PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, junho 12, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "UM TOQUE" [DIA DOS NAMORADOS]

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

GOVERNO LULA & CSS [In:] O CONTO

Governo não vai se meter na votação da CSS, diz Lula

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou nesta quinta-feira, 12, que o governo não irá interferir na votação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) no Senado. "O governo não vai se articular, não vai se meter. É um problema do Congresso Nacional e sobretudo um problema da bancada da saúde", declarou, em rápida entrevista no Palácio do Planalto, após a solenidade de assinatura do decreto regulamentando a Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que restringe o trabalho infantil.
O presidente da República assegurou que o governo não interferiu na votação de ontem da Câmara dos Deputados, na qual a CSS foi aprovada. "Os companheiros deputados e senadores ligados à área da saúde ganharam. Criaram essa CSS e agora vamos aguardar o resultado", destacou. Evitou comentar o placar apertado da votação na Câmara, de apenas dois votos. "A CSS é uma criação do Congresso. Eu nem sei quantos deputados havia no plenário", assinalou Lula.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu que a aprovação da CSS na Câmara não significará nada além de "mais recursos para a saúde". Para Genro, da mesma forma que o fim da CPMF não trouxe "nenhuma vantagem direta ou indireta para os brasileiros", a aprovação da CSS não mexerá com o bolso do contribuinte. "A sociedade brasileira não recebeu nenhum choque positivo no caso da CPMF", disse o ministro. "A aprovação da CSS ou não simplesmente significa mais ou menos recursos para a saúde." Tarso está confiante de que o Senado aprovará a criação do novo imposto. "Acho que o Senado tende a provar a CSS. Não venho nela nenhum problema de constitucionalidade." A contribuição foi aprovada ontem pela Câmara, com uma vantagem de dois votos. A criação do novo imposto segue agora para votação no Senado. O ministro comentou a decisão dos deputados em entrevista depois de participar de um painel do Ciab 2008, congresso de tecnologia e setor bancário, em São Paulo.

Com Carolina Freitas, Agência Estado)- 1206.

LULA & ELEIÇÔES 2010: DILMA OU PT ? [... de olho-aberto nas urnas]

Lula diz que Dilma é candidata do PT para sucedê-lo nas eleições de 2010

Sem demonstrar preocupação com as denúncias que envolvem a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que ela é alvo de várias acusações por ser o nome que ele defende para a sucessão presidencial. Segundo interlocutores, Lula disse hoje que Dilma é a candidata do PT para as eleições em 2010.

Nas conversas que manteve ao longo do dia, o presidente teria comentado que está convencido que a série de denúncias contra Dilma --a partir das informações do dossiê com dados sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso e agora com as supostas irregularidades em torno da venda da Varig-- foram motivadas pelo fato de o nome dela ser cotado como o de sua preferência na disputa pela Presidência da República. A Folha Online apurou que no almoço com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), o ministro Orlando Silva (Esportes) e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Arthur Nuzzmann, Lula fez uma análise sobre o depoimento de Denise Abreu, ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A ex-diretora acusou a Casa Civil de pressionar durante a venda da Varig, em 2005. Segundo interlocutores, o presidente fez um histórico sobre a participação de Denise Abreu no governo federal. De acordo com Lula, conforme relatos, o que ele estranha é o fato de a ex-diretora no passado ter sido desqualificada e hoje estar sendo transformada em heroína. Na conversa, durante o almoço, Lula não demonstrou preocupação com as informações prestadas por Denise Abreu à Comissão de Infra-Estrutura do Senado. De acordo com o presidente, todo o processo de venda e negociação da Varig ocorreu seguindo as orientações judiciais.

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília -
1206.

