortes
A fiscalização da lei seca no carnaval retirou 749 motoristas embriagados das estradas paulistas, um recorde. O número de mortos caiu 13% e o de feridos, 58%. Como resultado das blitze, muitos paulistanos deixaram o automóvel em casa e usaram táxi ou transporte coletivo na cidade. (Págs. 1 e Cidades C1)

Demétrio Magnoli: Obama e a ‘exceção americana’
A noção de “teatro de batalha global” tem implicações aterradoras, que aproximam a humanidade dos domínios da barbárie. (Págs. 1 e Espaço aberto A2)

Jane Perlez: Pyongyang desafia líder chinês
Para melhorar laços com os EUA, Xi Jinping poderia assumir posição dura com a Coreia do Norte, mas correrá o risco de desestabilizar o país aliado. (Págs. 1 e Visão Global A12)
Notas & Informações: O Brasil e os rumos de Obama
EUA e UE negociam acordo de comércio e investimento. E o Brasil poderá perder o bonde. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: “Divisões deturpam a igreja”, alerta o Papa
Na missa que marcou o início da quaresma, Bento XVI criticou a “hipocrisia religiosa” e ressaltou a necessidade de o Vaticano “superar rivalidades internas”. Com a declaração, o pontífice reforçou os indícios de que as disputas em Roma tiveram peso relevante na renúncia. A Santa Sé informou que o conclave ocorrerá a partir de 15 de março.

Mensagem ao Brasil recomenda atenção especial aos jovens

Gilberto Carvalho nega “relação fria” com a CNBB. (Págs. 1 e 12 a 14)


Estados Unidos: Obama prioriza a classe média
Num discurso agressivo, o presidente cobrou a ajuda do Congresso na implementação de medidas para salvar a economia. O democrata manteve a disposição de aumentar os impostos dos mais ricos. (Págs. 1 e 15)
Acidente: Dilma sofre lesão no pé
A presidente usará bota ortopédica devido a uma fissura no dedão. Segundo o Palácio do Planalto, ela escorregou numa escada durante o feriado. (Págs. 1 e 2)

Nota legal: Prazo final será mantido
Os contribuintes têm até amanhã para usar os créditos no abatimento dos valores do IPVA ou do IPTU. Segundo o GDF, está descartada a mudança no calendário. (Págs. 1 e 25)
Lei seca mais rígida, trânsito menos violento
Desde a última sexta-feira, cinco pessoas morreram nas pistas do DF. O número é a metade do registrado no carnaval de 2012. A fiscalização apreendeu 237 motoristas que dirigiam embriagados. (Págs. 1 e 23)
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Valor Econômico

Manchete: União traça limite para a negociação da MP dos portos
Sob a ameaça de greves, pressão de empresários e diante de 645 emendas no Congresso, o governo não admite mexer em dois pontos fundamentais da medida provisória que alterou o marco regulatório dos portos: a liberação de novos terminais privativos sem a exigência de carga própria e a relicitação de terminais públicos 'arrendados à iniciativa privada antes de 1993.

Para evitar mudanças nesses dois pontos, o Palácio do Planalto mobilizará sua “tropa de choque” no Congresso e descarta a adoção de um substitutivo à MP 595, como almejam trabalhadores do setor e arrendatários de terminais públicos. O governo também não abre mão de centralizar em Brasília as decisões do setor. As Companhias Docas não serão mais responsáveis pelos novos contratos de arrendamento, que ficarão diretamente a cargo da Secretaria de Portos. (Págs. 1 e A6 e A7)
BC vê mão de obra mais qualificada
A falta de mão de obra é apontada por muitos economistas como um entrave ao crescimento mais forte da economia. No Banco Central, porém, existe a visão de que o problema está sendo ao menos minorado pelo aumento da produtividade dos trabalhadores. O nível de educação do brasileiro que trabalha aumentou bastante. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a escolaridade média dos brasileiros com mais de 25 anos aumentou de 5,6 para 7,2 anos entre 2000 e 2011. Em termos proporcionais, é um avanço de 28%, maior que o observado na China e na índia. (Págs. 1 e A3)
Faltam US$ 2 tri para investimentos globais
A demanda global por investimentos de longo prazo cresce, mas o financiamento seguirá diminuindo, tendência que preocupa governos e setor privado do G-20. Stephen Cecchetti, economista- chefe do Banco Internacional de Compensações (BIS), estima que o déficit nos investimentos em infraestrutura seja de US$ 2 trilhões por ano. Em entrevista ao Valor, na cúpula de agosto, o vice-ministro de finanças da Rússia, Sergey Storchak, ressaltou a importância de o G-20 tomar decisões para estimular novas fontes de crédito para investimentos de longo prazo, mas informou haver resistências no grupo das maiores economias, principalmente dos Estados Unidos.

