PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, julho 12, 2012

HORA EXTRA [In:] BINGO

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''NEM SEMPRE GANHANDO, NEM SEMPRE PERDENDO, MAS APRENDENDO A JOGAR...''

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Demóstenes responderá a procedimento administrativo quando retornar ao cargo de procurador do MP de Goiás



Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil
Brasília - Procurador de carreira, o ex-senador goiano Demóstenes Torres (sem partido) deverá enfrentar um procedimento disciplinar quando retornar ao cargo no Ministério Público de Goiás, do qual estava licenciado desde 1999.
Em nota divulgada na tarde de ontem (11), a Corregedoria-Geral do ministério informou que aguardava apenas a publicação da decisão do plenário no Diário do Senado para instaurar um procedimento disciplinar a fim de apurar se Demóstenes cometeu eventual falta funcional. Nenhum procedimento foi instaurado até então porque as acusações e suspeitas contra o ex-senador não atingiram sua atuação como membro do Ministério Público. A decisão do plenário está publicada na edição desta quinta-feira do Diário do Senado.
Acusado de ter beneficiado a organização criminosa supostamente comandada pelo empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Demóstenes teve o mandato cassado ontem (11) por quebra de decoro parlamentar. Foram 56 votos contrários à permanência dele no cargo, contra 19 favoráveis e cinco abstenções. Ele só poderá voltar a disputar eleições em 2027.
A licença de Demóstenes perde o efeito tão logo a decisão do Senado seja publicada. Caso reassuma o cargo de procurador, Demóstenes voltará a atuar na 27ª Procuradoria de Justiça, onde receberá um salário de R$ 22 mil, sem considerar os benefícios do cargo de procurador.
Além disso, mantido o vínculo com o MP-GO, Demóstenes continuará detendo foro privilegiado por prerrogativa de função. Assim, o processo do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá ser julgado pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Já se ele for desligado do ministério antes do julgamento, poderá ser julgado pela Justiça Federal em Goiás.
A Corregedoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público também está apurando o suposto envolvimento do procurador-geral de Justiça de Goiacute;s, Benedito Torres, com o grupo de Carlinhos Cachoeira. O procurador é irmão de Demóstenes
Edição: Talita Cavalcante

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(*) APRENDENDO A JOGAR. Elis Regina.
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''OS OUTROS SÃO OS OUTROS'' *

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(*) KIB ABELHA.
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RODA DA FORTUNA

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12/07/2012 - 03h00

Ueba! Pelaram o Debóchenes!



Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! O Demóstenes! Que depois que saiu do DEM virou Óstenes! O Debóchenes. Esse fez cocô na sala e limpou com o tapete.

Eu gosto dos senadores porque eles falam "peremptório". E "egrégia". Adoro "egrégia". "Egrégia" é tudo! Dicas de nomes de filhos! E adorei aquele senador que cita Sêneca e fala: "Nós não podemos se conformar". Rarará! E quantos senadores tem o Amapá, pelo amor de Deus?!

Eu já disse que o Debóchenes tem dois problemas: ético e estético! E a minha avó sempre dizia: "Não confie em ninguém com cara de coroinha". Descascaram a ética do coroinha. Ficou pelado! Rarará!

O destino do Debóchenes devia ser resolvido no videopôquer, no caça-níquel, na porrinha! No caça-níquel: "Deu três limões!". Cassado! "Deu dois sininhos e uma maçã." Perdoado!

Um amigo estava jogando num caça-níquel e apareceram três Demóstenes. E perguntou pro dono: "Seu Zé, o que eu faço? Deu três Demóstenes". "Paga uma propina e continua jogando." Rarará! E reparou que ele tá com cara de história em quadrinhos? Todos ficam assim! Viram charges! Rarará!

E "A Fazenda 5"? Aquele surreality show da Record? A lhama é a mais gostosa! E come de boca aberta igual a Angela Bismarchi! Que não come de boca fechada porque o botox não deixa. Não consegue fechar a boca! E a Gretchen saiu? Acho que levou um pé na bunda do marreco!

Como diz o humorista Marcio Ribeiro: depois de abandonar 16 maridos, Gretchen abandona "A Fazenda"! Pra procurar marido. Rarará! Ela teve abstinência matrimonial. E a bunda da Gretchen não é uma fazenda, é um latifúndio!

E agora o que o Debóchenes vai fazer? Criar uma dupla sertaneja em Goiânia: Cascatinha e Cachoeira! É mole? É mole, mas sobe! Ou como disse aquele outro: é mole, mas trisca pra ver o que acontece!

