PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, abril 04, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] TOMA-TE !!!

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... NADA PATRIOTA !

04/04/2013
Senador e corintianos presos azedam relação do Brasil com a Bolívia


Por Fabio Murakawa | De São Paulo


A condução do caso de um senador de oposição asilado há dez meses na embaixada brasileira em La Paz e a prisão de 12 torcedores do Corinthians na Bolívia deixaram o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota sob pressão. 

Essas pendências, que o Brasil não consegue resolver com o vizinho, podem levar o país à constrangedora situação de ficar sem embaixador em um importante parceiro político e comercial na região.

Patriota será sabatinado hoje em Brasília por parlamentares na Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado. Na pauta da audiência estão temas como as relações com a Venezuela, que terá eleições presidenciais em dez dias, com o Paraguai, suspenso do Mercosul após a deposição do ex-presidente Fernando Lugo e que elege um novo governante em 21 de abril, além de temas corriqueiros da política externa brasileira.

O ministro, no entanto, deverá receber uma enxurrada de questionamentos sobre a relação do Brasil com a Bolívia, conformada por uma agenda repleta de temas negativos que ganharam um grande reforço após a morte de um menino de 14 anos - atingido por um sinalizador de navio atirado por um torcedor do Corinthians durante uma partida contra o San José na cidade boliviana de Oruro, no último dia 20 de fevereiro.

Fontes brasileiras com acesso ao inquérito dos torcedores presos disseram ao Valor ter "convicção" da inocência dos 12 acusados. Além da confissão de um menor de idade, de que teria feito o disparo e que conseguiu voltar ao Brasil, há imagens analisadas por peritos que mostram que sete deles estavam olhando para o campo ou tocavam instrumentos de percussão no momento do disparo. Outros cinco detidos estavam fora do estádio. Dois torcedores foram indiciados por homicídio doloso e outros dez por cumplicidade. Todos continuam em prisão preventiva na Bolívia, enquanto a polícia conclui as investigações.

Nas últimas semanas, políticos e a meios de comunicação brasileiros começaram a ligar os dois casos, do senador e dos torcedores. E a pressionar o Itamaraty por uma postura mais dura em relação ao governo boliviano. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), visitou a Bolívia na semana passada e disse ter voltado "convicto de que os corintianos presos em Oruro são reféns, e que o governo boliviano quer fazer uma barganha política com o Brasil", em troca de um eventual recuo na concessão de asilo ao senador.

Fontes do governo brasileiro, no entanto, dizem não haver nenhum indício de que isso esteja acontecendo - apesar de uma delas afirmar que "o governo boliviano não mexeu um dedo para nos ajudar" a agilizar os processos contra os corintianos. Além disso, o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, disse ao Valor não haver possibilidade de o Brasil recuar na concessão do asilo. "A decisão já está tomada", afirmou.


Patriota tenta evitar que casos como o dos corintianos e o do senador Roger Pinto - asilado há dez meses na Embaixada do Brasil - contaminem as relações com a Bolívia. Segundo o Valor apurou, ele orientou a embaixada a tocar a agenda bilateral normalmente e a não se pronunciar sobre o senador. 

O país vizinho, com suas importantes reservas de gás natural, é um parceiro estratégico do Brasil, que consome 75% das exportações do produto boliviano. Além disso, ambos os governos têm cooperação mútua em temas como o narcotráfico e o contrabando na fronteira entre os dois países.

Mas a atuação do embaixador Marcel Biato no episódio que culminou com a concessão, pela presidente Dilma Rousseff, de asilo o senador Roger Pinto, enfureceu o governo boliviano. A ponto de, durante encontro com Patriota em Cochabamba no mês passado, o ministro da Presidência boliviano, Juan Ramón Quintana, ter pedido ao colega brasileiro que trocasse o chefe da missão diplomática, segundo apurou o Valor. Após os encontros de Patriota com Quintana e com Morales, em fevereiro, a embaixada brasileira foi totalmente alijada do caso, que está sendo tratado por diplomatas em Brasília.

Pinto chegou à embaixada brasileira em 28 de maio de 2012, dizendo-se vítima de perseguição política nos 22 processos judiciais que tem contra si. O cerco contra o senador começou a apertar depois que ele entregou um dossiê ao governo acusando altas autoridades bolivianas, entre as quais o ministro Quintana, de envolvimento com o narcotráfico. Com base em documentos enviados pela embaixada, Dilma decidiu conceder asilo político ao senador. Mas o presidente Morales, cujos auxiliares diretos já se referiram publicamente a Biato como "porta-voz de bandidos", se nega até hoje a emitir um salvo-conduto para que Pinto deixe a embaixada sem ser preso.

Após a visita de Patriota à Bolívia, a vida ficou mais dura para o senador. Ele teve o número de visitas restritas a quatro - uma filha, um advogado e dois outros parentes -, agravando a situação de seu confinamento. Além disso, o governo brasileiro sugeriu a criação de uma comissão bilateral para avaliar os processos contra Pinto, o que deu margem à interpretação de que o Brasil poderia voltar atrás na concessão do asilo. "Meu pai responde a 22 processos em diferentes Departamentos [Estados] e agora só pode ver um de seus advogados", afirmou Denise Pinto, filha do senador. "Estamos muito preocupados, e me parece absurdo que um ministro [Patriota] venha de tão longe para fazer isso."

Quanto ao embaixador Biato, ele está oficialmente de férias e não deve retomar o posto na embaixada - ou, pelo menos, não permanecerá por muito tempo. Segundo Nunes, porta-voz do Itamaraty, o embaixador, nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está próximo de completar três anos no cargo e uma troca seria natural, apesar de ele poder permanecer por até cinco anos no posto.

Um eventual novo embaixador teria que ser aprovado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado. Mas seu presidente, o senador Ferraço, afirma ser "inapropriado nomear um novo embaixador sem que a situação dos corintianos e de Roger Pinto esteja resolvida". Se sua posição for seguida pelos colegas, o Brasil pode ser representado na Bolívia por um encarregado de negócios, o que significaria na prática um rebaixamento nas relações bilaterais.


