PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, agosto 28, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] 'SHOW' DA VIDA...











INDÚSTRIA DE BRINQUEDOS: EM TEMPOS DE 'RECALL'

Novidade no Brasil, recall é comum nos EUA. Cerca de 10 mil consumidores brasileiros já solicitaram a troca dos brinquedos que constam na lista do recall da Mattel, iniciado há duas semanas. No total, cerca de 850 mil brinquedos precisam ser recolhidos. A Gulliver, a partir de setembro, recolherá outros 35 mil brinquedos da linha Magnetix. O processo, novo no Brasil, já é comum nos Estados Unidos. Naquele país, de dezembro do ano passado até hoje, cerca de 40 milhões de brinquedos entraram em processo de recall.
Gulliver eleva número de brinquedos em recall. A Gulliver corrigiu de 35 mil para 49.674 o número de brinquedos Magnetix que devem ser trocados a partir do dia 1º de setembro. Segundo a empresa, o aumento se deve a ''''levantamentos mais detalhados'''' que foram feitos. Os brinquedos contêm pequenos ímãs que se soltam e podem ser engolidos. A lista completa está no site www.gulliver.com.br. A fabricante de brinquedos Gulliver informou ontem que fará, a partir de 1º de setembro, a troca de 15 tipos de brinquedos da linha Magnetix que têm ímãs que podem se descolar. Ao todo, cerca de 35 mil unidades estão sujeitas a problemas. O produto, fabricado na China pela empresa canadense.
África do Sul faz recall de 20 milhões de camisinhas. O ministério da Saúde da África do Sul determinou um recall de milhões de preservativos com defeito distribuídos como parte de um programa governamental. A companhia que produziu os preservativos teria supostamente subornado um funcionário público para conseguir a certificação da qualidade do produto. Todos os anos, o governo sul-africano distribui centenas de milhões de preservativos numa tentativa de controlar tanto a taxa de natalidade quanto a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis. O ministério da Saúde está agora recolhendo 20 milhões desses preservativos, produzidos pela companhia Zalatex.

ROBERTO JEFFERSON: [In:] E O 41º ?


Inconformado com o fato de ter passado de da condição de denunciante à de denunciado no caso do mensalão, Roberto Jefferson (PTB-RJ) esmera-se agora na desqualificação do trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público, as duas instituições que levaram o STF a declará-lo réu, numa ação penal em que irá responder pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Jefferson é especialmente cáustico nas referências ao procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza. “Tenho muita desconfiança de homem que fala fino e não olha no olho do interlocutor”, diz ele, ironizando o timbre de voz delgado do chefe do Ministério Público Federal. “Por trás daquele ar episcopal, daquela fala clerical, esconde-se o marketing de um papa-hóstia.”
O deputado cassado diz afirma que, em contraposição ao aparente destemor de incluir numa mesma denúncia 40 personagens, o procurador demonstrou tibieza no trato com o chefe do Executivo: “Ficou faltando o Ali Babá na denúncia. Ele não teve coragem de denunciar o Lula”. Curiosamente, Jefferson é, hoje, presidente de um partido (PTB) que continua associado ao consórcio governista. Jefferson diz, de resto, que Antonio Fernando baseou sua denúncia apenas naquilo que ele revelara quando decidira implodir, em 2005, o sistema de cooptação política engendrado pela cúpula do PT. “Ele não aprofundou as coisas que eu revelei.” Diz que, “como testemunha do processo, poderia dar uma contribuição muito maior”. Para o ex-deputado, a denúncia levada ao Supremo é uma peça marqueteira. “Fala-se em corrupção passiva, mas não são indicados os corruptores. Quem deu dinheiro ao Marcos Valério? Só o Banco Rural? Só a Visanet? Claro que não. Tem empreiteiro, tem banco. Essa gente não apareceu”. Sobre o seu caso específico, Jefferson diz: “Não sou corrupto passivo. Admito que digam que houve crime eleitoral. Corri o risco de receber do PT recursos sem recibo. Não me rebelaria se fosse processado por esse motivo. Mas não recebi mensalão. Não recebi dinheiro para influir na minha bancada, para votar a favor do governo.” Na opinião de Jefferson, o Brasil está submetido a um “Estado policial”. Critica a utilização “desmedida” que a PF faz da ferramenta do grampo telefônico. Quanto ao Ministério Público, acha que o procurador-geral deveria ser eleito, “como ocorre na América (EUA)”. Afirma: “Os promotores se dizem representantes da sociedade. Mas quantos votos tiveram para ser agentes da sociedade?” “Daqui a pouco”, diz o ex-deputado, “vão substituir a eleição para a Câmara e o Senado por um concurso público. Os promotores e os delegados de polícia acham que podem representar a sociedade na base da decoreba. Decoram o Código Penal e prestam um concurso para a vida inteira. Um congressista eleito com um milhão de votos não vale nada, comprou o voto, é vagabundo. Isso está ruim. É preciso perguntar à sociedade se ela quer ser governada por delegado de política e procurador da República”. Não há dúvida de que o Ministério Público e a PF cometem lá os seus excessos. Mas é preciso convir que, nos últimos anos, a sociedade vem atribuindo mais respeitabilidade a essas duas instituições do que a um Congresso imerso em escândalos que vão do mensalão à máfia das sanguessugas, das verbas públicas desviadas para usinas de malfeitorias como a Gautama ao Renangate. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

