PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, agosto 10, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ... A DAR BOM DIA À CAVALO

...
...
















-----
Homenagem aos chargistas brasileiros.
---

PARANÁ/EX-DEPUTADO CARLI FILHO [In:] ''HIGH SPEED''

...

João Carlos Frigerio

João Carlos Frigerio / Segundo laudos, Passat do ex-parlamentar estava entre 161 e 173 km/h. Pedaços foram lançados a mais de 100 metros Segundo laudos, Passat do ex-parlamentar estava entre 161 e 173 km/h. Pedaços foram lançados a mais de 100 metros.

Julgamento

Juiz decide hoje se Carli Filho vai a júri popular

Ex-deputado é acusado de causar acidente de trânsito que resultou na morte de duas pessoas em Curitiba, há 1 ano e 3 meses.


Publicado em 10/08/2010 | Adriano Ribeiro


O ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho deve prestar depoimento hoje à tarde na 2.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, um ano e três meses depois do acidente de trânsito que resultou na morte de Gilmar Rafael Yared, de 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, 20. Depois da audiência o juiz pode decidir se ele vai ou não a júri popular. Esta será a primeira vez que Carli Filho comparecerá diante de um juiz. No ano passado, ele foi indiciado por duplo homicídio com dolo eventual (quando o agente da ação assume o risco de produzir o resultado).

Exames do Instituto Médico Legal e do Instituto de Crimi­nalística comprovaram que no momento do acidente o ex-parlamentar estava embriagado e dirigia em alta velocidade, entre 161 e 173 km/h. A audiência de hoje está marcada para começar às 13h30 e ocorre para que Carli fique ciente das acusações e provas do processo. Participam do interrogatório o juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, o escrivão criminal, a promotora do Ministério Público (MP) Lúcia Inez Giacomitti Andrich, o assistente de acusação do MP, Elias Mat­tar Assad, e o advogado de Carli, Roberto Brzezinski Neto.

Réu pode ficar em liberdade

A expectativa da acusação é de que o ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho seja levado a júri popular após a audiência. Nesse caso, ele pode ser julgado por duplo homicídio doloso eventual. No entanto, há possibilidade de o ex-parlamentar ser julgado apenas por homicídio culposo (sem intenção de matar). A decisão está nas mãos do juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar. Cabe a ele a decisão.

Leia a matéria completa

Carro estava a 100 Km por hora

Laudo feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) no carro de Rafael Bussamra, que atropelou Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, revelou que o veículo estava a quase 100 km/h no momento do acidente.

Leia a matéria completa

O juiz deve começar com perguntas sobre dados pessoais, como nome, endereço, profissão e antecedentes criminais. Em um segundo momento, o ex-deputado deverá ser questionado sobre a acusação pela qual responde, ou seja, informações sobre o acidente de trânsito. Sobre o incidente, Carli pode optar por ficar calado ou então dizer que não se lembra dos fatos, como já fez quando prestou depoimento na Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran).

Acusação e defesa também devem se manifestar. Após o final do interrogatório, o juiz pode anunciar se o réu vai a júri popular ou se será julgado por um juiz singular. “Vamos pedir que o juiz declare encerrada a fase de instrução do processo e decida se haverá o júri popular”, afirma Assad. Apesar disso, a divulgação da decisão pode ser adiada. “Em razão da complexidade do caso, o juiz pode adiar a decisão por dez dias”, explica o advogado. A reportagem tentou contato com o advogado de Carli Filho, Roberto Brzezinski Neto, mas ele não atendeu às ligações.

Manifestação

Familiares e amigos das vítimas do acidente vão realizar uma manifestação em frente da sede do Tribunal do Júri no dia do interrogatório. Segundo a mãe de Gilmar Rafael Yared, Cristiane Yared, camisetas, faixas e adesivos devem ser levados para o local. Ela, que pretende inaugurar o Instituto Paz no Trânsito ainda neste ano, diz que espera o punição para que o caso sirva de exemplo.

“Não brigamos mais apenas por esse caso, mas por todas as vítimas de acidentes violentos de trânsito. Não posso passar o resto da vida chorando por causa do filho que perdi.”, declara. “Infelizmente, as mortes causadas por irresponsabilidade dos motoristas conti­nuam ocorrendo. A postura da sociedade em relação à bebida e direção tem que mudar.”

---

www.gazetadopovo.com.br

---

ELEIÇÕES 2O1O [in:] COM QUANTOS ''DOSSIÊS'' SE FAZ UM GOVERNO ?

...

A 'fábrica de dossiês' do PT

O Estado de S. Paulo - 10/08/2010

Em editorial, nesta página, sobre a revelação de que servidores da Receita violaram o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, presumivelmente para a montagem de um dossiê que poderia ser usado por setores da campanha da candidata Dilma Rousseff contra o opositor tucano José Serra, falou-se do "exército secreto" arregimentado pelo PT na administração federal para fazer o trabalho sujo na disputa pelo Planalto. É mais do que isso. As campanhas eleitorais são apenas uma entre tantas frentes onde atuam essas tropas da treva - e assim também os seus alvos.


