PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, julho 17, 2012

PIBINHO, PENSÃOZINHA, MACUMBINHA, BASEZINHA, ''CORRUPÇÃO-ZÃO''

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DÁ-LHES, SCHUMPETER !



Inovação é chave na competitividade




O Globo - 17/07/2012
 

O câmbio está em patamar mais favorável à produção nacional diante da competição de bens importados, as taxas de juros têm caído e alguns segmentos foram beneficiados com a desoneração de tributos e encargos sobre a folha salarial. Mesmo assim, o conjunto da indústria brasileira continua se ressentindo da falta de competitividade. Portanto, o problema não está relacionado apenas a questões macroeconômicas.
Vários especialistas relacionam essa perda de competitividade ao fato de o conjunto da indústria ser pouco inovador. Em recente artigo publicado no GLOBO, o presidente e dois diretores da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), respectivamente, Glauco Arbix, João Alberto de Negri e Roberto Vermulm, chamam a atenção para a necessidade de o país mudar o atual sistema de investimento e financiamento à tecnologia e à inovação. Falam com conhecimento de causa, pois estão à frente do órgão federal dedicado exclusivamente a esse tipo de financiamento.
A antiga tese de que a evolução tecnológica seria subproduto do crescimento econômico não tem se comprovado, na prática, no Brasil. Os especialistas reconhecem que há um esforço de um certo número de empresas em prol da inovação. Cerca de 800 companhias no país têm hoje departamentos de pesquisa e desenvolvimento que contam com mestres ou doutores, contratados em regime de tempo integral. Essas empresas cobrem com recursos próprios 90% do investimento em pesquisa e desenvolvimento, quando era de se esperar mais apoio de programas governamentais, como já acontece em outros países.
O Brasil investe o correspondente a 1,2% do Produto Interno Bruto em pesquisa e desenvolvimento, e, de acordo com os mesmos especialistas, seria necessário, no curto prazo, elevar esse percentual para 1,8% do PIB, para que seja possível recuperar competitividade. Isso exigiria um esforço adicional tanto do setor privado quanto do setor público.
A sociedade brasileira despertou tarde para a importância na educação no processo de desenvolvimento do país, e agora começa a se esforçar para eliminar o hiato criado nas últimas décadas. Esforço idêntico, a partir da valorização do conhecimento, terá de ser feito no campo da pesquisa e da inovação, envolvendo empresas, mundo acadêmico e governos.
As dificuldades conjunturais da economia brasileira, muitas e grandes, costumam absorver todas as atenções das políticas governamentais e o tempo disponível dos empresários. Não há como se ignorar esses problemas, pois, se eles não forem enfrentados, não será possível dar passos adiante. No entanto, o desafio não se resume à solução das dificuldades conjunturais. Sem uma visão de médio e longo prazos, acabaremos andando em círculo. Como resposta à perda de competitividade do conjunto da indústria, corremos o risco de cair na tentação do protecionismo. Trata-se do caminho errado. A alternativa está no estímulo à inovação e no aumento sugerido nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

A ESCOLHA DE SOFIA



Na crise, uns choram, outros vendem lenços



Autor(es): Roberto Luis Troster
Valor Econômico - 17/07/2012
 

A preocupação com os rumos da economia brasileira aflige cada vez mais. O desempenho do país está piorando, é o lanterna da América Latina, bem atrás dos demais, quando, em razão de seu potencial produtivo e vantagens que tem, deveria ser o carro-chefe. Mais que a deterioração, surpreende a reação.
Abundam lamentos culpando a crise na Europa, a guerra cambial, o pessimismo da indústria e a má vontade dos banqueiros. É arriscado acreditar em relatos que colocam a responsabilidade do freio da economia brasileira no exterior e em empresários em vez de analisar a adequação da condução econômica à realidade. Deve-se evitar um diagnóstico equivocado.
Um exame dos indicadores conjunturais mostra que o quadro interno está se deteriorando mais que o externo. O preço das exportações brasileiras tem apresentado pouca variação, o custo de recursos externos continua num patamar histórico de baixa e os fluxos externos continuam volumosos. Não justificam a desaceleração interna da economia. Há outra explicação possível.
Medidas adotadas até o momento para superar a crise visam o curto prazo e não medem os impactos no futuro
A causa é a política reacionária do governo, refém de um paradigma ultrapassado. Seu receituário teve sua razão de ser nas décadas de 1930 a 1950; atualmente é inconsistente e é a razão das dificuldades. Querendo ficar bem na foto defendendo um crescimento do PIB o mais alto possível em 2012, adotam medidas no tripé finanças públicas, crédito e incentivos ao setor produtivo no curto prazo, sem medir o impacto futuro. Esquecem que a realidade é um filme que começou no passado e que continua no ano que vem e nos próximos.
Nas finanças públicas, no lado da receita, são dezenas de impostos, taxas e contribuições com centenas de alíquotas diferentes que dão emprego a milhares de contadores, advogados e despachantes, mas encarecem o custo da produção nacional. Do lado dos gastos do governo, sua serventia para o desenvolvimento é discutível; o pacote anunciado há duas semanas ilustra o ponto: compras no valor de R$ 8 bilhões, o que no lado da demanda, aumenta o Produto Interno Bruto (PIB) nesse montante para este ano, mas deixa dúvidas de quem são seus beneficiários, suas vantagens para a economia e seus impactos nos anos vindouros.
No crédito, apesar dos anúncios, a demanda continua fraca e a inadimplência aumentando. Os números mostram de forma contundente que a contribuição da intermediação financeira ao crescimento está bem aquém de seu potencial. O atual modelo é inconsistente intertemporalmente; uma análise dos custos e retornos mostra isso. Todavia, insiste-se numa alquimia que não funciona, não vai dar certo e terá consequências adversas no futuro.
O sistema bancário brasileiro é sofisticado, mas, por um lado, está focado nos resultados de curto prazo e por outro preso a um sistema vultoso de regulamentações, depósitos compulsórios absurdamente elevados, uma tributação bizantina, direcionamentos anacrônicos e mecanismos de transmissão emperrados. Tem a capacidade de ser um propulsor da economia na próxima década, mas sem ajustes certamente não será.
A política de autarquia produtiva, com protecionismo e subsídios, não tem como dar certo num mundo que se globaliza cada vez mais. Está se vivenciando a terceira revolução industrial e aplicam-se aqui as políticas de substituição de importações do pós segunda guerra mundial, uma insensatez. Os incentivos concedidos recentemente beneficiam mais os industriais do que as indústrias, e comprometem o futuro do setor, que fica menos competitivo no resto do mundo.
É fato que o investimento é influenciado pelo estado de espírito dos empresários, mas mais importante que isso é sua análise custo e benefício, onde pesam os tributos, as contingências e a burocracia. Nos rankings de competitividade que avaliam a facilidade de empreender, o Brasil está mal colocado e, o que é pior, perdendo posições. Com isso, investimentos que poderiam ancorar aqui são destinados a outros países onde é mais simples e barato investir.
Uma justificativa dada para insistir na atual política econômica é anunciar uma recuperação no segundo semestre e um crescimento maior em 2013, é o mais provável, mas não é certo. Há sinais claros do esgotamento dos incentivos à demanda agregada com gastos públicos e consumo sem a contrapartida de estímulos adequados à produção nacional. Além disso, o cenário apresenta alguns riscos no horizonte como um possível agravamento da economia argentina, queda no crescimento chinês e demoras na retomada europeia.
A bem da verdade, o quadro internacional, se bem aproveitado, também oferece oportunidades ao Brasil, como um crescimento mundial da demanda de alimentos e de energia superior à expansão da oferta e a existência de recursos e empresários do mundo inteiro atrás de um porto seguro para investimentos. A chave para aproveitar esse cenário está na gestão do tripé finanças públicas, crédito e setor produtivo, mas de forma sustentável.
Para capitalizar essa oportunidade torna-se necessário mudar paradigmas: de mercado interno para estrutura produtiva interna; de crédito de consumo para crédito responsável; da geração de empregos para a criação e sobrevivência de empresas; de desvalorização para internacionalização do real; de redução da Selic para melhora do mecanismo de transmissão; de gastos públicos para eficiência do setor público; de proteção às cadeias produtivas locais para inserção conveniente nas cadeias produtivas globais; e de crescimento do PIB em 2012 para crescimento até 2022. Urge.
Apelos emocionais e culpas a terceiros têm um uso político, mas não resolvem problemas; lamentar e não mudar quando tudo indica que é o que deve ser feito é perigoso. A atual equipe econômica tem méritos, mas é necessário que troque seus paradigmas para fazer acontecer. Está na hora de começar a vender lenços.
Roberto Luis Troster é consultor e doutor em economia pela USP e foi economista chefe da Febraban e da ABBC e professor da USP e PUC-SP.

