PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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domingo, dezembro 23, 2007

A HORA DO "ÂNGELUS"


Honestidade intelectual, sim?

Olhem, é meio chato repetir a essência de certos argumentos, sei disso. Às vezes, noto uma disposição de algumas pessoas de não entender o que lêem: não é incapacidade, mas escolha. Contra isso, não há argumentação convincente. Vira um diálogo de surdos. O sujeito faz uma objeção, você a desmonta, e ele: “Tudo bem, mas...”. O “tudo bem” quer dizer que ele acata a sua contradita, o “mas”, que não acata. Vira esquizofrenia. Se alguém me disser quer a posição da Igreja Católica em relação à camisinha está na contramão de toda a metafísica influente, concordarei sem objeções. Se alguém afirmar que ela é “reacionária” no sentido em que reage ao discurso moderno, idem. Como negar o que é dado pelos fatos? Mas atribuir à Igreja Católica a responsabilidade, marginal que fosse, pela expansão da aids, aí é desonestidade intelectual mesmo, da brava. A instituição fala a seus fiéis. Cumprida as suas prescrições, ter-se-ia um poderoso instrumento contra o alastramento da doença. Há, ademais, a questão fundamental: segundo a Igreja, não se deve pecar contra a castidade e a fidelidade no casamento. Isso fecha a equação. Ademais, a orientação aos fiéis no que concerne ao sexo não tem como objetivo principal conter o avanço da aids. Bem tudo isso é conhecido, sabido e irrespondível. Aí vem o “tudo bem, mas”. E o “mas” aponta uma monstruosa ignorância específica. Repararam? Ninguém e mete no “sexo budista”, no “sexo islâmico”, no "sexo judaico", no “sexo hinduísta”, no “sexo animista”, mas todo mundo quer dar pitaco no “sexo católico”. A distorção mais freqüente é aquela que garante — e cansei de ouvir esta besteira — que os católicos só liberam as relações sexuais com fins reprodutivos. É uma tolice. O que a Igreja afirma é a unicidade do casal (e, por isso, a união indissolúvel a não ser pela morte), que considera sagrada. O ato sexual, para a Igreja, é parte dessa comunhão. Digam-me onde está escrito ou prescrito que uma mulher que tenha encerrado seu ciclo reprodutivo, por exemplo, está proibida de manter relações sexuais com seu marido. Não está. E, nesse caso, o sexo não traz a possibilidade da procriação. O mesmo vale para um casal estéril — marido, mulher ou ambos. Sara era estéril. E, é fato, só se sabia assim porque, presume-se, havia mantido uma vida sexual ativa com Abraão. Por isso riu, desconfiada e um tanto desdenhosa, quando Deus anunciou que iria engravidar. Já era uma mulher velha. De novo: pode-se considerar essa visão de mundo antimoderna, conservadora, reacionária, sei lá o quê — ainda que ela seja uma orientação AOS CATÓLICOS (e, é fato, há contido aí um norte ético dirigido a todos os homens). Mas seguir tal padrão é uma escolha, um ato volitivo. “Ah, mas a Igreja faz pressão pública contra o aborto, as políticas contraceptivas etc”. Faz, sim. Menos do que dizem, mas faz. E entendo que o faz dentro do ambiente da liberdade religiosa. Ou vamos amordaçar os católicos? Encerro este post observando que, para certo pensamento politicamente correto, todo preconceito é detestável (e, neste particular, estou com ele), menos o preconceito anticatólico. Digam-me um só dos males remanescentes no mundo moderno ou típicos dele que tenha sua origem no catolicismo. Aids? Pode-se contraí-la de muitas maneiras. Seguindo a orientação católica é que não. Detestem à Igreja à vontade. Mas com um mínimo de honestidade intelectual.
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Por Reinaldo Azevedo (blogue). Veja Online.
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