DENISE ABREU/DILMA ROUSSEFF: O DIVÃ

Só Freud explica tudo aquilo, diz Lula sobre Denise Abreu

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desqualificou nesta quinta-feira, 12, o depoimento da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil, Denise Abreu, que acusa a Casa Civil de interferir diretamente no processo de venda da Varig. "Só Freud explica aquilo lá", disse o presidente, em entrevista, depois de uma solenidade no Palácio do Planalto sobre trabalho infantil.
Lula negou que tenha havido tráfico de influência do governo durante o processo de venda da Varig. Segundo ele, a negociação foi toda acompanhada pela Justiça. Para o presidente, Denise Abreu mentiu. "O problema da mentira é que quando você conta uma mentira uma vez é obrigada a mentir a vida inteira para justificar aquela mentira", afirmou. "Às vezes fico pensando como é que algum jornal, que acreditou nela (Denise) vai sair desta agora, porque quando você carrega na tinta como informação que não é verdadeira, depois precisa achar um jeito de sair", afirmou Lula, referindo-se ao Estado, que publicou em primeira mão a entrevista da diretora do órgão. A uma pergunta sobre a influência de seu amigo e compadre, o advogado Roberto Teixeira, na operação de venda da empresa, Lula voltou a afirmar que a denúncia é "abominável". "Eu já disse uma vez e vou repetir agora, que é uma denúncia abominável, porque este processo começou com o juiz e terminou com o juiz", afirmou. O presidente disse que o juiz da Primeira Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo, tem dado entrevistas sistematicamente, para esclarecer o caso. "O governo não teve nenhuma participação, porque a Justiça assumiu para si", disse Lula.

Laranja
Lula disse também que gostaria de saber o que "aquela moça" fez na Comissão de Infra-Estrutura do Senado durante 8 horas e meia de depoimento. "Não sei, não assisti. Mas o que percebi é que o resultado é como se você espremesse uma laranja que não tivesse caldo", afirmou. "Na verdade ela (Denise) não tinha o que fazer. E como é que alguns senadores ficam tantas horas conversando?", questionou. Ele afirmou que as pessoas que têm alguma denúncia contra quem quer que seja deveriam seguir o "caminho jurídico" para apresentá-las.


Leonencio Nossa, de O Estado de S. Paulo - 1206.

SÃO PAULO/OBRAS DE ARTE: A ARTE DO ROUBO

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Ladrões levaram obras de Picasso, Di Cavalcanti e Segall da Pinacoteca


Quatro quadros foram roubados na manhã desta quinta-feira da Pinacoteca do Estado, no centro de São Paulo. As obras são duas gravuras do espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um óleo sobre tela do brasileiro Di Cavalcanti (1897-1976) e um óleo sobre carvão do lituano radicado no Brasil Lasar Segall (1891-1957).

As obras foram levadas do segundo andar da Estação Pinacoteca --edifício separado da instituição-- por três homens armados que renderam vigilantes. As gravuras e os óleos pertenciam à Fundação José e Paulina Nemirovsky e estava em regime de comodato na Pinacoteca desde 2006. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, três homens invadiram o local e pegaram as quatro obras. Os títulos não foram confirmados. A Secretaria de Estado da Cultura já tomou conhecimento do roubo, mas não informou quais obras foram levadas. Policiais do Deic (Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado) realizam perícia no local. Segundo a polícia, o circuito interno de segurança captou as imagens, mas ainda não se sabe se elas foram gravadas. Inaugurada em 1905, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da cidade. O acervo do museu conta com aproximadamente 4.000 obras, entre pinturas, peças em bronze, desenhos, e porcelanas.

Masp

No fim do ano passado, duas telas valiosas foram levadas do Masp (Museu de Arte de São Paulo). A ação que resultou no furto das obras 'O Lavrador de Café', de Candido Portinari, e 'Retrato de Suzanne Bloch', de Pablo Picasso durou três minutos, como flagraram as câmeras do museu. A instituição não possuía alarme, sensor e seguro para acervo, avaliado em mais de US$ 1 bilhão.
da Folha Online - 1206.

DENISE ABREU/ANAC/VARIG: ALGO DE NOVO NO ''FRONT" ?

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Atuação do escritório de Teixeira foi imoral, diz Denise Abreu




SÃO PAULO - A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, afirmou que o escritório Teixeira Martins, do advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atuou dentro da Anac de forma "imoral" no processo envolvendo a venda da Varig. "Sem dúvida, as ingerências praticadas e a forma truculenta como o escritório Teixeira Martins agiu dentro da Anac são ações inequivocamente, no mínimo, imorais e podem gerar alguma ilegalidade", disse Denise Abreu, na Comissão de Infra-estrutura do Senado, que apura as denúncias apresentadas pelo Estado (leia aqui).
Segundo ela, o escritório agiu de forma desrespeitosa com a Anac, inclusive, com funcionários de terceiro escalão que ficaram à disposição do escritório. Denise disse que o corpo técnico da Anac foi colocado à disposição ao escritório por conta das pressões para se agilizar os processos. "O empenho era absoluto para se resolver este problema", afirmou.