Disso não deixa dúvida a confissão de um ex-diretor e ex-assessor da Previ, o colossal fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Geraldo Xavier Santiago. Em entrevista publicada na edição desta semana da revista Veja, Santiago disse que a entidade é "uma fábrica de dossiês" que funciona como um "bunker" e "braço partidário" a serviço de uma ala petista - comandada pelos poderosos chefões do sindicalismo aboletados na estrutura do poder nacional. Ele citou nominalmente os ex-ministros Ricardo Berzoini e Luiz Gushiken e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, todos do setor bancário.

O gerente da fábrica, de acordo com a denúncia, era o presidente da Previ até junho, Sérgio Rosa. Santiago era próximo dele até romperem em 2007. No embalo, o então diretor deixou o fundo e saiu do PT. Ele não é um pecador arrependido. Levado a falar do dossiê contra Marina Mantega, filha do ministro da Fazenda, cuja compilação o entrevistado atribui a uma "disputa interna", fez uma especiosa distinção entre o certo e o errado nessas operações: "Uma coisa é fazer com o adversário. É uma involução do PT?"

O sindicalismo selvagem que Lula levou para dentro do governo transpôs para a política a violência característica dos embates entre as máfias sindicais. Parte da premissa de que todo adversário deve ser tratado como inimigo - e, nessa condição, deve ser aniquilado. Santiago, que começou no sindicato dos bancários do Rio, contou que sua estreia na linha de montagem de falsas acusações a terceiros data de 2002, quando as milícias petistas foram incumbidas de investir contra os então gestores da Previ e provar a interferência do governo na instituição.

A cultura da destruição se afirmou em seguida. "Dossiês com conteúdo ofensivo, para atingir e desmoralizar adversários políticos", precisa Santiago, "só no governo Lula mesmo, na gestão do Sérgio Rosa". Foi também quando a cúpula da Previ armou uma teia de conselheiros ligados ao PT em empresas de cujo capital o fundo participava para canalizar em favor da sigla as suas doações partidárias. A central de dossiês trabalhou a todo vapor durante a CPI dos Correios, em 2005, cujo foco incidiu sobre o mensalão, antes que o esquema de compra de votos fosse objeto de um inquérito específico.


A Previ, à época, era a fonte das acusações com que a senadora petista Ideli Salvatti tentava acuar parlamentares oposicionistas. Segundo revelou Santiago, que agora diz que cumpria "ordens superiores", entre os políticos visados estavam os senadores Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes e o deputado ACM Neto, todos do DEM. O tucano José Serra também faria parte da lista. Rosa teria ordenado que se juntassem dados sigilosos com " informações sobre investimentos problemáticos da Previ que estivessem ligados a políticos da oposição".


Sintomaticamente, a primeira reação do PT à entrevista foi silenciar. Já o fundo de pensão, hoje dirigido por um ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Ricardo Flores, informou que "a atual cúpula desconhece essa prática e está muito tranquila em relação a suas recentes práticas de governança". De notar os termos "atual" e "recentes" - indicando uma dissociação com o que se tenha feito na entidade até há bem pouco tempo. De seu lado, além de assegurar que a sua campanha não tem nenhuma vinculação com a Previ, a candidata Dilma Rousseff instou a imprensa a revolver o caso dos grampos na privatização da Telebrás no governo Fernando Henrique. Como se isso eximisse de culpa os papeleiros da Previ e limpasse a ficha do PT.

ELEIÇÕES 2O1O/GOVERNO LULA [in:] A TURMA DO GARGAREJO (O popular baba-ovo...)

...

A bajulação corrompe

Autor(es): Agencia o Globo/ Rodrigo Constantino
O Globo - 10/08/2010

A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose; os admiradores corrompem. (Nelson Rodrigues)


Os principais observadores da natureza humana sempre tiveram receio do estrago que a vaidade excessiva pode causar. Gostamos de elogios, enquanto criamos mecanismos de defesa contra as críticas. O autoengano pode ser uma estratégia útil para a sobrevivência, como diz Eduardo Giannetti em seu livro sobre o tema: O enganador autoenganado, convencido sinceramente do seu próprio engano, é uma máquina de enganar mais habilidosa e competente em sua arte do que o enganador frio e calculista. O enganador embarca em suas próprias mentiras, e passa a acreditar nelas com veemência. Fica mais fácil convencer os demais assim.

Justamente por isso a adulação popular ajuda a criar monstros perigosos.

As piores tiranias foram aquelas com amplo apoio do povo, como Hitler e Mussolini atestam. Aqueles que passam a se cercar somente de bajuladores, enquanto concentram poder e conquistam as massas, acabam blindados contra todo tipo de crítica. Os conselheiros mais sábios ficam impotentes diante da reverência das massas e fazem alertas em vão. De tanto escutar que é uma espécie de messias salvador, o demagogo pode acabar acreditando. Aí reside o maior risco para a sociedade.

