PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, dezembro 13, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] UM CORPO QUE CAI *

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# (cana aos canalhas).
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(*) Título de filme (Hitchcock).
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... DESESPERADOS, UNI-VOS !!!



Pressionado, PT debocha da oposição

A tática do deboche


Autor(es): PAULO DE TARSO
LYRA DENISE ROTHENBURG
VERA BATISTA
Correio Braziliense - 13/12/2012
 

Governistas rechaçam a investigação das denúncias de Marcos Valério contra o ex-presidente Lula, mas aprovam convite a FHC para explicar supostos casos de corrupção ocorridos na década de 1990.

Em resposta às investidas da oposição contra Lula, governistas tripudiam ao convidar FHC e Roberto Gurgel a depor no Senado sobre a suposta lista de Furnas e Carlinhos Cachoeira

Em uma atitude que beira a zombaria, o PT aprovou ontem um convite para que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareça ao Senado Federal e explique a suposta lista de Furnas Centrais Elétricas. A relação, divulgada na década de 1990, conteria o nome de diversos doadores de campanha que financiaram o PSDB, especialmente antes da reeleição de Fernando Henrique, em 1998. "Eles não querem pegar o Lula? Por que acham absurdo nós convidarmos o FHC para nos explicar as razões de seu partido estar envolvido com essa lista?" indagou, com um sorriso irônico, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), em uma referência à pressão dos oposicionistas após as novas denúncias feitas pelo empresário Marcos Valério contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito do mensalão.
A aprovação ocorreu na Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência, que não integra o rol de colegiados permanentes e precisa ser "provocada" para se reunir. E a sessão de ontem foi articulada pela oposição, que tentou aprovar os convites para que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e a ex-titular do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha comparecessem para dar explicações sobre a Operação Porto Seguro. Todos os requerimentos foram derrubados.
Com maioria folgada — o governo tem quatro dos seis membros titulares —, não foi preciso sequer o voto de desempate do presidente da Comissão, Fernando Collor de Mello (PTB-AL). A resposta à oposição deixou explícito o improviso dos governistas, pois o requerimento de convite a FHC não estava incluído na pauta original da comissão. A proposta de inclusão do tema foi feita de última hora por Jilmar Tatto.
O deputado petista justificou o pedido com um argumento inusitado: a necessária transparência no setor elétrico. "Estamos em um momento no qual a presidente Dilma Rousseff tenta diminuir as contas de luz, mas o PSDB, principalmente nos estados que governa — São Paulo, Minas Gerais e Paraná — impede que a população seja beneficiada."
Único tucano presente na comissão, o deputado Mendes Thame (SP) espantou-se com a proposta. "Por que não chamar os ex-presidentes das estatais? Seria a mesma coisa que eu pedir para convocar o senador Fernando Collor para explicar as razões definidas por ele para abrir o mercado nacional aos produtos estrangeiros", comparou. Por alguns segundos, Collor ficou em suspense, de olhos arregalados.
Logo depois, Collor conseguiu apoio dos governistas para convidar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que ele explique as razões na demora da denúncia contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira com base nas Operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. Por pressão da oposição, Gurgel escapou de ser indiciado na CPI do Cachoeira, que, repleta de impasses, nem sequer teve o relatório final aprovado por deputados e senadores. O PT ainda tem outro motivo para pressionar o procurador-geral: o partido não engole a atuação dele na denúncia do mensalão, julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
A estratégia adotada ontem foi a primeira do rolo compressor governista após Marcos Valério fazer novas denúncias ao Ministério Público. Segundo o empresário, Lula teve parte das despesas pessoais pagas pelo esquema do mensalão e o PT cobrava uma espécie de "pedágio" das agências que prestavam serviços ao Banco do Brasil. O presidente da República em exercício, Michel Temer, minimizou as acusações de Valério. "Não entendo por que, agora, ele veio a público com essas informações, se, no passado, quando perguntado sobre o assunto, ele falou justamente o contrário", destacou Temer. O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), foi ainda mais incisivo: "Esse senhor é um pilantra condenado a 40 anos de prisão e quer manchar a história do maior presidente da história do Brasil".
Porto Seguro no STF
A Justiça Federal em São Paulo encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria Geral da República e à Câmara dos Deputados parte do processo da Operação Porto Seguro, no qual há indícios de envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro privilegiado. O material foi entregue por Adriana Freisleben de Zanetti, juíza substituta da 5ª Vara Criminal, que não revelou quem seriam as autoridades investigadas. A operação, desencadeada pela Polícia Federal no fim de novembro, desbaratou um esquema de tráfico de influência que tinha como uma das integrantes a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Nóvoa Noronha.

