PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, dezembro 15, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''MERREQUINHA'' *

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
...
(*) 1 Merrequinha = Us$1,000,000,000.
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BRAS-ILHA: O CÉU É O LIMITE

Caras de anjo enganam caras de pau

Autor(es): Sandra Cavalcanti
O Estado de S. Paulo - 15/12/2009

Tinha de acontecer! Estava escrito e só não viu quem não quis ver... Os três Poderes, instalados em Brasília, estão sendo afogados pelo tsunami das ilegalidades consentidas. São caras de anjo enganando caras de pau. E vice-versa!

A História ensina que a democracia só dá bons frutos quando funciona sob a eterna e atenta vigilância de um povo livre e consciente. Do contrário, tudo apodrece.

Infelizmente, a capital do Brasil não produz vigilantes... Uma epidemia de cumplicidades tomou conta daquele silencioso e distante planalto. Ali só se ouvem murmúrios e sussurros. Conversas sempre cifradas. Personagens que se empenham em esconder o que pensam e o que fazem. Caras de anjo que enganam caras de pau e caras de pau que fingem estar sendo enganados...

Primeiro veio o mensalão do PT. Foi um susto, pois o partido era o porta estandarte da moralidade política. Depois apareceu o mensalinho mineiro, exatamente dentro do mesmo modelo. Agora, o mensalão brasiliense, sempre dentro do mesmo modelo.

Por conta deles, várias informações sobre mensalinhos anteriores, só agora descobertos e identificados. Todos seguindo o mesmo modelo: o que o Marcos Valério tornou famoso, que o Dirceu aprovou e para o qual o Delúbio criou toda uma logística.

Podem escrever: ainda vão surgir outros por aí, porque, na verdade, como sentenciou o grande pajé, "tudo isso é caixa 2 e todo mundo sempre fez..."

Muitos sociólogos (!) e cientistas políticos (!) estão oferecendo análises profundas, explicando que a corrupção mora na alma do brasileiro e que todo mundo, em nosso país, por meio do famoso jeitinho ou do sabe-com-quem-está-falando, age assim. Daí a leniência de nossas autoridades e daí a impunidade geral!

O fato é que esse presidencialismo caudilhesco, pelego, sindical, oligárquico e imperial, vigorando há tantos anos, é que cria todas as condições e fornece todas as ocasiões. Depois, providencia as desculpas.

Neste nosso sistema, quando o presidente da República se elege sem que, na mesma eleição e juntamente com ele, fique formada uma segura e legítima base majoritária no Legislativo, o resultado é sempre o mesmo: ou ele compra os aliados, para fingir que governa com o Legislativo, ou dá um golpe.

Tem sido assim ao longo de toda a nossa História republicana. No período da monarquia parlamentar, durante quase sete décadas, o Brasil não viveu um só dia de desobediência às normas constitucionais. Nunca houve estado de sítio nem censura à imprensa. Sem maioria eleita pelo povo, o Gabinete caía e o povo era, de novo, chamado a escolher. Democracia.

Após a implantação da República, durante quase cem anos tivemos dezenas de golpes, quarteladas, revoluções, insurreições e mudanças de Constituição. Sempre por falta de maioria no Congresso. Essa foi a origem do voto proporcional, imposto por Vargas, quando todos os poderes vigilantes dos eleitores do Brasil foram retirados. Esse tipo de voto, além disso, ainda conseguiu ser piorado com a diabólica invenção do coeficiente eleitoral, no governo Geisel. O povo dançou de vez.

O eleitor, no Brasil, é um simples coadjuvante. Nunca tem papel principal e nem sabe o que é voto proporcional... O coitado vota no seu candidato, crente que escolheu alguém. Mal sabe que o voto dele vai servir para eleger outro, que ele talvez nem conheça. Trata-se de uma manobra perversa.

O voto proporcional acabou com o distrito eleitoral. O distrito eleitoral do cidadão passou a ser o seu Estado e o seu município. Para presidente o distrito eleitoral é o País inteiro. E ainda dizem que somos uma República Federativa!

