PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, dezembro 03, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] IMORAL É O SISTEMA ELEITORAL

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# (cadeia neles).

LINHA 4/METRÔ RJ [In] ''DESPESAS COM ALFINETES..." *

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Construção da Linha 4 do metrô custará 70%

 a mais do que o estimado inicialmente;



Valor de R$ 8,5 bilhões supera o que a 

prefeitura está investindo na construção de 

quatro BRTs (cerca de R$ 6 bilhões).







Metrô na Barra. Operários trabalham na impermeabilização de um trecho da futura estação Jardim Oceânico, da Linha 4: obra deve ficar pronta às vésperas das Olimpíadas
Foto: Fábio Rossi / O Globo


Metrô na Barra. Operários trabalham na impermeabilização de um trecho da futura estação Jardim Oceânico, da Linha 4: obra deve ficar pronta às vésperas das OlimpíadasFÁBIO ROSSI / O GLOBO


RIO — 

A conta final do projeto para a construção dos cerca de 16 quilômetros da Linha 4 do metrô (Zona Sul-Barra) ficou em R$ 8,5 bilhões, 70% a mais do que os R$ 5 bilhões estimados inicialmente. O valor, que supera o que a prefeitura está investindo na construção de quatro BRTs (cerca de R$ 6 bilhões), foi divulgado pelo governo do estado na última sexta-feira, após mais de dois anos de estudos e análises de alternativas de trajetos e emprego de materiais. Do total, R$ 7,5 bilhões virão do tesouro estadual, da União e de financiamentos, e R$ 1 bilhão será bancado pelo consórcio Rio Barra, por meio da compra de material rodante, equipamentos de segurança e sinalização.

Representantes do estado e do consórcio Rio Barra explicam que a elevação dos gastos ocorre porque o orçamento inicial utilizou como base um projeto conceitual. Outros fatores que impactaram o valor seriam a correção cambial e a escolha de soluções técnicas para tornar o sistema mais eficaz. Além disso, foi preciso providenciar a infraestrutura para uma futura expansão da Gávea rumo ao Centro, sem necessidade de parar na estação.

O prazo para conclusão das obras físicas está mantido: dezembro de 2015. Mas as seis novas estações — Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Praça Nossa Senhora da Paz e Jardim de Alah — só devem entrar em operação comercial em junho de 2016, ou seja, a apenas dois meses dos Jogos Olímpicos.

Concessionárias vão remanejar redes
A partir desta segunda-feira, concessionárias como Light, Cedae e CEG começam a remanejar equipamentos em áreas da Zona Sul por onde passará o metrô. Para isso, serão feitas escavações nos trechos interditados da Avenida Ataulfo de Paiva, entre a Rua General Venâncio Flores e a Avenida Bartolomeu Mitre, e entre as avenidas Afrânio de Melo Franco e Borges de Medeiros, no Leblon. Não há previsão de interrupção dos serviços pelas concessionárias.

No planejamento das obras, 2013 será um ano estratégico para a ligação Zona Sul-Barra. Em junho do ano que vem, vence o prazo do consórcio para escolher a empresa que fabricará os 15 trens que vão operar o serviço na Linha 4. O consórcio Rio Barra, que fará a contratação, informou que está concluindo o detalhamento de especificações técnicas dos equipamentos. Ainda de acordo com o consórcio, a nova frota pode ser de um modelo diferente da que é empregada na Linha 1. Mas será compatível, para circular por toda a linha. Assim, o usuário poderá entrar no Jardim Oceânico e saltar na estação da Rua Uruguai, prevista para ser inaugurada no fim de 2013.

As obras da Linha 4 do metrô exigirão investimentos pesados: apenas em 2013, o estado e o consórcio estimam gastar R$ 1,8 bilhão no projeto. O valor equivale a mais que o dobro dos R$ 800 milhões empregados até agora.

Em janeiro do ano que vem, parte do estacionamento da PUC será interditada para a montagem do canteiro de obras da Estação Gávea. A primeira intervenção será a demolição do prédio da incubadora de empresas — que será reconstruído no próprio campus pelo consórcio.

— A extinção das vagas da PUC será temporária. Ao fim da obra, a área será devolvida. No terreno, serão visíveis apenas túneis de ventilação da estação. Os acessos serão pela Rua Marquês de São Vicente — explicou Lúcio Silvestre, gerente de contratos do consórcio Rio-Barra.

A Estação Gávea será a última a entrar em obras. Barra e São Conrado começaram a ser construídas em 2010. No mês passado, foram iniciadas as sondagens de solo para as estações da Zona Sul. O método empregado permite a construção das estações antes mesmo da ligação física entre elas, pelas escavações em rocha.

Estação Gávea terá dois níveis
Pelo projeto atual, a Estação Gávea foi concebida em dois níveis. Isso permitirá, no futuro, a construção de até dois novos ramais independentes até o Centro. O estado alega que a opção atual atendeu a um compromisso assumido com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

Também para o início de 2013 está prevista a chegada do tatuzão, fabricado na Alemanha. O equipamento, que fará escavações para interligar as novas estações na Zona Sul, chegará desmontado ao Porto do Rio, entre os dias 15 e 20 de janeiro. De lá, seguirá para oficinas na Leopoldina. A montagem final será feita entre abril e agosto do ano que vem, sob a Estação General Osório, em Ipanema.

— O transporte das peças da Leopoldina até o canteiro da General Osório certamente terá que ser feito em horários noturnos, num esquema especial de trânsito que ainda será discutido com a CET-Rio — explicou Marcos Vidigal do Amaral, gerente do consórcio.

Como o equipamento trabalhará debaixo da terra, não haverá necessidade de novas interdições na Zona Sul. Mas será preciso fechar duas estações após o carnaval, em datas a serem definidas. Cantagalo parará por 15 dias, enquanto General Osório ficará fechada por oito meses.

Na Barra, o metrô vai operar integrado com o BRT Transoeste, que liga o bairro a Campo Grande e Santa Cruz. De responsabilidade da prefeitura, a expansão do Transoeste entre o Terminal Alvorada e o Jardim Oceânico, pela Avenida das Américas, está em fase de planejamento. A estimativa é que 300 mil usuários por dia sejam transportados com a nova linha.

— Nos primeiros meses de 2016, vamos preparar a estação para receber o público, com a instalação de vários equipamentos, câmeras de segurança e sinalização para orientar os usuários. Em março, começam os testes de operação — disse Lúcio Silvestre. — Poderemos usar, por exemplo, sacos de areia nos trens para simular a circulação de passageiros. A operação comercial começa em junho de 2016. Antes disso, é possível até transportar alguns passageiros fora dos horários de pico para testes — acrescentou Silvestre.

