PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, novembro 17, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] TUDO AS ''ESCURAS''...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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BRASIL/ENERGIA: ENERGIA LIMPA?

A energia da cana pode fortalecer o sistema elétrico

Autor(es): Marcos Sawaya Jank
Valor Econômico - 17/11/2009

No planejamento do setor elétrico, a bioeletricidade da cana deve ser vista como importante fonte de geração

A Copa do Mundo de futebol em 2014, a Olimpíada em 2016 e o crescimento do país acima da média mundial nos próximos anos são eventos que exigirão mais planejamento e um modelo de produção de energia elétrica suficiente para garantir qualidade de abastecimento frente à crescente demanda. Um modelo que, mesmo diante de ocorrências imponderáveis como o último apagão, ocorrido na semana passada, seja capaz de minimizar seus efeitos.

No Brasil, as últimas décadas têm sido marcadas pela "geração centralizada" de energia elétrica a partir da construção de grandes centrais hidrelétricas distantes dos principais centros de consumo, o que demanda pesados investimentos em expansão dos sistemas de transmissão de energia. O apagão da semana passada decorreu de falhas precisamente em um dos grandes "linhões" de Itaipu.

Ocorre que vários países têm buscado diversificar a sua matriz elétrica e reduzir riscos de blecautes por meio da "geração distribuída", próxima aos centros de consumo, dando preferência às energias renováveis, com baixa emissão de gases de efeito estufa. Um bom exemplo foi a Olimpíada de Pequim de 2008, garantida por centrais de geração distribuída, que conferiram maior credibilidade ao sistema no que tange à continuidade de fornecimento de eletricidade.

O Brasil conta com 434 usinas sucroalcooleiras, todas elas autosuficientes em energia graças à produção de vapor por meio da queima de bagaço de cana em caldeiras. Porém, somente 20% das usinas (88 unidades) comercializam os seus excedentes de energia elétrica no mercado, sendo 54 centrais de cogeração exportando energia elétrica para a rede dentro do estado de São Paulo (61% do total) e 34 centrais em outros 11 estados brasileiros.

Trata-se de uma fonte típica de geração descentralizada, instalada ao lado do principal centro de consumo de eletricidade do país, que têm correspondido adequadamente às crescentes exigências de confiabilidade do sistema elétrico brasileiro. Além disso, a bioeletricidade é uma fonte de energia renovável com características altamente complementares à fonte hídrica (a produção ocorre no período de seca para o sistema elétrico, de abril a novembro no Centro-Sul), fruto de projetos baseados em tecnologia nacional e realizados com prazos reduzidos de instalação e operação. Isso sem contar que a bioeletricidade apresenta nítidas vantagens ambientais, pois seu nível de emissões é praticamente nulo em comparação com as demais fontes termelétricas convencionais, como o carvão mineral, o óleo combustível e o gás natural.

A reserva potencial de bioeletricidade adormecida nos canaviais brasileiros é imensa. Estima-se que, se conseguíssemos aproveitar plenamente toda a biomassa de cana disponível no país, seria possível exportar para a rede elétrica um volume de energia da ordem de 10.000 MW médios até a safra 2017-18, o que equivale a uma usina do porte de Itaipu. Somente no estado de São Paulo, a reserva de cana permitiria exportar 4.800 MW médios para a rede em 2017-18, valor 20% superior ao hoje gerado em todo o complexo da Companhia Energética de São Paulo (Cesp).

A bioeletricidade da cana deveria ser considerada de forma expressa e definitiva no planejamento do setor elétrico, como importante fonte de geração distribuída para tornar o sistema menos vulnerável ou dependente de grandes obras estruturantes de geração e de transmissão, reduzindo os riscos de blecaute ao facilitar o restabelecimento e a estabilização do sistema. Ao mesmo tempo, ela certamente ajudará a cumprir os ambiciosos compromissos de redução de gases de efeito estufa que os governos Federal e Estadual estarão levando para Copenhague este ano.

Porém, a tarefa de extrair essa imensa reserva de energia elétrica dos canaviais brasileiros não depende apenas da boa vontade dos empresários do setor. É preciso uma programação regular de leilões específicos para essa fonte, se possível começando já no princípio de 2010, e com especial atenção para projetos de modernização de instalações de usinas mais antigas (chamadas de retrofits), principalmente no Estado de São Paulo.

Além disso, é fundamental encontrar soluções definitivas para os graves problemas de conexão que têm dificultado a decisão de investimento por parte dos empreendedores.