Por conta dessa perversidade política, o eleitor fica a anos-luz de distância dos candidatos. Para estes, o território a ser trabalhado fica imenso. Por isso as campanhas ficaram tão caras, tão dependentes de rádio, televisão, seitas, ONGs e "contribuições generosas de grandes empresas"...

Fica fácil entender a origem do caixa 2. Sujeitas às leis fiscais, as empresas são levadas a encontrar caminhos para financiar os candidatos que lhes parecem ser úteis para seus municípios ou Estados. Mesmo com a ajuda da chamada "propaganda gratuita" no rádio e na TV, os partidos ficam na dependência desses grandes arranjos.

Não é fácil ser candidato a deputado federal num Estado grande ou populoso. Onde, para ir da capital a outra cidade, ele vai levar três dias de embarcação. Ou quatro horas de avião. Ou enfrentar 12 horas de estradas caindo aos pedaços. Daí a importância das telecomunicações. Daí a importância dos minutos de TV e de rádio. Daí essas coligações espúrias, feitas apenas para somar segundos.

Quem provoca caixa 2 é o nosso processo eleitoral! Só quem tem como manobrar caixa 2 faz maioria legislativa. Fica com os representantes do povo em suas rédeas. Faz o que bem entende com o Legislativo, com o orçamento e com a opinião pública.

Isso explica por que jamais será feita uma reforma política neste país. Os donos do poder não querem. Não interessa a eles. E essa história de o atual presidente dizer que enviou uma proposta ao Congresso é um escárnio! Ao contrário, Lula e o PT acabaram com a cláusula de barreira assim que puderam. Montaram um esquema de facilidades para infidelidades. Inventaram tortuosos caminhos para um tal de financiamento público, que é uma vergonha. E agora, quando o último mensalão foi praticado por políticos fora do PT, o chefão estufa o peito e acha que está na hora de tomar providências. Que providências? As que ele tomou com a sua gente? Tirando o autor da denúncia e o líder que foi apanhado com a boca na botija, quem sofreu alguma coisa?

Conversa. Conversa de cara de pau querendo enganar cara de anjo. Ou vice-versa...

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Sandra Cavalcanti, professora, jornalista, foi deputada federal
constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Carlos Lacerda, fundou e presidiu o BNH no governo Castelo Branco.

COPENHAGUE/2009: INTERESSES ESCUSOS, ESCUROS OU AS CLARAS...

Dilma esnoba US$ 1 bilhão

Palanque em Copenhague


Autor(es): Cristiana Andrade
Correio Braziliense - 15/12/2009
Dilma Rousseff, Marina Silva e José Serra criticaram países desenvolvidos, em clima de campanha eleitoral. A senadora sugeriu que o Brasil doasse US$ 1 bilhão para o fundo, valor desdenhado pela ministra da Casa Civil


COP-15
Agenda do meio ambiente
Cúpula de países tenta superar impasses para cumprimento de metas contra o aquecimento global, de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague


Copenhague Em um dia no qual as negociações da Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas (COP-15) quase emperraram por causa do desacordo entre países desenvolvidos e em crescimento, três presidenciáveis brasileiros marcaram presença, com discursos firmes que faziam lembrar promessas de campanha. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governador de São Paulo, José Serra, e a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-AC) engrossaram a voz e causaram polêmica.

A senadora afirmou acreditar ser possível que o Brasil, assim como outras nações emergentes, dê uma contribuição financeira para as ações de mitigação e adaptação — teoricamente, por Kyoto, essa é uma obrigação dos países ricos. “O Brasil também pode fazer um gesto em direção ao fundo para adaptação e mitigação. Ele veio para a conferência com metas, podem não ser as ideais, mas criou um clima positivo no âmbito da negociação. Como já até emprestou recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI), pode fazer um gesto, colocando US$ 1 bilhão, quem sabe? Pode ser mais, não vou ficar triste com isso”, comentou a senadora.

Marina acrescentou que se o Brasil fizesse isso, aconteceria o que ela chama de “constrangimento ético”, pois assim, de acordo com a senadora, os demais emergentes sentiriam-se obrigados a também se comprometer com medidas. “O que não podemos ter aqui é uma decisão baseada na limitação dos países por causa de seus interesses nacionais”, discursou.