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO



Dilma busca base aliada menor e mais fiel



Dilma planeja uma base menor e mais fiel para depois das eleições
Autor(es): Por Caio Junqueira | De Brasília
Valor Econômico - 17/07/2012
 

O governo Dilma planeja recompor as forças na base aliada da Câmara dos Deputados após as eleições municipais. Isso passa por fortalecimento do PMDB, reequilíbrio de força dos grupos internos do PT, inclusão oficial do PSD e enfraquecimento ou até exclusão de PR, PSC e PTB. O objetivo é trabalhar com uma base menor e mais fiel, já que desde o início do atual governo aumentou o desalinhamento de boa parte das bancadas em relação à orientação do Planalto.
Segundo dados do Cebrap, partidos como PR, PSC e PTB passaram a apoiar menos o governo na Câmara. Ao mesmo tempo, partidos da oposição votaram menos contra o governo, embora com taxas de apoio globais baixas.


O governo planeja uma recomposição de forças na base aliada da Câmara dos Deputados após as eleições municipais. Ela passa pelo fortalecimento do PMDB, reequilíbrio de força dos grupos internos do PT, inclusão oficial do PSD e enfraquecimento ou até mesmo exclusão do PR, PSC e PTB. O objetivo é trabalhar com uma base menor e mais fiel, já que, desde o início de seu governo, o desalinhamento de boa parte das bancadas em relação à orientação do Palácio do Planalto aumentou.
Segundo dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), partidos como PR, PSC e PTB apresentaram neste período grande queda nos seus índices de governismo na Câmara. Isso ocorreu ao mesmo tempo em que partidos da oposição, embora com taxas de apoio globais baixas, tenham diminuído o caráter oposicionista nas votações. (veja quadro nesta página).
Por essa razão, o Palácio do Planalto pretende fazer algumas alterações. O primeiro passo de um novo modelo deve ser sinalizado em agosto, quando, em um ato público, PT e PMDB reafirmarão o acordo realizado no final de 2010 para apoiar a eleição do líder pemedebista na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), à Presidência da Câmara em fevereiro de 2013.
O ato foi um pedido da própria presidente Dilma Rousseff para assegurar o partido do vice-presidente Michel Temer como principal aliado em 2014. Mas tem também um efeito colateral previamente calculado: o de se precaver contra o esperado salto no número de prefeituras petistas nas eleições municipais de outubro.
O aumento é dado como certo por todos os aliados e apontado como maior prova do tratamento diferenciado que os petistas têm pelo Palácio do Planalto, seja pela predominância da legenda nos cargos da administração, seja pelo atendimento preferencial de suas emendas parlamentares. Por isso, a confirmação desse crescimento petista nas urnas é tido como um possível fator de instabilidade na base após as eleições. Já se precavendo disso, o governo quer se antecipar e mostrar que apoia um não-petista para presidir a Casa.
O gesto também é um sinal claro à ala petista comandada pelo líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), de que Henrique Alves não deve ser alvo das articulações petistas desse grupo que, desde o cumprimento do acordo, trama pelo o rompimento desse acordo.
Há ainda a avaliação de que esse grupo se fortaleceu muito durante os dois primeiros anos de legislatura e que é preciso reequilibrar as forças internas da bancada petista. Nesse sentido, a articulação política do governo também defende o cumprimento de outro acordo que vive sob ameaça desse mesmo grupo: o rodízio na liderança da bancada entre Jilmar Tatto (SP), ligado a Marco Maia e Chinaglia, e José Guimarães (CE), que integra o grupo do ex-líder do governo Cândido Vaccarezza (SP).
O próprio calendário político colabora para esse reequilíbrio de forças, na medida em que Marco Maia deixa o posto em fevereiro. Além disso, o relator do Orçamento de 2014 será egresso do grupo de Vaccarezza, que trabalha ainda para que a terceira-secretaria da Mesa fique com o outro aliado seu: o deputado André Vargas (PT-PR), secretário de Comunicação do PT.
O contrapeso viria com a Vice-Presidência da Câmara, que, no desenho atual, seria ocupada pelo deputado Paulo Teixeira (SP) e com a liderança do governo, que pode vir a ser trocada se Chinaglia não se recompor a tempo. Apesar de o governo não ter perdido nenhuma votação relevante no plenário, sob sua gestão acumulam-se derrotas nas comissões, como convocações de ministros muito próximos a Dilma - Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) - e a aprovação do projeto que destina 10% do PIB para a educação. Interlocutores de Dilma prometem que ela cumprirá a promessa de rodízio no cargo. Paulo Teixeira também é cotado para o posto, assim como o deputado Ricardo Berzoini (SP). Apesar de ligado ao grupo petista da bancada hoje majoritário, não concorda com todas algumas de suas posições mais "autônomas" em relação ao governo.
Em outra frente, a presidente cogita colocar o PSD oficialmente na base, concedendo-lhe um ministério. O partido é o que teve maior mudança no comportamento em relação ao governo na Câmara. Passou de 21,7% de alinhamento em 2011 (contando-se a partir de outubro, quando foi criado), para 62,1% neste ano. A entrada do PSD obedece ainda a outra estratégia: desestabilizar o ânimo do partido em se aliar ao PSB e ao PCdoB para lançar uma candidatura alternativa à Presidência da Câmara, com os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) ou Márcio França (PSB-SP).
Os movimentos da presidente nas últimas semanas já colaboraram para isso. Ela interferiu na eleição de Belo Horizonte para juntar PT, PSD e PMDB contra o PSB e o PSDB. Reafirmou, assim, o PMDB como principal aliado e forçou o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a incorporar a seu projeto político a eleição de Henrique Alves para a Presidência da Câmara.
A bancada do PSB sentiu o golpe e agora afirma que uma candidatura em seu campo só sairia com o aval de Campos e do presidente do PSD e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que, com um ministério na mão, dificilmente jogaria contra o governo.
Assim, a chance da candidatura alternativa poderia vir de partidos cada vez mais alijados do processo político governista, como o PR, PSC e PTB e até mesmo o PDT. O nível de infidelidade neles é muito alto. Com a entrada do PSD na base, a tendência é que eles fiquem escanteados de vez.
Entretanto, a se manter a insatisfação generalizada na base com o tratamento recebido pelo Palácio do Planalto, pode vir daí a tentativa de galvanizar esse sentimento e ganhar votos de rebeldes de todas as bancadas. Pré-campanha já existe: Inocêncio Oliveira (PR-PE), ex-presidente da Casa e deputado há nove mandatos (Henrique Alves está no décimo-primeiro mandato), promete se lançar oficialmente no final do ano.

