PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, abril 13, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''OS 100 100-TIDO''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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OPOSIÇÃO BRASILEIRA [In:] SEM POSIÇÃO... ÔÔÔ posição !

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13/04/2011 - 07h07

A oposição envelheceu

DE SÃO PAULO


Sem nenhum preconceito, até porque não sou nenhuma menininha, mas o fato é que a oposição envelheceu.

Deixou que Lula e o PT lhe roubassem os principais programas e bandeiras, ficou atordoada com os avanços sociais de Lula e não soube ir além, consome excesso de energia em disputas internas e, como disse o ex-presidente Itamar Franco à revista "Época", está com a bússola avariada, sem norte e sem saber para que lado o Leste fica.

Um dos problemas, segundo o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo para a revista "Interesse Nacional" antecipado pela Folha, é que a oposição tem de parar de perseguir a simpatia e o voto do que chamou de "povão" e também dos movimentos sociais tradicionais para passar a investir na nova classe C e na classe média ainda resistente ao petismo.

Ele não disse, mas é como se dissesse, que ficar atrás dos beneficiados do Bolsa Família e de centrais e movimentos comprados por Lula seria como dar murro em ponta de faca.

Foi um deus-nos-acuda no PSDB, que vive tentando exorcizar o fantasma do elitismo, e no Dem e no PPS. Até o cordato senador Aécio Neves, candidato a candidato em 2014, discordou, lembrando que, em Minas, as classes C e D são tucanas.

Olha só a coincidência: Itamar e Fernando Henrique são octogenários (FHC faz 80 em junho) e são eles os provocadores, os que lançam idéias, críticas, debates. Como também fazem Roberto Freire, do PPS, que está a um ano dos 70, e Jarbas Vasconcelos, da dissidência do PMDB, que já passou disso.

Uma boa pergunta, portanto, é: cadê os jovens da oposição? Afora um ou outro, como o deputado ACM Neto, do DEM, que está se esfalfando, onde estão os outros? Fazendo o quê? Defendendo o quê?

O PT reclamava muito de como era duro ser oposição, mas chorava de barriga cheia. Na verdade, nunca foi tão duro ser oposição como agora. E, com o PSD do Kassab comendo pelas bordas, sempre pode piorar.

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Eliane Cantanhêde

Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.

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GOVERNO DILMA ''BY'' FHC. "E EU DIZIA: AINDA É CEDO, CEDO..." *

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12/04/2011 - 19h47

FHC diz que PSDB precisa se aproximar de quem não se interessa por política



TATIANE SALVATICO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MARINGÁ


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a dizer nesta terça-feira (12) que o PSDB tem que conquistar mais setores da sociedade.

Hoje, a Folha publicou trechos de um artigo em que o tucano critica a insistência do partido em disputar o 'povão' com o PT. Ele participou de um evento de uma associação comercial em Maringá (a 426 km de Curitiba).

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Edson Silva - 11.abr.2011/Folhapress
Em artigo que será publicado nesta semana, FHC diz que oposição precisa conquistar a classe média
Em artigo que será publicado nesta semana, FHC diz que oposição precisa conquistar a classe média
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Fernando Henrique disse ainda que a oposição precisa "se remodelar" e se posicionar diante do governo federal.

"O PSDB precisa se aproximar de camadas sociais que não se interessam pela política", disse. Questionado sobre qual seria a "camada", ele não especificou.

Ao ser indagado por jornalistas sobre o desempenho da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente disse que "não é possível avaliar um governo em cem dias".

Em Maringá, Fernando Henrique defendeu ainda que o governo seja cobrado sobre os serviços que oferece. "Hoje, o número de hospitais e escolas não é mais um problema para o país. Precisamos nos preocupar com a qualidade desses serviços".

Na cidade, ele ministrou uma palestra sobre a economia nacional e o cenário internacional.


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11/04/2011 - 21h52

FHC critica política econômica e diz que Dilma é diferente de Lula



LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO - Folha.

Apesar de dizer que ainda é cedo para avaliar o governo de Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou na noite de hoje em Araraquara (273 km de São Paulo) que "não basta falar de austeridade fiscal" para combater a volta da inflação. "É preciso praticá-la", completou.
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Edson Silva/Folhapress
Em Araraquara, FHC critica política econômica e diz que Dilma é diferente de Lula
Em Araraquara, FHC critica política econômica e diz que Dilma é diferente de Lula

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Ele afirmou, porém, que o perfil de Dilma é diferente em relação ao antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

FHC também criticou o volume de repasse de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para grandes empresas.

As declarações foram dadas pelo ex-presidente na noite desta segunda-feira, em entrevista após o lançamento do livro "Ruth Cardoso Fragmentos de Uma Vida".

De autoria do escritor Ignácio de Loyola Brandão, o livro traça uma biografia da ex-primeira-dama.

O lançamento ocorreu em Araraquara, cidade onde nasceram Ruth e Brandão.

Questionando sobre os 100 primeiros dias de Dilma, FHC disse que o governo ainda está "se desenhando". Mas não deixou de comparar a petista ao antecessor.

"[Ela] tem um estilo menos falante do que o do seu antecessor, dá a impressão de que é uma pessoa mais reflexiva e de que provavelmente conhece mais os números. Agora, no governo mesmo, nós vamos ver o que ela vai fazer", disse.

Sobre a situação atual da economia e o risco da inflação, FHC disse que o problema é "sério" e que, caso não haja controle, "quem vai pagar são os pobres".

Ele cobrou austeridade. "Eu espero que a presidente Dilma entenda isso e veja que neste momento não basta falar de austeridade fiscal, é preciso praticá-la", afirmou.

Ainda sobre a linha econômica atual, FHC fez críticas à política de financiamentos adotada pelo BNDES. "Continua havendo, a meu ver, um excesso de transferência de recursos do povo para o BNDES, para o BNDES subsidiar grandes empresas. Nesse momento eu não vejo que haja condições para isso. Se ela continuar nessa linha, nós vamos criticar", disse.

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(*) AINDA É CEDO (Legião Urbana).
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GOVERNO DILMA [In:] 100 DIAS. ''NADA SERÁ COMO ANTES...'' *

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100 dias de Dilma e a agenda socioambiental


Autor(es): André Lima
Correio Braziliense - 13/04/2011

Advogado, mestre em gestão e política ambiental pela UnB e membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama)

Fatos relevantes ocorridos nos 100 primeiros dias de governo Dilma sinalizam uma agenda desenvolvimentista em que a questão ambiental ainda é vista como gargalo e não como oportunidade. A expedição, em fevereiro, da licença “parcial” para a instalação do canteiro de obras da polêmica Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, sem o cumprimento das condicionantes estabelecidas na licença prévia é um desses fatos relevantes.