“Coceguinhas”

Mais tarde, pressionada pela imprensa, a ministra Dilma comentou que “US$ 1 bilhão não faz nem coceguinhas”. A ministra ressaltou que é preciso cautela. “Estamos tratando de uma coisa séria, que é a proteção do meio ambiente”, cravou. “Quem puder colocar sua contribuição voluntária dará, mas me desculpe, não é US$ 1 bilhão de dólares.”

Já o governador de São Paulo, José Serra, foi duro com os países desenvolvidos por impor barreiras comerciais ao etanol. “É um protecionismo pró-carbono”, reclamou. Segundo ele, o mundo poderia evitar emissões significativas de gases de efeito estufa caso 10% de etanol fosse misturado à gasolina. Ele disse, ainda, que há terra suficiente no Brasil para cultivar cana-de-açúcar, sem precisar apelar para o desflorestamento.

A quatro dias para uma decisão consensual sobre os rumos que a comunidade internacional vai tomar em relação ao clima, as negociações não conseguiram avançar. Assim como fez em Barcelona, durante a preparatória da COP-15, o bloco africano deixou o debate por mais de cinco horas, alegando que não está havendo avanços na atualização dos números de metas de redução de lançamento dos gases pelos países ricos. A África integra o G-77, formado por Brasil, Índia, China e outros quase 130 países.


A MORTE RONDA O PLANETA
Vestidos dos quatro cavaleiros do Apocalipse — fome, peste, morte e guerra —, manifestantes desfilaram em Copenhague em frente a um balão equivalente a 1t de dióxido de carbono lançado na atmosfera. Ontem, a representante do secretário-geral para Redução do Risco de Desastres das Nações Unidas, Margareta Wahlstrom, apresentou um estudo mostrando que os fenômenos climáticos foram responsáveis por mais de 75% das mortes mundiais nos primeiros 11 meses do ano. Os prejuízos econômicos ultrapassaram US$ 15 bilhões, o equivalmente a mais de R$ 25 bilhões.



Florestas são a peça-chave
Beto Magalhaes/EM/D.A Press -27/9/04
Amazônia devastada: combate ao desmatamento é vital para o clima

A falta de incentivos financeiros fortes e de conscientização da sociedade civil latino-americana são obstáculos que devem ser superados para combater com êxito o desmatamento, elemento-chave na luta contra o aquecimento global, defenderam ontem especialistas em Copenhague. “Se não ganharmos o combate contra o desmatamento, não ganharemos a luta contra o aquecimento global”, afirmou o colombiano Martín von Hildebrand, especialista em povos indígenas amazônicos.

A América Latina tem 800 milhões de hectares de floresta tropical — cerca de 700 milhões só na Amazônia —, duas vezes a superfície da União Europeia, destacou Yan Speranza, da organização não governamental Fundação Moisés Bertoni, do Paraguai. O continente é responsável por 7,5% das emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa. Dois terços deste total provêm do desmatamento e da agricultura, que estão estreitamente relacionada.

Os países latino-americanos são grandes produtores de matérias-primas, setor de rápida expansão devido à crescente demanda mundial. Segundo Speranza, a produção de matérias-primas representa 20% do PIB destes países, e a grande dificuldade é evitar que os produtores avancem sobre áreas de proteção ambiental. “É necessário mudar a lógica econômica do desmatamento, com investimentos que incentivem o desenvolvimento sustentável”, explicou Mariano Cenamo, do Instituto de Preservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), do Brasil(1).

Fundos

Esses investimentos são estimados entre 15 e 27 bilhões de dólares por ano, e sua origem — fundos públicos ou mecanismos de mercado de créditos de carbono — é um dos pontos mais complicados, tanto na negociação em nível mundial quanto em fóruns de países latino-americanos, disse Cenamo. Como exemplo, o especialista brasileiro apresentou um grupo de oito projetos de combate ao desmatamento no Brasil, Equador, Guatemala, Paraguai e Peru que, a um custo de US$ 1 bilhão, geraria US$ 2,5 bilhões no mercado de emissões de carbono.