MEU ''PIBINHO'' AMARELINHO/ CABE AQUI NA MINHA MÃO/ (NA MINHA MÃO)... **




A crise europeia e o Pibinho do Brasil



Mercado vê Pibinho de 1,9% em 2012
Autor(es): VICTOR MARTINS ROSANA HESSEL VERA BATISTA
Correio Braziliense - 17/07/2012

Enquanto espanhóis saem às ruas e chamam de "assalto" o corte de benefícios pelo governo de Rajoy, no Brasil analistas de mercado refazem as contas e reduzem de 2,01% para 1,9% a previsão de crescimento do país. No dia a dia, brasileiros começam a sentir no bolso os efeitos da crise global: medo de calote leva concessionárias a exigir entrada de 60% no financiamento de veículos.

Pela 10ª semana seguida, analistas cortam projeção para o avanço do Produto Interno Bruto. Se confirmado, será o pior resultado desde 2009. Apesar do fraco ritmo da atividade, inflação continuará corroendo o poder de compra das famílias.

O pessimismo está cada vez maior. Para desespero do governo, o mercado financeiro refez as contas e cortou, pela 10ª semana seguida, a projeção de crescimento da economia para 2012, de 2,01% para 1,9%. Foi a primeira vez que as previsões para 2012 ficaram abaixo de 2%. Mais do que nunca, segundo especialistas, está claro que o efeito da crise mundial será maior do que o estimado pelo Banco Central, que, até três meses atrás, acreditava que o impacto das turbulências internacionais na economia brasileira seria de um quarto do observado em 2008. Será muito maior. E, pior: já compromete o ano de 2013. Tanto que as estimativas de avanço da atividade também recuaram, de 4,5% em agosto do ano passado para 4,1% ontem.
"Infelizmente, a realidade está falando mais alto. A falta de confiança dos consumidores e, sobretudo, dos empresários, está minando a economia brasileira. Teremos, em 2012, o pior resultado desde 2009, quando o Brasil afundou na recessão", admitiu um técnico da equipe econômica. O BC constatou, porém, que nem tudo está perdido. Em maio último, a queda de 0,02% na prévia do PIB calculado pela instituição só não foi maior graças à reação esboçada no Centro-Oeste e no Nordeste, regiões que cresceram, respectivamente, 1,2% e 0,3% no período. Essas economias estão sendo puxadas pelo aumento da massa salarial, pelo consumo de serviços e de bens duráveis e pela ligeira recuperação do agronegócio.
"A economia do Centro-Oeste está sendo impulsionada pelo setor agroindustrial, que predomina em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul e em Goiás. A região ainda tem peso grande do setor público por conta do Distrito Federal", explicou Júlio Myragaia, coordenador da Comissão de Política Econômica do Conselho Federal de Economia. Ele lembro ainda que Brasília, por ter 55% do seu PIB determinado pelo funcionalismo público, é menos afetada pela crise. "Quem está sofrendo mais com a desaceleração mundial é a indústria, e isso é uma coisa favorável para o DF e para o Centro-Oeste. O setor tem peso de apenas 2% no PIB da região", observou.
ProblemasNewton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos, endossou: "A alta dos preços da soja e do milho deram sustentação à renda no interior do país". Na sua avaliação, a crise é mais visível na indústria porque o setor está mais exposto ao comércio exterior. "Mas isso não quer dizer que os problemas estão restritos às fábricas. Outros segmentos da economia começam a dar sinais de fraqueza", disse. Nos cálculos dele, o PIB brasileiro, diante do quadro de desaceleração, deve terminar o ano com crescimento de 1,5%. Para Mauro Schneider, economista-chefe do Banco Banif, o avanço será de, no máximo, 1,7%.
Pelos números do BC, a maior economia do Brasil, São Paulo, amargou, em maio, retração de 0,66%, mês em que a indústria nacional — concentrada majoritariamente no estado — demitiu 1,7% dos funcionários e diminuiu a produção em 4,3% na comparação com igual período do ano passado. Apenas as fábricas paulistas encolheram 6,9% nessa mesma base de comparação. Minas Gerais também sofreu os efeitos da crise e teve seu PIB dilapidado em 2,43% devido, principalmente, à menor produção de carros da Fiat e à diminuição do ritmo dos fornos da Usiminas.
Apesar da fraca atividade do país e das perspectivas ruins, a inflação, mesmo em nível tolerável, se mantém resistente. Mauro Schneider explicou que o custo de vida no país é elevado por causa da enorme quantidade de contratos corrigidos pela inflação passada. Em média, 30% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como referência pelo governo, vêm desses contratos, incluindo as tarifas públicas. "Outro problema é a redução da oferta. Enquanto a indústria se retrai, o consumo continua forte, mesmo que em bases menores que a observada recentemente", assinalou. Para 2012, o mercado estima um IPCA de 4,87%. Em 2013, a estimativa é de alta de 5,50%.
Essa resistência da inflação, num quadro de baixo crescimento, está ressuscitando entre os especialistas o debate sobre a possibilidade de o Brasil enfrentar o que chamam de estagflação. Ou seja, a combinação de fraco avanço do PIB com elevados índices de preços. "Esse temor tende a aumentar nos próximos meses, principalmente devido à quebra na safra de soja e de milho dos Estados Unidos, que já está forçando a alta dos preços desses produtos, base da cadeia alimentar", destacou o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal.
Ele ressaltou que esse risco se potencializa quando o crescimento dos países emergentes perde fôlego, como agora. "Ainda vamos ouvir falar muito nessa palavra, estagflação. Os preços das commodities agrícolas (produtos com cotação internacional) vinham caindo, mas, com a quebra da safra dos EUA, ocorreu uma inversão, o que é bastante preocupante, pois a economia global, principalmente a europeia, está à beira de uma recessão", completou Leal. "Os alimentos vão ficar mais caros, pois ninguém deixa de comer. Agora, a produção industrial continuará desacelerando se a crise na Europa perdurar."
Desânimo
Com a enxurrada de notícias ruins, o Brasil caiu da segunda para a oitava posição no ranking mundial de otimismo entre os empresários. Segundo a pesquisa International Report (IBR) 2012, da Consultoria Grant Thornton , 61% dos executivos brasileiros têm boas expectativas para os próximos 12 meses contra os 86% registrados no primeiro trimestre do ano. Situação contrária ocorreu com o otimismo global, que subiu quatro pontos percentuais, de 19% para 23%.
Segundo Fábio Luís de Souza, da Grant Thornton, com a continuidade da crise internacional, o empresariado brasileiro começa a sentir os efeitos dos cortes de investimentos e da fragilidade do consumo, já que as famílias estão muito endividadas e o governo não consegue executar seus projetos a contento. "As perspectivas não são mais animadoras, com a confirmação de um crescimento modesto do PIB e as políticas de incentivo do governo focadas no consumo e não no investimento produtivo", afirmou.
Na América Latina, o nível de otimismo caiu 20 pontos percentuais, de 73% para 53%. Na América do Norte, subiu de 47% para 52%. E, no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), manteve-se em 41%. Na Zona do Euro, melhorou dois pontos, mas continuou negativo (-2%). Espanha é o país com maior grau de pessimismo: -66%, seguida de Grécia (-58%), Holanda (-46%) e Japão (-41%). Segundo o estudo, entre os mais otimistas estão os empresários do Peru (96%), do Chile (90%) e do Canadá (70%).
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(*) Parafraseando ''Pintinho amarelinho". (G. Liberato).
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ASAS DE ÍCARO