SETOR SERVIÇOS: ''A SERVIÇO'' DO PIBINHO

04/04/2013
Setor de serviços tem a menor expansão em sete meses


Por Ana Conceição | De São Paulo


A atividade do setor de serviços continuou a se expandir em março, mas ao menor ritmo em sete meses, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC. O indicador cedeu de 52,1 para 50,3 pontos entre fevereiro e o mês passado. Em janeiro, o PMI estava em 54,5 pontos. A leitura média para o primeiro trimestre deste ano (52,3) ficou em linha com a observada no quarto trimestre de 2012 (52,1). Nesse indicador, níveis acima de 50 mostram expansão da atividade.

O recuo do PMI na passagem mensal surpreendeu a instituição. "Apesar de projetarmos recuperação apenas modesta da economia brasileira, e de termos revisado para baixo nossa projeção para o crescimento do PIB em 2013, de 3% para 2,6%, fomos surpreendidos pela queda do índice para um patamar levemente acima de 50. 

Isso indica que a atividade econômica do setor de serviços teve crescimento praticamente nulo em março", disse André Loes, economista-chefe do HSBC no Brasil, em nota.


Combinados, os indicadores de atividade dos serviços e da indústria (divulgado segunda-feira) mostram que o setor privado brasileiro registrou a expansão mais lenta em cinco meses. O PMI composto cedeu de 52,9 para 51 pontos entre fevereiro e março. "A leitura mais recente indicou uma melhoria na atividade do setor privado, mas o crescimento perdeu impulso com o índice caindo pelo segundo mês consecutivo ", diz o HSBC.

PIB: ''... E POR FALAR EM SAUDADE, ONDE ANDA VOCÊ?'' (Vinicius)

04/04/2013
CNI reduz previsão do PIB para 3,2%


Entidade representativa da indústria avalia que o quadro econômico se deteriorou desde dezembro. No setor, a alta da produção não deverá passar de 2,6% neste ano

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% para 3,2% neste ano, diante da menor expansão no consumo das famílias, no investimento e no próprio setor industrial. 

A reavaliação das expectativas ocorreu, segundo a entidade, porque o país atravessa um ambiente mais desafiador do que no fim do ano passado, quando foi feita a projeção anterior. A dificuldade, de acordo com a entidade, deve-se à lentidão na implementação de medidas do governo e à recente valorização do real frente ao dólar.

Com isso, a CNI previu que o PIB industrial terá expansão de 2,6% em 2013, ante 4,1% previstos anteriormente. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimentos, deverá ter alta de 4% neste ano, ante 7% na estimativa feita em dezembro, enquanto o consumo das famílias crescerá 3,5%, em vez de 3,8%. As projeções foram divulgadas ontem no boletim Informe Conjuntural, que é elaborado a cada três meses pela Unidade de Política Econômica da confederação. 

“No fim do ano passado, havia um ambiente mais positivo em relação à rapidez de retomada do investimento. Mas a resposta não está tão forte, sugerindo uma recuperação mais moderada da atividade”, afirmou o gerente executivo da CNI, Flávio Castelo Branco.

A perspectiva da entidade patronal contrasta com a expectativa otimista do governo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito que vê um crescimento de cerca de 8% dos investimentos neste ano, baseado no fato de a FBCF, nos últimos três meses de 2012, ter crescido pela primeira vez após quatro trimestres seguidos de recuo. Mantega acredita ainda que o PIB vai subir de 4% a 4,5% neste ano.

Os dados dos primeiros meses de 2013, no entanto, não têm sido muito animadores para a indústria. Em fevereiro, a produção do setor caiu 2,5%, o pior resultado em mais de quatro anos. O desempenho ruim de fevereiro acabou praticamente anulando a expansão de 2,6% verificada em janeiro.

Já no lado cambial, o dólar saiu de um patamar acima de R$ 2,05 nas últimas semanas de 2012, desceu para R$ 1,94 em 8 de março passado e tem permanecido, nos últimos dias, no patamar de R$ 2,02. “A taxa de câmbio vinha numa direção (de maior competitividade), que acabou revertendo. Isso responde por uma menor reação do investimento”, disse Castelo Branco. Segundo ele, a moeda norte-americana ficará, na média do ano, em R$ 1,98, ante R$ 2,06 na projeção anterior.

Apesar de reduzir bastante a estimativa do crescimento da indústria, a CNI informou que considera haver “sinais de recuperação” no setor. “Os estoques estão no nível planejado pelos empresários, o que abre espaço para o aumento de produção nos próximos meses”, diz o Informe Conjuntural. 

Já a previsão para o saldo da balança comercial piorou consideravelmente. Em dezembro, a entidade acreditava que o país teria em 2013 um superavit de US$ 18,1 bilhões. Agora, a projeção recuou para apenas US$ 11,3 bilhões. 

O Informe elevou ainda a previsão de inflação para 5,7%, em linha com o Banco Central, ante estimativa anterior de 5,5%. Apesar disso, e dos seguidos sinais do BC de que vai agir contra a escalada dos preços, o documento prevê que a taxa básica de juros (Selic) será mantida nos atuais 7,25% ao ano até o fim de 2013.

MINHA CASA, MINHA (DÍ) VIDA

04/04/2013
Brasileiro deve 43,4% da renda


O endividamento do brasileiro cresceu no ano passado, chegando a dezembro a 43,4% da renda total das famílias, segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado ontem pelo Banco Central. 

O indicador era de 42,07% em janeiro de 2012 e havia alcançado 43,2% em junho. Boa parte desse aumento se deveu à expansão do crédito imobiliário. 
Apesar de os financiamentos para compra da casa própria terem se ampliado, o crédito total do sistema financeiro perdeu força ao longo do ano passado. 

Em dezembro, o volume de empréstimos e financiamentos registrava uma expansão de 16,4% no acumulado de 12 meses, contra altas de 18,8% em 2011, e de 20,6% em 2010. O estoque total de crédito atingiu R$ 2,37 trilhões, o equivalente a 56,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

A tendência, segundo o BC, é que a trajetória de desaceleração continue. A redução do crédito e dos juros diminuiu os lucros dos bancos. 