Ela destacou ainda que o destino dos diretores da agência foi traçado por tanta ingerência. E destacou que o jogo de pressões sobre a Agência provocou um desacerto interno na entidade. "Este jogo de estica e tensiona até o fim, que é uma metodologia sindical, nos colocou em um clima de desacerto interno. Que dirá o que aconteceu lá fora", disse Denise Abreu.

A ex-diretora da Anac disse ainda que teria recebido pressões da filha do advogado, Valeska Teixeira, contra as medidas que estava propondo quanto ao exame da capacidade econômico-financeira dos compradores. Valeska teria se apresentado a Denise Abreu como "afilhada" do presidente Lula.

"Disse que isso era muito bom para a vida pessoal dela, mas que isso não iria mudar em nada a decisão que havia sido encaminhada pelo ofício", afirmou.

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Fábio Graner e Isabel Sobral, da Agência Estado . 1206. Charge Paixão.

CPMF/CSS [In:] ''PRESENTE'' DADO AOS BRASILEIROS, PELOS DEPUTADOS, EM COMEMORAÇÃO AO ''DIA DOS NAMORADOS'' [lembrem deles nas urnas!!!]

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Com margem de apenas 2 votos, base recria CPMF na Câmara

Com um placar apertado, o governo conseguiu aprovar ontem na Câmara dos Deputados a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), com alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras. Houve apenas dois votos a mais do que o mínimo necessário. No Senado, onde o projeto também terá de ser votado, o governo terá ainda mais dificuldade para aprovar a contribuição, pois sua base de apoio é proporcionalmente menor.
O placar registrou 259 votos a favor, 159 contrários e 2 abstenções. Os votos governistas seriam insuficientes para aprovar uma proposta de emenda constitucional, como a da criação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), por exemplo, que exige 308 votos. O governo conseguiu aprovar a CSS seis meses após ver derrotada a prorrogação da CPMF. Após a votação, um acordo entre oposição e governo encerrou a sessão. Insegura com o quórum, a base aliada preferiu jogar para a próxima semana a votação de outros pontos do projeto que foram destacados. Um deles retira a base de cálculo para a CSS, o que, na prática, inviabiliza a própria existência do imposto, pois não teria sobre o que incidir. Para manter a CSS, o governo precisará, de novo, de pelo menos 257 votos. A oposição, apesar de derrotada, comemorou seu desempenho. "Neste momento só nos resta comemorar", afirmou o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), contrário à instituição do novo imposto. "O governo sepultou a CSS nessa votação. Ela não passa no Senado. O governo minguou", afirmou o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC). "Os deputados serão cobrados nas ruas. Nós tivemos uma vitória política", enfatizou o presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), também contrário à criação da CSS.O líder do PT, Maurício Rands (PE), disse que houve "um certo relaxamento" da base depois que a votação anterior, do texto global, que estabelece aumento gradual dos investimentos em saúde, havia registrado 288 votos a favor do governo. "Alguns fugiram da raia, inclusive candidatos a prefeitos", reconheceu Rands. O governo conseguiu aprovar a CSS na Câmara depois de três semanas de forte embate político com os partidos de oposição - DEM, PSDB, PPS e PSOL -, que defendiam a aprovação do projeto tal como ele havia sido aprovado pelo Senado - com o aumento de investimentos em saúde, mas sem o novo imposto.O PV, apesar de ser da base do governo, votou contra.
Ficaram a favor da CSS o PT, o PMDB, o PTB, o PP, o PR, o PSC, o PSB, o PDT e o PC do B.
A oposição votou unida, sem dissidências. Na base, além de alguns votos contrários, houve ausências significativas. Para não assumirem o desgaste político de aprovar um novo imposto em ano de eleições para prefeitos, mas também para não ficar contra a orientação do governo, deputados preferiram não participar da votação. No PTB e no PR, foram 25% de ausentes. No PMDB, dos 93 deputados, 15 não votaram e 9 votaram contra. No PT, 10 deputados faltaram. O projeto aprovado pelos deputados substitui a proposta do Senado que obrigava a União a aplicar 10% das receitas brutas na Saúde. O projeto do relator, deputado Pepe Vargas (PT-RS), além de criar a CSS, mantém o cálculo atual, que fixa os recursos da União para o setor como o montante gasto no ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa do governo é de arrecadar R$ 10 bilhões por ano com a contribuição. Para garantir apoio à proposta, Pepe fez diversas concessões aos governadores. Ele reduziu a base de receitas sobre a qual incidem os 12% que os Estados devem gastar obrigatoriamente com a saúde, retirando desse cálculo as transferências do fundo de educação básica, o Fundeb, aos municípios. Segundo Pepe, essa alteração vai significar R$ 1,049 bilhão a menos de recursos para a saúde."Na prática, o projeto diminui os recursos para a saúde", protestou o líder do PPS, Fernando Coruja (SC). Ele lembrou que a Constituição fixa a obrigação de os Estados aplicarem 12% de suas receitas totais em saúde. Pepe também permitiu, em seu projeto, que os Estados considerem juros de dívidas como despesas de saúde e estabeleceu um prazo de quatro anos para que os governadores cumpram a determinação de investir 12% das receitas no setor.
Denise Madueño. Estadão, 1206.