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Tragédia da TAM completa cinco anos e acusados ainda não foram ouvidos

Memorial em homenagem às vítimas é inaugurado nesta terça-feira; acidente em Congonhas matou 199 pessoas

17 de julho de 2012 | 3h 02

Adriana Ferraz e Artur Rodrigues
Memorial '17 de Julho', inaugurado nesta terça-feira - Marcio Fernandes/AE
Marcio Fernandes/AE
Memorial '17 de Julho', inaugurado nesta terça-feira
Os responsáveis pela maior tragédia da aviação brasileira, a explosão do Airbus 320 da TAM, nem sequer foram ouvidos na Justiça. Exatos cinco anos após o acidente que deixou 199 mortos, os três réus denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pleiteiam a absolvição sumária no processo, parado desde a entrega das defesas prévias da então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, e dos ex-diretores da companhia Alberto Fajerman e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro.

Os três respondem por "atentado contra a segurança no transporte aéreo". A acusação é de negligência e imprudência na operação dos voos da empresa e do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, que não apresentava boas condições naquela noite chuvosa de 17 de julho de 2007. Com a pista principal molhada, o avião que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo não conseguiu frear, saiu da pista e explodiu ao colidir com o prédio da TAM. Autor da denúncia, apresentada há cerca de um ano, o procurador da República Rodrigo de Grandis aguarda a continuidade do processo para marcar depoimentos dos réus e das testemunhas. 

"É bastante improvável a absolvição sumária em um caso como esse", disse. O procurador não arrisca estipular uma data para o julgamento, mas, pelo andamento processual, não deve ocorrer antes de dois anos.

Se condenados, Denise, Fajerman e Castro podem pegar de 1 a 3 anos de detenção, caso o juiz entenda que o crime foi culposo - sem intenção. Mas se a Justiça levar em consideração a destruição completa da aeronave - e o número de mortos -, a pena pode variar entre 4 e 12 anos.

Defensor de Denise Abreu, o advogado Roberto Podval afirma que ela está servindo de "bode expiatório". "O trabalho na Anac era puramente jurídico. Mesmo na Anac, havia responsáveis pela segurança", afirma. Já Alberto Fajerman diz que ter seu nome entre os réus foi uma surpresa. "Minha expectativa é que o juiz entenda que não tive nenhuma participação nesse acidente." A reportagem não localizou a defesa de Marco Aurélio Castro.

'Exemplo'. A Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam) defende a condenação máxima, para servir de exemplo e ajudar a evitar outras tragédias. 

Eles também cobram capacitação do setor de aviação. "Esse acidente poderia ter sido evitado", afirmou a administradora Silvia Masseran, de 56 anos, mãe de Paula Xavier, que morreu na tragédia aos 23 anos. 

Memorial. Hoje, às 18h45, será inaugurado o Memorial 17 de Julho, em homenagem às vítimas. A área, de 8.318 m², tem 199 luzes de LED simbolizando as vítimas. A construção da praça, no local do acidente, custou R$ 3,6 milhões.

ABERTA A TEMPORADA DE CAÇAS (Bode expiatório e Boi de piranha)

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Delúbio diz ter agido sozinho e nega mensalão

Ex-tesoureiro atribui repasses a dívida eleitoral e chama de ‘falácia’ a compra de apoio político

16 de julho de 2012 | 22h 30


Vannildo Mendes, de O Estado de S. Paulo
Em memorial sucinto enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares assumiu sozinho a responsabilidade pela distribuição de recursos ilegais a políticos e partidos da base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Mas negou que os pagamentos tivessem relação com o "falacioso mensalão" e alegou ser inocente das acusações de corrupção ativa e formação de quadrilha.
Veja também:
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O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, assumiu que distribuiu recursos ilegais a políticos - Ed Ferrreira/AE
Ed Ferrreira/AE
O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, assumiu que distribuiu recursos ilegais a políticos
A estratégia de colocar a conta do mensalão nos ombros de Delúbio para livrar os demais réus foi combinada pelo "núcleo central da quadrilha", definição usada pela Procuradoria-Geral da República na denúncia entregue ao STF em 2007, como antecipou o Estado em 2 de julho. O acerto teria sido articulado entre o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), apontado como "chefe da organização criminosa", o ex-presidente do PT José Genoino e o próprio Delúbio.
Segundo o ex-tesoureiro, as acusações "não se sustentam". "Os repasses de valores (…) tiveram como única finalidade o pagamento de despesas decorrentes de campanhas eleitorais, tanto dos diretórios estaduais do PT, quanto dos partidos que integravam a chamada base aliada", afirma Delúbio. "Restou comprovado que o dinheiro utilizado para pagamento de dívidas de campanha foi obtido por meio de empréstimos, junto ao Banco Rural e ao banco BMG", insistiu, embora a CPI dos Correios, em 2005, tenha afirmado que o dinheiro teve origem em repasses irregulares do governo para empresas do empresário Marcos Valério e, de lá, para o caixa do PT.
Ao contrário do que afirma o Ministério Público, Delúbio nega a existência de corrupção no esquema. "Os elementos probatórios colhidos na presente ação penal revelam com clareza que não houve transferência de dinheiro para compra de votos no Congresso", disse ele. "É fundamental destacar que as principais reformas votadas no período questionado só foram aprovadas com votos da oposição."
O julgamento do mensalão começa no dia 2 e Delúbio, um dos 38 réus, pode pegar até 12 anos de prisão, além de ficar inelegível por até 15 anos. O ex-tesoureiro se mostra confiante em ser absolvido de acusações como a de corrupção. "Como restou demonstrado na defesa, inclusive por gráficos, não há nenhuma relação entre o repasse do dinheiro e o apoio ao governo, o que desnatura o falacioso mensalão", disse. "Não há, aliás, nenhum pagamento mensal, como também se demonstrou."
Campanha. Da mesma forma, conforme ele, não há relação entre apoio dos partidos da base com o dinheiro dos empréstimos. Delúbio dá uma explicação duvidosa: "Ao longo do período em que foram feitos os repasses, a taxa de apoio ao governo diminuiu, o que mostra a absoluta improcedência da acusação de corrupção". Todo o dinheiro que circulou entre partidos e candidatos de 2002 a 2004, segundo ele "está inequivocamente relacionado a despesas de campanha".
Ele negou que o PT seja uma quadrilha, razão pela qual também acredita que será absolvido da segunda acusação. Ele explicou que, ao participar da fundação do partido, associou-se "com muitas outras pessoas com o fim de propugnar por um projeto político e implantá-lo por meio do exercício do poder obtido pela via democrática, mas em relação a uma associação para a prática de crimes não há uma única prova produzida nesse sentido", destacou.
Com 35 linhas, datado de 28 de junho, o memorial é assinado pelos advogados Arnaldo Malheiros Filho e Celso Sanchez Vilardi.