No entanto, para o BC, que fez simulações sobre a capacidade das instituições de resistir a turbulências, elas estão mais resistentes a crises. “O Sistema Financeiro Nacional continua solvente e mostrando resiliência grande”, resumiu o diretor de Fiscalização, Anthero Meirelles, ao divulgar o relatório.

PEC DAS DOMÉSTICAS: (RE)NEGOCIAÇÃO SALARIAL

04/04/2013
Salários diminuem até 50%


Após demitir domésticos, empregadores os recontram por valores mais baixos para arcar com custos impostos pela nova lei

VERA BATISTA
MARYNA LACERDA
ESPECIAL PARA O CORREIO


Os empregados domésticos contratados por meio de agências trabalho estão tendo os contratos encerrados e os salários reduzidos à metade, como forma de os patrões arcarem com os custos impostos pela Lei das Domésticas, que entrou em vigor ontem. “Antes, para aquelas que não dormiam na casa, a remuneração girava em torno de R$ 1,2 mil. As que dormiam chegavam a receber R$ 1.800. Agora, ninguém aceita pagar mais de R$ 800 ou R$ 1 mil, respectivamente”, disse Alberto Segura, gerente administrativo da Domésticas.com.br.

Segundo Segura, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não permite salário inferior ao mínimo (R$ 678), os patrões dispensam as auxiliares e buscando mão de obra mais barata nas agências. “Houve uma expansão de 50% na busca por domésticas nos últimos dias, com exceção das faxineiras. Normalmente, recebíamos cerca de 300 pedidos por mês. Chegamos a 450, nos últimos quatro dias, e a expectativa é de incremento ainda maior ao longo do ano. Até porque ainda existem muitas dúvidas. Já se sabe que, quando devidas, as horas extras devem ser pagas. Mas muitos pontos ainda precisam ser regulamentados”, explicou.

Para o gerente administrativo da Empregadas.com, a curto prazo, o quadro indica um grande rodízio de trabalhadores domésticos, com opção pelas diaristas. Mas, no entender dele, o que parece beneficiar essas profissionais sem qualquer vínculo pode ser uma grande armadilha. Isso porque, para elas, a situação não mudou. Continuam recebendo os mesmos R$ 100 por dia, mais o valor do transporte. “Ao menos 99% das faxineiras sequer pensam em recolher à Previdência Social, como autônoma. Se não houver um trabalho de conscientização, o futuro será penoso para elas”, alertou.

Adaptação
Na avaliação de Gabriela Rodrigues, gerente da empresa Casa e Serviços, a tendência de substituição das mensalistas pelas diaristas é uma adaptação temporária, enquanto as partes ainda estão no processo de entendimento das novas obrigações. “Esse movimento será temporário, durará enquanto as pessoas não entenderem a lei”, afirmou. Ela contou que tem percebido, entre as diaristas, interesse em atuar em um só local, como forma de usufruírem de todos os benefícios trazidos pela Lei das Domésticas. “É visível o desejo de diaristas querendo virar mensalistas”, disse.

A gerente da agência de intermediação de mão de obra Home e Baby, Edilene Vicente, conta que tem atendido muitos clientes e prestadores de serviço com dúvidas quanto à situação dos contratos. “Nem os patrões nem os profissionais foram devidamente orientados. Tem muita coisa para ser discutida”, assinalou.

Acertar os termos do acordo de trabalho é o que espera Luciene Barbosa, 46 anos. Ela atua como babá em uma residência e ainda não definiu com os empregadores os critérios de sua função. Para Luciene, não vale a pena ter horário de almoço, já que cuida de duas crianças. Por isso, a preferência dela é não tirar as duas horas diárias de descanso para ter os fins de semana livre. “Já me acostumei a passar o sábado e o domingo com minha família. Quero manter isso, mas preciso negociar com meus contratantes”, conta.

Discussões
Quando as discussões sobre os direitos dos trabalhadores domésticos tomaram corpo, no ano passado, o panorama desse mercado começou a mudar no Brasil. Novas companhias resolveram se instalar aqui. É o caso da House Shine, de origem portuguesa, com atuação na Europa e nos Estados Unidos. A empresa investiu R$ 1 milhão no país desde julho de 2012 e faturou R$ 11 milhões. Para este ano, a previsão é de um salto extraordinário no faturamento, para R$ 95 milhões. No sistema da House Shine, as faxineiras contam com todos os direitos, como hora-extra, adicional noturno, FGTS, INSS, 13º salário, férias e ainda dois tipos de seguro, além de tíquete restaurante, cesta básica e plano de carreira.

A procura pelos serviços da House Shine cresceram bastante nos últimos dias e a previsão é de que feche o ano com aumento mínimo de 30%, prevê Lilian Esteves, diretora de expansão da empresa. Dependendo do tamanho do imóvel, uma limpeza de duas horas custa de R$ 90 a R$ 135.

Tire suas dúvidas


Como deve ser o feito e o que deve constar no contrato com as empregadas? Existe um modelo de contrato, o que tem que constar nele?
O contrato de trabalho deve ser simples, contendo a qualificação das partes, e as obrigações de cada qual, ou seja, em relação às(aos) empregadas (os), quais as tarefas diárias e a jornada a ser cumprida, em relação às(aos) empregadoras(es), o valor do salário, os dias de folga bem como os descontos previstos em lei, além da assinatura das partes e de duas testemunhas.

Se a doméstica tem que fazer uma hora de almoço, ela tem que ficar no emprego nove horas por dia. Se forem duas horas de almoço, deve ficar por 10 horas. É isso? Ou a hora do almoço integra a jornada?
A hora de almoço só integra a jornada se não for usufruída, e deverá ser paga como hora extra na sua integralidade. A empregada que faz duas horas de almoço necessariamente não permanece no trabalho 10 horas, pois o intervalo é concedido justamente para que ela possa descansar ou realizar os seus afazeres pessoais. Na anotação do ponto, deve constar o horário do almoço. Por exemplo, das 9 às 13h. Almoço das 13h às 14 e depois jornada das 14h às 18h.