... EU VOU CHAMAR O SÍNDICO: -- Sir Ney !!!



DILMA É DERROTADA E RIO RECORRE AO SUPREMO

DILMA PERDE NO CONGRESSO

Autor(es): Cristiane Jungblut
O Globo - 13/12/2012
 
Por ampla maioria, parlamentares aprovam urgência para apreciar vetos a projeto dos royalties

BRASÍLIA, RIO e PARIS 
Em uma sessão tumultuada, presidida pela deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), o Congresso aprovou ontem, por ampla maioria, requerimento de urgência para a análise dos vetos da presidente Dilma Rousseff a artigos do projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo, em movimento articulado pelos estados não produtores. No total, 409 parlamentares (348 deputados e 61 senadores) votaram a favor do requerimento, e 91 (84 deputados e sete senadores), contra.
A bancada do Rio de Janeiro tentou impedir a votação, apontando falhas regimentais, mas os apelos foram ignorados. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) anunciou que ingressaria com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a anulação da sessão. Outros parlamentares do Rio farão o mesmo hoje.
- Vamos lutar no Supremo. A questão está indo para um caminho que é a judicialização. A derrubada desse veto será ruim para a federação e para o Brasil - disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
A presidente Dilma fez 23 vetos na lei de redistribuição dos royalties. O mais importante é o que assegura o cumprimento dos contratos nas áreas já licitadas. Com a aprovação do requerimento de urgência, esses vetos serão apreciados em sessão do Congresso na próxima terça ou quarta-feira, as últimas antes do recesso.
Na avaliação de parlamentares do Rio, se o recurso ao STF não for acolhido, a tendência é que o Congresso derrube os vetos, o que deve provocar uma enxurrada de ações na Justiça questionando a constitucionalidade da redistribuição dos royalties.
Esse primeiro recurso ao STF, segundo Molon, é baseado no argumento de que a votação de ontem não poderia ter ocorrido. Os parlamentares alegam que o veto em si não estava na pauta original da sessão e que sua leitura era precondição para que o requerimento fosse analisado. Além disso, argumentam que o veto não fora publicado no Diário do Congresso e que apenas uma cópia do jornal circulou no momento da sessão.
- Na democracia, prevalece a vontade da maioria, mas temos regras de respeito à minoria. O regimento foi totalmente desrespeitado. E fizeram uma edição fantasma do Diário do Congresso, que só tem uma cópia - disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
Outros parlamentares das bancadas de Rio e Espírito Santo protestaram contra a votação do requerimento de urgência, destacando que mais de três mil vetos aguardam na fila para análise. Mas os discursos e manifestações na sessão, que durou mais de três horas, evidenciaram que os estados produtores ficaram isolados na defesa do regimento, prevalecendo a vontade dos representantes dos estados não produtores, em maioria. Em uma demonstração do isolamento dos estados produtores, nenhum partido encaminhou contra o requerimento, nem entre os da base aliada. O PT liberou a bancada, e o PMDB encaminhou a favor.
