PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, julho 24, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ILEGAL, IMORAL e ENGORDA





MENSALÃO e POVÃO



PAÍS VAI JULGAR SUPREMO POR MENSALÃO, DIZ CORREGEDORA

OPINIÃO PÚBLICA VAI JULGAR SUPREMO POR RESULTADO DO MENSALÃO, DIZ CORREGEDORA


Autor(es): Fausto Macedo,
O Estado de S. Paulo - 24/07/2012
 
Para a ministra Eliana Calmon, opinião pública tem "grande expectativa" quanto ao julgamento e a população está mais participativa, principalmente nas redes sociais

A ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, afirmou ontem que o Supremo Tribunal Federal será julgado pela opinião pública ao analisar o processo do mensalão a partir do dia 2 de agosto.
"Há por parte da Nação uma expectativa muito grande e acho também que o Supremo está tendo o seu grande julgamento ao julgar o mensalão", disse ela pouco antes de fazer uma palestra no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sobre a atuação da Corregedoria que comanda.
A Procuradoria-Geral da República acusa 38 investigados, entre eles José Dirceu – ministro-chefe da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva –, de formar uma quadrilha para comprar o apoio de parlamentares no Congresso com dinheiro público.
Eliana Calmon disse que "não conhece o processo do mensalão, senão por jornais", mas alertou. "Como ele (Supremo) se porta diante dos autos, a realidade que está retratada nos autos vai ser mostrada quando do julgamento e é neste momento que o Supremo passa a ser julgado pela opinião pública, não é?"
"Não é que o Supremo vá se pautar pela opinião pública, mas todo e qualquer poder, no regime democrático, também se nutre da confiabilidade daqueles a quem ele serve", completou a ministra.
Indagada se a pressão pública pode influenciar o resultado, Calmon afirmou: "O Supremo não se deixa muito influenciar pela opinião popular, ele sempre se manteve meio afastado. Mas começamos a verificar que já não é com aquela frieza do passado."
"Hoje, eles (os ministros) têm sim uma preocupação porque o País mudou e a população está participando", afirmou a corregedora da Justiça. "A imprensa influencia, mas a opinião pública também está sendo formada pelas redes sociais. É uma participação mais efetiva. Não é ninguém que está fazendo a cabeça da população, ela se comunica entre si, isso tem causado a sensibilidade do Supremo", completou.
Eliana Calmon defendeu um Judiciário forte. "Acho que (o julgamento) seria um bom momento (como resposta de um Judiciário forte) do que representa o STF dentro de uma expectativa da sociedade como um todo", afirmou a corregedora.
Em junho, José Dirceu chegou a conclamar estudantes ligados à UNE (União Nacional dos Estudantes) a ir às ruas para ajudá-lo. "Todos sabem que este julgamento é uma batalha política. E essa batalha deve ser travada nas ruas também porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas. É a voz do monopólio da mídia. Eu preciso do apoio de vocês", afirmou em discurso.
No início de julho, o novo presidente da CUT (Central" Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, afirmou que mobilizaria a entidade caso houvesse um julgamento "político". "Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas", disse o sindicalista.
O advogado do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado pela Procuradoria-Geral da República como o operador do mensalão, reagiu às declarações da corregedora. "Nas minhas alegações finais eu faço um comentário sobre a publicidade opressiva que cerca este processo e faço um pedido ao STF: que julgue de acordo com a prova dos autos, agrade ou não a opinião pública", disse Marcelo Leonardo. "Eu prefiro ficar com a frase de um ex-ministro do STF, quando o tribunal julgou e absolveu Fernando Collor. Ele disse que o Supremo não era um órgão de opinião pública", afirmou o advogado.
Já José Luís Oliveira Lima, que defende José Dirceu, minimizou as declarações. "Não entendo a frase da ministra como uma politização do julgamento, ela falou o obvio", disse. "Os ministros são os mais experientes magistrados do País e saberão lidar com tranquilidade diante de qualquer tipo de manifestação."
Eliana Calmon defendeu um Judiciário independente. "O Judiciário é imprescindível para a construção da democracia em um País de forte tendência ao patrimonialismo, onde os políticos representam essas elites podres. O Judiciário não pode aceitar certas e determinadas coisas de uma sociedade que já está nos últimos estertores."
Para a corregedora, "o modelo antecedente da Constituição de 88 foi exatamente para ser conivente com essa ideia de patrimonialismo, mas o novo Judiciário não pode pactuar com isso".
Ao falar de eleições, a ministra comentou sobre a impugnação de quase 5 mil candidatos a vereador e a prefeito da Capital paulista pelo Ministério Público Eleitoral . "Estamos num momento em que as pessoas têm muito interesse pela vida pública, pela vida eleitoral, e isso se deve a uma série de facilidades que se tem. Não esqueçam que todos os parlamentares têm foro especial e isso é alguma coisa de relevância para eles. Ficam fora do alcance da Justiça de primeiro grau, isso é importante. Também, hoje, é uma forma de se ter um rendimento seguro durante 4 anos porque está se pagando bem e também dá vazão a suas pretensões políticas."
Eliana Calmon avalia que numa cidade como São Paulo, "com uma população bastante significativa e diversificada, naturalmente que isso (tantas impugnações) é para acontecer". "O que se estranha é a impugnação de pessoas que, ao ver do Ministério Público Eleitoral, não estão qualificadas. Não considero uma demasia (o número de impugnações), num momento em que a sociedade brasileira tem um esgarçamento ético muito forte."
Para ela, essa situação se transfere para a política. "Não tenha dúvida, De onde saem os políticos? Saem dessa sociedade que tem todos esses problemas de ética não é? Afinal de contas, o que foi a ficha limpa senão uma reação da população contra esse movimento de pessoas sem qualificação para exercer os cargos públicos? A ficha limpa foi uma reação popular, eu não tenho dúvida."
A ministra vê brechas na Lei da Ficha Limpa. "Foi o primeiro passo da indignação popular, a ficha limpa eu vejo assim. Aprovaram a lei porque não tinham como desaprovar diante da solidez de pensamento popular, mas estão criando brechas a cada dia na tentativa de acomodação. Ainda temos uma democracia bastante tênue, que está ainda em construção. Temos um País de forte tendência ao patrimonialismo, onde as elites ainda estão dominando certos segmentos e isso é preocupante. Isso só se desfaz com o tempo e com a educação dos nossos jurisdicionados."
A corregedora nacional da Justiça mandou um recado aos eleitores. "Não vendam os seus votos por interesse pessoal, não votem em candidatos que oferecem favores. Isso é muito pouco. Favor hoje para uma só pessoa é favor que será sem dúvida alguma descumprido dentro de pouco tempo. O que eu diria é mais do que nunca sejam brasileiros e votem para aqueles que são melhores para o Brasil, para a comunidade, para todos. Isso é ser ético, ser ético não é pensar em si, é pensar no conjunto, é pensar no todo."

