A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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quinta-feira, outubro 06, 2011
... Parafraseando: "SAÚDE PARA QUEM PRECISA. (...) QUEM PRECISA DA SAÚDE ? ''
SAÚDE É A QUE MENOS GANHA COM ARRECADAÇÃO RECORDE
SAÚDE NA LANTERNINHA |
Autor(es): agência o globo:Regina Alvarez |
O Globo - 06/10/2011 |
Com a arrecadação federal batendo recorde, o gasto do setor sobe apenas 4,5%
A ênfase que a gestão da presidente Dilma Rousseff dedica à área social não se reflete nas contas públicas de 2011. A evolução desses gastos está bem aquém da expansão recorde da arrecadação federal. Até agosto, a receita líquida do governo cresceu R$84,3 bilhões, ante o mesmo período do ano passado, o que representou um aumento de 18,8%. Mas apenas 10% dessa receita - R$8,4 bilhões - foram aplicados em gastos sociais. E, nesse quesito, as despesas subiram 10% ante os 18,8% da arrecadação. Ainda na mesma comparação, a área de saúde foi a que menos ganhou, ficando com apenas 2% do aumento da arrecadação. Os gastos com saúde cresceram 4,5%, o menor percentual entre os gastos sociais, no momento em que o governo discute a criação de um novo imposto para custear os gastos com saúde. A maior fatia ficou com a economia para pagamento de juros da dívida pública, dentro da estratégia de austeridade fiscal: R$40,1 bilhões, quase 50% do que entrou a mais nos cofres federais nos oito primeiros meses do ano.
Somadas, as despesas de custeio e investimentos com saúde, educação e desenvolvimento social passaram de R$84 bilhões para R$92,4 bilhões, na comparação de janeiro a agosto de 2010 com o mesmo período de 2011.
A análise das contas públicas mostra que essas despesas com saúde foram as que menos cresceram entre os gastos sociais, mesmo com o comando constitucional que assegura um piso de gastos nessa área. Os desembolsos com saúde, especificamente, tiveram expansão nominal de apenas 4,5%, ao passo que aqueles com o superávit primário aumentaram 135%.
Para pagar juros, mais R$40,1 bilhões
As despesas com educação aumentaram R$3,5 bilhões até agosto, 4,1% do total de aumento da arrecadação. Passaram de R$22,7 bilhões para R$26,2 bilhões, num alta 15,4%, também abaixo do alta das receitas da União. Já os gastos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - basicamente com o Bolsa Família e com assistência a idosos e portadores de necessidades especiais - aumentaram R$3,3 bilhões no período, passando de R$26,2 bilhões para R$29,5 bilhões, uma expansão de 10%.
A maior parcela do aumento da arrecadação foi mantida no caixa do Tesouro para reforçar o superávit primário, que cresceu R$40,1 bilhões entre janeiro e agosto, na comparação com o mesmo período de 2010. A economia para pagar os juros da dívida federal passou de R$29,7 bilhões para R$69,8 bilhões, de forma a fazer frente à decisão da área econômica de cumprir este ano a meta de superávit cheio, sem desconto das despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O economista Amir Khair, especialista em contas públicas, considera que o governo tem que acelerar os gastos com saúde:
- Tem que pisar mais forte nessa área, destinar mais recursos. A saúde é uma área muito sensível e muito precária - destaca.
Khair observa ainda que o acúmulo de superávit primário é para pagar a conta de juros, que este ano está sendo recorde. O economista defende ainda a redução dos juros básicos da economia como forma de direcionar mais recursos à área social.
O economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, considera adequado o governo ter optado em 2011 por uma combinação de ajuste fiscal com políticas sociais que não têm grande impacto nas contas públicas, como o Bolsa Família, diante da crise internacional. Ele cita como exemplo o reajuste e ampliação dos benefícios do programa:
- O governo está expandindo programas que têm impacto pequeno nas contas, mas grande impacto social - destaca. - Ao contrário do reajuste do salário mínimo, que tem grande impacto nas contas públicas sem beneficiar os mais pobres dos pobres, o Bolsa Família é tão bem focado, que uma expansão do programa tem um impacto bastante razoável na pobreza sem onerar demasiadamente as contas públicas.
