PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, abril 29, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] CORSÁRIOS...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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UE/MEIO AMBIENTE [In:] CARRO ELÉTRICO COMO OPÇÃO

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UE escolhe o carro elétrico como prioridade na região

Autor(es): Assis Moreira, de Genebra
Valor Econômico - 29/04/2010

A União Europeia (UE) aprovou ontem uma nova estratégia para aproximar o parque automotivo europeu das novas exigências ecológicas. Ela dará mais estímulos à produção de carros elétricos do que aos veículos movidos a etanol ou biodiesel.

Bruxelas estima que o número de carros no mundo passará de 800 milhões a 1,6 bilhão até 2030. Essa duplicação exige mudança radical de tecnologia para assegurar uma "mobilidade sustentável" no longo prazo e reduzir a emissão de carbono do setor de transporte.

Os veículos convencionais continuarão a ser o meio de transporte predominante por muito tempo, mas a UE prevê uma expansão rápida dos carros elétricos. De fato, a corrida pela "pole position" na transição para esse tipo de produção já começou. Os Estados Unidos impulsionam essa produção. E a China entrou firme no mercado, estabelecendo o objetivo de produzir um milhão de carros com bateria elétrica por ano a partir de 2012, acompanhado de subsídios a produtores e compradores.

A UE há anos vem tentando estimular a produção do "carro verde". Só que veio a pior crise econômica dos últimos tempos, que forçou os construtores a cortar investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Bruxelas reagiu destinando um pacote de € 6 bilhões, no seu plano de recuperação, para a iniciativa do carro verde.

Ontem, Bruxelas esboçou a estratégia para estabelecer a Europa como um líder no mercado global de "carros verdes". O documento diz que a UE não favorece nenhum tipo particular de tecnologia. Mas logo aponta limites dos motores movidos por biocarburante.

"Os biocarburantes como etanol ou biodiesel podem ser misturados com o carburante convencional e usado nos motores de combustão atuais até um certo ponto", diz o documento. "No entanto, uma mistura maior exige modificações no sistema e no motor do veículo. E para ser alcançada a redução do impacto ambiental, quando comparado com o petróleo ou diesel, os combustíveis alternativos precisam ser produzidos de maneira sustentável."

Por outro lado, a UE mostra-se bem mais entusiasmada sobre o potencial de carros movidos a eletricidade, hidrogênio ou biogás. Diz claramente que o carro elétrico com "ultra-baixa emissão de carbono e baterias de combustão de hidrogênio constituem as opções mais promissoras". Cita estudo que prevê que a fatia global dos elétricos na venda de novos carros pode alcançar 20% até 2030.

Nota também que os carros "menos poluentes e com menor barulho têm também os maiores benefícios sociais, incluindo para a saúde nas áreas urbanas".

A estratégia europeia de oito pontos para adequar o parque automotivo às novas exigências ecológicas inclui simplificação na concessão de apoio para pesquisa e inovação, o desenvolvimento de padrões para os carros elétricos, criação de rede na Europa para que os consumidores possam recarregar as baterias e novas normas de redução de emissões para carros pesados.

A UE quer estimular os governos a, quando comprarem novos veículos, que façam uma avaliação entre os carros clássicos e os elétricos levando em conta custos inclusive das emissões de gases.

Até o fim do ano, a UE quer esboçar incentivos financeiros para quem comprar "carro verde". A França está na dianteira. O governo assinou acordo com Peugeot e Renault para tornar os carros elétricos e híbridos disponíveis ao publico ainda este ano. Para isso, prometeu € 2,5 bilhões ao setor.

Quem comprar na França um carro elétrico vai receber um abatimento de € 5 mil. Para criar o mercado, o próprio governo vai encomendar 100 mil veículos elétricos.

Em todo caso, uma rápida mudança estrutural na produção de carros é improvável, diz Eric Heymann, analista do Deutsche Bank. A questão principal é que as baterias ainda são muito pesadas e, sobretudo, muito caras. O custo mínimo varia de € 10 mil a € 15 mil. E a eletricidade tampouco é gratuita. Um carro elétrico só pode valer a pena se puder rodar 250 mil quilômetros com a mesma bateria, o que é improvável.

A própria UE admite outra dificuldade para a produção em grande escala de veículos elétricos. Alguns dos materiais usados para sua produção são pouco abundantes e concentrados em poucos paises, incluindo metais nobres para as baterias. Assim, será necessário também garantir um "acesso equitativo e aberto" a esses materiais, para que uma "eventual penúria não cause prejuízos a competitividade da indústria da UE".

Certo mesmo é que, se um dia o Mercosul concluir um acordo de livre comércio com a UE, e obtiver cota para exportar carros para a Europa, as exigências ecológicas serão particularmente severas.

BRASIL/MATRIZ ENERGÉTICA [In:] DE BEM COM A VIDA...

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Matriz energética limpa

Fontes renováveis já são 47,3% da matriz energética brasileira

Autor(es): Rafael Rosas, do Rio
Valor Econômico - 29/04/2010

A crise econômica, que reduziu o consumo de combustíveis fósseis, a duração do período chuvoso e a demanda por etanol fizeram as fontes renováveis ocuparem 47,3% da matriz energética do país, maior parcela desde 1992.

A crise financeira internacional, a duração do período chuvoso e o contínuo crescimento da demanda por etanol contribuíram para que a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira atingisse 47,3% do total no ano passado, o maior percentual desde os 47,6% de 1992. A expectativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é que o percentual se mantenha em 2010, uma vez que o uso de termelétricas a gás, óleo combustível e diesel continuará baixo e o etanol deverá aumentar gradativamente sua participação na matriz.

