PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, fevereiro 16, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''EU SOU POBRE, POBRE, POBRE DE MARRÉ, MARRÉ, MARRÉ...''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) Eu Sou pobre, pobre. (Temas infantis).
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FRANÇA & G20 [In:] ''COMMODITIES'' OU ''LEI DE MERCADO''?

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FRANÇA RECUA ANTE O BRASIL PARA EVITAR RACHA NO G-20


França recua ante o Brasil para evitar racha no G-20


Autor(es): Assis Moreira | De Paris
Valor Econômico - 16/02/2011


Às vésperas da reunião ministerial do G-20, em Paris, a França ensaia um recuo para evitar uma rota de colisão com o Brasil sobre como controlar a disparada dos preços dos alimentos e regular os mercados agrícolas, após a reação do país a suas sugestões. O Valor apurou que o governo francês deflagrou um esforço adicional para explicar ao Brasil que não quer "prejudicar" os países exportadores nem buscar o controle de preços das commodities agrícolas, e sim deter a especulação com derivativos.

A França busca visivelmente evitar uma polarização no grupo das maiores economias do mundo sobre medidas envolvendo o mercado agrícola. Mas um negociador europeu admitiu que ainda é difícil decifrar o que os franceses realmente querem, porque continuam "medindo o pulso" sobre o tema. Diante da reação de países como o Brasil, alguns negociadores acreditam que Paris não vai insistir muito em questões como a formação de estoques reguladores regionais, por exemplo.

A preocupação com os preços dos alimentos está no centro da agenda francesa no G-20.

Primeiro, pela situação atual de explosão dos valores e, segundo, pela aproximação da eleição presidencial na França. O presidente Nicolas Sarkozy quer mostrar que apoia seus agricultores, que tendem para a extrema-direita.

A França continua a ser um dos dez maiores exportadores de produtos agrícolas, o que permitiu que o superávit da balança comercial do país no ano passado superasse € 7 bilhões. O governo francês vem insistindo em vincular volatilidade de preços e segurança alimentar. Para o Brasil, isso tem pouco sentido. A volatilidade dos preços agrícolas sempre existiu. O que se pode tentar buscar é previsibilidade para consumidores e produtores, dentro de mecanismos de mercado e não de intervenção estatal. O Banco Mundial alertou ontem sobre "níveis perigosos" dos preços dos alimentos, que poderiam causar instabilidade política.

Por sua vez, organizações internacionais mostram que o auxílio dos países desenvolvidos para a agricultura de nações mais pobres caiu de 11,5% de toda a ajuda concedida em 1983/84 para 3,5% em 2008/09. Ao mesmo tempo, os gastos com agricultura pelos governos declinou na Ásia, África e América Latina.

O rápido aumento da renda nos países emergentes mudou o padrão da demanda, aumentando os preços dos alimentos com mais proteínas, como carnes e pescado. Só na China, o consumo de carne mais que dobrou em 20 anos e pode dobrar de novo até 2030. Para o Brasil, uma solução que o G-20 deve discutir é o estímulo à produção e o fim das barreiras à importação de produtos agrícolas.

GOVERNO DILMA [In:] SALÁRIO MÍNIMO, BASE GOVERNISTA ''ET AL.''

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PRESSÃO MÁXIMA NO SALÁRIO MÍNIMO


PLANALTO LEVANTA A BANDEIRA DO MEDO



Autor(es): Ivan Nune
Correio Braziliense - 16/02/2011

Em discurso no Congresso, governo tenta convencer os parlamentares a não aprovar um piso superior a R$ 545. Argumentos incluem aumento da inflação e ameaça de se descumprir acordos
s

A posição dúbia de parte dos aliados na votação do reajuste do salário mínimo levou o Palácio do Planalto a tentar atemorizar aliados e oposicionistas para conseguir a aprovação dos R$ 545 na votação de hoje à tarde. O governo comandou, durante todo o dia de ontem, uma força-tarefa para amarrar a votação em plenário. Convocou ministros e deputados e ameaçou aliados. Mas, diante da indefinição de parte das legendas governistas, a exposição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, serviu para transmitir um recado claro: “É muito ruim para todos que a gente descumpra o acordo. Significa que outros acordos podem não ser cumpridos”, avisou, acrescentando que um reajuste acima do estipulado pela equipe econômica pode, inclusive, pressionar a inflação.