“O mercado pode contribuir, mas não acredito que seja suficiente e não podemos esperar que ele sozinho salve a Floresta Amazônica”, ponderou Von Hildebrand. “Os fundos devem chegar às pessoas certas, e para eles devem ser criados mecanismos de gestão com a participação dos povos indígenas”, afirmou. “Não podemos defender a floresta se não levarmos a população local em conta, integrada nas decisões e responsabilizada.”

No entanto, o aquecimento global não é uma questão que tire o sono da opinião pública latino-americana — que, em uma pesquisa recente, apontou a economia e a segurança como suas principais preocupações. Para a argentina María Eugenia Di Paola, da Fundação Ambiente e Recursos Naturais (FARN), “é necessário despertar a consciência política e social sobre o problema”. “Os políticos tendem a governar em função das pesquisas, e nelas o aquecimento global nem sequer figura como um problema para a sociedade latino-americana”, lamentou Speranza.


1 - Campeão de reduções
Brasil, Suécia e Grã-Bretanha são os países que neste ano se mostraram mais ativos na redução das emissões de gases do efeito estufa, segundo a classificação anual da ONG alemã Germanwatch, divulgada ontem, com base num estudo com 57 países. O relatório, que usou principalmente dados da Agência Internacional de Energia (AIE), questiona, no entanto, se o bom desempenho do Brasil não se deve em grande parte aos efeitos da crise econômica mundial, que teria reduzido o avanço da produção de soja e de óleo de palma na Floresta Amazônica.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

15 de dezembro de 2009

O Globo

Manchete: Decreto desapropria 3.630 imóveis para Copa de 2014
Corredor expresso será a maior obra do Rio após a Linha Amarela

Um decreto publicado pelo prefeito Eduardo Paes lista os 3.630 imóveis que terão que ser desapropriados integral ou parcialmente para viabilizar o Transcarioca, corredor expresso de ônibus que vai ligar Barra e Penha. O projeto de R$ 790 milhões faz parte do pacote de obras da prefeitura para melhorar o transporte público para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Os imóveis estão localizados na Barra, em Jacarepaguá, Madureira, Vicente de Carvalho e Brás de Pina, entre outros bairros. Desde a construção da Linha Amarela, entre 1995 e 1997, quando 2.200 famílias tiveram que deixar suas casas, o município não faz um número tão grande de desapropriações para uma obra. (págs. 1 e 12)

Países pobres acusam ricos de sabotagem

Pobres e castigados pelo clima, países africanos voltaram a bloquear as negociações de Copenhague. Com apoio dos países em desenvolvimento, eles acusaram a União Europeia e os EUA de sabotar as negociações para não financiar o combate às mudanças climáticas e cumprir metas de corte de emissões. (págs. 1, 31 e Míriam Leitão)

No palanque do clima
Pré-candidatos ao Planalto, Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) pediram em Copenhague que o Brasil dê US$ 1 bi para reduzir emissões. Dilma Rousseff (PT) reagiu: "Não faz nem cosquinha." (págs. 1 e 5)

Foto-legenda: Vestido de Cavaleiros do Apocalipse, integrante do Greenpeace protesta em Copenhague: muita conversa e nenhum avanço na COP-15

Foto- legenda: Reprovado

Um avião da Air Transat acidentado durante testes no Aeroporto Tom Jobim. Ele invadiu uma calçada, bateu em 2 postes e atingiu árvores. Não houve feridos. (págs. 1 e 13)

Veto do TCU não barra verba para obras

A forte pressão de órgãos do governo, sobretudo a Petrobras, deve reduzir de 41 para 23 o número de obras com indícios de irregularidades que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), precisam ser paralisadas. Entre as que devem ter os recursos mantidos pela Comissão de Orçamento do Congresso estão as refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getulio Vargas (Repar) no Paraná. (págs. 1 e 3)

Publicidade: 70% das campanhas têm problemas

Sete em cada dez campanhas publicitárias brasileiras têm problemas que vão da falta de informação sobre o produto à propaganda enganosa. Muitos anúncios acabam retirados do ar ou sofrem alteração a pedido do órgão que regulamenta o setor, o Conar. (págs. 1 e 23)