Inspirando-se em Harry Markowitz, ganhador do prêmio Nobel de economia em 1990, pode-se afirmar que um planejamento de leilões de energia focados na diversificação das fontes de suprimento é o mecanismo mais apropriado para que riscos de falta ou falhas no suprimento de energia sejam diluídos de forma consistente. As grandes obras de geração hidrelétrica e transmissão são importantes, mas seria desejável ao mesmo tempo aprofundar a diversificação na direção da geração descentralizada, de pequeno e médio porte, com balanço ambiental positivo e próximo aos grandes centros consumidores.

APAGÃO ELÉTRICO: A CULPA É DO ''DISJUNTOR''...

Apagão com autógrafo

Autor(es): Wilson Figueiredo
Jornal do Brasil - 17/11/2009

RIO - Já não é necessário o brasileiro, no caso de escapar ileso ao previsível, bater à porta do sobrenatural para saber se está condenado a render-se ao que – seja o que for – o espera de braços abertos. É que as consequências continuam respeitando as causas que as trazem ao mundo, como acaba de demonstrar o último apagão assinado em baixo por ninguém menos que a pré-candidata Dilma Rousseff à sucessão presidencial no (cada vez mais) próximo ano. Já o presidente Lula ficou na dele: invisível e mudo enquanto outros tergiversavam ou se omitiam. O mais apressado foi o ministro Tarso Genro, para quem foi “um exagero considerar isto um apagão” em 18 estados da Federação. Depois que os dois ministros se esborracharam, Lula manifestou-se insatisfeito com as versões meteorológicas. Quer mais. Acertou na mosca, qual seja, a própria candidata.

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Não se pode dizer que a ex-ministra de Minas e Energia tenha melhorado sua imagem no episódio. Ao contrário. Precisou de 48 horas para reencontrar o fio do raciocínio e vir a público assim que as luzes foram acesas, para declarar, com empáfia burocrática, que, “para o governo, este episódio está encerrado”.

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Não está.

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Não adianta pensar que a candidatura a imunize diante das implicações oblíquas de frases que ficam soltas fora do contexto. Lula foi ao ponto. O apagão é consequência e se, eventualmente, vier outra vez a faltar luz antes da eleição, o eleitor – eterno inconveniente – vai se lembrar. Não deixaram de ser desconsideração por parte da pré-candidata a indiferença pelo eleitor e a ideia fixa no governo anterior que, se não está morto, faz muito bem este papel de se recusar a ressuscitar antes da hora. Um apagão de três horas, com amplitude federal, não se joga no lixo. Para a opinião pública, o apagão não é uma cortina de fumaça.

Dilma falou com o sotaque de ex-ministra de Minas e Energia porque o atual titular da pasta foi mais reticente do que convincente, mas os dois bateram cabeça em vão (ela para sustentar o sofisma de que blecaute e apagão são diferentes). Ela e ele plantaram apenas suspeitas de que há maior conveniência em esconder do que em revelar o que está por trás (e por dentro) do novo apagão. Ficou o estímulo à suspeita de que, mesmo que mal comparando, debaixo do angu tem carne. De tudo que Dilma disse, com modulação de campanha, sobrou a ressalva de que o Brasil “não está livre de blecautes”. Tem o toque de ameaça velada.

Depois de 48 horas, entre a volta da luz e a volta da dona Dilma ao palanque em que passou a morar, o brasileiro tão cedo esquecerá que – conforme ela mesma anunciou – não se repetirá o que se viu e o que não se viu na noite de terça-feira, 10 de novembro de 2009: “Não estamos livres de blecautes”. Estes são para o consumidor o reles e contundente apagão, o aumentativo genérico insubstituível em português ou na grafia nacional da inglesa black out. Não consta que haja um diminutivo de apagão. Ao dar seu “bom-dia, Brasil”, a ministra prometeu que “não vai ter mais apagão”, o que não é suficiente porque ela nega que tenha sido apagão o que deixou o Brasil no escuro por três horas naquela noite tenebrosa. Apagão era no governo passado, neste é o anglicismo blecaute, sem nada a ver com o cantor que dava o grito de abertura do Carnaval no Rio. Lula perdeu a oportunidade de citar, depois de Freud, o velho Chacrinha, para quem “no Brasil nada se cria, tudo se copia”.

