A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quinta-feira, dezembro 13, 2012
... DESESPERADOS, UNI-VOS !!!
Pressionado, PT debocha da oposição
A tática do deboche |
Autor(es): PAULO DE TARSO LYRA DENISE ROTHENBURG VERA BATISTA |
Correio Braziliense - 13/12/2012 |
Governistas rechaçam a investigação das denúncias de Marcos Valério contra o ex-presidente Lula, mas aprovam convite a FHC para explicar supostos casos de corrupção ocorridos na década de 1990.
Em resposta às investidas da oposição contra Lula, governistas tripudiam ao convidar FHC e Roberto Gurgel a depor no Senado sobre a suposta lista de Furnas e Carlinhos Cachoeira
Em uma atitude que beira a zombaria, o PT aprovou ontem um convite para que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareça ao Senado Federal e explique a suposta lista de Furnas Centrais Elétricas. A relação, divulgada na década de 1990, conteria o nome de diversos doadores de campanha que financiaram o PSDB, especialmente antes da reeleição de Fernando Henrique, em 1998. "Eles não querem pegar o Lula? Por que acham absurdo nós convidarmos o FHC para nos explicar as razões de seu partido estar envolvido com essa lista?" indagou, com um sorriso irônico, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), em uma referência à pressão dos oposicionistas após as novas denúncias feitas pelo empresário Marcos Valério contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito do mensalão.
A aprovação ocorreu na Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência, que não integra o rol de colegiados permanentes e precisa ser "provocada" para se reunir. E a sessão de ontem foi articulada pela oposição, que tentou aprovar os convites para que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e a ex-titular do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha comparecessem para dar explicações sobre a Operação Porto Seguro. Todos os requerimentos foram derrubados.
Com maioria folgada — o governo tem quatro dos seis membros titulares —, não foi preciso sequer o voto de desempate do presidente da Comissão, Fernando Collor de Mello (PTB-AL). A resposta à oposição deixou explícito o improviso dos governistas, pois o requerimento de convite a FHC não estava incluído na pauta original da comissão. A proposta de inclusão do tema foi feita de última hora por Jilmar Tatto.
O deputado petista justificou o pedido com um argumento inusitado: a necessária transparência no setor elétrico. "Estamos em um momento no qual a presidente Dilma Rousseff tenta diminuir as contas de luz, mas o PSDB, principalmente nos estados que governa — São Paulo, Minas Gerais e Paraná — impede que a população seja beneficiada."
Único tucano presente na comissão, o deputado Mendes Thame (SP) espantou-se com a proposta. "Por que não chamar os ex-presidentes das estatais? Seria a mesma coisa que eu pedir para convocar o senador Fernando Collor para explicar as razões definidas por ele para abrir o mercado nacional aos produtos estrangeiros", comparou. Por alguns segundos, Collor ficou em suspense, de olhos arregalados.
Logo depois, Collor conseguiu apoio dos governistas para convidar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que ele explique as razões na demora da denúncia contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira com base nas Operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. Por pressão da oposição, Gurgel escapou de ser indiciado na CPI do Cachoeira, que, repleta de impasses, nem sequer teve o relatório final aprovado por deputados e senadores. O PT ainda tem outro motivo para pressionar o procurador-geral: o partido não engole a atuação dele na denúncia do mensalão, julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
A estratégia adotada ontem foi a primeira do rolo compressor governista após Marcos Valério fazer novas denúncias ao Ministério Público. Segundo o empresário, Lula teve parte das despesas pessoais pagas pelo esquema do mensalão e o PT cobrava uma espécie de "pedágio" das agências que prestavam serviços ao Banco do Brasil. O presidente da República em exercício, Michel Temer, minimizou as acusações de Valério. "Não entendo por que, agora, ele veio a público com essas informações, se, no passado, quando perguntado sobre o assunto, ele falou justamente o contrário", destacou Temer. O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), foi ainda mais incisivo: "Esse senhor é um pilantra condenado a 40 anos de prisão e quer manchar a história do maior presidente da história do Brasil".
Porto Seguro no STF
A Justiça Federal em São Paulo encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria Geral da República e à Câmara dos Deputados parte do processo da Operação Porto Seguro, no qual há indícios de envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro privilegiado. O material foi entregue por Adriana Freisleben de Zanetti, juíza substituta da 5ª Vara Criminal, que não revelou quem seriam as autoridades investigadas. A operação, desencadeada pela Polícia Federal no fim de novembro, desbaratou um esquema de tráfico de influência que tinha como uma das integrantes a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha. |
... EU VOU CHAMAR O SÍNDICO: -- Sir Ney !!!