OPERAÇÃO MONTE CARLO



Cachoeira vai falar, diz defesa

Cachoeira agora promete falar


Autor(es): JOSIE JERONIMO
Correio Braziliense - 24/07/2012
 

Pela primeira vez, desde que foi preso há 147 dias, o bicheiro Carlinhos Cachoeira deve responder às acusações sobre o esquema de corrupção que levou o Senado a cassar o mandato de Demóstenes. Ele depõe amanhã na Justiça federal em Goiânia.
Defesa do bicheiro diz que ele deve depor pela primeira vez na Justiça sobre as acusações de exploração de jogos ilegais e corrupção, desde a prisão em fevereiro

Preso há 147 dias, o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, dará amanhã as primeiras explicações sobre o esquema comandado por ele que custou o mandato do ex-senador Demóstenes Torres e mobilizou o Congresso em torno de uma CPI. 
O contraventor deixou a Penitenciária na Papuda da manhã de ontem rumo à carceragem da Polícia Federal em Goiás. Cachoeira estará presente na audiência de instrução e julgamento de processo que responde na 11ª Vara Federal, em sessões marcadas para hoje e amanhã. Na primeira fase da audiência, oito réus ouvirão relatos de quatro testemunhas de acusação e 10 de defesa.

As testemunhas de acusação são agentes que atuaram na Operação Monte Carlo, com o monitoramento de campo e telefônico dos investigados. O objetivo das testemunhas de defesa é delinear a “qualificação” dos acusados, informando dados sobre residência fixa, trabalho e atestando a idoneidade dos réus.

Amanhã, Cachoeira e Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Lenine Araújo de Souza, Wladmir Garcez, Gleyb Ferreira da Cruz, José Olímpio de Queiroga, Raimundo Washington e Geovani Pereira da Silva, apontados no inquérito como operadores da organização criminosa comandada pelo bicheiro, prestarão depoimento à Justiça. Entre os acusados, Cachoeira permanece preso e Geovani foragido.

Diferentemente do ocorrido em 31 de maio, quando a defesa de Cachoeira conseguiu uma liminar para suspender o depoimento, a advogada Dora Calvalcanti, que representa o contraventor, afirma que não fará nenhuma tentativa de adiamento. “Só se for a defesa de outros depoentes. Da nossa parte não.” Dora e o advogado Augusto de Arruda Botelho acompanharão Cachoeira na audiência.

A audiência deve ser marcada por uma guerra de oratória entre os depoentes e o juiz Alderico Rocha Santos, que assumiu como substituto da 11ª Vara Federal depois que o juiz Paulo Augusto Moreira Lima se afastou do caso, alegando ter sofrido ameaças.

Há cerca de um mês, Alderico assumiu o processo e teve que se inteirar de seus 53 volumes para remarcar a audiência. À época da suspensão do depoimento, os advogados do bicheiro impetraram habeas corpus alegando que o direito de defesa estava cerceado, pois a defesa não pode falar reservadamente com Cachoeira. A decisão foi do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Tourinho Neto, que acatou parcialmente a demanda da defesa de Cachoeira. O desembargador determinou que diligências solicitadas pela defesa fossem cumpridas antes da audiência. Os advogados de Cachoeira tentaram adiar novamente o depoimento, mas a 11ª Vara Federal informou que todas as diligências foram cumpridas.