Os Predestinados! É que em São Carlos tem uma psicóloga: Sylvia PÂNICO! E uma amiga minha chamou um jardineiro pra fazer o orçamento do jardim do prédio e o nome dele era Jardinaldo. Rarará! O Jardinaldo virou jardineiro por força do destino, por falta de opção e conspiração dos astros. Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
José Simão
José Simão começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Entrou na Folha em 1987 e mantém uma coluna que considera um telejornal humorístico.

... ESTÁ EXPLICADO! (''Relationship-friendship'')



Decisão deve apressar o fim da CPI



Autor(es): Por Raymundo Costa | De Brasília
Valor Econômico - 12/07/2012

Com a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres, a tendência do Congresso é apressar o fim da CPI do Cachoeira. O Senado, pelo menos, considera que já cumpriu sua parte no escândalo político desencadeado por duas operações da Polícia Federal que investigaram o esquema criminoso do contraventor Carlos Augusto Ramos e sua infiltração no Congresso e nos governos estaduais e federal.
A CPI tornou-se um incômodo para os partidos, mas para os políticos é difícil declarar encerrada a investigação sem um bom pretexto. A comissão já convocou o empresário Fernando Cavendish, um dos sócios da Delta Construções, mas é rala a expectativa em relação a seu depoimento. Cavendish deve comparecer protegido por um habeas-corpus para não falar nada que possa incriminá-lo.
Falar, aliás, parece ser um mau negócio, como demonstrou a passagem do prefeito de Palmas (TO) pela a CPI: Raul Filho (PT) foi envolvido pelo interrogatório e acabou deixando escapar uma frase irrefletida e comprometedora: "Tive a infelicidade de ser filmado", disse, depois de reconhecer que errou ao negociar doação para a campanha e discutir ao mesmo tempo programas de governo com a construtora.
Com o Senado considerando que fez sua parte, a tendência é a CPI do Cachoeira perder força, até mesmo porque está sem rumo e os partidos aliados do governo acham que o PT está fazendo uso político da comissão.
O retrospecto recente da Câmara, em matéria de punição, é corporativo, como demonstra a absolvição de todos os deputados acusados de integrar o suposto esquema do mensalão. A exceção foram José Dirceu (PT) e Roberto Jefferson (PTB), cujos mandatos foram cassados ainda na legislatura que se encerrou em 1º de fevereiro de 2007.
Já era esperado que apenas o deputado Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) ficasse com a cabeça a prêmio. Além de ser tucano, é o que parece mais implicado no esquema de Cachoeira, segundo as investigações da PF. Praticamente todos os outros relacionados nas sindicâncias da Câmara foram isentados de culpa.
Os senadores consideram que esgotaram as providências que cabiam a eles: Demóstenes perdeu o mandato, ficou inelegível até 2030 e a Casa deu uma resposta à opinião pública. Também jogam para esfriar a CPI o recesso parlamentar, a campanha eleitoral e as eleições de outubro
Os próximos passos em relação a Demóstenes e ao esquema do contraventor Carlos Cachoeira cabem ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal, à Justiça Federal e assembleias legislativas e câmaras municipais, no caso dos governadores e prefeitos envolvidos.
O Senado condenou Demóstenes porque a situação do agora ex-parlamentar ficou indefensável e insustentável politicamente. Contra a cassação de Demóstenes votaram 19 senadores, praticamente o mesmo número de votos que teve a seu favor o empresário Luiz Estevão, o primeiro senador da República cassado em junho de 2000, por quebra de decoro parlamentar.
Luiz Estevão era acusado de desviar verbas para a construção da sede do TRT-SP, mas integrava um grande partido (PMDB) e mantinha boas relações de amizade em todos os partidos. 
Demóstenes, ao contrário, integrava um partido desidratado e que perdeu influência no Congresso, o Democratas (DEM), e era visto, entrem os colegas, como um senador arrogante. Os poucos amigos que fez nas outras siglas foram os "companheiros" de cruzada moral, que o abandonaram quando se tornou público que o senador goiano apenas encarnava um personagem.
O processo contra Demóstenes não foi partidário. Considerando-se os votos contrários, as abstenções e uma ausência, no limite pode-se dizer que 25 senadores foram contrários a cassação de seu mandato. Pelos mesmos critérios, a conta em favor de Luiz Estevão bate em 28 votos. Esse é mais ou menos o número de senadores que em hipótese alguma consideram aplicar a pena de perda de mandato, por quebra de decoro parlamentar, a um senador eleito, por considerá-la excessiva.
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LUZES DA RIBALTA