DILMA É DERROTADA E RIO RECORRE AO SUPREMO
DILMA PERDE NO CONGRESSO |
Autor(es): Cristiane Jungblut |
O Globo - 13/12/2012 |
Por ampla maioria, parlamentares aprovam urgência para apreciar vetos a projeto dos royalties
BRASÍLIA, RIO e PARIS
Em uma sessão tumultuada, presidida pela deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), o Congresso aprovou ontem, por ampla maioria, requerimento de urgência para a análise dos vetos da presidente Dilma Rousseff a artigos do projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo, em movimento articulado pelos estados não produtores. No total, 409 parlamentares (348 deputados e 61 senadores) votaram a favor do requerimento, e 91 (84 deputados e sete senadores), contra.
A bancada do Rio de Janeiro tentou impedir a votação, apontando falhas regimentais, mas os apelos foram ignorados. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) anunciou que ingressaria com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a anulação da sessão. Outros parlamentares do Rio farão o mesmo hoje.
- Vamos lutar no Supremo. A questão está indo para um caminho que é a judicialização. A derrubada desse veto será ruim para a federação e para o Brasil - disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
A presidente Dilma fez 23 vetos na lei de redistribuição dos royalties. O mais importante é o que assegura o cumprimento dos contratos nas áreas já licitadas. Com a aprovação do requerimento de urgência, esses vetos serão apreciados em sessão do Congresso na próxima terça ou quarta-feira, as últimas antes do recesso.
Na avaliação de parlamentares do Rio, se o recurso ao STF não for acolhido, a tendência é que o Congresso derrube os vetos, o que deve provocar uma enxurrada de ações na Justiça questionando a constitucionalidade da redistribuição dos royalties.
Esse primeiro recurso ao STF, segundo Molon, é baseado no argumento de que a votação de ontem não poderia ter ocorrido. Os parlamentares alegam que o veto em si não estava na pauta original da sessão e que sua leitura era precondição para que o requerimento fosse analisado. Além disso, argumentam que o veto não fora publicado no Diário do Congresso e que apenas uma cópia do jornal circulou no momento da sessão.
- Na democracia, prevalece a vontade da maioria, mas temos regras de respeito à minoria. O regimento foi totalmente desrespeitado. E fizeram uma edição fantasma do Diário do Congresso, que só tem uma cópia - disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
Outros parlamentares das bancadas de Rio e Espírito Santo protestaram contra a votação do requerimento de urgência, destacando que mais de três mil vetos aguardam na fila para análise. Mas os discursos e manifestações na sessão, que durou mais de três horas, evidenciaram que os estados produtores ficaram isolados na defesa do regimento, prevalecendo a vontade dos representantes dos estados não produtores, em maioria. Em uma demonstração do isolamento dos estados produtores, nenhum partido encaminhou contra o requerimento, nem entre os da base aliada. O PT liberou a bancada, e o PMDB encaminhou a favor.
- A pressão é muito grande para votar a derrubada do veto na semana que vem. Hoje é um dia histórico, há muito tempo não via uma votação assim no Congresso. Se for derrubado o veto, serão recolocados dispositivos no texto e, então, o governo poderá enviar uma nova MP para adequar o texto diante dos dispositivos recompostos - disse o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Geralmente, as sessões do Congresso são esvaziadas, mas a de ontem teve 434 deputados e 68 senadores. A sessão começou pouco antes das 14h, quando os estados produtores sofreram a primeira derrota, porque a bancada do Rio tinha certeza de que não haveria presença mínima para a abertura dos trabalhos.
A decisão de Rose de Freitas, que bancou a votação mesmo sendo representante do Espírito Santo, produtor de petróleo, irritou parlamentares do Rio. Nos bastidores, eles acusaram a deputada de ter "traído" os produtores e de estar em campanha para a Presidência da Câmara.
A sessão foi marcada por gritos e dedos em riste. A deputada chegou a ser cercada, diversas vezes, por parlamentares como Anthony Garotinho (PR-RJ) e Lindbergh Farias. Gritando "vota" parlamentares de estados não produtores pressionavam pela votação da urgência.
- O que os senhores estão fazendo? Por favor, isso é o Congresso Nacional! - disse Rose de Freitas, em um dos momentos de maior tensão, indignada com a gritaria. - É importante que a gente saiba que ninguém vai matar ninguém nesta sessão. É simples. Vamos votar.
No fim da sessão, justificou-se:
- Não tinha outra saída. Este assunto tinha que ser votado.