CPMF/CSS: O RETORNO DA MÚMIA II [lembrem deles nas urnas!!!]



PSDB e DEM voltaram à máquina de calcular. Feitas as contas, a oposição concluiu que está a sete votos de mandar ao tútumlo, no Senado, a CSS, nova versão da CPMF.

Há no Legistativo 81 senadores. Como o presidente Garibaldi Alves (PMDB-RN) não vota, o número de votantes cai para 80. Para aprovar a CSS, inserida num projeto de lei complementar, o governo precisa de 41 votos. Oito a menos do que os 49 votos que não conseguiu obter para renovar, em dezembro de 2007, a emenda constitucional que renovava a CPMF até 2011.
Para rejeitar a CSS, a oposição precisa levar ao painel eletrônico do Senado pelo menos 40 votos “não”, seis além dos 34 que obteve no ano passado.

Juntos, tucanos e ‘demos’ dispõem de 27 senadores, 28 contando com José Nery (PSDOL-PA). Há seis meses, mandaram a CPMF à cova com o auxílio de seis dissidentes de legendas governistas:

1) Expedito Jr. (PR-RO); 2) Geraldo Mesquita (PMDB-AC); 3) Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); 4) Mão Santa (PMDB-PI); 5) Romeu Tuma (PTB-SP); e 6) César Borges (PR-BA).

Consultados pela oposição, José Nery, do PSOL, e cinco dos seis governistas que se insurgiram contra a CPMF em dezembro se dispuseram a repetir o gesto na votação da CSS.
Só o insurreto César Borges (PR-BA) ameaça dar pra trás.
Computada a baixa, PSDB e DEM precisam de mais sete votos para enterrar a CSS.

A oposição acha que está na bica de obter o que precisa.
Vai abaixo a relação de senadores que votaram a favor da CPMF e que, pelas contas da oposição, admitem dizer “não” à CSS:

1. João Vicente Claudino (PTB-PI);
2. Renato Casagrande (PSB-ES);
3. Osmar Dias (PDT-PR);
4. Delcídio Amaral (PT-MS);
5. Patrícia Sabóia (PDT-CE);
6. Flácio Arns (PT-PR);
7. Gerson Camata (PMDB-ES).

Somando-se os 28 oposicionistas (incluindo José Nery, do PSOL), os cinco goernistas que se sublevaram contra a CPMF e os sete neo-dissidentes, chega-se ao placar mínimo de 40 necessário para a rejeição da CSS. Resta agora saber se os sete novos poenciais desertores de fato converterão a contrariedade que espraiam pelos bastidores em votos contrários à CSS. Um deles, Renato Casagrande (ES), líder do governista PSB, não chega a antecipar o voto em público. Mas afirma que, se o governo mantiver o grau de mobilização que exibiu na Câmara, as chances de arrancar a CSS do Senado são “próximas de zero.”
Escrito por Josias de Souza às 04h21, Folha Online, 1206.

12 DE JUNHO: DIA DOS NAMORADOS

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“-- E nós, Rick?”
“-- Nós sempre teremos Paris”.
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''AS TIME GOES BY''

[Letra e Música de Herman Hupfield]

''You must remember this
A kiss is still a kiss
A sign is just a sign
The fundamental things aplly
As time goes by
And when two lovers woo
They still say I love you
On that you can rely
No matter what the future brings
As time goes by
Moonlight and love songs never out of date
Hearts full of passion, jealousy and hate
Woman needs man
And man must have his mate
That no one can deny
It is still the same old story
The fight for love and glory
A case of do or die
The world will always welcome lovers
As time goes by''.

