A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, maio 02, 2007
AMAZÔNIA: TERRA DO MEIO (SÓ A ILEGALIDADE É REAL...)
Oficialmente, a loja de motosserras de Geroan não existe. Nem o posto de gasolina ao lado, a oficina de motocicletas ou o supermercado União, um barracão onde as prateleiras cobertas de pó pendem ao peso de dezenas de garrafas de cachaça. Os estabelecimentos ficam ao longo da Trans-Iriri, uma estrada clandestina que penetra centenas de quilômetros numa área da Amazônia chamada Terra do Meio. Essa rodovia não consta de nenhum mapa rodoviário. Oficialmente, a Trans-Iriri não existe. As estradas ilegais - freqüentemente construídas por madeireiros ilegais - são um dos maiores desafios para o governo brasileiro no combate ao desmatamento. Estima-se que existam mais de 168 mil quilômetros dessas estradas na região amazônica, atravessando áreas protegidas e abrindo caminho para a destruição da maior floresta tropical do mundo. Com 200 quilômetros, a Trans-Iriri, que segue na direção oeste, através da Terra do Meio e a partir de São Felix do Xingu (PA), é a principal delas. Autoridades do governo recentemente alardearam um certo sucesso no combate ao desmatamento: entre agosto de 2005 e de 2006, em torno de 13.100 quilômetros quadrados de floresta foram abatidos, 30% menos do que no período anterior, 2004-2005. Porém, apoiados por essa rede de estradas escondidas, os madeireiros continuam a destruir a floresta. No Pará, onde está a Trans-Iriri, imagens de satélite produzidas pelo governo mostram que o corte aumentou 50% desde 2004. São Félix do Xingu é, pelo quinto ano consecutivo, o município campeão de desmatamento, com cerca de 770 quilômetros quadrados de floresta derrubados entre 2005 e 2006.Cercada pelos Rios Xingu e Iriri, a Terra do Meio - uma área do tamanho da Escócia - está no centro da destruição. Desde a década de 90, as madeireiras foram abrindo impetuosamente a Trans-Iriri, fazendo vias secundárias, as “picadas”, na floresta adentro e gradativamente substituindo a mata por imensas fazendas de gado.A partir de 2005, as autoridades criaram duas enormes unidades de conservação. Áreas de proteção também foram criadas ao longo da rodovia Trans-Iriri e o Exército foi enviado para patrulhar a região. “A presença do Exército em 2005 surtiu algum efeito”, diz Marcelo Marquesini, da ONG Greenpeace. “No entanto, dois anos depois, as operações continuaram esporadicamente. Quando os soldados vão embora, as pessoas retornam O ambientalista Tarcísio Feitosa da Silva, que no ano passado recebeu o prêmio Goldman pelo trabalho de proteção da Amazônia, afirma que o mistério que envolve estradas como a Trans-Iriri ajudou a ocultar essa onda persistente de destruição. “Oficialmente, essa estrada não existe. Nunca recebeu permissão do governo”, diz. Na ausência do Estado, os fazendeiros empregam uma polícia ilegal formada por pistoleiros para “manter essa estrutura de invisibilidade. É por isso que ninguém fala da estrada”, afirma Tarcísio, que já recebeu ameaças de morte por causa do seu trabalho. “E tudo continua como está porque é aqui que estão os maiores fazendeiros.” A Terra do Meio é uma espécie de zona autônoma, um buraco negro sobre o qual as autoridades exercem pouco controle. Catia Canedo, secretária do Turismo e do Meio Ambiente de São Félix do Xingu, diz, por exemplo, que nunca visitou a estrada, apesar de o início estar a poucos quilômetros de seu gabinete. Sem uma força policial para fazer valer as leis (a agência em São Félix do Xingu foi fechada recentemente) o desmatamento ilegal continua. Maria Nizan de Souza, que trabalha para um grupo católico que combate o uso de trabalhadores escravos, muitos deles usados na derrubada de árvores, disse ser comum ver as toras saindo da floresta. “Hoje três caminhões repletos de madeira passaram por aqui. Ninguém faz nada - todo mundo está assustado.” Embora os ambientalistas chamem a área de Terra do Meio, os brasileiros pobres que vivem nos pequenos assentamentos existentes ao longo da rodovia, chamam-na diferentemente. “É uma terra sem lei”, diz um morador de Vila Caboclo, que não quis dizer seu nome. O lojista Wantui Selvatico, de 42 anos, afirma que os pistoleiros “são comuns por aqui”. “Não existe nada escondido”, acrescenta, mudando de assunto rapidamente. “Acho que vou parar por aqui.”Enquanto isso, a rede de estradas ilegais continua sua expansão. De acordo com estudo da ONG Imazon, cerca de 1.900 quilômetros de novas estradas são abertos a cada ano. Tom Phillips, THE GUARDIAN, LONDRES, O Estadão.
