PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, outubro 06, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] GRAVE, GREVE & ''GRAVE''

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... Parafraseando: "SAÚDE PARA QUEM PRECISA. (...) QUEM PRECISA DA SAÚDE ? ''



SAÚDE É A QUE MENOS GANHA COM ARRECADAÇÃO RECORDE



SAÚDE NA LANTERNINHA
Autor(es): agência o globo:Regina Alvarez
O Globo - 06/10/2011
Com a arrecadação federal batendo recorde, o gasto do setor sobe apenas 4,5%

A ênfase que a gestão da presidente Dilma Rousseff dedica à área social não se reflete nas contas públicas de 2011. A evolução desses gastos está bem aquém da expansão recorde da arrecadação federal. Até agosto, a receita líquida do governo cresceu R$84,3 bilhões, ante o mesmo período do ano passado, o que representou um aumento de 18,8%. Mas apenas 10% dessa receita - R$8,4 bilhões - foram aplicados em gastos sociais. E, nesse quesito, as despesas subiram 10% ante os 18,8% da arrecadação. Ainda na mesma comparação, a área de saúde foi a que menos ganhou, ficando com apenas 2% do aumento da arrecadação. Os gastos com saúde cresceram 4,5%, o menor percentual entre os gastos sociais, no momento em que o governo discute a criação de um novo imposto para custear os gastos com saúde. A maior fatia ficou com a economia para pagamento de juros da dívida pública, dentro da estratégia de austeridade fiscal: R$40,1 bilhões, quase 50% do que entrou a mais nos cofres federais nos oito primeiros meses do ano.
Somadas, as despesas de custeio e investimentos com saúde, educação e desenvolvimento social passaram de R$84 bilhões para R$92,4 bilhões, na comparação de janeiro a agosto de 2010 com o mesmo período de 2011.
A análise das contas públicas mostra que essas despesas com saúde foram as que menos cresceram entre os gastos sociais, mesmo com o comando constitucional que assegura um piso de gastos nessa área. Os desembolsos com saúde, especificamente, tiveram expansão nominal de apenas 4,5%, ao passo que aqueles com o superávit primário aumentaram 135%.
Para pagar juros, mais R$40,1 bilhões
As despesas com educação aumentaram R$3,5 bilhões até agosto, 4,1% do total de aumento da arrecadação. Passaram de R$22,7 bilhões para R$26,2 bilhões, num alta 15,4%, também abaixo do alta das receitas da União. Já os gastos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - basicamente com o Bolsa Família e com assistência a idosos e portadores de necessidades especiais - aumentaram R$3,3 bilhões no período, passando de R$26,2 bilhões para R$29,5 bilhões, uma expansão de 10%.
A maior parcela do aumento da arrecadação foi mantida no caixa do Tesouro para reforçar o superávit primário, que cresceu R$40,1 bilhões entre janeiro e agosto, na comparação com o mesmo período de 2010. A economia para pagar os juros da dívida federal passou de R$29,7 bilhões para R$69,8 bilhões, de forma a fazer frente à decisão da área econômica de cumprir este ano a meta de superávit cheio, sem desconto das despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O economista Amir Khair, especialista em contas públicas, considera que o governo tem que acelerar os gastos com saúde:
- Tem que pisar mais forte nessa área, destinar mais recursos. A saúde é uma área muito sensível e muito precária - destaca.
Khair observa ainda que o acúmulo de superávit primário é para pagar a conta de juros, que este ano está sendo recorde. O economista defende ainda a redução dos juros básicos da economia como forma de direcionar mais recursos à área social.
O economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, considera adequado o governo ter optado em 2011 por uma combinação de ajuste fiscal com políticas sociais que não têm grande impacto nas contas públicas, como o Bolsa Família, diante da crise internacional. Ele cita como exemplo o reajuste e ampliação dos benefícios do programa:
- O governo está expandindo programas que têm impacto pequeno nas contas, mas grande impacto social - destaca. - Ao contrário do reajuste do salário mínimo, que tem grande impacto nas contas públicas sem beneficiar os mais pobres dos pobres, o Bolsa Família é tão bem focado, que uma expansão do programa tem um impacto bastante razoável na pobreza sem onerar demasiadamente as contas públicas.
Neri lembra ainda que este ano é pós-eleitoral e, seguindo o ciclo político da democracia brasileira, é um ano contracionista, ou seja, de contenção dos gastos públicos, na comparação com o ano passado.
Do aumento da arrecadação nos oito primeiros meses de 2011, foram destinados R$16,4 bilhões para despesas da Previdência Social, que passaram de R$159,4 bilhões para R$175,8 bilhões, na carona do reajuste do salário mínimo. E outros R$11 bilhões foram destinados às despesas com pessoal, que passaram de R$106,8 bilhões para R$117,8 bilhões.
A receita líquida corresponde aos impostos e contribuições federais, já descontadas as transferências para estados e município.
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Dilma e a “amiga" Hillary