Em Teoria dos sentimentos morais, Adam Smith alertou que nas cortes de príncipes, onde sucesso e privilégios dependem não da estima de inteligentes e bem informados, mas do favor de superiores presunçosos e arrogantes, a adulação e a falsidade prevalecem sobre mérito e habilidades. Em tais círculos sociais, conclui ele, as habilidades em agradar são mais consideradas do que as habilidades em servir.

Quando o mais importante é agradar o poderoso governante, a primeira coisa a ser sacrificada será a sinceridade.

Infelizmente, esta é a realidade brasileira. A popularidade do presidente Lula está nas alturas. Boa parte da imprensa com honrosas exceções parece filtrar todas as notícias através de uma lente benigna em prol dele, os intelectuais o tratam com incrível condescendência, e até mesmo um filme foi feito para o filho do Brasil. Há uma espécie de salvo-conduto que lhe permite abusar das contradições e arroubos demagógicos.

O presidente adquiriu uma imunidade que nenhum cidadão teria em seu lugar. Qualquer outro seria julgado de forma severa por aquilo que o presidente Lula diz sorrindo. Um efeito Teflon protege o presidente, já que nenhuma sujeira gruda em sua pessoa.

O problema é que essa bajulação ajuda a despertar a megalomania do presidente, alimentando sua vaidade de forma incrível. O poder corrompe, e o excesso de poder concentrado em alguém vaidoso e sem escrúpulos corrompe ainda mais. Nunca antes na história deste país um presidente contou com tanta indulgência dos críticos.

Lula está perdoado por qualquer pecado antes mesmo de ele ocorrer.

Ele pode se aliar aos mais antigos caciques da política nacional, beijar a mão deles, e tudo é perdoado pelo povo. Ele pode aderir às piores práticas políticas, passar a mão na cabeça dos réus de formação de quadrilha do seu partido, que poucos terão coragem de subir o tom das críticas. Ele pode abraçar os piores ditadores, chamá-los de camaradas, que poucos ousarão atacá-lo com firmeza. Quando se trata do presidente Lula, então tudo faz parte do jogo democrático. Até Jesus Cristo teria que se aliar a Judas para governar o Brasil, não é mesmo? O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica, disse Norman Vincent. Quando um povo perde sua capacidade de indignação, o caminho da servidão está aberto. A postura mais crítica é fundamental para se evitar abusos do poder.

Quando as pessoas se deixam levar pelas emoções ou pelo bolso , a decadência moral da sociedade está iminente.

Se os brasileiros desejam construir uma nação mais próspera, justa e livre, então se faz necessário respeitar princípios éticos básicos. O país precisa de um governo de leis isonômicas, incompatível com a carta branca concedida aos governantes carismáticos. A má conduta deve ser punida, independentemente de seu autor. Ninguém está acima da lei, e os fins não justificam os meios. O cinismo não é uma virtude. A ética não pode ser jogada no lixo, em troca de migalhas.

Precisamos resgatar certos valores que parecem cada vez mais abandonados, antes que seja tarde demais. Devemos enaltecer o espírito crítico. Quem tem boca vaia Roma e Brasília também.

GOVERNOS LULA E CABRAL [In:] ''BRASIL, MOSTRA A TUA CARA'' (*)

...


07.08.2010

LEANDRO

O flagrante abaixo, enviado pelo Dudu, apesar de curto, é bastante esclarecedor sobre a relação torta entre a população carente e os políticos brasileiros. O vídeo, filmado através de uma câmera digital simples, é obra do menino Leandro, que na época tinha 17 anos.

Segundo o advogado Ricardo Gama, que publicou o vídeo na internet, Leandro faz “marcação cerrada” no governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, desde que este teria, segundo o jovem, lhe prometido um notebook que nunca foi entregue.

Todas as vezes que encontra Cabral, Leandro registra o evento. Dessa vez, não foi diferente: o jovem filmou a visita do governador a um complexo esportivo de sua comunidade na companhia do presidente Lula e, segundo Gama, da candidata Dilma Rousseff, que não aparece no vídeo.

O início já é chocante. O menino diz que seu esporte preferido é tênis e pergunta por que não há jogos da modalidade no local. Lula responde que “Tênis é esporte da burguesia, p*%rra!” e, em seguida, sugere que Leandro pratique natação. O jovem então responde: “A gente não pode entrar na piscina!”.

Antes que Lula esboçasse qualquer reação, Cabral pergunta ao menino – em tom quase debochado, diga-se de passagem – por que a população não poderia entrar na piscina. Leandro, que não é governador, não tinha a resposta.

Nesse momento, há um corte no vídeo e Lula aparece falando com pessoas que, aparentemente, são responsáveis pelo complexo. O presidente, visivelmente preocupado com a imagem, avisa: “O dia que a imprensa vier aí e pegar um final de semana com essa p*%rra fechada, o prejuízo político será infinitamente maior que colocar dois ‘guarda’ aí. Coloca dois ‘guarda’ aí. Coloca ‘o Bombeiro’ para tomar conta e abre isso.”. Cabral concorda.