Entre as condicionantes, destacamos a recuperação de áreas degradadas, o preparo de infraestrutura urbana, iniciativas para garantir a navegabilidade nos rios da região, a regularização fundiária de áreas afetadas e programas de apoio aos povos indígenas afetados. Belo Monte é o símbolo de uma luta histórica que marcou a origem do movimento socioambiental brasileiro. A fórceps, Dilma está fazendo essa megaobra avançar, a despeito da sua questionável legalidade e sustentabilidade (ambiental e econômica).

Pela mídia e nos bastidores da Esplanada ouve-se a respeito da gestação, intramuros, de um pacote de “modernização” da legislação ambiental brasileira com o firme propósito de agilizar os processos de licenciamento ambiental, em benefício das grandes obras de infraestrutura de interesse do governo federal. Busca o governo eliminar supostos gargalos e exigências considerados excessivos e com altos custos para os setores produtivos.

A revolta recente de trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, é paradigmática. Serve de alerta em relação ao projeto de “modernização” do licenciamento ambiental. Os bagres que incomodaram o ex-presidente Lula e que deixarão de ir e vir pelo rio ou as milhões de toneladas de CO2 liberadas pelo desmatamento que a obra direta e indiretamente garantirá constituem apenas parte do problema. O planejamento adequado das condições de vida e trabalho oferecidas aos milhares de trabalhadores migrantes constitui elemento socioambiental central a ser tratado previamente no licenciamento da obra. A lógica fast track pensada pelo governo para tocar o licenciamento das obras de seu interesse não parece ser a mais recomendável.

Outro fato que merece comentário é a postura laissez faire, flácida e ambígua, do núcleo central do governo em resposta à evolução natural da proposta do deputado Aldo Rebello para o “novo” Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.

Com o propósito de beneficiar pequenos produtores rurais em condições desfavoráveis de adequação à legislação vigente desde 1965, a proposta sugere a institucionalização da impunidade como remédio, cujo efeito colateral mais grave será o favorecimento de grandes infratores ambientais. A nova lei florestal estimulará mais desmatamentos em todos os biomas brasileiros.

Os sinais concretos do anunciado processo de construção pelo governo de uma alternativa viável são tão tímidos, quanto trocados, no Congresso Nacional e nos bastidores do Planalto. A ambiguidade letárgica do governo nutriu até aqui uma proposta que transformará o Código Florestal na lei do apagão ambiental. Já passou da hora de o governo federal deixar o papel de coadjuvante (ou omisso?) e assumir as rédeas desse processo que deixará marcas na história da política ambiental brasileira.

A criação, no Ministério da Fazenda, de uma Coordenação para Meio Ambiente e Clima indica novos e promissores passos, ainda que embrionários. Merece destaque a formulação, no Ministério de Desenvolvimento Social, do plano de combate à miséria que incorporará, segundo interlocutores do Ministério do Meio Ambiente, componentes ambientais estratégicos como investimentos em saneamento básico, apoio às cooperativas de catadores de resíduos recicláveis e pagamento por serviços ambientais aos agricultores familiares.

No entanto, a lógica estreita do comando e controle (normas, licenciamento e fiscalização) que impera há 30 anos no seio da gestão ambiental brasileira deve ser reciclada e conviver com os modernos instrumentos econômicos para o desenvolvimento sustentável. O pagamento por serviços ambientais, o Imposto de Renda Ecológico, o Mercado Brasileiro de Carbono, o Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), o Fundo Verde de Participação dos Estados e Municípios, os incentivos para a produção de energias limpas (eólica e solar) são temas estratégicos a merecer muito mais atenção do governo.

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(*) Frase de música. Milton Nascimento.
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CONGRESSO NACIONAL [In:] PLEBISCITO DAS ''ALMAS'' (2)

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Plebiscito é perda de tempo

O Globo - 13/04/2011

A chacina de Realengo fez emergir um justificado sentimento de indignação contra a banalização do porte de armas de fogo. Não poderia ser diferente - e o medonho assassinato de 12 jovens em sala de aula reintroduziu na agenda do país a discussão sobre o desarmamento, da qual devem decorrer imediatas e concretas medidas. É preciso, no entanto, contornar armadilhas que acabem por desviar do ponto que realmente interessa o foco das ações a serem adotadas. É o caso da ideia, lançada pelo presidente do Senado, José Sarney, de convocar nova consulta à população, na forma de plebiscito, sobre a proibição do comércio de armas.


Esta é uma questão já resolvida - ainda que, à luz dos indicadores de violência do país, o resultado do plebiscito realizado em 2005, favorável à liberação da venda de armas em 64%, tenha representado um retrocesso. Jogo jogado, no entanto: um tema foi levado ao crivo dos cidadãos, que, livremente, tomaram uma posição. Voltar a colocar na mesa a proibição do comércio armamentista seria casuísmo, mesmo que motivado por uma tragédia. A legislação brasileira não pode variar de acordo com os humores da conjuntura, ainda mais em assunto vencido.

Também se trata de discussão diversionista. A proibição do comércio de armas era apenas um capítulo de uma lei orgânica mais ampla - o Estatuto do Desarmamento, que, mesmo desguarnecido do dispositivo sobre a venda de armamento, está em vigor e consagra uma série de normas que, se fossem cumpridas, seriam eficaz fator de inibição do armamentismo. Aqui reside, portanto, o real problema: a preocupante facilidade com que se obtém uma arma no país não decorre da existência de lojas legalmente estabelecidas - logo, passíveis de controle -, mas da inexistência de uma política de segurança que assegure o respeito às limitações previstas no Estatuto do Desarmamento. Ou seja, falta cumprir a lei.