Agressão gera apoio a Berlusconi

O premier italiano, Silvio Berlusconi, recebeu ampla solidariedade em seu país após um ataque que o deixou com o nariz e dois dentes quebrados anteontem. Políticos e a imprensa deploraram a agressão e analistas preveem que ele recupere popularidade. (págs. 1 e 29)

Adriano reaparece ao lado de Lula (págs. 1 e 34)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Falta de mão de obra ameaça expansão da construção civil
Setor precisará de mais 180 mil empregados em 2010, prevê estudo; Senai diz não poder atender à demanda

A indústria da construção civil se prepara para enfrentar a escassez de mão de obra qualificada em 2010, problema que retoma após a crise global. Estudo da Fundação Getulio Vargas prevê que o setor precisará de mais 180 mil trabalhadores no ano que vem, um aumento de 8% na oferta de vagas com carteira assinada.

A demanda inclui de serventes de pedreiro a engenheiros. A construção civil fechará 2009 com 2,35 milhões de trabalhadores com carteira, um recorde -ainda assim, insuficiente para dar conta de novas frentes de obra em 2010, como o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e projetos de infraestrutura. (págs. 1 e B3)

Na Dinamarca, pré-candidatos divergem sobre fundo do clima

Três dos pré-candidatos à Presidência transformaram as negociações do clima numa prévia da disputa eleitoral, relata Marta Salomon.

O governador José Serra (PSDB) e a senadora Marina Silva (PV) defenderam que o Brasil desse US$ 1 bilhão para fundo de combate às mudanças climáticas.

"US$ 1 bilhão não faz nem cosquinha", disse a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, do PT. (págs. 1 e A15)

Enviado de Obama tenta aparar arestas com Brasil

Em visita a Brasília, o responsável pela América Latina do Departamento de Estado dos EUA, Arturo Valenzuela, disse que os governos americano e brasileiro concordam que a eleição de Porfírio Lobo em Honduras foi um "passo necessário, mas insuficiente", para resolver a crise no país.

Valenzuela minimizou divergências sobre bases na Colômbia e nas relações da região com o Irã. (págs. 1 e A12)

Planalto estuda subsídio ao gás de cozinha para o Bolsa Família

O presidente Lula analisa um subsídio de R$ 10 no preço do botijão de gás para famílias de baixa renda beneficiárias do Bolsa Família, o principal programa social do governo, informam Valdo Cruz e Leandra Peres.

O subsídio faria o preço do botijão cair de R$ 38 para R$ 28, em média, e custaria até R$ 1 bilhão por ano, segundo as contas da equipe econômica, que faz restrições à medida. (págs. 1 e B1)

Fernando Rodrigues: 'Repúdio' do PMDB a proposta de Lula é só espuma para negociar melhor

Há hoje sete ministros filiados ao PMDB. Câmara e Senado também estão sob o comando de peemedebistas. Em 20 anos, nunca o partido foi tão bem tratado, e o presidente Lula é seu benfeitor.

Os resmungos do PMDB diante da proposta de Lula (lista tríplice com opções para vice de Dilma) são espuma para simular um tsunami e negociar mais adiante. Sem chance de chegar sozinho à Presidência, o partido quer ficar no poder pelas mãos de seus aliados. (págs. 1 e A8)

Tarso defende adoção de piso salarial nacional para a polícia

O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu a adoção de um piso salarial nacional para policiais, no valor de R$ 3.200. Ele afirmou que, em 2010, a pasta começará a complementar o salário de agentes do Rio.