O advogado de Wladmir Garcez, Neiron Cruvinel, explica que orientou o cliente a não responder a perguntas que tenham o objetivo de confirmar informações que constem apenas em escutas telefônicas, pois ao admitir que o conteúdo dos grampos corresponde ao contexto reproduzido no inquérito, os próprios réus estarão validando as provas eletrônicas. “Só se basearam em interceptações telefônicas, não têm provas. Mas se forem confirmadas as gravações elas valem como prova. A ordem dos depoimentos deve ser a mesma da denúncia.” Falarão Cachoeira, seguido de Lenine, Geovani, Garcez, Olímpio, Dadá, Gleyb e Washington.

Congresso de olho
Parlamentares que integram a CPI criada para apurar as ligações de Cachoeira com autoridades públicas informaram que escalariam representante para acompanhar o depoimento. Como Cachoeira se recusou a falar quando foi convocado, parlamentares pretendem usar as explicações à Justiça nas investigações do Congresso.

Ontem, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) montou esquema de segurança para transferir Cachoeira da Papuda até a carceragem da PF em Goiânia. A transferência foi feita de carro. Antes de chegar à Polícia Federal n a capital de Goiás, o bicheiro passou por exame de corpo de delito. A família dele informou que o contraventor também passou por exames psicológicos, para avaliar quadro de depressão. Ele teria emagrecido mais de 20 quilos desde de sua prisão, em 29 de fevereiro. A mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, foi à PF tentar conseguir a permissão para uma visita. diante da negativa, acabou enviando apenas um bilhete dizendo que o contraventor era “o amor de sua vida”.
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SÍRIA



DITADURA SÍRIA AMEAÇA USAR ARMAS QUÍMICAS



A VEZ DA AMEAÇA QUÍMICA
O Globo - 24/07/2012
 
Porta-voz de Assad admite existência de arsenal e alerta que pode ser usado contra ação externa

Os choques entre governo e oposição se concentraram em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. Mas entre os relatos da violência que tomou a região Norte, saiu da capital, Damasco, a informação que mais preocupou a diplomacia internacional ontem: a admissão, por parte do regime de Bashar al-Assad, de que a Síria tem armas químicas. E prontas para serem usadas em caso de uma intervenção estrangeira no país, conforme advertiu o porta-voz da Chancelaria síria, Jihad Makdissi.
Tanto o presidente americano, Barack Obama, quanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se apressaram em condenar a hipótese do uso de armamentos não convencionais no conflito.
- Vamos seguir deixando claro a Assad e aqueles a seu redor que o mundo está observando, e eles serão responsabilizados se cometerem o terrível erro de usar essas armas - declarou Obama.
Em visita à Sérvia, Ban completou:
- Seria repreensível se qualquer um na Síria usasse armas de destruição em massa.
O responsável pela ameaça foi o porta-voz sírio Jihad Makdissi. Pressionado pelos crescentes rumores de que o Exército estaria transferindo estoques de armas químicas para diversas cidades, ele declarou que o regime "somente as usaria em caso de uma agressão externa". Pela primeira vez o país árabe - que não é signatário da Convenção de Armas Químicas (CWC) de 1992 - admitiu ter esse tipo de equipamento. As palavras dele foram interpretadas como uma declaração explícita de posse.
- Quaisquer estoques de armas químicas que possam existir jamais serão usados contra o povo sírio - assegurou o porta-voz. - Em caso de uma agressão externa, os generais vão decidir quando e como usá-las.
Chipre faz plano para refugiados
Makdissi anunciou que o Exército retomara o controle de Damasco e assegurou que a rotina seria restabelecida "em poucos dias". E ele também advertiu para a hipótese de "agentes estrangeiros armarem terroristas com armas químicas":
- Elas podem explodir, por exemplo, numa vila para que as forças de segurança da Síria sejam culpadas.
Segundo o site GlobalSecurity.org, que coleta dados de inteligência, há ao menos quatro supostos locais de armas químicas na Síria: ao Norte de Damasco, perto de Homs, em Hama e perto da litorânea Latakia.
Diante das reações negativas, o ministro sírio da Informação, Omran al-Zoubi, negou a posse de armas não convencionais, ressaltando que a Síria vem "trabalhando pelo desarmamento na região há duas décadas".
- Interpretaram a resposta como se estivéssemos admitindo a posse de armas químicas. Esses são os desejos e obsessões deles (Estados Unidos e Israel), mas o significado tem todo um outro contexto - afirmou al-Zoubi à agência Sana.
No campo de batalha, combatentes do opositor Exército Livre da Síria (ELS) alardearam a tomada de ao menos cinco bairros de Aleppo. As forças de segurança do regime reagiram com a artilharia pesada de tanques e helicópteros, e ativistas denunciaram ao menos 111 mortes.
Mas foi o aumento do número de refugiados - que já chegam a 115 mil - que preocupou a Europa. Separado da Síria por apenas 170 km no mar, Chipre, país mais próximo e hoje na presidência da União Europeia (UE), apresentou o rascunho de um plano de contingência para o caso da fuga de até 200 mil pessoas.
- A situação lá é horrível e está mudando a cada hora - admitiu a comissária para os Assuntos Internos da UE, Cecilia Malmstrom.
Milhares de sírios fogem com o mínimo pelas fronteiras de Turquia, Iraque e Líbano. Mas, na cosmopolita Beirute, chamam a atenção as muitas placas de carros do país vizinho junto a restaurantes caros. Sinais da presença de uma elite atingida na semana passada.
- Não tem nada acontecendo na Síria. Viemos passar férias de seis dias em Beirute - despistou o motorista de um carro de luxo, com a placa de Damasco.