Se o empregado for analfabeto, ou se souber assinar o nome e ler os números, mas tiver dificuldade de escrita, como deve ser a anotação do ponto? Pode ser feita pelo empregador? 
A lei é geral e não contempla as exceções que devem ser examinadas caso a caso. Sugerimos que a anotação seja feita sempre pelo empregado, mas, na impossibilidade, o empregador deve fazer, lembrando que as testemunhas dos atos celebrados entre as partes são muito importantes.

PORTO SEGURO. REELEIÇÃO À VISTA ! (E A PRAZO)

04/04/2013
Dilma deve criar sua 5ª estatal, para cuidar de portos


Ao mesmo tempo, será concluída a privatização do Instituto de Resseguros
A presidente Dilma Rousseff prepara a criação de mais uma estatal, a quinta em menos de 3 anos de governo - o mesmo número alcançado pelo ex-presidente Lula em 8 anos de mandato, revela Fábio Fabrini. A empresa vai cuidar de portos fluviais, hidrovias e eclusas, assumindo, nessa área, atribuições do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e seria vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos. De acordo com o ex-ministro Paulo Sérgio Passos, o objetivo do governo é tirar a estatal do papel ainda neste ano, mas a continuidade do projeto depende do atual titular da pasta, César Borges, que assumiu ontem. Ao mesmo tempo, Dilma deve autorizar, na próxima semana, a privatização do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), concluindo processo iniciado há 15 anos. O governo detém 100% das ações ordinárias da empresa e passará a ter 49% da participação, dividida entre Tesouro e Banco do Brasil.

Dilma prepara a sua quinta estatal, a "Hidrobrás", para portos e hidrovias

Fábio Fabrini / Brasília


O governo Dilma Rousseff prepara a criação de mais uma estatal, que terá a tarefa de cuidar dos portos fluviais, hidrovias e eclusas do País. 

Projeto dos ministérios do Planejamento e dos Transportes prevê a formação de uma nova empresa, que assumirá as funções, nessa área, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). 

Caberá a ela projetar, construir, operar, manter e restaurar a estrutura de navegação em rios, hoje muito abaixo de suas possibilidades e do potencial do País.

Se levada adiante, a nova estatal será a quinta de Dilma em menos de três anos de governo - seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, também criou cinco, mas em oito anos. 

A presidente já incorporou à administração federal a Infraero Serviços, a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa e a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias, além da Empresa Brasileira de Planejamento e Logística (EPL), esta última para planejar e articular ações na área de Transportes. 

As companhias se somam a dois ministérios - a Secretaria de Aviação Civil e a Secretaria da Micro e Pequena Empresa adicionados por Dilma às 37 pastas herdadas de Lula.

Ainda em gestação, a "Hidrobrás" teria dupla vinculação, reportando-se tanto ao Ministério dos Transportes quanto à Secretaria de Portos da Presidência (SEP), responsável hoje pelos terminais marítimos. 

A principal justificativa para a criação é que, sob o guarda-chuva do Dnit, os portos fluviais e hidrovias ficam em segundo plano, pois a autarquia concentra suas atividades na gestão da imensa malha rodoviária.

Multimodais. 
"Países com as dimensões do Brasil não têm órgãos multimodais (para gestão de mais de um tipo de transporte), como o Dnit", argumenta autoridade do governo envolvida no projeto, explicando que o Brasil não usa um terço de sua capacidade hidroviária. Para você potencializar isso, precisa de alguma especialização", sustenta.

O ex-ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que ontem transferiu o cargo ao ex-senador César Borges (PR-BA), diz que o objetivo do governo é tirar a estatal do papel este ano.

"Estamos trabalhando com uma reestruturação onde se considera uma empresa para cuidar de  portos fluviais e a manutenção das vias navegáveis", afirmou, sem dar mais detalhes.

Segundo Passos, a continuidade dependerá do novo titular da Pasta. A criação da estatal deve ser discutida hoje em reunião de Borges com a cúpula do Dnit.

Por ora, o ex-senador não se inteirou da estrutura que terá de administrar. Só ontem, após sua  posse no Planalto, soube o número de diretorias do Dnit. "Quantas são? Três?", perguntou ao diretor-geral do Dnit, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, sendo informado de que elas são sete.

A execução orçamentária do Dnit expressa a atrofia do transporte fluvial no governo Dilma.

Em 2011, segundo dados do Tesouro, a autarquia investiu R$ 202,6 milhões nas hidrovias e  portos fluviais, 52% do que prometeu (R$ 386,8 milhões). Em 2012, o desempenho foi ainda pior. O valor efetivamente gasto (R$ 145,1 milhões), a 32% do previsto (R$ 450,7 milhões). Nos dois anos, do total aplicado, mais de 70% são de restos a pagar de exercícios anteriores.

Projetos importantes tiveram pouca ou nenhuma verba. Em 2012, por exemplo, o Dnit previu R$ 100 milhões para a Eclusa de Lajeado, no Rio Tocantins, mas não gastou nada. Para melhorar o canal de navegação do Rio Madeira, reservou R$ 10,4 milhões, mas pagou R$ 3,9 milhões.
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DESONERAÇÃO FISCAL: ''NÃO HÁ ALMOÇO GRÁTIS'' (M.Friedman)

04/04/2013
Mais 42 setores são desonerados


A presidente Dilma sancionou ontem lei que desonera a folha de pagamento de mais 42 setores da economia. Ela, no entanto, vetou a extensão da medida para 30 outros segmentos, entre eles o de fabricação de armas. Os vetos foram recomendados pelos técnicos da Fazenda porque o impacto fiscal seria de R$6,7 bilhões.


Dilma dá desoneração da folha de pagamento para 42 novos setores

Outros 30 tiveram benefício vetado porque perda seria de R$ 6,7 bi
Martha Beck


BRASÍLIA 
A presidente Dilma Rousseff desonerou a folha de pagamentos de 42 setores da economia. Ao sancionar ontem a lei 12.794, na qual a Medida Provisória (MP) 582 foi convertida, a presidente vetou a entrada de cerca de 30 novos setores na desoneração, entre eles, fabricação de armas, serviços hospitalares, arquitetura, engenharia e transporte rodoviário coletivo. Alguns desses vetos foram feitos por orientação da Fazenda.