NAS ASAS DA DELTA ("... É prá ´cabá co´pequi de Goiás...)

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Dados sugerem que Delta pagou por casa em Goiás

Extratos indicam série de repasses da construtora a empresas de Cachoeira que culminaram em pagamento de imóvel

16 de julho de 2012 | 21h 44



Ricardo Brito, da Agência Estado
Cruzamento de dados bancários da CPI do Cachoeira, da Polícia Federal e do governo de Goiás indicam que 
a Delta Construções teria bancado a compra da casa do governador Marconi Perillo (PSDB) pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em troca da liberação de mais de R$ 9 milhões em créditos da empresa com o Estado. 
O tucano nega relação entre a transação imobiliária e os pagamentos do governo.
Para a PF, Perillo firmou compromisso com a Delta na venda de sua casa a Cachoeira - Divulgação
Divulgação
Para a PF, Perillo firmou compromisso com a Delta na venda de sua casa a Cachoeira
A PF acredita que a Delta firmou um "compromisso" com Perillo, intermediado por Cachoeira, após a posse no governo. A compra da casa teria sido a primeira negociação após o acerto.
Análise dos extratos bancários mostra o "Deltaduto" em cinco momentos: 1) o dinheiro que sai da empreiteira; 2) passa por duas empresas comandadas pelo esquema do contraventor, a Alberto e Pantoja e a Adércio e Rafael Construções; 3) recursos de ambas abastecem a conta da Excitant, controlada pelo sobrinho de Cachoeira, Leonardo Augusto de Almeida Ramos; 4) três cheques assinados por Leonardo pagam a compra da casa; 5) e a liberação de créditos à Delta.
A movimentação ocorreu de fevereiro a maio de 2011. Em sete depósitos, a Delta transferiu às duas empresas de fachada R$ 5,4 milhões. Elas repassaram à Excitant R$ 1,4 milhão, em cinco transações. Perillo recebeu esse valor pela casa, em três cheques assinados pelo sobrinho de Cachoeira. A fatura da Delta foi paga em três prestações de cerca de R$ 3,2 milhões.
Escutas. As suspeitas de acerto são reforçadas pelas interceptações telefônicas da Operação Monte Carlo. Em 1.º de março de 2011, às 15h04, Cachoeira pergunta ao ex-vereador Wladimir Garcêz (PSDB) se ele vai mostrar a Perillo "aqueles nove milhões" que o Estado tem de pagar.
"Você levou para mostrar para ele", pergunta Cachoeira. "Tá comigo aqui. Oito milhões, quinhentos e noventa e dois zero quarenta e três", disse Garcêz, que admitiu à CPI ter trabalhado tanto para a empreiteira como para o contraventor. "Então tá", responde Cachoeira.
Uma hora depois, nova conversa entre os dois mostra que, segundo Garcêz, Perillo ficou de resolver, em referência ao pagamento à Delta. No mesmo dia, a Delta recebeu a primeira parcela de cerca de R$ 3,2 milhões. Um dia depois, o tucano recebeu a primeira parcela pela casa.
As investigações da PF, reveladas pela revista Época, apontam que Cachoeira decidiu se desfazer da casa após a compra. Segundo a polícia, o imóvel foi vendido ao empresário Walter Paulo Santiago por R$ 2,1 milhões. Cachoeira teria recebido R$ 1,5 milhão. Perillo, outros R$ 500 mil, repassados pelo então assessor especial Lúcio Fiúza, que teria ficado com R$ 100 mil.
Em nota, Perillo alegou que os três repasses citados pela PF fazem parte de um total de 13 pagamentos feitos de forma regular à Delta, por parte da Secretaria de Segurança Pública. Há cinco casos posteriores à negociação da casa de repasses com idêntico valor. "Verificando os valores, conclui-se que os pagamentos são regulares e continuados, considerando apenas os trâmites burocráticos para sua efetivação."
Em nota, a Delta disse estar à disposição da Justiça e da CPI para prestar "todos os esclarecimentos". A empresa "reserva-se, porém, o direito de não responder a questões pontuais formuladas com base em vazamentos parciais de informações", diz o texto./ Colaborou Pedro Palazzo, especial para O Estado

MERLIN (-- Marilyn? -- Não! O Mago!!!)

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17/07/2012 - 03h00

Uhu! Rosane Collor é a Carminha!

DE SÃO PAULO



Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Maldição do Collor: fui tomar banho de sal grosso e escorreguei no box! Rarará!

E o grande babado: a pensão da Rosane Collor! Socuerro! Me mate um bode! Rosane Collor, a Paquita do Agreste, no Cansástico! A Volta dos Vodu de Mello! E quando ex-mulher dá entrevista é porque a pensão tá ruim!

Ela só não revelou o que o Brasil todo queria saber: se o Collor tem o saco roxo mesmo, como ele dizia! Rarará! Se eu fosse a Renata Ceribelli, ia direto ao assunto: "O seu marido tinha aquilo roxo?". Rarará!

E a grande e única revelação bombástica: o valor da pensão dela e das amigas! "Acho pouco R$ 18 mil, minhas amigas ganham R$ 40 mil!" Tadinha! Ela deve sofrer bullying das amigas.
E como disse um cara no Twitter: "Se a sra. Collor queria reclamar da pensão, ela devia ter ido no 'Programa do Ratinho', não no 'Fantástico'"! Rarará! E um amigo meu: "Pensão ruim? Então troca comigo, que eu sou professor em Minas Gerais". Rarará!

Merece pensão quem votou no Collor! Aí, sim! Eu acho que ela quer metade de Alagoas! E sabe aquele Chanel falso rosa que ela usava? Foi pago com a poupança do meu pai que o marido dela confiscou! E não é Casa da Dinda, é Casa da Doida!

E o Collor era macumbeiro? Então ele caçava marajá, galinha preta e boi no pasto. Rarará! E o Collor já tinha a cara e a respiração do Darth Vader! E tão dizendo que a Rosane Collor é a Carminha! A Carminha do Collor! Carminha de carma?! Rarará!

Depois da entrevista fui tomar um banho de sal grosso! E me sequei com toalha branca. E quase escorreguei no box. Maldição do Collor: fui tomar banho de sal grosso e escorreguei no box! Rarará! É mole? É mole, mas sobe!

E isto é um clássico: amor começa em motel e termina em pensão.

E uma amiga minha tem um ex-marido tão feio, mas tão feio, que ela não recebe pensão, ela recebe indenização.

É isso! A Rosane Collor quer indenização! Por ter ficado tão pouco tempo como primeira-dama. Rarará!

E diz que ela é que fez magia negra pra casar com o Collor! Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
simao@uol.com.br


José Simão
José Simão começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Entrou na Folha em 1987 e mantém uma coluna que considera um telejornal humorístico.