A inveja de Hillary
Autor(es): agência o globo:Paulo Silva Pinto
Correio Braziliense - 06/10/2011
 
Atuação de Dilma em vender o país como uma potência global leva o primeiro-ministro da Bulgária a fazer uma confidência: secretária de Estado dos EUA quer ter a presidente brasileira como parceira

Sófia — Sucessora de dois presidentes com relevância internacional indiscutível, Dilma Rousseff conquista a cada dia densidade política global. Essa transformação avançou muito no mês passado, na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Neste semana, porém, Dilma foi a grande convidada da V Cúpula Brasil União Europeia. Ainda assim, não levou uma mensagem agradável: disse que a Europa não deve incorrer em políticas que agravem o desemprego e que se traduzam em perda de conquistas sociais. Há, ainda, mais dois grandes desafios de primeira grandeza nas próximas semanas: a reunião dos Ibas (Brasil, Índia e África do Sul), na África do Sul, e a reunião do G-20, em Cannes, no início de novembro.
Na segunda etapa da atual viagem à Bulgária, que se encerra hoje, a expectativa não era outra senão o reconhecimento de Dilma como uma das líderes mundiais mais importantes. E o primeiro-ministro Boyko Borisov de fato não economizou palavras. Ele disse que Dilma é "a dirigente de uma das economias mais fortes do mundo". Agradeceu a vista da presidente ao país porque, segundo ele, sinaliza para "Bruxelas e para o mundo a importância da Bulgária". Em seguida, revelou o que lhe disse a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em uma conversa que tiveram durante a posse de Dilma, em 1º de janeiro. "Ela me disse sentir inveja da Bulgária, que tem a presidente Dilma Rousseff como uma amiga", contou Borisov.
Dilma e a diplomacia brasileira deixaram claros ontem os esforços para que a visita dela à Bulgária, oficialmente iniciada ontem, não se limitasse à importância pessoal, devido ao fato de seu pai ter nascido no país. "Ao longo da preparação dessa visita, minha orientação sempre foi muito clara: a de aproveitar o caráter emotivo de uma viagem como essa para traduzi-lo em oportunidades concretas de cooperação em benefício de nossos povos", disse Dilma, no encerramento de um encontro que reuniu líderes empresariais brasileiros e búlgaros.
Aumentar as exportações de produtos brasileiros é uma das metas do governo. Mas há um outro especialmente nessa viagem de Dilma à Europa: vender o Brasil como uma potência global que deve ter maior peso nas decisões políticas e econômicas globais. Esse objetivo ficou claro nos discursos de Dilma ontem; após o encontro com o presidente Georgi Parvanov; durante a reunião com o primeiro-ministro Borisov; e também na hora de falar aos empresários.
Além de abordar as oportunidades empresariais dos dois lados, Dilma voltou a comentar a crise econômica que afeta sobretudo a Europa, como havia feito em Bruxelas na segunda e na terça-feira. "O mundo enfrenta uma crise econômica sem precedentes. Os países desenvolvidos não encontram equilíbrio entre ajustes fiscais apropriados e estímulos necessários à economia. Insistem em velhas ideias. Muitas vezes, o que gerou a crise é reafirmado e prescrito como terapia para uma combalida economia mundial."
Cidade do pai
Em entrevista a jornalistas de televisão, no fim do encontro empresarial, Dilma ressaltou que a visita à Bulgária é um momento especial. "É a terra de meu pai." Petar Rousev nasceu em 1900 em Gabrovo, no interior da Bulgária, a cerca de 200km da capital. Em 1929, deixou o país e na década de 1940 estabeleceu-se no Brasil, depois de ter passado por outros países. A presidente dedica o dia de hoje a uma visita à cidade e a um forte militar que fica nas imediações. Indagada se estava preparada para a visita, ela hesitou: "Espero que esteja. Mas a gente nunca sabe. Na hora, a emoção pode bater muito forte".
Em seguida, um jornalista búlgaro perguntou o que ela devia a Petar Rousev, o que a surpreendeu: "A meu pai? A vida! Tem algo mais do que isso?". Ao despedir-se de Dilma, o presidente Parvanov, que acompanhou a entrevista, pediu desculpas pela pergunta do jornalista, que considerou inconveniente. Dilma lhe disse que não via qualquer problema e que a imprensa brasileira costuma agir da mesma forma.
Colaborou Vinicius Sassine
PRIMAS NO JANTAR
Quatro primas de Dilma participaram ontem do jantar oferecido à delegação brasileira pelo presidente da Bulgária, Georgi Parvanov. Vesela Koleva e a mãe, Toshka Kovacheva, que moram em Gabrovo; Tsana Kamenova e Ralisa Neguentsova, que moram em Sófia. Todas pretendem estar hoje em Gabrovo, na visita de Dilma à cidade natal do pai. Segundo Neguentsova, que concedeu entrevista ao Correio publicada na edição de segunda-feira, elas apenas cumprimentaram a presidente, mas não conversaram. "Eu espero falar com ela, nem que seja apenas por dois minutos." O que dirá? "Não sei o que o coração vai querer dizer na hora", disse. De Gabrovo, Dilma embarca hoje para a Turquia, a etapa final da viagem.
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''QUEM LÊ TANTA NOTíCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS



06 de outubro de 2011
O Globo

Manchete: Saúde é a que menos ganha com arrecadação recorde
Aumento de gastos do setor é de apenas R$ 1,6 bilhão este ano

No momento em que o governo discute a criação de imposto para custear os gastos com saúde, as contas públicas do país mostram que estas despesas foram as que menos avançaram na área social. Apesar da arrecadação recorde - até agosto, a receita da União cresceu 18,8%, aumentando em R$ 84,3 bilhões, ante o mesmo período do ano passado -, os recursos da área de saúde cresceram só 4,5%, recebendo mais R$ 1,6 bilhão. A maior fatia ficou com a economia para pagamento de juros da dívida pública: R$ 40,1 bilhões, quase 50% do que entrou a mais nos cofres federais nos oito primeiros meses do ano. Para o economista Amir Khair, o governo Dilma tem que acelerar os gastos com saúde. "É uma área muito sensível e precária", diz. (Págs. 1 e 23)

Crise global se agrava e protestos se alastram
Com o agravamento da crise, os protestos se alastraram. O movimento "Ocupem Wall Street" ganhou a adesão de sindicalistas e estudantes numa passeata em Nova York, contra o desemprego, as grandes corporações, a ajuda do governo a bancos e os cortes na área social. O dia também foi de protestos em Atenas, contra medidas de austeridade do governo. Na Europa, as bolsas subiram. (Págs. 1 e 26)
Míriam Leitão
Com uma crise que se desdobra em ondas de aflições desde 2008, já é hora de as autoridades pensarem no fim do capitalismo como o conhecemos. (Págs. 1 e 24)
Apesar das fraudes, Bolsa Pesca aumenta
Mesmo com irregularidades no pagamento do seguro-defeso, o governo crescerá para R$ 1,6 bilhão o gasto com a Bolsa Pesca, aumentando também o número de beneficiados. PPS e PSDB pedem investigação. (Págs. 1, 9 e editorial "Não faltam bolsas e escasseia fiscalização")
Correios: acordo fracassa e a greve continua
Apesar do acordo fechado anteontem no TST pelo comando nacional dos trabalhadores dos Correios para encerrar a greve, que já completou 22 dias, a paralisação vai continuar. Até a noite de ontem, 30 dos 35 sindicatos da categoria haviam rejeitado o acordo com a estatal. (Págs. 1 e 24)
Macaco move objeto virtual com a mente
O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade de Duke, nos EUA, conseguiu que macacos movessem objetos virtuais à distância a partir de um chip sem fio instalado em seus cérebros. A tecnologia pode ajudar paraplégicos a andar. (Págs. 1 e 36)
Talibãs apostam em tecnologia e mudam imagem (Págs. 1 e 34)