ÓH! DÚVIDA



Jefferson dirá que Lula ordenou mensalão

Lula na mira de Jefferson



Autor(es): agência o globo:Cássio Bruno
O Globo - 24/07/2012

Defesa do ex-deputado, delator do mensalão, dirá no STF que ex-presidente ordenou o esquema
A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), um dos 38 réus do mensalão, vai centrar fogo no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua sustentação oral no julgamento, previsto para começar no próximo dia 2, no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado de Jefferson, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, dirá que Lula não só sabia da existência de todo o esquema como "ordenou" a sua execução:
- (Lula) Não só sabia (do mensalão) como ordenou toda essa lambança - revelou Barbosa ontem ao GLOBO. - Não é possível acusar os empregados e deixar o patrão de fora.
A tese da defesa, no entanto, contraria as declarações do próprio Jefferson, em 2005, durante seu depoimento na Comissão de Ética da Câmara. À época, antes de ter seu mandato cassado, o presidente nacional do PTB contou que foi ele quem avisou Lula sobre a existência do mensalão:
- Eu contei e as lágrimas desceram dos olhos dele. O presidente Lula é inocente nisso - afirmou Jefferson, na ocasião.
No mesmo depoimento, ao se referir ao ex-chefe da Casa Civil José Dirceu (PT), outro réu no processo e apontado na denúncia como "chefe da quadrilha", Jefferson voltou a defender Lula:
- Zé Dirceu, se você não sair rápido daí (do governo), você vai fazer réu um homem inocente, que é o presidente Lula. Rápido, sai rápido, Zé, para você não fazer mal a um homem bom, correto, que eu tenho orgulho de ter apertado a mão.
Ontem, porém, Barbosa desconversou sobre a mudança de tom:
- Não respondo pelas palavras do Roberto. Sou o advogado dele.
Defesa também quer atacar PGR
No julgamento, a defesa de Jefferson também atacará a Procuradoria Geral da República (PGR) para desqualificar a denúncia. Delator do mensalão, o ex-deputado está sendo acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Jefferson teria recebido R$ 4 milhões do chamado valerioduto. Ele nega qualquer irregularidade. Segundo a PGR, o esquema era operado por Marcos Valério e abastecia parlamentares aliados para votarem a favor de projetos do governo Lula, entre 2003 e 2004.
- Não houve crime. Vou mostrar que o processo é açodado, incompleto - disse Barbosa.
Para Fernando Leal, professor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), a intenção de levar o nome de Lula ao julgamento pode ser uma tentativa de enfraquecer os argumentos da acusação, uma vez que o STF não poderia deixar de condenar os réus e excluir o suposto executor do esquema, no caso, Lula. Leal disse que a iniciativa teria pouco efeito:
- As alegações do advogado de Roberto Jefferson, do ponto de vista jurídico, não tendem a prosperar na ação penal. A prerrogativa de incluir novos réus no processo é exclusiva do Ministério Público, que já optou expressamente por não fazê-lo.
Procurado pelo GLOBO, Lula não quis comentar o caso.
Jefferson chegou a arrolar Lula como testemunha da ação. Em outros momentos, ele também quis tornar o ex-presidente réu do mensalão, pedido negado pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, em 2010. O caso começou a tramitar no STF em 12 de novembro de 2007.
Reeleito semana passada presidente do PTB, o ex-deputado, de 59 anos, será operado no próximo sábado, no Hospital Samaritano, em Botafogo, para a retirada de um tumor no pâncreas. O diagnóstico foi feito em fase inicial da doença. Ele deverá ser internado quinta-feira.
- O tumor no pâncreas é de natureza indeterminada. Não existe um diagnóstico ainda. Só vamos saber depois da cirurgia, que é complexa, mas com grandes chances de recuperação - explicou o médico de Jefferson, José Ribamar Sabóia de Azevedo.
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''NA NOSSA FESTA VALE TUDO..."