- A pressão é muito grande para votar a derrubada do veto na semana que vem. Hoje é um dia histórico, há muito tempo não via uma votação assim no Congresso. Se for derrubado o veto, serão recolocados dispositivos no texto e, então, o governo poderá enviar uma nova MP para adequar o texto diante dos dispositivos recompostos - disse o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Geralmente, as sessões do Congresso são esvaziadas, mas a de ontem teve 434 deputados e 68 senadores. A sessão começou pouco antes das 14h, quando os estados produtores sofreram a primeira derrota, porque a bancada do Rio tinha certeza de que não haveria presença mínima para a abertura dos trabalhos.
A decisão de Rose de Freitas, que bancou a votação mesmo sendo representante do Espírito Santo, produtor de petróleo, irritou parlamentares do Rio. Nos bastidores, eles acusaram a deputada de ter "traído" os produtores e de estar em campanha para a Presidência da Câmara.
A sessão foi marcada por gritos e dedos em riste. A deputada chegou a ser cercada, diversas vezes, por parlamentares como Anthony Garotinho (PR-RJ) e Lindbergh Farias. Gritando "vota" parlamentares de estados não produtores pressionavam pela votação da urgência.
- O que os senhores estão fazendo? Por favor, isso é o Congresso Nacional! - disse Rose de Freitas, em um dos momentos de maior tensão, indignada com a gritaria. - É importante que a gente saiba que ninguém vai matar ninguém nesta sessão. É simples. Vamos votar.
No fim da sessão, justificou-se:
- Não tinha outra saída. Este assunto tinha que ser votado.
ESpírito santo prepara ação no STF
O governador do ES, Renato Casagrande (PSB), afirmou na noite de ontem que o estado já está preparando uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para entrar no STF caso o Congresso derrube os vetos da presidente.
- O Congresso continua marchando em direção à insensatez. Está tomando uma decisão superficial, emotiva, que desrespeita a Constituição - afirmou.
Casagrande ainda pretende evitar a apreciação dos vetos presidenciais na próxima semana. Ele quer tentar convencer líderes partidários, os presidentes do Senado e da Câmara e outros parlamentares a evitar a análise dos vetos. Mas já prepara a ação judicial.
Procurado, o governador do Rio, Sérgio Cabral, não se pronunciou sobre a decisão do Congresso.
Em Paris, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que, após a redução do preço da energia elétrica, o próximo passo do governo é trabalhar pela redução do custo do gás no país.
- A queda do custo da energia é fundamental, e isso está sendo implementado no Brasil. Depois que os EUA descobriram o gás de xisto, eles reduziram o patamar internacional do gás. Então, temos que reduzir o custo do gás de alguma maneira - disse.
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OS TRÊS PORQUINHOS e SIGMUND FREUD