Jovem ganha meia-passagem até para lazer
O Estatuto da Juventude aprovado ontem na Câmara prevê que estudantes de 15 a 29 anos terão meia-passagem para qualquer finalidade, até turismo, no transporte intermunicipal e interestadual. Este gasto será bancado com subsídios, sem aumento de tarifa. O projeto, que garante ainda a meia-entrada, vai agora para o Senado. (Págs. 1 e 3)
Meia-entrada federal pode complicar acordos da Copa (Págs. 1 e Caderno Esportes)


Jovens negros morrem mais de moto no Rio
Homens jovens, negros e pobres são as principais vítimas de acidentes fatais com motos no Rio, repetindo o mesmo fenômeno que já ocorre com os homicídios. A constatação é de pesquisa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes que será apresentada hoje. (Págs. 1 e 14)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Steve Jobs, da Apple, morre aos 56 anos
Câncer no pâncreas mata o empresário que reiventou celular, tablet e o jeito de ouvir música

Steve Jobs, cofundador da Apple - empresa mais valiosa do mundo -, morreu na Califórnia, aos 56. Ele havia deixado o comando da companhia em agosto para tratar um câncer de pâncreas.

Desde que reassumiu o comando da companhia, em 1997, cargo do qual fora destituído dois anos antes, o americano elevou as ações da Apple de um patamar de US$ 5 para mais de US$ 370. (Págs. 1 e Mundo A12)

Análise - Nelson de Sá

Ele criou a era do empresário que é a face da empresa. (Págs. 1 e Mundo Al3)

Estado paga por obra que ninguém sabe a que serve
A partir de uma emenda do deputado Dilmo dos Santos (PV), o governo Geraldo Alckmin liberou R$ 150 mil para a construção de um barracão na cidade de Lourdes (541 km a noroeste de São Paulo) que nem o prefeito sabe como usará. A obra está em fase inicial.

O deputado, que tem base em Piracicaba - a 400 km do local da obra -, não teve nenhum voto em Lourdes. (Págs. 1 e Poder A4)

Foto-legenda: A greve continua
Funcionários dos Correios votam, em São Paulo, para manter a paralisação; maioria dos sindicatos rejeitou proposta feita pela empresa. (Págs. 1 e Mercado B4)
USP entra para o ranking mundial das 200 melhores
A USP está entre 200 melhores do mundo no ranking Times Higher Education, como adiantou a Folha.com. Entre 2010 e 2011, passou da 232ª para a 178ª posição.

A Unicamp caiu da 248ª para a 286ª posição. O Instituto Tecnológico da Califórnia tomou a liderança de Harvard. (Págs. 1 e Cotidiano C12)

Fechado, Center Norte diz que agora instalou drenos para gás
Horas após ter sido interditado, o shopping Center Norte, em São Paulo, anunciou ter concluído, em uma semana, o sistema para drenar o gás metano de seu subsolo, o que era cobrado pela Cetesb desde 2004.

O prefeito Gilberto Kassab, que visita hoje o local, pode pôr fim à interdição, se um novo laudo técnico atestar que não há mais risco de explosão. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C3)

Ricardo Melo: Tucanos arrepiam as penas ao ouvir falar de CPIs
Os tucanos, que controlam a Assembleia e o governo estadual, arrepiam as penas ao ouvir falar de CPIs em seu poleiro. Com a palavra, o Ministério Público. (Págs. 1 e Opinião A2)
Nicolelis faz símio ter sensação em braço (Págs. 1 e Ciência C17)


Nobel de Química é de 'cristal que não deveria existir' (Págs. 1 e Ciência C17)


Assessor demitido no Transporte vai para Senado (Págs. 1 e Poder A10)


Sarah Palin diz que não vai disputar as eleições dos EUA (Págs. 1 e Mundo A15)


Editoriais
Leia "Os limites das greves", sobre paralisações de servidores, e "A ofensiva de Piñera", acerca de projeto do presidente do Chile contra protestos. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Alckmin cobra deputado que denunciou venda de emendas
Barbiere, que comparou colegas da Assembleia a 'camelôs', deve dizer tudo o que sabe, afirma governador

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou explicações do deputado estadual Roque Barbiere (PTB) sobre as denúncias de venda de emendas ao Orçamento na Assembleia. “E eu entendo que ele (Barbiere) tem o dever, como homem público, de apontar o que sabe”. Anteontem, o deputado afirmou que seus colegas atuam como "camelôs" e disse ter alertado o governo paulista sobre as irregularidades. Alckmin negou: "Ele não citou um caso para ninguém". O governador disse que o caso “está sendo averiguado com rapidez e rigor" e que as informações sobre as emendas liberadas já foram publicadas pelo governo na internet. "E tudo está transparente." (Págs. 1 e Nacional A4)