A tibieza na aplicação do Estatuto fica evidente, por exemplo, na omissão da Polícia Federal no cumprimento de seu dever constitucional de, entre outras atribuições, fiscalizar a venda de armas no comércio legal, e rastreá-las quando cruzam o limite da legalidade para reforçar o arsenal do banditismo. Levantamento recente da CPI das Armas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro constatou que, das 10.549 armas rastreadas e apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003, 68% haviam sido vendidas legalmente por oito lojas da Região Metropolitana. Ainda segundo a CPI fluminense, cerca de 581 mil armas circulam irregularmente no estado. Em Pernambuco, a polícia descobriu recentemente que uma única casa comercial abastecia o crime organizado de todo o Nordeste. Caberia à PF fiscalizar e inibir esse comércio, responsável por boa dose do poder de fogo dos criminosos. Voltar agora à consulta popular é perda de tempo. Apenas retrata o distanciamento que Brasília tem do país real, que já dispõe de legislação potencialmente eficaz para dar conta desta demanda. É necessário que se cumpra o Estatuto e, ao mesmo tempo, que se retome mesmo a Campanha do Desarmamento - que precisa ser permanente -, este um bem-sucedido movimento que, em sua primeira edição, logrou tirar de circulação expressiva quantidade de armamento. Este é o caminho para conter a banalização do porte e uso de armas, e reduzir as chances de o país chorar outras tragédias como a de Realengo.

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CONGRESSO NACIONAL [In:] PLEBISCITO DAS ''ALMAS''

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Plebiscito de arma deve ser em outubro


Autor(es): Eduardo Bresciani
O Estado de S. Paulo - 13/04/2011

Se aprovada proposta de nova consulta popular, pergunta será: ""O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?""


A proposta de uma nova consulta popular sobre o desarmamento foi oficializada ontem pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com apresentação de projeto determinando realização de plebiscito sobre o tema já no dia 2 de outubro deste ano. A pergunta a ser feita é: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?"

A ação tem como pano de fundo a tentativa de dar resposta à sociedade após o massacre na Escola Tasso da Silveira, no Rio, que matou 12 adolescentes. Para que a consulta popular seja realizada no prazo desejado, será preciso trâmite acelerado no Congresso. O projeto de decreto legislativo terá de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de ir ao plenário da Casa. Aprovada, a proposta vai para a Câmara, onde terá de passar por duas comissões antes de ir a plenário.

A lei que trata da convocação de plebiscitos e referendos define que cabe à Justiça Eleitoral fixar a data da consulta. Por isso, a proposta teria de ser aprovada a toque de caixa, visto que só para a convocação de mesários o Tribunal Superior Eleitoral precisa de pelo menos 60 dias.

Na realização do referendo de 2005, o custo foi de R$ 252 milhões, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Naquela ocasião, a campanha contra o desarmamento custou R$ 5,7 milhões, ante R$ 2,2 milhões da propaganda de quem defendia o fim do comércio. Quase a totalidade da campanha vitoriosa do "não" foi patrocinada por empresas de armamentos. A Taurus doou R$ 2,8 milhões e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), outros R$ 2,7 milhões.

O presidente do Senado acredita que a decisão da sociedade agora será diferente. "A sociedade muda. O que estamos vivendo hoje não é o que vivíamos há alguns anos. Precisamos repensar o que foi decidido." A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, apoiou a proposta e afirmou que o desarmamento é um dos centros de atuação da presidente Dilma Rousseff.

As críticas, porém, não demoraram a aparecer, começando pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). "Já fizemos um referendo que demonstrou a opinião da sociedade e a opinião foi muito firme: mais de 60% dos cidadãos votaram pelo não." Já o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), classificou a discussão como "bobagem". "É para dar satisfação à sociedade. Eu sou a favor do desarmamento de bandido, mas como o governo não quer tomar providências usa essa questão da restrição das armas."

Outras propostas. Além do plebiscito, diversas propostas surgem como reação à tragédia do Rio. O presidente da CCJ do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), vai levar hoje à análise dos parlamentares um apanhado de projetos da área de segurança parados na comissão.

Outra ação foi do líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP). Ele apresentou projeto para que todas as armas fabricadas no País tenham chip eletrônico com dados de segurança e identificação. / COLABOROU DENISE MADUEÑO


Apreensões
Só na capital paulista foram apreendidas, em média, 13 armas de fogo ilegais por dia no ano passado. Ao todo, foram 5.062 unidades: 55% revólveres e 23,8% pistolas.

GLOSSÁRIO

Referendo
Eleitores são chamados a se pronunciar sobre determinada decisão já tomada pelo Legislativo.

Plebiscito
É convocado antes da lei, mas tem caráter de consulta. Congresso não é obrigado a aprovar lei.

CONGRESSO NACIONAL/REFORMA POLÍTICA [In:] ANTE: Reforma dos políticos...

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Reforma política será só 'perfumaria'

Fim de coligações é o único ponto da reforma com chance real de aprovação


Autor(es): Eugênia Lopes
O Estado de S. Paulo - 13/04/2011

Comissão especial do Senado criada para analisar reforma política entrega hoje propostas ao presidente da Casa, mas líderes partidários são céticos em relação à votação da maioria dos itens e admitem que o Congresso deve mudar só ""perfumaria""


A maioria das propostas de reforma política que serão entregues hoje ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não deverá sair do papel. A exceção deverá ser a aprovação do fim das coligações nas eleições proporcionais.

Líderes de partidos aliados e de oposição consultados pelo Estado apostam que Senado e Câmara deverão restringir a reforma política à chamada "perfumaria", como a mudança da data da posse do presidente da República, governadores e prefeitos, sem mexer profundamente no sistema eleitoral brasileiro.

"Essas propostas da comissão serão um ponto de partida, um pano de fundo para discutir a reforma política", resume o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

"A convergência partidária será construída na Comissão de Constituição e Justiça", completa o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL). "Sem desmerecer o trabalho da comissão, todas as questões serão alvo de debate. Há muita discordância", diz o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR).

Garoto-propaganda. Na semana que vem, o PT vai convidar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se engajar numa campanha a favor da reforma política. A avaliação é que a reforma só tem chances de sair do papel com a participação da sociedade, a exemplo do que ocorreu com o movimento em prol da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que proibiu os políticos que respondem a ações na Justiça de se candidatarem. "Só vamos ter uma reforma política profunda se tivermos um envolvimento da população", afirma o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Um dos pontos mais polêmicos da reforma é a mudança no sistema eleitoral. Os partidos não conseguem chegar a um consenso sobre o tema.

Na comissão de reforma política, os senadores aprovaram a instituição do voto em lista (com nomes dos candidatos escolhidos pelo partido). "Há um divergência profunda entre o PT e o PMDB em relação ao sistema eleitoral. E sem o consenso deles, não se aprova nada", afirma o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO).

"O bicho pega quando discutimos as regras de votação nas eleições proporcionais, que dizem respeito à Câmara dos Deputados, Câmaras Legislativas e de vereadores", diz Jucá.

Enquanto o PT é favorável ao voto em lista fechada para escolha de deputados federais e estaduais, além dos vereadores, o PMDB quer o chamado "distritão", onde serão eleitos os políticos que conquistarem mais votos nas eleições.