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou que a queda da fatia dos combustíveis fósseis foi puxada pela redução de 19,4% na oferta de carvão mineral e derivados, um reflexo direto do impacto da crise financeira sobre o setor de siderurgia. As chuvas abundantes e o consequente nível elevado dos reservatórios das hidrelétricas levaram a uma queda de 17,7% na oferta de gás natural, enquanto a oferta de energia hidráulica e eletricidade subiu 5,2% e os produtos de cana-de-açúcar avançaram 2,8%.

"A despeito da retomada da siderurgia em 2010, a fatia de renováveis na matriz energética não deve ter grande alteração, já que o período de chuvas está bom, além do crescimento da produção de etanol", frisou Tolmasquim, que apresentou os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional 2010.

A oferta de energia geral no Brasil caiu 3,4% no ano passado, para 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP), enquanto a oferta de energia renovável caiu apenas 0,6%, para 115,3 milhões de TEP.

Tolmasquim ressaltou ainda que o bom regime de chuvas contribuiu para que a energia hidráulica respondesse por 15,3% da matriz nacional e por 90,6% da geração de eletricidade no país no ano passado. De acordo com o executivo, a expectativa é que nos próximos dez anos as térmicas a óleo combustível gerem 7% da capacidade, enquanto as térmicas a gás produzirão 26% e as usinas a óleo diesel apenas 1%.

Outra característica do consumo de energia no ano passado foi o efeito gerado pelo crescimento da renda, que elevou o consumo elétrico residencial mensal per capita para 43,8 kWh, 4,3% acima dos 42 kWh de 2009.

No segmento automotivo, esse aumento da renda significou o crescimento de 3,6% do consumo combinado de etanol e gasolina em relação ao ano anterior, reflexo direto dos bons resultados das vendas de automóveis no país.

"O avanço aconteceu principalmente no etanol, já que 93% dos carros novos vendidos no país são flex fuel e os consumidores têm preferido abastecer com álcool", disse Tolmasquim.

A EPE chamou a atenção ainda para a manutenção da autossuficiência brasileira no setor de óleo e gás. As exportações de petróleo no ano passado atingiram 525,6 mil barris por dia, 21,3% acima dos 433,1 mil barris diários de 2008 e 40,16% acima dos 375 mil barris diários importados.

Tolmasquim evitou adiantar números, mas destacou que o próximo Plano Decenal mostrará a tendência de que o país se torne um relevante exportador de petróleo e derivados nos próximos anos.

SARNEY/ARRUDA [In:] CAIXA2. "... NEGUE QUE ME PERTENCEU" *

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PLANILHA DO CAIXA DOIS DE ARRUDA CITA 'SARNEY'

"SARNEY" APARECE EM CAIXA 2 DE ARRUDA


Autor(es): Leandro Colon /
BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 29/04/2010

Sem especificar qual Sarney, texto escrito em parte pelo ex-governador mostra valores e as letras "PG"

Um documento do caixa dois da campanha de José Roberto Arruda (DEM) ao governo do Distrito Federal lista o nome "Sarney", informa Leandro Colon. Não se sabe a quem da família o nome se refere. A anotação, manuscrita, foi feita pelo próprio Arruda, comprova perícia feita a pedido do Estado. À frente de "Sarney", o documento registra uma quantia e o quanto teria sido pago: "250/150 PG". Segundo a perícia, as letras "PG" foram escritas pelo tucano Márcio Machado, um dos arrecadadores do caixa dois e que, depois de vencida a eleição, virou secretário de Obras.


Operação Caixa de Pandora. Documento de contabilidade paralela registra a anotação de um valor e quanto teria sido de fato pago - "250/150 PG" -, mas apontamento isolado do nome não permite indicar a quem da família do senador supostamente se refere

Um documento da contabilidade de caixa 2 da campanha do ex-governador José Roberto Arruda lista o nome "Sarney". A anotação manuscrita foi feita pelo próprio Arruda, como comprova perícia feita a pedido do Estado. À frente do nome "Sarney", o documento registra a anotação de uma quantia e quanto teria sido efetivamente pago: "250/150 PG".

O apontamento isolado do nome "Sarney" não permite indicar a quem da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), supostamente se refere. Segundo a perícia, as letras "PG" foram escritas pelo tucano Márcio Machado, um dos arrecadadores do caixa 2 do governador cassado que, depois de vencida a eleição, virou secretário de Obras do Distrito Federal.

Em janeiro de 2007, no mês em que Arruda (ex-DEM, hoje sem partido) tomou posse, o secretário Márcio Machado esqueceu em cima da mesa de uma emissora de televisão, em Brasília, duas planilhas. A primeira, publicada pelo Estado no dia 4 de dezembro do ano passado, continha os nomes de 41 empresas que teriam doado para o esquema de caixa 2 da campanha de 2006 do então candidato do DEM ao governo do Distrito Federal. Machado admitiu que era o autor das anotações.

