PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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terça-feira, junho 03, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] ''CAI, CAI BALÃO..."






[Homenagem aos chargistas brasileiros].

ENERGIA vs. ALIMENTOS: IND. AUTOMOBILÍSTICA vs. GOVERNOS

Secretário-geral da ONU pede que produção de alimentos seja duplicada até 2030

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu durante seu discurso perante a Cúpula da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) em Roma que a produção de alimentos seja duplicada até o ano de 2030 para superar a atual crise mundial.
Durante a abertura do evento Ki-moon exigiu que se passe das palavras à ação e pediu um consenso mundial para a utilização dos biocombustíveis, assim como outras medidas para atenuar a crise na oferta de alimentos. O principal diretor da ONU lembrou que existem 850 milhões de pessoas famintas no mundo, e que o Bird (Banco Mundial) previu que esse número pode aumentar em cem milhões nos próximos anos caso não sejam tomadas as medidas necessárias conter o problema. "Todos os senhores conhecem a severidade e a escala da atual crise mundial. As ameaças são óbvias", disse o secretário-geral aos delegados dos 191 países que participam da cúpula. No entanto, ele destacou que a reunião é uma oportunidade para revisar as políticas, que devem tanto "responder imediatamente aos altos preços" quanto "aumentar a segurança alimentar mundial a longo prazo".
Assistência e restrições
Entre as medidas receitadas por Ban para alcançar esses objetivos, destacou o aumento da assistência, por meio da ajuda em comida, vales e dinheiro, e o ajuste do comércio e das políticas fiscais para minimizar as restrições e as tarifas à importação.
Por esse motivo, rejeitou as limitações impostas às exportações por alguns países, que podem "distorcer os mercados e aumentar os preços". Ban pediu a suspensão dessas restrições às exportações a todas as nações que as impuseram.
Também pediu que o ajuste do comércio e das políticas fiscais sobre a agricultura esteja ligado a uma rápida resolução das negociações na Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), e a um maior investimento na agricultura de todo o mundo.
O secretário-geral da ONU calculou em entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões o esforço anual que deverá ser realizado pelos países em desenvolvimento e pelos doadores para poder dobrar a produção mundial de alimentos.
Politização
Ontem, durante sua chegada à Roma, Ki-moon advertiu que o aumento dos preços dos alimentos pode provocar outras crises com efeitos negativos sobre o crescimento econômico, o progresso social e inclusive a segurança política no mundo.
Os governos deixaram de lado "decisões difíceis e subestimaram a necessidade de investir em agricultura", disse o secretário-geral, acrescentando que hoje está se "pagando o preço" dessa atitude. Além disso, o sul-coreano expressou preocupação com a "excessiva politização" na discussão da crise. Em visita ao Brasil, noticiada pela BBC, Ki-moon disse que deve-se "evitar que uma excessiva politização do tema impeça medidas que são necessárias para melhorar a produção e o abastecimento de alimentos". Mais de 30 chefes de Estado discutirão em Roma os fatores que estão causando a alta do preço dos alimentos, que chegou a gerar crises políticas e violência em alguns países. Vários fatores são associados ao aumento --alta do preço do petróleo, aumento da produção dos biocombustíveis, especulação, queda da cotação do dólar e crescente demanda por alimentos em países emergentes. No entanto, não existe um consenso dentro da FAO sobre o peso de cada um dos fatores.
da Efe, em Roma; da Folha Online - 0306.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Entrevista coletiva de Lula na FAO é cancelada

A entrevista coletiva que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concederia nesta terça-feira (3) em Roma foi cancelada. Segundo a assessoria do Planalto, o motivo foi um atraso na entrevista coletiva do chefe de governo espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, que acontecia no mesmo local onde seria realizada a de Lula. Com o atraso, de acordo com o Planalto, não havia mais tempo para a entrevista antes da partida do presidente para o Brasil.
Etanol e alimentos
O presidente esteve em Roma para a Conferência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Em discurso nesta terça, ele voltou a defender a produção brasileira de etanol e criticou os países que atribuem ao Brasil e às plantações de cana-de-açúcar a responsabilidade pela crise nos alimentos no mundo. "Esse comportamento não é neutro nem desinteressado. Os biocombustíveis não são os vilões. Vejo com indignação que muitos dos dedos que apontam contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e carvão. muitos dos que responsabilizam o etanol – inclusive o etanol da cana-de-açúcar – pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos países mais pobres e dos consumidores de todo o mundo", criticou o presidente.