Já o PSDB defende o voto distrital misto, com a divisão dos Estados em distritos. Os tucanos pretendem reapresentar essa proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). "Vamos reapresentar propostas e queremos que sejam novamente votadas, como o voto facultativo e o voto distrital misto", afirma Álvaro Dias.

Cético, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), argumenta que a comissão de reforma política não reflete a proporcionalidade dos partidos. "Não se sabe como os partidos vão realmente se comportar", observa o petista, que aposta na aprovação do fim das coligações nas eleições proporcionais. O financiamento público de campanhas é o principal ponto da reforma para o PT. Em troca do financiamento, petistas admitem abrir mão do voto em lista fechada.

Os líderes apostam na aprovação da alteração das regras para suplente de senador e na manutenção da fidelidade partidária como é hoje. "Só vão passar coisas periféricas", antevê Costa.

GOVERNO DILMA/CHINA [In:] ''BUSINESS, PERO NO MUCHO'' (2)

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NEGÓCIO DA CHINA, MAS NEM TANTO

AVANÇOS DE UM LADO, SÓ CONVERSAS DO OUTRO


Autor(es): Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 13/04/2011

Pragmática, Dilma trará de Pequim acordos para construir cidade digital e fabricar Ipad no Brasil. O maior alvo da viagem, porém, ficou aquém do esperado: o apoio chinês à pretensão brasileira de ter assento no Conselho de Segurança da ONU não foi explícito.

Dilma na china
Primeira etapa da viagem presidencial ao gigante asiático termina com saldo positivo na área econômica, mas fica sem a defesa efetiva da candidatura brasileira ao Conselho de Segurança da ONU e sem a discussão da questão dos direitos humanos

A presidente Dilma Rousseff encerra hoje a primeira etapa da visita à China com um saldo mais positivo do que esperava em vários aspectos econômicos e políticos. Mas não conseguiu escapar, no comunicado conjunto, de reafirmar o compromisso de trabalhar “de forma expedita” pelo reconhecimento do gigante asiático como economia de mercado. Ao mesmo tempo, ela também se viu obrigada a tratar de forma superficial a questão dos direitos humanos.

Em troca, o Brasil obteve o apoio — embora acanhado — em relação às pretensões no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e ouviu dos chineses a promessa de estimular as empresas locais a comprarem produtos de valor agregado no mercado brasileiro. Na área de investimentos, saiu com excelentes perspectivas de implantação de negócios chineses no Brasil, que vão superar a casa dos R$ 12 bilhões. Mas, em relação aos direitos humanos, o comunicado conjunto assinado por Dilma e pelo presidente chinês, Hu Jintao, traz a lacônica afirmação de que “as duas partes fortalecerão consultas bilaterais em matéria de direitos humanos e promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas”.

Dilma, no entanto, tratou de minimizar esse trecho nas 10 laudas do documento, na rápida entrevista que concedeu na noite de ontem, depois de um dia que começou com reuniões em ciência e tecnologia, passou por um fórum empresarial e terminou com o encontro com Jintao e um banquete oferecido pelo presidente chinês à delegação brasileira. “Tivemos a mesma manifestação sobre direitos humanos que tivemos com os Estados Unidos. Todos os países têm problemas de direitos humanos. Nós temos. A nossa posição sobre direitos humanos está expressa na nota conjunta, assim como a posição no caso recente da nossa nota conjunta com os Estados Unidos”, afirmou a presidente, que não discutiu detalhes sobre o tema.

O governo brasileiro, entretanto, comemorou os avanços na área econômica, financeira e comercial e também considerou que a China subiu uma posição no texto sobre a reforma da ONU. “A China e o Brasil apoiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança como uma prioridade. A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar um papel mais proeminente nas Nações Unidas”, diz o comunicado conjunto.

O que mais animou as autoridades brasileiras é a expressão “compreende e apoia”. A presidente Dilma disse que não é possível comparar a declaração que assinou com o presidente Barack Obama, em março, em Brasília, à de ontem, com Hu Jintao, mas houve na delegação brasileira quem visse um avanço na posição da China em relação ao que tem pregado os Estados Unidos. Em março, os americanos disseram apenas que apreciavam a intenção brasileira, mas não usaram o verbo “apoiar” escrito no comunicado sino-brasileiro.

Líbia
Dilma chamou a atenção ainda para o fato de que, pela primeira vez, na história da ONU, os países do Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — estão no Conselho de Segurança. “Vimos uma aproximação grande e natural e que levou a posição mais correta ao problema da Líbia. Nós todos optamos pela abstenção à zona de voo. Há uma preocupação muito grande em termos essa aproximação, o que não significa que todos teremos sempre a mesma posição”, afirmou, referindo-se à África do Sul, que acaba de entrar no Brics, e votou a favor.

Dilma fez questão de ressaltar ainda a posição de Brasil e da China a respeito da reforma do sistema financeiro internacional: “Vamos insistir no fato de que a governança do FMI e do Banco Mundial não pode sistematicamente consistir em um rodízio entre Estados Unidos e Europa, com os demais países sistematicamente fora. Não temos nada contra os dois. Achamos que eles têm técnicos de excelente qualidade. Agora nós temos técnicos de excelente qualidade. E não existe por quê, dada a correlação de forças na área econômica no mundo, que sejamos sistematicamente excluídos”, afirmou.

Dilma e Hu Jintao se reuniram às 17 h de ontem (6h em Brasília) no Grande Palácio do Povo, sede do Congresso chinês. Lá, a presidente Dilma passou em revista as tropas no grande salão interno, apenas na presença das autoridades dos dois países envolvidos nas negociações governamentais, o que chamou a atenção, já que, em 2004, o presidente Lula passou em revista às tropas numa cerimônia externa, em frente à praça da Paz Celestial. A justificativa foi a de que as solenidades externas só ocorrem a partir de maio, quando a temperatura é mais amena. Mas é fato que a China vem enfrentando muitos problemas de críticas ao regime desde que começaram os conflitos no Egito e, depois, na Líbia.

Tão logo terminou o encontro privado dos dois presidentes, a comitiva brasileira teve uma reunião conjunta com o governo chinês, onde foram assinados acordos tecnológicos (leia mais na página 5) e outros atos empresariais, como o dos aviões da Embraer e os da Sinopec (petrolífera) e da Sinochem (química) com a Petrobras.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, avaliou que a conversa entre os dois presidentes teve um ótimo nível, pois mostrou que os países querem acertar os ponteiros. “A China quer uma relação estratégica com o Brasil, os dois estão num bom momento econômico e de projeção no mundo”, afirmou o chanceler.