O Palácio do Planalto iniciou a terça-feira colocando em prática uma estratégia traçada nos últimos dias. Logo no início da manhã, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, e o deputado federal e sindicalista Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) foram chamados ao Palácio do Planalto e pressionados a seguir a orientação do governo (leia mais na página 3). Ao mesmo tempo, o secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, e o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, além de Mantega, foram à Câmara expor a preocupação com a volta da inflação caso as propostas defendidas pela oposição — R$ 560, R$ 580 e R$ 600 — sejam aprovadas. Da Casa Civil, o ministro Antônio Palocci disparou ligações para deputados do PT e da base aliada.

Nesse esforço concentrado, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), simulou uma previsão de votos favoráveis à posição do Executivo. Na reunião com os líderes aliados, ouviu que o PMDB poderia prometer 60 dos 77 votos da bancada. O PR, o PCdoB e o PT disseram que todos os seus parlamentares apoiarão o mínimo defendido pelo Planalto. Já o PSB informou que a tendência é o partido seguir a proposta oficial. O PDT, entretanto, deve liberar a bancada.

A previsão do Planalto chegou à conta de 300 votos, número suficiente para garantir uma vitória segura em favor dos R$ 545. “Apenas o PDT decidiu que não acompanhará o governo. Temos conforto para debater e aprovar a questão na Câmara, porque nossa tese está correta. É fácil fazer demagogia na eleição, prometer R$ 600 num ano e passar os quatro seguintes arrochando o mínimo”, disparou Vaccarezza. Um dos fatores de confiança do governo é a divisão da bancada da oposição, que, rachada por conta da sucessão nos partidos, não conseguiu consenso em torno de um valor para o salário-base (veja a página 4).

Insegurança
O fator de insegurança, entretanto, é a posição dúbia de alguns aliados. Embora tenham prometido boa parte dos votos para o governo, as legendas da base não fecharam questão, como pressionava o Planalto. Na prática, a atitude significa que os deputados desses partidos não poderão ser punidos caso descumpram a determinação de votar pelos R$ 545. Com a janela aberta por essas siglas para possíveis traições, Mantega fez uma exposição focada na temeridade de se aprovar uma cifra superior à defendida pelo governo, em meio às manifestações dos sindicalistas que lotaram as galerias.

O ministro mostrou impactos consideráveis na inflação e nas contas públicas para rechaçar os valores defendidos pelos sindicalistas, pela oposição e pelo PDT. “Não temos condições, do ponto de vista fiscal, de aumentar a despesa”, apelou Mantega. Nos discursos seguintes, sindicalistas e oposição acusaram o governo de querer cobrar do trabalhador a farra orçamentária do ano eleitoral. “Estamos fazendo um cavalo de batalha com o governo para aprovar um reajuste de R$ 0,5 por dia para o trabalhador, o que não dá nem para comprar dois pãezinhos”, reclamou Paulo Pereira da Silva.

A votação do mínimo está marcada para a sessão de hoje da Câmara. Por acordo, o projeto de lei que estabelece a remuneração de R$ 545 e a política de reajuste do piso até 2015 serão votados primeiro. Em seguida, serão apreciadas as emendas que aumentam o valor proposto pelo governo.

Correção do IR
Cândido Vaccarezza confirmou que o Palácio do Planalto editará uma medida provisória com o valor da correção da tabela do Imposto de Renda assim que o reajuste do mínimo for aprovado na Câmara. A ideia é de que o índice seja de 4,5%, caso os parlamentares confirmem os R$ 545 defendidos pelo governo para o piso salarial. Caso um valor superior ao estabelecido seja aprovado, a correção pode ser inferior a esse percentual. “Vamos esperar a votação do mínimo, porque só temos um orçamento”, explicou Vaccarezza.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

16 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: Chefe de Polícia afastado deve ser indiciado por vazamento
Grampo revela que Allan Turnowski avisou a inspetor sobre operação da PF

Afastado ontem do comando da Polícia Civil após tensa negociação que começou segunda-feira e envolveu até o governador Sérgio Cabral, o delegado Allan Turnowski deve ser indiciado hoje pela Polícia Federal, sob suspeita de vazamento de informação. Grampos telefônicos teriam flagrado uma conversa com o inspetor Christiano Gaspar Fernandes: na gravação, o então chefe da polícia avisava que Christiano era alvo da investigação da PF que resultou na Operação Guilhotina, com a prisão de 30 policiais civis e PMs acusados de corrupção. O inspetor é acusado de ser miliciano. Mesmo assim, Turnowski entregou o cargo sob elogios do secretário de Segurança e do governador Sérgio Cabral. A Câmara de Vereadores pode abrir CPI para investigar a passagem do delegado Carlos Oliveira pela Secretaria Especial de Ordem Pública, da prefeitura do Rio. (Págs. 1, 13 a 15 e Zuenir Ventura)

Enquanto isso, Cabral...