Orlando Morando
Líder do PSDB na Assembleia

“Ficar acusando e não dar nomes não é coisa de quem quer apurar". (Pág. 1)

Bancos da UE precisam de até € 200 bilhões
O FMI informou ontem que os bancos da Europa precisam de uma injeção de até € 200 bilhões, que deveriam ser obtidos "por meio de soluções privadas". Mas a saída pode vir do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef). Segundo a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, os países da zona do euro poderão recorrer ao Feef para recapitalizar os bancos, caso não consigam fazer isso sozinhos. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Foto-legenda: Center Norte deve reabrir amanhã
Estacionamento vazio no primeiro dia de fechamento do Center Norte, em São Paulo: o shopping, que nos últimos dias instalou 10 drenos para dar vazão ao gás metano existente no subsolo, passa hoje por inspeção da Prefeitura e do governo do Estado e deve ser liberado para reabrir. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)
Em experiência, mente age sem ajuda do corpo
Pela primeira vez, neurocientistas conseguiram realizar uma comunicação bidirecional entre o cérebro de um primata e uma máquina. Dois macacos resos moveram com o pensamento um cursor na tela de um computador e sentiram a textura – virtual - dos objetos exibidos. "A ação da mente não estaria mais confinada ao organismo humano", diz o brasileiro Miguel Nicolelis, líder da pesquisa publicada na revista Nature. (Págs. 1 e Vida A18)
Para Brasil, crise líbia "não está resolvida"
O assessor da Presidência Marco Aurélio Garcia disse que a situação na Líbia "ainda não está resolvida" e que os rebeldes também estariam praticando crimes. O Brasil está cauteloso quanto ao futuro governo, disse ele. (Págs. 1 e Internacional Al2)
Proposta é rejeitada e Correios mantêm greve (Págs. 1 e Economia B7)


"Dilma vive dilema de Hamlet"
Fernanda Montenegro avalia Dilma diante da corrupção, fala da crise na cultura e comenta sua nova peça. (Págs. 1 e Caderno 2)


Cultura
"O ministério parece estar inativo há muito tempo. Falta consenso."

Dilma
"Não é afoita ou histriônica e gosto de saber que não tem experiência política.”

Eugênio Bucci
Judiciário em transe

Nos últimos dias, as placas tectônicas que serviam de alicerce ao edifício da Justiça no Brasil começaram a trepidar em público. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Fernando Reinach
Pela segregação

Quando se trata de preservar a biodiversidade e produzir alimentos, a segregação é melhor que a convivência, segundo estudos. (Págs. 1 e Vida A20)

Notas & Informações
O novo susto na Europa

O sinal de alarme parece ter soado com suficiente estridência para fazer os governos se mexer. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Steve Jobs 1955-2011: Depois dele, o mundo nunca mais foi o mesmo
Gênio da Apple revolucionou o jeito de as pessoas usarem o celular, ouvirem música e navegarem na internet. (Págs. 1 e Suplemento Especial)
Crise já ameaça os empregos do Natal
Alta do dólar afeta o movimento do comércio no país. Com isso, o Natal deste ano no Brasil deve ser menos aquecido que em 2010, com oferta menor de produtos importados. Lojistas falam até em reduzir o número de contratações temporárias, antes estimadas em 130 mil. (Págs. 1 e 14)
Por que o Brasil não votou contra Líbia e Síria?
O governo brasileiro se recusa a parecer amigo dos EUA e da Europa. Mas, ao abster-se na ONU, mostra não ter coragem de bater de frente. Diz defender os direitos humanos, mas alinha-se com os ditadores que gostam de atirar em manifestantes. (Págs. 1, 4 e 23)
Dilma e a “amiga" Hillary
Sofia – Primeiro-ministro Boyko Borisov revela confidência feita por secretária de Estado dos EUA, que afirmou sentir “inveja da Bulgária por ter a presidente do Brasil como amiga”. (Págs. 1 e 2)
Saúde investiga morte de criança por bactéria
Menina de 10 anos sentiu-se mal no sábado, com dores na garganta, febre, diarréia e vômito. Médicos do Hospital Alvorada Taguatinga e especialistas da Secretaria de Saúde do DF estão intrigados, Nenhum medicamento ministrado foi capaz de deter a infecção. Ela morreu na terça-feira. E a causa da morte ainda é um mistério. (Págs. 1 e 31)
Saúde
Pesquisa em macacos comprova a existência do sexto sentido. (Págs. 1 e 25)
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Valor Econômico