ESpírito santo prepara ação no STF
O governador do ES, Renato Casagrande (PSB), afirmou na noite de ontem que o estado já está preparando uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para entrar no STF caso o Congresso derrube os vetos da presidente.
- O Congresso continua marchando em direção à insensatez. Está tomando uma decisão superficial, emotiva, que desrespeita a Constituição - afirmou.
Casagrande ainda pretende evitar a apreciação dos vetos presidenciais na próxima semana. Ele quer tentar convencer líderes partidários, os presidentes do Senado e da Câmara e outros parlamentares a evitar a análise dos vetos. Mas já prepara a ação judicial.
Procurado, o governador do Rio, Sérgio Cabral, não se pronunciou sobre a decisão do Congresso.
Em Paris, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que, após a redução do preço da energia elétrica, o próximo passo do governo é trabalhar pela redução do custo do gás no país.
- A queda do custo da energia é fundamental, e isso está sendo implementado no Brasil. Depois que os EUA descobriram o gás de xisto, eles reduziram o patamar internacional do gás. Então, temos que reduzir o custo do gás de alguma maneira - disse.
----
|
OS TRÊS PORQUINHOS e SIGMUND FREUD
DILMA MANDA MINISTROS DEFENDEREM LULA DE DENÚNCIAS
MINISTROS SAEM EM DEFESA DE LULA E TENTAM DESQUALIFICAR MARCOS VALÉRIO |
Autor(es): Vamiildo Mendes João Domingos Rafael Moraes Moura |
O Estado de S. Paulo - 13/12/2012 |
José Eduardo Cardozo, Gilberto Carvalho e Paulo Bernardo tentaram desqualificar depoimento de Valério
Ministros petistas receberam ordens do Planalto para sair em defesa do ex-presidente Lula. Um dia depois de a presidente Dilma classificar de "lamentáveis" as denúncias de Marcos Valério que envolvem Lula no esquema do mensalão, reveladas pelo Estado, Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Paulo Bernardo (Comunicações) desqualificaram as declarações. "Do ponto de vista jurídico, isoladamente, esse depoimento não tem nenhum significado", disse Cardozo. Carvalho classificou as denúncias de "desespero oportunista" e "indignidade". "O presidente Lula teve a sua vida privada invadida, examinada, atacada com lupa e até hoje não apareceu nada e não vai aparecer nada", afirmou. Bernardo disse que as denúncias devem ser analisadas com cuidado. Em Paris, Lula criticou a imprensa.
A partir de ordens da presidente Dilma Roussefif, os ministros do PT saíram ontem em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e iniciaram uma ação coordenada a fim de tentar desqualificar o depoimento prestado em 24 de setembro pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procura-doria-Geral da República.
O primeiro a se manifestar foi o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), que aproveitou um café da manhã com jornalistas para dizer que Lula, de quem foi chefe de gabinete, não compactua com qualquer tipo de malfeito (mais informações abaixo).
Logo em seguida, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, desqualificou o depoimento dado ao Ministério Público Federal pelo empresário, que acusou o ex-presidente Lula de ter dado "ok" a operações bancárias para financiar o mensalão e de ter usado dinheiro do esquema para custear despesas pessoais.
Dilma já havia defendido o ex-presidente. "Considero lamentáveis essas tentativas de desgastar a imagem do presidente Lula", afirmou a presidente em viagem em Paris, onde se encontrou com o antecessor e padrinho político.
"Do ponto de vista jurídico, isoladamente, esse depoimento não tem nenhum significado", afirmou ontem Cardozo.
Segundo o ministro, as revelações de Valério foram feitas "sem prova alguma", por alguém numa situação de desespero, após ser condenado a mais de 40 anos de prisão no julgamento do Supremo Tribunal Federal. "É uma peça produzida por uma pessoa processada e condenada a muitos anos de prisão. Foi feita exclusivamente na tentativa ou de tumultuar o processo, ou de negociar a redução de sua pena."
Cardozo deu as declarações após participar da solenidade de lançamento da Escola Nacional de Mediação e Conciliação, criada pelo governo federal em cooperação com o Poder Judiciário, para reduzir o volume de demandas que abarrota a Justiça e facilitar a solução negociada de conflitos entre as partes. O ministro acusou a oposição de tirar proveito político da situação. .
"É natural que o debate se coloque por setores da oposição, que até agora não tem um discurso muito claro em relação a propostas para o País", disse. "Ao se utilizar disso, (a oposição) tenta exercitar sua retórica política, nada mais", afirmou o ministro.