DILMA MANDA MINISTROS DEFENDEREM LULA DE DENÚNCIAS

MINISTROS SAEM EM DEFESA DE LULA E TENTAM DESQUALIFICAR MARCOS VALÉRIO


Autor(es): Vamiildo Mendes
João Domingos
Rafael Moraes Moura
O Estado de S. Paulo - 13/12/2012
 


José Eduardo Cardozo, Gilberto Carvalho e Paulo Bernardo tentaram desqualificar depoimento de Valério
Ministros petistas receberam ordens do Planalto para sair em defesa do ex-presidente Lula. Um dia depois de a presidente Dilma classificar de "lamentáveis" as denúncias de Marcos Valério que envolvem Lula no esquema do mensalão, reveladas pelo Estado, Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Paulo Bernardo (Comunicações) desqualificaram as declarações. "Do ponto de vista jurídico, isoladamente, esse depoimento não tem nenhum significado", disse Cardozo. Carvalho classificou as denúncias de "desespero oportunista" e "indignidade". "O presidente Lula teve a sua vida privada invadida, examinada, atacada com lupa e até hoje não apareceu nada e não vai aparecer nada", afirmou. Bernardo disse que as denúncias devem ser analisadas com cuidado. Em Paris, Lula criticou a imprensa.

A partir de ordens da presiden­te Dilma Roussefif, os ministros do PT saíram ontem em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e iniciaram uma ação coordenada a fim de ten­tar desqualificar o depoimento prestado em 24 de setembro pe­lo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procura-doria-Geral da República.
O primeiro a se manifestar foi o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidên­cia), que aproveitou um café da manhã com jornalistas para di­zer que Lula, de quem foi chefe de gabinete, não compactua com qualquer tipo de malfeito (mais informações abaixo).
Logo em seguida, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardo­zo, desqualificou o depoimento dado ao Ministério Público Fede­ral pelo empresário, que acusou o ex-presidente Lula de ter dado "ok" a operações bancárias para financiar o mensalão e de ter usa­do dinheiro do esquema para custear despesas pessoais.
Dilma já havia defendido o ex-presidente. "Considero lamentá­veis essas tentativas de desgastar a imagem do presidente Lula", afirmou a presidente em viagem em Paris, onde se encontrou com o antecessor e padrinho político.
"Do ponto de vista jurídico, isoladamente, esse depoimento não tem nenhum significado", afirmou ontem Cardozo.
Segundo o ministro, as revela­ções de Valério foram feitas "sem prova alguma", por alguém numa situação de desespero, após ser condenado a mais de 40 anos de prisão no julgamento do Supremo Tribunal Federal. "É uma peça produzida por uma pessoa processada e condenada a muitos anos de prisão. Foi feita exclusivamente na tentativa ou de tumultuar o processo, ou de negociar a redução de sua pena."
Cardozo deu as declarações após participar da solenidade de lançamento da Escola Nacional de Mediação e Conciliação, cria­da pelo governo federal em coo­peração com o Poder Judiciário, para reduzir o volume de deman­das que abarrota a Justiça e facili­tar a solução negociada de confli­tos entre as partes. O ministro acusou a oposição de tirar provei­to político da situação. .
"É natural que o debate se colo­que por setores da oposição, que até agora não tem um discurso muito claro em relação a propos­tas para o País", disse. "Ao se uti­lizar disso, (a oposição) tenta exercitar sua retórica política, nada mais", afirmou o ministro.
Sem inquérito. Cardozo disse ainda que não vê razão para a Po­lícia Federal, de ofício, abrir in­quérito com base nas declarações de Valério ao Ministério Pú­blico. "Foi um depoimento dado à Procuradoria-Geral da Repúbli­ca. O que vai ser feito em relação a ele, só o Ministério Público, no momento apropriado, dirá", afir­mou. "Só então será definido se é o caso de abrir um inquérito, ou se será feito o arquivamen­to", disse o ministro.
Na terça-feira e ontem, o Esta­do revelou detalhes do depoi­mento de três horas e meia pres­tado por Valério à subprocurado­ra da República Cláudia Sampaio e à procuradora da República Ra­quel Branquinho. O operador do mensalão afirmou que dinheiro do esquema foi usado para pagar parlamentares do Congresso Na­cional entre 2003 e 2005 e tam­bém serviu para bancar "despe­sas pessoais" do ex-presidente Lula. O dinheiro foi depositado, disse Valério, na conta de uma empresa de Freud Godoy, que foi assessor pessoal de Lula.
Outro ministro que também fez a defesa de Lula foi Paulo Ber­nardo (Comunicações). Para ele, tudo levar a crer que Marcos Valério pode estar desesperado.
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Outro ministro que também fez a defesa de Lula foi Paulo Ber­nardo (Comunicações). Para ele, tudo levar a crer que Marcos Valério pode estar desesperado.
"É uma pessoa que foi conde­nada, que pode estar desespera­da, levantando essas questões aí, acho que elas deveriam ser anali­sadas com mais cuidado", disse o ministro a jornalistas, ao parti­cipar da cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o minis­tro Augusto Nardes.
Questionado se as investiga­ções não deviam ser aprofunda­das, Paulo Bernardo respondeu: "Olha, eu acho que as investiga­ções não pararam, faz dez anos que tem investigação sobre isso, né? Pelo menos nesses casos que vi citados rapidamente, não vi novidade nenhuma".
Confiança. Paulo Bernardo ain­da disse que fica "com a palavra" de Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula e amigo do ex-pre­sidente - Okamotto negou ter feito ameaças de morte contra o empresário.