Léguas a percorrer



Dora Kramer
O Estado de S. Paulo - 12/07/2012
 
A cassação do mandato de Demóstenes Torres obviamente não piora, mas também não melhora a imagem do Senado que encerrou a carreira política de um de seus pares sem, contudo, quitar a imensa dívida que acumula com a sociedade.
Em pé, de braços cruzados, acompanhando a sessão com um quase imperceptível sorriso no rosto, Renan Calheiros era a materialização de uma evidência: Demóstenes não caiu em decorrência do rigor ético dos senadores, mas por um conjunto de circunstâncias para ele adversas.
Se o critério predominante fosse o zelo ao decoro parlamentar, Calheiros não teria assistido à cena em posição tão privilegiada
Assistiu porque foi absolvido a despeito de ter tido contas particulares (a pensão da filha) pagas por um lobista de empreiteira, de ter mentido apresentando a seus pares documentos falsos na hora da defesa.
Descontados os detalhes, na essência comportamento tão indecoroso quanto o de Demóstenes, cuja situação se diferenciou basicamente por dois fatores: ausência da rede de proteção – no caso de Renan extensiva do Palácio do Planalto à sustentação de um partido de peso imenso (PMDB) passando pelo receio reverencial de senadores intimidados – e a contradição entre o personagem que encarnava e as ações ocultas que executava.
Ativos importantes com os quais não contou o agora ex-senador. Disso, aliás, deu notícia em seu pronunciamento final recheado de sofismas. Numa desassombrada conversão à lei não escrita da boa convivência na Casa assumiu o que na visão dele foi seu "único erro". Qual? Ser "intolerante" com os demais, perceber que não vale a pena "buscar a fama" em cima do defeito alheio. Pediu perdão aos que "levianamente" ofendeu e a todos aconselhou: "Não entrem por esse caminho".
Como legado do processo deixa uma lição. A austeridade, ainda que estudada e presumida, não compensa.
Certamente não foi essa a intenção, mas quando se viu perdido por um Demóstenes Torres perdeu-se por mil, confessando que seu rigor ético era mesmo artificial, que almejava com ele notoriedade e que deveria ter-se preocupado menos com as causas que defendeu ao encarnar doutor Jekyll e mais com a tessitura dos laços de amizade que garantiriam proteção à sua face mister Hyde.
Foi-se Demóstenes, mas ficou o Senado às voltas com seu passivo. Suas excelências têm desde já uma chance de escolher se o aumentam ou o reduzem na decisão sobre o que fazer com o suplente do senador cassado.
Se valer o critério aplicado ao suplente de Joaquim Roriz, Gim Argelo, Wilder Pedro de Morais será recebido de braços abertos, não obstante seja acusado de ocultação de patrimônio à Justiça Eleitoral e tenha relações notórias com Carlos vulgo Cachoeira.
Calendas
Se já era difícil a Câmara dar continuidade ao trabalho do Senado que aprovou o fim do voto secreto, a cassação de Demóstenes Torres torna a hipótese ainda mais remota.
Saciados os apetites, arrefecerão as pressões e prevalecerá a alegação de que o voto sigiloso, afinal, não foi obstáculo para a cassação.
Lacuna
Lula, CUT, UNE e os demais sócios da versão de que em 2005 não houve um escândalo que revelou a existência de um esquema de cooptação de partidos e desvio de dinheiro público, mas um golpe "das elites" para derrubar o então presidente, todos incorrem em falha grave de roteiro.
Se não houve fatos, por que não denunciaram a conspiração? Lula, por exemplo, pediu desculpas. Isso antes de ir à televisão propagar a história de que o PT fez o "que todo mundo faz" e de usar a autoridade presidencial para defender o crime eleitoral como atividade corriqueira perfeitamente aceitável.
Daí a extemporaneidade das ameaças de manifestações contrárias ao curso (sem que se saiba qual será) do julgamento do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

COMO? REPETE!



DEMÓSTENES PERDE MANDATO E DIZ QUE RECORRE AO SUPREMO



EX-SÍMBOLO DA ÉTICA, DEMÓSTENES TORRES É CASSADO EM VOTAÇÃO SECRETA NO SENADO
Autor(es): RICARDO BRITO , EUGÊNIA LOPES
O Estado de S. Paulo - 12/07/2012
 