A segunda planilha, com nove nomes, é que foi submetida ao laboratório de perícia de Ricardo Molina. O perito afirma que foi escrita pela mão do ex-governador Arruda a relação de cinco desses nove nomes onde, na quinta anotação, aparece "Sarney - 250/150 PG". Para chegar a essa conclusão, Molina comparou o documento da contabilidade do caixa 2 com uma carta escrita recentemente por Arruda, também de próprio punho, no dia 11 de fevereiro. A carta, com horário registrado das 17 horas e intitulada "Aos amigos do GDF", foi escrita minutos depois de Arruda ter a prisão decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

"Conclusões seguras". A análise da perícia técnica diz que os trechos escritos "permitem conclusões seguras" sobre os nomes listados nesta ordem: "1-Izalci-300/200-OK", "2-Chico Floresta-80-OK", 3-Ronaldo-Via-OK-500/2x200-1x150", "4-J.Edmar-1.000/100PG+120+800" e "5-Sarney-200/150PG". E acrescenta: "Os nomes listados nos números de 1 a 5 foram certamente produzidos pelo punho escritor do governador Arruda." O trabalho da perícia, assinada no dia 7 de abril, concluiu de maneira categórica: "Acima de qualquer dúvida razoável, podemos afirmar que a escrita cursiva emanou do punho do governador José Roberto Arruda."

Em dezembro do ano passado, quando o Estado publicou a primeira reportagem sobre as anotações do caixa 2 de Arruda, Márcio Machado admitiu a autoria da tabela com os nomes das 41 empresas, mas disse que não saberia dizer quem era o responsável pelo documento que menciona "Sarney". Agora, o perito Ricardo Molina desfaz a dúvida: "Existe, portanto, uma conexão de fato entre os dois documentos questionados."

Anotação. Comparando os "PGs" da planilha de Machado, a perícia concluiu que a anotação "PG" à frente dos valores ligados a "Sarney" também é do arrecadador de Arruda que virou secretário de Obras. Por causa do escândalo do "mensalão do DEM", o PSDB exigiu a saída do tucano do governo e da presidência regional do partido no DF.

Em dezembro, Machado disse ao Estado, por meio de seu advogado, que a planilha era uma projeção de doações que seriam solicitadas às empresas por meio do tesoureiro oficial da campanha, José Eustáquio Oliveira. O tucano diz que não se recorda dos números nem acompanhou essas doações. Os dois documentos - o de Arruda e o de Machado - estão em poder do Ministério Público.

PARA LEMBRAR
Arruda foi cassado em março

O ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido) é acusado de comandar um suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, que ficou conhecido como "mensalão do DEM". O esquema foi revelado pela Polícia Federal em novembro de 2009. Arruda teve de se desfiliar do DEM e foi preso em fevereiro acusado de coagir uma testemunha. Em março, teve o mandato cassado.

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(*) NEGUE. Adelino Moreira.

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BRASIL/IMPOSTO DE RENDA [In:] LEÃO INSACIÁVEL

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TRIBUTOS
Últimos dias para acerto com o Leão

Contribuintes só têm até amanhã para declarar o Imposto de Renda. Consultores alertam para erros comuns

  • Deco Bancillon


  • Termina na sexta-feira o prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Até o início da tarde de ontem, mais de 17,7 milhões de contribuintes já haviam prestado contas ao Leão. A estimativa é que 24 milhões de pessoas declarem neste ano, o que significa que 6,3 milhões de brasileiros deverão congestionar os computadores da Receita Federal nos últimos dias.

    O supervisor nacional do IRPF, Joaquim Adir, alerta: “Quem deixa para a última hora corre o risco de não encontrar os documentos necessários. Outro problema é que as dúvidas, normalmente, surgem no momento do preenchimento”.

    Segundo Adir, quem declara nos últimos dias corre o risco de prestar alguma informação errada, o que leva o acerto para a malha fina. “Quem declara por último acaba pagando imposto a maior, por causa de erro de informação ou multa”, disse. Consultores chamam a atenção para os maiores erros na declaração (veja quadro).

    Quem perder o prazo está sujeito a pagar multa que varia entre R$ 165,74 e 20% do imposto devido. A declaração pode ser enviada por meio dos programas obtidos na página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br), por disquete entregue nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal ou por formulário de papel, recebido nas agências dos Correios a um custo de R$ 5.

    Os sete maiores enganos da pessoa física

    Veja o que não fazer na hora de prestar contas ao Fisco

    Esquecer das mudanças da declaração de 2010
    Neste ano, são obrigados a declarar imposto aqueles que, em 2009, receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 17.215,08, tiveram rendimentos isentos ou tributados na fonte superiores a R$ 40 mil, contaram com receita bruta superior a R$ 86.075,40 em atividades rurais, obtiveram ganho na venda de bens, realizaram operações na bolsa ou possuem propriedades cujo valor supere R$ 300 mil

    Não recolher informações sobre suas movimentações financeiras
    O contribuinte deve guardar seus comprovantes de despesas ao longo do ano. Também é importante levantar todas as informações sobre sua movimentação financeira

    Não dar atenção aos detalhes
    Irregularidades podem transformar um simples pagamento em prejuízo financeiro. Tenha cuidado ao informar até informações simples como os números do RG, CPF e a sua data de nascimento. Revise a declaração reiteradas vezes antes de enviá-la

    Não arquivar a documentação enviada para a Receita
    É importante estar atento ao período que devem ser guardados os documentos enviados para a Receita. A dica é mantê-los no mínimo por cinco anos, pois mesmo após a liberação da declaração com a restituição a pagar, ela pode reexaminar os dados e convocar o contribuinte, que precisará ter todos os documentos em mãos

    Omitir determinada transação
    Compras de qualquer valor devem constar nos documentos. Não se esqueça que quem realizou algum tipo de transação com você pode declarar o pagamento ou recebimento de alguma importância. Se os dados não estiverem alinhados, a Receita irá investigar os motivos da disparidade. Declarar integralmente os gastos e as receitas que você teve em 2009 é essencial para não cair na malha fina

    Duvidar da precisão tecnológica
    Não queira testar a eficiência da tecnologia utilizada pela Receita para perceber que os números declarados por determinado contribuinte não batem. Desse modo, é mais do que necessária o pedido de notas ou recibos de pagamentos

    Cair na malha fina
    Ter a declaração retida pode acontecer com qualquer um. Mas lembre-se que se retratar com o governo não é tarefa fácil. Apenas em 2009, um milhão de contribuintes caíram na malha fina, que pode demorar até cinco anos para analisar caso a caso

    Fonte: Consultora Dora Ramos, diretora da Fharos Assessoria Empresarial
    http://www2.correioweb.com.br/cbonline/economia/pri_eco_60.htm
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    BANCO CENTRAL/COPOM[In:] ''SELIC'' EM ELEVAÇÃO?