O principal argumento para os vetos foi o fato de que a ampliação do benefício poderia desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma vez que os parlamentares não apresentaram estimativas de impacto da medida nem apontaram uma fonte de receitas para compensá-la. 

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para contemplar os novos setores, o governo abriria mão de R$ 6,7 bilhões.

Holland afirmou que a redução dos encargos sobre a folha dos 42 segmentos já beneficiados terá um impacto fiscal de R$ 16 bilhões este ano e de R$ 19,3 bilhões em 2014. O secretário, porém, não descartou a possibilidade de o governo ampliar a desoneração futuramente:

- Como a desoneração está na agenda do governo, novos setores serão incorporados, mas isso requer uma avaliação dos impactos, tanto sobre a economia, quanto sobre a arrecadação.

Holland explicou que a desoneração da folha é uma mudança tributária complexa, que impacta as empresas de um mesmo setor de formas diferentes. Por isso, precisa ser amplamente discutida antes de ser adotada. Nos bastidores do governo, os técnicos informaram que vão negociar com os setores interessados de modo que eles sejam incluídos no programa, a partir de 2014.

Dilma também vetou a possibilidade de as empresas contempladas com a desoneração escolherem se querem recolher a contribuição previdenciária sobre a folha ou sobre o faturamento. Neste caso, o argumento foi que a proposta do Congresso, além de descaracterizar modelo definido pelo governo, poderia gerar imprevisibilidade na arrecadação e dificultar a sua fiscalização

- Na verdade, a espinha dorsal da desoneração da folha é fazer um setor pagar a contribuição previdenciária sobre o faturamento. Essa mudança romperia a espinha dorsal da medida - disse Holland.

Foram feitos 20 vetos à nova lei. O Planalto também barrou a ampliação de 1% para 4% do limite de dedução do Imposto de Renda para doações feitas para pesquisas sobre câncer e para projetos voltados para pessoas com deficiência. Outra rejeição foi ao aumento do limite de faturamento das empresas para que possam optar pelo regime tributário do lucro presumido. Essa forma de pagar impostos reduz a carga tributária de pessoas jurídicas com PIS/Cofins. Nos dois casos, o argumento do governo foi o impacto fiscal.
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

04 de abril de 2013

O Globo

Manchete: Ajustes no nova lei: Dívida de INSS de domésticas pode ser anistiada
Congresso estuda ainda reduzir multa por demissão sem justa causa.

Empregadores em atraso com a Previdência teriam alívio de encargos, além do parcelamento do débito, para legalizar situação de trabalhadores.

Depois do Supersimples, proposto pelo Congresso para unificar o recolhimento de INSS e FGTS de trabalhadores domésticos, está em estudo de Refis para incentivar os empregadores que têm dívidas antigas junto à Previdência a acertarem suas contas. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da comissão mista que regulamentará os novos direitos de domésticos, quer aprovar o parcelamento dos débitos antigos, dando isenção de multa e desconto de 60% dos juros. Os débitos seriam parcelados em até 120 meses. Outra medida em análise é reduzir a multa do FGTS na demissão sem justa causa de 40% para 5%. (Págs. 1 e 25 e 26)

Planos de saúde terão ouvidoria
A ANS obrigou as operadoras de planos de saúde a criar ouvidorias para melhorar o atendimento aos consumidores. A partir de outubro, elas terão que responder aos clientes em até sete dias úteis. (Págs. 1 e 28)

Alerta contra a dengue: 108 mortes em 2013
Número de óbitos registrados no país é até 23 de março deste ano; no mesmo período de 2012, foram 102. Casos suspeitos já somam 635 mil. (Págs. 1 e 7)
Remédio será rastreado da fábrica à farmácia
Para evitar falsificação, a Anvisa criará sistema de rastreamento de remédios. Por meio de código de barras inteligente, haverá controle desde a fábrica até a farmácia. (Págs. 1 e 27)
Kim cumpre a primeira ameaça
Enquanto continua a falar em atacar EUA e Coreia do Sul, a Coreia do Norte concretizou a promessa de retaliação a exercícios militares dos dois países, fechando parque industrial conjunto com o vizinho. Em reação às ameaças, EUA montarão sistema antimísseis na ilha de Guam. (Págs. 1 e 35)
Alívio na folha: Mais 42 setores são desonerados
A presidente Dilma sancionou ontem lei que desonera a folha de pagamento de mais 42 setores da economia. Ela, no entanto, vetou a extensão da medida para 30 outros segmentos, entre eles o de fabricação de armas. Os vetos foram recomendados pelos técnicos da Fazenda porque o impacto fiscal seria de R$6,7 bilhões. (Págs. 1 e 27)

Guerra do Orçamento: Governo sofre derrota na Câmara
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou emendas que tornam obrigatória a execução do Orçamento, impedindo o governo de conter gastos. Briga de aliados por comando da Comissão de Orçamento pode parar no STF. (Págs. 1 e 3)

Direitos Humanos: Ativistas, só identificados
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano, aprovou requerimento exigindo identificação de ativistas nas sessões. Houve protestos contra Feliciano e manifestações a favor dele. (Págs. 1 e 4)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma deve criar sua 5ª estatal, para cuidar de portos
Ao mesmo tempo, será concluída a privatização do Instituto de Resseguros

A presidente Dilma Rousseff prepara a criação de mais uma estatal, a quinta em menos de 3 anos de governo - o mesmo número alcançado pelo ex-presidente Lula em 8 anos de mandato, revela Fábio Fabrini. A empresa vai cuidar de portos fluviais, hidrovias e eclusas, assumindo, nessa área, atribuições do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e seria vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos. De acordo com o ex-ministro Paulo Sérgio Passos, o objetivo do governo é tirar a estatal do papel ainda neste ano, mas a continuidade do projeto depende do atual titular da pasta, César Borges, que assumiu ontem. Ao mesmo tempo, Dilma deve autorizar, na próxima semana, a privatização do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), concluindo processo iniciado há 15 anos. O governo detém 100% das ações ordinárias da empresa e passará a ter 49% da participação, dividida entre Tesouro e Banco do Brasil. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