Turismo
A presidente Dilma aproveita a manhã de hoje para uma visita à Cidade Proibida — sede do antigo império chinês —, um dos principais pontos turísticos no centro de Pequim. À tarde, reúne-se com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Wu Bangguo, e em seguida, com o primeiro ministro da República Popular da China, Wen Jiabao. Às 17h, embarca para Sanya, na Ilha de Hainan, no sul da China, para a segunda etapa da viagem: o encontro do Brics.

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GOVERNO DILMA/CHINA [In:] ''BUSINESS, PERO NO MUCHO''

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CHINA APOIA ASPIRAÇÃO DO BRASIL A MAIS PODER NA ONU

AO BRASIL, CHINA DIZ SER PRIORIDADE TER ""NAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO"" NA ONU


Autor(es): Vera Rosa / ENVIADA ESPECIAL e Cláudia Trevisan
O Estado de S. Paulo - 13/04/2011

Comunicado conjunto foi feito durante visita de Dilma Rousseff ao país asiático; questão dos direitos humanos teve abordagem genérica


Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, o país asiático deu um passo adiante ao tratar da defesa do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. No comunicado conjunto assinado pelos dois países, a China se posicionou ao lado do Brasil ao assinalar que a representação das nações em desenvolvimento, naquele fórum, é agora uma "prioridade".

"A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas", diz um trecho do comunicado.

Embora o país de Hu Jintao já tenha, em outras ocasiões, declarado apoio à pretensão brasileira de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, na prática tudo ficou na retórica. A China, membro permanente, não quer ajudar o Japão, com quem o Brasil se associa nesse projeto, ao lado da Índia e da Alemanha, o G-4.

Comparação. Questionada se a China havia adotado tom mais incisivo do que os Estados Unidos, que declarou ter "apreço" pela entrada do Brasil no Conselho de Segurança, Dilma evitou ser taxativa. "Não acho que dê para fazer uma comparação assim", afirmou.

Ela preferiu dizer que o grupo dos Brics - formado por Brasil, Rússia, Índia e China e prestes a oficializar a entrada da África do Sul - tem grande proximidade e se absteve de votar a resolução do Conselho de Segurança que autorizava a intervenção militar na Líbia. "A África do Sul acaba de entrar nos Brics e votou a favor. Nem sempre todos teremos a mesma posição, mas é importante sinalizar que a maioria tem sido no sentido de agregar."

No diagnóstico de Dilma, esses fóruns são fundamentais para a articulação dos países em desenvolvimento no cenário internacional. "Vamos insistir no fato de que a governança do FMI e do Banco Mundial não pode consistir em um rodízio entre Estados Unidos e Europa, com os demais países sistematicamente fora", disse. "Não temos nada contra os dois, mas não existe por que, dada a correlação de forças na área econômica do mundo, sermos sistematicamente excluídos."

Direitos humanos. O comunicado conjunto também faz uma referência genérica e lacônica à defesa dos direitos humanos. O assunto é abordado como se fosse uma questão de garantir a inclusão social e a distribuição de renda. Em nenhum momento se trata da falta de liberdade de expressão e das violações nessa seara.

"Eu queria dizer que nós tivemos a mesma manifestação sobre direitos humanos que tivemos com os Estados Unidos", disse Dilma, em rápida entrevista. A presidente seguiu o script previamente acertado com o Itamaraty, de não "singularizar" a questão nem apontar o dedo para um ou outro país. "Todos os países têm problemas de direitos humanos. Nós temos problemas de direitos humanos."

A entrevista foi encerrada antes que jornalistas pudessem perguntar a opinião de Dilma sobre o desaparecimento do artista plástico Ai Weiwei, autor do projeto do Estádio Ninho de Pássaro para a Olimpíada de Pequim, em 2008. O governo chinês alega que ele está preso por ter cometido "delitos econômicos".

"Boas práticas". O item 23 do comunicado entre Brasil e China diz que "as duas partes fortalecerão consultas bilaterais em matéria de direitos humanos e promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas". O documento destaca que os dois países decidiram intensificar a cooperação na área social, "em especial sobre políticas e programas de combate à pobreza".

Em outro trecho, o texto reafirma o desejo de construir "uma ordem internacional mais justa, equitativa, inclusiva e ordenada, com vistas a salvaguardar a paz e a segurança internacionais e promover o desenvolvimento, a democracia, os direitos humanos e a justiça social".

O assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse ao Estado, há duas semanas, que o tema terá grande peso no governo Dilma, até porque ela foi prisioneira política na ditadura militar.

TRECHOS

"Reafirmaram a necessidade da reforma da ONU, de forma a torná-la mais eficiente e capaz de tratar dos desafios globais atuais (...) A China e o Brasil apoiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança como prioridade. A China atribui alta importância ao papel que o Brasil tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas"

PARA ENTENDER

Não é nova a percepção de que o Conselho de Segurança da ONU reflete uma realidade ultrapassada, uma costura política feita após a 2ª Guerra e consolidada durante a Guerra Fria que privilegia as cinco potências nucleares: EUA, Grã-Bretanha, França, China e Rússia - membros permanentes e com poder de veto. Os anos 80 e 90 viram tímidas negociações para reformar o órgão, composto hoje por 15 países - além dos 5 mais fortes, outros 10 membros não permanentes. Após o 11 de Setembro o tema ganhou força. Japão, Índia, Brasil e Alemanha formaram o G-4, para dar impulso à reforma, mas ela sempre esbarra na questão geopolítica. No século 20, a China se envolveu em guerras com Japão e Índia e não aceita sua inclusão no CS. Como ninguém concebe o novo órgão sem os dois, a reforma continuará emperrada.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

13 de abril de 2011

O Globo

Manchete: China investe no Brasil e acena com vaga na ONU
Fornecedora da Apple promete aplicar US$ 12 bi e produzir tablets

Num gesto comemorado pela diplomacia brasileira, a China concordou em incluir no comunicado oficial conjunto divulgado pelos presidentes Dilma Rousseff e Hu Jintao o apoio à aspiração do Brasil por uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Brasil, por sua vez, reiterou o compromisso de acelerar o processo de reconhecimento da China como economia de mercado, que ainda depende de regulamentação do Ministério do Desenvolvimento e do aval do Congresso. Ontem, a Foxconn, fornecedora taiwanesa da Apple e maior exportadora da China, prometeu a Dilma investir US$ 12 bilhões no Brasil, inclusive para produzir no país iPads e iPhones. (Págs. 1 e 17 a 19)

País reage a OEA e não indica candidato

Em repúdio ao pedido da OEA para suspender Belo Monte, o governo brasileiro retirou a candidatura de Paulo Vannuchi à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. (Págs. 1 e 19)

Foto-legenda: A presidente Dilma Rousseff e Hu Jintao passam a tropa em revista em Pequim: Brasil reitera que China é economia de mercado.