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    BANCO CENTRAL, PRESIDIDO POR HENRIQUE MEIRELLES, ELEVA A TAXA SELIC PARA 9,5% AO ANO

    COPOM INICIA NOVO CICLO DE APERTO COM ALTA NOS JUROS DE 0,75 PONTO


    Autor(es): Fernando Travaglini, de Brasília
    Valor Econômico - 29/04/2010

    Com a decisão unânime de elevar em 0,75 ponto percentual a taxa Selic, que passa de 8,75% para 9,5% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) deu início, ontem, ao novo ciclo de aperto monetário. Com a decisão de aumentar a taxa a 9,50%, o processo poderá ser mais intenso e curto e levar a um menor custo para a economia.

    A taxa básica da economia estava no mesmo patamar desde 22 de julho do ano passado, quando o BC havia feito a última redução de 0,5 ponto percentual referente ao afrouxamento monetário após o fim da crise global.



    De acordo com o comunicado, "dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,5% ao ano, sem viés". A elevação de 0,75 ponto deve servir para reduzir a inércia inflacionária, depois que o primeiro quadrimestre do ano apresentou inflação bastante elevada.

    A decisão não chegou a surpreender os analistas. Nos últimos dias, as apostas em uma alta de 0,75 ponto se intensificaram, tanto por causa dos dados inflacionário quanto pelas declarações dadas pelo presidente do Banco Centra, Henrique Meirelles.

    Essa era uma decisão aguardada com grande expectativa pelo mercado desde a última reunião, quando o Copom optou por manter a taxa no mesmo nível. Na época, parte do mercado já via necessidade de aumento dos juros, mas o Comitê decidiu, por cinco votos contra três, ser mais prudente e aguardar a evolução do cenário macroeconômico até esta reunião, para então dar início ao ajuste da taxa básica.

    As expectativas se acirraram, também, por causa da recente decisão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de permanecer à frente do BC, abrindo mão de uma eventual candidatura nas próximas eleições. Muitos analistas especulavam em torno da influência que a indefinição do presidente da autoridade monetária poderia ter tanto na reunião de março como na de ontem, já que o caso poderia ter arranhado a credibilidade da instituição.

    Meirelles, no entanto, fez questão de ressaltar que as decisões tomadas pelos membros do Copom são independentes e autônomas e que o BC "não precisa provar mais nada para ninguém", em termos de credibilidade.

    O mercado agora espera a ata do encontro, que será divulgada na quinta-feira da próxima semana, para avaliar as motivações do BC para esta decisão. Os analistas e economistas que participam do Boletim Focus esperam um ciclo de alta de 3 pontos percentuais, terminado o ano em 11,75% ao ano. A próxima reunião do Copom acontece entre os dias 8 e 9 de junho.

    ELEIÇÕES 2010 [In:] APOIO OU AJUDA INTERNACIONAL?

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    Dilma fica sem apoio do PP e ganha o de Chávez

    PP não anuncia apoio a Dilma e adia decisão para convenção de junho


    Autor(es): Agencia O Globo/Maria Lima e
    Adriana Vasconcelos
    O Globo - 29/04/2010

    Executiva do partido decide não apoiar agora a petista, deixando sua posição final para junho
    A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, corre o risco de perder um minuto e 36 segundos no horário eleitoral na TV caso o PP não formalize aliança com o PT, como indicou ontem. A Executiva nacional do partido se reuniu e não anunciou apoio à petista, adiando a decisão final para junho. Dilma, porém, obteve o apoio do presidente da Venezuela: “Meu coração está com Dilma”, disse Hugo Chávez, antes de se reunir com o presidente Lula.


    Se partido não fizer coligação, petista perde tempo na propaganda na TV



    BRASÍLIA. Assediados por tucanos e petistas, os integrantes da Executiva nacional do PP se reuniram ontem em Brasília e não anunciaram apoio à précandidata petista, Dilma Rousseff, decidindo jogar para a convenção de junho a decisão de manifestar ou não apoio a um candidato à Presidência.

    Embora faça parte da base governista, o partido tende a ficar neutro, como nas três últimas eleições presidenciais. A não ser que consulta aos diretórios estaduais indique a conveniência de formalizar uma coligação nacional. Se a aliança nacional não for aprovada, Dilma Rousseff pode perder um minuto e 36 segundos no horário eleitoral na TV.

    — Queremos priorizar os estados, dar liberdade aos nossos candidatos para fazerem alianças com total liberdade, com base nas melhores composições regionais — explicou o vice-presidente do PP, deputado Ricardo Barros (PPPR), já dando como certa a neutralidade.

    Mas o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), esclareceu que não há essa decisão ainda. Ele disse que pediu aos dirigentes dos 27 diretórios que se manifestem, até 15 de maio, sobre a questão: — Cada diretório vai ficar livre para fazer as alianças que achar melhor. Nessa consulta, se a maioria achar que devemos fechar uma aliança nacional, vamos levar isso para a convenção de junho.