O adicional será oferecido a todos os Estados. Em SP, o salário inicial na PM é de cerca de R$ 1.600; na Polícia Civil, de R$ 2.180. (págs. 1 e C4)

Editoriais

Leia "O PMDB de sempre", acerca de conflito com Lula; e "Faltam engenheiros", sobre gargalo para o crescimento. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Emergentes paralisam debate em Copenhague
Países não se entendem sobre metas na Conferência do Clima

Representantes de países africanos paralisaram ontem a 15ª Conferência do Clima (COP- 15) da ONU, em Copenhague, diante da ausência de propostas concretas por parte de países industrializados para a renovação do Protocolo de Kyoto, informam os enviados especiais, Andrei Netto e Afra Balazina. Inconformados, negociadores africanos se retiraram da reunião plenária que discutia o texto-base do eventual "protocolo de Copenhague". Essa atitude, que bloqueou a negociação, recebeu o apoio formal do G77, o grupo dos países em desenvolvimento, com atuação explícita da China, e tornou mais concreto o risco de fracasso nas negociações. Bernaditas Muller, representante do G77 mais a China, disse que os países ricos estão dificultando as negociações sobre adaptação e financiamento. Em represália à ação do G77, países como EUA e Japão bloquearam discussões na plenária sobre a renovação do Protocolo de Kyoto. (págs. 1 e A15)

Frase
Bernaditas Muller
Representante do G77 mais a China
"Todo o trabalho de dois anos pode ser colocado em risco"

Multidão fica retida no frio, abaixo de zero
Na entrada do maior evento diplomático da história, com 45 mil inscritos, muito tumulto. Dez mil pessoas ficaram horas do lado de fora - só metade entrou. (págs. 1 e A16)

Foto-legenda: Barrados- Milhares de pessoas foram impedidas de entrar no centro de convenções onde é realizada a conferência, em Copenhague

BB negocia compra de banco da Argentina

Aquisição faz parte do plano de transformar o banco numa 'multinacional financeira'

O Banco do Brasil (BB) prepara sua primeira grande incursão internacional e negocia a compra de parte do argentino Banco Patagônia. Com 126 agências, o Patagônia tem presença forte em Buenos Aires e no sul do país. América do Sul e Estados Unidos são os mercados prioritários na estratégia do governo para transformar o BB numa "multinacional financeira". O Itaú, um de seus principais concorrentes, tem participação destacada na Argentina, Chile e Uruguai. (págs. 1, B1 e B3)

Citi paga empréstimo nos EUA

Uma das instituições mais afetadas pela crise global, o Cltigroup anunciou ontem que devolverá ao governo americano US$ 20 bilhões. Com isso, o banco vai se livrar das restrições e dos exames minuciosos a que foi submetido após Washington ter injetado US$ 45 bilhões por meio de programa de recuperação em 2008. (págs. 1 e B9)

Arruda abre o cofre para agradar a servidores

Sob pressão do movimento pró-impeachment, o governador do DF, José Roberto Arruda, anunciou ontem um pacote de bondades, no valor de R$ 248 milhões: a antecipação do salário de dezembro para 45 mil servidores e o pagamento de gratificação a bombeiros e PMs. (págs. 1 e A4)

Jovens serão vacinados contra a gripe suína

O Ministério da Saúde anunciou que jovens na faixa de 20 a 29 anos serão vacinados contra a gripe suína em março e abril de 2010. Também serão imunizados grávidas, crianças de 6 meses a 2 anos e idosos com doenças crônicas como diabetes e problemas cardíacos. (págs. 1 e A17)

Água causa mais de 60% de internações de crianças

Doenças transmitidas por água, como hepatite A e diarreia, são causa de 63% das internações de crianças no SUS no verão. O infectologista Arthur Timerman alerta para os riscos dos moradores de bairros inundados que convivem com água misturada com esgoto. (págs. 1 e C1)

Crise em Honduras: Brasil e EUA fecham acordo

Assessor de Lula e sub-secretário defendem saída de Micheletti. (págs. 1 e A10)

Energia elétrica: Conta será menor, em caso de apagão

Aneel estuda adotar compensação para o consumidor em 2010. (págs. 1 e B8)

Nos EUA, Joaquim Cruz treina feridos de guerra

Ouro nos 800m na Olimpíada de Los Angeles, em 1984, Joaquim Cruz hoje dedica-se ao esporte paraolímpico americano. O ex-meio-fundista busca talentos entre os soldados feridos no Iraque e no Afeganistão. (págs. 1 e E1)