Sumido desde que estourou a crise na polícia, o governador Sérgio Cabral - ao lado do economista Pérsio Arida - reapareceu ontem, em São Paulo. (Págs. 1 e 13)

Pela primeira vez, uma mulher

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, escolheu a delegada Martha Mesquita da Rocha, de 51 anos, para cargo de chefe da Polícia Civil do Rio. Pela primeira vez, uma mulher é nomeada para o cargo, no comando de 12 mil policiais civis. Martha tem 28 anos de polícia e coordenava as delegacias especiais de atendimento à mulher. (Págs. 1 e 14)

Em Goiás, subcomandante da PM é preso

A Polícia Federal prendeu ontem o subcomandante da PM de Goiás e mais 18 policiais, acusados de participar de um grupo de extermínio que executou cerca de 40 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Os ex-secretários de Segurança e Fazenda também são investigados. (Págs. 1 e 11)

Para aprovar os R$ 545, governo cede mais no IR

O governo, na véspera da votação do mínimo, decidiu propor benefício adicional: a correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda não será só para 2011, mas para os próximos 4 anos. O ministro Guido Mantega disse que um valor acima de R$ 545 e incongruente com os cortes no Orçamento e traz descontrole fiscal. A presidente Dilma mandou um recado: tratará dissidentes como dissidentes. (Págs. 1, 3 e 4)

Uma gafe fenomenal

Por minutos, o Twitter do STF usou o mote da aposentadoria de Ronaldo Fenômeno para perguntar "quando será que Sarney vai resolver pendurar as chuteiras?" O STF se desculpou pela gafe de uma funcionária, mas Sarney, irônico, gravou vídeo agradecendo a comparação com o craque. (Págs. 1 e 10)

Irã quer matar opositores e já prendeu 1.500

Deputados iranianos defenderam a pena de morte para os dois maiores líderes da oposição, e o Judiciário confirmou a prisão de 1.500 pessoas na segunda-feira. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o Egito deve servir de modelo para o Irã. (Págs. 1, 30 e 31)

Réu em escândalo sexual, Berlusconi será julgado por 3 mulheres (Págs. 1 e 29)

Moreira quer que Ipea volte a ser reconhecido (Págs. 1 e 22)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma e Obama assinarão tratados de cooperação
Acordo deve reduzir barreiras e facilitar negócios, mas não reduz tarifas

Dilma Rousseff e Barack Obama vão assinar um tratado de cooperação econômica e comercial durante a visita do presidente americano ao Brasil, no próximo mês de março, informa Patrícia Campos Mello.
O acordo criará mecanismos contra obstáculos que dificultam os negócios entre os dois países - como barreiras sanitárias, processos alfandegários e normas técnicas -, mas não prevê reduzir tarifas de importação.

Mesmo sem efeito imediato na abertura comercial, o tratado é visto como uma reaproximação entre Brasil e Estados Unidos, que terá a relação marcada por divergências recentes, como a questão nuclear do Irã.

Outro tratado a ser assinado, o da previdência, vai permitir que imigrantes brasileiros nos EUA possam somar contribuições feitas nos dois países para obter benefícios como aposentadorias e pensões. (Págs. 1 e Mercado B1)

Chefe da Polícia Civil do Rio cai e delegada vai assumir o cargo

A crise detonada pela Operação Guilhotina, que prendeu policiais civis e militares fluminenses, fez outra vítima. O delegado Allan Turnowski deixou a chefia da Polícia Civil após atritos com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Sua substituta é Marta Rocha, delegada da Divisão de Atendimento a Mulher.

Turnowski sai depois de levantar suspeitas contra o delegado Cláudio Ferraz, que contribuiu com as investigações. (Págs. 1 e Cotidiano C6)

Itamaraty deu, em 5 anos, 328 superpassaportes

O Itamaraty concedeu 328 passaportes diplomáticos em caráter excepcional entre 2006 e 2010. Entre os beneficiados estão ex-vice-presidentes, ex-governadores, presidentes de partidos e líderes religiosos.

Em janeiro, a Folha revelou que dois filhos de Lula receberam o documento dois dias antes de ele deixar a Presidência. (Págs. 1 e Poder A4)

Escolas federais terão professor sem concurso

A presidente Dilma editou medida provisória que permite a contratação de professores temporários em novas instituições federais sem que haja a necessidade de concursos para a admissão de professores efetivos.