    “Não apostem nisso”, diz Dornelles sobre a vice

    Primo de Aécio Neves, Dornelles (RJ) tem sido apontado como um plano B da oposição para ocupar a vaga de vice na chapa de José Serra (PSDB). Dornelles não negou que tem conversado com Aécio, mas disse que ninguém deve apostar na hipótese de ele ser vice: — O Aécio não está conversando só comigo. Ele está conversando com todo mundo.

    Não apostem nisso — desconversou Dorneles.

    A coordenação da campanha de Dilma, procurada, não se manifestou sobre a posição do PP.

    Em visita ao Triângulo Mineiro com Serra, o ex-governador Aécio Neves voltou a descartar a possibilidade de ser vice e confirmou que mantém conversas com Dornelles. Mas Serra disse que não há nada definido ainda.

    — Dornelles é meu amigo e um homem preparadíssimo, mas ainda não há encaminhado — afirmou o tucano.

    Pouco antes da chegada de Serra, Aécio e Anastasia, servidores estaduais da Educação, que estão em greve há 20 dias, entraram em confronto com militantes do PSDB.

    ''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

    29 de abril de 2010

    O Globo

    Manchete: PM ocupa sete favelas da Tijuca sem nenhum tiro

    Comandante: ‘Um escoteiro no Morro da Formiga seria mais que suficiente’

    Sem disparar um tiro sequer, nem enfrentar qualquer reação por parte do tráfico, cerca de 250 PMs ocuparam ontem sete favelas na área da Tijuca para implantação da oitava Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A polícia conseguiu retomar o Morro do Borel, que durante décadas foi um perigoso reduto do crime, libertando cerca de 20 mil moradores. O comandante do 6º BPM, coronel Príncipe, ironizou a falta de reação dos criminosos. “Se eu tivesse posto um escoteiro no Morro do Formiga, seria mais do que suficiente (para a ocupação).” (págs. 1, 18 e 19)

    Salgueiro, um dos próximos alvos

    O secretário de Segurança, Mariano Beltrame, disse que Salgueiro e Morro dos Macacos serão os próximos alvos. Ele admite que está preparado para eventual aumento de assaltos na Tijuca. (págs. 1 e 19)

    Foto legenda: Uma retroescavadeira transporta policiais do batalhão de Operações Especiais, após ocupação do Morro do Borel, na Tijuca

    Juro sobe 0,75, após 19 meses sem alta

    Com o forte aquecimento da economia, o Banco Central elevou os juros básicos em 0,75 ponto percentual, para 9,50% ao ano, após 19 meses sem alta. Com a decisão unânime, o BC quer conter a inflação que chegou a 5,41%. Para economistas, o ciclo de alta pode se estender até 2011. Fundos DI ficaram mais rentáveis que a poupança. (págs. 1, 25, 26 e editorial “Alta de juros reforça BC”)

    Miriam Leitão

    O estranho é que o governo age como se o país ainda estivesse precisando de empurrão, quando o BC já puxa o freio. (.págs. 1 e 26)

    Especialistas criticam ‘nova’ Câmara

    Urbanistas e cientistas políticos criticam o anúncio da transferência da Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, para ocupar um prédio que será erguido no Porto. Eles dizem que não se pode esvaziar uma área para revitalizar outra. (págs. 1 e 21)

    Dilma fica sem apoio do PP e ganha o de Chávez

    Executiva do partido decide não apoiar agora a petista, deixando sua posição final para junho

    A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, corre o risco de perder um minuto e 36 segundos no horário eleitoral na TV caso o PP não formalize aliança com o PT, como indicou ontem. A Executiva nacional do partido se reuniu e não anunciou apoio à petista, adiando a decisão final para junho. Dilma, porém, obteve o apoio do presidente da Venezuela: “Meu coração está com Dilma”, disse Hugo Chávez, antes de se reunir com o presidente Lula. (págs. 1 e 4)

    STJ autoriza genéricos do Viagra

    O STJ decidiu que a patente da Pfizer, único laboratório hoje, autorizado a produzir o Viagra, se extingue em 20 de junho deste ano, o que permitirá a produção de genéricos no Brasil em menos de dois meses. (págs. 1 e 10)

    Relator do STF defende validade da Lei da Anistia (págs. 1 e 3)

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    Folha de S. Paulo

    Manchete: BC aumenta juros após 19 meses

    Taxa básica subiu 0,75 ponto, para 9,5% ao ano; segundo o Copom, alta é resultado de pressões inflacionárias

    O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu aumentar em 0,75 ponto percentual o juro básico, para 9,5% ao ano. E a primeira alta em 19 meses.

    O Brasil continua tendo os maiores juros reais do mundo (descontando-se a inflação). Com a alta na taxa, o real deverá se valorizar ainda mais diante do dólar.

    A decisão de elevar os juros, unânime, visou "assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas", segundo nota do Copom divulgada depois da reunião.

    Desde março, as projeções de mercado para a inflação têm sido revisadas para cima. Nos últimos 12 meses, ela ficou em 5,1%, acima do centro da meta oficial, 4,5%.

    Nesta semana, a Folha revelou que o presidente do BC, Henrique Meirelles, defendeu uma "paulada" nos juros durante conversa com o presidente Lula.