Estação terá proteção contra alta salinidade
Na Barra, operários já trabalham na construção da futura estação do Jardim Oceânico num buraco aberto em pleno canteiro central da Avenida Armando Lombardi. As intervenções, que começaram há dois anos, incluíram o rebaixamento do lençol freático. Como o nível de salinidade na região é muito alto, o consórcio resolveu revestir a estação com um material especial, cuja durabilidade estimada é de 100 anos. O material é o mesmo empregado nas fundações do Ground Zero, no lugar onde ficava o Wolrd Trade Center, em Nova York.

As obras nos acessos às estações ainda não começaram. O governo do estado tenta na Justiça a reintegração de terrenos de posseiros. São quatro prédios que interferem no projeto: um antiquário e uma empresa fornecedora de equipamentos esportivos, no sentido Barra, e um restaurante chinês e um imóvel vazio, na direção São Conrado. Das 64 casas da favela Vila União que estão no trajeto de uma ponte estaiada, proprietários de duas delas ainda brigam na Justiça.

Sem depender de Tatuzão, as escavações do túnel do metrô no trecho entre a Barra e a Gávea seguem por duas frentes. Ao todo, já foram construídos 4,3 quilômetros de túneis entre a Barra e a Gávea. Na frente da Zona Sul, os operários já ultrapassaram a Pedra da Gávea e a previsão é que as duas frentes de obras se encontrem em outubro do ano que vem. No momento, 1.683 operários trabalham nas obras. Esse número deve chegar a 4.500 em 2013.

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(*) 'Pin money'.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/construcao-da-linha-4-do-metro-custara-70-mais-do-que-estimado-inicialmente-6906779#ixzz2DzLau2Wq 

















Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/construcao-da-linha-4-do-metro-custara-70-mais-do-que-estimado-inicialmente-6906779#ixzz2DzLVMw9v
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''CUMPANHÊRA PARCÊRA''


MELCHIADES FILHO
A PPP de Lula

BRASÍLIA - 

É ao mesmo tempo irônico e acintoso que a Agência Nacional de Águas seja colhida por um escândalo de distribuição de propinas enquanto o Nordeste enfrenta a pior seca em 50 anos.

Ou que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários vire alvo de ridicularias justamente quando o Planalto retoca licitações e metas de desempenho para o setor portuário, um dos mais dramáticos gargalos de infraestrutura do país.

Ou que a Agência Nacional de Aviação Civil seja exposta como um cabidão de empregos no momento em que as companhias aéreas catapultam tarifas, extinguem linhas populares e demitem centenas de funcionários -e o governo redige os termos da concessão de dois aeroportos e completa a migração para a iniciativa privada de outros três.

Ou que fique patente a vulnerabilidade do MEC em pleno processo de aperfeiçoamento de cadastros e regulação universitária.

Ou, ainda, que a cúpula da Advocacia-Geral da União enfrente denúncias de corrupção logo quando era requisitada para sanar impasses de enorme impacto nacional, como a divisão dos royalties do petróleo.

A quadrilha desbaratada pela Polícia Federal impressiona, primeiro, pelos danos que causou e/ou pretendia causar ao erário. Uma única negociata no porto de Santos envolvia R$ 2 bilhões.

Impressiona, também, pelo apetite: além dos órgãos já citados, o grupo conseguiu se intrometer no Tribunal de Contas da União, na Secretaria do Patrimônio, no Banco do Brasil, na Brasilprev, nos Correios...

Mas impressiona, sobretudo, que toda essa rapinagem só tenha prosperado porque o governo se pôs de joelhos para atender o desejo de Lula. Rosemary Noronha virou chefe de gabinete apenas por (e para) privar da intimidade do presidente. É errado culpá-la sozinha pela mistura de agendas nessa lamentável parceria público-privada.
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/81526-a-ppp-de-lula.shtml

NINGUÉM PODE ENGANAR A TODOS...*



Fim à democracia



Autor(es): Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense - 03/12/2012

Alguns petistas, sem desconfiarem da tolice que estão cometendo, querem, praticamente, cassar os poderes da Procuradoria Geral da República no combate à corrupção no país. Essa foi uma conquista da Constituição de 1988.

A ação dos que pensam em punir o Ministério Público pode chamar-se de nazismo! Já se diz que essa medida foi encomendada pelo ex-presidente Lula à sua gente prestativa.

No caso, porém, deram-se tropeços. A Polícia Federal localizou, em São Paulo, um imenso viveiro de corrupção: o escritório para presidentes da República que se deslocassem àquela cidade. Lula o frequentou muito, durante seus mandatos. 
Indaga este escriba aos petistas do mensalão: a Polícia Federal também devia ser punida por descobrir e divulgar o novo contingente dos corruptos que fazem negócios escusos às custas do erário e à sombra do governo? A dirigente do escritório-viveiro, Rosemary Noronha, nomeada por Lula, que, em geral, a levava nas viagens ao exterior, foi agora demitida pela presidente Dilma.
O que acham os petistas desse novo escândalo? Será ele outra espantosa trapaça da imprensa e da oposição? Outra grande mentira? Pois não é. O Brasil transpira corrupção por todos os poros. Até no futebol se rouba medalha, imagine, leitor, nas construções de estádios e nos problemas clubísticos.

Cansados de ouvirem alusões que os atingem, os jornalistas tendem a repetir o que disse Nelson Rodrigues à sua entrevistadora, a doce Clarice Lispector (in Bravo, abril,183); sabedora do drama do dramaturgo, com o filho preso nas jaulas de 1964, perguntou-lhe qual era sua posição política. Ele respondeu, do fundo do coração: “Eu não sou canalha da direita nem da esquerda”.

Parabéns, Lula. O prazo do processo de seu filho, aquele que chamou de Pelé dos negócios, acabou. Ele recebeu R$ 5 milhões, há sete anos, uniu-se à Brasil Telecom e criou a Oi. Mudaram-se as regras e fez-se a fusão. Hoje, a Oi hoje está no vermelho. Ele não era Pelé e — quem sabe? — a corrupção geral, que abala o Brasil, quebrou seus negócios.
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(*) PODE-SE ENGANAR A TODOS POR ALGUM TEMPO; PODE-SE ENGANAR ALGUNS POR TODO O TEMPO; MAS NÃO SE PODE ENGANAR A TODOS TODO O TEMPO (Abraham Lincoln).
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MEMÓRIAS DO CÁRCERE *



A maior violência do cárcere


Autor(es): Fausto Rodrigues de Lima
Correio Braziliense - 03/12/2012

Promotor de Justiça de Brasília, organizador do livro Violência doméstica - A intervenção criminal e multidisciplinar.
O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, que confessou preferir a morte à prisão, constatou o óbvio: a situação carcerária no Brasil é desumana, torturante e, não raro, leva seus ocupantes à morte violenta (um paradoxo num país que proíbe a pena capital). Quanto a isso, portanto, o ministro nada apresentou de novo. 
O que causa espanto é a desigualdade histórica (e apartidária) do sistema punitivo, que prefere o encarceramento de pessoas socialmente vulneráveis e a proteção de grupos privilegiados, numa verdadeira divisão de classes.