O Brasil poderia se dar por feliz se fosse só esta a diferença entre os governos FHC e Luiz Inácio, mas há outras que o tempo se encarregará de mostrar se perdurar o áspero fundo eleitoral que se desenha. Dilma não quer polêmica em torno de assunto que, para ela, está resolvido com uma palavra que veio para ficar, ainda que seja difícil o eleitor entender o que na vida diária separa blecaute de apagão. Dilma quer saber de campanha, não de política – porque “não é por aí” e “não me interessa”. Por onde, então? Qual a razão para despolitizar a questão da energia? Tem governo? Então tem política em jogo. Não havendo apagão (ela insiste que não foi apagão), a Rousseff quer separar o que a imprensa, no seu modo de entender, misturou para confundir a opinião pública, que abriu os olhos na escuridão mas não viu a ministra durante o blecaute. “Nós (...) não controlamos as chuvas, raios e ventos”, declarou como se desembarcasse da Arca de Noé. Por que não criar um ministério meteorológico? O novo apagão guarda no escuro verdades que valem tanto quanto mentiras verossímeis, mas ainda longe de verdadeiras. A Rousseff tenta ser o trovão que precede as fatalidades históricas.

Wilson Figueiredo é jornalista.

GOVERNO LULA/DILMA/LOBÃO: ''POR QUE ESSA BOCA TÃO GRANDE?"

Para fugir do apagão, PT quer arrastar os tucanos
Ação para blindar a ministra





Autor(es): Alana Rizzo
Correio Braziliense - 17/11/2009



Secretário executivo de Minas e Energia comandará grupo de trabalho do apagão. Tentativa do governo é despolitizar debate.



Adauto Cruz/CB/D.A Press - 11/11/09

Edison Lobão com Márcio Zimmerman, secretário executivo da pasta, o homem de confiança da ministra Dilma no setor de energia

A agenda do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para esta semana comprova que o discurso do governo de evitar a politização do apagão elétrico é — na prática — uma tentativa de blindar o responsável pela pasta. O peemedebista é considerado despreparado para esclarecer os motivos do problema que atingiu 18 estados na semana passada. Durante entrevista coletiva, chegou a declarar que o “assunto estava encerrado”. Logo depois, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu declarações no sentido contrário. A assessoria de imprensa do ministro não confirma se ele irá atender aos convites de parlamentares para participar de audiências públicas e de reuniões no Congresso. A justificativa é a de que ainda não foi feito nenhum pedido oficial. Ontem, a Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou requerimento de convite de Lobão e para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, além de outras 18 pessoas ligadas ao setor elétrico. Não foi definida data para a audiência e o requerimento estabelece que serão realizadas duas audiências a fim de discutir o apagão. Hoje, o ministro participa de reunião do recém-criado grupo de trabalho que vai acompanhar os estudos e as análises das causas do blecaute, assim como propor medidas que aumentem o grau de segurança do sistema de fornecimento de energia. Apesar de ser responsável pelo Comitê de Monitoramento do Sistema de Energia, que se reúne mensalmente, Lobão não ficou com a coordenação do grupo. O secretário executivo do ministério, Márcio Zimmerman, é quem irá comandar os trabalhos. Homem de confiança de Dilma, Zimmerman é técnico e já ocupou a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério. O relatório do Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre o apagão poderá ser apresentado no encontro marcado para as 10h. Já amanhã, o ministro cumpre agenda intensa com autoridades internacionais. Na pauta, nada de apagão. Na quinta, Lobão deve participar de reunião no Senado. Nem mesmo os senadores confirmam o encontro. E só na sexta, o assunto volta para as mãos do ministro num encontro do comitê de monitoramento. A estratégia do governo é entregar para o corpo técnico do ministério, das concessionárias e das agências ligadas ao setor a tarefa de esclarecer sobre os motivos do apagão e destrinchar as medidas que serão adotadas para evitar novos blecautes. São eles, além do Operador Nacional do Sistema, quem têm, de acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, propriedade para falar sobre o assunto. “Esse tema precisa de esclarecimento técnico. O presidente (Lula) tem cobrado isso. E a outra coisa é que não politize o tema porque só vai trazer outros elementos para a discussão que não ajudam o Brasil e nem o sistema energético”, disse Padilha, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Social, no Palácio do Planalto, reforçando que também não cabe à ministra Dilma, que ocupou a pasta, falar sobre o assunto.
Tempo
O ministério divulgou ontem nota apontando que o apagão de energia foi provocado por curtos-circuitos. De acordo com o texto, os curtos provocaram o desligamento de três linhas de alta tensão que transportavam energia da usina de Itaipu e do sistema Sul. O ministério reafirma que o incidente foi causado por chuvas e ventos intensos e que com a perda da usina de Itaipu e do fornecimento da Região Sul, outras usinas também foram desligadas automaticamente na Região Sudeste — a mais afetada.
Trecho de relatório
Relatório enviado por Itaipu Binacional ao Ministério Público Federal ontem mostra que a usina hidrelétrica paralisou por 25 minutos a trasmissão de energia na tarde do apagão que afetou 18 estados, no último dia 10. No documento, divulgado pela Rádio CBN, Itaipu informa que “às 13h31 houve o desligamento automático da linha de 76,5 kv Ituberá/Tijuco Preto 02, supostamente causado por descarga atmosférica, sendo ligado às 13h56 após análise das proteções atuadas”.
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BANCO CENTRAL: DEMISSÕES E ''CALA A BOCA''