    A taxa básica do BC serve só de referência; na prática, os juros da economia são bem maiores. (págs. 1, B13 e B14)

    Nos EUA, o Fed decidiu manter os juros perto de zero "por longo tempo". (págs. 1 e B15)

    STJ quebra patente do Viagra e libera genérico

    O Superior Tribunal de Justiça quebrou a patente do Viagra, usado contra disfunção erétil. A Pfizer, que tinha exclusividade sobre o remédio, pode recorrer.

    O Viagra é o segundo remédio mais vendido entre os 12 de sua categoria disponíveis no país. A decisão permitirá fabricar genéricos dele a partir de junho. (págs. 1 e C11)

    Relator no Supremo vota pela manutenção da Lei da Anistia

    Supremo Tribunal Federal analisa ação que pede a punição de acusados de tortura contra opositores na ditadura. Julgamento será retomado hoje. (págs. 1 e A4)

    CNBB critica a possibilidade de casais gay adotarem filhos

    A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) criticou o reconhecimento pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) do direito de casais gays adotarem filhos.

    Segundo o padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB, esse tipo de adoção tira da criança a chance de crescer num ambiente formado por pai e mãe. (págs. 1 e C6)

    Eliane Cantanhêde: Acordos do Brasil com a Venezuela servem só para encher linguiça

    Os jornalistas brasileiros fizeram a Hugo Chávez uma pergunta que os colegas venezuelanos não têm como fazer: "Quando o sr. entrega o cargo a um sucessor?".

    Chávez desatou a falar, sem dizer nada, até confessar que não quer largar o osso: "Sei lá". Por falar em encher linguiça, foi exatamente isso que o Brasil e a Venezuela fizeram ontem. (págs. 1 e A2)

    Paraguai reforça presença militar na fronteira

    O governo reforçou a presença militar em Pedro Juan Caballero, onde senador sofreu atentado; 150 soldados foram deslocados para ajudar a polícia local. Mais dois brasileiros foram presos na cidade. (págs. 1 e A15)

    Senado atuará na disputa por internet rápida

    Operadoras de celular e empresas de TV por assinatura disputam a tecnologia Wimax, que permite a oferta de banda larga sem fio, até agora não liberada pela Agência Nacional de Telecomunicações. O Senado criou grupo de trabalho para acompanhar o assunto, relata Elvira Lobato. (págs. 1 e B8)

    Economia grega pode precisar de até € 120 bilhões

    Aumentou o consenso de que os € 45 bilhões oferecidos à Grécia pela União Europeia e pelo FMI são insuficientes. Após reunião com o Fundo, parlamentares da Alemanha citaram o valor de € 120 bilhões como "o mínimo necessário". A quantia representa metade da dívida do país. (págs. 1 e B1)

    Equilíbrio: Conselho da Europa quer proibir pais de dar palmada nos filhos (págs. 1 e 3)

    Editoriais

    Leia "Atentado no Paraguai", sobre ataque a senador; e "Sem discriminação", acerca de adoção por casal homossexual. (págs. 1 e A2)

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    O Estado de S. Paulo

    Manchete: Planilha do caixa dois de Arruda cita 'Sarney'

    Sem especificar qual Sarney, texto escrito em parte pelo ex-governador mostra valores e as letras 'PG'

    Um documento do caixa dois da campanha de José Roberto Arruda (DEM) ao governo do Distrito Federal lista o nome "Sarney", informa Leandro Colon. Não se sabe a quem da família o nome se refere. A anotação, manuscrita, foi feita pelo próprio Arruda, comprova perícia feita a pedido do Estado. À frente de "Sarney", o documento registra uma quantia e o quanto teria sido pago: "250/150 PG". Segundo a perícia, as letras "PG" foram escritas pelo tucano Márcio Machado, um dos arrecadadores do caixa dois e que, depois de vencida a eleição, virou secretário de Obras. (págs. 1 e Nacional A4)

    Família Sarney nega envolvimento

    O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), disse, por meio de assessoria, que não se envolveu com a política do Distrito Federal desde que deixou a Presidência e que sempre se alinhou com adversários de José Roberto Arruda. Já o empresário Fernando Sarney, filho do senador, negou relação financeira com o ex-governador, segundo seu advogado. (págs. 1 e Nacional A4)

    Por 8 a 0, Copom eleva juro em 0,75 ponto

    Comunicado divulgado após a reunião enfatiza que objetivo da decisão de aumentar a Selic foi ‘assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas’

    Para tentar reduzir o ritmo de crescimento da economia e afastar o risco de descontrole da inflação, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu, por 8 votos a 0, elevar o juro básico da economia (Selic) em 0,75 ponto porcentual, para 9,50% ao ano. É a primeira alta desde setembro de 2008, quando a crise global se acentuou. No mercado, analistas esperavam a elevação nesse nível, mas a aposta numa alta mais forte só passou a prevalecer nos últimos dias, após afirmações do presidente do BC, Henrique Meirelles, nesse sentido. A alta deve ser a primeira de um ciclo em que o juro deve subir pelo menos 3 pontos nos próximos meses. O breve comunicado do Copom divulgado depois do encontro afirma que a medida serve "para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas". Segundo a Fiesp, o Copom tomou a decisão depois de sofrer uma pressão incomum do mercado financeiro. (págs. 1 e Economia B8)

    9,5% ao ano é a taxa Selic que está em vigor no mercado após a reunião de ontem

    Foto legenda: Polícia ocupa mais seis morros no Rio

    Policial conversa com criança durante operação no Morro do Borel, no Rio. PM ocupou ontem 6 morros na Tijuca para instalação de unidades de polícia pacificadora. Comandante do Bope disse que traficantes fugiram para o Complexo do Alemão. (págs. 1 e Cidades C4)