Notas e Informações: Obama freia os bancos

Quanto mais longa for a tramitação no Senado, maior possibilidade terão os bancos de tornar a Lei de Reforma de Wall Street, projeto de Barack Obama, mais aguada. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Dilma e Marina em campanha na COP 15
Pré-candidatas se opõem sobre participação no fundo de mudanças climáticas

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e a senadora Marina Silva (PV-AC) usaram os holofotes da Conferência do Clima, em Copenhague, para reforçar suas diferenças sobre meio ambiente e fazer da COP 15 um palanque. A senadora disse que se o Brasil emprestou recursos ao FMI pode entrar com US$ 1 bilhão em um fundo global de combate às mudanças climáticas. A pré-candidata petista, contrária à participação do Brasil, ironizou a concorrente, afirmando que esse valor "não faz nem cosquinha". (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Foto- legenda: Adriano ganha eleitor

2010 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a delegação do Flamengo, campeão brasileiro, e pediu a convocação do Adriano para a Copa da África do Sul. (pág. 1)

Urgência para punir Arruda

Opositores do governador do DF, José Roberto Arruda, estão trabalhando para impedir que o recesso da Câmara Legislativa adie as investigações e a análise dos pedidos de impeachment, assim como a instalação da CPI sobre o suposto esquema de propinas. (págs. 1 e País A4 e A5)

Coisas da política

Na política, não há rumo certo, há interesses. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Fazenda prepara presente para os bancos. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Tragédia brasileira na luta contra o câncer. (págs. 1 e A16)

Editorial

Lições da eleição chilena para o PT. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta

Otávio Leite
Deputado Federal (PSDB-RJ)

Transatlânticos estão na mira. (págs. 1 e A16)

Sociedade Aberta

Luiz Paulo Correa da Rocha
Deputado estadual (PSDB-RJ)

Por um plano diretor metropolitano. (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense

Manchete: Câmara aprova IPTU de 2010 sem reajuste
No próximo ano, os brasilienses terão uma carga menor de tributos a pagar. Os deputados distritais aprovaram em primeiro e segundo turnos o projeto que mantém para 2010 os valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a Taxa de Limpeza Pública (TLP) cobrados este ano. A Secretaria de Fazenda vai elaborar o calendário de pagamento. Há uma tendência de que a cobrança fique para o segundo semestre, por causa dos ajustes decorrentes do programa Nota Legal. Os contribuintes que pagarem o IPTU à vista terão direito a 5% de desconto. Os parlamentares devem votar hoje as regras do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Com a desvalorização dos carros usados, o governo estima que a redução do tributo chegue a 15%. Mas a oposição pediu vista do projeto. (págs. 1 e 30)

45 mil receberão salário de dezembro antecipado (págs. 1 e 31)

Distritais põem freio na apuração de denúncias (págs. 1 e 29)

Foto- legenda: Fla faz festa em gabinete

Centenas de torcedores saíram frustrados ontem após a visita de parte do elenco hexacampeão brasileiro. Liderado pelo atacante Adriano e pelo técnico Andrade, o time foi recebido pelo corintiano presidente Lula, mas fugiu do contato com os rubros-negros. (págs. 1 e Super Esportes, 15)

Dilma esnoba US$ 1 bilhão

Chefe da delegação brasileira na conferencia sobre clima, ministra não concorda com doação para países pobres e afirma que esse valor não “faz nem coceguinhas”. (págs. 1 e Ciência, 28)

Crédito: CEF oferece R$ 1 bi para material de construção

A Caixa Econômica Federal ampliou em R$ 1 bilhão a linha de crédito para compra de material de construção. O valor máximo de financiamento para pessoa física é de R$ 10 mil, com prazo de pagamento de 24 meses. Mais de 100 lojas estão cadastradas no programa de estímulo a construção civil. (págs. 1 e 19)

Mercado - Escolaridade amplia fosso salarial entre trabalhadores

Aumentou muito a diferença salarial entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada, segundo o Ipea. A remuneração média no funcionalismo é de R$ 1.788, valor 56% acima do praticado no mercado privado. Fenômeno ocorre primeiro porque serviço público concentra profissionais com mais estudo. (págs. 1 e 20)