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DIRETOR DO BANCO CENTRAL É SUBSTITUÍDO POR NOME DO BB
TORÓS CAI APÓS REVELAR BASTIDOR DO BC

Autor(es): Fernando Nakagawa
O Estado de S. Paulo - 17/11/2009

O Banco Central (BC) informou ontem à noite que o diretor de Política Monetária, Mário Torós, deixou o cargo. Para seu lugar, o presidente do BC, Henrique Meirelles, indicou Aldo Luiz Mendes, que ocupou, entre 2005 e 2009, a vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do Banco do Brasil. Atualmente, preside a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, subsidiária do BB. Em nota, o BC informou que a mudança ocorreu "a pedido" de Torós e "por motivos pessoais". A intenção dele de deixar a instituição já havia sido declarada internamente há alguns meses. Mas, como informou o Estado no fim de semana, o processo foi acelerado nos últimos dias após Torós ter concedido polêmica entrevista ao jornal Valor Econômico, na qual revelou os bastidores do combate à crise no País. Normalmente avesso à imprensa, Torós detalhou à publicação a reação do governo brasileiro à crise e divulgou dados sigilosos. Também afirmou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, contribuiu para a disparada da moeda americana no auge da crise. Segundo Torós, o ministro disse, em uma entrevista, que o Brasil não venderia dólares das reservas. Fontes da Fazenda negam. Recentemente, outro episódio colocou Mantega e Torós em lados opostos. Preocupado com a forte valorização do real, o ministro queria que o BC intensificasse a política de compra de dólares para as reservas. Torós argumentava que, em vez de desvalorizar o real, a compra de mais dólares o valorizaria. Isso porque os investidores se sentiriam mais seguros para investir no Brasil por causa de um "colchão" ainda maior. Embora Torós fosse hierarquicamente inferior a Mantega, tinha voz ativa na administração de reservas porque, dentro do BC, era o responsável por elas. As declarações de Torós desagradaram ao próprio BC. Houve desconforto porque ele teria divulgado fatos que não poderiam ser levados ao público, como a troca de e-mails com Meirelles. No mercado, prevaleceu a percepção de que o diretor usou a entrevista como um balanço de sua gestão e uma forma de mostrar sua importância no enfrentamento da crise. Para pessoas do BC, "vender" essa imagem é importante para Torós retornar à iniciativa privada.Há, agora, a expectativa de que a saída de Torós pode ser a primeira de uma série. Além do próprio Meirelles que pode deixar o cargo em março para disputar as eleições, os diretores de política econômica, Mário Mesquita, e de liquidações, Gustavo do Vale, também teriam informado a intenção de deixar o BC brevemente.Mesquita, no entanto, assegurou ao presidente do BC que permanecerá no cargo enquanto Meirelles estiver à frente da instituição, ou seja, deixará o cargo se e quando Meirelles se afastar do BC.
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BANCO CENTRAL: ''ESCREVEU NÃO LEU, PAU..."

BC: diretor que contou falha de Mantega cai
Diretor do BC que revelou falha de Mantega cai

Autor(es): Patrícia Duarte
O Globo - 17/11/2009

Após Mário Torós dizer que ministro tornou pública informação estratégica na crise, banco anuncia sua substituição.