    Patente cai e Viagra terá genérico a partir de junho

    O Superior Tribunal de Justiça decidiu ontem que a patente do Viagra, medicamento para disfunção erétil, será quebrada em junho. Para Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos), a decisão do STJ deve permitir a chegada de cópias do Viagra no mesmo mês. A Pfizer, fabricante do Viagra, entendia que a patente valia até junho de 2011. Em nota, o laboratório disse que "acata" a decisão, embora discorde, e ainda pode recorrer. (págs. 1 e Vida A18)

    Ajuda à Grécia pode chegar a € 120 bilhões

    O reequilíbrio das contas da Grécia vai custar à União Europeia e ao FMI entre € 100 bilhões e € 120 bilhões em três anos - ou até 50% a mais do que o previsto no plano de socorro anunciado pela UE. (págs. 1 e Economia B1)

    Bandidos levam 21 mil armas de empresas

    Dados da Polícia Federal mostram que, desde 2004, 21.240 das 97.549 armas de fogo registradas em nome de empresas de segurança privada e de transporte de valores em São Paulo foram roubadas ou furtadas. (págs. 1 e Cidades C1)

    'Meu coração está com Dilma', diz Hugo Chávez (págs. 1 e Nacional A11)

    MP rastreia destino das remessas da Universal (págs. 1 e Vida A20)

    Notas & Informações: Um vexame europeu

    A Europa fracassou no primeiro grande teste de cooperação e permitiu um assustador agravamento da crise iniciada em Atenas. (págs. 1 e A3)

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    Correio Braziliense

    Manchete: Viagra genérico está liberado a partir de junho

    STJ determina que a patente do remédio mais conhecido para tratamento de disfunção erétil vença este ano, e não em 2011, como pretendia o laboratório fabricante. A decisão atende a reivindicação do governo e abre caminho para a venda de medicamentos mais baratos. Redução de preço pode chegar a 50% (págs. 1 e 11)

    Moradia suspeita

    Promotores investigam denúncias de fraude em programas habitacionais e suposto tráfico de influência de aliado de Batista das Cooperativas (págs. 1, 29 e 30)

    Pandora: MP cerca Eurides Brito e Brunelli

    O Ministério Público pediu a indisponibilidade de imóveis, carros e aplicações de Eurides Brito e Júnior Brunelli, protagonistas dos vídeos que implodiram o governo Arruda. Promotores cobram R$ 4,3 milhões da deputada da bolsa e R$ 5,3 milhões do ex-distrital autor da oração da propina. (págs. 1 e 34)

    Imposto de Renda: Cuidado para não cair na malha fina

    A dois dias do prazo final para entrega das declarações — termina amanhã, às 23h59 —, cerca de 17,7 milhões de pessoas já acertaram as contas com a Receita Federal — faltam ainda 6,3 milhões. Especialistas apontam os sete principais erros cometidos pelos contribuintes. (págs. 1 e 21)

    Cartão de crédito: Taxa de juro já chega a 628% ao ano

    Após 19 meses o Banco Central voltou a elevar a Selic: com o aumento de 0,75 ponto, os juros básicos no país atingiram os 9,5%. Mas o segmento de cartões, que agora terá maior controle do governo, pratica índices que alcançam os 18% por mês para clientes que pagam o mínimo do crédito rotativo. (págs. 1 e 14 a 17)

    Crime da 113

    Laudo desmonta versão da 1ª DP: chave encontrada na casa de suspeitos havia sido recolhida pela polícia no apartamento dos Villela. (págs. 1 e 32)

    É só atraso

    Viagens interrompidas e panes frequentes são queixas constantes de usuários do metrô. Há casos até de descarrilamento. (págs. 1 e 33)

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    Valor Econômico

    Manchete: Fundos populares já são superados pela poupança

    Apesar de o patrimônio dos fundos de investimento estar se expandindo a olhos vistos - apenas nos três primeiros meses do ano, a captação somou R$ 22,9 bilhões -, as aplicações realizadas pelos pequenos investidores diminuem, perdendo espaço para os segmentos de alta renda, fundos de pensão ou mesmo empresas. Muitas vezes relegados a segundo plano pelos bancos, os fundos populares já são superados pelo saldo das cadernetas de poupança.

    Antes da crise, em dezembro de 2007, os fundos dedicados ao varejo somavam R$ 293 bilhões de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Passados mais de dois anos, em março deste ano, as carteiras destinadas aos pequenos investidores regrediram para R$ 282,9 bilhões. No mesmo período, o total investido em fundos cresceu 26,8%, de R$ 1,2 trilhão para R$ 1,5 trilhão. Os recursos aplicados em caderneta de poupança, por sua vez, registraram expansão de quase 40% no período, saltando de R$ 235,261 bilhões em dezembro de 2007 para R$ 327,885 bilhões em março. (págs. 1 e D1)

    Renner fará emissão inédita de dois cartões

    Ao obter as licenças da MasterCard e da Visa, a Lojas Renner tornou-se a primeira empresa não financeira do mundo autorizada a emitir esses cartões sem ter um banco por trás da operação. Mesmo antes de ter aval do Banco Central para criar o seu braço financeiro, a rede cumpriu as exigências tecnológicas e de gerenciamento de risco e recebeu a aprovação das bandeiras.