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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

13 de dezembro de 2012

O Globo

Manchete: Guerra dos royalties - Dilma é derrotada e Rio recorre ao Supremo
Congresso aprova requerimento de urgência para analisar veto da presidente

Estados produtores querem evitar quebra de contratos e perdas bilionárias

Por ampla maioria, em sessão tumultuada, deputados e senadores aprovaram ontem o requerimento de urgência para análise dos vetos da presidente Dilma a artigos do projeto que redistribui os royalties do petróleo. O movimento foi articulado por estados não produtores. Um dos vetos foi sobre a divisão dos recursos de campos já licitados, o que significaria quebra de contratos e imporia perdas bilionárias a Rio e Espírito Santo. A bancada do Rio vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que anule o resultado da sessão. Ontem, a Câmara aprovou a MP 579, que altera as regras para o setor elétrico. (Págs. 1, 27 e 29)

Fotolegenda: Tensão
A deputada Rose de Freitas, que presidiu a sessão, é pressionada por parlamentares de estados produtores e não produtores
Ecos do mensalão - Para PT, Lula vai ser investigado
Embora não admitam publicamente, dirigentes do PT consideram inevitável que o ex-presidente Lula seja alvo de investigação, após o novo depoimento do operador do mensalão, Marcos Valério, que o acusa de ter se beneficiado do esquema criminoso. A situação já era considerada delicada por causa do indiciamento de Rosemary Noronha, ex-funcionária da Presidência ligada a Lula, na Operação Porto Seguro. Em seu depoimento, Valério também afirmou que o Banco do Brasil cobrava de agências de publicidade contribuição para o PT. (Págs. 1, 3 e 6)

Fotolegenda: Do que riem? 
Luís Inácio Adams (AGU), enfraquecido com a Operação Porto Seguro, e Cardozo (ministro da Justiça), ao lado de Roberto Gurgel, procurador-geral da República, em evento no Ministério da Justiça.

Ex-presidente fala em candidatura
Um dia depois da revelação das denúncias de Marcos Valério ao MP, afirmando que Lula teria autorizado o mensalão, o ex-presidente sugeriu que pode voltar a ser candidato, e até brincou, pedindo o voto de empresários. (Págs. 1 e 3)

Despesa com Freud é omitida
A Justiça Eleitoral rejeitou as contas do diretório do PT em São Paulo. O partido omitiu despesas com a empresa de Freud Godoy, o “aloprado” acusado por Valério de receber dinheiro do mensalão para Lula. (Págs. 1 e 6)

Base blinda Valério e Rose e chama FH e Gurgel (Págs. 1 e 6)
Medicina em risco: Quadrilhas fraudavam vestibulares
A Polícia Federal prendeu sete dos 70 acusados de integrar quadrilhas que fraudavam vestibulares de medicina em faculdades particulares em dez estados e no DF. Do grupo, que cobrava até R$ 80 mil por vaga, participavam médicos, estudantes de medicina e empresários. (Págs. 1 e 11)
Perigo na Serra: Famílias voltam às áreas interditadas
Dois anos após a tragédia das chuvas que deixou 391 mortos em Teresópolis, cerca de 50 famílias voltaram a viver na área mais atingida pela enxurrada. No lugar, imóveis condenados são alugados por R$ 350. (Págs. 1, 12 e 13)
Impacto ambiental: Cabral retira projeto polêmico
Diante da repercussão negativa, o governador Sérgio Cabral retirou da pauta da Assembleia Legislativa projeto que permitiria licenciar empreendimentos sem estudo de impacto ambiental.(Págs. 1 e 22)
Lei Seca: Bafômetro pode não ser única prova
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou projeto que aumenta o rigor da Lei Seca. O texto prevê o uso de imagens e de exames clínicos para provar a embriaguez. (Págs. 1 e 11)
‘Tesouro’: À venda em Botafogo
Uma suposta pintura de Rubens, negociada por R$ 100 milhões, foi apreendida pela Polícia Federal em Botafogo. O dono também tinha uma tela que atribuía a Renoir e dois violinos que dizia ser Stradivarius. (Págs. 1 e Segundo Caderno)
Ciência: Em defesa do mar de Búzios
Projetos das principais universidades nacionais levantam dados sobre o mar de Búzios, ameaçado pela poluição e sobrepesca. (Págs. 1 e 45)
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Folha de S. Paulo

Aviso
Edição de 13/12/2012

Prezado(a) leitor(a),

Desde 1985 a Mídia Impressa seleciona e publica conteúdos dos principais jornais e revistas do País, que são distribuídos para um seleto grupo de autoridades em Brasília.