Depois, abraçado com o presidente, Leandro reclama que todo dia acorda com o barulho do Caveirão, nome popular do carro blindado usado pelo BOPE em incursões nas favelas. Cabral, ao lado, pergunta: “Caveirão ou traficante na porta, ‘malandragem’?”. Leandro reafirma o que disse, alega ter vídeos para comprovar e ainda ouve risadas quando fala que na rua onde mora não há tráfico de drogas.

No fim, Cabral chama o menino de “otário” e sugere: “Coloca essa inteligência toda para estudar, sacana.”. Foi o desfecho ideal para o jovem, além de dizer que vai sempre á escola, corrigir o governador e mostrar que tem nome: “Leandro.”.

Nem “malandragem”, nem “otário” e nem “sacana”.

---------------------

http://kibeloco.com.br/kibeloco/

---

(*) BRASIL. Cazuza. (Cazuza / Nilo Roméro / George Israel).
---

ELEIÇÕES 2O1O [in:] ''SOMEWHERE IN TIME...'' (*)

...

APÓS 7 ANOS, DILMA DIZ QUE PAÍS CRESCE POUCO POR CULPA DE FH


DILMA CULPA FH POR ATRASO


Autor(es): Agencia o Globo/Fábio Brisolla e Paulo Marqueiro
O Globo - 10/08/2010

Candidata do PT à Presidência cita Lula oito vezes em doze minutos

Após sete anos e meio de governo Lula, a candidata do PT, Dilma Rousseff, culpou o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pelo baixo crescimento econômico do país. Em 12 minutos de entrevista ao "Jornal Nacional", confrontada com o crescimento de outros países, como Bolívia e China, disse que a situação foi mais difícil no Brasil, por causa da crise da dívida e do governo do antecessor. Ela citou oito vezes o presidente Lula. Apesar de suar muito, demonstrando seu nervosismo, e de cometer algumas gafes, como localizar a Baixada Santista no Rio de Janeiro, Dilma teve bom desempenho em sua primeira grande entrevista na campanha eleitoral.

No "JN", petista responsabiliza antecessor por crescimento inferior ao de outros países

Em entrevista ontem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, acusou o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo baixo crescimento do país quando confrontado com algumas nações da América Latina e com as que integram o chamado Brics (Rússia, Índia e China, além do Brasil): Eu acredito que tivemos um processo muito mais duro no Brasil, com a crise da dívida e com o governo que nos antecedeu afirmou Dilma.

Uruguai e Bolívia são países que, sem nenhum menosprezo, são do tamanho de alguns estados menores que o Brasil. O Brasil é um país de 190 milhões de habitantes. Tivemos um processo muito duro, quando chegamos ao governo, a inflação estava fora de controle, tínhamos uma dívida com o FMI. Tivemos de fazer um esforço muito grande para colocar as finanças no lugar e depois, com estabilidade, crescer. Estamos entre os países que mais crescem no mundo. Sem fazer comparações, criamos quase 1,7 milhão de empregos disse Dilma, que suava muito durante a entrevista, mas, diferentemente do que ocorreu com o debate na Rede Bandeirantes, respondeu as perguntas com fluência, mostrando que estava bem treinada.

Mesmo assim, Dilma cometeu uma gafe ao responder a uma pergunta sobre saneamento, quando se referiu à Baixada Santista como sendo Rio. Em seguida, emendou: a Baixada Fluminense, no Rio.

Quando foi confrontada com os indicadores ainda modestos sobre o saneamento no país, Dilma argumentou que muitas obras estão em andamento e que os resultados ainda vão aparecer na pesquisa de 2010: O Brasil investia menos de R$ 300 milhões no país inteiro. Hoje, aqui no Rio, numa favela, a Rocinha, nós investimos mais de R$ 270 milhões.

Ex-ministra defende alianças do PT

Ao responder a uma pergunta de William Bonner sobre se o partido tinha errado antes ou agora, em relação à aliança com políticos que o PT sempre criticou, como Jáder Barbalho, Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello, ela disse que o PT não tinha errado: O PT acertou quando percebeu que governar um país com a complexidade do Brasil implica necessariamente em construir uma aliança ampla.

O PT não tinha experiência de governo e agora tem. Nós não erramos.

Não é que aderimos ao pensamento de quem quer seja. O governo Lula tinha diretriz: focar na questão social. Primeiro, um país que era considerado dos mais desiguais, diminuir em 24 milhões (de pessoas) a pobreza; um país em que pessoas não subiam na vida, elevar para classe média 31 milhões de brasileiros.

Para fazer isso, quem nos apoia, aceitando nossos princípios, nossas diretrizes, a gente aceita.

Ao ser confrontada pelos apresentadores, William Bonner e Fátima Bernardes, com a falta de experiência política, Dilma argumentou que tinha experiência administrativa: Eu considero que tenho experiência administrativa suficiente. Fui secretária municipal da Fazenda, depois fui sucessivamente secretária de Energia do Rio Grande do Sul, assumi o Ministério das Minas e Energia, também fui coordenadora do governo ao assumir a chefia da Casa Civil.

Eu me considero preparada para governar o país, tenho experiência, conheço o Brasil de ponta a ponta.