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[Casablanca]. Título Original: Casablanca. Gênero: Drama. Ano de Lançamento (EUA): 1942. Estúdio: Warner Bros. Distribuição: Warner Bros. / Metro-Goldwyn-Mayer. Elenco: Humphrey Bogart (Richard Blane); Ingrid Bergman (Ilsa Lund Laszlo); Paul Henreid (Victor Laszlo); Claude Rains (Capitão Louis Renault) e outros.
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

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Oposição comemora derrota apertada na votação da 'nova CPMF'
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Surpresa com o resultado apertado na votação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), a oposição comemorou a derrota. Para eles, a vitória apertada do governo pressiona os senadores a votarem contra o tributo e derrubar a CSS, assim como foi feito com a CPMF no ano passado.
Os líderes governistas discordam e não acreditam em interferência na votação do Senado.
A CSS foi aprovada com 259 votos, enquanto o necessário era 257.
O líder do DEM, ACM Neto (BA), era um dos mais surpresos com o resultado apertado. “Nós não tínhamos consciência de que estávamos tão perto de ganhar”, confessou. Com o resultado, ele acredita que dificilmente o governo vai conseguir os 41 votos de que precisa no Senado. “O governo está 'frito' no Senado. Depositamos nossa esperança nos senadores, mas acho que a CSS já era. É uma grande vitória”, disse ACM Neto. Para o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), que coordenou o movimento “Xô, CPMF”, o resultado da Câmara se deve à pressão provocada pela proximidade com as eleições municipais de outubro. “Não passa no Senado. O que pesou foi a eleição municipal e, quando chegar ao Senado, vai estar mais perto ainda. Por isso, não vota lá. Ficou claro: o governo não tem condições de criar mais um imposto”, disse Bornhausen.
''Prefeitos'' O líder do PT, Maurício Rands (PE), atribui a margem apertada na CSS à folga da primeira votação. O petista admite que alguns candidatos a prefeito da base aliada se esconderam na votação. Apesar disso, Rands acredita que não haverá influência na decisão do Senado. “Não tem influência. O Senado vai enfrentar o tema em outra circunstância. Nosso projeto complementa o que eles aprovaram.” Para o líder do PR, Luciano Castro (RR), a dificuldade se deveu ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que encerrou a votação em “apenas” meia hora. “Queria ou não queria é criar um novo imposto, por isso é tão difícil”, admitiu.

Mapa de votação

A oposição votou unida contra a CSS. Todos os parlamentares de PSDB, DEM, PPS e PSOL votaram contra o tributo. Da base aliada, o PV também votou integralmente contra. Entre os governistas, as dissidências foram grandes. No PMDB, maior bancada, apenas 68 dos 93 deputados votaram sim. O PR deu menos de 60% de seus votos, uma vez que só 25 dos 43 deputados votaram a favor da CSS. O PTB também teve baixo aproveitamento, com apenas 13 dos 20 votos, assim como o PP, que deu 22 de seus 40 votos, e o PDT, que deu apoio de 14 de seus 25. No PT, os 69 deputados que votaram manifestaram apoio à CSS. Dez petistas não apareceram em plenário e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), estava impedido de votar. O PC do B entregou 12 de seus 13 votos, com apenas uma ausência.
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Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília. 1206. [Parlamentares da oposição vestem avental branco e mostram cartazes contra a criação da CSS na Câmara (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)].