Neri lembra ainda que este ano é pós-eleitoral e, seguindo o ciclo político da democracia brasileira, é um ano contracionista, ou seja, de contenção dos gastos públicos, na comparação com o ano passado.
Do aumento da arrecadação nos oito primeiros meses de 2011, foram destinados R$16,4 bilhões para despesas da Previdência Social, que passaram de R$159,4 bilhões para R$175,8 bilhões, na carona do reajuste do salário mínimo. E outros R$11 bilhões foram destinados às despesas com pessoal, que passaram de R$106,8 bilhões para R$117,8 bilhões.
A receita líquida corresponde aos impostos e contribuições federais, já descontadas as transferências para estados e município.
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Dilma e a “amiga" Hillary
A inveja de Hillary |
Autor(es): agência o globo:Paulo Silva Pinto |
Correio Braziliense - 06/10/2011 |
Atuação de Dilma em vender o país como uma potência global leva o primeiro-ministro da Bulgária a fazer uma confidência: secretária de Estado dos EUA quer ter a presidente brasileira como parceira
Sófia — Sucessora de dois presidentes com relevância internacional indiscutível, Dilma Rousseff conquista a cada dia densidade política global. Essa transformação avançou muito no mês passado, na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Neste semana, porém, Dilma foi a grande convidada da V Cúpula Brasil União Europeia. Ainda assim, não levou uma mensagem agradável: disse que a Europa não deve incorrer em políticas que agravem o desemprego e que se traduzam em perda de conquistas sociais. Há, ainda, mais dois grandes desafios de primeira grandeza nas próximas semanas: a reunião dos Ibas (Brasil, Índia e África do Sul), na África do Sul, e a reunião do G-20, em Cannes, no início de novembro.
Na segunda etapa da atual viagem à Bulgária, que se encerra hoje, a expectativa não era outra senão o reconhecimento de Dilma como uma das líderes mundiais mais importantes. E o primeiro-ministro Boyko Borisov de fato não economizou palavras. Ele disse que Dilma é "a dirigente de uma das economias mais fortes do mundo". Agradeceu a vista da presidente ao país porque, segundo ele, sinaliza para "Bruxelas e para o mundo a importância da Bulgária". Em seguida, revelou o que lhe disse a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em uma conversa que tiveram durante a posse de Dilma, em 1º de janeiro. "Ela me disse sentir inveja da Bulgária, que tem a presidente Dilma Rousseff como uma amiga", contou Borisov.
Dilma e a diplomacia brasileira deixaram claros ontem os esforços para que a visita dela à Bulgária, oficialmente iniciada ontem, não se limitasse à importância pessoal, devido ao fato de seu pai ter nascido no país. "Ao longo da preparação dessa visita, minha orientação sempre foi muito clara: a de aproveitar o caráter emotivo de uma viagem como essa para traduzi-lo em oportunidades concretas de cooperação em benefício de nossos povos", disse Dilma, no encerramento de um encontro que reuniu líderes empresariais brasileiros e búlgaros.
Aumentar as exportações de produtos brasileiros é uma das metas do governo. Mas há um outro especialmente nessa viagem de Dilma à Europa: vender o Brasil como uma potência global que deve ter maior peso nas decisões políticas e econômicas globais. Esse objetivo ficou claro nos discursos de Dilma ontem; após o encontro com o presidente Georgi Parvanov; durante a reunião com o primeiro-ministro Borisov; e também na hora de falar aos empresários.
Além de abordar as oportunidades empresariais dos dois lados, Dilma voltou a comentar a crise econômica que afeta sobretudo a Europa, como havia feito em Bruxelas na segunda e na terça-feira. "O mundo enfrenta uma crise econômica sem precedentes. Os países desenvolvidos não encontram equilíbrio entre ajustes fiscais apropriados e estímulos necessários à economia. Insistem em velhas ideias. Muitas vezes, o que gerou a crise é reafirmado e prescrito como terapia para uma combalida economia mundial."