G1, SP. 0306.

AMAZÔNIA LEGAL: 'LEGAL´ É DESMATAR...


Em um mês, área desmatada na Amazônia equivale à cidade do Rio

O desmatamento acumulado dos últimos nove meses na Amazônia já superou em 15% o acumulado de 12 meses do ano anterior. Foram 5.850 km2 derrubados entre agosto de 2007 e abril de 2008, comparado a 4.974 km2, entre agosto de 2006 e julho de 2007 - período pelo qual se calcula a taxa anual de destruição da floresta.
Só no mês de abril, o programa de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) identificou 1.123 km2 de desmatamento - área equivalente à cidade do Rio, com 1.182 km2. Em março, o sistema havia detectado só 145 km2 de floresta cortada ou degradada. A diferença deve-se em grande parte à menor cobertura de nuvens em abril (53%) do que em março (78%), o que permitiu que o satélite "enxergasse" muitas áreas que já estavam desmatadas, porém escondidas sob as nuvens. Os números, divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), confirmam a tendência de aumento da devastação registrada desde o fim de 2007, após três anos consecutivos de queda. Os cálculos foram feitos com base em imagens de satélite do Deter, que identifica áreas desmatadas ou com floresta em estágio avançado de degradação acima de 25 hectares. O Inpe não tem como determinar em que mês uma área foi desmatada, apenas o momento em que o corte foi detectado. "Não podemos dizer que houve aumento de março para abril, porque as condições de detecção foram diferentes. O que podemos dizer é que há um processo de degradação crescente e isso nos preocupa muito", disse o diretor do Inpe, Gilberto Câmara." Isso significa que as medidas aplicadas pelo governo, apesar de duras, ainda não foram suficientes para frear o desmatamento", avaliou Adalberto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que também monitora o desmatamento na região. O calendário anual de monitoramento termina em 31 de julho, o que deixa menos de dois meses para que o governo consiga reverter essa alta. Além disso, a tendência é que a pressão aumente daqui para a frente, a medida que a diminuição das chuvas facilita o acesso ao interior da floresta, e que a redução das nuvens escancara o desmatamento dos meses anteriores. O Estado com a maior área desmatada em abril foi Mato Grosso, com 794 km2 . Em abril, apenas 14% do Estado estava coberto por nuvens, comparado a 69% em março. Roraima aparece em segundo lugar, com 284 km2 desmatados e só 18% de cobertura de nuvens em abril. Rondônia, que esteve 95% visível para o satélite, desmatou 34 km2. Já o Pará, onde o desmatamento costuma ser alto, ficou quase que totalmente encoberto durante os dois meses. Por isso, aparece com apenas 1,9 km2 desmatado em março e 1,3 km2, em abril.Cerca de 17% da Amazônia já foi desmatada nos últimos 20 anos - 4 milhões de km2, área equivalente aos territórios de Minas Gerais, Rio e Espírito Santo. Na média, segundo Câmara, isso equivale a um campo de futebol destruído a cada 10 segundos. "Colhe-se o que se plantou", disse o diretor da organização Amigos da Terra, Roberto Smeraldi. "Você aumenta a exportação de ferro-gusa com carvão de floresta nativa, triplica os frigoríficos, titula ocupações de até 1.500 hectares, licencia obras ilegais e ainda não cobra as multas: depois espera o quê? Considerando que só há dados sobre Mato Grosso e Roraima, a tendência é de termos um ano entre os piores, voltando à casa dos 20 mil km2 (desmatados por ano)." Em 2006-2007, o desmatamento foi de 11.224 km2 segundo o Prodes, programa que calcula a área total de corte raso, incluindo áreas menores do que 25 hectares, não vista pelo Deter.
Herton Escobar e Simone Menocchi, Estadão. 0306.