12-junho-2008


JORNAL DO BRASIL
- O ministro Guido Mantega, então presidente do BNDES, deu início à venda da VarigLog, em processo que contrariou o Código Brasileiro de Aeronáutica ­ pivô da atual crise com o fundo Matlin Patterson, representado por Lap Chan. O ministro negou ter atribuição sobre o código. O advogado de Chan, Nery Júnior, foi orientador de mestrado do juiz do caso VarigLog, José Magano. (Págs. 1 e País A2 e A3)
- A pedido da Justiça dos EUA, três provedores americanos bloquearam o acesso a endereços e grupos de discussão acusados de distribuir material pornográfico com crianças. Esse tipo de cerco à pedofilia já foi feito há um ano e meio no Brasil. (Págs. 1, Vida, Saúde & Ciência A24)
- A inflação medida pelo IPCA atingiu 0,79% em maio, maior índice do mês desde 1996. O PIB, divulgado esta semana, também teve aquele ano como referência. São dados parecidos mas realidades distantes: o país exibe hoje indicadores mais sólidos, dizem especialistas. (Págs. 1 e Economia A17)
- O candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama, defendeu ontem maior aproximação com o Brasil focada "nas formas mais limpas de energia". Obama prometeu concentrar-se na América Latina e rever a política de imigração. (Págs. 1 e Internacional A21)
- A recomendação do Tribunal Superior Eleitoral, de que os tribunais regionais eleitorais permitam a inscrição de candidatos sem reputação ilibada, não dará um freio à Operação Urnas Limpas, do TRE do Rio. O desembargador Roberto Wider promete impugnar candidaturas que não atendam ao princípio de moralidade. Os insatisfeitos, diz, poderão recorrer ao TSE, mas sairão com a imagem manchada. (Págs. 1, Cidade A16 e Editorial A8)
- O secretário de Segurança José Mariano Beltrame determinou que o delegado da 10ª DP, Eduardo Baptista, investigue o que considera crime de extorsão praticado por um grupo de policiais contra moradores da Rua Martins Ferreira, em Botafogo. Como revelou o JB, milicianos do asfalto convocaram reunião com local, dia e hora marcados para forçar a adesão de síndicos indecisos. O sargento acusado de chefiar a milícia foi visto ontem rondando a área. (Págs. 1 e Cidade A10 e A11)
FOLHA DE SÃO PAULO
- Dilma é acusada por ser favorita em 2010, diz Lula. (págs 1 e A11)
- O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira) relativo a 2007 mostra evolução no desempenho dos estudantes que atingiu as metas propostas. Numa escala de 0 a 10, o ensino fundamental teve 4,2 da 1a. a 4a. série, ante 3,8 em 2005. Da 5ª à 8ª , o índice pulou de 3,5 para 3,8; no ensino médio, de 3,4 para 3,5. Em relação às metas, o ensino médio evoluiu menos que o fundamental, mas ambos já atingiram a meta de 2009. O objetivo até 2022 é chegar às médias atuais dos países desenvolvidos - 6 na 4a. série, 5,5 na 8a e 5,2 no ensino médio. Para o ministro Fernando Haddad (Educação) o resultado do Ideb é "pior que regular". (págs 1 e Esp. C5)
- O ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi negou em depoimento no Senado que o processo de venda da nova Varig para a Variglog tenha sido acelerado por pressão do Planalto. Ele disse que "houve pressa e não pressão", porque qualquer demora levaria a Varig a falir. Para Zuanazzi, a ex-diretora Denise Abreu "foi impetuosa" quando decidiu pedir à VarigLog dados sobre o capital da empresa, o que não lhe cabia". (págs. 1 e B6)
O ESTADO DE SÃO PAULO
- Os alimentos acentuaram ainda mais a pressão sobre a inflação em maio e levaram o Índice de Preços ao Consumidor Amplo a subir 0,79%, muito além das expectativas do mercado. Na primeira prévia de junho, o IGP-M atingiu o maior nível em quase seis anos, com alta de 1,97%. (Págs. 1, B8 e B9)
- Coordenador da recuperação judicial da Varig, o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio, assume responsabilidade por eventuais erros na condução do processo, mas se isenta de culpa no caso da composição acionária dos compradores. "Na forma dos artigos 181 e 182 do Código Brasileiro de Aeronáutica", disse Ayoub, isso era da competência da Anac. O juiz admite, no entanto, que tinha conhecimento pelos jornais da suspeita da irregularidade. (Págs. 1 e B7)
- Acusações de Denise Abreu: "As ingerências praticadas e a forma como o escritório Teixeira Martins atuou dentro da Anac são, no mínimo, imorais e podem gerar ilegalidades".
"Uma reunião no Poder Central com secretária-executiva da Casa Civil, no quarto andar (do Planalto), não é pressão? Um servidor público não se sente pressionado?"
O GLOBO
- Nova CPMF passa por 2 votos; inflação é a maior em 12 anos