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PT faz ato por Delúbio; grupos planejam protestos

Ex-tesoureiro responde por corrupção e formação de quadrilha; entidades planejam manifestações para marcar julgamento

24 de julho de 2012 | 3h 08


ISADORA PERON - O Estado de S.Paulo
Militantes do PT marcaram para hoje, em Brasília, um ato de apoio ao ex-tesoureiro Delúbio Soares. Ele é um dos 38 réus no processo do mensalão, que começa a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 2.
"A Secretaria de Juventude do PT-DF convoca toda a militância para ouvir e compreender a explanação da defesa do companheiro Delúbio Soares, fazendo um debate ético e democrático, isento de manipulação midiática", diz o convite do evento.
Delúbio passou os últimos meses percorrendo o País em encontros com a militância e sindicalistas para defender sua versão de que o mensalão - esquema de pagamento sistemático de parlamentares em troca de apoio ao governo - não existiu.
Nessas palestras, o ex-tesoureiro entregava um documento chamado "A Defesa de Delúbio no STF" - uma revista de 80 páginas contendo os argumentos de sua defesa.
Os advogados do petista enviaram um memorial ao STF no fim de junho, onde ele assume a responsabilidade pelo uso de recursos não contabilizados - o caixa 2 - para pagar despesas das campanhas de 2002 e 2004.
Delúbio é acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha. Ele pode pegar até 12 anos de prisão, além de ficar inelegível por até 15 anos. No auge do escândalo, chegou a ser expulso do PT, mas voltou à sigla em 2011.
Manifestações. Enquanto petistas preparam o desagravo a Delúbio, movimentos anticorrupção programam manifestações para marcar o início do julgamento. No Rio, o Movimento 31 de Julho fará no domingo uma caminhada do Leblon a Ipanema. O grupo criou o blog De olho no mensalão para acompanhar as sessões do Supremo. "Diariamente, comentaremos notícias e artigos da imprensa e, sempre que houver sessão no STF, vamos comentar o cenário, os acontecimentos e a nossa expectativa quanto ao julgamento", explica Ana Luiza Archer, integrante do movimento.
Em São Paulo, haverá um ato na noite de 1.º de agosto - véspera do início do julgamento no Supremo. A partir das 19h30, serão acesas velas que formarão a palavra "mensalão" no vão do Masp.
Também circula pela internet, desde a semana passada, uma petição pública para que o ministro José Antonio Dias Toffoli se considere impedido de julgar o mensalão. Ele foi advogado do PT e assessor do ex-ministro José Dirceu na Casa Civil, acusado de chefiar o esquema.
Dirceu decidiu não ir a um ato no sábado, em São Paulo, que reunirá ex-integrantes do Movimento de Libertação Popular (Molipo), no qual o ex-ministro militou durante a ditadura militar. Ele quer evitar aparições públicas antes do julgamento do mensalão.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:  
24 de julho de 2012
O Globo

Manchete: Ditadura síria ameaça usar armas químicas
Obama alerta que Assad será responsabilizado pela utilização de arsenal

Pela primeira vez, o regime sírio admitiu ter armas químicas e ameaçou ontem usá-las em caso de uma intervenção estrangeira no país. “Quaisquer estoques de armas químicas que possam existir jamais serão usados contra o povo sírio. Em caso de uma agressão externa, os generais vão decidir quando e como usá-las”, afirmou o porta-voz da chancelaria síria, Jihad Makdissi. O presidente dos EUA, Barack Obama, condenou a ameaça e disse que o regime será responsabilizado se cometer “o terrível erro de usar essas armas”. Diante das reações negativas, o ministro da Informação sírio, Omran al-Zoubi, negou que o país possua armas não convencionais e alegou que as palavras do porta-voz foram mal interpretadas. O aumento do número de refugiados, que já chegam a 115 mil, preocupou a Europa. (Págs. 1 e 26)
Jefferson dirá que Lula ordenou mensalão
O advogado de defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), Luiz Francisco Barbosa, afirmou ontem que sustentará no STF que Lula não só sabia do esquema do mensalão, como ordenou sua execução. Em 2005, Jefferson dizia que Lula era inocente. (Págs. 1 e 3)
Lucro do Bradesco cresce menos
De janeiro a junho, o lucro líquido do segundo maior banco privado do país avançou 2,5%, alcançando R$ 5,62 bilhões. No 1º semestre de 2011, o aumento tinha sido de 21%. O banco elevou a previsão para calotes, que já somam R$ 11,6 bi em atrasos acima de 90 dias. (Págs. 1 e 19)
Mineração no fundo do mar
EUA e Rússia estão entre os países que começam a investir na mineração submarina. Novas tecnologias permitem explorar reservas de ouro, prata e cobalto em águas profundas. (Págs. 1 e Planeta Terra)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Síria ameaça usar arma química, e EUA reagem
Ditadura admite revidar agressão externa; Obama diz que seria ‘trágico erro’

Pela primeira vez, o governo sírio admitiu possuir armas químicas e ameaçou usá-las caso sofra uma intervenção militar externa, informa Marcelo Ninio.