Além de salários menores, os docentes temporários não têm direito a férias nem plano de carreira como os efetivos. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Dívidas maiores herdadas de Lula dificultam ajuste (Págs. 1 e Poder A8)

Sem carteiras, escola no Grajaú faz rodízio de aluno (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Presidente dos EUA incentiva manifestações de iranianos

O presidente Barack Obama condenou a repressão do governo iraniano ao protesto que deixou dois mortos no país e disse esperar que a população continue com coragem de expressar seu desejo de mudança.
No Irã, parlamentares pediram pena de morte para o ex-presidente Mohammad Khatarni e dois ex-candidatos que organizaram a manifestação. (Págs. 1 e Mundo A14)

Nobel da Paz egípcio se diz apreensivo com militares

O Nobel da paz Mohamed ElBaradei, um dos pais dos protestos egípcios, esta apreensivo. "Queríamos o Exército para evitar uma guerra civil, não como ponte para a democracia."

À Folha ele afirmou que o Egito precisa de ao menos um ano até a eleição e criticou o Brasil por não condenar ditaduras. (Págs. 1 e Mundo A16)

Editoriais

Leia "O futuro do Egito", sobre os prospectos para a democracia no país árabe; e "Economia criativa", acerca de iniciativas do governo nessa área. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo diz ter 300 votos para aprovar mínimo hoje
Rolo compressor pelos R$ 545 inclui distribuição de cargos; dissidência aliada pode passar de 70 votos

O governo montou operação na Câmara para garantir a aprovação hoje do salário mínimo de R$ 545 e reduzir as dissidências na base. O ministro Carlos Lupi (Trabalho) pode perder o cargo caso o PDT mantenha a disposição de votar por um mínimo de R$ 560. A lista de votação com os nomes dos deputadas fiéis ao governo será usada para distribuição dos cargos de segundo e terceiro escalões do Executivo e das estatais. Os líderes governistas estão confiantes na vitória dos R$ 545 com cerca de 300 votos e esperam 76 votos dissidentes na base aliada, segundo cruzamento realizado ontem. Na avaliação tanto de governistas quanta de oposicionistas, o mínimo de R$ 560 deverá contar com o apoio de 150 a 180 deputados. "A situação do governo é confortável", afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). A base está preparada para fazer cobranças em troca da fidelidade ao Planalto. (Págs. 1 e Nacional A4)

Hugo Leal
Deputado (PSC-RJ)

"O governo não pode fraquejar. Se abrir a porteira, não tem como segurar: vai todo mundo junto para os R$ 560". (Pág. 1)

Anvisa quer banir venda de remédios para emagrecer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende, a exemplo do que aconteceu na Europa, banir a comercialização de todas as drogas usadas para emagrecer que atuam no sistema nervoso central. São elas a sibutramina e os derivados de anfetamina: femproporex, dietilprapiona e mazindol. A única droga que continuará liberada será o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino. Diante de escudos que apontavam que a sibutramina aumenta o risco de problemas cardíacos, desde o ano passado a Anvisa endureceu os critérios de venda do medicamento, considerado de primeira classe no tratamento da obesidade pela maioria dos endocrinologistas. (Págs. 1 e Vida A13 e A14)

Contra

“É como proibir usar carro porque causa acidente", diz Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. (Págs. 1 e Vida A14)

A favor

Para o cardiologista Marcelo Ferraz Sampaio, os riscos de complicação cardíaca são muito grandes, mesmo em quem não tem histórico. (Págs. 1 e Vida A14)

Berlusconi será julgado por exploração sexual

Premiê italiano responde ainda por abuso de poder

Em uma decisão inédita, a Justiça de Milão decidiu enviar o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, aos tribunais por abuso de poder e corrupção de uma menor em um escândalo sexual envolvendo a jovem marroquina Karima EI-Mahroug, conhecida como "Ruby Rubacuori". Pressionado pela queda de popularidade e por protestos de rua, Berlusconi, de 74 anos, será levado ao banco dos réus dentro de 20 dias. (Págs. 1 e Internacional A9)

Mulher vai chefiar Polícia Civil do Rio

Pela primeira vez, uma mulher será chefe de Polícia Civil do Rio. A delegada Martha Rocha substitui Allan Turnowski, que trocou acusações com o delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas, Cláudio Ferraz. (Págs. 1 e Cidades C1)

