A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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terça-feira, março 25, 2008
FRASE DO DIA
CPI DOS CARTÕES CORPORATIVO: TEATRINHO DE FANTOCHES
“A reunião de quarta será uma avant-première, um ensaio da crise”, disse ao blog o líder o senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM. Vão a voto requerimentos que pedem a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e a abertura dos gastos sigilosos da presidência da República, incluindo os de Lula e de Marisa. Para Agripino e Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, a votação desses requerimentos submeterá o consórcio governista a teste. “Agora vamos saber se querem mesmo investigar”, diz Agripino. “Não nos prestaremos a participar de nenhum tipo de farsa”, ecoa Virgílio. A oposição participa da CPI em posição que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), autor do pedido que resultou na formação da comissão, define “minoria acachapante.” Dos 24 congressistas com assento na CPI 15 são alinhados com os interesses do Planalto. Só nove rezam pelo catecismo oposicionista. Ou seja, nada será aprovado sem o assentimento do governo. Diante desse cenário, o bloco tucano-democrata ensaia uma saída estratégica da comissão. Discute-se, porém, a forma e o conteúdo do desembarque. Para o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), a retirada deve ser “organizada” e respaldada por um “discurso lógico”, fundado na impossibilidade prática de avanço de qualquer tipo de apuração. “Algo que a sociedade possa compreender.” Agripino pensa do mesmo modo. Avalia que, antes de anunciar qualquer deliberação, a bancada oposicionista deve se debruçar sobre auditoria que o TCU realizou nos extratos dos cartões de crédito do governo. Com base no trabalho do tribunal, diz o senador, deve-se exigir a abertura dos dados. Se o governo der de ombros, estaria caracterizada a motivação para o abandono da CPI. Carlos Sampaio discorda frontalmente da estratégia. Afirma que a retirada em massa dos oposicionistas da CPI “é tudo o que o governo deseja.” O deputado vai à reunião da bancada de seu partido disposto a defender a tese da “resistência.” Acha que a denúncia a eventuais bloqueios governistas devem ser feita de dentro da CPI. Avalia que não faltam ferramentas: da produção de um relatório paralelo até os recursos ao Ministério Público, ao TCU e mesmo ao STF. Nesta segunda-feira (24), pendurado ao telefone, Sampaio tentava granjear aliados para a sua tese. Conversou, por exemplo, com Marisa Serrano (PSDB-MS), a senadora que preside a CPI. Disse ter ouvido dela uma opinião semelhante à sua. Resta saber se conseguirão convencer os próprios pares.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 25.03.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

ECONOMIA (OFERTA DE CRÉDITO): PÉ-NO-FREIO?
Inflação
Mantega afirmou ainda que não há um processo inflacionário preocupante no Brasil. Segundo ele, a pressão vem de fora, como os preços internacionais das commodities, mas, mesmo assim, disse o ministro, é possível que a crise externa ajude a baixar esses preços. Em entrevista, Mantega disse que a pressão sobre os preços no mercado doméstico também deve diminuir, em função da entrada da safra agrícola, que deve provocar uma queda nos preços dos alimentos. O ministro afirmou que não há uma preocupação do governo com inflação neste momento. "A preocupação é com o futuro", disse Mantega, que, em seguida, declarou que não vê risco de inflação, "nem para agora nem para 2009 nem para 2010". Segundo ele, quando o governo se preocupa em aumentar os investimentos, é para aumentar a oferta de produtos em 2009 e em 2010. "É uma preocupação positiva, de quem está vivendo um momento muito favorável. Ao contrário dos nossos colegas nos Estados Unidos e na Europa, que querem evitar que o nível de atividade caia", afirmou Mantega.
Juros
O ministro da Fazenda, apesar de se manifestar preocupado com o atendimento da demanda no futuro para evitar uma pressão inflacionar, não quis comentar a possibilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) vir a aumentar a taxa básica (Selic) de juros no País. Mantega relatou que, na reunião dos ministros da Coordenação Política com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje, no Palácio do Planalto, não foram discutidas medidas concretas de redução do crédito. Segundo ele, um dos itens desse encontro é sempre o cenário internacional, que, na sua avaliação, continua ruim. "A crise é séria, mas não tem repercussão no Brasil, mas isso não quer dizer que não tenhamos que ter uma posição de atenção, de precaução", disse Mantega. Ele contou que, na reunião da coordenação, fez uma avaliação das medidas cambiais que entraram em vigor na semana passada para incentivar as exportações. "É muito cedo para saber a repercussão dessas medidas, mas a liberação das exportações (isenção de IOF) foi bem recebida pelo mercado", afirmou o ministro. Acrescentou que a cobrança de IOF sobre capital estrangeiro em aplicações de renda fixa é positiva e deve surtir os efeitos desejados. "Mas ainda é cedo para avaliarmos. Temos que esperar o comportamento da economia", disse Mantega. Renata Veríssimo e Fabio Graner, da Agência Estado. 2503.
CPI DOS CARTÕES CORPORATIVO: DOSSIÊ SOBRE FHC & CIA.
"Isso é uma mentira. Se em 2005 o governo estava em situação de dificuldade e não fez dossiê, não seria agora que faria", disse o presidente de acordo com o relator de um dos participantes da reunião. A Folha Online apurou que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) telefonou hoje para a ex-primeira dama Ruth Cardoso, mulher de Fernando Henrique, para negar que a Casa Civil tenha elaborado o suposto dossiê. Segundo reportagem publicada pela revista "Veja", uma equipe do Palácio do Planalto teria preparado um dossiê sobre gastos efetuados nos anos de 1998, 2000 e 2001 pelo então presidente, sua esposa e assessores nas chamadas contas tipo B --usadas para saque em dinheiro em conta administrada pelo servidor. O documento, de acordo com a revista, seria usado para chantagear parlamentares da oposição, a fim de evitar que as contas do presidente Lula fossem investigadas na CPI dos Cartões Corporativos.
Investigações
O presidente determinou a abertura de investigações, dentro do governo, para apurar o vazamento de informações a respeito de gastos do ex-presidente FHC e a ex-primeira dama Ruth Cardoso. Segundo parlamentares da base aliada, o governo acredita que o vazamento à revista tenha sido provocado por alguém que teve acesso aos dados sigilosos --uma vez que o Ministério Público Federal e o TCU (Tribunal de Contas da União) já realizaram investigações a esse respeito. Na reunião com o conselho político, o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) fez a leitura de nota divulgada pela Casa Civil para rebater as especulações sobre o suposto dossiê. De acordo com a Casa Civil, "o que a revista apresenta são fragmentos extraídos de uma base de dados do sistema informatizado de acompanhamento do suprimento de fundos (Suprim)". O sistema foi criado por orientação do TCU (Tribunal de Contas da União) para que fossem estabelecidos mecanismos que dessem maior transparência ao acompanhamento dos gastos. GABRIELA GUERREIRO; da Folha Online, em Brasília (ontem, 2403).