BRASÍLIA e RIO. Sob uma enxurrada de críticas do Ministério da Fazenda e de integrantes da cúpula do Banco Central (BC), o diretor de Política Monetária da instituição, Mário Torós, teve sua saída da instituição anunciada ontem, três dias após escancarar os bastidores da atuação do governo na crise internacional, que se agravou em setembro de 2008. Para seu lugar, foi indicado o atual presidente da empresa de seguros Aliança do Brasil, Aldo Luiz Mendes, com extensa atuação no setor público e na área de finanças.
O nome de Aldo Mendes será levado oficialmente hoje pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, ao presidente Lula para aprovação. Em seguida, terá de receber o aval do Senado.
Até lá, Torós fica no cargo — mas como “figurante”.
A saída de Torós possivelmente será acompanhada por duas outras trocas na direção: Meirelles, que se prepara para voltar à política nas eleições de 2010, deverá sair em abril e ser sucedido por Alexandre Tombini, atual diretor de Normas e um dos principais interlocutores do BC no governo.
O outro a se despedir deverá ser Mário Mesquita, diretor de Política Econômica.
Em tom de despedida, Torós fez retrospectiva da crise.
Mas a forma abrupta pela qual Torós saiu — em nota, o BC só informou que foi a “pedido, por motivos pessoais” — deve atrasar os planos de Mesquita. A avaliação é que é preciso baixar a poeira e mostrar que a diretoria do BC está consolidada.
A saída de Torós vinha sendo articulada há tempos, uma vez que o diretor não escondia a vontade de voltar à iniciativa privada e de ficar perto da sua família, em São Paulo. Ele assumiu a diretoria em abril de 2007. Mas a demissão foi precipitada pelas declarações bombásticas que deu em entrevista ao jornal “Valor Econômico” na sexta-feira da semana passada.
Torós abriu e-mails trocados com Meirelles e colegas de diretoria; disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tornou públicas informações estratégicas para segurar o câmbio na crise, em outubro de 2008; e ainda revelou que a presidência do BB foi avisada de que o banco Votorantim passava por problemas — a instituição teve 49% vendidos ao BB meses depois.
Também pegou mal o fato de ter excluído do “time de combate à crise” Alexandre Tombini.
Tombini, segundo interlocutores, foi uma importante cabeça no grupo que articulou o enfrentamento da crise, com acesso a outras esferas do governo, como o Ministério da Fazenda.
Ele e a cúpula do BC consideraram as declarações “inadequadas e mentirosas”, abrindo uma crise na instituição.
Meirelles, que ficou muito irritado com Torós, não sabia da entrevista. E foi à procura de um substituto. Mendes, que é funcionário de carreira do Banco do Brasil, já vinha sendo sondado há alguns meses pelo BC. Com ampla experiência no mercado de capitais — era vice-presidente de Finanças do BB até abril — aceitou o convite ontem.
Mendes não tem ligações políticas, mas foi braço direito de Antonio de Lima Neto quando este era presidente do BB. Durante a crise, Lula não gostou da atuação da estatal e demitiu Lima Neto para colocar no seu lugar Aldemir Bendine. Mendes, então, se afastou e aceitou a presidência da Aliança do Brasil — empresa controlada pelo BB.
Ele sempre foi elogiado pelo mercado por sua postura séria e técnica ao conduzir os negócios da estatal. Mendes encabeçou, por exemplo, as negociações do BB na compra da Nossa Caixa.
Antes do anúncio de sua demissão, Torós participou de um seminário no Rio para comemorar os 30 anos do sistema Selic do BC e da Anbima, mas se recusou a dar entrevistas. Em sua apresentação, fez uma retrospectiva da atuação do BC na crise, em tom de despedida: — Conseguimos mostrar que podemos utilizar instrumentos monetários do Brasil para mostrar a resiliência da economia e fazer com que aproximemos o sistema financeiro do BC do centro real da economia. Esse foi o grande teste pelo qual o BC passou, e acho que conseguimos atingir nossos objetivos.
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GOVERNO LULA/ITAIPÚ: APAGÃO ELÉTRICO (''Hacker'' ou não-"Hacker'', eis a questão...)

Hacker invadiu sistema da ONS dois dias após apagão


Por Redação Yahoo! Brasil, com Agência Estado

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou nesta segunda-feira que um hacker demonstrou que havia uma vulnerabilidade no sistema administrativo do órgão na última quinta-feira, dois dias após o apagão. Ainda nesta tarde, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que um curto-circuito foi responsável pelo apagão que atingiu 18 Estados brasileiros na noite do último dia 10.
Segundo a assessoria de imprensa do ONS, não houve nenhuma invasão na rede operativa do sistema, que é acionada por comando de voz, e o ocorrido não teve relação com o blecaute do dia 10.
O programa '60 Minutes', da rede americana CBS, citou, no último dia 8, dois dias antes do blecaute, fontes anônimas afirmando que os dois dias de apagão no Espírito Santo, em 2007, foram provocados por hackers que atacaram a companhia que controla o sistema de energia. Segundo a rede, hackers também teriam sido responsáveis por outro pequeno apagão no Rio de Janeiro em janeiro de 2005.
De acordo com algumas versões, eles estariam tentando extorquir dinheiro da empresa que controla o sistema de transmissão de energia. Funcionários do governo e a Furnas Centrais Elétricas negaram a informação.
Na segunda-feira, porém, o site da revista americana 'Wired' informou que o apagão de 2007 foi na verdade resultado da negligência na manutenção de duas linhas de transmissão. Segundo o site, a informação tem como base relatório de agências do governo e outros órgãos que investigaram o incidente por mais de um ano.
Curto-circuito
Um boletim publicado na tarde desta segunda-feira no site do MME apontou um curto-circuito como o responsável pelo apagão da noite do último dia 10. Segundo a nota, no dia do blecaute, pouco após as 22 horas, curtos-circuitos próximos à subestação de Itaberá, no interior de São Paulo, provocaram o desligamento de três linhas de alta tensão que transportavam energia da usina de Itaipu e do sistema Sul.
"Com a perda da Usina de Itaipu e do fornecimento da Região Sul, outras usinas também foram desligadas automaticamente na Região Sudeste, a mais afetada por essas ocorrências", explica o comunicado.
O comunicado lembrou que foi criado um grupo de trabalho, coordenado pelo MME, para acompanhar a análise das causas do apagão e buscar medidas que "aumentem o grau de segurança e confiabilidade do sistema interligado de fornecimento de energia elétrica".
O comunicado ainda reforçou que aqueles que tiveram aparelhos elétricos danificados pela interrupção do fornecimento de eletricidade poderão solicitar o ressarcimento do prejuízo às concessionárias locais de distribuição, no prazo de 90 dias.
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