Diferentemente do que ocorreu no debate da TV Bandeirantes, quando demorou a citar o presidente Lula, Dilma desta vez fez oito referências ao presidente.

Alguns dizem que tenho tutor.

Quero dizer que participei diretamente, com o presidente Lula, fui o braço direito dele, deste processo de transformar o Brasil num país diferente, que cresce, distribui renda, em que as pessoas têm pela primeira vez, depois de muitos anos, possibilidade de subir na vida, não vejo problema na minha relação com o presidente Lula.

Considero muito positivo.

Ao responder a uma pergunta de Fátima Bernardes sobre o seu temperamento forte, criticado até por alguns aliados, Dilma fez um paralelo com a imagem de uma mãe: Dona de casa, no papel de cuidar do governo, é meio como se fosse mãe, tem uma hora que você tem de cobrar resultado, é preciso que o Brasil se esforce para que as coisas aconteçam, para que estradas sejam pavimentadas, para que ocorra saneamento; tem uma hora que é que nem na sua casa, a gente cobra; tem outra hora que você tem de incentivar.

Sobra a opinião de alguns críticos, que a acusam de não ter diálogo, Dilma disse que ninguém vai ver o governo Lula tratando os movimentos sociais de cassetete: Eu não vacilo. Eu me considero preparada para o diálogo em relação aos movimentos sociais.

Dilma também foi entrevistada pelo Jornal das Dez, na Globonews.

Admitiu atrasos em obras de infra-estrutura e, questionada sobre a política externa do governo Lula, defendeu a ação do Itamaraty, mas disse que não vai compactuar com qualquer ferimento aos direitos humanos.

Não pode ser levado a sério um país que considere diferenças de opinião um crime.

A entrevistada de hoje no Jornal Nacional é a candidata do PV, Marina Silva. Amanhã será a vez de José Serra (PSDB).

_____________

(*) Ficção. Título de filme.

----







ELEIÇÕES 2O1O [in:] ''GREEN'' & ''RED'' CARD´s. TUDO POSSO ''NESSE'' QUE ME FORTALECE

...

ATÉ NAS ELEIÇÕES CARTÕES TÊM LUCRO


CANDIDATAS ADEREM À DOAÇÕES PELA INTERNET


Jornal do Brasil - 10/08/2010

Operadora pode abrir mão da taxa como doação

As doações de campanha pela internet por pessoas físicas já estão a pleno vapor na corrida ao Planalto. A primeira a aderir foi Marina Silva (PV). No site da candidata do PT, Dilma Rousseff, a primeira doação foi da primeira-dama, dona Marisa Letícia. As operadoras de cartões vão lucrar com as taxas, e também podem fazê-lo abrindo mão delas como doação para um candidato.

A nova modalidade de doações para campanhas pela internet pode ser uma forma de as operadoras lucrarem ou contribuírem com as campanhas.

Não há impedimento legal para que as empresas reduzam ou deixem de cobrar as taxas relativas às transações financeiras, tornando uma possível a isenção como forma de contribuir com as campanhas. Ontem, as principais candidatas na disputa pela Presidência deram importante passo para a arrecadação.

Segundo a analista de investimentos Maria Cristina Costa, da consultoria Lopes Filho, a taxa de administração média cobrada dos comerciantes pelas operadoras de cartões de crédito gira em torno de 3%, mas o percentual pode cair.

Como ocorre no comércio, se um partido prevê uma arrecadação alta, há a possibilidade de conseguir taxa abaixo da média.

Para isenção, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), basta que as operadoras e os partidos formalizem um contrato civil registrando a doação.

Dinheiro na rede A primeira a aderir às doações pela internet foi Marina Silva. Ontem ela deu início à campanha de mobilização para arrecadar fundos online. No site da candidata do PT, Dilma Rousseff, a opção para doações foi disponibilizada no final da tarde. A primeira a contribuir para a campanha da petista foi a primeira dama, Marisa Letícia, que doou R$ 1.013,00.

Balanço divulgado pela campanha de Marina mostrava que a iniciativa começa a dar resultados. Em quatro dias, a candidata conseguiu R$ 11.200.

Por ser uma prática nova, não há previsão de ambas as campanhas sobre o quanto poderá ser arrecadado pela internet. No início, a campanha verde previa receber cerca de R$ 15 milhões. Entretanto, o responsável pela mobilização de arrecadação, Álvaro de Souza, prefere não falar em números.

A campanha do candidato do PSDB, José Serra, informou que, pela burocracia e riscos que as operações envolvem, não há previsão de aderir às doações pela internet.

Apenas pessoas físicas poderão fazer as doações por cartão de crédito, desde que emitido no país. As doações podem ser feitas até o dia da eleição. O pagamento das taxas cobradas pelas operadoras será contabilizado pelos partidos como gasto de campanha.

ELEIÇÕES 2O1O [in:] NEM EXPLICA, NEM JUSTIFICA.

...