Cidade do pai
Em entrevista a jornalistas de televisão, no fim do encontro empresarial, Dilma ressaltou que a visita à Bulgária é um momento especial. "É a terra de meu pai." Petar Rousev nasceu em 1900 em Gabrovo, no interior da Bulgária, a cerca de 200km da capital. Em 1929, deixou o país e na década de 1940 estabeleceu-se no Brasil, depois de ter passado por outros países. A presidente dedica o dia de hoje a uma visita à cidade e a um forte militar que fica nas imediações. Indagada se estava preparada para a visita, ela hesitou: "Espero que esteja. Mas a gente nunca sabe. Na hora, a emoção pode bater muito forte".
Em seguida, um jornalista búlgaro perguntou o que ela devia a Petar Rousev, o que a surpreendeu: "A meu pai? A vida! Tem algo mais do que isso?". Ao despedir-se de Dilma, o presidente Parvanov, que acompanhou a entrevista, pediu desculpas pela pergunta do jornalista, que considerou inconveniente. Dilma lhe disse que não via qualquer problema e que a imprensa brasileira costuma agir da mesma forma.
Colaborou Vinicius Sassine
PRIMAS NO JANTAR
Quatro primas de Dilma participaram ontem do jantar oferecido à delegação brasileira pelo presidente da Bulgária, Georgi Parvanov. Vesela Koleva e a mãe, Toshka Kovacheva, que moram em Gabrovo; Tsana Kamenova e Ralisa Neguentsova, que moram em Sófia. Todas pretendem estar hoje em Gabrovo, na visita de Dilma à cidade natal do pai. Segundo Neguentsova, que concedeu entrevista ao Correio publicada na edição de segunda-feira, elas apenas cumprimentaram a presidente, mas não conversaram. "Eu espero falar com ela, nem que seja apenas por dois minutos." O que dirá? "Não sei o que o coração vai querer dizer na hora", disse. De Gabrovo, Dilma embarca hoje para a Turquia, a etapa final da viagem.
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''QUEM LÊ TANTA NOTíCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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No momento em que o governo discute a criação de imposto para custear os gastos com saúde, as contas públicas do país mostram que estas despesas foram as que menos avançaram na área social. Apesar da arrecadação recorde - até agosto, a receita da União cresceu 18,8%, aumentando em R$ 84,3 bilhões, ante o mesmo período do ano passado -, os recursos da área de saúde cresceram só 4,5%, recebendo mais R$ 1,6 bilhão. A maior fatia ficou com a economia para pagamento de juros da dívida pública: R$ 40,1 bilhões, quase 50% do que entrou a mais nos cofres federais nos oito primeiros meses do ano. Para o economista Amir Khair, o governo Dilma tem que acelerar os gastos com saúde. "É uma área muito sensível e precária", diz. (Págs. 1 e 23)
Steve Jobs, cofundador da Apple - empresa mais valiosa do mundo -, morreu na Califórnia, aos 56. Ele havia deixado o comando da companhia em agosto para tratar um câncer de pâncreas.