R$ 145 milhões
foram gastos em 2012 em hidrovias e portos fluviais, 32% do previsto.
Planalto põe Abin para vigiar reduto de Campos
O Palácio do Planalto montou uma operação, que há um mês vem sendo executada pela Abin, para monitorar a movimentação sindical no Porto de Suape, em Pernambuco, principal ponto de tensão entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Eduardo Campos (PSB), informa Alana Rizzo. Possível candidato à Presidência em 2014, Campos lidera o movimento opositor à medida provisória dos portos. (Págs. 1 e Nacional A6)

Acompanhamento

O Gabinete de Segurança Institucional informou que não se manifesta sobre ações específicas e diz que sua obrigação é gerenciar crise. (Págs. 1 e A8)
Comissão acata proposta de Feliciano e fecha sessões
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) aprovou ontem requerimento de sua autoria que toma todas as sessões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que ele preside, fechadas ao público. A decisão teve o apoio dos parlamentares que estavam na reunião, todos apoiadores do pastor. Feliciano afirmou que essa é a única forma de dar andamento aos trabalhos da comissão e impedir os protestos de ativistas que pedem sua saída. (Págs. 1 e Nacional A4)

Marco Feliciano
Presidente da CDHM

"Faço isso com o coração sangrando, mas se não for dessa forma não conseguiremos trabalhar"
Fotolegenda: Dilma reabilita PR
A presidente Dilma Rousseff disse ontem que a posse do ministro dos Transportes, César Borges, consolida a participação do PR na coalizão de governo. O partido foi alvo da ‘faxina’ administrativa. (Págs. 1 e Nacional A7)
Fotolegenda: Coreia: EUA enviam defesa
Aviões americanos pousam em base sul-coreana. EUA vão enviar sistema de defesa antimísseis para a Ilha de Guam, ameaçada pela Coreia do Norte. (Págs. 1 e Internacional A14)
Senado agora quer ‘Refis das domésticas’
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) propôs o parcelamento de dívidas em atraso de empregadores domésticos com a Previdência e a redução da multa de 40% do FGTS em caso de demissão. A ideia, que será discutida na terça-feira em reunião com a Fazenda, a Previdência, a Receita Federal e a Caixa, é abater 100% das multas e estender prazos de pagamento. (Págs. 1 e Economia B5)
Professor de SP falta, em média, 27 dias em 1 ano
Cada um dos 230 mil professores da rede estadual de ensino de São Paulo faltou, em média, 21 dias em 2012 usando a licença-saúde. Com os 6 dias de faltas abonadas por lei, a ausência chega a 27 dias anuais - mais de 10% dos 200 dias letivos que cada escola tem de cumprir. Sindicatos atribuem as ausências à baixa remuneração e deficiências nas condições de trabalho. (Págs. 1 e Vida A17 e A18)
Dora Kramer 
Chá de ostracismo

Já passou da hora de a Câmara cortar o mal de Feliciano pela raiz. O questionamento sobre quebra de decoro pode ser um caminho. (Págs. 1 e Nacional A6)
Eugenio Bucci 
Propaganda do governo

O que justifica a festança bilionária que estatiza fatias cada vez maiores do mercado publicitário? Ela serve para fazer campanha. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Veríssimo
As outras sepulturas

A história de Antígona adapta-se ao Brasil atual, quando se investiga o que permanece enterrado e insepulto em nosso passado. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)
Notas & Informações
Tolerância à inflação

Se o Copom continuar esperando uma acomodação dos preços, reforçará imagem de tolerância. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: O amor nos tempos de Feliciano
Acusado de homofobia, Marco Feliciano (PSC-SP) enfrenta protestos diariamente país afora desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Artistas e celebridades decidiram reforçar a campanha, iniciada por ativistas gays, pela saída do parlamentar do cargo. O beijo na boca que a atriz Fernanda Montenegro, 83 anos, deu na boca da colega Camilla Amado, 77, virou símbolo do repúdio e foi seguido por diversos artistas, como a modelo Yasmim Brunet e a atriz Antonia Morais. Ontem, foi a vez de Daniela Mercury abrir intensa discussão nas redes sociais ao postar fotos e texto em que assume o casamento com a jornalista Malu Verçosa. “Não podemos andar para trás. como os felicianos da vida", escreveu a cantora baiana. Irritado e sob forte pressão, Feliciano — que já linha mandado prender um ativista em sessão anterior da comissão—tomou ou ira decisão radical. A partir de hoje, o acesso às reuniões que preside será restrito: manifestantes e ativistas de direitos humanos estão proibidos de entrar. A novela, pelo visto, ainda parece longe do fim. (Págs. 1 e diversão e arte, capa e o artigo “Fúria ridícula” 24)



Teste contra dengue em apenas 10 minutos (Págs. 1 e 37)


Patrões terão Refis para as dívidas com domésticas
Além de criar um Supersimples para os empregadores, o Congresso quer permitir a negociação dos débitos com o INSS. (Págs. 1 e 13 e 14)
EUA ensaiam a guerra contra os coreanos
O Pentágono mobilizou o sistema de defesa antimísseis após a Coreia do Norte subir o tom das ameaças. O governo comunista autorizou o ataque com armas nucleares contra alvos norte-americanos. (Págs. 1 e 26 e visão do correio, 24)
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Valor Econômico

Manchete: Mercado vive início de febre com os fundos imobiliários
Em meio a um mercado fraco em estreias de companhias abertas na bolsa, uma operação atípica para o segmento de fundos imobiliários, feita pelo Banco do Brasil no fim do ano, fez o mercado lembrar de alguns acontecimentos que marcaram o período do boom dos IPOs (ofertas públicas iniciais de ações) em 2006/07. A oferta do BB teve tamanho e rentabilidade muito maiores do que a média que vinha sendo oferecida. Os investidores reservaram mais cotas do que de fato desejavam, certos de que uma forte demanda pelos papéis levaria a um corte nos pedidos. Reservaram mais para tentar ficar com o que de fato gostariam. Finalizada a colocação, muitos venderam suas cotas logo no dia da estreia na bolsa, lembrando os "flippers" - apelido criado na época da febre dos IPOs.