Três meses após dizer que era só "amigo do empresário" Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) foi cassado ontem sob a acusação de mentir a colegas, receber vantagens indevidas e usar o mandato para defender interesses do contraventor. Em votação secreta de três minutos, após quase três horas de sessão de julgamento, o painel do plenário apresentou o placar: 56 votos favoráveis à perda de mandato, 19 contrários e 5 abstenções. Apenas o senador Clóvis Fecury (DEM-MA) não estava presente, por motivo de licença.
Demóstenes fica agora proibido de disputar cargos públicos até 2027, pena imposta pela Lei da Ficha Limpa, da qual foi o relator.
O ex-líder do DEM, que se notabilizou pelo discurso em defesa da ética e chegou a sonhar com voos presidenciais em 2014, entrará para a história como o segundo senador a ter o mandato cassado por quebra de decoro no País - Luiz Estevão (PMDB-DF) perdeu o mandato em 2000, acusado de mentir sobre seu envolvimento em desvios da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo.
No oitavo discurso que fez em plenário desde a semana passada, o senador cassado chegou a pedir clemência. "Quem cassa senador é senador, não é a imprensa. Por favor, me deem a oportunidade de provar minha inocência. Não acabem com a minha vida, nem me deixem disputar outra eleição em 2030", afirmou.
No momento mais ousado do pronunciamento, de 35 minutos, alegou inocência e investiu contra o relator de seu processo no Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE). Ele lembrou que Costa foi absolvido pela Justiça no caso da chamada máfia dos sanguessugas, um esquema de desvio de recursos da época em que comandou o Ministério da Saúde. "Ele provou que era um homem honrado; por que a minha cabeça tem que rolar?", questionou.
Isolado. Primeiro a chegar ao plenário, Demóstenes permaneceu isolado praticamente durante toda a sessão que culminou com a cassação de seu mandato.
Uma espécie de "cordão de isolamento" foi formado, deixando-o afastado dos demais senadores. Apenas seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, ficou todo o tempo a seu lado. Poucos senadores se aventuraram a cumprimentá-lo - um deles foi Jader Barbalho (PMDB-PA). Apesar de o plenário estar cheio, o silêncio imperou na maior parte das três horas da sessão de cassação.
Conhecido na maior parte dos seus nove anos e meio de mandato por ser implacável na cobrança aos pares, Demóstenes chegou a pedir perdão, no discurso, a quem "levianamente" agrediu.
O senador Renan Calheiros (AL), líder do PMDB, permaneceu de braços cruzados durante o pronunciamento - Demóstenes havia pedido sua cassação em 2007 pela suspeita de ter contas pagas por um lobista de uma empreiteira. À imprensa Renan disse que o momento era "difícil". "É um constrangimento ter que julgar um colega", afirmou.
Credibilidade. Coube ao senador Randolfe Rodrigues (AP), do PSOL, partido que entrou com pedido de quebra de decoro contra Demóstenes em março, fazer uma das defesas mais enfáticas da cassação dele durante os debates. "O que está em jogo não é a condenação de conduta errônea. A votação de hoje é um sinal a milhões de brasileiros sobre a credibilidade de uma instituição centenária, fundamental para a democracia em nosso País."
Após a cassação, Demóstenes deixou rapidamente o plenário. Ele dará lugar ao engenheiro Wilder Pedro de Morais (DEM-GO), 44 anos. Ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira, Morais tem até 90 dias para tomar posse, a partir da publicação do decreto de perda de mandato de Demóstenes, previsto para sair na quinta.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


12 de julho de 2012
O Globo

Manchete: Senador que pôs o mandato a serviço de bicheiro é cassado
Demóstenes Torres vai a julgamento ainda com foro privilegiado por ser procurador em Goiás

Acusado de atuar no Congresso como lobista do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi cassado ontem pelo Senado por 56 votos a 19, com cinco abstenções. Demóstenes não foi salvo pelo voto secreto e se tornou o segundo senador cassado na Casa — o primeiro foi Luiz Estevão, em 2000, acusado de desviar verbas públicas. Demóstenes cultivava imagem de defensor da ética, mas não resistiu à investigação da PF mostrando que defendia interesses de Cachoeira, a quem chamava de Professor. Fica proibido de se candidatar até 2027. Membro do Ministério Público, mantém foro privilegiado para ser investigado no Tribunal de Justiça de Goiás. (Págs. 1, 3 a 11 e editorial “Cassação pressiona CPI do Cachoeira”)
Suplente já chega tendo que explicar patrimônio (Págs. 1 e 9)

Fotolegenda: Força na peruca
Após fazer sua defesa, Demóstenes recebe no telefone o apoio da afilhada, Larissa. (Págs. 1 e 4)

O último flash: amparado por seu advogado, o senador deixa o plenário após ser cassado. (Págs. 1)
Entrevista
Para Fernando Azevedo, cientista político, o Senado “cortou na carne” e reduziu danos à imagem. (Págs. 1 e 10)
Merval Pereira
A cassação é um primeiro e tímido passo do Congresso na busca da credibilidade perdida. (Págs. 1 e 4)
Brasil chega a seu juro mais baixo
Com a crise global, BC reduz a taxa básica em 0,5 ponto, para 8% ao ano