Desde que reassumiu o comando da companhia, em 1997, cargo do qual fora destituído dois anos antes, o americano elevou as ações da Apple de um patamar de US$ 5 para mais de US$ 370. (Págs. 1 e Mundo A12)
Análise - Nelson de Sá
Ele criou a era do empresário que é a face da empresa. (Págs. 1 e Mundo Al3)
O deputado, que tem base em Piracicaba - a 400 km do local da obra -, não teve nenhum voto em Lourdes. (Págs. 1 e Poder A4)
A Unicamp caiu da 248ª para a 286ª posição. O Instituto Tecnológico da Califórnia tomou a liderança de Harvard. (Págs. 1 e Cotidiano C12)
O prefeito Gilberto Kassab, que visita hoje o local, pode pôr fim à interdição, se um novo laudo técnico atestar que não há mais risco de explosão. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C3)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou explicações do deputado estadual Roque Barbiere (PTB) sobre as denúncias de venda de emendas ao Orçamento na Assembleia. “E eu entendo que ele (Barbiere) tem o dever, como homem público, de apontar o que sabe”. Anteontem, o deputado afirmou que seus colegas atuam como "camelôs" e disse ter alertado o governo paulista sobre as irregularidades. Alckmin negou: "Ele não citou um caso para ninguém". O governador disse que o caso “está sendo averiguado com rapidez e rigor" e que as informações sobre as emendas liberadas já foram publicadas pelo governo na internet. "E tudo está transparente." (Págs. 1 e Nacional A4)
Orlando Morando
Líder do PSDB na Assembleia
“Ficar acusando e não dar nomes não é coisa de quem quer apurar". (Pág. 1)
Cultura
"O ministério parece estar inativo há muito tempo. Falta consenso."
Dilma
"Não é afoita ou histriônica e gosto de saber que não tem experiência política.”
Nos últimos dias, as placas tectônicas que serviam de alicerce ao edifício da Justiça no Brasil começaram a trepidar em público. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Quando se trata de preservar a biodiversidade e produzir alimentos, a segregação é melhor que a convivência, segundo estudos. (Págs. 1 e Vida A20)
O sinal de alarme parece ter soado com suficiente estridência para fazer os governos se mexer. (Págs. 1 e A3)
Os números mostram que quatro das seis categorias de multimercados acompanhadas pela Anbima conseguiram, na média, superar em setembro a variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), o juro interbancário que serve de referencial para as aplicações mais conservadoras. Muitas carteiras conseguiram rentabilidades tão atraentes que apenas setembro deve salvar o desempenho de todo o ano. Foi o caso do fundo da Vinci Partners, o Vinci FICFI Multimercado, que ganhou 7,34% em setembro e já acumula 14,02% no ano. Outro, o Fram Capital Amundsen, rendeu 4,15% em setembro e 11,15% no ano. (Págs. 1, D1 e D2)
A solução para o problema, até o momento, foi importar etanol de milho dos EUA, mas a disparada do dólar encareceu essa opção. A ameaça de taxar as exportações de açúcar ficaram na retórica. As iniciativas para estimular a produção de cana e a construção de novas usinas ainda patinam. O governo avalia, como uma solução paliativa, a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o etanol e medidas de desoneração da cadeia produtiva.(Págs. 1 e A3)
As hipóteses de desastres naturais serão ampliadas e o centro passará a examinar também o risco de incêndios em ecossistemas do Norte e Centro-Oeste, danos provocados pela erosão costeira, a ocorrência de vendavais ou quebras de safras de subsistência no Nordeste em razão das secas. (Págs. 1 e A16)
Membros do governo alemão esperam que uma demonstração coordenada das autoridades da zona do euro de que possuem planos contingenciais para seus bancos venha a acalmar os mercados em seus temores de uma crise bancária na região. (Págs. 1, C1, C2, C7 e C8)
Os investimentos devem ocorrer até 2020, segundo a Abiape, associação que representa os autoprodutores de energia. O planejamento das empresas que geram eletricidade para consumo próprio indica a intenção de ampliar a capacidade em 6 mil MW. Um sexto disso seria por meio de eólicas, alternativa até então ignorada pelos grandes da indústria pesada. (Págs. 1 e A2)
O interesse dos europeus pelos foguetes de sondagem brasileiros, desenvolvidos com a ajuda alemã, envolve outros modelos. Segundo o presidente da Swedish Space, Lars Persson, a missão espacial Shefex II, que levará um veículo hipersônico europeu, será feita pelo foguete brasileiro VS40 M, mais potente e veloz que o VSB-30. (Págs. 1 e B10)
Desenrolar da cena política na Europa indica que restará ao BCE exercer o papel de emprestador de última instância. (Págs. 1 e A15)
Crise, inflação acima da meta e troca de comando dificultam antever as futuras decisões do BCE sobre a taxa de juros. (Págs. 1 e Al5)