A empresa Folha da Manhã S.A obteve decisão judicial que impede temporariamente a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) de incluir o conteúdo do jornal Folha de S.Paulo na Mídia Impressa nas versões em papel, digital e no Banco de Notícias.

A EBC está envidando todos os esforços para que a situação seja rapidamente revertida.

Contamos com sua compreensão.

Diretoria de Captação e Serviços
Empresa Brasil de Comunicação
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma manda ministros defenderem Lula de denúncias
José Eduardo Cardozo, Gilberto Carvalho e Paulo Bernardo tentaram desqualificar depoimento de Valério

Ministros petistas receberam ordens do Planalto para sair em defesa do ex-presidente Lula. Um dia depois de a presidente Dilma classificar de “lamentáveis” as denúncias de Marcos Valério que envolvem Lula no esquema do mensalão, reveladas pelo Estado, Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Paulo Bernardo (Comunicações) desqualificaram as declarações. “Do ponto de vista jurídico, isoladamente, esse depoimento não tem nenhum significado”, disse Cardozo. Carvalho classificou as denúncias de “desespero oportunista” e “indignidade”. “O presidente Lula teve a sua vida privada invadida, examinada, atacada com lupa e até hoje não apareceu nada e não vai aparecer nada”, afirmou. Bernardo disse que as denúncias devem ser analisadas com cuidado. Em Paris, Lula criticou a imprensa. (Págs. 1 e Nacional A4, A8, A9, A10, A12 e A13)

Em retaliação, PT quer ouvir FHC

Em retaliação às tentativas da oposição de ouvir Rosemary Noronha e Marcos Valério, o líder do PT, Jilmar Tatto, e Fernando Collor aprovaram convite para que Fernando Henrique Cardoso e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, compareçam ao Congresso. (Págs. 1 e A9)

Dúvida persiste em posição de Celso de Mello sobre mandatos

Voto proferido por Celso de Mello levantou dúvidas sobre como desempatará a votação em tomo do mandato dos deputados condenados no mensalão. Em 1995, ele disse que só o Legislativo pode decidir pela cassação. No mensalão, deu sinais de que defenderia perda de mandato. Mello deveria ter votado ontem, mas faltou à sessão. (Págs. 1 e Nacional A13)
Veto a royalties pode cair no Congresso
Deputados e senadores aprovaram urgência para a votação do veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de distribuição das receitas de exploração e produção de petróleo. (Págs. 1 e Economia B1)
Forças de Assad usam mísseis Scud
Em mais um sinal do aumento da violência na Síria, forças leais a Bashar Assad dispararam mísseis Scud contra alvos controlados por combatentes rebeldes. (Págs. 1 e Internacional A18)
CCJ do Senado aprova lei seca mais rígida e com multa
De acordo com projeto aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que deve ser ratificado na próxima semana, prova testemunhal e até vídeos seriam aceitos para comprovar embriaguez ao volante. O valor da multa também muda: dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40. (Págs. 1 e Cidades C1)
Justiça Eleitoral reprova contas do PT (Págs. 1 e Nacional A15)

Engenheiros vão chefiar subprefeituras (Págs. 1 e Cidades C5)

Eugênio Bucci
O furo
O depoimento de Valério abre uma fissura de morte entre os condenados do mensalão: uns insultam os outros, as versões se contradizem. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Thomas Friedman
Deus pode salvar o Egito?

O país será salvo se Morsi descobrir que eleição não significa que o vencedor leva tudo, parar de se apossar da autoridade e conquistá-la. (Págs. 1 e Visão Global A22)
Notas & Informações
A apuração se impõe

Procurador-geral estará decepcionando, se decidir pelo arquivamento de denúncias contra Lula. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Luiz Estevão é dono de 10% das terras privadas do DF
Primeiro senador cassado na história do país, ele é o maior latifundiário da capital e vai construir cidade para 380 mil pessoas em uma de suas fazendas. (Págs. 1, 29 e 30)
Pressionado, PT debocha da oposição
Governistas rechaçam a investigação das denúncias de Marcos Valério contra o ex-presidente Lula, mas aprovam convite a FHC para explicar supostos casos de corrupção ocorridos na década de 1990. (Págs. 1, 2 e 3)
Vaga comprada na medicina
PF desmonta esquema de fraude em vestibulares. Golpistas atuavam em 10 estados e no Distrito Federal. Cobravam até R$ 80 mil de candidatos para garantir vaga. (Págs. 1 e 12)
Tolerância zero para no Senado
Projeto que modifica a lei seca endurece as penas para motoristas bêbados, mas mantém a medição do nível de álcool. (Págs. 1 e 31)
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Valor Econômico