Atirador deixou mensagem em vídeo

No estilo de homens-bomba e atiradores de outros massacres em escolas, o assassino Wellington Menezes de Oliveira deixou dois vídeos, gravados, segundo ele, na terça-feira, 5 de abril, dois dias antes do ataque em Realengo, em que 12 alunos morreram. O Serviço Antiterrorismo da PF investigará a vida do assassino. (Págs. 1, 11, Zuenir Ventura e Roberto DaMatta)

Plebiscito divide, mas já tem data

O presidente do Senado, José Sarney, apresentou o polêmico projeto de decreto propondo um plebiscito sobre a proibição do comércio de armas de logo. Sarney disse que desistiu do referendo porque só um plebiscito - previsto para outubro - pode mudar a lei já aprovada. (Págs. 1 e 14)

Foto-legenda: Condecorado - O vice-presidente Michel Temer entrega a condecoração ao sargento Alves, que deteve o assassino de Realengo. Ele foi promovido por bravura (Págs. 1 e 12)

Japão entre a incerteza e a desconfiança

Após equiparar o desastre nuclear de Fukushima a Chernobyl, o governo japonês foi alvo de críticas pelas informações imprecisas. O premier Naoto Kan pediu que a população evite o pânico, e autoridades disseram que a radiação representa um décimo da registrada em Chernobyl. “O público já não acredita mais nas declarações oficiais. Se o governo quisesse evitar o pânico, deveria ter sido mais franco sobre a gravidade”, disse Philip White, diretor de uma ONG. (Págs. 1 e 24)

Foto legenda: Prédio perto do reator nuclear 4 pega fogo depois de novo tremor

Em 10 anos, mortes de motociclistas sobem 753%

De 1998 a 2008, o número de mortes em acidentes com motocicletas cresceu 753,8%, informa o Mapa da Violência 2011. O aumento é muito maior que o da frota de motos: 368,8%. Só em 2008, morreram 8.939 motoqueiros, mais do que os motoristas e passageiros de automóveis: 8.120. Na década, foram 369 mil mortes no trânsito. (Págs. 1 e 3)

CNJ recua e libera 'siesta' de servidores

Após pressão de servidores e magistrados, que se queixaram até do calor, o Conselho Nacional de Justiça flexibilizou o expediente das 9h às 18h nos tribunais: permitiu dois turnos e horário de almoço, mas com oito horas de trabalho. (Págs. 1 e 9)

Deputado do castelo ganha cargo em MG

Sem ter sido eleito para novo mandato, o ex-deputado Edmar Moreira - que é dono de um castelo e chegou a defender o fim do Conselho de Ética da Câmara - ganhou cargo no governo de Antonio Anastasia, em Minas. (Págs. 1 e 4)

Guerra atômica: Eike X Eletronuclear

Após citar o acidente no Japão, Eike Batista chamou de “monstro” a energia nuclear e propôs a troca dessas usinas por térmicas de carvão. Para a Eletronuclear, Eike só quer alavancar seus negócios. (Págs. 1 e 23)

Encontrada no mar a cauda do avião da Air France (Págs. 1 e 15)

Editorial
Plebiscito é perda de tempo. O que o Estado deve fazer é fiscalizar a aplicação do Estatuto do Desarmamento. (Págs. 1 e 6)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Chineses anunciam US$ 12 bilhões para fazer iPad no Brasil
Recursos virão ao longo de 5 anos; associação questiona dimensão do projeto, que prevê 100 mil funcionários

A taiwanesa Foxconn anunciou em reunião com a presidente Dilma Rousseff que investirá US$ 12 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos. A intenção é produzir displays (telas de computador e de tablets), hoje exclusividade da China, do Japão e da Coreia do Sul.

Terry Gou, fundador da empresa controladora de Foxconn, disse ainda ter acertado com a Apple a montagem de iPads no Brasil a partir de novembro. (Pág. 1 e Mercado)

Análise: Após chineses, Brasil terá de aceitar outros estrangeiros, escreve Julio Wiziack. (Pág. 1 e Mercado, Pág. B3)

Foto-legenda: Novo lazer

No M’Boi Mirim, na zona sul, uma das regiões mais violentas de SP, aluna participa de campanha de ONG que troca armas de brinquedo por gibis. (Pág. 1 e Cotidiano, Pág. C3)

Aécio diz ser mais otimista que FHC sobre atrair 'povão'

O senador Aécio Neves se disse mais otimista que Fernando Henrique Cardoso e defendeu que a oposição tente se inserir no Nordeste e nos movimentos sociais.

Segundo FHC, tucanos e aliados devem buscar a nova classe média e desistir do "povão", que está com o PT. (Pág. 1 e Poder, Pág. A4)

Aeronáutica vigiou políticos de esquerda após ditadura

O Arquivo Nacional libera a partir de hoje documentos que revelam que a Aeronáutica monitorou políticos, partidos e organizações de esquerda mesmo depois do fim da ditadura militar.

Estarão disponíveis para consulta 35 mil documentos – cerca de 1.300 deles produzidos nos governos José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco. (Pág. 1 e Poder, Pág. A8)

Para a França, Otan não cumpre o seu papel ao atuar na Líbia (Pág. 1 e Mundo, Pág. A15)

Atirador gravou vídeo sobre o massacre que iria cometer
Em vídeo descoberto pela polícia e exibido ontem no “Jornal Nacional”, o atirador Wellington Menezes de Oliveira diz que “a luta pela qual (...) eu morrerei não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência ou da fraqueza de pessoas incapazes de se defender”. (Pág. 1 e Cotidiano, Pág. C4)

Fernando Rodrigues

Proposta de repetir plebiscito é irreal e oportunista. (Pág. 1 e Opinião, Pág. A2)

Cotidiano

Lei proíbe cobrança de acompanhante que assiste a parto. (Págs. 1 e C9)

Mercado

Eike lança Bolsa eletrônica para negociar energia elétrica. (Págs. 1 e B5)