MP olímpica inclui até lojas de aeroportos (Págs. 1 e Nacional A6)

Parlamento do Irã quer opositores executados (Págs. 1 e Internacional A10)

Economistas já calculam freio na economia

Economistas já começaram a rever para baixo suas projeções para o PIB deste ano. Recuo na produção industrial e na oferta de crédito e aperto monetário são os motivos. Uma consultoria mudou a projeção de 4,3% para algo entre 3,5% e 4%. (Págs. 1 e Economia B1)

Notas & Informações

Primeiro teste para Dilma

A votação do novo salário mínimo é o primeiro teste de confiabilidade de sua base no Congresso. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: França recua ante o Brasil para evitar racha no G-20

Às vésperas da reunião ministerial do G-20, em Paris, a França ensaia um recuo para evitar uma rota de colisão com a Brasil sobre como controlar a disparada dos preços dos alimentos e regular os mercados agrícolas, após a reação do país a suas sugestões. O Valor apurou que o governo francês deflagrou um esforço adicional para explicar ao Brasil que não quer "prejudicar" os países exportadores nem buscar o controle de preços das commodities agrícolas, e sim deter a especulação com derivativos.
A França busca visivelmente evitar uma polarização no grupo das maiores economias do mundo sobre medidas envolvendo o mercado agrícola. Mas um negociador europeu admitiu que ainda é difícil decifrar o que os franceses realmente querem, porque continuam “medindo o pulso" sobre o tema. Diante da reação de países como o Brasil, alguns negociadores acreditam que Paris não vai insistir muito em questões como aformação de estoques reguladores regionais, por exemplo. (Pág. 1)

País contesta subsídios do Japão a avião

O Brasil colocou em dúvida, ontem, na Organização Mundial do Comércio (OMC) a legalidade da ajuda financeira do governo do Japão para o desenvolvimento de seu primeiro avião de passageiros, o Mitsubish Regional Jet, que vai concorrer com a Embraer no mercado de jatos regionais. A delegação brasileira levantou a suspeita de que os subsídios para a Mitsubishi podem estar violando as regras do comércio internacional.
Desde 2009 o Brasil pede ao Japão detalhes sobre os subsídios, sem obter resposta. A delegação brasileira manifestou "muita preocupação" com os montantes concedidos e não revelados. O plano japonês é que seu jato, de 78 a 92 assentos, voe pela primeira vez em 2012. O aparelho já tem mais de 200 encomendas. A expectativa é de fazer 30% das vendas na Europa, desafiando Embraer e a canadense Bombardier. (Págs. 1 e B1)

Sem o BB, SulAmérica retoma fôlego

Dois anos depois do fim da sociedade com o Banco do Brasil em duas empresas, a SulAmérica Seguros e Previdência procura mostrar ao mercado que a perda de acesso à maior rede bancária do país não causou grandes estragos. "A saída do banco não fez nenhuma diferença", disse ao Valor Thomaz Cabral Menezes, que há um ano assumiu o comando da companhia. Estimativas de analistas indicam aumento de receitas e lucros no ano passado, mas não de lucratividade. Embora reconheça o exagero da frase "não fez nenhuma diferença", Menezes afirmou que parcerias com instituições financeiras de distintos perfis e tamanhos podem compensar a falta do BB. "Temos mais de 20 parcerias bancárias, representando mais de 16 mil pontos de venda, quase 28 milhões de clientes". Mas o fato é que o fim da associação com o banco estatal tornou a SulAmérica uma empresa menos diversificada. (Págs. 1 e C1)

Herança da Kia pesa sobre a Hyundai

Uma parceria que no mundo ajuda duas marcas a formar uma força única para competir no mercado tomou rumos diferentes no Brasil. Na tentativa de evitar que uma dívida tributária com o governo federal atrapalhe a conclusão da construção de uma fábrica em São Paulo, o grupo Hyundai/Kia decidiu apresentar-se de maneira separada no país. Antes mesmo de iniciar a produção no Brasil, o grupo já detém 4,8% do mercado nacional, fatia semelhante a de montadoras instaladas no país há dez anos.
O divórcio entre as marcas não é verdadeiro. O namoro está mais sério do que nunca. A Hyundai quer passar ao largo das disputas judiciais enfrentadas no Brasil pela Kia Motors, que tenta na Justiça evitar que recaiam sobre ela dívidas tributárias cobradas de uma empresa da qual foi sócia nos anos 90. A Hyundai adquiriu a Kia após a crise das montadoras coreanas, em 1998. É a sua maior acionista, com uma participação próxima de 38%. Na aliança com a Hyundai, a Kia carregou a Asia Motors, uma operação fracassada que foi encerrada. (Págs. 1 e B8)