Diante do ritmo fraco do PIB brasileiro, o Banco Central decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano, o seu menor nível. Ao justificar o oitavo corte seguido, o BC disse que a economia global está frágil e há menor pressão sobre a inflação no Brasil. O juro também ao patamar mais baixo (2,3% ao ano), mas ainda é o terceiro maior do mundo. Com o novo corte, 3,5 milhões de pessoas que aplicam em fundos de investimento perdem para a caderneta de poupança. Segundo a Fiesp, a queda foi tímida. Para analistas, a Selic deve terminar o ano em 7%. (Págs. 1, 21 e 22 e Míriam Leitão)
Calote do brasileiro cresceu 19% este ano
A inadimplência do consumidor aumentou 19,1% no primeiro semestre do ano, em relação ao mesmo período de 2011, segundo estudo da consultoria Serasa Experian. Nos bancos, atingiu 22,1%. Economistas dizem que a renda do brasileiro está comprometida com dívidas caras (cheque especial e cartão de crédito) e de alto valor (veículos e imóveis). (Págs. 1 e 23)
Pacote da Espanha faz cortes de € 65 bi
Medidas são alvo de protesto e incluem reforma em aposentadorias, alta de imposto e redução de salário

Em meio a protestos de dezenas de milhares de pessoas em Madri, que acabaram entrando em choque com a polícia, o governo anunciou novas medidas de austeridade contra a crise, no total de € 65 bilhões. O pacote inclui aumento de impostos, cortes nos salários e benefícios do funcionalismo, redução de subsídios e auxílio-desemprego, além de reforma nas aposentadorias. Foram presos 17 manifestantes e 76 pessoas ficaram feridas. (Págs. 1 e 24)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Senadores cassam Demóstenes
Acusado de beneficiar Carlinhos Cachoeira, senador é o segundo a perder o cargo em 188 anos por quebra de decoro

Em sessão aberta, por meio de voto secreto, o Senado cassou, por 56 votos a 19, o mandato de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Ele é acusado de mentir sobre suas relações com Carlinhos Cachoeira e de usar o cargo para beneficiar o contraventor, preso desde fevereiro.

É a segunda vez em 188 anos que o Senado cassa um de seus membros por quebra de decoro — Luiz Estevão perdeu seu mandato em 2000. Demóstenes ficará inelegível até 2027. (Págs. 1 e Poder)

José Simão

Debóchenes pode agora criar a dupla Cascatinha e Cachoeira. (Págs. 1 e Ilustrada E11)
Bernardo Mello Franco

Ex-líder do DEM desmoralizou a moralidade no Congresso. (Págs. 1 e Opinião A2)

Janio de Freitas

Casa também perde; senador foi dos mais ativos e rigorosos. (Págs. 1 e Poder A7)
BC reduz juros, e Selic tem novo recorde de baixa
Com a piora do cenário externo e um semestre fraco da economia brasileira, o Banco Central promoveu mais um corte de 0,5 ponto na taxa básica de juros, a Selic, que atingiu novo recorde de baixa, em 8% ao ano. Com a redução, o rendimento da poupança cairá para 5,6% ao ano, mais a TR. (Págs. 1 e Poder A11)
Espanha aumenta impostos e corta gastos públicos (Págs. 1 e Mundo A12)

Suborno a Teixeira e a Havelange foi de R$ 46 mi, diz Suíça
O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e o presidente de honra da Fifa, João Havelange, receberam R$ 45,5 milhões em subornos para facilitar contratos da Copa do Mundo, mostra documento da Justiça suíça. O chamado dossiê ISL também relata acordo para encerrar processo contra os dois. Eles não comentaram. (Págs. 1 e Esporte D10)
Vereador dobra bens e afirma que ganhou na loteria
Wadih Mutran (PP), vereador paulistano que teve a maior evolução patrimonial nos últimos quatro anos, atribui parte do enriquecimento a três bilhetes de loteria premiados, informam Diógenes Campanha e Paulo Gama. Ele dobrou o patrimônio de R$ 1,9 milhão, em 2008, para R$ 3,8 milhões neste ano. (Págs. 1 e Poder A8)
Editoriais
Leia “Excesso de esperteza”, sobre racha no PSD de Gilberto Kassab, e “Populismo racial”, acerca de projeto de cotas nas universidades federais. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Demóstenes perde mandato e diz que recorre ao Supremo
Em votação secreta, colegas dão 56 votos pela condenação; senadores revelam votos nas redes sociais