CPI DO APAGÃO AÉREO: GOVERNISTAS TEM MAIORIA (mole, mole!!!)
BRASÍLIA - No último dia para a indicação dos deputados que participarão da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, apenas os partidos de oposição entregaram os nomes que irão representá-los na comissão parlamentar, até o meio-dia desta quarta-feira. Na semana passada, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a instalação da CPI, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), definiu esta quarta como prazo final para a apresentação dos nomes. Regimentalmente e de acordo com a decisão do STF, o prazo para a indicação dos nomes seria de 48 horas após a notificação, que foi feita à Câmara pelo STF na quinta-feira passada (26). Chinaglia avisou que, por causa do feriado do dia 1º de Maio, as indicações deveriam ser feitas até esta noite e marcou a instalação da CPI para quinta. Os governistas têm maioria numérica folgada na CPI. Dos 24 integrantes titulares (mesmo número de suplentes), 16 serão deputados aliados ao governo. O presidente da CPI deverá ser indicado pelo PMDB, e o relator, pelo PT. A coordenação da bancada petista se reunirá nesta tarde para definir os nomes. O relator é quem conclui os trabalhos da comissão e pede indiciamento de supostos envolvidos, por exemplo. Ele dá o tom das investigações e é responsável pela elaboração do relatório final. O presidente da CPI conduz os trabalhos no ritmo de seu interesse ou de quem representa.
Indicaram seus integrantes:
1) PSDB
Titulares: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP) e Zenaldo Coutinho (PA). Suplentes: Carlos Sampaio (SP), Otávio Leite (SP) e Rodrigo de Castro (MG).
2) PFL
Titulares: Solange Amaral (RJ), Vic Pires Franco (PA) e Vitor Penido (MG). Suplentes: Davi Alcolumbre (AP), Efraim Filho (PB) e Silvinho Peccioli (SP).
3) PPS
Titular: Geraldo Thadeu (MG). Suplente: Arnaldo Jardim (SP).Denise Madueño
BOLÍVIA (EVO MORALES): MONOPÓLIO ESTATAL DE PETRÓLEO E GÁS
ÁLCOOL (ETANOL) BRASILEIRO: "O ÁLCOOL É NOSSO!" [?]
BANGCOC - A versão integral da terceira parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) deve mencionar que o etanol feito de cana-de-açúcar, como é produzido no Brasil, é ambientalmente uma opção melhor que o etanol feito de milho, principal fonte do biocombustível nos Estados Unidos, de acordo com um documento ao qual a BBC Brasil teve acesso. O texto integral serve de base para o sumário que sugere novas políticas ambientais (Summary for Policy Makers, SMP em inglês). Representantes de mais de 120 países estão reunidos em Bangcoc, na Tailândia, para estabelecer as conclusões do SMP da terceira parte do relatório anual do IPCC, que deve ser divulgado na próxima sexta-feira, 4. O documento também deve recomendar aos países o uso em larga escala de outras formas de biocombustível e que haja um se esforço para popularizar o consumo de etanol e de outros combustíveis à base de biomassa dentro dos próximos 15 anos. Segundo Stephan Singer, chefe da unidade de políticas energéticas da organização não-governamental WWF, o Fundo Mundial para a Natureza, o etanol proveniente do milho é claramente mais nocivo ao meio ambiente do que o feito da cana. “A produção do etanol feito do milho depende de agricultura intensa e utiliza muitos pesticidas, fertilizantes, que liberam gases causadores do efeito estufa como N2O (óxido nitroso).” “Algumas pesquisas tem indicado que em termos de emissões de carbono, na média, o etanol americano produzido do milho pode ser até pior que o petróleo”, disse Singer à BBC Brasil. Em um estudo divulgado no começo deste ano, a organização não-governamental alemã Global Nature Fund sugere que o cultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol está causando desmatamento na região do Pantanal. Mas segundo Singer, da WWF, o etanol brasileiro não é a principal causa do desflorestamento. Ele aponta a indústria pecuária como razão do problema e defende a produção sustentável do biocombustível. “Nós fazemos campanha para que o etanol vendido na Europa tenha um certificado de qualidade atestando que não é proveniente de áreas desmatadas.” “Se o Brasil se esforçar para produzir etanol de maneira sustentável para o mercado europeu, e ele é capaz disso, acredito que há uma grande oportunidade de se gerar riqueza no Brasil com isso”, conclui Singer. O SMP é uma versão resumida com as recomendações que os países participantes devem se comprometer a adotar, e por isso, a redação de seu conteúdo é sempre antecedida por intensa negociação diplomática. Esta versão resumida do documento, à qual a BBC Brasil teve acesso, deve fazer referência a um maior uso de biocombustíveis, mas não deve especificar o etanol “made in Brazil”. No capítulo de transportes, o resumo deve propor metas como a economia obrigatória de combustível, o investimento em transporte público, criação de impostos sobre automóveis e o estabelecimento de padrões para as emissões de gás carbônico até 2030. BBC BRASIL.com