STF/NOMEAÇÃO: SAI PERTENCE, ENTRA DIREITO.

Lula nomeia Carlos Alberto Direito para o Supremo Tribunal Federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na manhã desta terça-feira o ato de indicação do ministro Carlos Alberto Direito para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Direito deixará, assim, o Superior Tribunal de Justiça. Ele vai assumir a vaga de José Paulo Sepúveda Pertence.
Lula havia decidido nomear Direito na quinta-feira passada, mas recuou porque sofreu fortes pressões --inclusive do ministro da Justiça, Tarso Genro, que era contrário à indicação. O motivo: Direito é muito ligado ao lado mais conservador da Igreja Católica e isso incomodaria parte do governo. Ele deve tomar posse até o dia 6 de setembro. Eliane Cantanhêde é colunista da Folha

STF/MENSALÃO: PROMESSAS & DEVERES

Marco Aurélio Mello diz que mensalão não vai acabar em pizza

Após o quarto dia de julgamento das denúncias dos 40 acusados de mensalão, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que as acusações não vão acabar em pizza. "Nós não estamos no âmbito de uma pizzaria", afirmou ele, negando o risco de prescrição dos crimes. Na opinião do ministro, a conclusão do processo criminal deve ocorrer em, no máximo, três anos. Já o ministro Celso de Mello garantiu que o julgamento dará o retorno que a sociedade deseja. Segundo ele, a Suprema Corte vem provando que a população precisa acreditar nas leis e na Justiça. "Ninguém, ninguém, está acima da Constituição e das leis da República, eventuais transgressores das leis criminais serão objeto persecução por parte do Ministério Público, respeitadas as garantias constitucionais", afirmou o ministro Celso de Mello. Em seguida, Mello afirmou que "é preciso reconhecer que os cidadãos desta República têm direito a um governo honesto. Tem direito a legisladores probos, a administradores honestos e a juízes incorruptíveis". Para o ministro Eros Grau, o julgamento mostra que "o Poder Judiciário está cumprindo seu dever com a dignidade que se impõe" a ele. Na sua opinião, as sessões transcorrem bem. "O Poder Judiciário tem cumprindo com rigor a sua função." Nesta segunda-feira, os ministros julgaram as denúncias envolvendo os partidos políticos acusados de envolvimento com o mensalão --PP, PL, PTB, um integrante do PMDB e o PT. A partir das 10h desta terça-feira, o STF retomará o julgamento. Ainda devem ser julgadas as denúncias individuais, como as que envolvem o publicitário Duda Mendonça e a sócia Zilmar Fernandes, acusados de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A expectativa é que os ministros encerrem amanhã o julgamento.
Confira a lista dos denunciados que já viraram réus e os crimes a que responderão:
João Paulo Cunha - corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato;Marcos Valério - corrupção ativa (3x), peculato (3x), lavagem de dinheiro;Cristiano Paz - corrupção ativa (3x), peculato (3x), lavagem de dinheiro;Ramon Hollerbach - peculato (4x), corrupção ativa, lavagem de dinheiro;Henrique Pizzolato - peculato (2x), lavagem de dinheiro, corrupção passiva;Luiz Gushiken - peculato;Kátia Rabello - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;José Roberto Salgado - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;Vinícius Samarame - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;Ayanna Tenório - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;Simone Vasconcelos - lavagem de dinheiro e corrupção ativa;Geiza Dias dos Santos - lavagem de dinheiro e corrupção ativa;Rogério Tolentino - lavagem de dinheiro e corrupção ativa;Anderson Adauto - lavagem de dinheiro (2x) e corrupção ativa;Paulo Rocha - lavagem de dinheiro;Professor Luizinho - lavagem de dinheiro;João Magno - lavagem de dinheiro;Anita Leocádia - lavagem de dinheiro;José Luiz Alves - lavagem de dinheiro;Pedro Henry - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;José Janene - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Pedro Corrêa - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;João Cláudio Genu - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Enivaldo Quadrado - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Breno Fischberg - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Carlos Alberto Quaglia - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Valdemar Costa Neto - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Jacinto Lamas - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Bispo Rodrigues - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;Antonio Lamas - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha;Roberto Jefferson - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;Romeu Queiroz - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;Emerson Palmieri - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;José Borba - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;José Dirceu - corrupção ativa;José Genoino - corrupção ativa;Delúbio Soares - corrupção ativa