Um atalho ao mercado de capitais

Uma opção pouco ortodoxa para pequenas e médias empresas terem acesso ao mercado de capitais começa a ser oferecida no Brasil, depois de fazer sucesso na China e na Índia. A proposta começa por uma empresa de capital fechado se fundindo com uma companhia que esteja listada na bolsa dos EUA - são comuns empresas registradas na bolsa americana que não são operacionais ou têm negócios muito pequenos. A companhia fechada brasileira se funde com essa "empresa-casca". A americana passa a ser a dona da brasileira, mas o acionista da empresa do Brasil fica sendo o dono da americana. Um aumento de capital com integralização de ações é realizado. Os bancos que estão fazendo a operação passam então a promover a oferta privada de ações da companhia. Organizam reuniões com investidores e acertam a capitalização. A empresa consegue os recursos e passa a ser aberta nos EUA. Entre os que oferecem essa opção estão o banco de investimento Rodman & Renshaw e o Halter Financial Group. (Págs. 1 e D1)

A tranquila Itapoá muda com o porto

A vida da pequena Itapoá, cidade no norte do litoral catarinense, mudou com a chegada do porto. Ao sobrevoar o tranquilo balneário de 8 mil habitantes, em 1994, o empresário Hildo Batistella achou o local interessante para a instalação de um porto privado. Após investimentos de R$ 475 milhões, o porto de Itapoá, em fase pré-operacional, foi inaugurado em dezembro.
A expectativa é que os navios comecem a chegar neste semestre. O empreendimento do Tecon Santa Catarina, em Itapoá, é formado pela parceria entre os grupos Aliança e Hamburg Süd, com 30% de capital, e a Portinvest, com 70%, sendo 60% de capital do grupo Batistella e 40% do Fundo de Logística Brasil (FIP), administrado pela BRZ Investimentos. (Págs. 1 e A16)

CNH vai investir R$ 1,7 bi no Brasil até 2014, diz Rizzioli (Págs. 1 e B12)

Interior do Rio supera a capital
Pesquisa mostra que a qualidade de vida e o crescimento econômico nos municípios do interior fluminense são maiores do que na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. (Págs. 1 e A3)

Iates italianos em Itajaí

Depois da Azimut-Benetti, Itajaí (SC) deverá receber investimento de mais um fabricante italiano de embarcações de luxo. A Aicon está perto de fechar acordo para iniciar a produção local em 2012. (Págs. 1 e B4)

Suzion avalia produzir aerogerador

A Suzlon avalia construir uma fábrica de aerogeradores em Tapes (RS). O investimento depende do sucesso do projeto do parque gerador da Impel para a região, no leilão de energia eólica marcado para agosto. (Págs. 1 e B7)

Suspeitas de dumping no frango

Companhias de frango da África do Sul analisam as importações de frango do Brasil para decidir se buscarão medidas antidumping por competição desleal. (Págs. 1 e B11)

Última cartada do Independência

O futuro do frigorífico Independência, em recuperação judicial há dois anos, deve ser decidido pelos credores em 3 de março, quando terão de optar pelo leilão em bloco dos ativos ou pela falência. (Págs. 1 e B11)

Produção agrícola

O Ministério da Agricultura reduziu a estimativa para o valor bruto da produção ("da porteira para dentro") das 20 principais culturas do país em 2011, que ainda assim deve alcançar o recorde de R$ 184,2 bilhões. (Págs. 1 e Bl2)

Concorrência à bolsa

No dia em que as bolsas de Frankfurt e Nova York anunciaram sua fusão, as ações da BM&FBovespa tiveram forte queda ( 4,47%), efeito do acordo entre Bats e Claritas para avaliar uma bolsa alternativa. (Págs. 1, C9 e D2)

Processo kafkiano

A Lei 11.419/06, que trata da informatização dos processos judiciais, ainda causa polêmica em várias partes do país. Alguns juízes se recusam a aceitar as petições por e-mail, já que a tramitação ainda é feita em papel. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Já é possível enxergar no governo de Dilma pelo menos dois grupos com visões distintas sobre a economia. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Martin Wolf

História milenar do Egito, dominada por autocracias, não autoriza decretar o fracasso da democracia no país. (Págs. 1 e A15)

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