O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) foi cassado sob a acusação de mentir a colegas, receber vantagens indevidas e usar o mandato para defender interesses do contraventor Carlinhos Cachoeira, três meses após dizer que era só “amigo do empresário”. Em votação secreta, o placar foi de 56 votos favoráveis à perda de mandato, 19 contrários e cinco abstenções. Demóstenes fica proibido de disputar cargos públicos até 2027, pena imposta pela Lei da Ficha Limpa, da qual foi o relator. Horas depois de seu advogado dizer que não haveria recurso para tentar recuperar o mandato, Demóstenes anunciou que vai ao STF. Após a votação, senadores divulgaram sua posição nas redes sociais. Integrantes da CPI do Cachoeira disseram que a cassação os faz crer na punição de outros acusados de envolvimento com Cachoeira, entre eles o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A expectativa é de que no relatório final seja pedido o indiciamento do tucano pelo Ministério Público. (Págs. 1 e Nacional A4 a A7)

Demóstenes Torres
Senador cassado
“O que existe contra mim? Nada, nada, nada, nada".
Análise: Dora Kramer
Senado tem léguas a percorrer
A cassação do mandato de Demóstenes Torres obviamente não piora, mas também não melhora a imagem do Senado. Há uma imensa dívida acumulada com a sociedade. Demóstenes não caiu em decorrência do rigor ético dos seus pares, mas por um conjunto de circunstâncias para ele adversas. (Págs. 1 e A6)
BC baixa juros em dia de indicadores negativos
Com a economia fraca e a inflação em baixa, o Banco Central anunciou ontem o oitavo corte seguido da taxa Selic, que caiu 0,5 ponto porcentual, para 8% ao ano. Entre economistas, prevalece o consenso de que o juro cairá mais uma vez em agosto. No dia da decisão do Copom, o IBGE divulgou que as vendas do varejo caíram 0,8% em maio, em relação a abril, maior recuo desde novembro de 2008. A inadimplência do consumidor cresceu 19,1% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o indicador Serasa Experian. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)
Posição ameaçada no Brics
Para Jim O’Neill, criador do termo Bric (Brasil, Rússia, índia e China), a posição do Brasil no grupo pode ser questionada se o crescimento não acelerar nos próximos anos. (Págs. 1 e Economia B7)
Contra a OEA, Patriota insiste em punições ao Paraguai
O ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) defendeu sanções ao Paraguai na OEA e declarou que o secretário-geral, Miguel Insulza, não fala pela organização ao se declarar contra qualquer punição ao país. Ao tratar do assunto em audiência pública no Senado, Patriota afirmou que o governo brasileiro está trabalhando na OEA em conjunto com os outros países da Unasul e levará para a reunião, na quarta-feira, a mesma posição adotada em junho, quando foi decidida a suspensão do Paraguai do bloco. (Págs. 1 e Internacional A10 e A11)

Antonio Patriota
Ministro das Relações Exteriores
“As opiniões de Insulza não constituem uma posição da OEA. É a posição do secretário-geral"
Suíça confirma propina para Teixeira e Havelange
A Justiça suíça concluiu que João Havelange e Ricardo Teixeira receberam um total de pelo menos R$ 45 milhões em propinas da empresa de marketing ISL. Para os advogados da Fifa, que tentavam justificar a ação dos dirigentes brasileiros perante os juizes, subornos fazem parte da renda da “maioria da população” na América do Sul. (Págs. 1 e Esportes E1)
Brasil e EUA criam grupo para discutir fim do visto (Págs. 1 e Cidades C5)

TV não pode aumentar volume de comerciais (Págs. 1 e Economia B16)

Celso Ming
Engasgou

Sobram dúvidas sobre a eficiência de uma provável mudança de ênfase nas políticas de estímulo, do consumo para o investimento. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
O bloco dos descarados

O padrão degradado da política nacional se materializa no descaramento de seus representantes. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Aprovado reajuste a 938 mil servidores
A presidente Dilma Rousseff irá sancionar a MP aprovada ontem pelo Senado, que beneficia funcionários ativos e inativos de 29 categorias. Os aumentos variam de 2% a 31%. O impacto das novas despesas, resultado de várias negociações ao longo de 2011, será de R$ 2,7 bilhões no ano que vem. Essa iniciativa não muda os rumos das paralisações que pipocam no serviço público: a partir de segunda-feira, os grevistas pretendem reunir 5 mil pessoas na Esplanada, por quatro dias, para protestar contra o governo. Na UnB, reitoria decide: ponto de grevistas não será mesmo cortado. (Págs. 1, 14 e 28)
Demóstenes vai ao STF tentar salvar mandato
Por 56 votos favoráveis, 19 contra e cinco abstenções, o Senado Federal cassou o mandato de Demóstenes Torres (sem partido). O ex-democrata, figura influente na República até virem a público as relações indecorosas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, disse que tentará reaver no STF o "mandato que o povo de Goiás me concedeu". A Corregedoria da Câmara aprovou o parecer que pede a cassação do deputado Carlos Leréia (PSDB-GO), também acusado de colaborar com o esquema de Cachoeira. (Págs. 1, 2 a 5 e Visão do Correio, 16)
Juros de 8%: Para estimular o crescimento, BC reduz Selic pela oitava vez
Com a produção industrial parada, as vendas em queda e uma inflação sob controle, o Comitê de Política Monetária do Banco Central corta mais 0,50 ponto na taxa básica, que chega a 8% ao ano — a menor da história. Objetivo é estimular a atividade e evitar que o crescimento do PIB seja medíocre. Logo após a decisão, três bancos anunciaram pequenas reduções dos juros ao consumidor. (Págs. 1 e 12)
Brasileiro compra menos em maio e assusta mercados (Págs. 1 e 13)