Em entrevista ao Jornal Nacional, Dilma nega temperamento rude e defende alianças do PT


O Globo

RIO - A candidata do PT, Dilma Rousseff, inaugurou nesta segunda-feira a série de entrevistas com os principais presidenciáveis no Jornal Nacional, na TV Globo. Ela negou temperamento rude e disse que o PT amadureceu no governo. A petista defendeu ainda as alianças do partido com os antigos inimigos políticos, como Collor e Sarney, e afirmou que não prejudicaram os planos e metas do governo Lula.

- Quem nos apoia aceitando nossos princípios, nós aceitamos do nosso lado - disse.

Os apresentadores Willian Bonner e Fátima Bernardes começaram a entrevista perguntando se a candidata se achava preparada para governar o país longe do presidente Lula. A petista lembrou sua carreira até chegar a chefia da Casa-Civil.

Bonner lembrou, então, o comentário do presidente Lula que se referiu a reclamações de assessores a respeito de maus-tratos provocados pela então ministra da Casa-Civil. E perguntou se o temperamento forte da candidata não poderia prejudicá-la na Presidência.

- Há visões construídas a meu respeito. Sou firme e não vacilo. Me considero extremamente preparada no sentido do diálogo. O governo Lula negocia, mas nós sabemos fazer valer a nossa autoridade - afirmou. - As pessoas tem que escolher quem eu sou. Tem gente que fala que sou uma mulher forte, tem outros que dizem que eu tenho um tutor. Eu tenho orgulho da minha relação com o presidente Lula - acrescentou.

Ao ser questionada sobre as alianças do PT com antigos inimigos políticos, Dilma disse que o partido amadureceu. Bonner perguntou quando o partido errou: se quando chamava os adversários de oligárquicos ou quando se uniu a eles.

- Eu acho que o PT acertou quando percebeu que para governar um país com a complexidade do Brasil precisava de uma aliança ampla - defendeu.

Mesmo mostrando fluência, Dilma cometeu uma gafe ao responder uma pergunta sobre saneamento, quando se referiu à Baixada Santista no Rio. Em seguida, emendou: a Baixada Fluminense, no Rio.

A próxima a ser entrevistada na bancada do Jornal Nacional será Marina Silva, na terça-feira.


''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

10 de agosto de 2010

----------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Para ANP, governo deve ficar 'mais dono' da Petrobras

Diretor-geral da agência defende que fatia estatal seja ampliada de 32% para mais de 40% na capitalização

A capitalização da Petrobras traz a chance de o governo sair "mais dono" da empresa. O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Haroldo Lima, espera que a participação estatal aumente dos atuais 320/0 para "40% e tanto".

Lima, que é filiado ao PC do B, defende também, em entrevista a Valdo Cruz, que o preço do barril das reservas do pré-sal que a União cederá à Petrobras seja o "mais alto possível"; Especialistas apontam valor entre US$ 5 e US$ 6.

Para Lima, esse número é baixo. A consultoria contratada para avaliar o preço dos 5 bilhões de barris prometeu entregar o laudo no fim deste mês. Lima admite que a eleição é um "complicador" para a capitalização, em setembro. (Págs. 1, B1 e B4)

Cheias na Ásia deixam mais desabrigados que tsunami

Com 13,8 milhões de pessoas prejudicadas e 1.500 mortos, as enchentes no Paquistão deixaram mais desabrigados que a soma do tsunami de 2004, do terremoto na Caxemira em 2005 e do tremor no Haiti neste ano, de acordo com a ONU.

Chuvas também causaram destruição na China. Soterramento em Zhouqu matou 337 pessoas. (Págs. 1 e A14)

Foto legenda: Vítimas das cheias em Pannu Aqil, na Província paquistanesa de Sindh, aguardam entrega de provisões pelo Exército; número de mortos chegou a 1.500

Foto legenda: Deslizamento de lama em Zhouqu, no centro-norte da China

Presidente 40: Eleições 2010: Dilma defende alianças de seu partido com Sarney e Collor

A candidata Dilma Rousseff disse ter experiência suficiente para governar e defendeu, em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, as alianças do PT com políticos como os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor. (Págs. 1 e A4)

Análise: Posta contra a parede, Dilma recorreu às tergiversações, escreve Josias de Souza (Págs. 1 e A4)

Liquidez eleitoral

Uma brincadeira de investidores transformou os candidatos em
"produtos financeiros". Na Bovap (Bolsa de Valores Políticos), os
"negociadores" compram e vendem "ações" dos políticos, cujos preços variam de acordo com fatos e humores da campanha. (Págs. 1 e A10)

Marcos Nobre
O dar de ombros da política atual é generalizado (Págs. 1 e A2)

A seu pedido, Marcos Nobre interrompe sua coluna a partir de hoje.

Uso recorde de térmica deve elevar conta de luz

A baixa nos reservatórios das hidrelétricas levou à geração recorde diária de energia gerada por meio de termoelétricas no sábado, com 6.118 MW (megawatts).