Mera jesuscidência!

ilustração pojucanDessa vez, convenhamos, Fernando Collor não tem por que se queixar da imprensa. Pelo contrário, deve estar até bem satisfeito com a entrevista que sua ex-primeira-dama concedeu ao ‘Fantástico’. Dona Rosane desmoralizou a denúncia ao acusar o ex-marido de, por exemplo, lhe pagar “só” R$ 18 mil mensais de pensão alimentícia.
Que mulher divorciada não gostaria de ter um ex-marido assim? “Tenho uma amiga que se separou e tem pensão de quase R$ 40 mil”, resmungou a loura de Canapi.
O ex-presidente pode até não ser o melhor, mas também não chega a ser o pior dos homens na descrição que Rosane fez de sua participação em rituais de magia negra na famigerada Casa da Dinda:
“O Fernando ficava durante três dias isolado no porão, dormindo em esteira, com roupa branca. Ele acreditava que assim o mal que faziam contra ele, voltaria!”
Como se muito mais ridícula não fosse a máxima evangélica preferida de Rosane: “Eu não acredito em coincidência, eu acredito em jesuscidência.”
Não à toa, a entrevistada do ‘Fantástico’ virou a piada preferida de ontem nas redes sociais. O próprio Collor deve estar até agora se escangalhando de rir!
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ANALFABETOS DE PAI E MEC

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No ensino superior, 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente

17 de julho de 2012 | 3h 07



LUIS CARRASCO, MARIANA LENHARO - O Estado de S.Paulo
Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade.
Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto.
O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo (mais informações nesta pág.). Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações.
Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita.
"A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas", diz Ana Lúcia. "Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade."
Segundo dados do IBGE e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado.
"Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência", comenta. "Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma."
Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade. "No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8.ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso."
Segundo Vera, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. "Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização", afirma.
Jovens e adultos. Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor.
"Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária", diz o especialista.
Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País. Ele cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional.
"A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade", diz Novelli. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo ele, atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade" acabam retornando para a escola.
Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). "Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista."

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


17 de julho de 2012
O Globo

Manchete: Boletim do BC já aponta PIB abaixo de 2% este ano
Analistas apostam em queda de consumo e renda. FMI também reduziu projeção

Pela primeira vez, os analistas do mercado já preveem que a economia brasileira vai crescer menos do que 2% este ano. O Boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central junto a esses especialistas, mostra que a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 recuou de 2,01% para 1,9%. Foi a décima semana seguida de redução as estimativas. O cenário aponta desemprego em alta, renda em baixa e queda do consumo. Também ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção para as economias no mundo e estimou que o Brasil deve crescer 2,5%. Antes, apostava em 3,1%. Para 2013, o FMI subiu a previsão de 4,1% para 4,6%. (Págs. 1 e 17)
Rio é a terceira cidade do país com maior alta de calote (Págs. 1 e 18)

Cachoeira pagava contas de secretários
Gravações da PF sugerem que Carlinhos Cachoeira usava o ex-diretor da Delta Cláudio Abreu para pagar contas de secretários do governo de Goiás. “Você tá com o secretariado todo dia, todo dia você traz conta pra mim, levo pro Cláudio, e não consegue emplacar ninguém”, reclama Cachoeira com Wladmir Garcez, seu braço político. (Págs. 1 e 3)
ONU: crime organizado movimenta US$ 870 bi
Um estudo da ONU indica que o crime organizado internacional já movimenta US$ 870 bilhões por ano. Os ramos mais rentáveis são o tráfico de drogas e pessoas, e a pirataria. (Págs. 1 e 25)
Míriam Leitão
Construtora de Belo Monte ganha novo empréstimo-ponte do BNDES, agora de R$ l,8 bi. (Págs. 1 e 18)
Chevron deve ter sinal verde para voltar a operar
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) deve autorizar em breve a petrolífera americana Chevron a voltar a produzir petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, onde houve vazamento em novembro de 2011. A empresa está sendo multada por órgãos reguladores. (Págs. 1 e 22)
Violência já leva sírios a fugirem de Damasco
Antes imune ao conflito na Síria, Damasco é palco de confrontos cada vez mais violentos. Vídeos mostram famílias inteiras fugindo da capital. Na contramão de outros países, que fecharam as embaixadas, o Brasil enviará 12 agentes para reforçar a segurança de sua missão. (Págs. 1 e 24)
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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA liberam pílula para a prevenção contra vírus da Aids
Droga, que já era usada para diminuir a carga viral em portadores do HIV, reduziu em 70% as novas infecções

O governo americano aprovou, pela primeira vez, que um medicamento seja usado com o objetivo de impedir a infecção de humanos pelo HIV, vírus da Aids.

Testes mostraram que, além de controlar infecções já existentes, o Truvada diminui, em média, em 70% o risco de alguém adquirir o vírus. A pílula já vem sendo usada para reduzir a carga viral de portadores do HIV. (Págs. 1 e Saúde C11)
Governo promete verba para aprovar ajuda à industria
Para garantir a aprovação de medidas de incentivo à indústria do Plano Brasil Maior, o Planalto ampliou de R$ 2,5 milhões para R$ 3 milhões a cota individual em emendas dos 87 deputados oposicionistas. A proposta havia sido rejeitada na semana passada. (Págs. 1 e Poder A5)
FMI e analistas cortam previsão do PIB brasileiro
Sinais de que a economia brasileira continua fraca levaram o FMI e os maiores bancos do país a rever para baixo as projeções para o crescimento deste ano. O Fundo reduziu a previsão de 3,1% para 2,5%. Levantamento do BC mostra que analistas já preveem 1,9%.

O desempenho abaixo do esperado dos emergentes, principalmente China, Índia e Brasil, levou o FMI a cortar o avanço da economia global em 0,1 ponto percentual, para 3,5% neste ano. (Págs. 1 e Poder A4)
Clóvis Rossi
Novo relatório do FMI mostra que o mundo carece de liderança e ideias. (Págs. 1 e Mundo A12)
@Guerra na Síria
Fotos e vídeos, geralmente captados com celulares pelos opositores à ditadura de Bashar Assad, têm sido transmitidos ao mundo via internet. O governo sírio impõe restrições ao trabalho da imprensa e também divulga suas próprias imagens.

Pela primeira vez desde o início da revolta contra o governo de Assad, há 16 meses, combates intensos têm ocorrido no centro da capital, Damasco. Para a ONU, mais de 10 mil já morreram na guerra. (Págs. 1 e Mundo A10)
Divergência sobre tecnologia emperra fábrica da Foxconn
Um ano e três meses depois do anúncio do investimento da Foxconn no Brasil, as negociações estão emperradas. O governo Dilma exige que a empresa use a sua tecnologia de última geração na futura fábrica brasileira de telas de cristal líquido. A Foxconn resiste. (Págs. 1 e Mercado B1)
Governo de SP diz que estuda como cobrará pedágio
Após reportagem da Folha mostrar que a instalação de chips em rodovias levará à cobrança de pedágio em trechos urbanos do Estado, o governo paulista disse que ainda faz estudos. Para Alckmin, o sistema é mais justo, mas alguns “pagarão um pouquinho”. (Págs. 1 e Cotidiano C5)
Faltam regras para definir lei federal contra o fumo
Em vigor há sete meses, a lei antifumo nacional ainda não foi detalhada pelo governo e preocupa entidades da saúde, que temem pressões do lobby tabagista.