“A Síria jamais usará qualquer arma química contra seus civis e as usará só em caso de agressão externa”, disse o porta-voz da Chancelaria, Jihad Makdissi. (Págs. 1 e Mundo A10)

Uma onda de atentados atribuídos à Al Qaeda deixou ao menos 107 mortos em 15 cidades do Iraque. (Págs. 1 e A11)
Anac quer R$ 305 como indenização por mala perdida
O passageiro que tiver a bagagem extraviada receberá da companhia aérea, na hora, R$ 305, de acordo com uma norma em elaboração na Anac. Em voos domésticos, a empresa terá até sete dias para devolver a bagagem; hoje, o prazo é de 30 dias. Pela nova norma, as companhias têm de assegurar no mínimo 5 kg de bagagem de mão, e podem aumentar esse patamar livremente. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Secretário fala em escalada da violência em SP (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Conta em Jersey foi movimentada por Flávio Maluf, mostram cartas
Cartas assinadas por Flávio Maluf mostram que ele movimentou contas em Jersey, informam Flávio Ferreira e Rodrigo Russo. Elas apontam ordens de Flávio, filho do ex-prefeito Paulo Maluf, de transferência de recursos das empresas que controlam US$ 22 milhões supostamente desviados da prefeitura. A defesa de Flávio diz “desconhecer” as correspondências. (Págs. 1 e Poder A4)
Valério diz que não será dedo-duro do caso do mensalão (Págs. 1 e Poder A6)

Balanço do PAC mostrará piora no gasto com obras (Págs. 1 e Mercado B1)

Editoriais
Leia “O fator Russomanno”, sobre resultados de pesquisa Datafolha em São Paulo, e “Policiais descontrolados”, acerca de mortes em ações da PM. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: País vai julgar Supremo por mensalão, diz corregedora
Para Eliana Calmon, há ‘expectativa muito grande’ por parte da sociedade sobre o desfecho do processo

A ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, afirmou ontem que o Supremo Tribunal Federal (STF) será julgado pela opinião pública ao julgar o processo do mensalão, maior escândalo da era Lula. “Há por parte da Nação uma expectativa muito grande e acho também que o Supremo está tendo o seu grande julgamento ao julgar o mensalão”, disse. Eliana Calmon ressalvou que não conhece o processo, mas alertou: “Não é que o Supremo vá se pautar pela opinião pública, mas todo e qualquer poder, no regime democrático, também se nutre da confiabilidade daqueles a quem ele serve.” Ela observou que os 11 ministros do STF estão mais sensíveis. Indagada se a pressão pública poderá influenciar nos veredictos, disse: “O Supremo não se deixa muito influenciar pela opinião popular, sempre se manteve meio afastado. Mas começamos a verificar que, efetivamente, já não é com aquela frieza do passado.” (Págs. 1 e Nacional A4)

PT convoca ato pró-Delúbio

Militantes do PT marcaram para hoje, em Brasília, um ato de apoio ao ex-tesoureiro Delúbio Soares, um dos 38 réus no processo do mensalão. (Págs. 1 e A4)
Suspensão a operadoras é mantida, mas há chips à venda
A Justiça Federal negou ontem o pedido da TIM de voltar a vender novas linhas de celular e internet em 18 Estados e no Distrito Federal. O juiz Tales Krauss Queiroz disse que tomou a decisão “em respeito aos quase 70 milhões” de clientes da operadora. No dia em que entrou em vigor a suspensão imposta à TIM, à Oi (em 5 Estados) e à Claro (em 3) pela Anatel, os chips continuaram a ser vendidos em bancas de jornal e camelôs pelo País. “Estou vendendo o que tenho em estoque”, disse Ricardo Guerreta, dono de banca em São Paulo. (Págs. 1 e Economia B1 e B5)
Espanha e Grécia preocupam
As bolsas europeias tiveram forte baixa ontem, influenciadas pela instabilidade grega e pelos temores de que a Espanha precise de mais ajuda. (Págs. 1 e B7)
MP diz que propina em São Paulo inclui subprefeituras
Técnicos de Secretaria do Verde e Meio Ambiente e fiscais das Subprefeituras de Pinheiros e do Butantã também estão na lista dos servidores que receberam propina para liberar obras irregulares em shoppings de São Paulo. Segundo denúncias feitas ao Ministério Público Estadual, o valor dos repasses variava de R$ 15 mil a R$ 120 mil. Os envolvidos negam irregularidades. (Págs. 1 e Cidades C1)
Receita cria aplicativo para viagens ao exterior (Págs. 1 e Economia B4)

Ministros peruanos pedem demissão coletiva (Págs. 1 e Internacional A8)

José Paulo Kupfer
Falha geral

Se as empresas falham em vender o que não podem entregar, falham também as agências reguladoras, que não impedem esse tipo de prática. (Págs. 1 e Economia B4)
Dora Kramer
Notícias da CPI

O caráter político da comissão deu força a inquéritos e, por isso, descontadas as manobras de percurso, produziu consequências importantes. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
A Europa assusta de novo