De fato, o direito penal reserva boa parte de seus crimes e penas mais altas para fatos geralmente praticados por uma camada específica da população e para proteger o patrimônio privado. Herdamos a cultura das leis portuguesas que vigoraram tanto na metrópole quanto no Brasil colônia, as quais previam penas mais cruéis para os “peões” e beneficiavam os “cavaleiros” e “fidalgos”.

Exemplo nítido da seleção “natural” das pessoas a serem presas, é a fiança criminal, forma antiga de manter os “com dinheiro” longe da prisão: se forem presos em flagrante, são imediatamente liberados na própria delegacia. Os miseráveis, porém, sempre ficam presos por mais tempo, a depender de algum juiz que os solte. Para a norma, não interessa se a pessoa é perigosa, basta ter dinheiro. Curioso que, apesar de praticamente abolida em 1977, a Lei nº 12.403, de 2011, restaurou e ampliou o vigor discriminatório da fiança, num retrocesso inqualificável.

Essa opção preconceituosa da lei se evidencia também em sua aplicação, em parte porque a alteridade — capacidade de se identificar com o outro -, é comumente sentida apenas entre pessoas do mesmo nível social. Condenar o outro é fácil; punir o igual, mais complicado. Sentir a dor da vítima que se assemelha à gente, e exigir pena máxima ao seu algoz, parece mais “natural”.

A repercussão das declarações do Ministro Cardozo desvelou de forma clara e sem sutilezas essa preferência do sistema penal pelos “outros”. Durante a fixação das penas dos acusados do “mensalão” no STF, por exemplo, o Ministro Dias Toffoli fez um protesto contundente contra a prisão de pessoas “não violentas”, sugerindo que aqueles réus deveriam apenas pagar multas. Ora, inobstante também praticados pela classe A, os crimes violentos, como assalto, estupro e homicídio, são mais facilmente apurados em bolsões de pobreza. Portanto, se a indignação do Ministro tiver coro, nas raras vezes em que os criminosos de gravata, com seus ilícitos sofisticados e complexos, forem descobertos e punidos, não cumprirão penas de prisão. Memórias do cárcere, só para o povão.

Ora, a corrupção violenta a dignidade de milhões de pessoas que se veem privadas dos mais básicos direitos. O corrupto sangra os cofres públicos e causa o sucateamento dos equipamentos da saúde, da educação e, mais grave, da segurança pública, gerando, inclusive, a superlotação presidiária. Apesar disso, senhores Ministros, muitos brasileiros prefeririam a prisão, a morrer na fila de hospitais.

Ademais, quem disse que o crime elitizado, organizado e infiltrado no Estado não é violento no sentido literal do termo? Ele pode ser tão ou mais agressivo do que as típicas milícias de bairros pobres, pois a máfia de colarinho branco se sustenta elaborando dossiês contra inimigos (e amigos) para chantageá-los, perseguindo e ameaçando pessoas para manter o sigilo de suas negociatas e, não raro, eliminando desafetos e “arquivos vivos”. O bando de Carlos Cachoeira, atualmente investigado por CPI, não teve a audácia de chantagear o próprio Juiz do caso e ameaçar Procuradores da República? E por que Marcos Valério, recém condenado pelo STF como operador do “mensalão”, está pedindo proteção policial?

Portanto, estão corretos os ministros do STF que, obedecendo aos princípios da igualdade e da proporcionalidade, buscam aplicar penas de prisão mais altas para os mais graves e danosos crimes, principalmente os de corrupção. Quando democratizarmos o cárcere, com certeza serão formuladas políticas públicas mais eficientes para humanizá-lo. Se o ensino e a saúde públicos, por exemplo, fossem obrigatórios para a elite (ou para os filhos dos políticos, como já se propôs no Senado em 2007), os hospitais e as escolas teriam outra feição.

Utopias à parte, espera-se pelo menos que o Congresso Nacional, o qual está discutindo o projeto de um novo Código de Processo Penal, elimine a fiança de uma vez por todas de nosso ordenamento jurídico. Já seria um bom (re)começo.
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(*) Em 1936 o escritor brasileiro Graciliano Ramos passou uma temporada vendo o sol nascer quadrado por causa de sua militância comunista. No ano de 1936, após o fracasso da chamada Intentona Comunista, houve uma espécie de "caça as bruxas" no Brasil e qualquer pessoa que se suspeitava ser comunista acabou presa. Graciliano Ramos foi uma das vítimas desse movimento e por conta do seu envolvimento, exagerado por parte das autoridades, com a militância comunista acabou preso, sem que nenhuma acusação formal fosse feita. O escritor passou cerca de 11 meses preso e somente foi liberado devido a pressão política exercida por outros escritores como José Lins do Rego, Jorge Amado e Raquel de Queiroz. Suas experiências na prisão serviram de base para a publicação, póstuma, do livro Memórias do Cárcere, em 1954.

Fonte: http://oficina-literaria.blogspot.com.br/2011/01/conheca-historia-de-07-autores-que.html




PorTo SEGURO: NEM O ParTido SEGURA !



O DISCURSO DO MINISTRO DA JUSTIÇA NO CONGRESSO

A ÁRDUA MISSÃO DO MINISTRO CARDOZO


Autor(es): Juliana Braga » Juliana Colares
Correio Braziliense - 03/12/2012
 

Convocado pelo próprio PT para explicar a Operação Porto Seguro, José Eduardo Cardozo vai defender a atuação da PF e destacar que ninguém foi poupado nas investigações. A intenção é acalmar os ânimos da oposição e evitar novas sabatinas.