Sem inquérito. Cardozo disse ainda que não vê razão para a Polícia Federal, de ofício, abrir inquérito com base nas declarações de Valério ao Ministério Público. "Foi um depoimento dado à Procuradoria-Geral da República. O que vai ser feito em relação a ele, só o Ministério Público, no momento apropriado, dirá", afirmou. "Só então será definido se é o caso de abrir um inquérito, ou se será feito o arquivamento", disse o ministro.
Na terça-feira e ontem, o Estado revelou detalhes do depoimento de três horas e meia prestado por Valério à subprocuradora da República Cláudia Sampaio e à procuradora da República Raquel Branquinho. O operador do mensalão afirmou que dinheiro do esquema foi usado para pagar parlamentares do Congresso Nacional entre 2003 e 2005 e também serviu para bancar "despesas pessoais" do ex-presidente Lula. O dinheiro foi depositado, disse Valério, na conta de uma empresa de Freud Godoy, que foi assessor pessoal de Lula.
Outro ministro que também fez a defesa de Lula foi Paulo Bernardo (Comunicações). Para ele, tudo levar a crer que Marcos Valério pode estar desesperado.
--
Outro ministro que também fez a defesa de Lula foi Paulo Bernardo (Comunicações). Para ele, tudo levar a crer que Marcos Valério pode estar desesperado.
"É uma pessoa que foi condenada, que pode estar desesperada, levantando essas questões aí, acho que elas deveriam ser analisadas com mais cuidado", disse o ministro a jornalistas, ao participar da cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Augusto Nardes.
Questionado se as investigações não deviam ser aprofundadas, Paulo Bernardo respondeu: "Olha, eu acho que as investigações não pararam, faz dez anos que tem investigação sobre isso, né? Pelo menos nesses casos que vi citados rapidamente, não vi novidade nenhuma".
Confiança. Paulo Bernardo ainda disse que fica "com a palavra" de Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula e amigo do ex-presidente - Okamotto negou ter feito ameaças de morte contra o empresário.
--------
|
QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
|
Estados produtores querem evitar quebra de contratos e perdas bilionárias
Por ampla maioria, em sessão tumultuada, deputados e senadores aprovaram ontem o requerimento de urgência para análise dos vetos da presidente Dilma a artigos do projeto que redistribui os royalties do petróleo. O movimento foi articulado por estados não produtores. Um dos vetos foi sobre a divisão dos recursos de campos já licitados, o que significaria quebra de contratos e imporia perdas bilionárias a Rio e Espírito Santo. A bancada do Rio vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que anule o resultado da sessão. Ontem, a Câmara aprovou a MP 579, que altera as regras para o setor elétrico. (Págs. 1, 27 e 29)
Fotolegenda: Tensão
A deputada Rose de Freitas, que presidiu a sessão, é pressionada por parlamentares de estados produtores e não produtores
Fotolegenda: Do que riem?
Luís Inácio Adams (AGU), enfraquecido com a Operação Porto Seguro, e Cardozo (ministro da Justiça), ao lado de Roberto Gurgel, procurador-geral da República, em evento no Ministério da Justiça.
Ex-presidente fala em candidatura
Um dia depois da revelação das denúncias de Marcos Valério ao MP, afirmando que Lula teria autorizado o mensalão, o ex-presidente sugeriu que pode voltar a ser candidato, e até brincou, pedindo o voto de empresários. (Págs. 1 e 3)
Despesa com Freud é omitida
A Justiça Eleitoral rejeitou as contas do diretório do PT em São Paulo. O partido omitiu despesas com a empresa de Freud Godoy, o “aloprado” acusado por Valério de receber dinheiro do mensalão para Lula. (Págs. 1 e 6)
Base blinda Valério e Rose e chama FH e Gurgel (Págs. 1 e 6)
Prezado(a) leitor(a),
Desde 1985 a Mídia Impressa seleciona e publica conteúdos dos principais jornais e revistas do País, que são distribuídos para um seleto grupo de autoridades em Brasília.
A empresa Folha da Manhã S.A obteve decisão judicial que impede temporariamente a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) de incluir o conteúdo do jornal Folha de S.Paulo na Mídia Impressa nas versões em papel, digital e no Banco de Notícias.
A EBC está envidando todos os esforços para que a situação seja rapidamente revertida.
Contamos com sua compreensão.