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Valor Econômico

Manchete: Governo vê a questão cambial como superada
A preocupação do governo com a sobrevalorização do real está praticamente superada. A taxação do investimento externo com uma alíquota de 2% do IOF — combinada com a tendência de valorização do dólar no mercado internacional e o aumento do déficit em conta corrente do país em 2010 — “vai levar a taxa de câmbio para um patamar satisfatório”, disse ao Valor o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

“Estabilizamos o câmbio há cinquenta dias, quando a cotação do dólar estava a R$ 1,70”. O ministro estima que sem a taxação com o IOF o dólar já estaria na casa do R$ 1,50. “Evitamos uma bolha no mercado de ações e no câmbio”.
Outro fator que vai ajudar a depreciar o real, além da expectativa de aumento dos juros nos EUA, é, segundo Mantega, a elevação do déficit em transações correntes do país em 2010. A economia global não se recuperou e o Brasil cresce mais rapidamente que o resto do mundo. “Nesse quadro, as nossas importações crescerão mais que as exportações, o que levará ao aumento do déficit em transações correntes”, disse o ministro. Segundo estimativas do Banco Central, o déficit deve chegar a US$ 22,7 bilhões neste ano e subir para US$ 33,5 bilhões em 2010. Extraoficialmente admite-se, no governo, que possa ir muito além dessa cifra, chegando a 3% ou 3,5% do PIB.

Mantega acredita que não chegará a tanto e vê a piora das contas externas como passageira. “Até os mais empedernidos ortodoxos dizem que não há problema em ter déficit em conta corrente. Ele é bom se for canalizado para o investimento”. O desempenho externo voltaria a melhorar “lá para 2012”, com a recuperação da economia mundial.

Mas o problema da valorização do real continua preocupante para os exportadores, que lançam mão de diferentes estratégias para sobreviver: aumento de preços, uso de instrumentos financeiros, reforço de vendas no mercado interno e busca de novos mercados. Muitas empresas trocaram o fornecedor interno pela importação para reduzir custos. Um caso emblemático é o da Tecumseh, fabricante de compressores. Antes da valorização do real, ela praticamente não importava aço. Hoje, importa 15% de suas necessidades e, se dólar continuar depreciado, importará 40% em 2010, prevê o diretor Domingos Darezzo. (págs. 1, A16, A3, A4 e A13)

Bovespa terá índice verde

Uma nova referência será incorporada à bolsa brasileira: as emissões de gases de efeito-estufa de empresas de capital aberto. Os investidores poderão aferir os desempenhos financeiro e ambiental das companhias no Índice Carbono Eficiente, que deve ser anunciado hoje pela BM&FBovespa e BNDES, em Copenhague. “Será o primeiro país do mundo a ter um índice de mercado de baixo carbono”, diz Sérgio Weguelin, superintendente de meio ambiente do BNDES.
O novo índice será referenciado no IBrX-50, que lista as 50 ações mais negociadas da Bovespa, com movimento próximo a US$ 2,7 bilhões ao dia, e ponderado pelas emissões de gases-estufa (GEE) dessas companhias. O índice vai refletir quanto cada empresa emite de gases de efeito-estufa para obter determinada receita. Quanto menor a relação entre GEE e receita, maior a eficiência.

No frio de Copenhague, joga-se uma rodada da sucessão presidencial do Brasil. Em sua última semana, o evento reúne os três principais pré-candidatos à Presidência: a ministra Dilma Rousseff, o governador José Serra e a senadora Marina Silva. (págs. 1 e, A8, A10 e A11)

Bunge vende armazéns de grãos

Pioneira na instalação de silos para grãos em áreas de fronteira agrícola, o grupo Bunge está revendo sua estratégia de armazenamento de produtos. A empresa chegou a ter mais de 200 sistemas de armazenagem em praticamente todos os Estados produtores de soja e milho no Brasil. Desse total, mais de 50 já foram negociados e, apenas no Mato Grosso, outros 30 foram colocados à venda. (págs. 1 e B14).
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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