Ao mesmo tempo que terá de defender a atuação da Polícia Federal, o petista deverá blindar o Planalto e, por tabela, Lula

Convocado para falar amanhã, às 10h, no Congresso sobre a Operação Porto Seguro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tem uma tarefa árdua. Ao mesmo tempo em que terá de marcar posição e defender a atuação da corporação que comanda, a Polícia Federal, deverá isolar o governo Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — neste caso para evitar reflexos no Planalto. No roteiro ideal para os governistas, Cardozo acrescentará pouco além do que já foi divulgado sobre a operação da PF.
Os esclarecimentos serão prestados nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Seu discurso será centrado na defesa da atuação "republicana" da Polícia Federal, que teria comandado uma operação de Estado, não de governo. Cardozo tentará destacar que ninguém foi poupado. Assim pretende acalmar os ânimos da oposição que insiste em chamar a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary de Noronha e os diretores da Anac e da ANA, Rubens e Paulo Vieira.
Ao convocar o ministro da Justiça, o PT ao mesmo tempo passa o recado de que está disposto a prestar todos os esclarecimentos e coloca na linha de tiro somente Cardozo, evitando que os três principais investigados na operação passem por uma sabatina no Congresso. "O Cardozo é o responsável pelo Ministério da Justiça e para o governo, ele basta", disse o deputado José Guimarães (PT-CE), integrante da Comissão de Segurança Pública.
A estratégia foi acertada na reunião da bancada petista na semana passada, com o conhecimento do Palácio do Planalto. O deputado Edson Santos (PT-RJ), autor de um dos três requerimentos para convidar Cardozo a prestar informações, não tomou a decisão sozinho. Chegou atrasado na reunião e foi incumbido da tarefa pelo alto escalão petista na Câmara. Oficialmente, no entanto, Edson Santos afirma que o interesse do partido é só entender qual foi o foco da atuação e como ela aconteceu. "Queremos trazer informações sobre essa investigação da Polícia Federal. Queremos saber, por exemplo, se o ministro sabia da operação, se foi informado", disse.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também nega qualquer possibilidade de manobra para blindar Rosemary e os irmãos Vieira. "Do ponto de vista do governo, é ridículo falar em proteger quando todos os envolvidos foram demitidos ou afastados", alega.
Integrantes da base aliada acreditam que não sejam revelados fatos novos na audiência pública. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que estará presente, mas afirma que Cardozo vai dar apenas uma resposta política. "Ele vai falar o que já é conhecido do público", afirmou. Também é contra a convocação de Rosemary e dos ex-diretores da ANA e Anac porque isso seria apenas uma tentativa de politizar uma investigação policial.
Caso os esclarecimentos do ministro da Justiça de fato não acrescentem ao que já foi divulgado sobre as investigações, a oposição deverá insistir na convocação dos investigados na Operação Porto Seguro. "Se o espírito do governo é o de apurar toda a verdade, ele não pode se opor à convocação de todos os personagens", afirmou Mendonça Filho (DEM-PE). O deputado apresentou requerimento para ouvir o delator do esquema, o ex-auditor do Tribunal de Contas da União Cyonil Borges. O pedido deve ser votado na próxima quarta-feira.
Ao aceitar o convite para ir à Câmara dos Deputados, Cardozo não só tenta evitar a ida de Rosemary e dos irmãos Vieira — que podem fazer declarações que comprometam ainda mais a imagem dos governos petistas —, como assume o papel de fazer a defesa oficial de Lula e de Dilma Rousseff. Os três investigados foram nomeados durante o governo anterior e só deixaram os cargos depois da deflagração da operação. Na mesma sessão em que foi aprovado o convite a Cardozo, foi derrubada a tentativa de ouvir os integrantes da quadrilha acusada de negociar pareceres técnicos.
Nesta semana, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, irá ao Senado, onde promete apresentar o resultado do pente-fino feito em todos os atos do ex-número dois da AGU, José Weber Holanda Alves.
Se o espírito do governo é o de apurar toda a verdade, ele não pode se opor à convocação de todos os personagens
Mendonça Filho, deputado federal do DEM-PE

SOBROU PARA NÓS, ''COMUNS MORTAIS..."



Em cenário de Pibinho, dólar chega às alturas

Sobrou para o dólar


Autor(es): DECO BANCILLON
Correio Braziliense - 03/12/2012
 

Após medidas de incentivo ao consumo, que não foram suficientes, governo pode mexer no câmbio. Em tese, real fraco traria competitividade à indústria nacional.

Economistas acreditam que, diante do fraco desempenho de medidas adotadas para aquecer a atividade, governo recorrerá à política cambial