17 de novembro de 2009

O Globo

Manchete: Primeira queda de energia foi 9 horas antes do apagão

ONS constatou problema um minuto antes de raio cair

Relatório enviado ao Ministério Público Federal, preparado por técnicos da Usina de Itaipu, mostra que raios caíram na região de Itaberá (SP) levando ao desligamento da primeira linha de transmissão às 13h31m. Ou seja, nove horas antes do apagão que atingiu 18 estados e o Paraguai no dia 10. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ordenara, um minuto antes, que Itaipu reduzisse a geração de energia até 19h15m, quando a usina voltou a operar. Mas nada disso impediu o blecaute às 22h13m. O governo mudou de estratégia e agora aceita que a ministra Dilma Rousseff vá ao Congresso falar do apagão. (págs. 1, 19 e 20)

Charge Chico: Novo conto, curto, de grossa fada:
-Seu Lobão, por que, prum apagão tão grandão, uma explicação tão pequeninha?
-Ô Chapéu, vai perguntar pra vovozinha!

Avalanche de lama mata e fecha estrada

A concessionária CRT informou que permanecerá interditado até a tarde de hoje um trecho da Rio-Teresópolis, onde um deslizamento de terra atingiu dois carros e matou três pessoas de uma mesma família na noite de anteontem. Com a Rio-Teresópolis fechada, as opções são a Rio-Friburgo (RJ-116) e a Petrópolis-Teresópolis (BR-495). (págs. 1 e 10)

Foto legenda: Uma máquina trabalha removendo a terra que desceu de uma das encostas da BR-116 (Rio-Teresópolis), matando três pessoas de uma mesma família perto do quilômetro 90

Foto legenda: A cratera que provocou a interdição da toda a Rua Santa Clara, em Copacabana, em virtude das chuvas

CNJ fará devassa na devassa de cartório

Três juízes indicados pelo Conselho Nacional de Justiça farão nova inspeção no 15º Ofício de Notas do Rio. O objetivo é investigar as razões da devassa iniciada no estabelecimento pelo corregedor do Tribunal de Justiça do Rio, Roberto Wider, depois que o cartório suspendeu o pagamento de 14% de seu faturamento bruto ao escritório do lobista Eduardo Raschkovsky. (págs. 1 e 3)

BC: diretor que contou falha de Mantega cai

No primeiro dia útil após a publicação de entrevista em que revelava bastidores do governo na crise e contava que o ministro Mantega dera ao mercado informação estratégica, o diretor de Política Monetária, Mário Torós, deixou o BC. (págs. 1 e 21)

Obama critica a censura na China

Respondendo a perguntas de estudantes chineses, em encontro que foi transmitido pela internet mas não pela TV, o presidente Barack Obama criticou a censura e defendeu a liberdade de informação como valor universal. (págs. 1 e 25)

ANJ pede regras iguais para sites e jornais

A ANJ e a Abert defenderam que sites noticiosos sejam obrigados a cumprir o que determina a lei para jornais, revistas, rádios e TVs. Pela Constituição, os sites só poderiam ter, no máximo, 30% de capital estrangeiro. (págs. 1 e 9)

Lula cobrará metas para clima de ricos (págs. 1 e 27)

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Folha de S. Paulo

Manchete: IPTU de SP vai aumentar até 60% no ano que vem

Kassab envia projeto à Câmara hoje; segundo ele, alta é 'necessidade'

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), anunciou alta de até 60% no Imposto Predial e Territorial Urbano da cidade no ano que vem. O projeto será encaminhado hoje à Câmara, onde Kassab tem maioria, e precisará ser aprovado pelos vereadores até o fim do ano para valer em 2010.