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Outro diretor da Anac pede demissão e adia saída de Zuanazzi. BRASÍLIA - O diretor de Segurança Operacional, Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), coronel-aviador Jorge Brito Velozo, já mandou avisar ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que entrega, às 11 horas desta terça-feira, 28, sua carta de renúncia ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. Velozo foi indicado para o cargo na agência pelo ex-comandante da FAB Luiz Carlos Bueno por ter um perfil mais técnico e poder colaborar na transição do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC) para a Anac.

RENAN CALHEIROS: [EU] SÓ ACREDITO "LENDO"

Oposição quer voto aberto do relatório sobre Renan

Os partidos de oposição vão pressionar o Conselho de Ética para que o voto no colegiado seja aberto na sessão que analisará a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e o senador Sérgio Guerra (PE), que deve assumir a presidência nacional do PSDB no fim do ano, defenderam ontem a abertura dos votos. Ambos avaliam que a sessão secreta poderia funcionar como uma estratégia favorável à absolvição de Renan, acusado de ter contas pessoais - como a pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento - pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior. Renan também responde a outros dois processos no conselho: o de supostamente ter beneficiado a cervejaria Schincariol junto ao INSS e à Receita e a de ter usado laranjas na compra de duas rádios e um jornal em Alagoas. Justamente no DEM está hoje a maior concentração de votos indefinidos do conselho que podem pender a favor de Renan: os senadores Heráclito Fortes (PI), Romeu Tuma (SP) e Adelmir Santana (DF). Os outros dois indefinidos do conselho são do PT: Eduardo Suplicy (SP) e Augusto Botelho (RR).''' 'Até ontem não se falava em sessão com voto secreto. Tudo isso é muito suspeito'''', criticou Guerra. ''''Esse é um caso rumoroso. Toda a opinião pública está observando. Impõe-se o voto aberto'''', acrescentou Agripino.Os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), dois dos três relatores do caso Renan, também defendem o sistema de voto aberto. O terceiro relator, Almeida Lima (PMDB-SE), defende a absolvição de Renan, mas não declarou sua posição sobre o sistema de votação .''''Há precedente no Senado de voto aberto e fechado. Portanto, não existe impedimento para que essa votação seja aberta'''', afirmou Casagrande. ''''A votação do caso de Luiz Estevão (DF) foi fechada. E a dos senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PR-ES)e Serys Slhessarenko (PT-MT), por conta do escândalo da máfia dos sanguessugas, foi aberta'''', ilustrou Casagrande. Estevão foi cassado.Marisa tem defendido votação aberta, assim como Suplicy, que ainda não decidiu seu voto. Marcelo de Moraes, Christiane Samarco e Ana Paula Scinocca, do Estadão.

STF/MENSALÃO: OS "MOSQUETEIROS" VIRARAM RÉUS?