Soou o sinal de alerta na Esplanada dos Ministérios. Com a fraca expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 0,6% no terceiro trimestre do ano e a constatação de que as medidas de incentivo ao consumo não foram bem-sucedidas, o Palácio do Planalto determinou à equipe econômica que encontre novas soluções para garantir a retomada da atividade. Nesse cenário, já há quem defenda, dentro do governo, que o câmbio será o novo instrumento para estimular o crescimento.
Até a última sexta-feira, vigorou a tese de que o governo trabalhava com uma banda informal para a cotação do dólar. O intervalo seria algo entre R$ 2 e R$ 2,10. Sempre que a moeda ultrapassava esse limite, o Banco Central (BC) atuava vendendo dólares para trazer o valor para abaixo desse teto. Essa regra geral foi válida até a divulgação do PIB. Com a equipe econômica ainda juntando os cacos da economia, o mercado viu uma brecha para testar um novo limite de alta da moeda. Sem a ação do BC, a divisa encerrou o pregão no maior patamar desde maio de 2009, cotada a R$ 2,13 (veja ilustração).
Para analistas, essa nova marca alimenta a discussão sobre qual o limite para a alta do dólar no país. "Todos estão se perguntando até onde vai essa política mais intervencionista do governo Dilma", dispara o economista-sênior do BES Investimento, Flávio Serrano. "No fundo, é isso o que vai definir o ano de 2013", devolve o economista da Tendências Rafael Bacciotti.
Não é preciso muito esforço para enxergar os objetivos do governo com o câmbio desvalorizado. O economista-chefe da Votorantim Wealth Management, Fernando Fix, entrega o jogo. "Dada a fraqueza do setor produtivo brasileiro, que é muito sensível à variação do dólar, a sinalização que temos hoje é de que o governo deverá usar o real mais fraco para dar competitividade à indústria em 2013", diz.
Indústria em alertaTidos como os maiores beneficiados dessa medida, os industriais têm observado com cautela a disparada do câmbio. Ainda que, em tese, um dólar mais forte ajude a indústria, grandes empresas que têm dívidas em moeda estrangeira contabilizam prejuízos devido à disparada da divisa norte-americana.
Essa alta de custos já apareceu nos balanços divulgados pelas companhias no segundo e no terceiro trimestres, quando, após uma série de intervenções do BC, o câmbio pulou de R$ 1,72, em fevereiro, para R$ 2,03, em outubro. Como consequência, o endividamento das empresas não financeiras aumentou 3,6% no período, chegando a US$ 103,5 bilhões. Em valores, significou um aumento de US$ 3,6 bilhões no passivo delas.
"É evidente que o que está acontecendo no balanço do setor privado se deve, em parte, a essa alta do dólar. E o governo tem que estar atento a isso para evitar o que já aconteceu em 2008, quando problemas com o câmbio levaram a desajustes nos balanços das empresas", alerta Fernando Fix. Ele se refere às operações desastrosas feitas por companhias, entre as quais a própria Votorantim, com derivativos cambiais. Esses instrumentos, em tese, permitem que elas se protejam (hedge) contra fortes variações do câmbio, mas da forma como foram usados resultaram em prejuízos.
Até meados de 2008, diversas empresas faziam operações de swap cambial reverso (troca de moeda no mercado futuro) apostando na queda da cotação do dólar. Com o estouro da crise financeira global, em setembro daquele ano, a divisa norte-americana pulou de R$ 1,60 para mais de R$ 2,40, o que levou companhias a terem grandes prejuízos.
Analistas dizem que o cenário de 2012 é claramente menos nebuloso que o de 2008. "Mas nem por isso o governo deve baixar a guarda", lembra Fix. Recentemente, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma pesquisa que mostrava que uma em cada quatro indústrias está totalmente endividada. Como grande parte desse passivo é feito em dólar, lembra o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno, há um risco real de que a alta da moeda traga prejuízos para essas empresas.
Tripé ameaçadoA afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que "o câmbio acima de R$ 2 veio para ficar" põe em xeque o respeito a um dos pilares do tripé econômico brasileiro. Ao lado das metas de inflação e do superavit primário, o câmbio flutuante foi uma receita que garantiu ao Brasil viver o mais longo período de estabilidade econômica desde a redemocratização. Dessa forma, há quem questione a eficácia de usar o real desvalorizado como instrumento de política econômica. A principal crítica é quanto à continuidade da medida, uma vez que o dólar alto torna mais cara a aquisição de máquinas e equipamentos do exterior. Somada à falta de confiança na recuperação brasileira, isso pode minar o investimento produtivo, que, após recuar durante cinco trimestres consecutivos, está no mais longo ciclo de baixas desde 1989.

AGÊNCIAS: E QUEM O(a)S REGULA ?



Agências reguladoras: herança maldita



Autor(es): Gustavo Loyola
Valor Econômico - 03/12/2012
 

A recente divulgação de mais um escândalo de corrupção e tráfico de influência, desvendado pela Polícia Federal, não deixa qualquer dúvida. A presidente Dilma recebeu uma herança maldita de seu antecessor: o loteamento político e o aparelhamento das agências reguladoras. Pergunta-se: com esse tipo de gestão, como pode o governo federal pretender que empresários privados sérios venham a investir em setores de infraestrutura sujeitos à regulação estatal?
No artigo publicado neste espaço em 14/11, assinalei que a crescente incerteza sobre as regras de jogo estão prejudicando os investimentos no Brasil, notadamente em setores de infraestrutura que dependem da existência de segurança jurídica e de adequado ambiente regulatório. As agências reguladoras - possuindo autonomia e corpo técnico qualificado - são um elemento institucional essencial para assegurar o cumprimento das regras do jogo, levando em consideração de maneira equilibrada os interesses dos usuários dos serviços, do governo e das empresas reguladas.
Como se sabe, é por meio das agências reguladoras que o Estado exerce a regulação econômica para combater imperfeições de mercado, tais como monopólios naturais, assimetrias de informação, externalidades negativas, etc. Nesse contexto, desempenham importante papel no "nivelamento do campo de jogo" entre os participantes do mercado. Por outro lado, para evitar o risco de "captura" do regulador pelos entes regulados, as agências devem ter autonomia técnica e financeira, sendo também indispensável que seus dirigentes possuam mandatos fixos e capacidade técnica e estejam ao abrigo da influência político-partidária. Por óbvio, tal autonomia não significa independência absoluta, sendo fundamentais as questões de transparência e de "accountability" dessas instituições.
Episódio recente parece uma boa oportunidade para a presidente parar o processo de desprestígio dessas instituições
Criadas no Brasil no governo FHC, a partir da privatização das empresas concessionárias de serviços públicos, as agências proliferam-se desde então, sendo também estruturadas nas esferas estadual e municipal. Ocorre que tal tendência, longe de ser positiva, refletiu um continuado processo de banalização dessas instituições que, a partir do governo Lula, tiveram diminuída sua autonomia, ao mesmo tempo em que seus cargos de direção passaram a ser loteados para atender interesses do PT e dos demais partidos da base aliada.
Nesse sentido, não é nenhum exagero dizer que Lula patrocinou um esforço deliberado de esvaziamento das agências. Em consequência, o que se verifica hoje é que, em muitos casos, as agências tornaram-se meras "repartições" dos ministérios, sendo frequentemente atropeladas em suas funções, ao mesmo tempo em que se observa a perda de transparência em suas funções regulatórias e o surgimento de indícios de "captura" em algumas agências. Ademais, seus cargos de direção se tornaram prebendas políticas, quando deveriam ser preenchidos por profissionais com conhecimento e formação profissional compatíveis com a função.
A propósito, em relatório de 2011, o próprio TCU afirmou que "a subjetividade dos critérios possibilita a indicação de diretores que não possuem os conhecimentos imprescindíveis para o exercício de cargo de natureza técnica." Para exemplificar as escolhas bizarras frequentemente patrocinadas pelo governo, basta mencionar o conspícuo caso de um indicado por um partido da base do governo para diretor da ANTT que, ao ter seu parco currículo questionado pela imprensa, admitiu candidamente que sua experiência no setor de transportes limitava-se apenas à de "usuário"!
O lastimável episódio envolvendo dois diretores de distintas e importantes agências reguladoras, ambos indicados por uma poderosa funcionária de terceiro escalão, parece uma boa oportunidade para a presidente Dilma interromper o processo de desprestígio dessas instituições. Cabe reafirmar sua autonomia, dotá-las dos meios necessários ao desempenho de suas funções e, principalmente, recrutar seus diretores com base em seu mérito pessoal e profissional e não com base em indicações extravagantes, como se vê hoje com alguma frequência.
O fortalecimento das agências reguladoras, isoladamente, não terá o condão de assegurar um fluxo suficiente de recursos privados para áreas de infraestrutura como, portos, aeroportos, energia e telecomunicações. Porém, o bom funcionamento de tais instituições se afigura condição necessária para que os investidores se animem a empreender naqueles setores, sem as muletas proporcionadas por abundantes subsídios creditícios e/ou a garantia da proximidade com os detentores do poder.
A propósito, vale lembrar que as sucessivas frustrações das previsões do governo sobre o crescimento do PIB são mais um alerta de que o Brasil precisa urgentemente de políticas que fortaleçam de forma perene as instituições necessárias ao funcionamento de uma economia de mercado.
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Gustavo Loyola, doutor em economia pela EPGE/FGV, foi presidente do Banco Central e é sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada, em São Paulo. Escreve mensalmente às segundas-feiras.

'QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?'

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

03 de dezembro de 2012

O Globo

Manchete: Armadilhas para o futuro - Governo quer reduzir benefícios por invalidez
Meta é cortar 40% dessas aposentadorias até 2019 e economizar R$ 25 bilhões/ano

Está sendo elaborado um plano de reabilitação dos segurados, tanto do ponto de vista médico quanto profissional, que permita a reinserção deles no mercado de trabalho

Dados do Ministério da Previdência mostram que o gasto com trabalhadores afastados definitivamente do serviço em função de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais subiu de R$ 8,2 bilhões para R$ 34,8 bilhões entre 2002 e 2011. E as despesas com auxílio-doença aumentaram de R$ 5,4 bilhões para R$ 18,1 bilhões no mesmo período. O governo estuda criar uma meta de corte de 40% na quantidade de benefícios até 2019. Para alcançar o objetivo, está elaborando um plano de reabilitação dos segurados. Um grupo de trabalho formado pelos ministérios da Previdência, Saúde, Planejamento e Trabalho tem até 10 de janeiro para concluir o projeto, que será apresentado à presidente Dilma. (Págs. 1 e 3)
Operação Porto Seguro: PF cita secretário da área de portos
Rogério de Abreu Menescal, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da Secretaria de Portos, foi citado no relatório da PF por ter recebido em seu gabinete Paulo Vieira, suposto chefe da quadrilha, a pedido de Gilberto Miranda, ex-senador. (Págs. 1 e 5)
Descontos natalinos: Guerra das teles faz preços caírem
De olho no Natal, operadoras de telefonia apostam em ofertas com descontos de até 45% em aparelhos e planos mensais. A disputa ficará mais intensa com as chegadas do iPhone5 e do mini iPad, previstas para as próximas duas semanas. (Págs. 1 e 25)
Julgamento do mensalão: Gurgel quer prisão imediata de réus
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deverá propor esta semana no STF a prisão imediata dos condenados do mensalão. O ministro Joaquim Barbosa poderá decidir sozinho ou consultar o plenário. (Págs. 1 e 7)
Nova retaliação: Israel suspende repasse à ANP
Em reação à votação da ONU que tornou a Palestina Estado observador, Israel anunciou que não repassará neste mês os US$ 120 milhões referentes a impostos arrecadados nos territórios palestinos. (Págs. 1 e 30)
Obra da Linha 4: Metrô vai custar 70% a mais
A construção da Linha 4 do Metrô, que vai ligar a Zona Sul à Barra, vai custar R$ 8,5 bilhões, 70% a mais do que os R$ 5 bilhões previstos. Segundo o governo estadual, o aumento ocorreu por conta da variação cambial e de mudanças feitas no projeto para tornar o sistema mais eficaz. (Págs. 1 e 10)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo usa apenas 48% dos recursos para desastre
União divide ônus de baixa execução de R$ 4,4 bi com Estados e municípios

O governo usou menos da metade do valor que estava reservado no Orçamento deste ano para ações de prevenção e resposta a desastres, em especial as medidas ligadas a chuvas.

Dos R$ 4,4 bilhões previstos, só R$ 2,1 bilhões, ou 48°/o, estão comprometidos. E apenas R$ 1,1 bilhão (25%) já foi efetivamente pago.

A União divide o ônus da baixa execução com municípios e Estados.

Diz que, como beneficiários dessas ações, eles precisam cumprir uma série de exigências, como a apresentação de projeto e de plano de trabalho e uma contra-partida financeira.

O governo afirma ainda que tem até o final do ano para empenhar os recursos orçamentários reservados.

A previsão meteorológica para o verão é de chuvas fortes, em especial no Sul e no Sudeste do país. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Após protesto impedir sessão, Supremo egípcio decreta greve
A Suprema Corte Constitucional do Egito interrompeu por tempo indeterminado as atividades após apoiadores do presidente Mohamed Mursi impedirem a realização de sessão em que seria julgada a legitimidade da assembleia que aprovou o esboço da Constituição.

Os juízes só voltarão após o fim das “pressões psicológicas e físicas”. (Págs. 1 e Mundo A12)
Melchiades Filho: Para atender PPP de Lula, Planalto se pôs de joelhos (Págs. 1 e Opinião A2)

Entrevista da 2ª: FHC
Aécio deve assumir ser nome tucano para a Presidência

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende que o tucano Aécio Neves antecipe seu discurso e já se lance como postulante à Presidência em 2014. “Ele deve assumir mais publicamente posições.” (Págs. 1 e A16)
Esporte: Começa venda do 2º lote de ingressos para a Copa das Confederações (Págs. 1 e D7)

Conferência do clima entra na fase final cercada de incertezas (Págs. 1 e Ciência C9)

Editoriais
Leia “Campo do futuro”, acerca de desempenho e desafios do setor agrícola, e “Quanto vale uma virgem”, sobre leilões da primeira experiência sexual. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Paulo Vieira planejava trocar pareceres por apoio eleitoral
Investigação mostra que ex-diretor da ANA queria usar dinheiro de empresas em campanha para deputado

O diretor afastado da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira planejava se candidatar a deputado federal pelo PT, revelam depoimentos, e-mails e telefonemas interceptados pela Polícia Federal. Relatórios da PF indicam que a campanha seria financiada por empresas favorecidas pelo esquema de compra de pareceres de órgãos públicos liderado por Paulo. O ex-auditor do Tribunal de Contas da União Cyonil Borges disse à PF que Paulo contava com parecer favorável à Tecondi, que opera no Porto de Santos, para garantir dinheiro para a campanha. Uma conversa entre Paulo e a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha indica que ele registrou bens em nome de terceiros para evitar que o aumento do patrimônio prejudicasse a candidatura. (Págs. 1 e Nacional A4)