O Grupo dos 30, que reúne presidentes ex-presidentes de bancos centrais, publicou relatório estimando que o Brasil precisará dobrar os investimentos de longo prazo até 2020 para manter um crescimento apenas moderado.(Págs. 1 e Cl)
Susep sofre com falta de estrutura
Responsável por fiscalizar e regular o mercado de seguros no país, que movimenta R$ 150 bilhões por ano, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) conta com orçamento de RS 150 milhões e 457 funcionários—sinais de uma estrutura deficiente, que resulta em lentidão na atuação, criticam especialistas e seguradoras. A Susep tem um modelo considerado ultrapassado, por não ser uma agência reguladora. Luciano Santanna, superintendente da autarquia, admite deficiências no quadro de pessoal e diz que em março apresentará ao governo projeto para transformá-la em agência reguladora, com maiores poderes de intervenção no mercado. (Págs. 1 e C12)

A todo vapor
O país manterá as térmicas a gás e carvão ligadas durante todo o ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. O objetivo é poupar água das hidrelétricas para garantir o abastecimento no ano da Copa. (Págs. 1 e A4)

Água impulsiona turismo em Olímpia
Com apenas 50,6 mil habitantes, mas visitação anual de 1 milhão de turistas, a cidade de Olímpia, no noroeste paulista, vai receber investimento de R$ 175 milhões em três empreendimentos hoteleiros e turísticos nos próximos três anos. (Págs. 1 e B3)
Fármacos de padrão global
Com investimentos dos governos federal e de Santa Catarina, deve ser inaugurado em abril o primeiro Centro de Farmacologia Pré-Clínica do país, apto a realizar testes de toxicidade de novos medicamentos, com reconhecimento internacional. (Págs. 1 e B6)
Tráfego intenso
O tráfego de veículos nas rodovias sob concessão á iniciativa privada teve crescimento real médio de 4,5% ao ano na última década, superior ao resultado do PIB e também da estimativa de expansão para as próximas concessões federais. (Págs. 1 e B7)

Novo queridinho dos mercados
Bancos e corretoras de Wall Street, que cortaram mais de 300 mil empregos nos últimos dois anos, expandem suas operações no México, onde o crescimento econômico é quase o dobro do americano. (Págs. 1 e C12)

Justiça derruba Lei Cabral
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro declarou inconstitucional parte da Lei Cabral, que reduziu de 13% para 2% a alíquota do ICMS nas operações realizadas dentro do Estado por indústrias de 48 dos 92 municípios do Rio. (Págs. 1 e El)
Ideias
Ribamar Oliveira

O governo trabalha com um tipo de “banda para o superávit primário” e o valor a ser alcançado dependerá da arrecadação. (Págs. 1 e A2)

Mario Mesquita

Se o problema da energia for de fato contornado, deve ser possível evitar mais um ano de crescimento abaixo de 3%. (Págs. 1 e A11)
Estados Unidos e União Européia querem fechar acordo comercial até 2015 (Págs. 1 e A9)
Estados Unidos e União Européia querem fechar acordo comercial até 2015 (Págs. 1 e A9)
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