Manchete: Instabilidade de moedas dá alto retorno a fundos
Os fundos multimercados, carteiras de maior risco que buscam ganhos em todos os tipos de aplicações, ressuscitaram em setembro. Depois de meses com rentabilidades pífias, a alta de 18,14% do dólar ante o real e a queda dos juros no mercado futuro trouxeram oportunidades aos gestores de recursos, que aproveitaram para ir à forra.

Os números mostram que quatro das seis categorias de multimercados acompanhadas pela Anbima conseguiram, na média, superar em setembro a variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), o juro interbancário que serve de referencial para as aplicações mais conservadoras. Muitas carteiras conseguiram rentabilidades tão atraentes que apenas setembro deve salvar o desempenho de todo o ano. Foi o caso do fundo da Vinci Partners, o Vinci FICFI Multimercado, que ganhou 7,34% em setembro e já acumula 14,02% no ano. Outro, o Fram Capital Amundsen, rendeu 4,15% em setembro e 11,15% no ano. (Págs. 1, D1 e D2)

Foto-legenda: Alvo estratégico
A Eletrobras deve enfrentar concorrentes de peso na disputa pela compra de 21,5% da EDP. Para a estatal brasileira, o negócio é estratégico, diz seu presidente, José da Costa Carvalho. (Págs. 1 e B1)
Preço do etanol assusta o governo
A presidente Dilma Rousseff convocou reunião de emergência para a próxima segunda-feira, segundo apurou o Valor, para discutir a elevação do preço do etanol em pleno auge da colheita da cana-de-açúcar. O governo está preocupado com o impacto na inflação. O preço médio na bomba subiu 28% em 12 meses até setembro e pode levar ao rompimento do teto da meta de inflação neste ano, de 6,5%.

A solução para o problema, até o momento, foi importar etanol de milho dos EUA, mas a disparada do dólar encareceu essa opção. A ameaça de taxar as exportações de açúcar ficaram na retórica. As iniciativas para estimular a produção de cana e a construção de novas usinas ainda patinam. O governo avalia, como uma solução paliativa, a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o etanol e medidas de desoneração da cadeia produtiva.(Págs. 1 e A3)

País terá centro para alerta de desastres naturais
Antes das chuvas de verão, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação pretende inaugurar um centro nacional de alerta de desastres naturais para prever o risco de deslizamentos de encostas e inundações em 25 cidades brasileiras. Em um primeiro momento, o Cemaden, como foi batizado, trabalhará com as cidades que já têm mapeadas as áreas de risco, mas a ideia é chegar a mil municípios no futuro.

As hipóteses de desastres naturais serão ampliadas e o centro passará a examinar também o risco de incêndios em ecossistemas do Norte e Centro-Oeste, danos provocados pela erosão costeira, a ocorrência de vendavais ou quebras de safras de subsistência no Nordeste em razão das secas. (Págs. 1 e A16)

FMI pode comprar títulos soberanos da zona do euro
Novas iniciativas surgiram ontem como parte dos esforços para conter as crises gêmeas bancária e das dívidas soberanas na Europa. A Alemanha apresentou uma proposta para encorajar as autoridades nacionais da zona do euro a anunciar medidas de proteção caso seus bancos enfrentem dificuldades. Um funcionário graduado do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o órgão poderá ajudar a amparar os bônus dos países da zona do euro com problemas.

Membros do governo alemão esperam que uma demonstração coordenada das autoridades da zona do euro de que possuem planos contingenciais para seus bancos venha a acalmar os mercados em seus temores de uma crise bancária na região. (Págs. 1, C1, C2, C7 e C8)

Indústrias vão investir R$ 3,4 bi em energia eólica
As indústrias eletrointensivas pretendem investir cerca de R$ 3,4 bilhões na construção de novos parques eólicos, com capacidade para gerar até 1.000 megawatts. O interesse é especialmente grande entre seis empresas: Alcoa, Camargo Corrêa Cimentos, CSN, MPX, Vale e Votorantim. Todas iniciaram estudos sobre o tema.