Tropa de Elite? Vídeos na internet fazem apologia à violência policial
Excessos cometidos por PMs estão sendo mostrados na web. Nas imagens, aparece um homem ensanguentado em uma maca de hospital e um carro com marcas de bala e a frase “Se tentar fugir da Rotam (...) é assim que vamos responder”. A Corregedoria considerou os vídeos gravíssimos e abriu investigação. (Págs. 1 e 23)
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Valor Econômico

Manchete: GM fecha mais uma linha e esvazia fábrica de São José
A General Motors encerra hoje a produção da minivan Zafira em São José dos Campos (SP). O veículo que entra em seu lugar, chamado Spin, já começou a ser produzido, mas em outra fábrica da montadora, em São Caetano do Sul (SP). A mudança acirra uma já tumultuada relação entre a multinacional americana e o sindicato local e acelera um processo de esvaziamento da fábrica no Vale do Paraíba.
Hoje haverá uma reunião entre os representantes da montadora e do sindicato, na Superintendência Regional do Trabalho, em São Paulo. Foi a pedido dos dirigentes sindicais que o Ministério do Trabalho decidiu interceder nas discussões, que começaram em junho, quando a empresa abriu dois programas de demissões voluntárias. (Págs. 1 e B1)
Varejo esfria e ações do setor perdem brilho
Até recentemente consideradas um refúgio para os investidores em bolsa diante dos resultados desapontadores de outros segmentos da economia, as ações das empresas de varejo passaram a ser avaliadas com maior reserva pelos analistas. Já não são todos os papéis considerados promissores quanto ao desempenho neste segundo semestre. Essa avaliação foi reforçada pelos números divulgados ontem pelo IBGE, que indicam queda de 0,8% no volume de vendas no varejo em maio, em relação a abril. A redução surpreendeu os especialistas, que viram no resultado um reflexo da desaceleração da economia. (Págs. 1, A4 e D2)
Exército agora faz até projetos de aeroporto
Tocando 34 obras pelo Brasil, 25 delas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Exército passa agora a atuar também fazendo projetos de engenharia. Em agosto, serão entregues à Infraero os planos que podem destravar a expansão de três aeroportos, em Goiânia, Vitória e Porto Alegre. O Exército já trabalha na terraplenagem do aeroporto de Guarulhos e na construção da pista de São Gonçalo do Amarante (RN).

O que motiva o governo a fortalecer a parceria com os militares são os resultados obtidos até agora em Guarulhos. A terraplenagem do futuro terminal 3, com previsão inicial de entrega em dezembro de 2013, foi antecipada em 15 meses e deverá ser concluída em setembro. Com isso, a nova concessionária do aeroporto - formada pela Invepar e a operadora sul-africana ACSA - fica com o caminho aberto para erguer um terminal com capacidade para 12 milhões de passageiros ao ano até a Copa de 2014. (Págs. 1 e A3)
Custos arrasam margens de frigoríficos
Após atravessarem a primeira metade do ano com estoques altos e preços em baixa, os frigoríficos de aves e suínos terão um segundo semestre ainda mais difícil. Com a disparada das cotações do milho e da soja, já trabalham com margens negativas nas operações de suínos e nos cortes simples de frango. "As margens estão achatadíssimas", diz Mário Lanznaster, presidente da cooperativa Coopercentral Aurora, uma das maiores produtoras de frangos e suínos do país.