Quanto mais essas usinas são acionadas para suprir a demanda energética do país, maior é o reajuste anual na tarifa paga pelos consumidores. (Págs. 1 e B9)

Boa Notícia: Desmate será um dos menores da história em 2010

O desmate na Amazônia em 2010, pelo segundo ano seguido, deve ser um dos menores da história. O governo prevê queda recorde. Segundo ONG, haverá alta discreta ante 2009, até agora o melhor ano. (Págs. 1 e A16)

Juiz da Infância dá o veredito e interna menor primo de Bruno (Págs. 1 e C7)

Editoriais

Leia "Impasse ambiental", sobre o governo e o novo Código Florestal; e "Eleitor infantilizado", acerca das normas que regulam o processo eleitoral. (Págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Petrobras quer reduzir fatia nacional no pré-sal

Indústria do País não teria como atender à demanda da estatal, que precisa fazer caixa; ANP protesta

A Petrobras defende redução de 65% para 35% na média de contratação de equipamentos nacionais para a exploração das reservas que serão repassadas pela União à estatal, em sua capitalização. Embora seja o principal instrumento do governo para fortalecer a indústria nacional de fornecedores, a Petrobras precisa fazer caixa rapidamente para investir no pré-sal. "É inadmissível", reagiu Haroldo Lima, diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP). "Toda a questão do governo Lula está fundamentada nesse aumento do porcentual do conteúdo nacional. Como é que isso mudaria dessa maneira?" Lima concorda, porém, que a indústria nacional não tem condições de atender à demanda da Petrobras num prazo tão curto. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Haroldo Lima
Diretor-geral da ANP

"Na média da participação da indústria nacional (na exploração de reservas) não se mexe"

Governo alerta sobre entrada no País do vírus 4 da dengue

O Ministério da Saúde alertou as secretarias estaduais sobre fortes evidências do retorno ao Brasil do vírus DEN-4 da dengue, o que traz risco de casos graves da doença. Amostras positivas foram colhidas de quatro pacientes de Boa Vista (RR). Também a OMS foi notificada sobre a suspeita do governo. Há 28 anos o País não registra a presença do agente infeccioso e a maioria da população nunca teve contato com esse sorotipo. (Págs. 1 e Vida A20)

Marina e Dilma já arrecadam online

As candidatas à Presidência Marina Silva (PV) e Dilma Rousseff (PT) começaram a arrecadar contribuições online de pessoas físicas. Para Marina, é uma maneira de romper o "velho sistema" em que as doações são "um grande mistério". Já o tucano José Serra não pretende usar esse modelo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Moscou derrete

Turistas enfrentam calor próximo dos 40 graus na capital russa, o mais intenso em mil anos, usando máscaras para evitar a fumaça dos incêndios; a média diária de mortes na cidade dobrou, subindo para 700. (Págs. 1 e Internacional A18)

BB se une ao Bradesco para atuar na África

Banco do Brasil, Bradesco e Banco Espírito Santo, de Portugal, acertaram parceria para atuar na África. A associação atende a pedido do presidente Lula, que defende a internacionalização do BB. (Págs. 1 e Economia B13)

Presidente da Colômbia recebe Chávez hoje (Págs. 1 e Internacional A16)

Diplomata diz que Irã vai enforcar condenada (Págs. 1 e Internacional A17)

Dora Kramer: Agenda Interditada

De modo geral, os candidatos, por alguma razão, resolveram não incluir na agenda eleitoral a tão falada corrupção, que rendeu tantas CPIs. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações: Incompetência gerencial

Lula deixará R$ 90 bilhões a pagar por incapacidade de investir verbas autorizadas no Orçamento. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Quatro grandes auditorias detêm 99% da receita total

O mercado de auditoria de grandes empresas no Brasil é mais concentrado do que sugerem os dados disponíveis até o ano passado. Levantamento feito pelo Valor com as 200 maiores empresas abertas por ativos mostra que as quatro grandes do setor - PricewaterhouseCoopers, Deloitte, Ernst & Young e KPMG - tinham 81% dos clientes e receberam 96% do total gasto pelas empresas com serviços de auditoria em 2009, no valor de R$ 382 milhões.

Com a compra da Terco pela Ernst & Young, anunciada na semana passada, a concentração deve aumentar ainda mais. Sobe para 88% no total dos 200 clientes e atinge 99% do faturamento total obtido com eles. Apesar de ter 10% dos clientes dessa amostra, a BDO, quinta firma do mercado, fica com apenas 1% da receita. (Págs. 1, D1 e D4)

País importa mais derivados de petróleo

Pela primeira vez, pelo menos desde 2000, o Brasil está gastando mais com a importação de derivados de petróleo do que com a compra do óleo bruto. No primeiro semestre, o país gastou US$ 6,1 bilhões com a importação de nafta petroquímica, óleo diesel, gás liquefeito e gasolina, entre outros derivados, valor 17% superior aos US$ 5,2 bilhões dispendidos com petróleo. O aumento das compras de derivados decorre do aumento da demanda interna e da incapacidade de fornecimento local de alguns combustíveis.