Manchete: Oferta maior e preços em queda revigoram TV paga
A crise de crescimento que atingiu a economia brasileira neste ano passou longe da área de serviços de televisão por assinatura no país. De janeiro a outubro, o setor conquistou 3 milhões de novos assinantes e já tem 15,7 milhões de pontos instalados. Esse número é 23% maior que o do fim do ano passado e quase o dobro da base de dezembro de 2009. O faturamento setorial cresceu quase na mesma proporção (21%) e deve atingir R$ 22 bilhões.

A explicação para essa expansão está ligada, como em outros setores, à contínua ascensão de camadas da população para a classe C, com poder aquisitivo melhorado. Além disso, houve um saudável aumento da concorrência, em função da mudança da legislação com abertura do setor ao capital estrangeiro. Isso estimulou a queda dos preços das assinaturas. Há pacotes na faixa de R$ 40. Nas favelas cariocas pacificadas, onde predominavam as ligações clandestinas, a Claro já oferece opções por R$ 29,90 mensais. (Págs. 1 e B2)
Demissão em massa só com negociação
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou, pela primeira vez, uma empresa que realizou uma demissão em massa sem negociar previamente condições e garantias com o sindicato. A Novelis do Brasil, da área de laminados e reciclagem de alumínio, terá de indenizar cerca de 400 funcionários dispensados em 2010 da fábrica de Aratu, na Bahia. A maioria dos ministros (seis a três) julgou que a empresa não pode adotar, unilateralmente, medidas que terão repercussão social, como demissões coletivas.

A Novelis terá de manter o plano de saúde e pagar os salários integrais e direitos trabalhistas dos demitidos durante oito meses. Não cabe mais recurso no TST, mas a empresa estuda recorrer ao Supremo Tribunal Federal, de acordo com o advogado que defendeu a Novelis. (Págs. 1 e E1)
Ação na Justiça pede BNDES transparente
O Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pedir mais transparência. A Procuradoria da República no Distrito Federal, autora da ação, quer que o banco torne públicas informações sobre todos os financiamentos concedidos a empresas nos últimos dez anos e a partir de agora, incluindo a forma e as condições de captação dos recursos, critérios para definir onde o dinheiro é investido, prazos, taxas cobradas, garantias exigidas e o retorno obtido nas operações. Apesar de ser uma empresa pública federal, o BNDES não divulga esses dados com a justificativa de que estão protegidos por sigilo bancário. A Procuradoria da República no DF argumenta que, como se trata de dinheiro público, as informações têm de ser disponibilizadas. Procurado, o banco informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem conhecimento da ação civil pública, mas que cumpre as exigências legais. (Págs. 1 e A5)
Tropeços e avanços com os russos
A Rússia não disse "não", mas também não disse "sim" ao Brasil, em reunião ontem, em Moscou, para tentar resolver os problemas que estão bloqueando as exportações de carnes bovina e suína para o mercado russo. No máximo, os russos prometeram fazer esforços para chegar a uma solução que possa ser anunciada até amanhã, quando acaba a visita oficial da presidente Dilma Rousseff ao país. A situação está em fase delicada: o Ministério da Agricultura suspendeu sexta-feira a certificação para venda de carnes à Rússia, por considerar impossível cumprir as exigências de Moscou.

A visita de Dilma começa com a certificação da Rússia para os jatos regionais E-190 e E-195, da Embraer, que poderão entrar no país em um segmento com potencial de aquisições de até US$ 15 bilhões nos próximos 20 anos. (Págs. 1 e A3)
BB nega crédito para o Itaquerão
Após meses de discussões, o Banco do Brasil (BB) decidiu rejeitar a proposta de garantia apresentada pela Construtora Norberto Odebrecht para o financiamento de R$ 400 milhões às obras da Arena Corinthians, em Itaquera, que deverá receber o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. O banco seria o agente intermediador do financiamento, bancado pelo BNDES.