A Associação Brasileira de Criadores de Suínos calcula o prejuízo em R$ 4 bilhões no país, R$ 1 bilhão só em Santa Catarina, onde mais de 70 municípios, que reúnem 25% da produção nacional, decretaram situação de emergência. (Págs. 1 e B12)
Eleição agita a 'capital' do pré-sal
Em meio a um boom econômico, a cidade de Santos, no litoral paulista, tem o grande desafio de definir o destino dos crescentes recursos que o pré-sal lhe trará e que o maior porto da América Latina lhe asseguram. Essa definição está no centro da eleição municipal, que será uma das mais disputadas da história do município, com nove candidatos no total.
"É preciso compartilhar essa riqueza com o cidadão. O maior desafio é a qualificação", diz o candidato Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que lidera a última pesquisa divulgada. Há outros problemas a enfrentar, além dos crônicos na saúde, moradia e educação. Até 2011, só 5% das compras comuns da Petrobras para a Bacia de Santos e a refinaria de Cubatão - avaliadas em R$ 200 milhões anuais - foram fornecidas por empresas da região. (Págs. 1 e A14)
Depois de Demóstenes, o fim da CPI
Com a cassação, ontem, do mandato do senador Demóstenes Torres, a tendência do Congresso é apressar o fim da CPI do Cachoeira. O Senado, pelo menos, considera que já cumpriu sua parte no escândalo político desencadeado por duas operações da Polícia Federal que investigaram o esquema criminoso do contraventor Carlos Augusto Ramos e sua infiltração no Congresso e nos governos estaduais e federal. Os senadores entendem que esgotaram as providências que cabiam a eles: Demóstenes perdeu o mandato, ficou inelegível até 2030 e a Casa deu uma resposta à opinião pública.
A CPI tornou-se um incômodo para os partidos, mas para os políticos é difícil declarar encerrada a investigação sem um bom pretexto. A Comissão já convocou o empresário Fernando Cavendish, um dos sócios da Delta Construções, mas é pequena a expectativa em relação a seu depoimento. (Págs. 1 e A9)
Empresas temem 'medidas de estímulo' na Argentina (Págs. 1 e A10)

Por unanimidade, Copom reduz a taxa Selic para 8% (Págs. 1 e C3)

Helibras cria Centro Tecnológico para produzir helicóptero, nacional até 2020, diz Coutinho (Págs. 1 e B7)

Construção
Para superar gargalos na oferta de mão de obra, construtoras criam programas de capacitação e contratam estrangeiros. “No Brasil, há seis engenheiros para cada mil habitantes, enquanto nos Estados Unidos e no Japão são 26”, diz Priscila de Oliveira, sócia da Search Consultoria. (Págs. 1 e Caderno especial)
Albras foca o mercado interno
Para contornar a queda nos preços do alumínio e a alta nos custos da energia elétrica, a Alumínio Brasileiro (Albras) muda sua vocação exportadora e aposta no mercado doméstico. (Págs. 1 e B1)
Telefónica volta a oferecer a Atento
Pela segunda vez em pouco mais de um ano, a Telefónica tenta vender a Atento, sua divisão de call center, com a intenção de reduzir o endividamento do grupo, de € 57,1 bilhões. (Págs. 1 e B2)
Estaleiros querem indexação
Indústria naval pressiona Petrobras a incluir o reajuste da inflação nos contratos para construção de navios de apoio. A intenção é que a fórmula seja aplicada já na próxima licitação, no valor de US$ 2 bilhões, cujas propostas devem ser entregues dia 27. (Págs. 1 e B8)
Laboratórios criam entidade
Após quase dois anos de negociações, nove farmacêuticas de capital nacional criaram o Grupo FarmaBrasil (GFB), para representar os interesses do setor. Juntas respondem por 36% do mercado e 53% dos genéricos. (Págs. 1 e B8)
Expansão da Pandora
Após dois anos no Brasil, a joalheria dinamarquesa Pandora, com seis lojas próprias no país, dá início à expansão da rede por meio de franquias. A meta é abrir entre 25 e 30 lojas, começando pela Região Nordeste. (Págs. 1 e D5)
Omissão de acidentes do trabalho
Ministério Público do Trabalho em Campinas (SP) tem movido ações contra empresas que não emitem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Objetivo seria evitar a majoração do Seguro de Acidente do Trabalho e evitar ações regressivas do INSS. (Págs. 1 e E1)
B2W é condenada em ação civil
A B2W foi condenada em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho a pagar R$ 3 milhões por danos morais coletivos. A empresa de comércio eletrônico é acusada de submeter os empregados a jornadas superiores às estabelecidas em lei. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Ribamar Oliveira

Só forte retomada da economia no segundo semestre e truques fiscais farão o governo cumprir meta de superávit primário. (Págs. 1 e A2)

Fernando Rocha

O investimento público em educação não é baixo e fica acima da média da OCDE, mas é malfeito e ineficiente. (Págs. 1 e D2)
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