Dirceu, Delúbio e Genoíno agora são réus no STF

BRASÍLIA - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) seguiram o relator, Joaquim Barbosa, e decidiram por unanimidade abrir ação penal por corrupção ativa contra José Dirceu (deputado cassado e ex-ministro da Casa Civil), Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT), José Genoino (deputado federal e ex-presidente do PT). Já Silvio Pereira se livrou de processo no STF, que não vê indícios para denunciá-lo por peculato e corrupção ativa. Falta o STF analisar a acusação por formação de quadrilha contra Silvinho e os outros petistas. Também por corrupção ativa, o STF decidiu abrir ação contra o núcleo operacional e financeiro: o publicitário Marcos Valério de Souza e seus sócios Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Valério e seu grupo respondem ainda por lavagem de dinheiro e o publicitário por corrupção ativa e peculato. Outro personagem importante no escândalo, o deputado cassado Roberto Jefferson - que denunciou a existência do mensalão - também será alvo de ação penal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Após quase oito horas de sessão, a presidente do STF, ministra Ellen Gracie decidiu encerrar os trabalhos às 20h40 para retomar o julgamento da admissibilidade de ação penal contra os 40 do mensalão nesta terça-feira, às 10 horas. Com as decisões desta segunda, são ao todo 37 réus. Faltam o publicitário Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes. Silvio Pereira se livrou de acusação por enquanto. Procurado, Dirceu, o homem forte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse, por meio de sua assessoria, que não vai se pronunciar nesta segunda-feira sobre a decisão dos ministros do Supremo. Na decisão sobre o caso de Genoino, o deputado só responderá por corrupção ativa em relação ao PTB.O relator recusou a denúncia quanto à prática em relação ao PL e ao PMDB. Ainda nesta segunda-feira, o STF julgou a admissibilidade de denúncias analisando o envolvimento no mensalão de partido por partido. São eles: PP, PL, PTB e parte do PMDB. Contra Jefferson, os ministros decidiram por unanimidade abrir ação penal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também foi aceita a denúncia contra Emerson Palmieri (ex-tesoureiro do PTB) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e contra o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto por corrupção ativa. De acordo com a denúncia, o PTB teria recebido R$ 20 milhões do PT em troca de apoio político. Também foi aberta ação penal contra o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Bispo Rodrigues (ex-deputado) e os irmãos Jacinto Lamas (ex-tesoureiro do partido) e Antonio Lamas. Rodrigues responderá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Costa Neto e Jacinto por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. E Antonio apenas por lavagem de dinheiro. O PL mudou de nome para PR no ano passado após fusão com o Prona. À época, Costa Neto era presidente nacional do PL e líder do partido na Câmara. Segundo a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ele ocupava "o topo da estrutura" no PL, e designava os irmãos Lamas para receber os valores acertados com o PT no mensalão. E recebeu aproximadamente R$ 10,8 milhões reais a título de propina do esquema. Ainda de acordo com a denúncia do procurador-geral, o Bispo Rodrigues também recebeu "vantagem indevida" do núcleo do publicitário Marcos Valério em troca de apoio político aos projetos de interesse do governo no Congresso. É apontado com beneficiário de R$ 150 mil, em dezembro de 2003. Sobre os políticos do PP, os ministros do STF tornaram réus os políticos do PP José Janene (ex-deputado), Pedro Corrêa (ex-deputado), Pedro Henry (deputado) e João Cláudio Genu (ex-assessor do partido). Os três vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia do procurador-geral, em 2003 e 2004, José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú receberam aproximadamente R$ 4,1 milhões a título de propina para dar sustentação ao governo no Congresso. O tribunal também acatou, no último bloco partidário do caso, por unanimidade, a denúncia contra o ex-deputado José Borba (PMDB-PR) por corrupção passiva. Segundo trecho da denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, lido por Barbosa: "Toda a estrutura montada por José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino e Sílvio Pereira tinha entre seus objetivos angariar ilicitamente o apoio de outros partidos políticos para formar a base de sustentação do governo federa. Nesse sentido, eles ofereceram e, posteriormente, pagaram vultosas quantias à diversos parlamentares federais, principalmente os dirigentes partidários, para receber apoio político do PP, PL, PTB e parte do PMDB". E continuou dizendo que os petistas: "valeram-se dos serviços criminosos prestados por Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos e Geiza Dias". O relator afirmou que "cada denunciado teria, em menor e maior escala, o domínio dos atos praticados". Ainda segundo a denúncia, além dos pagamentos que foram comprovados por documentos obtidos no Banco Rural, "é preciso registrar que vários repasses foram efetuados diretamente por Marcos Valério e Simone Vasconcelos sem qualquer registro formal, ainda que rudimentar". O procurador-geral aponta Dirceu, informou Barbosa, como quem autorizava Delúbio e Silvinho a selarem acordos nas reuniões com líderes dos partidos. Jefferson, em todos os depoimentos, aponto Dirceu como criador do esquema do mensalão. Segundo o deputado cassado, Dirceu se reunia com ele para discutir os repasses. Ainda segundo depoimento de Sandra, assessora de Dirceu, era comum que os líderes partidários freqüentassem a Casa Civil para discussão de assuntos políticos. Barbosa ressaltou também depoimento de Jefferson, que consta da denúncia do procurador-geral, dizendo que Genoino não tinha autonomia para "bater o martelo", decisões tinha de ser ratificadas pela Casa Civil. "No Conselho de Ética, Jefferson disse que depois de ouvir Dirceu, ele chegou à conclusão que foi ele quem ensinou Delúbio, Silvinho a mentirem", disse o relator com base na denúncia. Até sexta-feira, o STF aceitara abertura de processo contra 19. Entre eles, o ex-ministro Luiz Gushiken, o publicitário Marcos Valério e seus sócios, o deputado petista João Paulo Cunha e dirigentes do Banco Rural. Na própria sexta-feira, o "núcleo central" obteve uma importante vitória. Barbosa rejeitou a denúncia de crime de peculato - uso de bens públicos para proveito próprio - contra Dirceu, Genoino, Delúbio e Sílvio. Os nove ministros seguiram seu voto. Agora, os quatro petistas ainda correm o risco de serem processados por corrupção ativa e formação de quadrilha. No julgamento, eles se defendem de maneira isolada. Estadão.