Os investimentos devem ocorrer até 2020, segundo a Abiape, associação que representa os autoprodutores de energia. O planejamento das empresas que geram eletricidade para consumo próprio indica a intenção de ampliar a capacidade em 6 mil MW. Um sexto disso seria por meio de eólicas, alternativa até então ignorada pelos grandes da indústria pesada. (Págs. 1 e A2)

Brasil vende foguetes para Suécia e Alemanha
O Brasil se transformou em um dos principais fornecedores de foguetes de sondagem - veículos suborbitais que podem transportar experimentos científicos a altitudes superiores à atmosfera por períodos de até 20 minutos. O Centro Aeroespacial Alemão e a estatal sueca Swedish Space Corporation compraram 21 motores-foguete do veículo de sondagem VSB-30, utilizado com sucesso em mais de 11 lançamentos no Brasil e na Suécia. O negócio, segundo o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço, responsável pelo desenvolvimento dos foguetes de sondagem, brigadeiro Francisco Carlos Melo Pantoja, está avaliado em 3 milhões.

O interesse dos europeus pelos foguetes de sondagem brasileiros, desenvolvidos com a ajuda alemã, envolve outros modelos. Segundo o presidente da Swedish Space, Lars Persson, a missão espacial Shefex II, que levará um veículo hipersônico europeu, será feita pelo foguete brasileiro VS40 M, mais potente e veloz que o VSB-30. (Págs. 1 e B10)

Consolidação e serviços integrados
Claro, Embratel e Net, ligadas à América Movil, lançaram ontem a oferta combinada de serviços de telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura. Hoje, a Telefônica anuncia o início de sua operação fixa fora de São Paulo, com infraestrutura da Vivo. (Págs. 1 e B3)
Gávea entra na OOG
A Gávea Investimentos, gestora de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, assumiu participação de 5% na Odebrecht Óleo e Gás (OOG). O valor do aporte não foi divulgado. (Págs. 1 e B8)
Proteção para máquinas
Até agosto, o déficit comercial do setor de máquinas e equipamentos somam US$ 12,13 bilhões. O setor negocia medidas de proteção com o governo e a expectativa é que medidas sejam anunciadas em cerca de dez dias. (Págs. 1 e B9)
Renault aumenta a produção
A Renault vai investir R$ 1,5 bilhão em sua fábrica de São José dos Pinhais para elevar a capacidade de produção dos atuais 280 mil para 380 mil carros por ano. A meta é alcançar 8% de participação no mercado brasileiro de automóveis até 2016. (Págs. 1 e B9)
Parceria imobiliária
Cyrela e GPA Malls & Properties, braço imobiliário do grupo Pão de Açúcar, lançam em novembro empreendimento residencial e comercial na zona oeste de São Paulo, com investimento de R$ 340 milhões. (Págs. 1 e B10)
Licitação dos caças
Boeing recebe delegação de empresários brasileiros em busca de apoio a seu F-18 Super Hornet na disputa pela venda de 36 caças à FAB, contrato estimado em até US$ 8 bilhões. (Págs. 1 e B10)
Paraguai pede ajuda contra aftosa
O Paraguai solicitou ontem ao Comitê Veterinário Permanente do Mercosul o envio de especialistas em saúde animal dos países vizinhos para atuarem no combate ao foco de aftosa em seu território. As exportações seguem suspensas. (Págs. 1 e B13)
Competitividade reduzida
A elevação dos salários e a valorização do câmbio nos últimos anos eliminaram a possibilidade do Brasil se transformar em plataforma internacional dos grandes fabricantes de máquinas agrícolas, afirma o CEO mundial da americana AGCO, Martin Richenhagen. (Págs. 1 e B13)
Solução caseira
Com o mercado restrito para captações no exterior em consequência da crise, empresas brasileiras começam a recorrer ao mercado de capitais local, que até agora tem se mostrado mais resistente ao aumento da aversão ao risco. (Págs. 1 e C1)
Ideias
Alexandre Schwartsman

Desenrolar da cena política na Europa indica que restará ao BCE exercer o papel de emprestador de última instância. (Págs. 1 e A15)

Ideias
Carlos Viana de Carvalho

Crise, inflação acima da meta e troca de comando dificultam antever as futuras decisões do BCE sobre a taxa de juros. (Págs. 1 e Al5)

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