Em menor grau, o mercado identifica que essas movimentações têm se repetido em várias distribuições. Na oferta do BB, que somou R$ 1,5 bilhão, os investidores de varejo receberam só 10% do que reservaram. Na sequência, o Santander também realizou a oferta de um fundo que reunia suas agências, no valor de RS 401 milhões, e o corte ficou em 13%. Em colocações menores, também em 2012, como o XP Gaia Lote 1, de RS 67 milhões, o rateio foi de 5,49%. (Págs. 1 e D3)








Bônus do Brasil perde espaço na AL
O Brasil perdeu espaço entre os principais emissores de dívida corporativa na América Latina. No primeiro trimestre, o volume captado por meio de novas emissões de bônus externos de companhias e bancos brasileiros caiu 65,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, a participação do Brasil em novas emissões entre os países latino-americanos encolheu de 56,7% em 2012 para 32,1%, segundo a Dealogic. Já as emissões feitas por México, Chile, Colômbia e Peru ganharam importância.

Neste ano, a necessidade de recursos por parte das empresas brasileiras é menor, explica Pedro Bianchi, diretor do Bank of America Merrill Lynch. O setor privado, de forma geral, não tem grandes planos de investimento e a maior parte das captações para alongar dívida e baratear custos foi feita em 2012. (Págs. 1 e Cl e C14)

A bilionária 'princesa' de Angola 
Isabel dos Santos ficou mais conhecida em março quando a "Forbes" publicou que ela é a primeira bilionária da África. Em Angola, Isabel pertence a uma elite tão discreta que tem sido descrita como "criptocracia". Seu pai, José Eduardo dos Santos, presidente do país há 33 anos, mantém seu petro-Estado, potência em ascensão e um dos maiores fornecedores de petróleo à China.

Até críticos admitem que a filha de Santos com uma campeã de xadrez russa tem talento. Seus interesses incluem participações em dois bancos portugueses, BIC e BPI, no conglomerado de comunicações ZON e no Galp, grupo do setor energético com ativos em diversos países — de Moçambique à Venezuela. (Págs. 1 e A15)

Licitação vai incluir jazidas já solicitadas
O governo planeja licitar as jazidas minerais que já estavam a um passo de ter sua produção liberada. São reservas que tinham suas portarias de lavra dependendo apenas da assinatura ministerial. A iniciativa privada afirma que pelo menos 120 requerimentos para exploração de novas jazidas já completaram todos os trâmites no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), conseguiram licenças ambientais e só precisavam da aprovação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Ontem, o ministro informou que o governo quer adotar as licitações não apenas para as novas áreas, mas também em minas com autorizações praticamente concluídas. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Fernando Coura, as concessões de lavras já pedidas são um “direito adquirido” das empresas. (Págs. 1 e A4)


Cautela com as indicações virtuais
A carta de recomendação, muitas vezes vital para ocupar um cargo de direção em empresa ou ser o escolhido em cursos de pós-graduação disputados, mudou de forma ao cair nas redes virtuais de "networking", como o LinkedIn, que já tem mais de 10 milhões de usuários no país. As referências frequentemente são pedidas para pessoas com as quais o candidato à indicação nunca trabalhou ou sequer conviveu. Com isso, os currículos virtuais disponíveis no site, utilizado por empresas para recrutamento de pessoal, já são vistos com mais cautela. (Págs. 1 e D1 e D4)
EUA podem voltar a exportar petróleo
O setor de energia americano começou a discutir algo que há alguns anos seria impensável: exportar petróleo.

O Congresso proibiu grande parte dessas exportações após o embargo árabe do petróleo nos anos 70, visando proteger os estoques do país. Mas com o atual boom da produção doméstica as petroleiras estão questionando se os EUA precisam mesmo de cada gota do petróleo que extraem. Aqueles contrários à ideia dizem que as exportações poderiam elevar os preços dos combustíveis para os consumidores e empresas americanas e tomar o país mais dependente do petróleo estrangeiro. (Págs. 1 e B16)

Mineração em marcha lenta
Os investimentos em mineração no Brasil no período 2012/16 deverão ficar em US$ 75 bilhões, mesmo valor do quinquênio anterior. Segundo o Ibram, será a primeira desaceleração na curva de aportes no setor desde 2009. (Págs. 1 e B12)
Logística reversa
A Prolata, entidade que reúne fabricantes de latas de aço, apresentou ao Ministério do Meio Ambiente uma proposta do setor para elevar a 60% a reciclagem desse tipo de embalagem no país em 18 anos. Atualmente, o índice é estimado em 46%. (Págs. 1 e B12)
Cemig busca ativos de geração
A Cemig negocia a compra de usinas para compensar a perda das concessões de pelo menos 18 hidrelétricas nos próximos anos após a estatal não ter aderido à renovação antecipada oferecida pela União. (Págs. 1 e B14)
Frete marítimo fica mais caro
Armadores que fazem o transporte de contêineres de longo curso com a costa leste da América do Sul reajustaram os fretes a partir deste mês. A alegação é de recomposição de margens após as perdas com a crise. (Págs. 1 e B15)

Ideias
Ribamar Oliveira

Lei orçamentária de 2013, que deve ser sancionada hoje pela presidente Dilma Rousseff, já nasce envelhecida. (Págs. 1 e A2)

Alexandre Schwartsman

Para reduzir a inflação não há alternativa à menor utilização dos recursos, ou seja, crescimento mais lento. (Págs. 1 e A17)
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Estado de Minas

Manchete: Risco coletivo
Motoristas abusam, passageiros brigam e o perigo embarca nos ônibus