O crescimento das compras externas de derivados dilui, em parte, o superávit expressivo que o país já acumula no comércio exclusivo de petróleo. De janeiro a junho, o país exportou US$ 8 bilhões em óleos brutos, valor 54% maior que a importação do mesmo bem. (Págs. 1 e A3)

Submarinos terão partes nacionalizadas

Indústrias brasileiras que produzem máquinas e equipamentos, motores, sistemas de propulsão elétrica e outros bens vão participar do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), acertado em 2008 entre Brasil e França, orçado em € 6,7 bilhões. A nacionalização de partes e peças das embarcações está prevista em contrato, assim como a exigência de transferência de tecnologia da França para o Brasil. Um exemplo de parceria nessa área é o da Saturnia Sistemas de Energia, que assinou acordo com o governo francês para produzir as baterias dos submarinos para a Marinha brasileira. (Págs. 1 e B1)

Foto legenda: Dois bancos, duas estratégias

Lazaro Brandão, do Bradesco, durante o anúncio de parceria com Banco do Brasil e Caixa no cartão Elo: banco também criou holding para atuar na África junto com o BB e o Banco Espírito Santo, seguindo estratégia diferente da do rival Itaú, que busca internacionalização sozinho. (Págs. 1 e C1)

Um boom na construção de hospitais privados

São Paulo e Rio, os maiores mercados para o setor de saúde no país, vivem uma corrida de investimentos para construção de hospitais privados. Nos próximos anos, cinco empreendimentos de grande porte e alta complexidade, com dois mil leitos, serão construídos no Rio, com investimentos estimados em cerca de R$ 500 milhões. Em São Paulo, os recursos ultrapassam os R$ 2 bilhões, sendo a maior parte para levantar unidades de oncologia, cardiologia, neurologia, ortopedia e hospitais-dia, onde o paciente é atendido e vai para casa no mesmo dia.

A expansão deve-se, em parte, ao fato de a população estar envelhecendo e de haver aumento no número de pessoas com planos de saúde. (Págs. 1 e B4)

Armazém Paraíba pinta o sucesso

Os políticos da cidade pernambucana de Itambé, assim como de outros municípios do Nordeste, estão tendo que disputar espaço com a rede Armazém Paraíba para divulgar seus nomes. Muros, fachadas de casas e de pequenas empresas e até barracas de ambulantes foram pintados de vermelho e amarelo com a logomarca do grupo varejista, comandado pela família Claudino, bastante influente no Piauí. Em quase todos os casos, a pintura acompanha a mensagem: "Fiado só no Armazém Paraíba".

Essa é uma estratégia do Armazém Paraíba para divulgar rapidamente seu nome nas cidades onde se instala pela primeira vez. Candidata ao posto de maior rede varejista do Nordeste, a empresa foi fundada em 1958 no município de Bacabal, no Maranhão. A rede conta hoje com 369 pontos de venda, quase todos na região. Apesar do nome, não existem unidades na Paraíba. As lojas estão espalhadas por Bahia, Pernambuco, Ceará, Tocantins, Piauí e Maranhão, os dois últimos com uma concentração maior de pontos. (Págs. 1 e B4)

Empresas brasileiras têm operações de captação de US$ 5 bi em andamento (Págs. 1 e C8)

Fed deve revisar para baixo expectativa de expansão dos EUA (Págs. 1 e A13)

Transporte ferroviário

Novo marco regulatório do setor ferroviário permitirá ao governo, por meio da estatal Valec, negociar o direito de uso da malha não utilizada pelos atuais concessionários. (Págs. 1 e A2)

Atraso histórico

O governo federal acredita que pode concluir até o fim de 2012 quatro rodovias da Região Norte do país que tiveram obras iniciadas nas décadas de 60 e 70. (Págs. 1 e A16)

MRV vai investir galpões

A MRV, maior construtora de casas populares do país, vai entrar no segmento de imóveis industriais e comerciais por meio da MRV LOG. A abertura de capital da subsidiária é uma das possibilidades. (Págs. 1 e B10)

Produção local

Empresas químicas e petroquímicas instaladas no Brasil voltam a estudar a fabricação de ácido acrílico no país. O insumo, 100% importado, destina-se à produção de tintas e fraldas descartáveis. (Págs. 1 e B10)

Pescadores de SC em greve

Cerca de 1,2 mil pescadores de Santa Catarina estão em greve há mais de uma semana para forçar a indústria a elevar o preço pago pela sardinha. As importações do pescado em conserva dispararam neste ano. (Págs. 1 e B13)

Itaú na Suíça

O Itaú Unibanco está perto de obter a licença do governo suíço para se instalar no país, onde irá atuar no segmento de gestão de fortunas. (Págs. 1 e C5)

Economia aquecida

Crescimento das vendas no primeiro semestre leva a Randon, fabricante de implementos rodoviários, ferroviários e autopeças, a projetar receita recorde de R$ 3,4 bilhões para este ano. (Págs. 1 e D11)

Ideias

Antonio Delfim Netto

Se Obama não reconstruir a confiança do setor real da economia, não há esforço público que restabeleça o nível de emprego. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Yoshiaki Nakano

A redução lenta e gradual das dívidas parece ser a saída que será adotada nos EUA e Europa e poderá levar mais de uma década. (Págs. 1 e A15)
-------------------------