Editoriais

Leia “Avanços em Pequim”, com avaliação de viagem de Dilma à China, e “Intolerância à francesa”, sobre proibição de véus que cobrem o rosto. (Pág. 1 e Opinião, Pág. A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: China apoia aspiração do Brasil a mais poder na ONU
Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, Pequim deu um passo adiante ao tratar da defesa do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, informam a enviada especial Vera Rosa e a correspondente em Pequim, Cláudia Trevisan. No comunicado conjunto, os chineses assinalaram que a representação das nações em desenvolvimento no conselho é “prioridade”. “A China atribui alta importância à influência que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente na ONU”, diz o comunicado. Embora Pequim já tenha declarado apoio à pretensão brasileira, por enquanto tudo ficou na retórica. A China, membro permanente, não quer ajudar o Japão, com quem o Brasil se associa nesse projeto, ao lado de Índia e Alemanha. (Pág. 1 e Nacional, Pág. A8)

Taiwanês pode investir US$ 12 bilhões no País

A empresa Foxconn, maior fabricante de produtos eletrônicos do mundo, informou que pretende investir US$ 12 bilhões para construir fábrica de displays digitais no Brasil. (Pág. 1 e Economia, Pág. B1)

Foto-legenda: Na China - Dilma participa de cerimônia de boas-vindas ao chegar ao Grande Palácio do Povo, em Pequim

Plebiscito sobre armas pode ser em 2 de outubro

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), apresentou proposta de plebiscito sobre o desarmamento a ser realizado em 2 de outubro. Para que a consulta popular seja feita, será necessário trâmite acelerado no Congresso. A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) apoia. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), é contra a ideia. Além do plebiscito, diversas propostas estão sendo apresentadas em reação ao massacre de Realengo. (Pág. 1 e Cidades, Pág. C1)

Proposta de pergunta para o plebiscito:

“O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”

Reforma política será só 'perfumaria'

A maioria das propostas de reforma política que serão entregues hoje ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não deverá sair do papel. A exceção poderá ser o fim das coligações nas eleições proporcionais. Líderes de partidos aliados e de oposição consultados pelo Estado apostam que o Congresso vai restringir a reforma política à chamada “perfumaria”. (Pág. 1 e Nacional, Pág. A4)

Oposição deve disputar classe média, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo para a revista Interesse Nacional divulgado ontem na internet, criticou as estratégias do PSDB, enfatizando o papel dos novos grupos sociais que atuam fora dos partidos. A oposição, escreve FHC, deveria parar de brigar pelos votos do “povão” e voltar-se para as “novas classes médias”, ativas nas redes sociais. (Pág. 1 e Nacional, Pág. A6)

Japão teme pânico ao citar Chernobyl

Após igualar o acidente nuclear de Fukushima ao maior da história, o de Chernobyl, o premiê do Japão, Naoto Kan, pediu que a população e os países vizinhos não entrassem em pânico. Ele disse que a situação na usina, atingida pelo terremoto de 11 de março, está sendo estabilizada. Para analistas, o nível de radiação do local equivale a até 10% do de Chernobyl. (Pág. 1 e Internacional, Pág. A12)

Foto-legenda: Deserto - Policial japonês em área esvaziada perto da usina de Fukushima

França pode estar perto de caixa-preta de Airbus (Pág. 1 e Cidades, Pág. C4)

Maternidade não poderá cobrar de quem vê parto (Pág. 1 e Vida, Pág. A10)

Erro faz veículos serem reprovados em inspeção (Pág. 1 e Cidades, Pág. C5)

Dora Kramer: Convite à reflexão
A “pensata” de Fernando Henrique Cardoso sobre o papel da oposição hoje no Brasil não requer apoio ou repúdio, mas um exame detido. (Pág. 1 e Nacional, Pág. A6)

Notas & Informações: O FMI e o déficit brasileiro

Um ajuste sério tem de levar em conta gastos públicos, demanda interna e juros elevados. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Argentinos ameaçam cassar concessão de mina da Vale
Os planos da Vale de aplicar US$ 4,5 bilhões na exploração de cloreto de potássio na Província de Mendoza, o maior investimento de uma empresa brasileira na Argentina, estão ameaçados. Em carta de 5 de abril, o governo provincial acusa a mineradora de descumprir acordo para contratar na própria região pelo menos 75% da mão de obra empregada e para dar "prioridade" a empresas locais na compra de bens e serviços. As autoridades de Mendoza citam o Código Nacional de Mineração e dão 30 dias para a Vale adequar-se, sob pena de revogar a concessão para explorar o insumo - usado na produção de fertilizantes - da mina localizada no município de Malargüe. Na Argentina, as concessões de petróleo e de jazidas minerais cabem às Províncias.

Segundo fontes do governo, menos de 60% da mão de obra contratada até agora é da região e a Vale estaria enquadrando como locais funcionários com residência temporária em Mendoza. A prioridade estaria sendo dada a trabalhadores da Província vizinha de Neuquén, para reduzir custos de transporte dos empregados, já que a mina em Malargüe está em área isolada e as concentrações urbanas mais próximas ficam fora de Mendoza. (Págs. 1 e B1)

MT desbanca SP em receita agrícola

A soja e o algodão do Mato Grosso desbancaram as culturas perenes paulistas - laranja, café e cana - e tiraram pela primeira vez a liderança do Estado em valor bruto da produção agrícola (VBP). Levantamento do Ministério da Agricultura projeta o valor das principais lavouras mato-grossenses em R$ 33,4 bilhões neste ano, 55,9% mais que em 2010. Na comparação, o valor paulista recuará 9,7%, para R$ 29,8 bilhões.

O fortalecimento do Mato Grosso deverá levar o Centro-Oeste ao segundo lugar entre as regiões de maior VBP, à frente do Sul e pouco atrás do Sudeste, onde o café, em Minas e São Paulo, ainda é uma âncora importante. As oscilações decorrem do comportamento de produção e dos preços dos produtos. Soja e algodão terão maiores valores brutos em 2011, enquanto a cana, carro-chefe do Sudeste, tende a perder força. (Págs. 1 e B14)

Gestos, acordos e dúvidas entre Brasil e China

A presidente Dilma Rousseff encerra hoje a primeira etapa de sua visita à China com muitos anúncios e gestos de boa vontade do governo chinês, mas sem manifestações oficiais sobre a derrubada de barreiras contra produtos brasileiros de maior valor agregado. O presidente chinês, Hu Jintao, prometeu enviar uma missão comercial
"de compras" ao Brasil, em maio. Os chineses não deram resposta à reivindicação dos produtores brasileiros de aço, como a Gerdau, que se queixam da recusa em autorizar investimentos no setor siderúrgico chinês.