A construtora aposta em uma última possibilidade de chegar a um acordo com o banco, sob risco de ter que recorrer à emissão de debêntures para financiar as obras. A empresa não aceitou as condições apresentadas pelo BB, que exigiu a garantia em ativos da Odebrecht (com valor equivalente ao empréstimo). A companhia alega que nunca atuou como avalista em empreendimento no qual figure como mera prestadora de serviço. O Corinthians acompanha as negociações indiretamente, já que não tem relação com o acordo de financiamento. (Págs. 1 e B6)
Cautela com os fundos imobiliários
Com os juros em queda, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) que distribuem rendimentos com regularidade viraram febre entre os investidores pessoas físicas. O retorno com dividendos é atraente - 0,73%, na média, em novembro, segundo a consultoria Fundo Imobiliário, ante 0,54% do CDI - e o ganho é isento de Imposto de Renda para a pessoa física desde que o fundo seja negociado em bolsa, tenha mais de 50 cotistas e uma só pessoa não concentre mais de 10% das cotas.

Mas o investidor precisa estar atento. A seleção de ativos é imprescindível para obter sucesso na aplicação, alertam especialistas. Mesmo os fundos que oferecem um retorno garantido só o fazem por um prazo determinado. O que vai assegurar um ganho consistente depois disso é a qualidade dos ativos em carteira. (Págs. 1 e D3)
PT e PMDB cortejam Josué para governo de Minas
O empresário Josué Gomes da Silva, principal executivo da Coteminas - um dos maiores grupos têxteis da América Latina -, entrou nos cálculos de políticos mineiros. Setores do PMDB e PT passaram a incluí-lo nas listas de possíveis candidatos ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2014.

Filho do ex-vice-presidente da República no governo Lula, José de Alencar, Josué tem sido cortejado a se filiar ao PMDB. Quem convive com ele diz que não o desagrada a ideia de estrear na política como candidato ao governo. Suas longas conversas com o pai o teriam colocado mais próximo de partidos de centro e centro-esquerda. (Págs. 1 e A7)
Escândalo sobre a manipulação de taxas de juros se aprofunda na Europa (Págs. 1 e B10)

Pioram as perspectivas para as usinas de cana (Págs. 1 e B22)

Bernanke explicita estratégia do Fed, com juro atrelado a emprego e inflação (Págs. 1, C1 e C3)

Longe da autossuficiência
Pesquisa do IBGE mostra que 35,6% dos municípios do país têm pelo menos um terço de suas economias dependentes de recursos públicos. No Nordeste, mais da metade das cidades está nessa situação. (Págs. 1 e A5)
Menos dinheiro para os portos
Neste ano, o governo investiu só R$ 272,2 milhões no setor portuário, menos da metade do total liberado em 2011. Segundo a CNT, a falta de investimentos é a maior responsável pela ineficiência do modal. (Págs. 1 e A5)
IV Prêmio Economia Bancária
Com mais de uma centena de trabalhos inscritos, o IV Prêmio Febraban de Economia Bancária reafirma seu papel como incentivador de produção acadêmica de qualidade sobre a indústria financeira no país. “Estudos como esses exigem esforço e conhecimentos específicos fundamentais”, diz Armando Castelar. (Págs. 1 e Suplemento especial)
Magnaghi assume a Friuli
O grupo italiano Magnaghi Aeronáutica comprou 51% do capital da brasileira Friuli Aeroespacial, fabricante de peças aeronáuticas, aeroespaciais e com atuação no segmento de óleo e gás. O valor da aquisição não foi divulgado. (Págs. 1 e B13)
Ideias
Ribamar Oliveira

Embora mais perto de acordo para reforma do ICMS, governadores ainda divergem sobre pontos fundamentais. (Págs. 1 e A2)

Antonio Dias Leite

A ideia de reduzir o preço da eletricidade, sabidamente elevado, foi bem recebida, mas a forma de alcançá-la, não. (Págs. 1 e A14)
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