A última revisão geral do IPTU foi em 2001. No mês passado, a Folha revelou que a prefeitura estudava novo reajuste de acordo com a valorização imobiliária de cada região nos últimos oito anos. Estudo preliminar indica que a maior alta seria de 357%, na rua Barão de Ladário, no Brás. (págs. 1 e C1)

Foto legenda: Chuva fatal

Carro atingido na rodovia Rio-Teresópolis por um deslizamento que matou pai, mãe e a filha de 6 meses; já são seis os mortos por soterramentos provocados por temporais no Estado do Rio, onde quatro municípios decretaram situação de emergência (págs. 1 e C7)

Foto legenda: Raízes expostas

Tronco de árvore que faz parte de instalação sobre o desmatamento e o aquecimento global, em Londres; Lula afirmou que irá à cúpula do clima na Dinamarca e insistirá em um acordo (págs. 1 e A19)

BC começa mudanças na diretoria antes do previsto

Funcionário de carreira do Banco do Brasil e ex-presidente do conselho administrativo do fundo de previdência Previ, Aldo Mendes será diretor de política monetária do Banco Central.

A saída de Mário Torós deveria ocorrer em dezembro. Foi antecipada após entrevista em que revelou estratégias contra a crise.

Num artigo de 1993, Mendes colocou-se contra a independência do BC. (págs. 1 e B1)

Para conselho, empreiteiras erraram na obra do Rodoanel

Para o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) de São Paulo, as empreiteiras do Rodoanel erraram ao instalar as vigas de viaduto que desabaram sobre três carros na rodovia Régis Bittencourt na sexta.

Segundo o Crea, as cinco vigas tinham de ser colocadas de uma só vez. A Dersa, estatal que cuida da obra, disse considerar qualquer conclusão "prematura"; as empreiteiras afirmam estar apurando as causas. (págs. 1 e C4)

Emprego bate recorde, mas perde ritmo em outubro

O mercado de trabalho formal criou em outubro 230.956 vagas, a melhor marca para o mês desde 1992 - início da série histórica oficial sobre o emprego com carteira assinada.

O resultado, porém, mostrou desaceleração. O total de novas vagas em outubro é 8,6% menor que o de setembro. A previsão é que sejam fechados cerca de 200 mil postos no mês que vem, quando o mercado de trabalho formal se retrai. Pág.84

FERNANDO SAMPAIO
Desempenho é muito positivo em grandes setores

A evolução do emprego formal em outubro foi amplamente positiva. A exemplo de agosto e setembro, no mês passado o desempenho foi favorável em todos os grandes setores da economia, refletindo a melhora da confiança empresarial. Os resultados mais relevantes foram os da indústria (págs. 1 e B4)

8 envolvidos no mensalão estão entre favoritos na eleição do PT

A chapa do candidato favorito nas eleições do PT no próximo domingo, José Eduardo Dutra, abriga oito petistas envolvidos direta ou indiretamente no escândalo do mensalão, o maior da história do partido, em 2005.

Uma vitória expressiva de Dutra no primeiro turno da eleição abrirá espaço para que o ex-ministro José Dirceu e os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha, entre outros, assumam cargos na sigla. (págs. 1 e A9)

China censura fala de Obama contra censura (págs. 1 e A12)


Editoriais

Leia "Acidente no Rodoanel", que discute responsabilidades, e "Entrave em Copenhague", sobre pacto antiaquecimento. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Diretor do Banco Central é substituído por nome do BB

Novo diretor de política monetária tem pouca experiência na iniciativa privada

Mário Torós, diretor de Política Monetária do Banco Central, deixou ontem a instituição. O banco informou que a saída ocorreu “a pedido” do diretor e “por motivos pessoais”. Torós já havia manifestado a intenção de deixar o BC, conforme informou o Estado na edição de sábado. O processo foi acelerado por causa de entrevista polêmica concedida por Torós ao jornal Valor Econômico. Nessa entrevista, ele detalhou a reação do governo brasileiro à crise econômica e divulgou dados que eram guardados a sete chaves. Disse, por exemplo, que no auge da tensão causada pela crise o Brasil viveu uma corrida bancária e, em poucos dias, R$ 40 bilhões migraram dos pequenos e médios bancos para as grandes instituições. Também informou que o Banco do Brasil soube antecipadamente da saúde financeira fragilizada do Banco Votorantim, o que poderia ter dado vantagem à instituição federal para a compra de metade desse banco. Para substituir Torós deverá ser indicado Aldo Luiz Mendes, atual presidente da Companhia de Seguros Aliança, do BB. (págs. 1 e B1)