O medo tomou conta dos mercados com sinais de piora da Espanha e risco de abalo na Itália. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Punição à TIM abre crise com a Itália
Apesar da proibição da Anatel, chips da TIM continuavam sendo vendidos ontem por camêlos e bancas de revistas no Distrito Federal. O mesmo ocorreu em outras unidades da Federação onde a TIM, a Claro e a Oi foram impedidas de negociar, durante 30 dias, novas linhas de celular. No entanto, quem comprou os dispositivos não autorizados dificilmente conseguirá habilitá-los. Isso porque a multa para a empresa que descumprir a determinação da Anatel é de R$ 200 mil por dia. Inconformada com as restrições, a TIM entrou com recurso na Justiça, mas teve o pedido de liminar negado. A pressão a favor da companhia atravessou fronteiras. Preocupado com a desvalorização das ações da operadora, da qual é controlador, o governo italiano cobrou explicações ao Brasil. “Não tem nada a ver com diplomacia”, respondeu o Ministério das Comunicações em ofício à Embaixada italiana.“É um problema do consumidor brasileiro.” (Págs. 1 e 9)
O risco Alemanha
Moody’s põe maior economia da Europa em perspectiva negativa. (Págs. 1 e 13)
A reforma da casa
Juro menor e até 96 meses para pagar pelo material de construção. (Págs 1 e 10)
Educação: TCDF reprova escolas públicas
Segundo o Tribunal, de cada 10 colégios públicos da cidade, oito têm graves problemas de conservação e infraestrutura, precisando de reformas urgentes. A Secretaria de Educação tem seis meses para apresentar um cronograma de obras. (Págs. 1 e 21)
Monte Carlo: Cachoeira vai falar, diz defesa
Pela primeira vez, desde que foi preso há 147 dias, o bicheiro Carlinhos Cachoeira deve responder às acusações sobre o esquema de corrupção que levou o Senado a cassar o mandato de Demóstenes. Ele depõe amanhã na Justiça federal em Goiânia. (Págs. 1, 2 e 3)
Síria diz que tem armas químicas e ameaça usá-las (Págs 1 e 16)

Anos de chumbo: Ditadura temia Pelé na política
Arquivos tornados públicos pela Lei de Acesso à Informação revelam que os passos do rei do futebol foram monitorados entre 1972 e 1985 pelo regime militar. Os generais temiam uma aproximação do atleta com o PDT de Leonel Brizola. (Págs. 1 e 6)
Longe da web: O Estado não curte você
A administração pública sabe usar as redes sociais em benefício do cidadão? O Correio fez um teste, enviando via Facebook ou Twitter, perguntas para 43 órgãos das três esferas de poder. O resultado foi frustrante. Alguns nem sequer estão nas redes sociais. (Págs. 1 e Informática, capa e 3 e 4)
AGU comprova fraude e concurso da PRF corre risco (Págs. 1 e 11)

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Valor Econômico

Manchete: Greve já afeta os portos do país
A greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a operação-padrão da Receita Federal já afetaram o movimento nos principais portos do país. No porto do Rio, o trânsito de navios de carga caiu 50%. Em Vitória, no Espírito Santo, 11 embarcações, o dobro do número normal, esperavam ontem para atracar. Em Santos, 83 navios estavam na fila para entrar no porto, situação considerada normal para períodos de forte embarque de safra, como o atual. O ritmo de concessões de autorizações, contudo, caiu de uma média diária de 25 para 10, indicando problemas para os próximos dias.

Os funcionários da Anvisa entraram em greve na segunda-feira da semana passada pedindo reposição de perdas salariais de 25%. A agência é responsável pela emissão de um documento conhecido por livre-prática, sem o qual nenhuma embarcação pode entrar no porto para embarque ou desembarque de mercadorias. Além da greve da Anvisa, a operação-padrão de funcionários da Receita Federal também atrapalha o comércio exterior do país, mas esse movimento é menos prejudicial que a greve da Anvisa, segundo operadores portuários. (Págs. 1 e A5)
Risco Espanha cresce e exige socorro amplo
Ontem pode ter sido simplesmente o dia em que os mercados de bônus perderam a confiança de vez na Espanha. O custo para o governo federal em suas captações de dez anos chegou a 7,57%, maior nível na era do euro, e tornou praticamente certa a necessidade de um pacote completo de socorro financeiro.

Os investidores ficaram inquietos com as manchetes apontando para problemas econômicos ainda mais profundos e com as evidências de que as endividadas administrações regionais do país precisarão de auxílio. O Banco da Espanha divulgou previsão de que o país continuará em recessão até 2014, o que deu ainda mais força aos ventos contrários, dificultando a continuidade do acesso aos mercados por parte de Madri. (Págs. 1, Cl, C2 e A13)
Ajuda à Grécia pode chegar tarde demais
A Grécia só saberá em setembro se poderá receber uma parcela de € 31 bilhões do segundo pacote de ajuda internacional, correndo de novo o risco de calote em meados de agosto e de estressar ainda mais a zona do euro.