- Em um só dia, dois golpes contra o bolso dos brasileiros; pelo lado da política, em votação apertada, por apenas dois votos além dos 257 necessários, a Câmara dos Deputados aprovou a recriação da CPMF, agora como nome novo, Contribuição Social para a Saúde (CSS). A alíquota de 0,1% vai incidir sobre movimentações financeiras a partir de janeiro do ano que vem, caso o Senado confirme a criação do novo imposto. Às vésperas da votação, o governo abriu os cofres para agradar aos deputados, aumentando a liberação de emendas. A Fiesp protestou contra o novo imposto: "É um atentado contra a sociedade", disse Paulo Skaf. No terreno da economia, o IBGE divulgou que o IPCA, Índice de inflação da meta do governo, pressionado por alimentos e serviços bancários, ficou em 0,79% em maio, o mais alto para o mês desde 1996. Com isso, em 12 meses, o custo de vida já subiu 5,58%. A meta é de 4,5%. Analistas prevêem aumentos maiores de juros para segurar a inflação. (págs. 1, 3 a 5 e 29)
GAZETA MERCANTIL
- Alta de preço nas bolsas alimenta a inflação
Contratos futuros de commodities agrícolas como soja, milho, açúcar, trigo e cacau reforçaram, ontem, temores globais de inflação. Soja e milho bateram recorde na Bolsa de Chicago (CBOT) devido às chuvas que afetam o plantio nos EUA e à alta no preço do petróleo. Desde janeiro, os contratos desses produtos subiram 34,67% e 45,59%, respectivamente. Os títulos de soja para novembro superaram US$ 15 o bushel, fechando a US$ 15,19, segundo recorde do ano. O milho fechou a US$ 7,56 o bushel para entrega em julho, quarto recorde consecutivo e a terceira vez que o papel supera uma marca histórica. "As chuvas no meio-oeste americano estimularam os especuladores a intervir no mercado", diz Heber Cardoso, analista da FCStone.
O trigo também teve alta expressiva de 7,2% e o anúncio de que a Índia voltará a importar açúcar elevou o preço dessa commodity em 5,3%.
Segundo analistas, a "crise dos alimentos" deve durar ao menos mais cinco anos e, no caso brasileiro, é preciso estimular a produção reduzindo custos, com investimento em infra-estrutura. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, diz que o cenário atual pode ser mais uma oportunidade para o Brasil como celeiro mundial de grãos. (Págs. 1 e C8)
CORREIO BRAZILIENSE
- A inflação só aumenta...
-Os sinais são muito claros. É cada vez mais evidente que o país está próximo de um reencontro com a inflação. A divulgação de três índices econômicos aponta que o brasileiro terá de enfrentar um período de custo de vida alto e dinheiro curto. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 0,79% em maio - o maior patamar dos últimos 12 anos. Os alimentos tiveram uma contribuição importante para esse percentual, mas a alta de preço ocorreu em 70% dos produtos pesquisados. O resultado do INPC também preocupa. O índice, utilizado como referência para reajustes salariais, chegou a 0,96% no mês passado e constitui outro fator de pressão, na avaliação do Banco Central. Finalmente, o IGP-M subiu 1,97% nos 10 primeiros dias de junho, confirmando a tendência de que a volta da inflação é iminente. (Págs. 1, 20 a 22)
VALOR ECONÔMICO
- As editoras de livros didáticos correm contra o tempo para apresentar edições com as alterações previstas no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. As novas regras se tornarão obrigatórias em 2010, mas as empresas têm de apresentar até o dia 4 de julho os livros já adaptados ao Ministério da Educação, para participar dos programas governamentais, que registraram compras de R$ 882 milhões em 2007. As próprias mudanças criam dúvidas e, por isso, o governo aceitou que o uso incorreto de novas regras não seja um item eliminatório na licitação. O acordo modifica apenas 0,4% do vocabulário brasileiro. (Págs. 1 e B6)
- A Cemig inicia em breve a automação de seu parque gerador. Em quatro anos, 30 das 57 hidrelétricas serão controladas remotamente a partir da sede, em Belo Horizonte. (Págs. 1 e B12)
- Aumento das projeções para a produção de grãos e alta nos preços das commodities levam o Ministério da Agricultura a revisar a estimativa para a renda agrícola (da porteira para dentro) das 20 principais lavouras do país, que deve chegar a R$ 153,4 bilhões. (Págs. 1 e B16)
- O crédito consignado - que nos últimos anos liderou a expansão dos financiamentos, ao lado dos veículos - começa a crescer a taxas mais conservadoras. Em 12 meses, avançou 29% abaixo dos 34% do crédito total para pessoas físicas. (Págs. 1 e C1)
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