Motoristas de coletivos de BH levaram 11.939 multas no ano passado, 7.520 (62,9%) por excesso de velocidade e avanço de sinal. O número de autuações foi 252% maior do que no ano anterior, em parte devido à instalação de mais radares. Por causa do altíssimo índice de infrações, 120 condutores terão suspensas as habilitações pelo estouro de pontos, segundo o próprio sindicato. Enquanto isso, crescem também as queixas dos passageiros. Foram 32.233 em 2012, média de 88 por dia. O mau comportamento dos motoristas está entre as três principais razões, ao lado do descumprimento de pontos e de horários. Por outro lado, quem está ao volante também se estressa, tanto com o trânsito quanto com os usuários, a ponto de, recentemente, por duas vezes condutores abandonarem os veículos lotados nas ruas. Todo esse cenário alerta para o perigo de tragédias, como a que matou sete pessoas no Rio, terça-feira. (Págs. 1, 17 e 18)
Aprovado TRF para Minas
Congresso vota pela criação de um Tribunal Federal Regional específico para o estado. As Demandas, hoje, são julgadas em Brasília. (Págs. 1 e 9)
Papa defende maior atuação das mulheres
Em sua audiência semanal na Praça de São Pedro, o papa Francisco defendeu a ampliação da participação feminina na Igreja Católica. Na semana passada ele já havia incluído mulheres no tradicional ritual do lava-pés, que, para os tradicionalistas, é uma cerimônia historicamente restrita aos homens. (Págs. 1 e 15)
Domésticas: Diaristas estão 21,64% mais caras em BH
Custo do serviço subiu quase cinco vezes acima da inflação desde julho de 2012, enquanto salário para contratação caiu até 50%. Movimento preocupa famílias que pretendem trocar a mensalista pela diarista, por causa da nova legislação das domésticas. (Págs. 1 e 11)
Saúde: Operadoras de planos terão de criar ouvidoria
Resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina que empresas tenham serviço para atender e responder a reclamações de beneficiários. (Págs. 1 e 14)
Seca em Minas: Satélite evita desvios de água potável
Sistema pioneiro no Brasil usa GPS para garantir que caminhões-pipa cumpram todas as rotas de abastecimento de áreas rurais atingidas pela estiagem no Norte de Minas e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri. (Págs. 1 e 5)
Dilma vem a BH entregar título a Lula (Págs. 1 e 3)

‘Minha esposa, minha família’
Decisão da cantora Daniela Mercury de assumir relação homoafetiva com jornalista por meio de foto no Instagram foi comemorada por movimentos de combate à homofobia. Mensagem escrita pela baiana segue na contramão de críticas ao casamento entre homossexuais feitas pela cantora paraense Joelma e pelo deputado federal Marco Feliciano. (Págs. 1 e 10)
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Jornal do Commercio

Manchete: Planos de saúde serão obrigados a ouvir clientes
ANS exige criação de ouvidorias para reduzir conflitos. Prazo é 180 dias para quem tem acima de 100 mil usuários e de um ano para as demais. (Págs. 1 e Economia 3)
Aberto novo espaço de ajuda às vítimas da seca
Ação da Cidadania faz campanha de arrecadação de água e alimentos não perecíveis na estação central do metrô. Outros postos serão abertos. (Págs. 1, Editorial 14 e Cidades 1)
Fotolegenda: Pressão
Representantes de 123 povos indígenas estiveram no Recife para defender direitos. (Págs. 1 e Cidades 6)
Posse na Justiça
Desembargador Francisco Wildo assumiu à presidência do TRF5. (Págs 1, Capa Dois e Cidades 5)
Arena da Copa
Compras na área do estádio só serão pagas com dinheiro ou cartão Visa. (Págs. 1 e Economia 1)
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Zero Hora

Manchete: Taxistas na mira: Cresce suspeita de elo entre mortes na Capital e Fronteira
Polícia quer imagens de câmeras da rodoviária de Santana do Livramento e acesso à lista de passageiros de ônibus que deixaram a cidade rumo a Porto Alegre. Ganha força hipótese de um só autor para seis assassinatos. (Págs. 1 e 42 e Paulo Sant'ana, 55)

Muita pressa: Laboratórios antecipam reajuste de remédios
Mesmo antes de o governo definir o percentual de aumento, medicamentos já estão mais caros. (Págs. 1 e 18)

Mais simples: Esforço para facilitar vida de patrões e domésticas
Após os novos direitos para empregadas, Congresso busca reduzir custo e burocracia. (Págs. 1 e 27)


Raio X: Por que as finanças do RS estão no limite
Uso de depósitos judiciais expõe crise nas contas públicas. (Págs. 1 e 8, 9 e 14)
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Brasil Econômico

Manchete: Taxa de investimento na indústria cresce 10% no primeiro trimestre
A compra de máquinas, equipamentos e caminhões, além da execução de obras públicas, será responsável por elevar o Produto Interno Bruto, segundo estudo da LCA. Cautelosa, a CNI espera para o ano alta de 4% dos investimentos. (Págs. 1 e 8)
Santander busca 30 mil clientes de alta renda
Essa é a meta do banco para este ano através do novo segmento Select. Em três anos, plano é conquistar 250 mil novos correntistas, diz o vice-presidente Conrado Engel. (Págs. 1 e 31)
Intel compra empresa brasileira de software, a primeira no país (Págs. 1 e 24)

Bancos querem captar até R$ 14 bilhões com depósito garantido (Págs. 1 e 30)

Governo estuda proposta do Nordeste que cria ICMS de 4% e 7%
A alíquota maior seria específica para os produtos industrializados com destino ao Sul e Sudeste. (Págs. 1 e 8)
Ministério está concluindo Marco da Mineração para levá-lo a Dilma
Projeto eleva de 2% para 4% a alíquota média dos royalties a serem pagos pelas empresas mineradoras. (Págs. 1 e 9)
Concessionárias de ferrovias vão investir R$ 5 bilhões este ano
Recursos serão aplicados na compra de locomotivas e vagões e na infraestrutura das estradas de ferro. (Págs. 1 e 14)
Benefício restrito
Presidente sanciona lei que desonera a folha de pagamento, mas exclui setores como transportes e serviços hospitalares. (Págs. 1 e 7)
Cidade Maravilhosa
Prefeito do Rio, Eduardo Paes, diz que vai reduzir impostos para criar polo de empresas de resseguros. (Págs. 1 e 4)
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