Favores em série

Segundo PF, quadrilha liderada por Paulo Vieira pagou dívida de licenciamento de RS 2,3 mil de carro do irmão de Rosemary Noronha. (Págs. 1 e Nacional A4)
Planalto vai exigir ‘ficha limpa’ dos servidores
O governo deve editar nos próximos dias o decreto que estabelece a “ficha limpa” na administração pública. O texto estava em debate desde o início do ano, mas a presidente Dilma Rousseff cobrou uma definição após o escândalo envolvendo servidores que vendiam pareceres. No decreto serão definidos critérios de impedimento para cargos comissionados. (Págs. 1 e Nacional A6)
Governo libera R$ 160 milhões para centrais
As centrais sindicais devem receber do governo federal este ano R$ 160 milhões. É mais que o dobro do que ganharam em 2008, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva instituiu a transferência de recursos. O dinheiro é arrecadado dos quase 45 milhões de trabalhadores formais. Não há obrigação de prestar contas nem fiscalização sobre o destino das verbas. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Warren Buffet como inspiração
Seguindo os passos do bilionário americano, donos do frigorífico JBS querem lucrar com a compra e venda de empresas. A holding da família Batista controla 7 companhias, com ativos de R$ 55 bilhões. (Págs. 1 e Negócios)
‘Sim, agora temos um Estado’
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, foi recebido como herói em Ramallah, depois que a ONU elevou o status dos palestinos para Estado observador das Nações Unidas. Israel congelou o repasse de US$ 100 milhões em impostos que faria este mês à AP. (Págs. 1 e Internacional A10)
Monotrilho terá estação a 100 m de Congonhas
Estado e Infraero definiram a Rua Rafael Iório, a 100 metros de Congonhas, como local da estação da Linha 17-Ouro do Metrô que atenderá o aeroporto. A Linha 17 vai usar monotrilho e será inaugurada em 2014, depois da Copa. (Págs. 1 e Cidades C5)
Siderúrgicas e montadoras brigam pelo preço do aço (Págs. 1 e Economia B4)

Prefeitura só usou 43% da verba contra enchente (Págs. 1 e Cidades C1)

Governos discutem em Dubai o futuro da internet (Págs. 1 e Link L1 e L2)

Adib D. Jatene
Uma nova proposta

É o momento de propor um pré-requisito para a residência médica: cumprir dois anos no Programa Saúde da Família. (Págs. 1 e Opinião A2)
Stephen S. Roach
O time dos sonhos da China

A recente transição da liderança na China foi apresentada como triunfo da linha dura conservadora. Nada mais distante da verdade. (Págs. 1 e Visão Global A14)
Notas & Informações
Os lagostins do Mercosul

O bloco foi amesquinhado pela devastadora aliança do kirchnerismo com o petismo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: O discurso do ministro da Justiça no Congresso
Convocado pelo próprio PT para explicar a Operação Porto Seguro, José Eduardo Cardozo vai defender a atuação da PF e destacar que ninguém foi poupado nas investigações. A intenção é acalmar os ânimos da oposição e evitar novas sabatinas. (Págs. 1 e 2)
Em cenário de Pibinho, dólar chega às alturas
Após medidas de incentivo ao consumo, que não foram suficientes, governo pode mexer no câmbio. Em tese, real fraco traria competitividade à indústria nacional. (Págs. 1 e 7)
SUS deve baixar idade mínima para bariátrica
Cirurgia de redução de estômago seria autorizada a partir dos 16 anos. Medida deixaria o sistema público ainda mais sobrecarregado, apontam especialistas. (Págs. 1 e 15)
Na volta de Abbas, Israel acirra bloqueio (Págs. 1 e 12)

Começa a corrida pelos ingressos
Quem não aproveitou a pré-comercialização tem hoje a oportunidade de concorrer a um dos assentos do Mané Garrincha para assistir à estreia da Seleção na Copa das Confederações. (Págs. 1 e Super Esportes, 10 e 11)
De melhor amigo a ótimo negócio
O mercado pet movimentou este ano cerca de R$ 13 bilhões. O segmento se multiplica em produtos e serviços, que vão de roupinhas a plano de saúde. As irmãs Carolina (E) e Daniella Nardelli não economizam com suas mascotes. (Págs. 1 e 9)
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Valor Econômico

Manchete: Popularização de planos de saúde superlota hospitais
O aumento do emprego e da renda permitiu que, nos últimos seis anos, 11,4 milhões de brasileiros passassem a ter planos de saúde, que hoje atendem a 48,6 milhões de pessoas. Essa expansão provocou a superlotação de hospitais e laboratórios, porque milhões de cidadãos das classes C e D, que antes só iam ao médico em caso de urgência e usando a rede pública, passaram a recorrer à rede privada.

Levantamento da consultoria Aon Hewitt Brasil mostra que entre 2006 e 2012 o número de consultas aumentou 8,3% e o de exames, 29%. Com o acesso ao convênio médico, as pessoas estão suprindo a demanda reprimida e agendando consultas, indo a hospitais e, principalmente, fazendo exames de análises clínicas e de imagem, um dos maiores gargalos do Sistema Único de Saúde (SUS). (Págs. 1 e B5)
Rio ganha uma fábrica de trens
A concessionária de trens urbanos SuperVia, comandada pela Odebrecht TransPort, anuncia hoje a construção de uma fábrica de trens no Estado do Rio de Janeiro em parceria com a francesa Alstom. Pelo acordo, a SuperVia vai investir R$ 300 milhões - R$ 20 milhões na unidade fabril e R$ 280 milhões na compra de 20 trens que serão construídos pela companhia francesa no local, até agosto de 2014. A nova fábrica começará a ser erguida pela Alstom em janeiro de 2013 e deverá estar concluída em sete meses.

A decisão de construir a fábrica, segundo o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, teve como principal objetivo adiantar a demanda dos 20 trens que já faziam parte de um compromisso da concessionária com o Estado do Rio e deveriam ser entregues entre 2016 e 2020. O aporte de R$ 300 milhões da SuperVia faz parte do plano de investimentos que prevê desembolso total de R$ 1,2 bilhão entre 2011 e 2016. O montante, segundo Cunha, deveria ser investido até 2020. (Págs. 1 e B7)
Indenização a geradoras também vai aumentar
O governo prepara novo decreto presidencial para corrigir os valores de ressarcimento às atuais concessionárias de geração pelos gastos que elas tiveram ao construir suas usinas hidrelétricas. O texto do decreto está pronto na Casa Civil e depende apenas de assinatura da presidente Dilma Rousseff.