A liberação do dinheiro vai depender da missão de credores internacionais que chega hoje a Atenas para examinar se o país cumpre os planos de ajuste fixados no pacote de quase € 100 bilhões. E eles só vão apresentar seu relatório no começo de setembro. Ocorre que antes, em 20 de agosto, o governo grego poderá ser incapaz de honrar os vencimentos de € 5,4 bilhões de dívida interna e bônus soberanos. (Págs. 1 e C5)
Novatas de TI continuam a atrair capital
Nem a crise financeira mundial nem a desaceleração do mercado doméstico estão impedindo que investidores estrangeiros invistam em companhias novatas brasileiras da área de tecnologia. Fundos de participações do Vale do Silício que desembarcaram no país em 2011 planejam reforçar sua atuação. “A internet no Brasil vive seu melhor momento para investimentos”, diz Anderson Thees, sócio da Redpoint e.ventures, que lançou ontem um fundo de US$ 130 milhões voltado para o Brasil. (Págs. 1, B1 e B2)
Turismo quer verba do FAT para trabalhador em férias coletivas (Págs. 1 e A2)

Queda de produção e lucros põe em banho-maria o setor do etanol (Págs. 1 e F1)

Mudança no mix de consumo
A capacidade de consumo do brasileiro dá sinais de estar longe do esgotamento. Para alguns analistas, está em curso uma mudança no mix de consumo do brasileiro, que ainda tende a permanecer em crescimento robusto. (Págs. 1 e A4)
Ônibus no Plano Brasil Maior
A inclusão das empresas de transporte rodoviário de ônibus no Plano Brasil Maior, que prevê a desoneração da folha de pagamento, vai dar mais fôlego para renovação de frota e contratação de pessoal. (Págs. 1 e B3)
Comil abre fábrica em Lorena
A Comil, que produz carrocerias de ônibus, anuncia hoje um investimento de R$ 110 milhões na construção de uma fábrica em Lorena (São Paulo). Atualmente, sua produção concentra-se em Erechim (Rio Grande do Sul). (Págs. 1 e B6)
Novo estaleiro
Pátria e Promon estão se preparando para acionar investimentos de R$ 670 milhões na construção de um estaleiro para atender o pré-sal, com a fabricação de ao menos quatro embarcações que serão oferecidas em licitações da Petrobras. (Págs. 1 e B7)
Recursos para Biosev
Depois de uma tentativa frustrada de abrir o capital, a Biosev, companhia de açúcar e álcool controlada pelo Louis Dreyfus, negocia financiamento com bancos de cerca de R$ 500 milhões, para investir na expansão de seus canaviais. (Págs. 1 e B12)
BC vê inadimplência menor
As informações preliminares colhidas pelo Banco Central indicam queda da inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro em junho, afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini. (Págs. 1 e C3)
Tecnologia e saúde
Fabricantes de produtos esportivos, grupos de tecnologia e empresas do setor de saúde estão unindo forças para mostrar que a tecnologia pode ajudar a entrar em forma e a ter uma vida mais saudável. (Págs 1 e D6)
Guerra fiscal no Supremo
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá deixar para 2013 a análise da proposta de súmula vinculante sobre guerra fiscal, à espera de que o Legislativo feche uma proposta para regulamentar a questão. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Delfim Netto

O Brasil pode ter exagerado, mas não mentiu: existe certa “guerra cambial” e é preciso envolver FMI-OMC para enfrentá-la. (Págs. 1 e A2)

Raymundo Costa

O Supremo Tribunal Federal tratou de maneiras diferentes os processos dos “mensalões” do PT e PSDB. (Págs. 1 e A6)
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Estado de Minas

Manchete: Segurança clandestina
Dois terços dos vigilantes particulares que atuam no estado estão em situação ilegal

Diante das limitações ou da ineficiência do poder público, cada vez mais moradores apelam para a proteção privada. Mas poucos sabem que ela é, em grande parte, irregular. De acordo com a lei, este tipo de serviço só pode ser prestado dos muros das casas e condomínios para dentro. Nos bairros de BH, o que se vê, porém, são guaritas nas calçadas, ruas tomadas por cones e cancelas e patrulheiros motorizados. A estimativa do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesp-MG) é de que haja no estado 28 mil profissionais habilitados e pelo menos 60 mil irregulares, 70% de todos eles na capital. Quem contrata esses seguranças particulares ainda corre o risco de responder conjuntamente caso eles se envolvam em crimes. Projeto em tramitação no Congresso quer criminalizar a própria contratação dos vigilantes. (Págs. 1 e 19)
Dívida de Minas: OAB aciona o Supremo por renegociação
Ação pede mudança nos índices de correção da dívida estadual com a União, bem mais altos do que a taxa básica de juros (Selic). Corrigido pelo IGP-DI mais 7,5% ao ano, o débito mineiro pulou de R$ 14,6 bilhões, em 1998, para R$ 58,6 bilhões em dezembro de 2011. Foram pagos R$ 21,5 bilhões. (Págs. 1 e 11)
Telefonia: Mesmo com as habilitações barradas, chips são vendidos
Lojistas de rua em Belo Horizonte comercializam chips da TIM, apesar da proibição da Anatel. Operadora informou que novas linhas não serão ativadas enquanto restrição valer. (Págs. 1 e 13)
Crime no Peru: Um ano depois, morte de 2 brasileiros é mistério (Págs. 1 e 22)

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