Diretoria de Captação e Serviços
Empresa Brasil de Comunicação
Ministros petistas receberam ordens do Planalto para sair em defesa do ex-presidente Lula. Um dia depois de a presidente Dilma classificar de “lamentáveis” as denúncias de Marcos Valério que envolvem Lula no esquema do mensalão, reveladas pelo Estado, Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Paulo Bernardo (Comunicações) desqualificaram as declarações. “Do ponto de vista jurídico, isoladamente, esse depoimento não tem nenhum significado”, disse Cardozo. Carvalho classificou as denúncias de “desespero oportunista” e “indignidade”. “O presidente Lula teve a sua vida privada invadida, examinada, atacada com lupa e até hoje não apareceu nada e não vai aparecer nada”, afirmou. Bernardo disse que as denúncias devem ser analisadas com cuidado. Em Paris, Lula criticou a imprensa. (Págs. 1 e Nacional A4, A8, A9, A10, A12 e A13)
Em retaliação, PT quer ouvir FHC
Em retaliação às tentativas da oposição de ouvir Rosemary Noronha e Marcos Valério, o líder do PT, Jilmar Tatto, e Fernando Collor aprovaram convite para que Fernando Henrique Cardoso e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, compareçam ao Congresso. (Págs. 1 e A9)
Dúvida persiste em posição de Celso de Mello sobre mandatos
Voto proferido por Celso de Mello levantou dúvidas sobre como desempatará a votação em tomo do mandato dos deputados condenados no mensalão. Em 1995, ele disse que só o Legislativo pode decidir pela cassação. No mensalão, deu sinais de que defenderia perda de mandato. Mello deveria ter votado ontem, mas faltou à sessão. (Págs. 1 e Nacional A13)
O depoimento de Valério abre uma fissura de morte entre os condenados do mensalão: uns insultam os outros, as versões se contradizem. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
O país será salvo se Morsi descobrir que eleição não significa que o vencedor leva tudo, parar de se apossar da autoridade e conquistá-la. (Págs. 1 e Visão Global A22)
Procurador-geral estará decepcionando, se decidir pelo arquivamento de denúncias contra Lula. (Págs. 1 e A3)
A explicação para essa expansão está ligada, como em outros setores, à contínua ascensão de camadas da população para a classe C, com poder aquisitivo melhorado. Além disso, houve um saudável aumento da concorrência, em função da mudança da legislação com abertura do setor ao capital estrangeiro. Isso estimulou a queda dos preços das assinaturas. Há pacotes na faixa de R$ 40. Nas favelas cariocas pacificadas, onde predominavam as ligações clandestinas, a Claro já oferece opções por R$ 29,90 mensais. (Págs. 1 e B2)
A Novelis terá de manter o plano de saúde e pagar os salários integrais e direitos trabalhistas dos demitidos durante oito meses. Não cabe mais recurso no TST, mas a empresa estuda recorrer ao Supremo Tribunal Federal, de acordo com o advogado que defendeu a Novelis. (Págs. 1 e E1)
A visita de Dilma começa com a certificação da Rússia para os jatos regionais E-190 e E-195, da Embraer, que poderão entrar no país em um segmento com potencial de aquisições de até US$ 15 bilhões nos próximos 20 anos. (Págs. 1 e A3)
A construtora aposta em uma última possibilidade de chegar a um acordo com o banco, sob risco de ter que recorrer à emissão de debêntures para financiar as obras. A empresa não aceitou as condições apresentadas pelo BB, que exigiu a garantia em ativos da Odebrecht (com valor equivalente ao empréstimo). A companhia alega que nunca atuou como avalista em empreendimento no qual figure como mera prestadora de serviço. O Corinthians acompanha as negociações indiretamente, já que não tem relação com o acordo de financiamento. (Págs. 1 e B6)
Mas o investidor precisa estar atento. A seleção de ativos é imprescindível para obter sucesso na aplicação, alertam especialistas. Mesmo os fundos que oferecem um retorno garantido só o fazem por um prazo determinado. O que vai assegurar um ganho consistente depois disso é a qualidade dos ativos em carteira. (Págs. 1 e D3)
Filho do ex-vice-presidente da República no governo Lula, José de Alencar, Josué tem sido cortejado a se filiar ao PMDB. Quem convive com ele diz que não o desagrada a ideia de estrear na política como candidato ao governo. Suas longas conversas com o pai o teriam colocado mais próximo de partidos de centro e centro-esquerda. (Págs. 1 e A7)
Embora mais perto de acordo para reforma do ICMS, governadores ainda divergem sobre pontos fundamentais. (Págs. 1 e A2)
Antonio Dias Leite
A ideia de reduzir o preço da eletricidade, sabidamente elevado, foi bem recebida, mas a forma de alcançá-la, não. (Págs. 1 e A14)