O decreto reconhecerá os "custos retardatários" que as concessionárias tiveram desde a construção das usinas. Quando definiu o cálculo das indenizações, o governo considerou o Valor Novo de Reposição, que trazia para os custos de hoje o quanto as empresas gastaram no momento de erguer seus ativos. Mas deixou de lado todos os custos assumidos posteriormente, como modernização de turbinas e investimentos socioambientais ao longo da concessão. (Págs. 1, A5, A6 e B10)
Fotolegenda: A nova rota do Ártico
Em viagem pioneira, o petroleiro Ob River transporta gás natural da Noruega pelo Oceano Ártico até o Japão, quando chega na terça-feira. O aquecimento global tornou possível a utilização da rota, que reduz em três semanas o percurso usual pelo Mar Mediterrâneo. (Págs. 1 e A15)
Impasse financeiro ameaça Doha
Uma nova demanda de recursos financeiros feita pelos países em desenvolvimento às nações ricas pode colocar em colapso as negociações internacionais por um acordo climático na rodada de Doha, no Qatar, que entra em sua semana decisiva. O pedido é de US$ 60 bilhões até 2015. Delegados da União Europeia disseram que não irão se comprometer com nenhuma outra soma para combater os problemas causados pelas mudanças climáticas nos lugares mais vulneráveis do mundo. A crise econômica doméstica impede isso, justificam.

A questão financeira é um dos pontos nevrálgicos da negociação. Os países ricos se comprometeram a dar US$ 30 bilhões - US$ 10 bilhões ao ano - como recursos de curto prazo para os países mais afetados pela mudança do clima. O prazo era 2010 a 2012 e termina agora. (Págs. 1 e A15)
De novo na contramão, Credit Suisse prevê 4% de crescimento
O economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, foi um dos primeiros a prever que em 2012 a economia brasileira cresceria menos de 2% e depois refez sua previsão para 15% e 1,3%. Ela recebeu a zombaria pública do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Quando fez essas previsões, Teixeira estava na contramão de seus colegas do mercado. Depois da divulgação do resultado do terceiro trimestre, sua previsão de alta de 1,3% foi reduzida para 1%. Mas, uma vez mais, Teixeira está remando contra a corrente de uma boa parte dos analistas, que não estão vislumbram uma boa recuperação. O economista do Credit está otimista e manteve a previsão de que o PIB crescerá 4% no próximo ano e 4,5% em 2014. Teixeira disse que, com a diminuição da probabilidade de um evento extremo no exterior e a recuperação da indústria em curso, os empresários voltarão a investir. (Págs. 1 e A4)
Caixa compra R$ 500 mi em papéis da J&F sem garantia
A J&F Participações, holding que concentra os investimentos do grupo JBS, fechou uma captação de R$ 500 milhões em debêntures. Na prática, trata-se de um empréstimo, já que os papéis foram integralmente adquiridos pela Caixa Econômica Federal, banco que coordenou a operação.

A J&F obteve os recursos por um prazo de cinco anos, com carência de três anos para o pagamento do principal. Vai pagar juros equivalentes à taxa do depósito interfinanceiro (DI), que acompanha a Selic, mais 1,82% ao ano, custo inferior ao de emissões públicas de debêntures com perfil de risco semelhante e de empréstimos anteriores obtidos pela companhia. (Págs 1 e C3)
Crescimento em duas velocidades divide as economias da América Latina (Págs. 1 e B11)

Pacotes de tarifas dos bancos são desafio para os clientes (Págs. 1 e C1)

Restrição a pulverizações aéreas preocupa agricultores (Págs. 1 e B14)

Entraves ao crescimento
Desemprego, poupança e investimento baixos e ausência de reformas estruturais reduzem o Produto Interno Bruto (PIB) potencial do país, que hoje estaria entre 3% e 3,5%, segundo estimativas. (Págs. 1 e A3)
Imbituba estica contrato
A Companhia Docas de Imbituba, administradora do porto catarinense, obteve liminar que estende seu contrato de concessão até julho de 2016, por conta de intervenção feita pelo governo à época da 2ª Guerra. (Págs. 1 e B1)
Avanço da segurança eletrônica
Aumento da violência nas metrópoles, principalmente na Grande São Paulo, impulsiona as vendas de equipamentos de segurança eletrônica, um mercado que movimentou US$ 1,8 bilhão no Brasil no ano passado. (Págs. 1 e B3)
A nova imagem dos televisores
Para o mercado de televisores, 2012 marcou a consolidação dos aparelhos de LED, com mais da metade das vendas, e também das “smartTVs”, com acesso à internet. No próximo ano, grandes fabricantes encerram a produção dos aparelhos de LCD. (Págs. 1 e B4)
Governo anima o setor de pesados
MAN e Mercedes anunciaram encomendas do governo que abrem perspectiva de recuperação do mercado de veículos pesados em 2013. A líder MAN, com a marca Volkswagen, venceu licitação para fornecer mais de 3 mil caminhões às Forças Armadas. (Págs. 1 e B7)
VSE ajusta o foco e corta pessoal
A Vale Soluções em Energia (VSE) demitiu cerca de 220 empregados. Os cortes fazem parte do reposicionamento da empresa, que vai focar as atividades de gaseificação, tratamento de resíduos e biodigestão. (Págs. 1 e B10)
Clima prejudica trigo gaúcho
Uma série de problemas climáticos, como excesso de chuvas, granizo e ventos muito fortes, fará com que os produtores gaúchos colham, no máximo, 1,8 milhão de toneladas de trigo na safra 2012/13, ante a previsão inicial de 2,5 milhões de toneladas. (Págs. 1 e B14)
STJ isenta serviço acessório de teles
Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) isenta as operadoras de telefonia do pagamento de ICMS sobre serviços acessórios à telecomunicação, como habilitação e troca de aparelhos, religação de linhas, mudança de números etc. (Págs. 1 e E1)
Prêmio BM&FBovespa
A repórter Alessandra Bellotto, do Valor, foi a vencedora do Prêmio BM&FBovespa de Jornalismo de 2012, com a reportagem “Promessa é dúvida”, publicada no dia 23 de julho, no caderno EU& Investimentos. (Págs. 1 e Eu & Investimentos)
Ideias
Sergio Leo

Isolada na Comunidade Andina, que adota um franco liberalismo, a Bolívia terá muitos desafios para entrar no Mercosul. (Págs. 1 e A2)

Renato Janine Ribeiro

Haverá relação entre políticas de inclusão social levadas a cabo com êxito por governos de esquerda e corrupção? (Págs. 1 e A14)
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