O anúncio mais surpreendente veio de uma empresa de Taiwan, a Foxconn, fabricante do iPad, que prometeu investir US$ 12 bilhões no Brasil para fabricar telas de cristal líquido em Jundiaí. Alguns analistas manifestaram ceticismo sobre o valor do investimento. (Págs. 1 e A3)

Foto-legenda: Dilma recebe boas-vindas do presidente da China no Palácio do Povo, em Pequim: Promessas mútuas de resolver pendências de “forma expedita”.

Comitês de fábrica dão as cartas no ABC

Criado há dez anos, o modelo dos comitês sindicais, que partiu das extintas comissões de fábrica, ganhou espaço no ABC Paulista e hoje se tornou importante canal de comunicação entre os trabalhadores das cinco montadoras instaladas na região e mais 84 fábricas de autopeças. A principal diferença em relação às antigas comissões é que os comitês são criados pelo sindicato, o que torna mais ágil a tomada de decisões e a solução de problemas internos. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que representa 105 mil trabalhadores, praticamente não mantém contato com as fábricas onde há um comitê. Formalmente conhecidos como Comitê Sindical de Empresa, eles tomam decisões sobre toda rotina dos trabalhadores - exceto sobre salários -, que são muitas vezes contestadas pelo Ministério Público. O sistema, acertado entre empresas e o sindicato, será levado ao governo ainda este mês, sob a forma de anteprojeto de lei que o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC tem pronto, com o reconhecimento dos comitês pela CLT e tornando-os um modelo
"exportável" para o resto do país. (Págs. 1 e A14)

Gas Natural eleva previsão de investimentos a R$ 1,6 bi

O grupo espanhol Gas Natural Fenosa, que controla a CEG, CEG Rio e Gas Natural, está revendo para cima seus investimentos no mercado brasileiro, antes estimados em R$ 1 bilhão no período de 2010 a 2014. Agora, o valor foi elevado para R$ 1,6 bilhão por causa das possibilidades de negócios com a Olimpíada de 2016 e o programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida.

Bruno Armbrust, presidente da Gas Natural no Brasil, disse que, além dos investimentos a serem feitos pelas concessionárias, o grupo estuda participar do mercado de geração elétrica por meio de térmicas a gás, além de analisar oportunidades de investir em energia eólica e pequenas centrais hidrelétricas. Outra frente de negócios seria entrar em nova distribuidora de gás natural que venha a ser privatizada no Brasil. No total, o grupo está presente em 25 países e tem 20 milhões de clientes. (Págs. 1 e B10)

Obama pode subir imposto dos mais ricos

O presidente Barack Obama anuncia hoje um plano para reduzir o déficit público americano, num esforço para retomar o controle da agenda fiscal, capturada pela oposição republicana. A expectativa é que ele aceite algumas propostas apresentadas em 2010 por uma comissão fiscal interpartidária, como aumento de impostos para os mais ricos e corte em benefícios pagos pelo governo.

O governo Obama enfrenta crescente pressão para cortar o déficit público, que este ano será de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) criticou o atraso dos EUA Unidos em anunciar um plano fiscal com medidas críveis. (Págs. 1 e A13)

Mega-agência de turismo TUI negocia compra da CVC

O fundo americano de "private equity" Carlyle e o empresário Guilherme Paulus, que controlam a CVC, maior operadora de agências de viagem no país, estão em conversas com o grupo alemão TUI. Um dos maiores operadores de turismo do mundo, com faturamento de € 16 bilhões, o TUI mostrou interesse em comprar a CVC e se aproximou há dois meses do Carlyle. O movimento teria levado o fundo a retardar a abertura de capital da CVC, prevista para o segundo semestre.

O controle da empresa é do Carlyle, com 63,6%. Paulus, fundador e presidente do conselho de administração, detém 36,4%. O empresário nega as negociações. O executivo Fernando Borges, presidente do Carlyle no Brasil, diz que não há interesse na venda. "A empresa cresce 25% ao ano, os resultados são excelentes e o potencial é enorme". (Págs. 1 e B9)

Piso dos professores

Estados e municípios terão dificuldades para pagar o piso de R$ 1.187 aos professores. Segundo a Confederação Nacional de Municípios, as prefeituras brasileiras precisarão de R$ 2,3 bilhões extras só para a folha do magistério. (Págs. 1 e A2)

Avanço tímido em TI

O Brasil subiu cinco posições no ranking de exposição às tecnologias da informação do Fórum Econômico Global. Agora, é o 56º entre 138 paises. (Págs. 1 e B6)

Embraer fecha acordos em defesa

A Embraer Defesa e Segurança anunciou ontem acordos para comprar 50% da Atech Negócios em Tecnologias e também transferência de tecnologia em aeronaves não tripuladas com a Elbit, de Israel. (Págs. 1 e B11)

Votorantim investe em não ferrosos

Animada com os bons preços dos metais não ferrosos, a Votorantim vai investir R$ 1 bilhão este ano em suas operações de alumínio, zinco, níquel e cobre, no Brasil e Peru. (Págs. 1 e B11)

Planalto 'intervém' na Embrapa

Disputas internas na Embrapa levam o Palácio do Planalto a intervir no processo de escolha dos diretores e a reduzir a autonomia da instituição. (Págs. 1 e B14)

Álcool cai nas usinas

O avanço da colheita da cana e a queda no consumo de etanol provocado pela alta dos preços fizeram a cotação do produto cair nas usinas. Mas o repasse ainda não chegou ao consumidor final. (Págs. 1 e B14)

Banco chinês no Brasil

Depois de chegar à Europa e Estados Unidos, o Industrial & Commercial Bank of China, o maior banco do mundo em valor de mercado, planeja instalação de um banco múltiplo no Brasil. (Págs. 1 e C7)

Flexibilidade engajadora

Pesquisa internacional realizada pela consultaria da Bain & Company com 3,3 mil executivos mostra que empresas que adotam horários flexíveis têm funcionários mais engajados e satisfeitos. (Págs. 1 e D10)

Ideias:

Cristiano Romero

No Brasil, o índice de popularidade do presidente responde mais ao comportamento da inflação do que à evolução do PIB. (Págs. 1 e A2)

Ideias:

Fernando J. G. Landgraf

Desenvolver tecnologias da cadeia produtiva de terras raras impõe desafios e oportunidades para a indústria nacional. (Págs. 1 e A13)

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