Em vários pontos de venda em Brasília, São Paulo e Rio, há placas, com propaganda de cigarro. (Págs. 1 e Cotidiano C1) 
Desconfie do ânimo eleitoral com as bicicletas
É preciso ver com ceticismo o entusiasmo dos candidatos com as bicicletas quando a prática dos governos é incentivar o uso de carro — seja com benefícios fiscais, seja pela precariedade do transporte público. (Págs. 1 e Opinião A2)
Chevron deve voltar a operar em breve no país, diz agência (Págs. 1 e Mercado B4)

Editoriais
Leia “Fora dos trilhos”, sobre indícios de corrupção na ferrovia Norte-Sul, e “México em alta”, a respeito do desempenho da economia daquele país. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Aumento de despesas do governo dobra no semestre
Salário mínimo impacta aposentadoria e pensões e puxa os gastos; valor total equivale a um PAC

As despesas federais praticamente dobraram no primeiro semestre em relação a 2011, mas os investimentos foram responsáveis por apenas 5% deste crescimento. As despesas correntes respondem pelo restante. Em termos nominais, o aumento é de R$ 40,6 bilhões, um pouco menos do que o total de recursos reservados para o PAC. O levantamento foi feito pelo economista Mansueto Almeida, para quem o crescimento das despesas é puxado pelas aposentadorias e pensões, em razão do reajuste de 14,1% do salário mínimo. O aumento das despesas de custeio ocorre por “causas bem intencionadas” e não por roubo, diz. O gasto com passagens aéreas diminuiu. Outro fator de aumento destas despesas são as subvenções econômicas e recursos do Minha Casa, Minha Vida. O governo, no entanto, desde o início do ano, considera investimento as despesas do programa habitacional. (Págs. 1 e Economia B1)
R$ 40,6 bilhões
foi o aumento de gastos do governo federal no primeiro semestre de 2011.
Greve na Transnordestina
Os 600 operários que estavam construindo a ferrovia Transnordestina no trecho do Piauí anunciaram greve. Eles alegam que a Construtora Odebrecht está descumprindo acordo sobre gratificações e melhores condições de trabalho. (Págs. 1 e Economia B3)
PSDB analisa relatório da PF e reavalia caso Perillo
A cúpula do PSDB começou a reavaliar a situação do governador de Goiás, Marconi Perillo, acusado em relatório da Polícia Federal, entregue ao Superior Tribunal de Justiça, de firmar um compromisso com a Delta Construções por meio de Carlinhos Cachoeira quando assumiu o governo em 2011. Tucanos admitem que a situação de Perillo é complicada. Ontem, porém, o presidente do partido, Sérgio Guerra, saiu em defesa do governador. (Págs. 1 e Nacional A4)
FMI reduz projeções de crescimento
Novo relatório do FMI indica que a economia brasileira vai crescer modestos 2,5% este ano. Em abril, a entidade havia projetado um crescimento de 3,1%. Os novos cálculos do FMI tiveram como base quedas nas demandas internas e nas exportações. A revisão do Fundo também fez recuar em 0,1 ponto porcentual o crescimento em conjunto das economias emergentes e prevê que a atividade desse grupo terá uma expansão de 5,6% este ano. A economia chinesa vai crescer 8% em 2012, isto é, 0,2 ponto porcentual a menos do que o previsto em abril. (Págs. 1 e Economia B4)
Aumenta revolta na Espanha
Manifestações por todo o país pedem a saída do primeiro-ministro Mariano Rajoy, que anunciou um corte de € 65 bilhões até 2014. Medidas de austeridade ampliaram o desemprego a 24%. (Págs. 1 e Economia B7)
Exército sírio e rebeldes ampliam luta em Damasco
Pelo segundo dia, a capital síria, Damasco, foi palco ontem de intensos combates entre rebeldes e as forças do regime Assad. Desde o início do conflito na Síria, há 16 meses, Damasco havia registrado poucos casos de violência, mas no domingo o Exército Sírio Livre (ESL) conseguiu se infiltrar na capital. Não foram divulgados números de mortos. O ESL disse que tomou o controle de dois bairros e o Exército tenta reconquistá-los. (Págs. 1 e Internacional A10)

Al-Watan
Jornal Pró-Assad
‘Terroristas tentam lançar a grande batalha. Vocês nunca terão Damasco’
Analfabetismo atinge um terço de universitários
Um terço dos estudantes do ensino superior brasileiro não atende a requisitos básicos de alfabetização. Estudo sobre analfabetismo funcional, feito com base em pesquisa com 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos, divulgado ontem pelo Instituto Paulo Montenegro, mostra que só 62% dos universitários dominam leitura e escrita. (Págs. 1 e Vida A14)
Acusados pela tragédia da TAM não foram ouvidos (Págs. 1 e Cidades C3)

Dora Kramer
Prova material

Cassação de Demóstenes Torres atesta infiltração do crime na política e obriga a continuidade da CPI. (Págs. 1 e Nacional A5)
Tutty Vasques
Mera jesuscidência!

Rosane Collor desmoralizou a denúncia ao acusar o ex-marido de, por exemplo, lhe pagar “só” R$ 18 mil mensais de pensão alimentícia. (Págs. 1 e Cidades C4)
Notas & Informações
Os alertas do FMI

Mais importante do que as previsões para o crescimento global é a mensagem aos políticos. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Câmara vai mostrar tudo sobre salários
O acesso aos contracheques via internet será liberado no dia 31 deste mês. Além dos vencimentos dos deputados, qualquer cidadão poderá saber quanto do dinheiro que os brasileiros pagam de impostos é destinado à remuneração dos mais de 10 mil secretários parlamentares, dos 2,9 mil servidores do quadro e dos 1,4 mil comissionados. Os dados estarão detalhados por renda bruta e eventual (como horas extras), benefícios fixos e gratificações, auxílios (como vale-alimentação) e descontos obrigatórios, que incluem o abate-teto, a contribuição para a Previdência Social e o Imposto de Renda. Não serão publicados descontos particulares ou pessoais dos servidores, como pagamento de pensão alimentícia. O Senado informou que seguirá o modelo anunciado pela Câmara. (Págs. 1 e 3)
A crise europeia e o Pibinho do Brasil
Enquanto espanhóis saem às ruas e chamam de "assalto" o corte de benefícios pelo governo de Rajoy, no Brasil analistas de mercado refazem as contas e reduzem de 2,01% para 1,9% a previsão de crescimento do país. No dia a dia, brasileiros começam a sentir no bolso os efeitos da crise global: medo de calote leva concessionárias a exigir entrada de 60% no financiamento de veículos. (Págs. 1 e 10 a 12)
Imigração: Golpistas da adoção presos em Londres
Dois empresários brasileiros acusados de intermediar falsas adoções, por meio das quais brasileiros adultos conseguiam cidadania europeia, são condenados pela Justiça e estão presos na capital britânica. (Págs. 1 e 8)
Troca-troca: Bancada do PEN já é a 2ª maior do DF
Ninguém sabe ao certo nem como chamar os integrantes do Partido Ecológico Nacional (PEN), mas a sigla já nasce com a segunda maior bancada da Câmara Legislativa, ao lado do PSD, com cinco distritais: quatro titulares e um suplente. (Págs. 1 e 27)
PIS começa a ser pago pela Caixa na próxima terça (Págs. 1 e 12)

Procon proíbe a venda de celular em Porto Alegre (Págs. 1 e 13)

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Valor Econômico

Manchete: BC retoma tom otimista e vê avanços no curto prazo
O Banco Central está hoje menos preocupado com a possibilidade de algum evento dramático no cenário internacional. Retomou o tom otimista e demonstra confiança em que o conjunto de estímulos monetários, fiscais e pontuais que o governo adotou nos últimos meses vai levar a economia brasileira a um crescimento anualizado de 4% no quarto trimestre - ou pouco mais de 1% em comparação com o terceiro -, com inflação no centro da meta de 4,5% e inadimplência em queda. Com juros básicos mais baixos, desvalorização da taxa de câmbio e um pacote de incentivos ao investimento que será anunciado pela presidente Dilma em agosto, estariam dadas as condições para o país crescer 4% em 2013.