CENTRAIS SINDICAIS: CUT, FORÇA SINDICAL ["... DE MUITO U$ADA A FACA JÁ NÁO CORTA"]
JOSÉ RAINHA/MST: BIODIESEL & "CIRCUS"
O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) José Rainha Júnior reuniu 3 mil assentados da reforma agrária ontem, em Mirante do Paranapanema, para lançar um projeto de biodiesel no Pontal, oeste do Estado. Sob uma lona de circo, montada no Assentamento São Bento, ele anunciou uma parceria inédita com empresas estrangeiras ligadas ao agronegócio para escoar a produção. De acordo com o líder sem-terra, o plano tem o aval do presidente Lula e prevê aporte de dinheiro público: o governo pagará um salário mínimo por mês a cada família participante e deve bancar ainda a instalação das lavouras, a um custo de R$ 50 milhões em dez anos. Será plantado o pinhão manso, oleaginosa que a Unicamp considera apropriada para ser cultivada na região. Rainha, que já foi investigado pelo suposto desvio de dinheiro público repassado a uma cooperativa de assentados, garantiu que os recursos serão bem empregados. Ele disse que o salário mínimo mensal será pago durante os três primeiros anos. “É para a família se manter até começar a produção.” Os assentados, entre eles conhecidos militantes do movimento que lideraram invasões de fazendas na região, fizeram fila para assinar uma lista de adesão ao biodiesel. A região concentra o maior número de famílias assentadas - 6,8 mil - e lidera os conflitos fundiários no Estado. Os sem-terra dividiram o espaço sob a lona com representantes dos governos estadual e federal, além de três deputados e vários prefeitos da região.Estiveram presentes sindicalistas rurais da Central Única de Trabalhadores (CUT) e dois empresários europeus: João Cardoso, presidente da Torryana Biodiesel, de Portugal, e Palmiro Soriano, presidente de uma associação de produtores da Espanha. Eles manifestaram interesse em participar da construção da fábrica. Rainha quer que a Federação das Associações dos Assentados e Agricultores Familiares do Oeste Paulista (Fafop), criada para representar os assentados, detenha o controle de 60% da indústria. O líder, que ficou alheio às invasões do “abril vermelho” do MST, elogiou o presidente Lula, mas considerou indispensável o apoio do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O estudo foi feito por técnicos ligados à Unicamp e apresentado aos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e do Meio Ambiente, Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa Econômica Federal - todos mandaram representantes. A idéia é começar com 2,5 hectares por família, devendo chegar a 60 mil hectares em dez anos. Segundo Rainha, as famílias teriam assegurada uma renda média de R$ 1,2 mil por mês. “Queremos vender o óleo, não a baga”, disse.Apesar das bandeiras do movimento tremulando em mais de 30 mastros, o MST não deu aval para o projeto. Nenhum dirigente compareceu ao evento. “Esse é um projeto do Rainha e da federação, não é do MST”, disse Valmir Rodrigues Chaves, da direção nacional. José Maria Tomazela, MIRANTE DO PARANAPANEMA, O Estadão.
OPERAÇÃO "HURRICANE": AS MEDÉIAs & HIDRAs NO PODER!
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
Escuta mostra Medina revelando voto e orientando advogado. Escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal na Operação Hurricane mostram que o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), antecipou seu voto em um processo do qual era relator a um colega ligado à pessoa envolvida no caso. A conversa ocorreu no dia 1º de dezembro de 2006; Medina foi procurado em seu celular pelo presidente do conselho deliberativo do Minas Tênis Clube, Paulo Eduardo Almeida de Mello. Roberto Fonseca, O Estadão.