Brasil já criou mais de 1 milhão de empregos formais no ano

Com a criação de 230.956 postos de trabalho em outubro, o País bateu novo recorde na geração de empregos com carteira assinada. No acumulado, já foi criado 1,164 milhão de postos em 2009. Com as demissões sazonais de dezembro, o ano deve fechar com 1,1 milhão de empregos novos. (págs. 1 e B3)

Governo ainda espera um acordo climático

Um dia após Estados Unidos e China terem decidido adiar a fixação de metas de emissão de carbono, a ministra brasileira Dilma Rousseff disse, em Copenhague, ainda acreditar num acordo climático global na conferência marcada para dezembro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu, em Roma, que irá ao evento, já que "só a presença dos líderes poderá mudar alguma coisa". Países como França e Grã-Bretanha articulam um bloco de oposição a Washington e Pequim na questão climática. (págs. 1 e A17)

China censura fala de Obama sobre liberdade de informação

No primeiro dia de visita à China, o presidente Barack Obama defendeu a liberdade de informação e valores como participação política e liberdade religiosa. O discurso não foi transmitido pela TV nacional. Trechos sobre a importância da liberdade na internet foram retirados de sites. Obama disse que os EUA não têm intenção de conter a emergência chinesa. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Escolhidos - Obama com estudantes pré-selecionados pelo governo chinês: perguntas quase sempre refletiam ponto de vista oficial

Petrobras anuncia que está pronta para sair do Irã

A uma semana da chegada do presidente Mahmoud Ahmadinejad, a Petrobrás anunciou que prepara o encerramento de suas atividades no Irã. A estatal alega estar explorando poços que não são rentáveis. (págs. 1 e A4)

Filme sobre Lula agita Brasília

O Festival de Brasília começa hoje com a exibição de Lula, o Filho do Brasil. Mesmo sem ter visto o filme, muita gente já é contra ou a favor. (págs. 1 e D7)

Notas e Informações: O derretimento de Copenhague

Os brasileiros devem cobrar do presidente detalhes das ações para cumprir metas de redução de emissões. (págs. 1 e A3)

'Estado' sob censura há 109 dias (págs. 1 e A11)

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Jornal do Brasil

Manchete: Conferência do clima: Brasil lidera motim contra EUA e China

A manobra dos EUA e da China para esvaziarem a conferência sobre o clima, em Copenhague, gerou uma rebelião entre países que propõem metas de emissão de gases do efeito estufa. A reação ao boicote americano e chinês é liderada pelo Brasil em duas vertentes: de um lado os ministros Dilma Rousseff e Carlos Minc intensificaram um corpo a corpo diplomático junto à União Europeia, África e Ásia. Querem a adesão a um manifesto por medidas urgentes, a ser apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do outro a pressão via ONGs internacionais sobre o presidente Barack Obama. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Foto legenda: Ninguém assume a culpa

Tragédia na Rio-Teresópolis - Três pessoas de uma mesma família morreram, entre elas um bebê de 6 meses, em deslizamento de terra que destruiu um veículo no Km 90 da Rio-Teresópolis, na noite de domingo. A concessionária CRT, o DER e a administração do Parque Nacional da Serra dos Órgãos se acusam mutuamente. A estrada só deverá ser reaberta ao trânsito hoje de manhã. (págs. 1 e Cidade A10)

Ministro promete empregos em dobro

Ao anunciar que o Brasil atingiu a marca de 1,1 milhão de empregos gerados este ano, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse ontem que "a indústria vai crescer muito no próximo ano" e o país chegará a um saldo acumulado de 2 milhões de vagas preenchidas formalmente em 2010. (págs. 1 e Economia A17)

Câncer poderia ser mais prevenido

Se remédios para prevenir cardiopatias são muito usados, no caso de câncer, medicamentos que comprovadamente previnem a doença são ignorados. Caso da droga finasterida, que poderia evitar cerca de 50 mil casos de câncer de próstata por ano. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Coisas da política

Política no tempo da barbeiragem. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Otimista, Lindberg Farias já fala em vitória. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Lobão vai livrar Dilma de comentar apagão. (págs. 1 e A14)

Hildegard Angel

Vice José Alencar é um campeão da fé. (págs. 1 e B5)

Editorial

Discussão sobre drogas com os pés no chão. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Paul Krugman
Economista

Obama precisa alertar a China. (págs. 1 e A19)

Sociedade Aberta

Antonio Carlos Lemgruber
Ex-presidente do Banco Central

O ‘carry-trade’ e a festa do dólar. (págs. 1 e A16)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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