No pacote, além de redução de impostos federais sobre o consumo de energia - o objetivo do governo é diminuir em cerca de 10% o custo do insumo para grandes consumidores -, pode ser anunciada também uma desoneração mais horizontal, que beneficie todo o setor produtivo, com a unificação do PIS/Cofins e diminuição de alíquota na margem. Some-se a essas iniciativas o conjunto de concessões ao setor privado para portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. Com isso, o governo acredita que estará dando um "choque" de competitividade importante na economia. (Págs. 1 e A2)
Exportação de milho deve bater recorde
A estiagem que castiga o Meio-Oeste e deve derrubar a produção de milho dos EUA teve reflexos imediatos na comercialização do grão no Brasil. As exportações foram retomadas e devem bater recorde (14 milhões de toneladas). Além disso, desde quarta-feira, quando o Departamento de Agricultura dos EUA cortou suas projeções para a colheita americana, os preços da commodity subiram mais de 12% no mercado brasileiro. Em julho, a alta acumulada é de 19,4%.

As tradings redirecionaram suas aquisições para o Brasil, que colhe a maior safra de sua história - 34,5 milhões de toneladas. Em duas semanas, 21 carregamentos, num total de 1,26 milhão de toneladas, foram acertados. (Págs. 1 e B12)
Wi-Fi de voz é solução para celular
Um aparelho pequeno, do tamanho de um roteador, pode ser a solução temporária para os problemas de falta de sinal dos celulares. Chamado de femtocell, o dispositivo capta o sinal das antenas de telefonia e o redireciona para a infraestrutura de cabo ou fibra óptica, como se fosse um sistema Wi-Fi que serve tanto para transmissão de dados quanto de voz.

Ao fazer isso, o femtocell, que começou a ser usado no exterior há dois anos, ajuda a desafogar as redes móveis e dá fôlego às teles em seu trabalho para ampliar a infraestrutura. (Págs. 1 e B2)
Fotolegenda: Accor vai às compras
A aquisição das marcas Caesar Park e Caesar Business na América do Sul reforça a liderança da rede Accor de hotéis no Brasil, diz Roland de Bonadona, diretor-geral para a AL. (Págs. 1 e B4)
Donos do BMG mudam perfil do seu grupo
A família mineira Pentagna Guimarães, dona do banco BMG, que se associou na semana passada ao Itaú, está revendo seus negócios. A intenção é fortalecer atividades não financeiras, principalmente em energia e na agricultura. Novas apostas envolvem desde parques de energia eólica até uma fazenda em Moçambique. Atualmente, vêm do setor financeiro 80% das receitas da família, cujas atividades empresariais em Minas remontam ao fim do século 19. Nessa redefinição, os Pentagna Guimarães estão se desfazendo de algumas empresas não financeiras. Hoje, a Brasfrigo, fábrica de vegetais em conserva, sopas e molho de tomate, dona das marcas Jurema e Tomatino, encerra suas atividades. Eles já haviam se desfeito de duas empresas, a Etatec e a Electrometer. (Págs. 1 e B6)
Dilma busca base aliada menor e mais fiel
O governo Dilma planeja recompor as forças na base aliada da Câmara dos Deputados após as eleições municipais. Isso passa por fortalecimento do PMDB, reequilíbrio de força dos grupos internos do PT, inclusão oficial do PSD e enfraquecimento ou até exclusão de PR, PSC e PTB. O objetivo é trabalhar com uma base menor e mais fiel, já que desde o início do atual governo aumentou o desalinhamento de boa parte das bancadas em relação à orientação do Planalto.
Segundo dados do Cebrap, partidos como PR, PSC e PTB passaram a apoiar menos o governo na Câmara. Ao mesmo tempo, partidos da oposição votaram menos contra o governo, embora com taxas de apoio globais baixas. (Págs. 1 e A6)
China ainda tem salários em alta e falta de mão de obra
Apesar do declínio acentuado da atividade econômica, os salários ainda estão aumentando na China. Muitas empresas têm dificuldade para preencher suas vagas, evidência de uma escassez estrutural de mão de obra que pode ajudar a China a ajustar-se ao crescimento mais lento sem causar instabilidade política ou estimular o apetite do consumidor por produtos estrangeiros.

Com o aperto na oferta de mão de obra, os salários das famílias urbanas aumentaram 13% no primeiro semestre ante um ano atrás. A média do salário mensal de trabalhadores migrantes subiu 14,9%, de acordo com dados do Órgão Nacional de Estatística da China. Uma pesquisa do Ministério do Trabalho, em 91 cidades, mostrou que no primeiro trimestre a demanda por trabalhadores excedeu a oferta num nível recorde. (Págs. 1 e A8)
OMC aponta um recrudescimento do protecionismo (Págs. 1 e A9)

Com recuo mais forte dos emergentes, FMI reduz previsão de crescimento global (Págs. 1 e A9)

Chevron voltará a produzir petróleo em Frade, diz Magda, da ANP (Págs. 1 e B8)

Cortes especiais de frango
A queda no preço do frango diminuiu as margens de lucro dos supermercados, que apostam em cortes especiais — como os sem pele e desossados, chamados de “cortes light” — para assegurar a rentabilidade da produção. (Págs. 1 e B5)
Deloitte investe no país
As seguidas reduções na previsão de crescimento do Brasil em 2012 não foram suficientes para abalar o ânimo da Deloitte com o país. Dos US$ 750 milhões a serem investidos nos próximos três anos, US$ 85 milhões serão destinados ao Brasil, informa Juarez Araújo. (Págs. 1 e B5)
Autopeças para americanos
Com as barreiras na Argentina e a crise europeia, as compras dos americanos estão ajudando as exportações da indústria de autopeças. Até junho, os embarques aos EUA subiram 5%. (Págs. 1 e B7)
Maple Trade versus JBS
A canadense Maple Trade Finance planeja processar a JBS, acusada de ter adquirido os ativos de uma empresa insolvente (Xinguleder Couro) sem a aprovação dos credores, num caso que coloca à prova a legislação falimentar brasileira. (Págs. 1 e B11)
Fazendas de cafés especiais
É expressiva a expansão do número de fazendas que produzem cafés especiais no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais, hoje são mais de 35 mil unidades. (Págs. 1 e B11)
Debêntures para capital de giro
Com a queda dos juros e do custo das emissões, mais empresas passaram a utilizar parte dos recursos captados com a oferta de debêntures para financiar o capital de giro. A parcela das emissões destinada a esse fim aumentou para 30%. (Págs. 1 e C1)
Ganho menor nas seguradoras
O Credit Suisse rebaixou a estimativa de ganhos por ação das seguradoras Porto Seguro e SulAmérica ao incorporar um cenário de taxas de juros mais baixas e ambiente operacional ainda desafiador. (Págs. 1 e C2)
Fundos DI perdem da poupança
De opção confortável para investidores conservadores, os fundos DI passaram a alternativa complexa. Entre os fundos DI hoje oferecidos no varejo, 47% perdem em rendimento para a caderneta de poupança ou empatam com ela. (Págs. 1 e D3)
Ideias
Delfim Netto

Baixar a taxa de juros real no Brasil ao nível internacional é fundamental para acelerar o desenvolvimento econômico. (Págs. 1 e A2)

Wolfgang Münchau

A posição apresentada pelos eurocéticos tem sido bem mais coerente que a dos que defendem a união monetária. (Págs. 1 e A11)
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