    Os cartões com o selo Renner já vêm sendo testados e começam a ser distribuídos em junho. O plano é, em um ano, chegar a 1 milhão de unidades internacionais, convertendo progressivamente a base de marca própria, de 16 milhões de cartões, disse ao Valor o diretor de serviços financeiros, Cláudio Burtet. Em cinco anos, espera-se acrescentar 5 milhões de cartões híbridos Visa e MasterCard, que funcionam como autêntico cartão de loja quando capturados na própria Renner (sem passar pelas redes das bandeiras e, portanto, sem pagar comissão) e que viram receitas financeiras quando usados na concorrência. Ano a ano, a Renner vem detectando menor participação do seu "private label" como principal forma de pagamento. (págs. 1, C1 e C3)

    Obama freia liberação de transgênicos

    A indústria de biotecnologia agrícola, cada vez mais frustrada ao ver o prazo de aprovação de novas sementes quase dobrar no governo Obama, começa a pressionar Washington para liberar suas invenções com mais agilidade. O gargalo no Departamento da Agricultura dos EUA, que autoriza o uso de transgênicos, atrasou o lançamento de produtos que podem ser alternativas às sementes da Monsanto. A lentidão ocorre no momento em que autoridades de regulamentação em potências agrícolas como Brasil, Argentina e China mostram mais entusiasmo pelas sementes transgênicas. O Brasil aprovou nove sementes em 2009, ante cinco no ano anterior. (págs. 1 e B15)

    Foto legenda: Álcool turbinado

    A Shell vai começar a vender no país etanol aditivado, desenvolvido pela empresa na Inglaterra especificamente para ser usado em carros flexfuel do Brasil, diz Emilio Gouvêa, diretor. (págs. 1 e B12)

    Executivos deixam o grupo de Eike

    Há quatro anos, Rodolfo Landim saiu da Petrobras para ajudar a criar o império de Eike Batista nas áreas de mineração, petróleo e construção naval. Agora, o executivo está deixando o grupo EBX em meio a informações sobre desentendimentos com Batista.

    A saída de Landim é a última de uma série de baixas nas empresas do grupo nos últimos dois anos. Grande parte dos executivos que formaram a mineradora MMX deixou a empresa no ano passado. Houve baixas também entre dirigentes da LLX, da área de logística, e na holding EBX. Questionado sobre a saída de tantos executivos, a assessoria de Batista respondeu que "a movimentação faz parte da renovação natural do quadro de profissionais". (págs. 1 e D3)

    Pfizer prestes a comprar o laboratório Teuto

    O grupo americano Pfizer está perto de fechar a compra do laboratório brasileiro Teuto, de Goiás, especializado em genéricos e que teve faturamento de cerca de R$ 300 milhões no ano passado. O Valor apurou que já foi concluída a auditoria e a definição do negócio deve ocorrer nas próximas semanas.

    Com a aquisição, a Pfizer poderá fabricar genéricos dos próprios remédios, notadamente o Viagra, cuja patente foi quebrada ontem no país pela Justiça. Outras companhias se interessaram pelo Teuto, além de fundos de investimentos. (págs. 1, B1, B11 e E1)

    Banco Central, presidido por Henrique Meirelles, eleva a taxa Selic para 9,5% ao ano (págs. 1 e C2)

    Matriz energética limpa

    A crise econômica, que reduziu o consumo de combustíveis fósseis, a duração do período chuvoso e a demanda por etanol fizeram as fontes renováveis ocuparem 47,3% da matriz energética do país, maior parcela desde 1992. (págs. 1 e A2)

    Desemprego em queda

    A taxa de desemprego no país ficou em 13,7% em março, ante 13% em fevereiro, segundo pesquisa da Fundação Seade e Dieese. Apesar da alta, é a menor taxa para o mês desde 1998. Em março de 2009, era de 15,1%. (págs. 1 e A4)

    Avanço dos lámen

    Após crescer 8,4% em 2009, as indústrias de massas instantâneas apostam em produtos mais elaborados e até em uma nova rede de restaurantes para incentivar o consumo. (págs. 1 e B6)

    Crescimento uniforme

    Motor do desenvolvimento do Estado, o porto de Suape atrai cada vez mais empresas para a Região Metropolitana do Recife, enquanto o governo adota incentivos no interior para evitar a concentração de renda no litoral. (pág. 1)

    Alta do níquel favorece a Vale

    Com alta de 42% no ano, o níquel tem melhor desempenho que o petróleo ou outras commodities metálicas e terá impacto significativo para mineradoras como a Vale, uma das maiores produtoras do mundo. (págs. 1 e B12)

    Horizontes da Airbus

    Com os países ricos em crise, a Airbus aposta na América Latina, especialmente no Brasil para crescer. A fabricante europeia estima que o país vai demandar 510 aeronaves com mais de cem lugares nos próximos 20 anos. (págs. 1 e B13)

    UE opta pelo carro elétrico

    A União Europeia definiu o carro elétrico, e não os veículos movidos a etanol ou biocombustíveis como prioridade em sua estratégia para aproximar o parque automotivo europeu das novas exigências ecológicas. (págs. 1 e B13)

    Demanda chinesa

    A importação chinesa de soja deve somar 45 milhões de toneladas no ano agrícola 2009/10, que termina em setembro, um aumento de 3,9 milhões de toneladas. (págs. 1 e B16)

    Lucro do Bradesco

    O Bradesco encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 2,1 bilhões, alta de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de crédito aumentou 10,4% em 12 meses. (págs. 1 e D6)

    Ideias

    Raquel Balarin: para a Vale, impacto do aumento do minério de ferro nos preços finais é muito pequeno. (págs. 1 e A2)

    Ideias

    Maria Inês Nassif: fim da candidatura, Ciro é a confirmação da hegemonia do PT sobre a esquerda. (págs. 1 e A8)
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    RADIOBRAS.